“Besouro Azul” e “Fale Comigo” chegam ao cinema
Dois grandes lançamentos dividem as salas nesta quinta-feira (17/8), o novo filme de super-herói “Besouro Azul” e o elogiado terror “Fale Comigo”, que vão disputar o público de cerca de mil salas. Os demais lançamentos, incluindo a comédia nacional de apelo popular “Vai Ter Troco”, ficam com o circuito intermediário e limitado. Confira a seguir todas as estreias da programação. BESOURO AZUL O primeiro filme de super-herói latino da DC – e estreia de Bruna Marquezine em Hollywood – é melhor que seu trailer deixava entrever, graças a um elenco carismático e o uso extensivo da família do herói, que alimenta cenas de humor bem alinhadas com as sequências de ação. Entretanto, não escapa dos clichês dos filmes de origem e dos problemas crônicos das produções da DC, como vilões genéricos, efeitos visuais fracos e uma narrativa previsível. Em seu primeiro papel em inglês, Marquezine vive Jenny Kord, personagem que não existe na DC Comics, mas que no filme é apresentada como filha de Ted Kord (o segundo Besouro Azul dos quadrinhos), que ao tentar preservar o legado de seu pai desaparecido e impedir que sua tecnologia caia nas mãos de sua tia maligna, torna-se responsável por entregar o besouro alienígena a Jaime Reyes, vivido por Xolo Maridueña (“Cobra Kai”). O problema é que o artefato transforma o jovem no hospedeiro de uma arma de outro mundo. Ao se fundir à espinha de Jaime, o traje tecnológico extraterrestre possibilita ao adolescente do Texas aumentar sua velocidade e sua força, além de materializar armas, asas e escudos. Só que o uniforme tem uma agenda própria e não é sempre que obedece aos comandos do jovem – por sinal, a voz emitida pelo traje é fornecida pela cantora Becky G (“Power Rangers”). O roteiro foi escrito por por Gareth Dunnet-Alcocer (do remake de “Miss Bala”), a direção é de Ángel Manuel Soto (“Twelve”) e o elenco ainda destaca Adriana Barraza (“Rambo: Até o Fim”), Damian Alcázar (“O Poderoso Vitória”), Raoul Max Trujillo (“Mayans M.C.”), George Lopez (“As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl”), Harvey Guillén (“What We Do in the Shadows”) e Susan Sarandon (“Thema e Louise”) como a tia vilã de Marquezine. FALE COMIGO Com a fama de melhor terror dos últimos anos, o longa de estreia dos irmãos gêmeos Danny e Michael Philippou apresenta uma trama de possessão diferente de tudo que já foi feito. O filme acompanha um grupo de jovens na Austrália, que descobrem uma mão embalsamada que supostamente pertenceu a um médium ou satanista. Essa mão torna-se o objeto central de um jogo perigoso e viciante, que permite aos jogadores comunicar-se com os mortos. Ao segurar a mão e pronunciar as palavras “fale comigo”, o jogador pode ver o que parece ser um fantasma. Ao adicionar “eu te deixo entrar”, o espírito assume o controle do corpo do jogador até que alguém retire o objeto de suas mãos. Existem regras adicionais envolvendo uma vela e um tempo limite, para impedir que a possessão não dure mais de 90 segundos. A protagonista, Mia (Sophie Wilde, de “Eden”), uma adolescente introvertida que perdeu a mãe, é atraída por essa experiência sobrenatural, inicialmente tratada como uma atração de festa, mas logo descobre como a brincadeira pode ser mortal quando as regras são quebradas. A trama também aborda temas como a cultura da internet, onde a possessão demoníaca se torna uma tendência viral, e a busca por escapismo através de rituais perigosos. O filme foi um sucesso instantâneo no Festival de Sundance deste ano, quando caiu nas graças dos críticos e desencadeou uma guerra por seus direitos de distribuição – vencida pelo estúdio indie especializado A24. Com impressionantes 95% de aprovação da crítica, registrada no site Rotten Tomatoes, a obra chama atenção pelos efeitos assustadores e a habilidade dos diretores em equilibrar humor e terror. PASSAGENS O drama adulto segue o relacionamento de um casal gay, Tomas (o alemão Franz Rogowski) e Martin (o inglês Ben Whishaw), cuja dinâmica é abalada quando Tomas se envolve com Agathe (a francesa Adèle Exarchopoulos). Passada em Paris, a