Príncipe Harry e Meghan Markle falam de racismo na família real e pensamentos suicidas em entrevista polêmica
A entrevista bomba do Príncipe Harry e Meghan Markle, duque e duquesa de Sussex, com a apresentadora-empresária Oprah Winfrey foi ao ar na noite do domingo (7/3) nos EUA, pela rede CBS. E, como o comercial já prenunciava, foi cheia de grandes revelações. Markle chegou a admitir que considerou o suicídio, como resultado da intrusão dos tabloides britânicos e da falta de apoio da Família Real, e que a “firma” (como ela chama a Família Real) tinha “preocupações e conversas” sobre a cor da pele de seu filho Archie “quando ele nascesse”. Winfrey abriu a entrevista revelando ao público que não havia acordo prévio para deixar nenhum assunto de fora e que os duques não estavam sendo pagos pela entrevista. Depois disso, Meghan Markle conversou sozinha por uma hora com a apresentadora. Entre outras coisas, ela revelou pela primeira vez que eles se casaram de verdade três dias antes da cerimônia midiática que parou Londres, que terão uma menina neste verão e que vão manter a família apenas com os dois filhos. Ao comentar seu “casamento de princesa”, Markle disse que se casou “ingenuamente” e que não sabia muito sobre a família real. “Não pesquisei meu marido online”, disse ela, acrescentando que também não “entendia perfeitamente qual era o trabalho”. Não houve uma grande “formalidade” quando ela conheceu a Rainha, mas seu futuro marido lhe perguntou se sabia fazer reverência e foi nesse momento que “a ficha caiu”. “Fiz uma reverência muito profunda”, disse ela. A atriz da série “Suits” acrescentou que, por ter crescido em Los Angeles, estava acostumada a ver celebridades o tempo todo. Mas “não era a mesma coisa”, comparou, em relação à família real. “Tudo mudou” após o casamento, quando a imprensa britânica começou a alimentar uma narrativa prejudicial à imagem da americana, dizendo que ela fez a cunhada, Kate Middleton, chorar – o que Markle garante que nunca aconteceu. A questão de atrito foram os vestidos das damas de honra, e Markle disse que foi ela quem realmente chorou. Por que a “instituição” real não esclareceu aquela narrativa? “É uma boa pergunta”, disse ela, acrescentando que Middleton é uma “boa pessoa”. Mas os tabloides decidiram alimentar comparações e atritos entre as duas, apontando que a preferência de Markle por abacates no café da manhã era prejudicial ao meio ambiente, enquanto a torrada de Middleton seria perfeita. Num momento mais sério, ela revelou que foi “silenciada” pela família real. “Todos em meu mundo receberam instruções muito claras de não fazer comentários”, disse ela. “Mesmo quando as coisas começaram a aparecer na mídia… Eu dizia ‘Não se preocupe, estou sendo protegida’. Eu acreditava nisso e foi muito difícil conciliar, porque foi só quando nos casamos e as coisas começaram a piorar que percebi que não estava sendo protegida. Eles estavam dispostos a mentir para proteger outros membros da família, mas não estavam preparados para dizer a verdade para me proteger”, apontou, numa referência velada ao escândalo sexual envolvendo o príncipe Andrew, terceiro filho da rainha Elizabeth II. Nesta altura, Markle fez questão de distinguir a família real da “firma” – uma referência comum no Reino Unido. “É um negócio familiar. Tem a família e depois as pessoas que dirigem a instituição. A Rainha sempre foi maravilhosa comigo”, destacou. Ela falou sobre as dificuldades em torno do título e da proteção de seu filho, Archie. Markle afirmou que foi muito difícil descobrir que ele não teria segurança alguma e disse que nunca obtive uma resposta sobre por que a família real mudou as regras do título de Archie, um movimento polêmico com o primeiro membro da família real de cor. “Havia muito medo em torno disso”. Inclusive, segundo ela, “preocupações e conversas sobre como seria a pele de Archie quando ele