The Last of Us: Diretor russo premiado vai comandar série baseada no game
A HBO encontrou um diretor para a série baseada no game pós-apocalíptico de sobrevivência “The Last of Us”. O cineasta russo Kantemir Balagov, premiado no Festival de Cannes de 2019 pelo drama de época “Uma Mulher Alta”, foi escalado para dirigir o piloto da adaptação do videogame de sucesso. Ele entra no projeto após um conflito de agenda afastar Johan Renck, que comandou todos os capítulos de “Chernobyl”. Originalmente, a produção deveria voltar a reunir Renck com seu parceiro de “Chernobyl”, o roteirista Craig Mazin. O autor da minissérie sobre o acidente nuclear dos anos 1980 é quem está escrevendo a adaptação do game, ao lado do próprio criador do jogo, Neil Druckmann, que concebeu o game de 2013 e a sequência, que bateu recorde de vendas ao ser lançada em junho no PlayStation 4. A trama vai adaptar a premissa original de Druckmann, que é similar às histórias tradicionais de apocalipse zumbi. Ao longo da trama, os espectadores acompanharão a fascinante história de sobrevivência de Joel, convencido a transportar a menina Ellie, que pode representar uma chance de cura para uma praga apocalíptica, numa jornada brutal e comovente. Ainda não há previsão de estreia.
Novo filme de Mortal Kombat ganha primeiras fotos
A Warner divulgou as primeiras fotos oficiais de “Mortal Kombat”, reboot cinematográfico da franquia de games. São ao todo nove fotos, que destacam o elenco principal: atores sem trajetória de blockbusters como Ludi Lin (“Power Rangers”), Mehcad Brooks (“Supergirl”), Sisi Stringer (“Colheira Maldita”), Tadanobu Asano (“Midway – Batalha em Alto Mar”), Josh Lawson (“House of Lies”), Jessica McNamee (“Megatubarão”), Max Huang (“Operação Zodíaco”), Chin Han (“Marco Polo”), Hiroyuki Sanada (“Westworld”), Joe Taslim (“Warrior”) e Lewis Tan (“Into the Badlands”). A produção está a cargo de James Wan (diretor de “Invocação do Mal” e “Aquaman”), que contratou o pouco experiente Simon McQuoid para dirigir o longa, a partir de um roteiro desenvolvido por Dave Callaham (“Os Mercenários”) e Oren Uziel (“Anjos da Lei 2”). A franquia já rendeu dois filmes nos anos 1990. O primeiro foi dirigido por Paul W.S. Anderson (franquia “Resident Evil”) em 1995 e é considerada a primeira adaptação bem-sucedida de um videogame. A sequência, “Mortal Kombat: Aniquilação” (1997), ficou a cargo de John R. Leonetti, que por coincidência trabalhou com James Wan como diretor de fotografia de “Invocação do Mal” (2013). Mas o filme foi um fracasso. Depois disso, veio uma série de TV, “Mortal Kombat: Conquest”, com apenas uma temporada em 1998, e a série de streaming de Kevin Tancharoen, “Mortal Kombat: Legacy”, que durou duas temporadas em 2011 e 2012. Antes marcado para janeiro, o filme chegou a sair do calendário, antes de ressurgir com nova data de lançamento, após mudança de estratégia da Warner para enfrentar a pandemia. O novo “Mortal Kombat” vai chegar simultaneamente aos cinemas e na HBO Max em 16 de abril nos EUA. No Brasil, o lançamento está marcado para um dia antes, em 15 de abril – por enquanto, apenas nos cinemas.