história explora a complexidade do desejo, a atração sexual e as emoções, com Tomas movendo-se impulsivamente entre seus parceiros, enquanto Martin e Agathe tentam navegar em suas próprias respostas a essa dinâmica volátil. A narrativa é infundida com uma abordagem naturalista, com cenas de sexo que são tanto gráficas quanto honestas, e um olhar inquisitivo sobre as relações humanas. Além de trazer protagonistas de três nacionalidades diferentes, a produção é dirigida pelo americano Ira Sachs, que também assina o roteiro com seu parceiro brasileiro Mauricio Zacharias. Os dois trabalharam juntos em filmes premiados de temática gay, como “Deixe a Luz Acesa” (2012) e “O Amor é Estranho” (2014), mas esta foi a primeira vez que foram surpreendidos pelo conservadorismo americano, ao receberem a mais elevada classificação etária disponível, NC-17, que poucos cinemas aceitam exibir nos EUA. Apesar dessa controvérsia, o filme não busca chocar, mas sim oferecer uma visão perspicaz e muitas vezes humorada do narcisismo e das relações contemporâneas, com texto mordaz e performances vibrantes que merecem ser saboreadps e discutidos. A crítica dos EUA aplaudiu com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes. AS ÓRFÃS DA RAINHA Com rica contextualização histórica, o ótimo drama de época mineiro se passa no final do século 16 e explora a chegada das primeiras mulheres enviadas de Portugal para ajudar a povoar a colônia brasileira. Para seu segundo longa, a diretora Elza Cataldo se inspirou em um verbete que encontrou no livro “Dicionário do Brasil Colônia”, organizado pelo historiador Ronaldo Vainfas, que descreve a expressão “órfãs da Rainha” como a denominação dada às mulheres enviadas com essa missão. O filme também aborda o terrível capítulo da Inquisição, a perseguição religiosa promovida pela Igreja Católica que chegou ao Brasil em 1581. A cineasta se cercou de autoridades no assunto, leu mais de 300 livros para retratar com fidelidade esse período e ainda visitou o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, onde estão os documentos da Inquisição portuguesa. O resultado é uma trama fictícia, mas bastante realista, sobre os desafios enfrentados por três irmãs órfãs ao serem enviadas da corte portuguesa para a precariedade do Brasil colônia, onde encontram índios que comem gente, machismo e ainda precisam lidar com a intolerância da Igreja. A narrativa se aprofunda na transformação pessoal das personagens e na forma como lidam com a adversidade, entrelaçando suas histórias individuais com a História do Brasil. TEMPOS DE BARBÁRIE – ATO I: TERAPIA DA VINGANÇA O primeiro trabalho de Cláudia Abreu (“Desalma”) após sair da Globo é um “Desejo de Matar” brasileiro. Ela vive uma advogada chamada Carla, cuja vida sofre uma reviravolta brutal quando sua filha é baleada em uma tentativa de assalto e fica em estado grave. Apesar de buscar apoio em grupos de ajuda, ela se encontra insatisfeita com a falta de resultados da investigação policial e decide fazer justiça com as próprias mãos. Dirigido por Marcos Bernstein (“O Amor Dá Voltas”), o suspense nacional aborda temas como violência urbana, corrupção, tráfico de armas, ineficácia policial e crime organizado, e se diferencia ao mostrar que o puxar do gatilho é o resultado de uma cadeia de acontecimentos, que inicia no acesso à arma e termina fazendo a violência parecer natural. O elenco conta com Júlia Lemmertz (“Novo Mundo”), Alexandre Borges (“Deus Salve o Rei”), César Melo (“Bom Dia, Verônica”), Kikito Junqueira (“A Força do Querer”), Pierre Santos (“Impuros”), Adriano Garib (“Bom Dia, Verônica”) e Claudia Di Moura (“Segundo Sol”). Bernstein também é um dos roteiristas do filme, juntamente com Victor Atherino (“Faroeste Caboclo”) e Paulo Dimantas (“Todas as Melodias”). VAI TER TROCO A comédia brasileira narra a história de funcionários domésticos que trabalham para uma família rica e trambiqueira – que deve meses de salários e ainda se envolve num escândalo de corrupção. Percebendo que seus patrões não vão arcar com seus pagamentos, eles iniciam uma revolução na mansão. Com direção Maurício Eça (“Barraco de Família”), o longa segue a fórmula das sitcoms nacionais, com timings de piadas televisivas – e poderia facilmente virar uma série. O elenco destaca no elenco Miá Mello (“Meu Passado Me Condena”), Marcos Veras (“Vai na Fé”), Giovanna Grigio (“Rebelde”), Evelyn Castro (“Tô de Graça”), Nany People (“Cama de Gato”), Edmilson Filho (“Cine Holliúdy”) e os cantores Ludmilla e Falcão. | COISAS DO AMOR | A comédia romântica alemã segue um astro famoso alemão, que, após participar de uma entrevista desastrosa, resolve se esconder da imprensa num pequeno teatro feminista independente LGBTIAP+ à beira da falência. Bebendo até cair, ele é encontrado desmaiado pela equipe da peça e acaba se envolvendo com uma feminista, contra todas as expectativas. Sua fama poderia ajudar a salvar o teatro da falência, mas para isso ele precisa restaurar sua reputação primeiro – e, no processo, dar uma chance ao amor, diante do olhar atordoado dos fãs que não conseguem entender esse desenvolvimento inesperado. A direção é de Anika Decker (“High Society”) e o elenco destaca Elyas M’Barek (“O Caso Collini”) e Lucie Heinze (“Professor T.”). EAMI O filme paraguaio de Paz Encina (“Hamaca Paraguaya”) é uma mistura quase inclassificável de realidade e ficção, que aborda o tema do desmatamento na região de Chaco, no norte do Paraguai, sob a perspectiva indígena. A narrativa segue uma menina chamada Eami, que, segundo a cosmogonia dos ayoreos, seria a reencarnação de uma divindade chamada Asojá. De modo simbólico, Eami deve proteger e ao mesmo tempo curar a terra indígena invadida e profanada por brancos insensíveis que, por décadas, tentaram transformar a região em terreno favorável para a indústria e o comércio pecuário. Vencedora do Festival de Roterdã, o filme não se centra em um conflito de violência explícita, mas sim em uma imersão total na vida, costumes e lendas da comunidade hostilizada, explorando a relação intensa desse povo com a natureza, por meio de uma belíssima cinematografia e um design sonoro notável. AS TRÊS VIDAS DE FRIEDA WOLFF Frieda Wolff (1911-2008) foi uma pesquisadora judia alemã que escapou do nazismo e emigrou para o Brasil em 1934. Depois de se dedicarem ao comércio óptico por 30 anos, ela e seu marido Egon, iniciaram um trabalho de pesquisa sobre a presença judaica no país, que resultou na publicação de mais de 40 livros. A partir de uma longa entrevista gravada com Frieda em 2003, o amigo Milton Weintraub inicia uma busca para remontar em três atos a trajetória desta personagem tão desconhecida quanto fundamental para a história dos judeus no país. ALDEIA NATAL O cineasta Guto Pasko volta à colônia de imigrantes ucranianos em que nasceu no Paraná. Ele deixou a casa dos pais ainda criança, com apenas 11 anos, e manteve distância por 30 anos – por motivos culturais e religiosos. Agora retorna com câmera na mão para confrontar todos os seus fantasmas do passado, e na busca pela sua ancestralidade leva seus pais à Ucrânia para buscarem juntos as aldeias de onde vieram seus antepassados, 123 anos depois de terem vindo para o Brasil. METALLICA M72 WORLD TOUR LIVE FROM TX Transmissão ao vivo do show da banda Metallica, que vai acontecer no Texas, EUA, nos dias 19 e 21 de agosto.
Metallica lança clipe de primeira música nova em 6 anos
Metallica lançou o clipe de “Lux Æterna”, primeiro single de seu novo álbum, “72 Seasons”, 12º trabalho de estúdio da banda veterana de rock. Previsto para abril de 2023, o lançamento será o primeiro disco com material inédito do quarteto desde “Hardwired… to Self-Destruct” (2016). O clipe de “Lux Æterna” tem direção de Timothy Saccenti (de clipes do Depeche Mode) e traz os músicos tocando o rock pesado numa plataforma giratória, bastante iluminada, como se fosse um show. Foi filmado em Los Angeles com “tecnologia de ponta bem louca”, segundo os roqueiros. Além do álbum, o Metallica anunciou uma nova turnê com início também previsto para abril de 2023. A princípio, os shows se restringirão a países da Europa e da América do Norte, e vão se estender até 29 de setembro de 2024. Não foram divulgadas datas no Brasil.