nascesse”. “Eu sei o quanto a representação é importante”, ela continuou. Mais tarde, Harry confirmou a história, mas disse que não comentaria. “Essa conversa, eu nunca vou compartilhar. Foi estranho e fiquei um pouco chocado. ” Winfrey também definiu algumas das revelações como “chocantes” e Markle brincou que ela não planejava dizer nada chocante. Mas disse. Em outro momento polêmico da entrevista, a atriz revelou que, quando percebeu que “não queria mais estar viva”, durante a intrusão desagradável da imprensa, buscou apoio de alguém do alto escalão na “instituição”, mas foi rejeitada. “Não dava para simplesmente ligar para um Uber no Palácio” e fazer o check-in em um hospital, revelando que ela nem mesmo tinha acesso ao seu próprio passaporte. Markle admitiu que seus pensamentos de suicídio eram “muito reais” e a deixaram assustada, por perceber “que não podia ficar sozinha”. “É preciso muita coragem para admitir que você precisa de ajuda…”, explicou. Foi neste ponto que ela disparou a frase destacada no comercial da entrevista. “Não vou viver minha vida com medo. Não sei como eles poderiam esperar que, depois de todo esse tempo, ainda ficaríamos em silêncio, enquanto a firma desempenha um papel ativo na perpetuação de falsidades sobre nós.” Markle ainda compartilhou que teve um aborto espontâneo durante a pior fase da relação com a imprensa e a firma, e que também “perdeu” o pai, que foi excomungado da família após uma série de entrevistas. O Príncipe Harry só se juntou à conversa depois de uma hora, quando abordou o “Megxit”, a decisão de sair da família real. Eles disseram que isso aconteceu porque pediram ajuda, mas não a conseguiram. Ao contrário, só tiveram mais problemas. E planejavam apenas se afastar de cargos de liderança e funções oficiais, como muitos parentes já faziam na família. “Não estávamos reinventando a roda”, disse Harry. Ele acrescentou que queria tomar fôlego diante a “barragem constante” e acabaram indo embora de vez por falta de apoio e compreensão. Questionado se surpreendeu a Rainha com sua decisão, Harry disse: “Eu nunca surpreendi minha avó”. E acrescentou que se tivesse que “arriscar um palpite” sobre de onde esses rumores vinham, diria que “poderiam vir de dentro da instituição”. Foram, ao todo, três conversas com a rainha Elizabeth II antes da declaração e duas com seu pai, o príncipe Charles, por isso “não foi uma surpresa para ninguém”. Entretanto, ele admitiu que, depois disso, Charles parou de atender suas ligações. Harry revela que houve muitas oportunidades para sua família mostrar apoio a Meghan, mas nunca fizeram. “Estou perfeitamente ciente de como eles tem medo de que os tabloides se voltem contra a família real”, apontou, chamando essa relação de “contrato invisível”. “É o caso de se você, como um membro da família, estiver disposto a beber vinho, jantar e dar acesso total aos repórteres, você obterá uma cobertura melhor”, disse ele. “Existe um nível de controle pelo medo há gerações.” Ele acrescentou que a instituição sobrevive de seu relacionamento com a imprensa, e Markle destacou como exemplo as festas de fim de ano para a mídia que acontecem no Palácio Real. Porém, no seu caso, ela acusou a cobertura da imprensa de ter implicações raciais, e isso mudou os níveis de ameaça, incluindo o aumento das ameaças de morte. A dupla falou brevemente sobre seus negócios com a Netflix e o Spotify por meio de sua empresa Archewell. Harry disse que “os Netflixes e Spotifys nunca fizeram parte do plano”, mas eles foram forçados a encontrar maneiras de ganhar dinheiro depois que foram cortados financeiramente da família no primeiro trimestre de 2020, embora tenha admitido que tinha dinheiro que sua mãe (a falecida Princesa Diana) lhe deixou. “Certamente não estamos reclamando, nossa vida está ótima agora, temos uma linda casa, tenho uma linda família. Os cães estão muito felizes. Mas logo no começo, durante o avanço da covid-19, um amigo questionou ‘e quanto aos streamings?’ e não tínhamos pensado nisso. Havia todos os tipos de opções diferentes e, da minha perspectiva, eu só precisava de dinheiro suficiente para pagar pela segurança e manter minha família segura.” “A vida é contar histórias”, acrescentou Markle. “Para nós, sermos capazes de contar histórias através de lentes verídicas e esperançosamente edificantes será ótimo, sabendo que poucas pessoas podem ser capazes de dar voz a muitas pessoas que estão sub-representadas e não são realmente ouvidas. ” Harry acrescentou que seu relacionamento com sua avó continuava bom. Eles fazem Zoom com a Rainha Elizabeth e Archie, porém admite que “há muito o que trabalhar” em seu relacionamento com seu pai. Também disse que ama seu irmão, o príncipe William, mas eles estão “em caminhos diferentes” e o relacionamento precisa de espaço. “O tempo cura todas as coisas.” Finalmente, declarou que “não se arrepende” de ter se afastado da família real. “Estou muito orgulhoso de minha esposa”, afirmou. “Sem dúvida, ela me salvou”. Já Markle disse que tinha um arrependimento. “Meu arrependimento foi acreditar neles quando disseram que eu estaria protegida. Agora, porque estamos realmente do outro lado [do oceano], não apenas sobrevivemos, mas estamos prosperando. Milagres. Imagino que todas as coisas que esperava tenham acontecido e, de certa forma, isso é apenas o começo. Pareceu uma vida inteira. Sim [tem um final feliz]. Maior do que qualquer conto de fadas que você já leu.” Não foi a primeira vez que ela fez citação a contos de fadas. Durante a conversa, Markle se viu com uma repetição de “A Pequena Sereia”, percebendo que ela era Ariel, que se apaixonava por um príncipe e perdia a voz, antes de finalmente encontrá-la no final. Winfrey encerrou a entrevista de duas horas revelando que havia “muito mais” para compartilhar e que aparecerá na CBS News na segunda-feira de manhã (8/3) para discutir isso e a reação à conversa com o casal.
Meghan Markle acusa monarquia britânica de “perpetuar falsidades” sobre ela e Harry
Meghan Markle, a esposa do príncipe britânico Harry, envolveu-se numa polêmica com o Palácio de Buckingham, residência oficial da Rainha da Grã Bretanha. A atriz e seu marido participaram de uma entrevista com a apresentadora-empresária Oprah Winfrey, que irá ao ar no domingo (7/3) nos EUA. Mas um trecho antecipado mostra Markle acusando o Palácio de Buckingham de “perpetuar falsidades” sobre ela e Harry, dizendo que o casal não deixará de contar seu lado da história. A entrevista foi gravada dias antes de o jornal britânico Times publicar uma reportagem, citando fontes não reveladas, de que bullying de Markle teria deixado assistentes em prantos e criado um ambiente tão tóxico que eles se demitiram. Ela negou prontamente a acusação. Por meio de um porta-voz, se disse “entristecida com este ataque mais recente ao seu caráter, particularmente por ser alguém que já foi alvo de bullying e está profundamente comprometida em apoiar aqueles que sofrem dores e traumas”. Mas o Palácio de Buckingham também decidiu se manifestar. Um porta-voz da Rainha se disse “muito preocupado” e afirmou que investigará as alegações feitas pelo Times, acrescentando que A Casa Real “não tolera e não tolerará bullying ou assédio no ambiente de trabalho”. No trecho antecipado da entrevista, Ophra pergunta à Meghan Markle: “O que você achar de o palácio ouvi-la dizer a sua verdade hoje?” Meghan responde: “Não sei como eles poderiam esperar que, depois de tudo isso, nós ainda ficaríamos em silêncio, se existe um papel ativo que A Firma está desempenhando é o de perpetuar falsidades sobre nós”. A Firma é o nome que a família real britânica usa às vezes para se descrever. “E se isto vem com o risco de perder coisas, bem, muita coisa já foi perdida”, acrescentou a atriz. Veja o trecho abaixo.
