Liga da Justiça: Elenco vai gravar novos diálogos para o “Syder Cut”
A versão de Zack Snyder para “Liga da Justiça”, que chegará à HBO Max em 2021, teve seus primeiros detalhes revelados pela revista The Hollywood Reporter. Segundo apurou a publicação, o mitológico “Snyder Cut” não é uma versão finalizada do longa de 2017. Por conta disso, a Warner Bros. vai desembolsar entre US$ 20 e 30 milhões para trabalhos de pós-produção. Além de efeitos visuais e a finalização técnica, com som, trilha e edição, o custo prevê uma volta do elenco original ao estúdio, com o objetivo de gravar novas linhas de diálogo. Também foi revelado o tamanho da produção, que teria 4 horas de duração. O fato de ser tão longo não atrapalha o lançamento em streaming, mas era um dos motivos do desconforto da Warner em relação a seu lançamento nos cinemas. Ainda hoje, essa duração gera discussões sobre o melhor formato para sua exibição. O filme pode ser dividido em episódios e virar minissérie de seis capítulos. Isto ainda não está definido. No momento, Snyder se dedica a reunir sua equipe de pós-produção para finalizar os efeitos do material inédito, mas pretende incluir nesse pacote os efeitos já vistos no cinema, que pretende aprimorar. “Será algo totalmente novo, especialmente para aqueles que já viram o filme. Será uma experiência diferente daquela versão, que tem provavelmente um-quarto do que eu fiz”, ele disse à THR. Para quem não lembra, a Warner aproveitou uma crise pessoal de Snyder, que perdeu uma filha, para afastá-lo da produção de “Liga da Justiça” após as filmagens originais, chamando Joss Whedon (“Os Vingadores”) para refilmar boa parte do longa. Seria uma forma de impedir uma catástrofe, na visão dos responsáveis pelo estúdio na época, que não gostaram da linha sombria adotada pelo cineasta. O resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, não agradou nem à crítica nem ao público, disparando a curiosidade sobre a versão do diretor original. Por muito tempo, a Warner afirmou que não existia nenhum “Snyder Cut”, pois o diretor não chegou a terminar seu trabalho, mas Snyder desmentiu o estúdio, afirmando possuir uma versão bastante diferente do filme exibido nos cinemas. Desde então, a Warner foi comprada pela AT&T, sua diretoria trocada e o streaming transformado em prioridade na empresa. A inauguração da HBO Max, marcada para a próxima quarta (27/5) nos EUA, tornou-se uma oportunidade para Snyder convencer a nova WarnerMedia a rever sua posição, argumentando que sua versão editada poderia se tornar um grande chamariz e atrair público para a plataforma. A campanha deu certo, resultando no anúncio do lançamento da produção na HBO Max em 2021.
É oficial: HBO Max vai lançar Snyder Cut, a versão do diretor de Liga da Justiça
Após três anos de especulações, os fãs de Zack Snyder finalmente tiveram a confirmação da existência de uma versão do diretor para o filme “Liga da Justiça”. Nos últimos meses, Snyder mostrou uma prévia da edição do filme, que popularmente tem sido chamada de “Snyder Cut”, para executivos da Warner e da DC Comics. E recebeu sinal verde para trabalhar na pós-produção do longa. O lançamento se tornou oficial com a divulgação de dois pôsteres com uma previsão de exibição. A versão “Zack Snyder” de “Liga da Justiça” será lançada em 2021 na plataforma HBO Max. Snyder fez uma campanha intensa para que o projeto fosse aprovado. Ele chegou a realizar uma sessão exclusiva para Jason Momoa, intérprete de Aquaman, em agosto do ano passado, para comprovar que havia uma versão do filme mais próxima do que ele filmou. Momoa adorou. Em seguida, o diretor ganhou apoio de Ben Affleck, o Batman, e Gal Gadot, a Mulher-Maravilha, para convencer a Warner a lançar o “Snyder Cut”. Para quem não lembra, a Warner aproveitou uma crise pessoal de Snyder, que perdeu uma filha, para afastá-lo da produção de “Liga da Justiça” após as filmagens originais, chamando Joss Whedon (“Os Vingadores”) para refilmar boa parte do longa. Seria uma forma de impedir uma catástrofe, na visão dos responsáveis pelo estúdio na época, que não gostaram da linha sombria adotada pelo cineasta. O resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, não agradou nem à crítica nem ao público, disparando a curiosidade sobre a versão do diretor original. Por muito tempo, a Warner afirmou que não existia nenhum “Snyder Cut”, pois o diretor não chegou a terminar seu trabalho, mas Snyder desmentiu o estúdio, afirmando possuir uma versão bastante diferente do filme exibido nos cinemas. Desde então, a Warner foi comprada pela AT&T, sua diretoria trocada e o streaming transformado em prioridade na empresa. A inauguração da HBO Max, marcada para a próxima quarta (27/5) nos EUA, tornou-se uma oportunidade para Snyder convencer a nova WarnerMedia a rever sua posição, argumentando que sua versão editada poderia se tornar um grande chamariz e atrair público para a plataforma. Deu certo. This is real. #releasethesnydercut@HBOMax pic.twitter.com/Cnvupwg48W — Zack Snyder (@ZackSnyder) May 20, 2020 #ReleaseTheSnyderCut. Only on HBO Max 2021. @ZackSnyder https://t.co/cfXCK1B6pA pic.twitter.com/hqeA9i7tTL — HBO Max (@hbomax) May 20, 2020
Animador cria versão de Superamigos com os personagens do Arrowverso
Quem viu o crossover “Crise nas Infinitas Terras” deve ter reparado que o final da história foi uma grande homenagem ao desenho clássico “Superamigos”, sucesso televisivo dos anos 1970. Pois o animador David M. Jones se entusiasmou com a ideia e resolveu imaginar uma versão animada dos superamigos do Arrowverso, criada ao estilo da série dos estúdios Hanna-Barbera. Ele postou o teaser em seu Twitter nesta segunda (2/3) e promete o desenho completo (isto é, a abertura da série reimaginada) ainda neste mês em seu canal do YouTube. Veja a prévia abaixo. Fã do Arrowverso, o animador já tinha chamado a atenção dos produtores de “Arrow” em 2016, quando criou uma versão animada do Arqueiro Verde vivido por Stephen Amell ao estilo da abertura da série “Batman”, dos anos 1960. O teaser do “Arroverse Super Friends” também agradou, a ponto de Marc Guggenheim, produtor executivo do universo de séries da DC Comics na rede The CW, retuitar o vídeo para seus seguidores. Será que essa brincadeira pode originar um trabalho oficial? Não faltam fãs interessados. Teaser for my new animation #ArrowverseSuperFriends. The full version will be released in March, so stay tuned! pic.twitter.com/gjO17Z24FR — David M. Jones (@BigRockDJ) February 28, 2020 Yes, please. https://t.co/4DlbIu8Zxa — Marc Guggenheim (@mguggenheim) February 28, 2020
Nova animação da Liga da Justiça Sombria ganha primeiro trailer
A Warner Animation divulgou o trailer do segundo longa da Liga da Justiça Sombria. Intitulado “Justice League Dark: Apokolips War”, a produção reúne o maior elenco de heróis já vistos numa produção animada, juntando os personagens do antigo selo adulto Vertigo com os super-heróis tradicionais da DC Comics. O trailer apresenta o motivo dessa união incomum: a ameaça de Darkseid, que passa a controlar a mente de alguns heróis em seu plano de invasão da Terra. A resistência é comandada por Superman, Ravena e Constantine, dublados, respectivamente, por Jerry O’Connell (“Carter”), Taissa Farmiga (“American Horror Story”) e Matt Ryan, que é o próprio intérprete de John Constantine na série “Legends of Tomorrow”. Eles se juntam aos dubladores oficiais dos personagens clássicos da DC nos últimos anos de produções animadas, incluindo Jason O’Mara (“Agents of S.H.I.E.L.D.”) como Batman, Rosario Dawson (“Luke Cage”) como Mulher-Maravilha, Shemar Moore (“S.W.A.T.”) como Cyborg, Christopher Gorham (“Covert Affairs”) como Flash, Camilla Luddington (“Grey’s Anatomy”) como Zatanna, Rebecca Romijn (“The Librarians”) como Lois Lane e Rainn Wilson (“The Office”) como Lex Luthor. Para completar, o veterano Tony Todd (o Candyman do terror homônimo) dá voz ao vilão Darkseid. “Justice League Dark: Apokolips War” recebeu classificação “R” (para maiores de 17 anos nos EUA) e será lançado em Blu-ray e VOD na primavera norte-americana – isto é, entre abril e maio. Além desse lançamento, o produtor J.J. Abrams tenta transformar os quadrinhos da Liga Justiça Sombria numa produção live-action. Mas este projeto ainda está em estágio inicial.