Criador de John Wick desenvolve série baseada em Dungeons & Dragons
A Hasbro quer mais dragões no mundo. O estúdio eOne, adquirido pela fábrica de brinquedos há 13 meses, anunciou o desenvolvimento de uma série live-action baseada no famoso jogo RPG de tabuleiro “Dungeons & Dragons”, que está sendo desenvolvida por Derek Kolstad, roteirista e co-criador dos filmes de John Wick. Ainda em estágios iniciais, a produção não deve interferir no projeto de um filme da franquia com a Paramount, que será estrelado por Chris Pine (“Mulher-Maravilha”). De acordo com o site The Hollywood Reporter, Kolstad não é o único roteirista trabalhando em “Dungeons & Dragons”. O estúdio estaria buscando diversos profissionais para desenvolver diferentes projetos baseados no RPG. Passada num mundo de magos, dragões e guerreiros, como os filmes de “O Senhor dos Anéis” e a série “Game of Thrones”, “Dungeons & Dragons” foi lançado em 1974 e já ganhou algumas adaptações anteriores. A mais popular foi uma série animada dos anos 1980, conhecida no Brasil como “Caverna do Dragão”, que durou três temporadas. Em 2000, a Warner lançou (via New Line) a primeira adaptação cinematográfica, “Dungeons & Dragons – A Aventura Começa Agora”, que mais parecia uma comédia infantil e se provou um fracasso de público e crítica.
Katy Perry vai participar de especial musical de Pokémon
Katy Perry vai se juntar ao Pikachu num especial musical em comemoração aos 25 anos da franquia “Pokémon”. “‘Pokémon’ tem sido uma constante em minha vida, desde jogar os videogames originais no meu Game Boy, trocar cartas Pokémon TCG no almoço, até as tentativas de pegar um Pokémon na rua com o ‘Pokémon GO'”, disse Perry em um comunicado. “É uma honra ser escolhida para ajudar a celebrar uma franquia que me deu tanta alegria nos últimos 25 anos”, acrescentou. Até o momento, os detalhes do evento PerryMon não foram revelados, mas o anúncio prevê um “programa repleto de estrelas, criado em parceria com o Universal Music Group (UMG), líder mundial em entretenimento musical, que acompanhará ativações de fãs comemorando os 25 anos de ‘Pokémon’ em todo o portfólio da franquia – de videogames, aplicativos móveis, animação, mercadorias e muito mais”. “Estamos honrados em comemorar o 25º aniversário de Pokémon e o impacto cultural significativo que essa amada franquia continua a ter em todo o mundo. Trabalhando juntos, desenvolvemos uma programação dinâmica durante todo o ano envolvendo artistas de todos os selos da UMG – porque não há melhor maneira de criar uma celebração global do que através do poder da música ”, disse LJ Gutierrez, gerente geral da Universal Music ao anunciar o acordo, que promete incluirá mais artistas e surpresas ao longo de 2021. O anúncio foi acompanhado por um trailer animado de quase dois minutos apresentando alguns dos personagens mais amados da franquia, em uma série de aventuras que terminaram com um letreiro de néon com o nome de Katy Perry. Perto do fim, Pikachu anda de skate em uma bola de discoteca, acionando um toca-discos que emite o som de Katy cantando a palavra “electric!” Assista abaixo ao vídeo e um teaser da parceria no Twitter oficial de “Pokémon”. You can’t have a party without a playlist! Right, @katyperry? Hope you’re ready for some exciting musical surprises this year, Trainers! #Pokemon25 pic.twitter.com/nU90k03zgM — Pokémon (@Pokemon) January 13, 2021
Filme que vai reiniciar Resident Evil termina produção
A Sony informou que as filmagens do novo filme de “Resident Evil” foram oficialmente encerradas. A novidade foi revelada pelo Twitter, com uma foto dos bastidores. “Terminaram as filmagens em Raccoon City. Dirigido por Johannes Roberts”, diz o texto. Veja abaixo. A produção da Constantin Film, que será distribuída pela Sony, mesma parceria dos seis filmes anteriores, será estrelada por Kaya Scodelario (“Predadores Assassinos”) e Robbie Amell (“A Babá”), que viverão os irmãos Claire e Chris Redfield, personagens clássicos dos games. Além deles, Hannah John-Kamen (“Homem-Formiga e a Vespa”) será Jill Valentine, a policial mais durona de Raccoon City, Avan Jogia (“Victorious”) será Leon Kennedy, um agente federal da divisão antiterrorismo, Tom Hopper (o Luther de “The Umbrella Academy”) viverá o vilão Albert Wesker, cientista da temível Umbrella Corporation, e Neal McDonough (“Legends of Tomorrow”) dará