Meghan Markle vence tabloide britânico na Justiça
Meghan Markle lembrou seus dias na série jurídica “Suits” ao processar e vencer o tabloide inglês Mail on Sunday (a versão dominical do The Mail). Em uma audiência realizada nesta terça-feira (2/3), um juiz recusou o pedido do jornal para apelar da decisão, que deu vitória à duquesa de Sussex, dizendo que não vê “nenhuma perspectiva real” de o Tribunal de Apelações chegar a uma conclusão diferente. Ao analisar o caso, o juiz Mark Warby determinou que o tabloide violou a privacidade de Meghan e infringiu seus direitos autorais ao publicar correspondência destinada a Thomas Markle, com quem a atriz se desentendeu na véspera de seu casamento com o príncipe Harry. Ele se decidiu favoravelmente à Markle sem realizar realizar audiência de conciliação, dizendo que os artigos foram uma violação clara de privacidade, apesar de o jornal argumentar que a duquesa pretendia tornar o conteúdo da carta público e que isso foi parte de uma estratégia midiática. Após a sentença, a equipe legal de Meghan pediu 5 milhão de libras de compensação e despesas legais, metade a ser paga dentro de 14 dias, soma que o jornal descreveu como “desproporcional”. Por conta disso, o juiz concordou em emitir uma ordem provisória de cobertura de custos de 450 mil libras, dizendo que o montante final “pode muito bem ser consideravelmente mais do que isso”, depois que outras questões pendentes forem resolvidas em audiências posteriores. O advogado da duquesa, Ian Mill, disse na audiência que aceitaria uma indenização nominal baseada no lucro que o Mail teve com seus artigos, dizendo que esta seria uma maneira “proporcional” de concluir o processo. Mas os advogados do jornal não querem pagar nada e vão tentar recorrer diretamente ao Tribunal de Apelações.
Príncipe Harry e Meghan Markle rompem oficialmente com a família real britânica
Meghan Markle e o príncipe Harry renunciaram oficialmente nessa sexta-feira (19/2) a todos os títulos reais que mantinham e que os tornavam membros da família real do Reino Unido. A data encerrou o prazo de transição sinalizado em comum acordo entre o casal e a rainha para que cumprissem seus últimos deveres reais, acontecimento que a imprensa do Reino Unido batizou de “megxit” numa referência ao Brexit (a saída britânica da Europa). Agora, a duquesa e o duque de Sussex não terão mais obrigações a cumprir como representantes da rainha Elizabeth II, avó de Harry, conforme assinala um comunicado à imprensa emitido pelo Palácio de Buckingham, residência oficial da rainha. “Depois de conversas com o duque, a rainha pode confirmar que ele e sua mulher não fazem mais parte da família real e portanto não podem mais acumular as funções públicas que acompanham a vida de serviço de todos aqueles que são parte da realeza”, disse o texto. “Apesar de estarmos todos tristes com essa decisão dele, tanto o duque quanto a duquesa continuam sendo integrantes muito amados de nossa família”, completou o comunicado, acrescentando que Harry também deverá devolver os títulos militares que acumulou em sua bem-sucedida carreira no exército britânico. O casal também abandonou as redes sociais denominadas Sussex Royal e passou a se manifestar como Arche Well – o nome de sua empresa de entretenimento – tanto nas redes sociais como na web. Os dois fecharam um grande contrato de vários anos com a Netflix em setembro, que lhes permitirá desenvolver documentários, filmes, programas de televisão e séries infantis. Eles também lançaram recentemente um podcast no Spotify, com o objetivo de construir uma “comunidade por meio de experiências, narrativas e valores compartilhados”. Mais detalhes sobre o que a separação oficial da família real britânica representa serão discutidos pelo casal numa entrevista exclusiva com a apresentadora e empresária americana Oprah Winfrey em março.