Ben Affleck diz ter largado Batman para não beber até morrer
O jornal The New York Times publicou uma longa entrevista com Ben Affleck nesta terça (18/2), em que o ator fala de seu vício em álcool, seu divórcio da atriz Jennifer Garner e até o motivo de não seguir como Batman nas adaptações dos quadrinhos da DC Comis. O ator chegou a ser confirmado como roteirista, diretor e protagonista do próximo filme solo do herói, e diz ter finalizado o roteiro que tinha planejado, mas foi aconselhado a não prosseguir. “Mostrei a alguém o roteiro de ‘The Batman'”, contou Affleck. “Ele disse: ‘Eu acho que o roteiro é bom. Eu também acho que você vai beber até morrer se passar mais uma vez pelo que acabou de passar'”. Affleck foi escalado em agosto de 2013 para viver o herói em “Batman Vs Superman: A Origem da Justiça” (2016). Ele ainda interpretou Batman em “Esquadrão Suicida” (2016) e “Liga da Justiça” (2017), antes de ser substituído por Robert Pattinson, que estreia no papel no próximo filme do personagem, com lançamento previsto para julho de 2021. Os próximos filmes de Affleck, por sua vez, são o thriller político “A Última Coisa que Ele Queria” (2020), que chega na Netflix na sexta (21/2), e o drama esportivo “The Way Back”, no qual ele interpreta um treinador de basquete do ensino médio em luta contra o alcoolismo. A estreia está marcada para 5 de março no Brasil.
Crise nas Infinitas Terras: Participação de Ezra Miller no crossover foi sugestão da própria Warner
A participação do Flash do cinema no crossover televisivo “Crise nas Infinitas Terras” foi iniciativa do estúdio Warner Bros. A revelação foi feita pelo produtor Marc Guggenheim em entrevista à Variety. O produtor contou que a produção já estava praticamente concluída quando o presidente da divisão televisiva da Warner entrou em contato perguntando se havia a possibilidade de encaixar uma aparição de Ezra Miller, que viveu Flash no filme “Liga da Justiça”. “Já tínhamos finalizado ‘Arrow’ e estávamos concluindo o crossover. Estávamos na pós-produção, alguns episódios estavam fechados, e outros estavam levemente fechados. Recebi uma ligação de Peter Roth (presidente da Warner Television) dizendo ‘Sei que você está fechando, mas é possível colocar Ezra no crossover?’ e eu disse que sim. Ele perguntou ‘como? Você já terminou o crossover?’ e eu respondi ‘já, mas se você está me dizendo que Ezra pode estar no crossover, eu posso fazer acontecer’”. Ele revelou também que procurou a equipe da série Flash perguntando se o encontro seria possível, especialmente para o ator Grant Gustin, já que uma de suas preocupações era o ator se sentir confortável com a situação. Gustin não só aprovou como ficou “incrivelmente entusiasmado”, segundo Guggenheim. A etapa final foi entrar em contato com Miller para combinar a gravação. “Liguei para Ezra e falei sobre a cena que escrevi e ele embarcou de cabeça nessa. Então juntamos a equipe e os sets de filmagem de Flash. Para nossa surpresa, ninguém percebeu que Ezra Miller viajou em Vancouver e ninguém vazou a informação.” O primeiro encontro entre os universos cinematográficos e televisivos da DC Comics foi ao ar na terça-feira (14/1) nos EUA e vai começar a exibida no domingo (19/1) na TV brasileira, pelo canal pago Warner. Além de Ezra Miller, o crossover contou com participações especiais de Tom Welling (repetindo o papel de Clark Kent de “Smallville”), Erica Durance (como a Lois Lane de “Smallville”) Burt Ward ( o Robin da série “Batman” dos anos 1960), Kevin Conroy (dublador oficial das animações de “Batman”, no papel do Batman do Futuro), John Wesley Shipp (o Flash dos anos 1990), Tom Ellis (reprisando seu papel da série “Lucifer”), Ashley Scott (vestindo o traje da Caçadora da série “Birds of Prey”), além de colocar Brandon Routh de volta no uniforme de Superman (como no filme “Superman – O Retorno”) e apresentar flashes com integrantes de “Titãs”, “Patrulha do Destino”, “Stargirl” e “Monstro do Pântano”. Vale observar que, infelizmente, o crossover será exibido incompleto no Brasil pelo canal pago Warner. Isto porque o canal não tem direito à série “Batwoman” – que será lançada no mercado internacional junto da plataforma HBO Max – e só vai exibir quatro dos cinco episódios. Já Ezra Miller voltará a viver o Flash em seu filme solo, que tem estreia marcada para julho de 2022. O longa será dirigido por Andy Muschietti (de “It: A Coisa”).