vida ao virologista William Birkin, responsável pelas experiências de T-vírus que originaram a pandemia zumbi. Não há uma nova Alice, porque a personagem popularizada por Milla Jovovich nos filmes anteriores nunca fez parte dos games. Portanto, não se trata exatamente de um prólogo, como chegou a ser anunciado em alguns lugares, mas de um recomeço completo da franquia. Roteiro e direção estão a cargo de Johannes Roberts (“Medo Profundo”), que disse, em comunicado: “Com este filme, eu realmente queria voltar aos dois primeiros jogos originais e criar a terrível experiência visceral que tive quando os joguei pela primeira vez, enquanto ao mesmo tempo contava uma história humana fundamentada sobre uma pequena cidade americana enferma, algo que parece ainda mais relevante para o público de hoje”. O filme ainda não tem previsão de estreia. Além desta produção de cinema, a franquia de games da Capcom também vai ganhar duas novas séries da Netflix: uma animada, que já teve primeiro vídeo revelado, e outra em live-action, ainda em estágios iniciais. “Resident Evil” completa 25 anos de seu lançamento original em 22 de março. That’s a wrap in Raccoon City. 🎬 diREcted by Johannes Roberts pic.twitter.com/q5mmQxjFQo — Sony Pictures (@SonyPictures) December 28, 2020
Monster Hunter perde aposta contra pandemia nas bilheterias dos EUA
A Sony fez uma aposta de risco em “Monster Hunter” e deve perder uma fortuna. O filme de monstros gigantes, orçado em US$ 60 milhões e estrelado por Milla Jovovich (“Resident Evil”), teve um desempenho muito pior que o esperado em sua estreia nos EUA e Canadá neste fim de semana. Com uma arrecadação de somente US$ 2,2 milhões entre sexta e domingo (20/12), ficou abaixo da média de US$ 3 milhões que vinha marcando as estreias dos últimos meses, durante a pandemia. O valor é reflexo da diminuição crescente dos salas de exibição em atividade. Apenas 2,3 mil cinemas estão abertos na América do Norte, dos quais 1,7 mil receberam a produção de efeitos visuais monstruosos. O estúdio não negociou um lançamento simultâneo ou antecipado em streaming com o parque exibidor, porque acreditava poder compensar o esperado prejuízo norte-americano com um grande sucesso asiático. A franquia “Resident Evil”, também estrelada por Jovovich, teve seu maior desempenho na China. Mas a estreia chinesa de “Monster Hunter” acabou prejudicada por uma cena que o público entendeu como racista, levando as autoridades do país a ordenarem a retirada do filme de cartaz. Para completar, a crítica não aprovou a nova adaptação de videogame, considerada medíocre, com 48% de notas positivas na média compilada pelo site Rotten Tomatoes. De todo modo, essa nota é bem maior que a média dos filmes de “Resident Evil”, qualificados como lixo, em aprovações que variaram de 22% a 38% em toda a franquia. Os US$ 2,2 milhões de “Monster Hunter” se tornam ainda mais abissais quando comparados à estreia que ocupou o fim de semana antes do Natal em 2019. Neste período do ano passado, “Star Wars: A Ascensão Skywalker” abriu com nada menos que US$ 177,3 milhões no mercado norte-americano. Graças ao desastre da Sony, devem diminuir muito as críticas feitas contra a Warner por decidir lançar seus filmes, a partir de “Mulher-Maravilha 1984”, simultaneamente nos cinemas e na plataforma HBO Max para os assinantes do serviço de streaming, que por enquanto só é comercializado na América do Norte. Um bom parâmetro pode ser traçado pelo desempenho de “Croods 2: Uma Nova Era”, da Universal e DreamWorks Animation. Cumprindo seu cronograma de apenas três fins de semana exclusivos nos cinemas, o filme foi lançado na sexta (18/12) em PVOD (locação digital premium) e, mesmo assim, ocupou o 2º lugar no ranking das bilheterias de cinema, com uma arrecadação muito próxima da atingida pelo líder estreante: US$ 2 milhões. A sequência de “Os Croods” rendeu até agora US$ 27 milhões nos cinemas norte-americanos, mas já soma US$ 84,5 milhões mundiais, com cerca de 60% desse valor vindo da China, onde o filme faturou US$ 50 milhões. Tanto “Monster Hunter” quanto “Os Croods 2” sofreram adiamentos em suas previsões de estreia para o Brasil. Os dois filmes foram remanejados para janeiro, respectivamente nos dias 14 e 21. Mas, com isso, correm o risco de encontrarem os cinemas fechados devido à disparada de casos de covid-19 no país.