Meghan Markle e Príncipe Harry esperam segundo filho
A atriz Meghan Markle e o Príncipe Harry estão esperando seu segundo filho, confirmou um porta-voz do Duque e da Duquesa de Sussex neste domingo (14/2). “Podemos confirmar que Archie será um irmão mais velho. O duque e a duquesa de Sussex estão muito felizes por esperar seu segundo filho”, diz o porta-voz. A notícia da gravidez foi acompanhada por uma foto em preto e branco, tirada remotamente pela amiga de longa data e fotógrafa Misan Harriman. Em seu Instagram, ela escreveu: “Meg, eu estava lá no seu casamento para testemunhar o início dessa história de amor e, minha amiga, tenho a honra de registrá-la conforme cresce. Parabéns ao Duque e à Duquesa de Sussex por esta boa notícia!” O casal, que se afastou da família real britânica no ano passado e se mudou para os EUA, teve seu primeiro filho, Archie Harrison Mountbatten-Windsor em maio 2019. Há alguns meses, Markle mencionou ter sofrido um aborto espontâneo durante o verão, em um artigo para a coluna de opinião do jornal New York Times. “Eu sabia, enquanto agarrava meu primeiro filho, que estava perdendo meu segundo filho”, escreveu Markle no texto. Desde que se mudaram para a Califórnia, os duques de Sussex assinaram contratos de vários anos com a Netflix e o Spotify, abrindo caminho em Hollywood como outro casal famoso, o ex-presidente e primeira-dama dos EUA Barack e Michelle Obama, que também têm negócios com Netflix e Spotify. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Misan Harriman (@misanharriman)
Meghan Markle revela aborto espontâneo em relato dolorido
Meghan Markle revelou que teve um aborto espontâneo em julho. Em artigo publicado pelo jornal The New York Times, ela descreveu a situação como “uma dor quase insuportável”. “Eu sabia, enquanto agarrava meu primeiro filho, que estava perdendo meu segundo filho”, contou a ex-atriz da série “Scandal” e duquesa de Sussex ao participar como colunista convidada do jornal americano. Ela acrescentou que viu “o coração do meu marido se partir enquanto ele tentava segurar os meus pedaços estilhaçados”. E que “a perda e a dor atormentaram cada um de nós em 2020”. A ex-atriz de 39 anos disse ter decidido compartilhar sua experiência para encorajar as pessoas a “se comprometerem a perguntar aos outros, ‘você está bem?'” durante o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. A duquesa e o marido, o príncipe Harry, mudaram-se para a Califórnia para viver longe dos holofotes da mídia, depois de deixarem de ser membros da realeza sênior em janeiro. O casal teve seu primeiro filho, Archie, em 6 de maio de 2019. A duquesa começa seu artigo descrevendo uma “cãibra aguda” que sentiu enquanto cuidava de seu filho Archie. “Me joguei no chão com ele em meus braços, cantarolando uma canção de ninar para nos manter calmos, a melodia alegre em forte contraste com a minha sensação de que algo não estava certo”, ela revelou. “Horas depois, estava deitada em uma cama de hospital, segurando a mão de meu marido. Senti a umidade de sua palma e beijei seus dedos, molhados por causa de nossas lágrimas. Olhando para as paredes brancas e frias, meus olhos vidrados, tentei imaginar como nos curaríamos. Perder um filho significa carregar uma dor quase insuportável, vivida por muitos, mas falada por poucos”, descreveu. “Na dor da nossa perda, meu marido e eu descobrimos que em um quarto com 100 mulheres, 10 a 20 delas sofreram aborto espontâneo. No entanto, apesar da impressionante semelhança dessa dor, a conversa continua sendo um tabu, cheia de vergonha (injustificada) e perpetuando um ciclo de luto solitário”, continuou. “Algumas têm corajosamente compartilhado suas histórias; elas abriram a porta, sabendo que quando uma pessoa fala a verdade, isso dá licença para todas nós fazermos o mesmo.” A duquesa também fez referência a uma entrevista para a TV na qual um jornalista lhe perguntou se ela estava bem durante sua viagem à África do Sul no ano passado. Ela disse que foi questionada durante um momento em que estava “tentando manter uma cara corajosa aos olhos do público”. “Respondi honestamente, sem saber que o que eu disse iria ressoar com tantas mães novas e mais velhas, e qualquer uma que, à sua maneira, sofreu silenciosamente”, disse ela. A duquesa é o segundo membro da Família Real a falar abertamente sobre um aborto espontâneo. Em 2018, a neta da Rainha Elizabeth 2ª, Zara Tindall, falou sobre sofrer dois abortos antes de ter seu segundo filho. Estima-se que uma em cada quatro gestações termina em aborto espontâneo, de acordo com a ONG Tommy’s. Mas segundo Sophie King, que atua na instituição, disse que falar sobre a perda do bebê durante a gravidez é “um verdadeiro tabu na sociedade”, então “mães como Meghan compartilhar suas histórias é um passo vital para quebrar o tabu e vergonha”. “O artigo de Meghan elogia a bravura dos pais que compartilham suas histórias, e aqueles que preferem sofrer em particular ainda podem encontrar conforto e conexão ao ler sobre as experiências dos outros”, disse ela ao jornal americano. “Sua honestidade e franqueza hoje enviam uma mensagem poderosa para qualquer pessoa que perde um bebê: pode ser extremamente solitário, mas você não está sozinha.”