Arrowverso sofre mudança radical com Crise nas Infinitas Terras. Veja como as séries lidarão com as mudanças
O crossover “Crise nas Infinitas Terras” confirmou as expectativas de reorganizar todas as séries de super-heróis da rede CW num mesmo universo, tornando o termo Arrowverso mais que um apelido extra-oficial. Em entrevistas após o episódio final, exibido na noite de terça (14/1) nos EUA, o produtor Marc Guggenheim explicou que o reboot não foi tão radical quanto nos quadrinhos originais de 1985, que inspiraram a trama do crossover. Apenas as séries do Arrowverso foram reunidas na mesma Terra, enquanto as demais produções – como “Titãs”, “Patrulha do Destino”, “Monstro do Pântano” e “Stargirl”, da plataforma DC Universe – permanecem em universos separados. Ou seja, o multiverso não foi destruído. Apenas parcialmente “rebutado”. Mas isto foi suficiente para mudar tudo no Arrowverso, trazendo “Supergirl” e “Raio Negro” (Black Lightning) para o mesmo universo ficcional de “The Flash”, “Legends of Tomorrow” e “Batwoman”. Com o anúncio da produção de “Superman & Lois”, serão seis séries interligadas com exibição simultânea, algo jamais visto antes na História da Televisão. E o número pode crescer ainda mais, caso o spin-off de “Arrow”, centrado em Mia, a filha do Arqueiro Verde, vire a sétima série. Não foram apenas os universos paralelos que sumiram. Linhas temporais precisaram ser alteradas para acomodar a história dos personagens numa nova continuidade. Apenas um pequeno grupo de heróis guarda memórias do multiverso original, enquanto o resto da humanidade sofre os efeitos do reboot, acreditando que todos sempre existiram juntos. Com isso, surgem problemas narrativos, que Guggenheim prefere deixar para os roteiristas de cada série resolverem. Para começar, Supergirl terá que lidar com a distorção criada em torno de Lex Luthor, que agora é adorado pelo público e não mais temido como um cientista louco. Superman teve filhos gêmeos com Lois, em vez de apenas uma criança. Sara, o bebê de John Diggle que tinha sido apagado da existência por culpa do Flash, voltou a aparecer como uma menina crescida. E ninguém sabe, até o momento, quem realmente é a atual Laurel Lance – seria a vilã que veio da Terra 2 e se redimiu ou a heroína da Terra 1, que originalmente morreu na 4ª temporada de “Arrow”? O fato é que “Crise nas Infinitas Terras” vai continuar reverberando por um bom tempo, como demonstram os trailers dos próximos episódios do Arrowverso, disponibilizados nesta quarta pela rede CW. Confira abaixo como cada atração foi impactada e vai lidar com a continuidade de suas histórias. Vale observar ainda que, infelizmente, o crossover será exibido incompleto no Brasil pelo canal pago Warner. Isto porque o canal não tem direito à série “Batwoman” – que será lançada no mercado internacional junto da plataforma HBO Max – e só vai exibir quatro dos cinco episódios. Claro que isso deixará os telespectadores confusos (não bastasse a própria história ter uma narrativa incoerente). A estreia está prevista para o próximo domingo (19/1) na TV brasileira.