Milla Jovovich enfrenta monstro gigante em cena inédita de Monster Hunter
A Sony divulgou uma nova cena inédita de “Monster Hunter” que dispensa legendas, pois como boa parte do filme não tem diálogos. A cena é pura ação, mostrando o confronto de Mila Jovovich (“Resident Evil”) e Tony Jaa (“xXx: Reativado”) contra um monstro gigante. Com orçamento de US$ 60 milhões, a segunda franquia de games estrelada por Milla Jovovich e dirigida por seu marido, o diretor Paul WS Anderson, após “Resident Evil”, também inclui em seu elenco T.I. Harris (“Homem-Formiga e a Vespa”), Meagan Good (“Shazam!”), Ron Perlman (“Hellboy”), Josh Helman (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Jannik Schümann (“Submersão”), Hirona Yamazaki (“Startup Girls”), Diego Boneta (“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”) e a brasileira Nanda Costa (“Entre Irmãs”), que estreia numa produção internacional. “Monster Hunter” acompanha a tenente Artemis (Jovovich) e seus fieis soldados, que são transportados de forma inesperada para outro mundo e “têm o choque da suas vidas”, quando se veem em uma “desesperada batalha de sobrevivência contra inimigos poderosos, enormes e imparáveis”. O filme, que estreou na sexta (18/12) nos EUA, foi novamente adiado no Brasil. A previsão atual é para 14 de janeiro. Mas a data aumenta as chances de encontrar os cinemas fechados pela segunda onda da pandemia.
Warner marca estreia do novo filme de Mortal Kombat
A Warner agendou a estreia de “Mortal Kombat”, reboot cinematográfico da franquia de games. Antes marcado para janeiro, o filme chegou a sair do calendário do estúdio e agora ganhou nova data de lançamento, chegando simultaneamente aos cinemas e à HBO Max em 16 de abril de 2021. A data e a estratégia de lançamento foi anunciada pela conta oficial do longa no Twitter. Veja abaixo. A produção está a cargo de James Wan (diretor de “Invocação do Mal” e “Aquaman”), que contratou o pouco experiente Simon McQuoid para dirigir o longa, a partir de um roteiro desenvolvido por Dave Callaham (“Os Mercenários”) e Oren Uziel (“Anjos da Lei 2”). Já o elenco reúne atores sem trajetória de blockbusters, como Ludi Lin (“Power Rangers”), Mehcad Brooks (“Supergirl”), Sisi Stringer (“Colheira Maldita”), Tadanobu Asano (“Midway – Batalha em Alto Mar”), Josh Lawson (“House of Lies”), Jessica McNamee (“Megatubarão”), Chin Han (“Marco Polo”), Hiroyuki Sanada (“Westworld”), Joe Taslim (“Warrior”) e Lewis Tan (“Into the Badlands”). A franquia já rendeu dois filmes nos anos 1990. O primeiro foi dirigido por Paul W.S. Anderson (franquia “Resident Evil”) em 1995 e é considerada a primeira adaptação bem-sucedida de um videogame. A sequência, “Mortal Kombat: Aniquilação” (1997), ficou a cargo de John R. Leonetti, que por coincidência trabalhou com James Wan como diretor de fotografia de “Invocação do Mal” (2013). Mas o filme foi um fracasso. Depois disso, a franquia também teve uma série de TV, “Mortal Kombat: Conquest”, com apenas uma temporada em 1998, e a série de streaming de Kevin Tancharoen, “Mortal Kombat: Legacy”, que durou duas temporadas em 2011 e 2012. On April 16, Mortal Kombat enters the arena. Coming to theaters and streaming exclusively on HBO Max. #MortalKombatMovie pic.twitter.com/mjB8DRhyYM — Mortal Kombat Movie (@MKMovie) December 14, 2020
Chris Pine negocia estrelar filme do jogo Dungeons & Dragons