Sophie Turner vai virar princesa britânica em série animada
A atriz Sophie Turner entrou no elenco de “The Prince”, série em desenvolvimento para HBO Max, criada pelo produtor-escritor-dublador de “Uma Família da Pesada” (Family Guy) Gary Janetti. A série é baseada nas crianças da família real britânica e centrada nas travessuras do príncipe George, de sete anos, primogênito do príncipe William e Kate Middleton, duquesa de Cambridge. O próprio Janetti dubla o príncipe do título, enquanto Turner fará a voz da sua irmã, a princesa Charlotte. O criador da série publicou uma prévia do desenho, já com a voz da estrela de “Game of Thrones”, em seu Instagram. “Conheça Charlotte – Sophie Turner”, escreveu Janetti na legenda do vídeo, com tema de Halloween. No clipe, George tenta coordenar as fantasias de Halloween de seus irmãos, apenas para perceber que eles escolheram suas próprias roupas para a ocasião – e nenhuma tem a ver com a dele. Veja abaixo. “The Prince” também conta com Orlando Bloom (“O Senhor dos Anéis”) como o príncipe Harry, Condola Rashad (“Billions”) como Meghan Markle, Lucy Punch (“Lemony Snicket: Desventuras em Série”) como Kate Middleton, Iwan Rheon (também de “Game of Thrones”) como o príncipe William, Tom Hollander (“Bohemian Rhapsody”) como o príncipe Charles, Frances de la Tour (“Enola Holmes”) como a Rainha Elizabeth e Alan Cumming (“Instinct”) como o mordomo de George, Owen. Produção da 20th Television e do estúdio de animação Bento Box Entertainment, “The Prince” ainda não tem previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Meet Charlotte – Sophie Turner @sophiet The Prince coming to @hbomax Uma publicação compartilhada por Gary Janetti (@garyjanetti) em 31 de Out, 2020 às 9:19 PDT
Donald Trump reclama de Meghan Markle após atriz fazer campanha por votação nos EUA
A atriz Meghan Markle incomodou Donald Trump ao participar de uma campanha de inventivo ao voto nas eleições. Nos Estados Unidos, o voto é facultativo e a duquesa entrou no movimento encabeçado por Michelle Obama para estimular a população a ir às urnas. “Não sou fã dela. Desejo muita sorte ao Harry, ele vai precisar”, reagiu Trump durante uma entrevista coletiva. A declaração do presidente dos Estados Unidos hoje veio um dia após Meghan Markle e o Príncipe Harry aparecerem em um vídeo convidando os americanos a rejeitarem “o discurso de ódio” e votarem nas eleições presidenciais. Foi a primeira aparição do casal na TV após a saída da Família Real. “Conforme nos aproximamos em novembro, é vital que rejeitemos o discurso de ódio, desinformação e negatividade online”, disse o duque ao lado de Meghan, que também se pronunciou, afirmando que era importante votar para ter a voz ouvida. “Quando votamos, nossos valores são colocados em prática e nossas vozes são ouvidas. Sua voz é um lembrete de que você é importante, porque você importa e merece ser ouvido”, ela afirmou. No vídeo, a duquesa, que poderá votar nas eleições dos EUA deste ano, não mencionou nenhum partido político ou candidato, e seus porta-vozes disseram à BBC que seus comentários eram um “pedido de decência”.
