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    Jeff Goldblum negocia viver o Mágico de Oz em “Wicked”

    28 de outubro de 2022 /

    O ator Jeff Goldblum (“Jurassic World: Domínio”) abriu negociações com a Universal Pictures para viver o Mágico de Oz na adaptação do musical “Wicked”. Um dos musicais de maior sucesso da Broadway, em cartaz desde 2003, “Wicked” é uma espécie de prelúdio de “O Mágico de Oz”, que reconta a história clássica sob a ótica de Elphaba, a Bruxa Má do Oeste. O enredo apresenta eventos que se passam antes e após a chegada de Dorothy em Oz, mostrando que toda história tem diversos pontos de vista. Caso assine o contrato, Goldblum vai se juntar no elenco às atrizes-cantoras Cynthia Erivo (“Genius: Aretha”) e Ariana Grande (“Sam & Cat”), intérpretes das bruxas Elphaba e Glinda, respectivamente, além de Jonathan Bailey (“Bridgerton”), escalado como Fiyero, o interesse romântico de Elphaba. A direção está a cargo de Jon M. Chu (“Em um Bairro de Nova York”), que já anunciou planos de dividir o longa em duas partes, com a primeira prevista para chegar aos cinemas em dezembro de 2024.

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    Ator de “Bridgerton” entra na adaptação do musical “Wicked”

    21 de setembro de 2022 /

    O ator Jonathan Bailey, intérprete de Anthony Bridgerton na série “Bridgerton”, entrou no elenco da adaptação de “Wicked”, superprodução da Universal Pictures. Um dos musicais de maior sucesso da Broadway, em cartaz desde 2003, “Wicked” é uma espécie de prelúdio de “O Mágico de Oz”, que reconta a história clássica sob a ótica de Elphaba, a Bruxa Má do Oeste. O enredo apresenta eventos que se passam antes e após a chegada de Dorothy em Oz, mostrando que toda história tem diversos pontos de vista. Bailey vai interpretar Fiyero, o interesse romântico de Elphaba. Ele vai se juntar no elenco às atrizes-cantoras Cynthia Erivo (“Genius: Aretha”) e Ariana Grande (“Sam & Cat”), intérpretes das bruxas Elphaba e Glinda, respectivamente. A direção está a cargo de Jon M. Chu (“Em um Bairro de Nova York”), que já anunciou planos de dividir o longa em duas partes, com a primeira prevista para chegar aos cinemas em dezembro de 2024. Jonathan Bailey ainda será visto na 3ª temporada de “Bridgerton”, sem previsão de lançamento, e na série “Fellow Travelers”, em desenvolvimento no canal pago americano Showtime.

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    Willow: Série derivada de filme dos anos 1980 ganha trailer épico

    10 de setembro de 2022 /

    A Disney+ divulgou o pôster nacional e o trailer da série “Willow”, continuação da fantasia clássica produzida por George Lucas em 1988, que traz Warwick Davis de volta ao papel-título. A prévia destaca o clima épico da jornada dos heróis e batalhas contra trolls. Para quem não lembra, o filme original de 1988 era centrada no anão Willow Ufgood (Warwick Davis), que relutantemente é forçado a proteger um bebê caçado pela Rainha Bavmorda (Jean Marsh), após uma profecia espalhar que a criança traria a queda da rainha do mal. Para cumprir sua missão, ele acaba sendo ajudado por um espadachim mercenário (Val Kilmer), que cruza seu caminho. A série vai continuar essa história acompanhando uma nova missão do protagonista, que volta a ser se juntar com aventureiros para novos encontros com criaturas fantásticas e magia. Desta vez, ele atende a um chamado do antigo bebê, agora uma rainha, para salvar seu filho raptado por trolls. E contará entre seus acompanhantes com a filha da ex-bebezinha, vivida por Ellie Bamber (“O Quebra Nozes e os Quatro Reinos”) O elenco também inclui Tony Revolori (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”), Dempsey Bryk (“O Silêncio”), Amar Chadha-Patel (“Doom: Aniquilação”), Ruby Cruz (“Mary of Easttown”), Talisa Garcia (“Baptiste”) e Erin Kellyman (“Falcão e o Soldado Invernal”), com quem o intérprete de Willow já tinha trabalhado em “Han Solo: Uma História Star Wars” (2018). Durante o sábado (10/9) na D23, convenção da Disney, ainda foi anunciada a participação de Christian Slater (“Mr. Robot”). A atração foi desenvolvida pelo roteirista Jonathan Kasdan (“Han Solo: Uma História Star Wars”), tem Wendy Mericle (“Arrow”) como showrunner, e conta com o diretor e o roteirista do filme original, Ron Howard e Bob Dolman, entre seus produtores. A estreia vai acontecer em 30 de novembro. Veja o trailer abaixo em duas versões: legendada e dublada em português.

