Willow: Série baseada em filme de 1988 perde o diretor de Podres de Ricos
O cineasta Jon M. Chu (“Podres de Ricos”) precisou desistir de dirigir o piloto da série “Willow”. Chu, que também seria produtor executivo da série Disney+ (Disney Plus), anunciou que está deixando o projeto devido a conflitos de agenda e a chegada de um novo bebê. “Estou com o coração partido em informar a todos que, infelizmente, tenho que deixar de dirigir Willow”, escreveu Chu em um comunicado. “Com o cronograma de produção mudando, devido aos lockdowns contínuos no Reino Unido, e com um novo bebê chegando neste verão (surpresa!), o cronograma não vai mais funcionar para mim e minha família.” Chu acrescentou que a obra original era um de seus “filmes favoritos desde que eu era criança”. E que, por isso, ficou “arrasado por não ser capaz de trabalhar com alguns dos meus heróis antigos e novos como Kathy, Ron, Jon, Wendy, Michelle e o incrível elenco e equipe que eles formaram”. “Como uma criança vendo ‘Willow’ pela primeira vez nos anos 1980, vou ficar ansioso para ver este novo mundo mágico se desdobrar como um fã muito entusiasmado”, completou. Para quem não lembra, o filme original de 1988 era centrada no anão Willow Ufgood (Warwick Davis), que relutantemente é forçado a proteger um bebê caçado pela Rainha Bavmorda (Jean Marsh), após uma profecia espalhar que a criança traria a queda da rainha do mal. Para cumprir sua missão, ele acaba sendo ajudado por um espadachim mercenário (Val Kilmer), que cruza seu caminho. A série será uma continuação dessa história e Warwick Davis voltará ao papel principal. Ele tinha 18 anos na época de “Willow” e agora está com 50. A atração foi desenvolvida pelo roteirista Jonathan Kasdan (“Han Solo: Uma História Star Wars”) e contará com Wendy Mericle (“Arrow”) como showrunner. Os responsáveis pelo filme original, Ron Howard e o roteirista Bob Dolman, também estão envolvidos como produtores e consultores da série, que será realizada pela Lucasfilm para a Disney Plus. Howard já tinha adiantado boa parte dos planos da produção há vários meses, durante uma participação no podcast “Happy Sad Confused”, da MTV, quando revelou que pretendia trazer de volta Warwick Davis como um Willow maduro. “Warwick é tão legal e ele é tão bom ator que eu realmente espero que tenhamos a chance de ver o Willow maduro em ação”, disse Howard, na ocasião. Ainda não existe uma previsão de estreia para a série.
Criador de Outlander prepara série da Família Robinson para a Disney+ (Disney Plus)
A Disney vai transformar sua clássica aventura juvenil “A Família Robinson” (1960) numa série para sua plataforma de streaming. A novidade foi anunciada por Dana Walden, presidente da Disney Television Studios, durante o Dia do Investidor da empresa, na noite de quinta (10/12). O roteirista-produtor Ronald D. Moore, criador de “Battlestar Galactica” e “Outlander”, e o cineasta Jon M. Chu (“Podres de Ricos”) vão trabalhar juntos na produção, que segue uma família suíça, que sobrevive a um naufrágio para reconstruir sua vida numa ilha deserta. Moore é o responsável pelo roteiro do piloto, que será dirigido por Chu. O filme de 1960 foi dirigido pelo célebre cineasta britânico Ken Annakin (“O Mais Longo dos Dias”) e adaptava o romance “A Família do Robinson Suiço”, de Johann David Wyss, publicado em 1812. Vale lembrar que essa história já virou série antes, produzida por Irwin Allen (criador de “Perdidos no Espaço”, que era uma versão espacial da mesma história) nos anos 1970 – durou só uma temporada, exibida no Brasil pela rede Globo. A trama gira em torno de uma família da Suíça, que viaja num navio, em fuga das Guerras Napoleônicas, para se mudar para uma colônia na Nova Guiné, quando seu navio é atacado por piratas e acaba afundando. Eles conseguem sobreviver e vão parar em uma ilha paradisíaca, mas desabitada, onde estabelecem uma comunidade, até se depararem com a volta dos piratas. Além desse projeto, Jon M. Chu está envolvido com a adaptação de “Willow”, fantasia dos anos 1980 que também vai virar série na Disney+ (Disney Plus). Veja abaixo o trailer do filme original da Disney.