Crise nas Infinitas Terras surpreende ao juntar os universos televisivo e cinematográfico da DC
Alerta de spoiler agudo. O final de “Crise nas Infinitas Terras”, megacrossover do Arrowverso, exibido na noite de terça-feira (14/1) nos EUA, surpreendeu o público com o encontro de dois Flash: o herói da série “The Flash”, vivido por Grant Gustin, e sua versão de cinema, vista no filme “Liga da Justiça” e interpretado por Ezra Miller. Foi a primeira vez que os universos televisivo e cinematográfico da DC Comics se encontraram. A participação surpresa de Ezra Miller foi mantida em segredo pelos produtores e só foi descoberta pelos telespectadores no momento da exibição. Com o público ainda de boca aberta, Grant Gustin compartilhou fotos de bastidores desse encontro histórico em seu Instagram. Em 12 horas, mais de 1,3 milhão de pessoas curtiram as imagens. Veja abaixo. O desfecho de “Crise nas Infinitas Terras” teve várias outras citações às infinitas versões dos super-heróis da DC, além de incluir uma aparição especial de Marv Wolfman, o escritor da “Crise nas Infinitas Terras” nos quadrinhos. Mas o detalhe mais divertido ficou para a cena final. Juntando-se em homenagem a Oliver Queen, os heróis resolvem manter uma sede secreta para se reunir sempre que fosse necessário enfrentar uma nova crise de proporções infinitas. Seria a criação da Liga da Justiça? Não exatamente. Ao mostrar o exterior, o lugar se revela a Sala da Justiça da animação clássica “Superamigos” – com direito à trilha do desenho e referência ao macaco Gleek, dos Super-Gêmeos, para reforçar a conexão. Desta vez com impacto duradouro no Arrowverso, a saga de cinco episódios culminou na morte de Oliver Queen e acomodou as infinitas Terras numa única Terra – ou seja, “Supergirl” e “Raio Negro” agora fazem parte do mesmo universo de “The Flash”, “Legends of Tomorrow” e “Batwoman”. Infelizmente, o crossover será exibido incompleto na TV brasileira pelo canal pago Warner. Isto porque o canal não tem direito à série “Batwoman” – que será lançada no mercado internacional junto da plataforma HBO Max – e só vai exibir quatro dos cinco episódios. Claro que isso deixará os telespectadores confusos (não bastasse a própria história ter uma narrativa incoerente), além de eliminar a aparição do Batman do Futuro em outra participação histórica – a primeira vez que o dublador oficial dos desenhos de Batman, Kevin Conroy, viveu o personagem. A estreia está prevista para o próximo domingo (19/1). Ver essa foto no Instagram How about that? Ezra is one of a kind. So glad we could make this happen and keep it a secret until today. Thank you to @dccomics. Uma publicação compartilhada por Grant Gustin (@grantgust) em 14 de Jan, 2020 às 8:26 PST
Zack Snyder confirma que planejava matar Batman na continuação de Liga da Justiça
Enquanto muitos fãs lamentam a saída de Zack Snyder dos filmes do universo DC, fazendo até petição pelo chamado “Snyder Cut” de “Liga da Justiça”, alguns já começam a cair em si, lembrando do desastre que foi “Batman vs. Superman” comandado pelo diretor. Um novo comentário do cineasta a respeito de seus planos para Batman confirmou que ele pretendia tornar os filmes cada vez mais pesados e sombrios. Respondendo a seus seguidores na rede social Vero, Snyder confirmou boatos de que pretendia matar o Batman vivido por Ben Affleck no confronto final com Darkseid na continuação de “Liga da Justiça”. Ou melhor, na segunda continuação – seriam três filmes. Segundo Snyder, o sacrifício do Homem Morcego aconteceria no “capítulo final” da saga. Ao ser questionado sobre se a ideia original era sacrificar Batman para derrotar Darkeid, ele respondeu. “Nós sempre planejamos ver isso no capítulo final”. Ele também afirmou que pretendia introduzir o Elektron (Atom) nos próximos filmes da “Liga da Justiça”. Este planejamento foi por água abaixo com o fracasso do primeiro filme, que recebeu diversas cenas adicionais e uma nova edição comandada pelo diretor Joss Whedon (“Vingadores”), trazido pela Warner para deixar “Liga da Justiça” menos sombria. Vale lembrar que Snyder já tinha “matado” Superman no final de “Batman vs. Superman”. A ideia de matar Batman seria, portanto, a repetição de uma ideia que não agradou e foi desfeita em “Liga da Justiça”.