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    Netflix revela sua versão de “O Resgate na Caverna Tailandesa”

    30 de agosto de 2022 /

    Depois de render documentário e filme dramático, o resgate na caverna tailandesa agora vai virar série. A Netflix divulgou o pôster e o trailer da produção, que se chama, claro, “O Resgate na Caverna Tailandesa”. A produção conta a história real do salvamento de 12 jovens jogadores de futebol tailandeses e seu treinador de uma caverna inundada. O incidente de 2018 chamou atenção de todo o mundo e atraiu mais de 10 mil voluntários, que se uniram a um grupo internacional de especialistas para organizar e executar um dos resgates mais ousados e perigosos de todos os tempos. Com locações na Tailândia, as gravações da série acontecerem nas casas onde viviam os meninos resgatados na vida real e na própria caverna da inundação. O elenco também é totalmente tailandês e o nome mais conhecido é do ator Papangkorn Lerkchaleampote. O intérprete do técnico dos meninos participou da série “The Stranded”, da Netflix, e morreu em março aos 25 anos. A série foi desenvolvida por Michael Russell Gunn (“Billions”) e Dana Ledoux Miller (“Narcos”), tem direção de Baz Poonpiriya (“One for the Road”) e Kevin Tancharoen (“O Livro de Boba Fett”), e conta com produção-executiva do cineasta Jon M. Chu (“Em um Bairro de Nova York”). Chu chegou a considerar fazer um filme dessa história, mas Ron Howard (“Han Solo: Uma História Star Wars”) saiu na frente, lançando “Treze Vidas” em 5 de agosto na plataforma Prime Video, da Amazon. Só que enquanto o longa contou a história sob a perspectiva da equipe de resgate, a série da Netflix será uma narrativa centrada nos meninos. “O Resgate na Caverna Tailandesa” estreia em 22 de setembro.

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    Teaser introduz aventura mágica da série “Willow”

    26 de maio de 2022 /

    A Disney+ divulgou o primeiro teaser nacional e a data de estreia da série “Willow”, continuação da fantasia clássica produzida por George Lucas em 1988, que traz Warwick Davis de volta ao papel-título. Para quem não lembra, o filme original de 1988 era centrada no anão Willow Ufgood (Warwick Davis), que relutantemente é forçado a proteger um bebê caçado pela Rainha Bavmorda (Jean Marsh), após uma profecia espalhar que a criança traria a queda da rainha do mal. Para cumprir sua missão, ele acaba sendo ajudado por um espadachim mercenário (Val Kilmer), que cruza seu caminho. A série vai continuar essa história acompanhando uma nova missão do protagonista, que volta a ser acompanhado por aventureiros mundo repleto de criaturas fantásticas e magia. A trama também vai refletir a passagem do tempo, afinal Davis tinha 18 anos na época de “Willow” e agora está com 50. E deve mostrar o bebê do primeiro filme como uma mulher adulta. Embora não esteja claro quem a interpreta, a personagem que a criou, Sorsha, pode ser vista na prévia novamente encarnada por Joanne Whalley. O elenco também inclui Tony Revolori (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”), Ellie Bamber (“O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos”), Dempsey Bryk (“O Silêncio”), Amar Chadha-Patel (“Doom: Aniquilação”), Ruby Cruz (“Mary of Easttown”), Talisa Garcia (“Baptiste”) e Erin Kellyman (“Falcão e o Soldado Invernal”), com quem o intérprete de Willow já tinha trabalhado em “Han Solo: Uma História Star Wars” (2018). A atração foi desenvolvida pelo roteirista Jonathan Kasdan (“Han Solo: Uma História Star Wars”), tem Wendy Mericle (“Arrow”) como showrunner, e conta com diretor e roteirista do filme original, Ron Howard e Bob Dolman, entre seus produtores. A série estreia em 30 de novembro. Veja abaixo o teaser nas versões legendada e dublada em português.