O ator Chris Pine (“Mulher-Maravilha”) está negociando estrelar “Dungeons & Dragons”, o filme baseado no popular jogo de RPG da Hasbro. A produção da Hasbro, eOne e Paramount foi escrita e será dirigida pela dupla Jonathan Goldstein e John Francis Daley . Especialistas em comédia, eles dirigiram o remake de “Férias Frustradas”, que foi um fracasso de bilheteria, e “A Noite do Jogo” (2018), uma das comédias mais engraçadas dos últimos anos. Além disso, escreveram roteiros de vários sucessos, entre eles “Homem-Aranha: De Volta para Casa” (2017). Segundo o site de Deadline, a proposta dos dois é fazer uma abordagem subversiva do jogo. Passada num mundo de magos, dragões e guerreiros, como os filmes de “O Senhor dos Anéis” e a série “Game of Thrones”, a adaptação de “Dungeons and Dragons” estava em desenvolvimento há vários anos na Warner, mas a falta de empenho do estúdio para tirar o projeto do papel fez com que os direitos revertessem para a Hasbro, que fabrica o jogo de tabuleiro. Depois que a empresa comprou seu próprio estúdio de cinema, eOne, fechou parceria com a Paramount, com quem tem um acordo amplo para filmagens de suas propriedades. Vale lembrar que “Dungeons and Dragons” já ganhou algumas adaptações anteriores. A mais popular foi uma série animada dos anos 1980, conhecida no Brasil como “Caverna do Dragão”, que durou três temporadas. Em 2000, a Warner lançou (via New Line) a primeira adaptação cinematográfica, “Dungeons & Dragons – A Aventura Começa Agora”, que mais parecia uma comédia infantil e se provou um fracasso de público e crítica. Pine, que finalmente será visto nesta semana em “Mulher Maravilha 1984”, está atualmente filmando “Don’t Worry Darling”, dirigido por Olivia Wilde.
The Last of Us: Part 2 é eleito Jogo do Ano no Game Awards
“The Last of Us: Part 2” foi eleito o Jogo do Ano no Game Awards 2020. O evento, que aconteceu de forma digital na noite de quinta-feira (10/12), rendeu mais seis troféus ao game: Melhor Direção, Melhor Narrativa, Melhor Design de Áudio, Melhor Atuação (Laura Bailey como Abby), Melhor Inovação em Acessibilidade e Melhor Jogo de Ação/Aventura. A consagração é um tapa na cara no grupo extremista homofóbico que tentou organizar um boicote malsucedido, bombardeando sites como Metacritic e IMDb com preconceito e notas baixas para tentar impedir o sucesso do jogo – tudo porque sua protagonista é uma jovem lésbica. Com mais de 100 mil comentários (a maioria negativos), “The Last of Us: Part 2” virou o produto mais comentado do Metacritic em todos os tempos. Entretanto, a quantidade esmagadora de comentários negativos não tem a menor relação com a opinião do público em geral. Além da consagração da crítica e das premiações, “The Last of Us: Part 2” é o maior sucesso de vendas de 2020. Em menos de um mês, o jogo vendeu mais cópias do que todos os outros títulos do top 10 (dos mais vendidos do ano)… somados. A consagração é tamanha que o segundo game mais premiado da noite de quinta, “Hades” venceu apenas duas categorias, como Melhor Jogo Independente e Melhor Jogo de Ação. “The Last of Us” também vai virar série na HBO, que será escrita por Craig Mazin, autor da premiada minissérie “Chernobyl”, sobre o acidente nuclear dos anos 1980. Mazin será coprodutor-executivo da série ao lado de Carolyn Strauss, sua parceira na produção de “Chernobyl” (e também produtora de “Game of Thrones”), e de Neil Druckmann, que concebeu o game de 2013 e a atual sequência, que bateu recorde de vendas ao ser lançada em junho no PlayStation 4. A trama vai adaptar a premissa original de Druckmann, que é similar às histórias tradicionais de apocalipse zumbi. Ao longo da trama, os espectadores acompanharão a fascinante história de sobrevivência de Joel, convencido a transportar a menina Ellie, que pode representar uma chance de cura para uma praga apocalíptica, numa jornada brutal e comovente. Veja o trailer do game abaixo.