Ben Affleck e Gal Gadot se juntam à campanha pelo “Snyder Cut” da Liga da Justiça
No fim de semana em que se comemorou dois anos do lançamento de “Liga da Justiça”, dois integrantes do filme se juntaram à campanha de liberação do “Snyder Cut”. Ben Affleck e Gal Gadot, intérpretes de Batman e Mulher-Maravilha na produção, tuitaram a hashtag #ReleaseTheSnyderCut e foram repercutidos pelo próprio diretor Zack Snyder. “Snyder Cut” é a versão que preserva a versão do diretor original de “Liga da Justiça”. Para quem não lembra, a Warner aproveitou uma crise pessoal de Snyder, que perdeu uma filha, para afastá-lo da produção de “Liga da Justiça” após as filmagens originais, chamando Joss Whedon (“Os Vingadores”) para refilmar boa parte do longa. O resultado híbrido não agradou nem à crítica nem ao público, disparando a curiosidade sobre como seria a versão de Snyder. Desde então, a Warner vem afirmando que não existe nenhum “Snyder Cut”. Mas o cineasta parece ter em suas mãos uma versão diferente do filme, que o ator Jason Momoa, o Aquaman, jura ter visto – e adorado. Apesar de especulações de que a versão do diretor poderia ser um atrativo para o lançamento do serviço de streaming da HBO Max, a Warner não fez nenhum anúncio neste sentido. Mas chama atenção o timing do engajamento do elenco do filme, todos com contratos longos com a Warner, na campanha pelo “Snyder Cut”. #ReleaseTheSnyderCut pic.twitter.com/wssMmlPqEK — Gal Gadot (@GalGadot) November 17, 2019 This ancient Amazonian can’t be wrong. #releasethesnydercut https://t.co/XBdaE1ynkL — Zack Snyder (@ZackSnyder) November 17, 2019 #ReleaseTheSnyderCut — Ben Affleck (@BenAffleck) November 17, 2019 Neither can Batman. #releasethesnydercut https://t.co/3Y0FxTy5Qp — Zack Snyder (@ZackSnyder) November 17, 2019
Snyder Cut: Jason Momoa afirma ter visto e adorado a versão original de Liga da Justiça
O ator Jason Momoa revelou ter visto o “Snyder Cut”, a já lendária versão de “Liga da Justiça” dirigida por Zack Snyder e rejeitada pela Warner Bros. O ator postou um vídeo no Instagram em que agradece ao diretor por tê-lo escalado como Aquaman, presenteando-o com uma câmera Laika novinha em folha. Na legenda, ele contou o que motivou o encontro. “SNYDER CUT. Vamos ser honestos, se não fosse por esse homem eu não seria Aquaman. Amo você, Zack Snyder. Mahalo por ter me mostrado [a sua versão de LIga da Justiça]. (…) Gostaria de ser um ator melhor, mas não posso mentir. O Snyder Cut é fooooooooodaaaaaaaa. #bompramimruimpravocê”, escreveu o ator, lembrando que o público não pode assistir à versão do diretor. Momoa revelou que queria ver a versão de Zack Snyder durante a promoção de “Aquaman”. “Uma coisa ruim dessa indústria é que você nem sempre pode falar o que pensa, mas sim, eu realmente gostaria de ver”, disse, em dezembro passado. A vontade foi finalmente satisfeita, com uma sessão especial ao lado do diretor. Para quem não lembra, a Warner aproveitou uma crise pessoal de Snyder, que perdeu uma filha, para afastá-lo da produção de “Liga da Justiça” após as filmagens originais, chamando Joss Whedon (“Os Vingadores”) para refilmar boa parte do longa. O resultado híbrido não agradou nem à crítica nem ao público, disparando a curiosidade sobre a versão do diretor. Desde então, a Warner vem afirmando que não existe nenhum “Snyder Cut”. Mas Zack Snyder parece ter em suas mãos uma versão diferente do filme. Ver essa foto no Instagram Well let’s be honest if it wasn’t for this man we wouldn’t have Aquaman I love u Zachary synder. Mahalo for showing me the synder cut. Here is a token of my appreciation. Leica Q2 for inspiring me as an artist through and through @leicacamerausa I wish I was a better actor but I can’t lie. The Snyder cut is ssssiiicccckkkkkk #luckymesucksforu #q2 #leicaforlife @cruelfilms aloha j Uma publicação compartilhada por Jason Momoa (@prideofgypsies) em 18 de Ago, 2019 às 5:41 PDT