Astro de “Stranger Things” encontra Metallica e toca com a banda
O ator Joseph Quinn, intérprete de Eddie Munson na 4ª temporada de “Stranger Things”, encontrou os músicos do Metallica nos bastidores da apresentação da banda no Lollapalooza, que aconteceu na quinta-feira (28/7) em Chicago. Além disso, foi convidado a tocar com a banda num ensaio, repetindo sua performance da série, quando plugou uma guitarra para tocar “Master of Puppets”. Ao final, ele ganhou uma guitarra do show, autografada pelos artistas. Durante a interação, Quinn ganhou elogios. “Obrigado por fazer justiça à música”, disse o cantor James Hetfield, que ainda revelou ser fã e acompanhar “Stranger Things” desde a 1ª temporada com seus filhos. Tudo isso foi registrado em vídeo e divulgado nas redes sociais pela Netflix e pelo próprio Metallica. Veja abaixo. “Stranger Things” ajudou colocar “Master of Puppets” na parada de sucessos Hot 100 da revista Billboard. Após seu destaque no último episódio da 4ª temporada da série da Netflix, a faixa surgiu na 40ª posição do ranking de música pop da Billboard. A gravação de 1986, que batiza o terceiro álbum de estúdio da banda americana, nunca tinha entrado em nenhum dos rankings da Billboard, fazendo sua estreia só agora, 36 anos após o seu lançamento. Com isso, tornou-se a música mais antiga do Metallica a se tornar hit. Até então, “One”, de 1988, tinha essa distinção, ao atingir o 35º lugar do Hot 100 na época de seu lançamento. Logo após a estreia da Parte 2 de “Stranger Things 4” em streaming, no início de julho, a banda chegou a elogiar a inclusão da música na série, dizendo que tinha sido uma “honra incrível”. A banda também postou um vídeo no TikTok em que faz um “dueto” virtual com a cena em que Eddie Munson toca “Masters of Puppets” na guitarra. Em “Stranger Things, o rock clássico de 1986 é executado por Eddie em cima de um trailer, para atrair demônios voadores no momento mais heavy metal da série. 🤘this is for Eddie 🤘Joe Quinn met Eddie Munson's heroes: @Metallica! pic.twitter.com/y0oaSLpT6P — Netflix (@netflix) July 29, 2022
Metallica inclui cena de “Stranger Things” em show
Metallica está aproveitando ao máximo a relação entre a série “Stranger Things” e seu clássico metaleiro “Masters of Puppets”. Durante show realizado no festival Lollapalooza, na noite de quinta-feira (28/7) em Chicago, a banda projetou nos telões o trecho da série em que Eddie Munson (Joseph Quinn) toca a música na guitarra. A inclusão da cena arrancou gritos entusiasmados do público. “Stranger Things” ajudou colocar “Master of Puppets” na parada de sucessos Hot 100 da revista Billboard. Após seu destaque no último episódio da 4ª temporada da série da Netflix, a faixa surgiu na 40ª posição do ranking de música pop da Billboard. A gravação de 1986, que batiza o terceiro álbum de estúdio da banda americana, nunca tinha entrado em nenhum dos rankings da Billboard, fazendo sua estreia agora, 36 anos após o seu lançamento. Com isso, tornou-se a música mais antiga do Metallica a se tornar hit. Até então, “One”, de 1988, tinha essa distinção, ao atingir o 35º lugar do Hot 100 na época de seu lançamento. Logo após a estreia da Parte 2 de “Stranger Things 4” em streaming, no início de julho, a banda chegou a elogiar a inclusão da música na série, dizendo que tinha sido uma “honra incrível”. “A maneira como os Irmãos Duffer incorporam música em ‘Stranger Things’ sempre foi de outro nível, então ficamos mais que empolgados por eles não apenas incluírem ‘Master of Puppets’, mas por terem uma cena tão crucial construída em torno da música. Estávamos todos loucos pra ver o resultado final e, quando vimos, ficamos totalmente impressionados…”, disse o perfil oficial do