Diretor e elenco de Monster Hunter pedem desculpas por polêmica chinesa
O diretor de “Monster Hunter”, Paul W.S. Anderson, sua esposa Milla Jovovich, que estrela o longa, e o ator Jin Au-Yeung, responsável por uma frase polêmica no filme, iniciaram uma procissão de desculpas após uma cena do filme ser considerada racista pelo público chinês, a ponto de levar a produção a ser retirada dos cinemas da China. Em comunicado, Anderson afirmou: “Estou absolutamente devastado que uma frase do nosso filme, ‘Monster Hunter’, tenha ofendido parte do público na China. Me desculpo por qualquer ansiedade ou chateação que esse diálogo e sua interpretação causaram. ‘Monster Hunter’ foi feito para ser um entretenimento divertido e estou mortificado que qualquer coisa nele tenha resultado numa ofensa não intencional. Nós respeitosamente removemos a frase do filme. Nunca foi nossa intenção enviar uma mensagem de discriminação ou desrespeito para ninguém. Ao contrário: em seu coração, esse filme é sobre união”. Já o ator Jin Au-Yeung, também conhecido como MC Jin, postou um vídeo nas redes sociais comentando a piada, dita por seu personagem. “O filme ‘Monster Hunter’ foi lançado recentemente na China e tem acontecido muita controvérsia por conta de uma frase que meu personagem diz. É uma pena que isso tenha escalado para este nível, especialmente porque a cena era para ser edificante. Senti necessidade de falar sobre isso porque o que está em jogo não é a minha carreira, mas algo ainda mais importante para o meu coração – as minhas raízes. Passei os últimos 20 anos usando minha plataforma em prol da inclusão e para ser uma voz positiva na minha comunidade. Tenho e sempre terei orgulho das minhas origens. Aos meus fãs chineses, agradeço todo o apoio e compreensão durante este período”. Milla Jovovich comentou a mensagem de Jin, lamentando que ele tenha sentido “a necessidade de se desculpar”. “Você é incrível e sempre falou sobre o orgulho de sua origem chinesa. A frase que você improvisou no filme foi feita para lembrar as pessoas desse orgulho, não para insultar. Deveríamos ter pesquisado a origem histórica disso e essa culpa é 100% nossa, mas você não fez nada errado. Nenhum de nós jamais tinha ouvido essa referência dos joelhos. Você incluiu. Infelizmente foi um erro e a tradução chinesa não ajudou. Nós te adoramos, Jin, e estamos orgulhosos de termos trabalhado com você nesse projeto divertido e empolgante e espero que isso não o deixe triste. Foi nossa culpa não fazer nossa tarefa de encontrar a referência da 2ª Guerra que causou tudo isso. Nós te amamos, Jin”. O post da atriz praticamente empurra toda a responsabilidade para o ator e rapper asiático-americano, afirmando que o texto não estava no roteiro e foi inserido por Jin. A piada dura meros 10 segundos, fazendo um trocadilho com as palavras chinese (chinês) e knee (joelho). O problema teria sido cultural, porque existe uma rima racista de bullying sobre joelhos sujos de chineses e japoneses. Logo após a repercussão nas redes sociais, os cinemas receberam ordens do governo de tirar o filme de cartaz. A distribuidora correu para oferecer uma solução, com a produção de cópias sem a cena. Mas, num primeiro momento, não houve acordo. Em pouco tempo, a hashtag “Monster Hunter Insulta a China” viralizou na rede social Weibo, acompanhada de retórica inflamada. “Se não houver punição severa, no futuro outros que