Cachê de Gal Gadot para apoiar streaming de Mulher-Maravilha 1984 irrita colegas
Os astros contratados pela Warner estão furiosos com o estúdio e morrendo de inveja de Gal Gadot. Uma reportagem publicada pelo jornal New York Times afirma que Gadot e a diretora Patty Jenkins receberam cada uma US$ 10 milhões do estúdio para aceitar e até elogiar a estreia simultânea de “Mulher-Maravilha 1984” na HBO Max e nos cinemas. De acordo com a reportagem, a Warner Bros. abordou as agências de talentos William Morris Endeavor e a Creative Artists, de Gadot e Jenkins, respectivamente, para colocá-las a par de seus planos para “Mulher-Maravilha 1984” e a HBO Max. As duas agências teriam questionado como suas artistas seriam compensadas pela mudança no tipo de lançamento. As negociações teriam levado ao acordo milionário com as duas, que desde então tem comentado favoravelmente a distribuição do filme em streaming. O problema é que a história vazou e deixou as agências de talentos de Hollywood em pé de guerra. As empresas que representam Denzel Washington, Margot Robbie, Will Smith, Keanu Reeves, Hugh Jackman e Angelina Jolie querem saber se terão o mesmo tratamento que Gadot e Jenkins, uma vez que projetos que os envolvem seguirão o mesmo modelo de distribuição híbrida, estreando simultaneamente no cinema e no streaming. Mas os atores não são os únicos incomodados. Os cineastas ficaram irritadíssimos, como demonstrou o diretor Christopher Nolan (“Tenet”) ao vociferar contra a HBO Max e a estratégia da companhia. A revista The Hollywood Reporter apurou que os diretores de “Duna” e “O Esquadrão Suicida”, respectivamente Denis Villeneuve e James Gunn, estariam muito insatisfeitos ao perceber que suas franquias podem ficar sem novos filmes. Villeneuve só teria topado fazer “Duna” porque Warner e Legendary aceitaram dividir o livro de Frank Herbert em duas produções. Seu longa é apenas a primeira parte da obra. Mas o mais irritado seria Jon M. Chu, que anteriormente tinha recusado ofertas da Netflix por defender que filmes devem ser vistos no cinema. Ele e o compositor Lin-Manuel Miranda dispensaram ofertas de streaming para colocar o musical “Em um Bairro de Nova York” nos cinemas. Ele teria dito a um associado que ficou “chocado” após ser informado da decisão da Warner. Para completar, começou a circular um rumor de boicote contra a Warner Bros. Ainda de acordo com o New York Times, o Sindicado dos Diretores dos EUA (DGU, na sigla em inglês) pode ser um aliado importante nesse movimento.
