Spin-off de Game of Thrones com Naomi Watts é descartado pela HBO
A série derivada de “Game of Thrones”, estrelada por Naomi Watts (“O Impossível”), não foi aprovada. A HBO interrompeu a pós-produção do episódio piloto, que já tinha encerrado suas gravações e estava em processo de (re)edição. A emissora não confirmou oficialmente a informação, mas, segundo o site Deadline, a roteirista Jane Goldman (“Kingsman”, “X-Men: Primeira Classe”) entrou em contato com o elenco para avisar que o projeto chegou ao fim. A produção seria um prólogo da série original, passada milhares de anos antes da trama de “Game of Thrones”, e retrataria “o momento em que o mundo passa da Era dos Heróis ao seu pior momento. E uma coisa é certa: dos segredos terríveis da história de Westeros à verdadeira origem dos Caminhantes Brancos, aos mistérios do Leste, aos Starks da lenda… não é a história que achamos que conhecemos”, dizia a sinopse liberada. O piloto foi dirigido por SJ Clarkson (da série “Jessica Jones”) e seu elenco grandioso também incluía Jamie Campbell Bower (das sagas “Crepúsculo”, “Harry Potter/Animais Fantásticos” e “Os Instrumentos Mortais”), Georgie Henley (a Lucy de “As Crônicas de Nárnia”), Miranda Richardson (a Rita Skeeter de “Harry Potter”), Naomi Ackie (que estará no próximo “Star Wars”), Josh Whitehouse (“Poldark”), Denise Gough (“Colette”), Sheila Atim (“Harlots”), Ivanno Jeremiah (“Humans”), Alex Sharp (“To the Bone”) e Toby Regbo (“The Last Kingdom”). Fontes da revista The Hollywood Reporter afirmam que a HBO não estava empolgada com a edição do piloto e pediu mudanças, antes de desistir de tentar consertar o que considerou sem conserto. Ainda assim, expandir o mundo de “Game of Thrones” continua sendo uma das principais prioridades do canal pago e de sua nova empresa-mãe WarnerMedia. Não por acaso, a HBO encomendou a produção de um segundo piloto de spin-off no mês passado. Fontes confirmaram à revista The Hollywood Reporter que se trata de um roteiro centrado na família Targaryen, que se passaria mais próximo da cronologia da série original. Este projeto é assinado pelo roteirista Ryan J. Condal (criador da série sci-fi “Colony”) e pelo escritor George R.R. Martin, e se baseia num livro de Martin, “Fogo & Sangue”.
Criadores de Game of Thrones desistem de comandar nova trilogia de Star Wars
Os produtores-roteiristas David Benioff e D.B. Weiss, responsáveis pelo fenômeno “Game of Thrones”, abandonaram seu acordo com a Lucasfilm para o desenvolvimento de uma nova trilogia de filmes de “Star Wars”. “Nós amamos ‘Star Wars’. Quando George Lucas criou a franquia, ele nos criou também. Poder falar sobre ‘Star Wars’ com ele e com a equipe atual de ‘Star Wars’ foi a emoção de uma vida inteira, e nós sempre estaremos em débito com a saga que mudou tudo”, disseram os dois, no comunicado conjunto em que anunciaram sua desistência. Benioff e Weiss deveriam inaugurar a era pós-Skywalker de “Star Wars”, com uma história inédita que chegaria aos cinemas em 2022. Mas pesou contra o projeto um contrato recém-firmado com a Netflix, que mudou as prioridades da dupla. Eles não estavam conseguindo mais trabalhar em “Star Wars”. “Não há tantas horas num dia e sentimos que não poderíamos fazer justiça tanto a ‘Star Wars” quanto aos nossos projetos da Netflix”, continuaram. “Assim, infelizmente, estamos nos afastando.” A presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, tem outros projetos para ocupar o vazio deixado pelos criadores de “Game of Thrones”, como uma trilogia assinada por Rian Johnson (diretor-roteirista de “Os Últimos Jedi”) e Kevin Feige (presidente do Marvel Studios), mas fez questão de deixar a porta aberta para a dupla demissionária. “David Benioff e Dan Weiss são incríveis contadores de histórias. Esperamos incluí-los na jornada adiante, quando puderem se afastar de sua agenda lotada para se concentrar em ‘Star Wars’”, afirmou.