Metallica no Instagram. “Foi tão extremamente bem feito, que algumas pessoas conseguiram adivinhar a música apenas vendo alguns segundos das mãos de Joseph Quinn no trailer!”, acrescentou o texto. “Foi uma honra incrível ser uma parte tão importante da jornada de Eddie e mais uma vez fazer companhia a todos os outros artistas incríveis apresentados na série”. A banda também postou um vídeo no TikTok em que faz um “dueto” virtual com a cena em que Eddie Munson toca “Masters of Puppets” na guitarra. Em “Stranger Things, o rock clássico de 1986 é executado por Eddie em cima de um trailer, para atrair demônios voadores no momento mais heavy metal da série. Metallica performing "Master Of Puppets" while Eddie Munson is on the screens pic.twitter.com/BPRWyDQkmb — best of joseph quinn (@bestofjosephq) July 29, 2022
Em clima de “Stranger Things” e “Thor”, veja 20 shows de rock pesado dos anos 1980
Com Metallica em “Stranger Things” e Guns N’ Roses em “Thor: Amor e Trovão”, o metal e o hard rock dos anos 1980 estão de volta às trilhas e paradas de sucesso. Para acompanhar a redescoberta dos acordes elétricos distorcidos, reunimos 20 shows da era do rock de arena – e do primeiro Rock in Rio – , numa jornada pelo Túnel do Tempo musical com alguns dos artistas mais pesados e populares da época. Confira a seleção, escolha seus favoritos e dê play, que o line-up é um festival de um dia inteiro de rock’n’roll. QUEEN | 1982 PAT BENATAR | 1982 JOURNEY | 1983 QUIET RIOT | 1983 VAN HALEN | 1983 MÖTLEY CRÜE | 1983 IRON MAIDEN | 1983 JUDAS PRIEST | 1983 WHITESNAKE | 1983 GIRLSCHOOL | 1984 OZZY OSBOURNE | 1984 W.A.S.P. | 1984 AC/DC | 1985 MOTORHEAD| 1985 RED HOT CHILI PEPPERS | 1985 ANTHRAX | 1987 DEF LEPARD | 1988 BON JOVI | 1988 GUNS N’ ROSES | 1988 METALLICA | 1989
“Stranger Things” coloca “Master of Puppets” no Hot 100 da Billboard
“Stranger Things” conseguiu mais uma façanha, ao colocar “Master of Puppets” na parada de sucessos Hot 100 da revista Billboard. Após aparecer em destaque no último episódio da 4ª temporada da série da Netflix, a faixa surgiu na 40ª posição do ranking de música pop da Billboard. A gravação de 1986, que batiza o terceiro álbum de estúdio da banda americana, nunca tinha entrado em nenhum dos rankings da Billboard. Fez sua estreia somente agora, 36 anos após o seu lançamento. Com isso, tornou-se a música mais antiga do Metallica a se tornar hit. Até então, “One”, de 1988, tinha essa distinção, ao atingir o 35º lugar do Hot 100 na época de seu lançamento. Já o maior sucesso da banda em todos os tempos é “Until It Sleeps”, que chegou em 10º lugar em sua estreia, em 1996. No início do mês, logo após a estreia da Parte 2 de “Stranger Things 4” em streaming, a banda comentou a inclusão da música em seu perfil no Instagram, dizendo que tinha sido uma “honra incrível”. Metallica foi só elogios no post: “A maneira como os Irmãos Duffer incorporam música em ‘Stranger Things’ sempre foi de outro nível, então ficamos mais que empolgados por eles não apenas incluírem ‘Master of Puppets’, mas por terem uma cena tão crucial construída em torno da música. Estávamos todos loucos pra ver o resultado final e, quando vimos, ficamos totalmente impressionados…” Na série, o rock clássico de 1986 é tocado pelo personagem Eddie (Joseph Quinn), em cima de um trailer, para atrair demônios voadores no momento mais heavy metal da série. “Foi tão extremamente bem feito, que algumas pessoas conseguiram adivinhar a música apenas vendo alguns segundos das mãos de Joseph Quinn no trailer!”, acrescentou a banda. “Foi uma honra incrível ser uma parte tão importante da jornada de Eddie e mais uma vez fazer companhia a todos os outros artistas incríveis apresentados na série”.