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    Adaptação de “Wicked” será exibida no cinema em duas partes

    26 de abril de 2022 /

    A Universal Pictures anunciou que a adaptação de “Wicked”, famoso musical da Broadway inspirado em “O Mágico de Oz”, será lançada em duas partes, com o intervalo de um ano entre as estreias. O diretor Jon M. Chu (“Em um Bairro de Nova York”) escreveu no Twitter que a decisão foi tomada com o intuito de manter o filme o mais fiel possível ao material original. Só que o longo espetáculo teatral tem 2h30 minutos de duração, enquanto a divisão em dois filmes tende a fazer a trama se estender pelo dobro do tempo, o que colocaria na tela muitas cenas que não foram vistas no palco. “Enquanto nos preparávamos para essa produção durante o último ano, ficou bastante claro que seria impossível transmitir a história de ‘Wicked’ em um só filme sem causar danos a ela”, escreveu Chu. “Por mais que tentássemos cortar músicas ou personagens, as decisões passaram a soar fatais para o material original que nos entreteu por tantos anos. Então, decidimos nos dar mais tela e fazer não só um filme de ‘Wicked’, e sim dois!!! Com mais espaço, podemos contar a história de ‘Wicked’ do jeito que deve ser contada, enquanto trazemos mais profundidade e surpresas para a jornada desses amados personagens. Em cartaz desde 2003, a peça é baseada no livro “Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West”, de Gregory Maguire, uma espécie de prelúdio de “O Mágico de Oz”. O enredo apresenta eventos que se passam antes e após a chegada de Dorothy em Oz, mostrando que toda história tem diversos pontos de vista e que ser diferente é que torna cada pessoa um ser único. Além do grande sucesso, o papel da bruxa Elphaba rendeu a Idina Menzel (a dubladora de Elsa, em “Frozen”) o Tony de Melhor Atriz em Musical. A versão de cinema será estrelada pelas atrizes-cantoras Cynthia Erivo (“Genius: Aretha”) e Ariana Grande (“Sam & Cat”), respectivamente nos papéis de Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, e Glinda, a Bruxa Boa do Sul. A primeira parte de “Wicked” teve sua estreia marcada para o Natal de 2024, enquanto a segunda chegará aos cinemas no Natal de 2025.

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    Disney escala primeira atriz trans em papel de mãe

    7 de abril de 2022 /

    A atriz Talisa Garcia (de “Baptiste”) será a primeira intérprete transexual a atuar em papel cisgênero num projeto da Disney. Garcia vai interpretar uma rainha que é mãe do personagem de Tony Revolori (“Homem-Aranha: Longe de Casa”) na série “Willow”. Apesar do fato significativo, sua participação deve ser restrita a apenas um episódio. A produção da Lucasfilm para a plataforma Disney+ é uma continuação do filme de mesmo nome de 1988, centrado no anão Willow Ufgood (Warwick Davis), que relutantemente é forçado a proteger um bebê caçado pela Rainha Bavmorda (Jean Marsh), após uma profecia espalhar que a criança traria a queda da rainha do mal. Para cumprir sua missão, ele acaba sendo ajudado por um espadachim mercenário (Val Kilmer) que cruza seu caminho. A série voltará a trazer Warwick Davis no papel principal. Ele tinha 18 anos na época de “Willow” e agora está com 50. A atração foi desenvolvida pelo roteirista Jonathan Kasdan (“Han Solo: Uma História Star Wars”) e contará com Wendy Mericle (“Arrow”) como showrunner. Os dois dividirão a produção com o diretor Ron Howard e o roteirista Bob Dolman, responsáveis pelo filme original. O elenco também inclui Ellie Bamber (“O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos”), Dempsey Bryk (“O Silêncio”), Amar Chadha-Patel (“Doom: Aniquilação”), Ruby Cruz (“Mary of Easttown”) e Erin Kellyman (“Falcão e o Soldado Invernal”), com quem o intérprete de Willow trabalhou em “Han Solo: Uma História Star Wars” (2018). Eles se juntam para resgatar o irmão gêmeo de uma princesa. “Willow” ainda não tem previsão de estreia.