Crise na Warner: Cineastas revoltam-se com blockbusters na HBO Max
Depois que Christopher Nolan desabafou publicamente contra a decisão da Warner de lançar todos os seus filmes de 2021 simultaneamente nos cinemas norte-americanos e na HBO Max, plataforma de streaming administrada pela empresa, a imprensa americana apurou que o clima está péssimo entre o estúdio e quem faz parte dos filmes listados. A Warner teria irritado cineastas e estrelas ao privilegiar seu negócio online. O site Deadline apurou que a produtora Legendary, parceira da Warner em “Godzilla vs. Kong” e “Duna”, pode entrar com uma ação judicial contra os executivos do conglomerado sobre o destino de suas obras. A empresa já tinha disparado uma notificação anterior, quando a Netflix ofereceu até de US$ 250 milhões pelos direitos de “Godzilla vs. Kong”. Embora a Legendary tenha financiado 75% do filme, a Warner tinha o poder de bloquear a venda e o fez. A Legendary perguntou se o estúdio faria um acordo para transmitir o filme na HBO Max e não obteve uma resposta clara até que seus executivos descobriram que o filme estava indo à plataforma sem o benefício de uma negociação. O que está em jogo são compensações financeiras aos produtores e talentos envolvidos em nada menos que 17 filmes que a Warner pretende lançar simultaneamente em streaming. Segundo o Hollywood Reporter, a empresa já teve que gastar dezenas de milhões para acomodar Gal Godot e outros envolvidos em “Mulher Maravilha 1984”, filme que vai inaugurar o projeto de lançamento híbrido, porque a empresa quer produzir mais uma continuação. Mas não estaria disposta a fazer o mesmo com todas as produções. Ainda de acordo com o THR, os diretores de “Duna” e “O Esquadrão Suicida”, respectivamente Denis Villeneuve e James Gunn, estariam muito insatisfeitos ao perceber que suas franquias podem ficar sem novos filmes. Villeneuve só teria topado fazer “Duna” porque Warner e Legendary aceitaram dividir o livro de Frank Herbert em duas produções. Seu longa é apenas a primeira parte da obra. Mas o mais irritado seria Jon M. Chu, que anteriormente tinha recusado ofertas da Netflix por defender que filmes devem ser vistos no cinema. Ele e o compositor Lin-Manuel Miranda dispensaram ofertas de streaming para colocar o musical “Em um Bairro de Nova York” nos cinemas. Ele teria dito a um associado que ficou “chocado” após ser informado da decisão da Warner. Por enquanto, porém, o único que deu vazão pública a essa insatisfação foi mesmo Christopher Nolan. Ele não está envolvido nesse negócio, já que seu novo longa, “Tenet”, teve um lançamento comercial nos cinemas durante a pandemia, com resultados considerados preocupantes para o mercado. Mesmo assim, ele incorporou a insatisfação dos colegas, ao apontar que “não é assim que você trata os cineastas, estrelas e pessoas que trabalharam muito nesses projetos. Eles mereciam ser consultados sobre o que vai acontecer com seu trabalho.” “Alguns dos maiores cineastas e estrelas de cinema de nossa indústria foram para a cama na noite anterior pensando que estavam trabalhando para o maior estúdio de cinema e acordaram para descobrir que trabalhavam para o pior serviço de streaming”, também disse o cineasta, cuja relação com a Warner vem desde “Insônia”, de 2002.
Atriz do reboot de Jovens Bruxas vai estrelar série baseada no filme Willow
A produção de “Willow”, série baseada no filme clássico “Willow: Na Terra da Magia” (1988), começou a escalar seu elenco. Além de Warwick Davis, que voltará ao papel principal, a produção está conversando com Cailee Spaeny, revelada em “Círculo de Fogo: A Revolta” (2018) e estrela da série “Devs” e do recente reboot “Jovens Bruxas: Nova Irmandade” – ainda em cartaz nos cinemas brasileiros – para viver um dos três principais papéis femininos da trama. As atrizes Erin Kellyman e Ellie Bamber negociam os demais. Kellyman já tem em seu currículo uma produção da Lucasfilm, responsável pela atração. Ela participou de “Han Solo: Uma História Star Wars” (2018). Já Bamber filmou “Orgulho e Preconceito e Zumbis” (2016) e “O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos” (2018). Curiosamente, as duas também já trabalharam juntas, na minissérie “Les Miserables”, realizada pela BBC no ano passado. A série está em desenvolvimento para a plataforma Disney+ (Disney Plus) Para quem não lembra, o filme original era centrada no anão Willow Ufgood (Warwick Davis), que relutantemente é forçado a proteger um bebê caçado pela Rainha Bavmorda (Jean Marsh), após uma profecia espalhar que a criança traria a queda da rainha do mal. Para cumprir sua missão, ele acaba sendo ajudado por um espadachim mercenário (Val Kilmer), que cruza seu caminho. A série será uma continuação dessa história e trará novamente Warwick Davis como Willow. Ele tinha 18 anos na época do filme original e agora está com 50. A atração foi desenvolvida pelo roteirista Jonathan Kasdan (“Han Solo: Uma História Star Wars”) e o piloto contará com direção do cineasta Jon M. Chu (“G.I. Joe: Retaliação”). Além deles, a produção ainda inclui Wendy Mericle (“Arrow”) como showrunner. Os responsáveis pelo filme original, Ron Howard e o roteirista Bob Dolman, também fazem parte da equipe de produtores, assim como a presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy.