Príncipe Harry e Meghan Markle assinam contrato com a Netflix
O príncipe Harry e Meghan Markle assinaram um acordo com a Netflix, que prevê a produção de documentários, filmes, séries e programas infantis. O foco será em conteúdos inspiradores e transformadores, o que lembra o projeto de outro casal famoso na Netlix, Michelle e Barack Obama – que venceram o Oscar como produtores do documentário “Indústria Americana” (2019). O acordo acontece seis meses depois de o casal abdicar das funções reais. Eles estão morando atualmente na Califórnia. Meghan fez sucesso na série “Suits”, mas se despediu da personagem ao se casar com Harry e muitos acreditavam que ela seguiria o exemplo de Grace Kelly, abandonando Hollywood ao entrar na família real. “Estamos incrivelmente orgulhosos de que eles tenham escolhido a Netflix como casa criativa e animados para contar histórias com eles, que ajudem a construir resiliência e entendimento para audiências do mundo todo”, disse Ted Sarandos, chefe-executivo e de conteúdo da Netflix, em comunicado “Nosso foco será em criar conteúdo que informa e traga esperança. Como pais novos, fazer programas que inspirem as famílias é importante para nós. Este alcance sem precedentes permitirá que compartilhemos conteúdos de impacto, que inspire ações”, Harry e Meghan acrescentaram. O casal fundou uma produtora, ainda sem nome, para trabalhar em parceria com a Netflix. Eles também estão empenhados em apresentar vozes diversificadas na frente e atrás das câmeras e nas diferentes áreas de sua produtora, que está contratando pessoal.
Criador de The Crown diz que série não incluirá Meghan Markle
Peter Morgan, o criador de “The Crown”, confirmou que a série vai acabar antes de tocar no casamento do príncipe Harry e da atriz Meghan Markle. Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, ele afirmou que a trama deve seguir apenas até o período entre o final dos anos 1990 e o começo dos anos 2000. “Eu simplesmente acho que as pessoas se tornam mais interessantes com o tempo. Meghan e Harry, por exemplo, estão no meio de suas jornadas, e eu não sei qual jornada será, ou como vai terminar. Eu desejo felicidade a eles, é claro, mas me sinto mais confortável em escrever sobre coisas que aconteceram há pelo menos 20 anos atrás. Eu tenho uma espécie de ‘regra dos 20 anos’.” Graças a essa “regra” de Morgan, as polêmicas mais recentes da família real ficarão fora da série. Elas incluem, além da primeira integrante negra da nobreza britânica e o rompimento de Harry com a monarquia, o recente escândalo envolvendo o príncipe Andrew, que também deixou as obrigações públicas após acusações de abuso sexual de menores. “Vinte anos é tempo o bastante para termos distância e entender algo, entender o papel, a posição e a relevância de um fato ou de uma pessoa. Coisas que parecem imensamente importantes hoje serão esquecidas no futuro, e outras coisas se provarão mais relevantes, historicamente falando”, explicou Morgan. Ele justificou essa distância temporal como forma de saber como as situações terminam, algo, por exemplo, que faltou na afobação de “O Mecanismo”. O escritor ainda ponderou que escreve ficção e não “uma narrativa jornalística”, abordagens que se confundiriam se ele escrevesse sobre fatos mais recentes. “Há jornalistas o bastante escrevendo sobre essas coisas. Para escrever ficção, você precisa de distância, e metáfora”, explicou. Mesmo assim, ele considera que a história de Harry e Meghan não é única, e que a série acaba abordando situações similares. “Tivemos tantos exemplos de complicações maritais, seja Wallis Simpsons e Edward 6º, ou Diana e príncipe Charles. Tivemos muitas mulheres que se casaram com membros da família real, mas não se sentiram bem-vindas nesta instituição. Podemos facilmente contar a história de Harry e Meghan sem contar a história de Harry e Meghan”, concluiu.