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    Warwick Davies apresenta coadjuvantes em vídeo divertido de “Willow”

    13 de novembro de 2021 /

    A Disney+ divulgou um divertido vídeo de bastidores da série derivada de “Willow”, fantasia clássica criada por George Lucas em 1988, que mostra o astro Warwick Davis apresentando – ou zoando – o elenco coadjuvante. Para quem não lembra, o filme original de 1988 era centrada no anão Willow Ufgood (Warwick Davis), que relutantemente é forçado a proteger um bebê caçado pela Rainha Bavmorda (Jean Marsh), após uma profecia espalhar que a criança traria a queda da rainha do mal. Para cumprir sua missão, ele acaba sendo ajudado por um espadachim mercenário (Val Kilmer), que cruza seu caminho. A série será uma continuação dessa história e Warwick Davis voltará ao papel principal. Ele tinha 18 anos na época de “Willow” e agora está com 50. A atração foi desenvolvida pelo roteirista Jonathan Kasdan (“Han Solo: Uma História Star Wars”) e contará com Wendy Mericle (“Arrow”) como showrunner. Além deles, a série também conta entre seus produtores com o diretor Ron Howard e o roteirista Bob Dolman, responsáveis pelo filme original. Já o elenco zoado por Warwick inclui Tony Revolori (“Homem-Aranha: Longe de Casa”), Ellie Bamber (“O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos”), Dempsey Bryk (“O Silêncio”), Amar Chadha-Patel (“Doom: Aniquilação”), Ruby Cruz (“Mary of Easttown”) e Erin Kellyman (“Falcão e o Soldado Invernal”), com quem o intérprete de Willow trabalhou em “Han Solo: Uma História Star Wars” (2018). Atualmente em produção, a série tem previsão de estreia para 2022. Esqueça tudo que você sabe e conheça o novo elenco de #Willow, uma Série Original. Em 2022 só no #DisneyPlus. pic.twitter.com/IIO7XVindP — Disney+ Brasil (@DisneyPlusBR) November 12, 2021

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    Cynthia Erivo e Ariana Grande estrelarão filme do musical “Wicked”

    5 de novembro de 2021 /

    As atrizes-cantoras Cynthia Erivo (“Genius: Aretha”) e Ariana Grande (“Sam & Cat”) serão as estrelas da adaptação cinematográfica de “Wicked”, um dos musicais de maior sucesso da Broadway. Elas interpretarão as bruxas Elphaba e Glinda, respectivamente, na superprodução de cinema da Universal Pictures. Foram as próprias artistas que anunciaram suas escalações em posts no Instagram na noite de quinta-feira (4/11), acompanhados por vídeos de reações e por fotos das flores que uma enviou à outra, ao comemorarem a conquista dos papéis. “Querida Cynthia, dizer que estou honrada mal faz justiça a isso. Mal posso esperar para te abraçar. Nos vemos em Oz”, escreveu Grande em sua mensagem dirigida a Erivo. “Wicked” conta a história de “O Mágico de Oz” pela ótica de Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, que acaba se revelando menos cruel que a fama alardeada por seu apelido maldoso. Em cartaz desde 2003, a peça é baseada no livro “Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West”, de Gregory Maguire, uma espécie de prelúdio de “O Mágico de Oz”. O enredo traz referências ao filme clássico de 1939 e apresenta eventos que se passam antes e após a chegada de Dorothy em Oz, mostrando que toda história tem diversos pontos de vista e que ser diferente é que torna cada pessoa um ser único. Além do grande sucesso, o papel de Elphaba rendeu a Idina Menzel (a dubladora de Elsa, em “Frozen”) o Tony de Melhor Atriz em Musical. A propósito, o papel de Glinda, a Bruxa Boa do Sul, foi vivido na temporada original na Broadway por Kristin Chenoweth (“Schmigadoon!”). A produção cinematográfica tem direção de Jon M. Chu, que filmará seu segundo musical seguido. Neste ano, ele já assinou “Em um Bairro de Nova York”. A roteirista Winnie Holsman (criadora da cultuada série “My So-Called Life”) e o compositor Stephen Schwartz, autor das músicas do espetáculo teatral, assinam o roteiro e a adaptação musical. Ainda não há previsão para a estreia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ariana Grande (@arianagrande) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Cynthia Erivo (@cynthiaerivo)

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    “Em um Bairro de Nova York” rende polêmica na mídia dos EUA