Lilo & Stitch vai ganhar versão live-action com diretor de Podres de Ricos
O diretor Jon M. Chu, de “Podres de Ricos” e “Truque de Mestre: O 2º Ato”, abriu negociações com a Disney para dirigir a adaptação live-action da animação “Lilo & Stitch”, grande sucesso das bilheterias em 2002. “Lilo & Stitch” conta a história da amizade formada entre uma garota havaiana solitária chamada Lilo e um alienígena chamado Stitch, que foi criado para ser uma força de destruição. Foi o primeiro filme escrito e dirigido por Chris Sanders e Dean DeBlois, que depois criaram “Como Treinar Seu Dragão” (2010), e rendeu duas sequências lançadas no mercado de vídeo, além de três séries animadas diferentes – para os EUA, o Japão e a China. A versão live-action tem um primeiro roteiro escrito por Mike Van Waes (de um vindouro terror do universo de “Invocação do Mal”), mas, segundo o site Deadline, a Disney pretende encomendar uma reescrita. Apesar do estúdio ainda não ter feito um anúncio oficial, a produção está a cargo de Dan Lin e Jonathan Eirich, da produtora Rideback. Não está claro se o lançamento será cinematográfico ou seguirá para o streaming na Disney+ (Disney Plus).
Willow: Fantasia clássica dos anos 1980 vai virar série do Disney Plus
A Disney oficializou a produção da série baseada na clássica Sessão da Tarde “Willow: Na Terra da Magia” (1988), do diretor Ron Howard. Para quem não lembra, o filme original era centrada no anão Willow Ufgood (Warwick Davis), que relutantemente é forçado a proteger um bebê caçado pela Rainha Bavmorda (Jean Marsh), após uma profecia espalhar que a criança traria a queda da rainha do mal. Para cumprir sua missão, ele acaba sendo ajudado por um espadachim mercenário (Val Kilmer), que cruza seu caminho. A série será uma continuação dessa história e Warwick Davis voltará ao papel principal. Ele tinha 18 anos na época de “Willow” e agora está com 50. A atração foi desenvolvida pelo roteirista Jonathan Kasdan (“Han Solo: Uma História Star Wars”) e o piloto contará com direção do cineasta Jon M. Chu (“G.I. Joe: Retaliação”). Além deles, a produção ainda inclui Wendy Mericle (“Arrow”) como showrunner. Os responsáveis pelo filme original, Ron Howard e o roteirista Bob Dolman, também estão envolvidos como produtores e consultores da série, que será realizada pela Lucasfilm para a plataforma de streaming Disney+ (Disney Plus). Howard já tinha adiantado boa parte dos planos da produção no ano passado, durante uma participação no podcast “Happy Sad Confused”, da MTV, quando revelou que pretendia trazer de volta Warwick Davis como um Willow maduro. “Warwick é tão legal e ele é tão bom ator que eu realmente espero que tenhamos a chance de ver o Willow maduro em ação”, disse Howard, na ocasião. “Tantos fãs me perguntaram ao longo dos anos se ‘Willow’ ia voltar, e agora estou emocionado em dizer a eles que ele realmente vai”, disse Davis, em comunicado da Disney sobre o projeto. “Muitos me disseram que cresceram com Willow e que o filme influenciou a forma como eles veem o heroísmo em nosso próprio mundo. Se Willow Ufgood pode representar o potencial heroico de todos nós, então ele é um personagem que estou extremamente honrado em repetir.” No comunicado, Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, descreveu o projeto como parte de “uma nova era empolgante das narrativas da Lucasfilm”, que incluem “The Mandalorian” e mais dois derivados live-action de “Star Wars” em desenvolvimento. “A visão de Jon Chu, juntamente com a escrita de Jon Kasdan e Wendy Mericle, vai levar Willow a novas e emocionantes direções. Ron Howard e Warwick Davis queriam voltar a se reunir no mundo de ‘Willow’ há algum tempo, e eu não poderia estar mais orgulhosa da incrível equipe que montamos para trazer esta série para a Disney +.” Ainda não existe uma previsão de estreia para a série.