Vídeo de Exterminador do Futuro: Destino Sombrio mostra luta de ciborgue contra robô
A Paramount americana divulgou uma cena de ação do sexto filme da franquia “Exterminador do Futuro”. Sem legendas, a prévia tem um clima “Mad Max” de combate entre dois veículos em movimento, e destaca os poderes da ciborgue vivida por Mackenzie Davis (“Blade Runner 2049”) contra o novo Exterminador interpretado por Gabriel Luna (o “Motoqueiro” Fantasma da série “Agents of SHIELD”). Na trama, a mulher biônica do futuro luta para proteger a personagem vivida pela colombiana Natalia Reyes (da série “2091”), e vai contar com ajuda da intérprete original de Sarah Connor, Linda Hamilton, que retoma o papel após 28 anos, e de “Carl”, nome com o qual se apresenta o Exterminador original, vivido por Arnold Schwarzenegger – em sua idade atual e não rejuvenescido como já aconteceu na saga. O filme também marca a volta de James Cameron à franquia que ele criou em 1984, após recuperar os direitos dos personagens. Ele assina a produção e escreveu o roteiro em parceria com Josh Friedman – que por sinal foi o criador da série “Terminator: The Sarah Connor Chronicles”, centrada em Sarah Connor – , mas o roteiro final ficou a cargo de David S. Goyer (“Batman vs. Superman”), Justin Rhodes (“Candidatos à Encrenca”) e Billy Ray (“Jogos Vorazes”). A direção é assinada por Tim Miller (“Deadpool”). “Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” tem distribuição da Fox no Brasil e chega aos cinemas na próxima quinta-feira (31/10), um dia antes do lançamento da Paramount nos Estados Unidos. O filme também ganhou um novo cartaz internacional para as exibições em IMAX, que pode ser visto abaixo.
Cardi B vai participar de Velozes e Furiosos 9
O ator Vin Diesel anunciou a participação da rapper Cardi B nas filmagens de “Velozes e Furiosos 9”, com um vídeo postado em seu Instagram. A própria cantora aparece no vídeo para demonstrar sua empolgação. “Estou cansada, mas mal posso esperar. Eu não vou mentir. Acho que esse será o melhor filme”, disse a rapper ao lado de Diesel. A personagem de Cardi B não foi revelada, tampouco o tamanho de sua participação na nova produção. A rapper estreou com o pé direito no cinema com um papel em “As Golpistas”, sucesso de bilheterias nos Estados Unidos e Canadá, que chega ao Brasil em 20 de novembro. Além dela, a produção de “Velozes e Furiosos 9” também confirmou recentemente o cantor porto-riquenho Ozuna, que fará parte do elenco e também da trilha sonora do filme. Como se não bastasse, o produtor-roteirista Chris Morgan ainda estaria tentando encaixar Keanu Reeves nas filmagens. Em entrevista com o site Screen Rant, Morgan revelou que chegou a discutir a possibilidade com o ator. “Eu me reuni com ele e conversamos sobre isso. Eu queria que ele estivesse no universo ‘Velozes’ há muito tempo. Estamos tentando… O mais difícil é o tempo, porque há sempre cronogramas rivais competindo, e quando der conceber a forma correta de sua participação junto com ele. Meu desejo ardente é trazê-lo a bordo da franquia, com certeza”. O elenco central da franquia é formado por Diesel, Michelle Rodriguez, Jordana Brewster, Tyrese Gibson, Ludacris e Nathalie Emmanuel, e “Velozes e Furiosos 9” ainda terá os retornos de Charlize Theron e Helen Mirren, introduzidas no filme passado, sem esquecer das estreias de John Cena (“Bumblebee”), Michael Rooker (“Guardiões da Galáxia”) e Anna Sawai (“Ninja Assassino”). A continuação terá outro retorno importante: o diretor Justin Lin, que dirigiu quatro filmes da marca bem-sucedida – “Velozes e Furiosos – Desafio em Tóquio” (2006), “Velozes e Furiosos 4” (2009), “Velozes e Furiosos 5: Operação Rio” (2011) e “Velozes e Furiosos 6” (2013). A história foi desenvolvida por Chris Morgan, roteirista da franquia desde a estreia de Justin Lin em 2006, com o roteiro final a cargo de Daniel Casey (da recente sci-fi “Kin”). A estreia está marcada para 21 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos. Ver essa foto no Instagram Last day in the UK! Pa mi Gente… #Fast92020 #Fatherhood Uma publicação compartilhada por Vin Diesel (@vindiesel) em 22 de Out, 2019 às 10:53 PDT
Exterminador do Futuro: Destino Sombrio ganha trailer para maiores
A Paramount americana divulgou um novo trailer do sexto filme da franquia “Exterminador do Futuro”. A prévia tem algumas cenas inéditas e é supostamente para maiores, já que inclui palavrões em inglês – que podem passar batidos para os mais desatentos. Sem legendas, o vídeo mostra a chegada do robô com desejo de matar, interpretado por Gabriel Luna (o “Motoqueiro” Fantasma da série “Agents of SHIELD”), a luta da mulher biônica vivida por Mackenzie Davis (“Blade Runner 2049”) para proteger a personagem vivida pela colombiana Natalia Reyes (da série “2091”), o retorno da intérprete original de Sarah Connor, Linda Hamilton, que retoma o papel após 28 anos, e o reencontro com “Carl”, nome com o qual se apresenta o Exterminador original, vivido por Arnold Schwarzenegger – em sua idade atual e não rejuvenescido como já aconteceu na saga. O filme também marca a volta de James Cameron à franquia que ele criou em 1984, após recuperar os direitos dos personagens. Ele assina a produção e escreveu o roteiro em parceria com Josh Friedman – que por sinal foi o criador da série “Terminator: The Sarah Connor Chronicles”, centrada em Sarah Connor – , mas o roteiro final ficou a cargo de David S. Goyer (“Batman vs. Superman”), Justin Rhodes (“Candidatos à Encrenca”) e Billy Ray (“Jogos Vorazes”). A direção é assinada por Tim Miller (“Deadpool”). “Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” tem distribuição da Fox no Brasil e estreia marcada para 31 de outubro, um dia antes do lançamento da Paramount nos Estados Unidos. O filme também ganhou um novo cartaz internacional, que pode ser visto abaixo.