    19 de junho de 2021 /

    Lançado no Brasil neste fim de semana, o filme “Em um Bairro de Nova York”, produzido e adaptado por Lin Manuel Miranda a partir de seu próprio musical da Broadway, abriu debate sobre o colorismo no cinema. A crítica diz respeito à ausência de peles mais escuras no filme, que se apresenta como uma representação abrangente dos latinos em Nova York. O questionamento começou depois que uma jornalista afro-cubana chamou atenção para o fato de que os latinos representados na tela são de cor clara e “poderiam se passar por brancos”, levando a questão racial a ganhar peso na apreciação da obra. O colorismo tem assumido maior destaque no debate sobre representatividade desde que Zoe Saldana interpretou Nina Simone em seu filme biográfico de 2016, apesar de a cantora ter a pele muito mais escura que a atriz. Até Viola Davis, uma das atrizes negras mais premiadas de todos os tempos, costuma dizer que seu tom de pele escuro dificultou sua carreira. “Se você é mais escura do que um saco de papel, então não é considerada sexy, não é uma mulher”, disse ela em uma entrevista, usando uma expressão da época da escravidão. As mulheres com pele mais clara que um saco de papel marrom costumavam trabalhar dentro da casa dos escravagistas, enquanto as mais escuras eram enviadas para o trabalho pesado nos campos. Apesar disso, as críticas contra o musical latino também assumiram muitas generalizações, como o fato de que “Em um Lugar em Nova York” só teria negros nos números de dança. Entretanto, o segundo personagem masculino mais importante da trama foi vivido por Corey Hawkins, que antes interpretou o rapper Dr. Dre em “Straight Outta Compton”. Diante do crescimento da polêmica, alimentada por declarações desastrosas do diretor Jon M. Chu (“Podres de Ricos”) sobre contratar “as pessoas que eram as melhores para os papéis” (como Hollywood sempre disse para justificar brancos em papéis de negros), Lin Manuel Miranda decidiu se manifestar e pedir desculpas públicas. “Comecei ‘Em um bairro de Nova York’ porque não me via refletido e é o que tenho buscado nos últimos 20 anos, que todos nós nos vejamos refletidos”, afirmou Miranda. Acompanho a discussão sobre a representação dos afro-latinos em nosso filme e está claro que essa comunidade não se sente suficientemente representada, sobretudo nos papéis principais. Eu ouço a dor e a frustração com o colorismo (…). Ao tentar pintar um mosaico desta comunidade, falhamos. Sinto muito. Estou aprendendo com suas questões. Obrigado por lançá-las. Eu os escuto”, concluiu. Mas a controvérsia não acabou aí. Lenda de Hollywood, a atriz Rita Moreno, primeira latina vencedora do Oscar, desabafou no programa de Stephen Colbert: “Parece que você nunca consegue acertar”. A declaração gerou outras críticas. E ela própria acabou tendo que se desculpar. “Ao fazer uma declaração em defesa de Lin-Manuel Miranda no Colbert Show ontem à noite, eu estava claramente desconsiderando as vidas dos negros que importam em nossa comunidade latina”, ela se retratou em comunicado. Uma ironia, porque a própria Moreno sentiu na pele a discriminação de Hollywood. Quando filmou “Amor Sublime Amor” (West Side Story), filme que lhe rendeu o Oscar em 1962, teve que se contentar com um papel coadjuvante, enquanto o papel principal, da porto-riquenha Maria, foi vivida pela branquérrima Natalie Wood, filha de imigrantes europeus. Outro apresentador de talk show televisivo dos EUA, Bill Maher, também resolveu criticar Miranda em seu programa na noite de sexta-feira (18/6), só que por pedir desculpas. “Pare de se desculpar”, disse Maher. “Você é o cara que transformou os pais fundadores dos EUA em negros e hispânicos [no musical ‘Hamilton’]! Não acho que você tenha que pedir desculpas ao Twitter. ” “Quer dizer, ele é um latino fazendo um filme latino com um elenco latino. E não esta bom o suficiente! Nada é bom o suficiente para essas pessoas. Eles são como crianças. Não criamos nossos filhos direito e isso se reflete na mídia. Ninguém nunca diz aos filhos: ‘Cala a boca. Sente-se. Ouça os mais velhos. Pare de reclamar.’” Maher concluiu: “As pessoas vão ter que enfrentar esses valentões, porque isso é simplesmente bullying. É ‘Eu posso fazer você rastejar como um cachorro e eu gosto disso’”, concluiu Maher, atacando as patrulhas ideológicas das redes sociais. A declaração de Maher só aumentou a polêmica, abrangendo outros segmentos e mais discussões sobre temas diferentes, adentrando a cultura do cancelamento.