Shazam! é o filme mais divertido da DC Comics
É interessante notar a guinada que a Warner deu nas adaptações de quadrinhos da DC Comics para chegar em “Shazam!”, seu filme mais divertido. O estúdio sempre teve tradição de fazer produções sombrias, desde seus filmes de gângster nos anos 1930 até a versão “Cavaleiro das Trevas” do Batman de Christopher Nolan. Por isso, suas tentativas de adaptar quadrinhos de forma cômica, como os Batmans de Joel Schumacher e o filme “Lanterna Verde” (2011), jamais convenceram público e crítica. Isto até Zack Snyder ultrapassar limites, ao acabar totalmente com o humor em seus filmes com Superman. O tom soturno de “O Homem de Aço” (2013) e “Batman vs. Superman” (2016) marcou um grande contraste com a vibração alegre das produções da Marvel. E essa diferença também se manifestou nas comparações de crítica e bilheterias. O que levou a Warner a puxar o freio e testar uma nova abordagem. Primeiro, conferindo maior leveza a “Mulher-Maravilha” (2017), ainda que de forma suave. Depois, intervindo em “Liga da Justiça” (2017) para incluir piadas, o que saiu pela culatra. Mas ao lançar “Aquaman” (2018), considerado um super-herói de segundo escalão, atingiu recorde de bilheteria com uma aventura sem compromisso de seriedade. Essa guinada, ironicamente comandada por diretores de terror e suspenses sombrios, atinge seu auge com “Shazam!”, de David F. Sandberg (“Annabelle 2: A Criação do Mal”). Comédia assumida, o filme tem uma leveza muito bem-vinda para contar a história de um garoto que, após um encontro quase casual com um mago, ganha a capacidade de se transformar num adulto superpoderoso. A semelhança com “Quero Ser Grande” (1988) é evidente, mas a verdade é que essa premissa tem 50 anos a mais que o filme estrelado por Tom Hanks, já que faz parte da história original do Capitão Marvel, nome do personagem criado em 1939, antes de duas brigas por direitos autorais forçarem sua transformação de herói mais popular do mundo em Shazam!, um coadjuvante da DC Comics – a primeira disputa levou o personagem da Fawcett para a DC e a segunda proibiu a nova editora de manter seu nome, registrado pela Marvel. Tanto que, no filme, o herói não tem um codinome e ainda brinca muito com isso. “Shazam!” começa apresentando o arqui-inimigo do herói, na figura de um bem jovem Dr. Thadeus Silvana, quando ele tem o seu primeiro contato com o Mago Shazam (Djimon Hounsou) e é rejeitado por não ser considerado digno – ele é tentado pelos demônios dos sete pecados capitais. Só muitos anos depois, com o desespero do envelhecido e enfraquecido mago, que o adolescente Billy Batson assume, não exatamente com vontade, a figura e os poderes de Shazam, que representam as virtudes de figuras mitológicas como Salomão, Hércules, Aquiles, Zeus etc. O bom humor do filme é contagiante. Sabe brincar com os estereótipos das falas de vilões e também do Mago. Direção de arte e figurinos também imprimem um tom colorido, que serve não apenas para destacar o uniforme do herói, mas também para dar ao lançamento um ar de produção infantil, por mais que os atos do supervilão possam parecer bem violentos. O filme ainda tem o mérito de, em meio à comédia, lidar com questões mais profundas, como o sentimento de abandono dos órfãos, como é o caso de Billy Batson (Asher Angel), o menino que vira Shazam, e de seu irmão nerd e deficiente Freddy Freeman (Jack Dylan Grazer), que é quem ajuda o inexperiente herói a lidar com seus novos e desconhecidos poderes. Para completar, ambos são acolhidos por uma família muito carinhosa, que cuida de vários meninos e meninas adotados. A ironia final é que, após ser forçado a mudar de nome, o herói Shazam! ganha um filme que parece produção da Marvel, ao estilo irreverente de “Homem-Formiga e a Vespa” (2018).