Diretores do documentário Free Solo filmarão drama sobre os meninos da caverna da Tailândia
O casal de cineastas Jimmy Chin e Elizabeth Chai Vasarhelyi, vencedores do Oscar de Melhor Documentário por “Free Solo” (2018), vão comandar seu primeiro filme de ficção. Eles foram contratados pela Universal para comandar a dramatização da história real de resgate dos meninos da caverna submersa da Tailândia, que causou comoção mundial há dois anos. A história do time de futebol de meninos, que passou 17 dias preso numa caverna submersa, teve uma repercussão mundial similar ao desastre dos mineiros do Chile, que ficaram soterrados durante 69 dias. Este desastre também virou filme, “Os 33”, estrelado por Antonio Banderas e Rodrigo Santoro em 2015. Os direitos de adaptação do drama tailandês chegou a ser disputado por seis produtoras diferentes. Mas este é o principal projeto internacional, que se diferencia dos demais por ter diretores de descendência asiática – embora nascidos nos EUA, Chin e Vasarhelyi têm famílias chinesas. O roteiro está a cargo de Wes Tooke, que escreveu “Midway – Batalha em Alto-Mar” (2019). Vale lembrar que Jon M. Chu também pretendia filmar essa história, mas o sucesso de seu filme mais recente, “Podres de Ricos” (2018), acabou se sobrepondo. Ele agora está envolvido com duas continuações daquele filme, além de trabalhar na pós-produção do musical “Em um Bairro de Nova York”, que estreia em junho.
Star Wars: Diretor de Podres de Ricos quer fazer série de Rose Tico no Disney+
O cineasta Jon M. Chu, diretor de “G.I. Joe: Retaliação” (2013), “Truque de Mestre: O 2º Ato” (2016) e “Podres de Ricos” (2018), ofereceu-se para desenvolver uma série de Rose Tico, personagem de Kelly Marie Tran na nova trilogia “Star Wars”. Ele foi direto ao assunto num post curto publicado no Twitter: “Ok Disney+ (Disney Plus), me coloquem no comando. Vamos fazer essa série acontecer.” A mensagem também incluiu a hashtag #RoseTicoDeservedBetter (Rose Tico Merecia Mais), que os fãs de “Os Últimos Jedi” dispararam após o site Comic Book revelar que a personagem teve apenas 76 segundos de tela em “A Ascensão Skywalker” – filme de 2h20 de duração. Várias críticas de “A Ascensão Skywalker” também condenaram a decisão do diretor e roteirista J.J. Abrams de transformar Kelly Marie Tran em figurante, após a atriz sofrer bullying nas redes sociais de “fãs” contrariados com a escalação de mais uma mulher – e asiática, ainda por cima – na saga. Por este e outros motivos, o novo filme foi considerado “covarde” e um dos piores da franquia – com 55% de aprovação no Rotten Tomatoes, só não é pior que “A Ameaça Fantasma” (53% em 1999). Jon M. Chu é um dos grandes defensores da representatividade asiática em Hollywood. O sucesso de “Podres de Ricos”, estrelado apenas por atores asiáticos e descendentes, provou seu ponto de vista e lhe deu maior visibilidade. Seu próximo filme vai abordar imigrantes de outra etnia – latinos em Nova York. Trata-se do musical “Em um Bairro de Nova York”, que tem estreia marcada para 25 de junho no Brasil. Mas Chu também está envolvido em duas continuações de “Podres de Rico” e na filmagem do drama dos meninos tailandeses que ficaram presos numa caverna em 2018. Ok @disneyplus . Put me in coach. Let’s make this series happen. #RoseTicoDeservedBetter @starwars — Jon M. Chu (@jonmchu) December 27, 2019