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    Trailer de “Em Um Bairro de Nova York” supera vibração de “Amor, Sublime Amor”

    26 de abril de 2021 /

    “Amor, Sublime Amor” não é o único musical da Broadway passado num bairro latino de Nova York que vai se materializar nos cinemas em 2021. A Warner aproveitou o intervalo do Oscar, exibido no domingo (26/4) na rede americana ABC, para divulgar o novo trailer de “Em Um Bairro de Nova York”, adaptação do espetáculo “In the Heights”, de Lin-Manuel Miranda (autor do fenômeno “Hamilton”), que pode eclipsar o longa mais tradicional. Comparar é inevitável, já que os trailers de ambos os filmes foram divulgados com intervalo de poucos minutos entre si, nos comerciais do Oscar 2021 nos EUA. E a prévia de “Em Um Bairro de Nova York” é muito mais envolvente, prometendo um espetáculo vibrante e moderno, que contrasta fortemente com o musical tradicional dirigido por Steven Spielberg – ironicamente, “Amor, Sublime Amor” era revolucionário em 1961. Revolucionário, nos dias de hoje, é Lin-Manuel Miranda. O autor concebeu “In the Heights” bem antes de “Hamilton”. A peça chegou na Broadway em 2008 e venceu o Tony de Melhor Musical daquele ano, além do Grammy de Melhor Álbum de Musical. A adaptação cinematográfica é planejada desde essa época. Mas foi preciso o sucesso de “Hamilton” e dos trabalhos de Miranda na Disney para o projeto sair do papel. A Warner pagou US$ 50 milhões só pelos direitos de produção, que estavam nas mãos de Harvey Weinstein, o produtor envolvido no maior escândalo sexual do século. A adaptação foi feita por Marc Klein (“Espelho, Espelho Meu”), responsável por atualizar a trama para os dias do governo Trump, e a direção está a cargo de Jon M. Chu (“Podres de Rico”), que tem experiência no gênero – começou a carreira dirigindo o musical “Ela Dança, Eu Danço 2” (2008) e sua continuação. O elenco conta com o próprio criador do musical, Lin-Manuel Miranda, mas o papel principal pertence a Anthony Ramos (“Ela Quer Tudo”). A dupla já trabalhou junta em “Hamilton”. Outros atores incluem rostos conhecidos de séries, como Stephanie Beatriz (“Brooklyn Nine-Nine”), Dascha Polanco (“Orange Is the New Black”), Corey Hawkins (“24 Horas: O Legado”), Jimmy Smits (“Sons of Anarchy”), Melissa Barrera (“Vida”), Daphne Rubin-Vega (“Crônicas de San Francisco”) e até o cantor Marc Anthony (“Hawthorne”). A estreia de “Em Um Bairro de Nova York” só parece perder feio para “Amor, Sublime Amor” no calendário. O lançamento está prevista para junho, bem distante da temporada de premiação – ao contrário do remake, que reservou dezembro para ser bem lembrado pelos eleitores do Oscar 2022.

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    Diretor de Podres de Ricos vai filmar adaptação do musical Wicked

    2 de fevereiro de 2021 /

    O diretor Jon M. Chu, que estourou nas bilheterias com “Podres de Ricos”, vai dirigir a adaptação musical de “Wicked”, um dos espetáculos mais populares da Broadway, que conta a história de Elphaba, a Bruxa Malvada do Oeste, de “O Mágico de Oz”. A produção será o segundo musical de Chu, que recentemente filmou “Em um Bairro de Nova York”, previsto para agosto nos cinemas e na HBO Max. Ele substitui Stephen Daldry, que passou anos vinculado ao filme, mas precisou sair do projeto em outubro passado, após o cronograma de produção ser reajustado e colidir com outro projeto que ele estava desenvolvendo. Chu também precisou remanejar sua agenda para entrar no projeto, abandonando a produção da série “Willow” na plataforma Disney+. Baseado no musical de Stephen Schwartz, a adaptação de “Wicked” vai levar às telas uma narrativa alternativa do filme “O Mágico de Oz”, de 1939 – e, claro, da clássica história original de L. Frank Baum – , contada a partir da perspectiva da suposta vilã da história. A roteirista Winnie Holsman (criadora da cultuada série “My So-Called Life”) e o compositor Schwarz estão adaptando o musical para o cinema. A produção é de Marc Platt para os estúdios Universal.

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