quiserem humilhar a China irão simplesmente humilhar a China, pensando que basta dar aos chineses uma versão sem os insultos que o resto do mundo vai ouvir”, escreveu um usuário. Logo, um meme fazendo a ligação entre joelhos gigantes de um policial americano fardado e a morte por asfixia de George Floyd, divulgado pela Liga da Juventude Comunista, passou a ser compartilhado em profusão. O filme estrelado por Milla Jovovich poderia ter liderado as bilheterias chinesas no fim de semana, pois faturou cerca de US$ 5,3 milhões na sexta-feira, mas desapareceu das telas em meio à polêmica. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por MC Jin (@iammcjin)
Produtora de Monster Hunter pede desculpas à China por piada considerada racista
A produtora alemã Constantin Film emitiu um pedido de desculpas ao público chinês pelo diálogo de “Monster Hunter” que foi considerado racista e, após disparar uma reação online, levou o filme a ser retirado de cartaz na China neste fim de semana. Em comunicado, a Constantin diz que “pede desculpas sinceramente ao público chinês por uma frase de diálogo contida em uma das primeiras cenas de ‘Monster Hunter’. Não houve absolutamente nenhuma intenção de discriminar, insultar ou ofender qualquer pessoa de hereditariedade chinesa. A Constantin Film ouviu as preocupações expressas pelo público chinês e removeu a frase que levou a esse mal-entendido inadvertido”. A polêmica se resume a uma conversa de 10 segundos do rapper asiático-americano Jin Au-Yeung, também conhecido como MC Jin, com um ator branco até o momento não identificado (o filme ainda não foi exibido para a imprensa ocidental), na qual o primeiro faz uma piada de mau gosto, num trocadilho com as palavras chinese (chinês) e knee (joelho). O problema teria sido cultural, porque existe uma rima racista de bullying escolar sobre joelhos sujos de chineses e japoneses. Logo após a estreia, os cinemas receberam ordens do governo de tirar o filme de cartaz. A distribuidora correu para oferecer uma solução, com a produção de cópias sem a cena. Mas, num primeiro momento, não houve acordo. Em pouco tempo, a hashtag “Monster Hunter Insulta a China” viralizou na rede social Weibo, acompanhada de retórica inflamada. “Se não houver punição severa, no futuro outros que quiserem humilhar a China irão simplesmente humilhar a China, pensando que basta dar aos chineses uma versão sem os insultos que o resto do mundo vai ouvir”, escreveu um usuário. Logo, um meme fazendo a ligação entre joelhos gigantes de um policial americano fardado e a morte por asfixia de George Floyd, divulgado pela Liga da Juventude Comunista, passou a ser compartilhado em profusão. O filme estrelado por Milla Jovovich poderia ter liderado as bilheterias chinesas no fim de semana, pois faturou cerca de US$ 5,3 milhões na sexta-feira, mas desapareceu das telas em meio à polêmica. A empresa chinesa Tencent, que cuida da distribuição do filme na China e é parceira da Constantin na produção, tem trabalhado com o governo chinês e as agências envolvidas para remediar a situação. Mas ainda não está claro se o filme será relançado sem a cena considerada ofensiva nos cinemas locais. Também não está claro se a frase controversa também será removida das versões que seráo exibidas em outros mercados. “Monster Hunter” tem estreia marcada para 25 de dezembro na América do Norte e 31 de dezembro no Brasil.