Em Um Bairro de Nova York: Musical de Lin-Manuel Miranda ganha primeiro trailer legendado
A Warner divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado de “Em Um Bairro de Nova York”, adaptação do musical da Broadway “In the Heights”, de Lin-Manuel Miranda (ator de “O Retorno de Mary Poppins” e autor do fenômeno “Hamilton”). A prévia mostra um animado bairro latino da metrópole americana, em que o clima alegre (e dançante) contrasta com a realidade de um governo que quer acabar com os direitos dos imigrantes. Lin-Manuel Miranda concebeu “In the Heights” bem antes de “Hamilton”. A peça chegou na Broadway em 2008 e venceu o Tony de Melhor Musical daquele ano, além do Grammy de Melhor Álbum de Musical. A adaptação cinematográfica é planejada desde essa época. Mas foi preciso o sucesso de “Hamilton” e dos trabalhos de Miranda na Disney para o projeto sair do papel. A Warner pagou US$ 50 milhões só pelos direitos de produção, que estavam nas mãos de Harvey Weinstein, o produtor envolvido no maior escândalo sexual do século. A adaptação foi feita por Marc Klein (“Espelho, Espelho Meu”), responsável por atualizar a trama para os dias atuais do governo Trump, e a direção está a cargo de Jon M. Chu (“Podres de Rico”), que tem experiência no gênero – começou a carreira dirigindo o musical “Ela Dança, Eu Danço 2” (2008) e sua continuação. O elenco conta com o próprio criador do musical, Lin-Manuel Miranda, mas o papel principal pertence a Anthony Ramos (“Ela Quer Tudo”). A dupla já trabalhou junta em “Hamilton”. Outros atores incluem rostos conhecidos de séries, como Stephanie Beatriz (“Brooklyn Nine-Nine”), Dascha Polanco (“Orange Is the New Black”), Corey Hawkins (“24 Horas: O Legado”), Jimmy Smits (“Sons of Anarchy”), Melissa Barrera (“Vida”), Daphne Rubin-Vega (“Crônicas de San Francisco”) e até o cantor Marc Anthony (“Hawthorne”). A estreia de “Em Um Bairro de Nova York” está prevista para 20 de agosto no Brasil, um mês após o lançamento nos Estados Unidos.
Roteirista de Podres de Ricos abandona sequência denunciando disparidade salarial
A roteirista Adele Lim, que escreveu com Peter Chiarelli o sucesso “Podres de Ricos”, não vai voltar para a continuação. Ela alegou disparidade salarial, afirmando que receberia muito menos do que seu colega homem. Segundo a denúncia, publicada pela revista The Hollywood Reporter, a Warner lhe ofereceu algo em torno de US$ 110 mil para coescrever o roteiro, enquanto o cachê de Chiarelli ficaria entre US$ 800 mil e US$ 1 milhão pela mesma tarefa. “Podres de Rico” conseguiu muita simpatia da mídia por representar um suposto avanço para a representação da cultura e atores asiáticos em Hollywood. Mas a Warner reagiu ao sucesso do filme menosprezando a integrante asiática de sua equipe de roteiristas. O baixo salário oferecido fez Lin considerar sua participação como um mero preenchimento de cota racial. “Ser avaliada dessa forma te faz pensar em como eles devem valorizar minhas contribuições.” Chiarelli, que continua no projeto, ofereceu-se para dividir seu salário com Lim, mas a roteirista recusou, afirmando que não tinha problemas com o salário de seu colega e sim com o seu próprio. “Pete sempre foi incrivelmente gracioso, mas eu não deveria depender apenas da generosidade de um roteirista branco. Se eu não consigo receber um salário igual ao dele após ‘Podres de Ricos’, nem consigo imaginar como deve ser para as outras roteiristas mulheres de