Vídeo revela ensaio de Joseph Quinn para tocar “Master of Puppets”
O perfil oficial dos roteiristas de “Stranger Things” no Twitter revelou um vídeo que encerra de vez a discussão sobre se Joseph Quinn realmente tocou “Master of Puppets” em “Stranger Things”. O vídeo mostra o intérprete de Eddie num ensaio, tocando todos os acordes da base da música. Ele decorou cada detalhe dos acordes de James Hetfield e o próprio Metallica reconheceu esse esforço, ao dizer em seu Instagram: “Foi tão extremamente bem feito, que algumas pessoas conseguiram adivinhar a música apenas vendo alguns segundos das mãos de Joseph Quinn no trailer!” Extremamente humilde, Quinn não se vangloriou disso. Ao contrário, fez questão de dizer que não fez o solo – a parte musical de Kirk Hammett. “O solo não foi meu. Eu não sou um guitarrista de heavy mental”, ele admitiu em entrevista ao site Collider, revelando que a produção contratou um “faixa preta dos guitarristas de metal” para o solo insano e veloz. “Tive sorte de tocar desde jovem. Mas, quando li os roteiros, comprei a guitarra e comecei a praticar loucamente”, ele acrescentou. O vídeo abaixo mostra essa prática. practice makes perfect pic.twitter.com/yjv63A1pfp — stranger writers (@strangerwriters) July 10, 2022
“Stranger Things” transforma “Master of Puppets” em hit
A Parte 2 de “Stranger Things 4” está fazendo com Metallica o que a Parte 1 fez com Kate Bush. Após o sucesso de “Running Up That Hill”, é a vez de “Master of Puppets” da banda de heavy metal estourar nas paradas musicais. De acordo com a Billboard, a música de 1986 teve um aumento de 400% nas buscas em serviços de streaming, entre as diversas plataformas. “Master of Puppets” é atualmente o 1º lugar da parada de rock do iTunes e outros rankings devem consagrar sua ascensão nos próximos dias. Detalhe: a gravação original nunca tinha entrado em nenhuma parada de sucessos. A música é tocada por Eddie Munson, o personagem de Joseph Quinn, em um momento crucial no capítulo final, numa cena épica passada no Mundo Invertido. O próprio Metallica aproveitou o sucesso para lançar um “dueto” com Eddie, tocando seus acordes em estúdio para acompanhar as cenas da série no TikTok. Publicado na sexta (8/7), o vídeo do dueto já foi visto por 8 milhões de pessoas, a segunda maior audiência da banda na rede social. Quer saber qual é a maior? Uma versão da mesma música num show ao vivo, publicada no fim de semana de estreia da Parte 2 de “Stranger Things 4”, que atingiu 19 milhões de espectadores. Metallica realmente aprovou a forma como a série usou seu clássico metaleiro. “A maneira como os Irmãos Duffer incorporam música em ‘Stranger Things’ sempre foi de outro nível, então ficamos mais que empolgados por eles não apenas incluírem ‘Master of Puppets’, mas por terem uma cena tão crucial construída em torno da música. Estávamos todos loucos pra ver o resultado final e, quando vimos, ficamos totalmente impressionados”, disse a banda em seu Instagram oficial. “Foi tão extremamente bem feito, que algumas pessoas conseguiram adivinhar a música apenas vendo alguns segundos das mãos de Joseph Quinn no trailer!”, acrescentou a banda. “Foi uma honra incrível ser uma parte tão importante da jornada de Eddie e fazer companhia a todos os outros artistas incríveis apresentados na série”, completou o texto. @metallica #duet with @netflix Eddie, this is for you! #StrangerThings #StrangerThings4 #MasterOfPuppets #EddieMunson #Netflix ♬ original sound – Netflix
Metallica faz dueto com Eddie, de “Stranger Things”
A banda Metallica postou um vídeo no TikTok em que faz um “dueto” com Eddie Munson, o personagem de Joseph Quinn em “Stranger Things”, tocando “Masters of Puppets” junto das cenas do episódio final da 4ª temporada. O vídeo é a segunda referência do Metallica à série da Netflix, que usou “Masters of Puppets” numa das cenas principais de seu recente encerramento. Na terça (5/7), a banda comentou a inclusão da música em seu perfil no Instagram, dizendo que foi uma “honra incrível”. Metallica foi só elogios no post: “A maneira como os Irmãos Duffer incorporam música em ‘Stranger Things’ sempre foi de outro nível, então ficamos mais que empolgados por eles não apenas incluírem ‘Master of Puppets’, mas por terem uma cena tão crucial construída em torno da música. Estávamos todos loucos pra ver o resultado final e, quando vimos, ficamos totalmente impressionados…” Em “Stranger Things”, o rock clássico de 1986 é tocado por Eddie, em cima de um trailer, para atrair demônios voadores no momento mais heavy metal da série. “Foi tão extremamente bem feito, que algumas pessoas conseguiram adivinhar a música apenas vendo alguns segundos das mãos de Joseph Quinn no trailer!”, acrescentou a banda. “Foi uma honra incrível ser uma parte tão importante da jornada de Eddie e mais uma vez fazer companhia a todos os outros artistas incríveis apresentados na série”. @metallica #duet with @netflix Eddie, this is for you! #StrangerThings #StrangerThings4 #MasterOfPuppets #EddieMunson #Netflix ♬ original sound – Netflix