Primeiro filme de Meghan Markle em sua volta a Hollywood ganha trailer da Disney
O primeiro trabalho de Meghan Markle após se tornar a duquesa de Sussex foi confirmado, com o lançamento do trailer oficial. Em janeiro, a imprensa britânica afirmou que a volta da atriz para Hollywood aconteceria como dubladora de um desenho da Disney. A notícia, porém, estava apenas parcialmente correta. Meghan realmente usa voz no novo trabalho, que, de fato, é uma produção da Disney. Mas ela não dubla um personagem, muito menos estrela um desenho animado. Na verdade, a atriz narra um documentário sobre elefantes, que será lançado no dia 3 de abril na plataforma Disney+ (Disney Plus). Intitulada “Elephant”, a produção é apresentada como a jornada de uma família de elefantes pela África. O trailer é compartilhado por outra produção da Disney, “Dolphin Reef”, um documentário sobre golfinhos narrado pela atriz Natalie Portman. Ambos serão lançados no mesmo dia em streaming. O projeto teve início há cerca de um ano, quando, por saberem da paixão de Meghan pela proteção animal, os cineastas Mark e Vanessa Berlowitz a convidaram para fazer a narração. Ou seja, o trabalho em “Elephant” foi fechado antes de Meghan e seu marido, o príncipe Harry, cogitarem abandonar seus cargos na realeza sênior – ato que entrará em vigor na terça (31/3). A atriz gravou a narração no outono passado, em Londres. Portanto, logo antes de Harry anunciar os planos do casal para se afastar da família real britânica. O que permite especular que uma coisa pode ter relação com a outra – especialmente diante do trailer que apresenta a atriz como “Meghan, a duquesa de Sussex”. Veja abaixo.
Empresa oferece fortuna para Meghan Markle voltar a Suits
Uma empresa alemã de cosméticos, chamada Biotulin, ofereceu publicamente US$ 5 milhões para Meghan Markle voltar à série “Suits”. Nem precisaria ser uma volta grandiosa, apenas uma aparição de 5 segundos na série que a tornou famosa, desde que esse tempo seja gasto com product placement. Em tuíte endereçado ao CEO da empresa de mídia NBCUniversal, responsável por “Suits”, a Biotulin escreveu: “Atenção Steve Burke, estamos oferecendo de novo US$ 5 milhões por uma aparição de 5 segundos da Meghan Markle usando nosso gel botox biológico na série ‘Suits’. Por favor, cheque a oferta com o agente dela”. Segundo a empresa alemã, Meghan é usuária de um creme com botox orgânico de sua marca. Só que a companhia, que jura conhecer muito bem os hábitos de beleza da atriz, desconhece completamente o detalhe principal que inviabiliza sua proposta. Maghan não poderia voltar para “Suits” nem que quisesse, porque a série acabou. O último episódio foi exibido em 25 de setembro nos EUA, 18 meses após ela sair da série. Já a atriz se despediu da personagem Rachel Zane em 25 de abril de 2018. Na história, ela trocou o trabalho na firma advocacia de “Suits” pela vida de casada, refletindo sua própria história pessoal, em que abandonou a série para se casar com o príncipe Harry. Recentemente, Meghan e Harry se afastaram dos deveres reais e se mudaram para o Canadá com o filho Archie. Ela tem realmente planos de retomar a carreira artística, com apoio do marido. Att. Steve Burke: We are again offering you 5 million $ for a 5 sec. appearance of Meghan Markle with our biological Botox gel BIOTULIN in your TV series “Suits”. Pls. check our offer with her agent.#biotulin @NBCUniversal #stephenbburke @nbc @nbcnews — Biotulin (@Biotulin) March 2, 2020