cor. Não há forma realista de atingir equidade desse jeito.” Anunciada em 2018, a sequência ainda não tem muitos detalhes divulgados. Com a saída de Lim, caberá apenas a Peter Chiarelli, trabalhando com o diretor Jon M. Chu, adaptar os demais livros de Kevin Kwan. A continuação vai levar às telas o segundo livro da trilogia de Kwan, chamado “China Rich Girlfriend” e lançado em janeiro no Brasil como “Namorada Podre de Rica”. A trama aborda a vida amorosa de Astrid (Gemma Chan, de Capitã Marvel), prima de Nick (Henry Golding, protagonista do primeiro filme). Recém-separada de seu marido, Astrid encontrará um novo amor na forma do bonitão Charlie, interpretado por Harry Shum Jr. (“Glee”). O elenco da sequência também deve contar com os retornos de Constance Wu e Awkwafina, mas ainda não há previsão de estreia. Caso a Warner opte por completar a franquia, o terceiro livro se chama “Rich People Problems” (literalmente, problemas de gente rica). Ainda inédito no Brasil, traz mais uma trama de novela com galãs asiáticos.
Ainda inédito no Brasil, Podres de Ricos terá continuação
A Warner deu sinal verde para a continuação do filme “Podres de Ricos”, ainda inédito no Brasil, após a produção ultrapassar a bilheteria de US$ 50 milhões na América do Norte. “Podres de Ricos” estreou em 1ª lugar nos Estados Unidos e Canadá no fim de semana passada, arrancando elogios da crítica e de executivos da própria Warner, que viram em seu sucesso a possibilidade de explorar uma franquia de baixo orçamento – a produção do filme custou US$ 30 milhões. Na verdade, o longa é uma grande bobagem, uma comédia romântica de gente rica, ao estilo das novelas mexicanas e da Globo, só que mais engraçada, baseada num best-seller popularzão. A trama só acabou chamando atenção por abraçar uma minoria. Não os 10% mais ricos, mas os imigrantes asiáticos. O elenco da produção é totalmente composto por atores de descendência asiática. Isto não acontecia num filme americano há 25 anos, desde “O Clube da Felicidade e da Sorte” (1993). A bandeira da diversidade ajudou a obra dirigida por Jon M. Chu (“Truque de Mestre: O 2º Ato”) a fazer sucesso numa época em que comédias românticas estão fracassando uma atrás da outra. A última a fazer mais de US$ 20m em sua estreia tinha sido “Descompensada” em julho de 2015. O lançamento também contou com boa vontade da crítica norte-americana, que registrou 92% de aprovação no Rotten Tomatoes – ainda que dificilmente sua história teria tantos aplausos se fosse estrelada por brancos, veja-se “Cinquenta Tons de Cinza”, por exemplo. A continuação será novamente dirigida por Chu. E os roteiristas Peter Chiarelli e Adele Lim já estão trabalhando na nova trama, que deverá adaptar o segundo livro da trilogia do escritor Kevin Kwan, chamado “China Rich Girlfriend” (literalmente, namorada rica da China). O livro aborda a vida amorosa de Astrid (Gemma Chan, da série “Humans”), prima de Nick (Henry Golding, também nas telas em “Um Pequeno Favor”), protagonista do primeiro filme. Recém-separada de seu marido, Astrid encontrará um novo amor na forma do bonitão Charlie, interpretado por Harry Shum Jr. (“Glee”). Caso a Warner opte por completar a franquia, o terceiro livro se chama “Rich People Problems” (problemas de gente rica) e tem mais uma trama de novela para quem gosta disso. O primeiro capítulo, “Podres de Ricos”, só vai estrear no Brasil em outubro.