Metallica elogia “Stranger Things”: “Honra incrível”
A banda Metallica está oficialmente entre os fãs de “Stranger Things”. A banda usou sua conta oficial no Instagram para definir o uso de “Master of Puppets” no final da 4ª temporada como uma “honra incrível”. Metallica foi só elogios no post: “A maneira como os Irmãos Duffer incorporam música em ‘Stranger Things’ sempre foi de outro nível, então ficamos mais que empolgados por eles não apenas incluírem ‘Master of Puppets’, mas por terem uma cena tão crucial construída em torno da música. Estávamos todos loucos pra ver o resultado final e, quando vimos, ficamos totalmente impressionados…” O rock clássico de 1986 é tocado pelo personagem Eddie Munson (Joseph Quinn), que se coloca de guitarra em punho, em cima de um trailer, para atrair demônios voadores no momento mais heavy metal da série. “Foi tão extremamente bem feito, que algumas pessoas conseguiram adivinhar a música apenas vendo alguns segundos das mãos de Joseph Quinn no trailer!”, acrescentou a banda. “Foi uma honra incrível ser uma parte tão importante da jornada de Eddie e mais uma vez fazer companhia a todos os outros artistas incríveis apresentados na série”. O baixista da banda, Robert Trujillo, ainda compartilhou um detalhe curioso da produção em seu Instagram pessoal. Embora Joseph Quinn toque realmente guitarra na série, o som ouvido pelo público foi gravado pelo filho do músico. Tye Trujillo, de 17 anos, gravou uma nova base de guitarra para destacar o momento em que Eddie começa a tocar sozinho na cena. O pai coruja propagandeou: “Esse é o meu menino! Orgulhoso de você Tye!. Final de ‘Stranger Things’, arrasando em ‘Master of Puppets’…” No post, Trujillo ainda agradeceu ao guitarrista da banda pela gravação. “Grande obrigado a Kirk Hammett pela ajuda”, acrescentou. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Metallica (@metallica) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Robert Trujillo (@robtrujillo)
Final de “Stranger Things 4” teve cenas improvisadas. Saiba quais
Os roteiristas de “Stranger Things” revelaram em suas redes sociais três momentos vistos no final da 4ª temporada que não estavam no roteiro. Alerta de Spoiler: Daqui para a frente, a decisão de continuar a leitura é por sua conta! As cenas de Eddie foram um show à parte – literalmente, ele aparece até tocando uma música do Metallica – , mas sua despedida do personagem à Dustin (Gaten Matarazzo) foi um momento de grande emoção, parcialmente improvisado pelo ator Joseph Quinn. Poucos momentos antes de Eddie partir, Quinn decidiu dizer a Dustin que o ama, criando mais um momento de destaque para a coleção de seu personagem. “I love you, man” was improvised by Joe pic.twitter.com/z5gYyl18KF — stranger writers (@strangerwriters) July 2, 2022 Dentre os momentos que o público esperava ansiosamente, os roteiristas destacaram uma cena compartilhada por Hopper (David Harbour) e Joyce (Winona Ryder). Prestes a ir atrás do Demogorgon na base russa e vendo a amada claramente preocupada, os dois compartilham um beijo carinhoso de despedida. A decisão foi tomada pelos atores no dia da gravação e não constava do roteiro. This kiss wasn’t scripted, Winona and David added it on the day of filming pic.twitter.com/9vSWwYliWU — stranger writers (@strangerwriters) July 2, 2022 Outro destaque enfatizado pelos roteiristas aconteceu durante o momento em que Lucas (Caleb McLaughlin) implora a ajuda de sua irmã: “Erica, socorro!”, entre a briga com Jason (Mason Dye) e o que acontece com Max (Sadie Sink). A fala não fazia parte dos roteiros, mas Caleb improvisou a cena que ficou perfeita na edição final. “Erica, help” was improvised by Caleb. pic.twitter.com/9g5etO5VAz — stranger writers (@strangerwriters) July 2, 2022 Em entrevista recente ao site Deadline, Sadie Sink revelou que todos os atores do elenco têm liberdade para improvisar nas gravações, inclusive os mais jovens. “O que todas as crianças adoraram nos Duffers é que eles nunca nos trataram de maneira diferente do que fariam com um membro adulto do elenco”, disse a intérprete de Max. “Tipo, eles realmente respeitaram e valorizaram nossas opiniões e criaram um ambiente muito divertido. Eles nunca nos prejudicaram de forma alguma e realmente apenas nos ouvem e colaboram conosco.”
“Stranger Things” coloca Metallica nas paradas de sucesso
O final da 4ª temporada de “Stranger Things” colocou o clássico do Metallica “Master of Puppets” no topo das paradas de sucesso neste final de semana. A canção icônica (porém adormecida há cerca de 40 anos) está em 1º lugar entre as mais tocadas do gênero de rock na plataforma do iTunes e ocupa a 29ª posição no ranking geral do streaming. Além disso, atingiu o 26º lugar no Top Mundial do Spotify nesta segunda-feira (4/7). Essa é a primeira vez que a gravação do Metallica experimenta sucesso comercial desde seu lançamento em março de 1986, repetindo o fenômeno de “Running Up That Hill”, de Kate Bush, que estourou ao ser incluída na Parte 1 de “Stranger Things 4″. De acordo com a supervisora musical da série, Nora Felder, os co-criadores colocaram a música no roteiro desde a pré-produção. “Foi mais um daqueles momentos ‘tem que ser essa música’”, ela contou à revista Variety. “Eu acredito que os Irmãos Duffer sentiram que tocar ‘Master of Puppets’ durante toda a cena estendida foi a escolha certa. Nenhuma outra música foi discutida e nós resolvemos adquiri-la imediatamente.” A supervisora também acrescentou que a canção, originalmente sobre drogas, serve de analogia à situação enfrentada pelos personagens com Vecna. “Cada um tem poderes destruidores, que roubam das pessoas sua força pessoal e essencial”, ela comparou. “’Master of Puppets’ é uma música bastante significativa no repertório do Metallica, e acho que é considerada a favorita em seus shows ao vivo”, ela apontou. “Eu queria que o Metallica entendesse completamente em que contexto a música estava sendo usada, além de como ela era integral para a cena e para esse novo personagem empolgante, Eddie Munson, que ninguém havia conhecido ainda nas temporadas anteriores”, explicou a executiva. A banda comprou a ideia na apresentação, sem que fossem necessárias maiores discussões. Na série, a música é tocada pelo personagem Eddie Munson (Joseph Quinn) durante a batalha dos adolescentes de Hawkins contra as forças malignas do vilão Vecna. Felder acredita que a faixa foi uma combinação perfeita para Eddie, pois amplificou a cena mais emocionante da 4ª temporada e se alinhou com “a personalidade pública aparentemente arrogante e abrasiva” do personagem. E, sim, é o ator que toca guitarra na cena. “Joseph teve tempo para aprender o riff de guitarra e, acompanhando a gravação. Todos acharam que ele fez um ótimo trabalho.” No entanto, apesar da cena do ator britânico chamar a atenção pela suposta habilidade musical, Joseph Quinn assumiu que recebeu uma ajudinha extra para que Eddie mandasse bem no solo. Em entrevista ao site Collider, o ator explicou que tocou a maior parte de “Master of Puppets”, mas precisou de um “faixa preta dos guitarristas de metal” para o solo insano e veloz. “Tive sorte de tocar desde jovem. Mas, quando li os roteiros, comprei a guitarra e comecei a praticar loucamente”, afirmou. “Mas o solo não foi meu. Eu não sou um guitarrista de heavy mental”, admitiu. Desta forma, a série “Stranger Things” provou ser muito mais do que uma atração de sucesso, mas também uma grande fonte de resgates musicais.