Ballerina: Diretor de Anjos da Noite vai comandar spin-off de John Wick
O primeiro filme derivado da franquia “John Wick” definiu o seu diretor. “Ballerina” será dirigido por Len Wiseman, que lançou a franquia “Anjos da Noite” em 2003, além de ter comandado “Duro de Matar 4.0” (2007) e o remake de “O Vingador do Futuro” (2010). O longa será focado em um elemento visto apenas de relance em “John Wick 3: Parabellum”, lançado este ano. Quando o personagem de Keanu Reeves visita A Diretora (Anjelica Huston), a cena revela garotas sendo treinadas em artes marciais e balé. Uma dessas assassinas letais vai ancorar a trama de “Ballerina”. Co-roteirista de “Parabellum”, Shay Hatten assina a trama do spin-off, que tem produção do diretor Chad Stahelski e do astro Keanu Reeves, responsáveis pelo sucesso da saga principal. Hatten tem só 25 anos e era estagiário na produtora Team Downey, do ator Robert Downey Jr. (o Homem de Ferro), mas chama atenção em Hollywood desde que sua história “Maximum King” (uma comédia de humor sobre os bastidores fictícios das filmagens do trash “Maximum Overdrive” por Stephen King) foi parar na Black List (a lista dos melhores roteiros não filmados). Ainda não foi divulgado se Reeves também vai aparecer no longa, reprisando seu papel de John Wick numa participação especial. Paralelamente, o estúdio Lionsgate também prepara um quarto filme de “John Wick” para 2023 e uma série focada no Hotel Continental, outro elemento importante do universo do personagem.
Foto dos bastidores de Avatar 2 mostram o diretor James Cameron entre fogo e água
O produtor Jon Landau disponibilizou nas redes sociais uma foto dos bastidores da primeira sequência de “Avatar”. A imagem mostra o diretor James Cameron de câmera em punho, avançando por um cenário de estúdio, que é parcialmente coberto por tela verde (para receber efeitos na pós-produção), cercado por fogo e água. “Máquinas de ondas, fogo ardente e Jim Cameron empunhando uma câmera 3D – apenas mais um dia no set das sequências de Avatar!”,. Assim o perfil oficial do filme descreveu a cena. A continuação trará de volta a maioria dos atores do primeiro filme – Zoe Saldana, Sam Worthington, Sigourney Weaver, Stephen Lang, CCH Pounder, Joel David Moore e Matt Gerald (mas não Michelle Rodriguez!) – , além de novidades como Kate Winslet (“O Leitor”), Michelle Yeoh (“Star Trek: Discovery”), Oona Chaplin (“Game of Thrones”), Edie Falco (“Nurse Jackie”) e talvez até Vin Diesel (“Velozes e Furiosos”). Mas ainda vai demorar a chegar aos cinemas. “Avatar 2”, que retoma os personagens do blockbuster lançado em 2009, só vai estrear em dezembro de 2021. Além deste filme, o diretor planejou mais três longas da franquia, que têm seus lançamentos marcados para 2023, 2025 e 2027.
Novo trailer de Exterminador do Futuro: Destino Sombrio é repleto de cenas inéditas
A Paramount americana divulgou um novo trailer do sexto filme da franquia “Exterminador do Futuro”. A prévia é repleta de cenas inéditas, trazendo o ponto de vista da personagem vivida pela colombiana Natalia Reyes (da série “2091”), alvo de um novo robô exterminador e missão de uma heroína enviada do futuro. Sem legendas, o vídeo mostra a chegada do robô com desejo de matar, interpretado por Gabriel Luna (o “Motoqueiro” Fantasma da série “Agents of SHIELD”), e a intervenção salvadora da mulher biônica vivida por Mackenzie Davis (“Blade Runner 2049”), e culmina no retorno da intérprete original de Sarah Connor, Linda Hamilton, que retoma a personagem após 28 anos. Além deles, ainda há participação de Arnold Schwarzenegger, o Exterminador original, que aparece com sua idade atual – e não rejuvenescido como já aconteceu na saga. O filme também marca a volta de James Cameron à franquia que ele criou em 1984, após recuperar os direitos dos personagens. Ele assina a produção e escreveu o roteiro em parceria com Josh Friedman – que por sinal foi o criador da série “Terminator: The Sarah Connor Chronicles”, centrada em Sarah Connor (vivida na TV por Lena Headey, a Cersei de “Game of Thrones”) – , mas o roteiro final ficou a cargo de David S. Goyer (“Batman vs. Superman”), Justin Rhodes (“Candidatos à Encrenca”) e Billy Ray (“Jogos Vorazes”). Já a direção é assinada por Tim Miller (“Deadpool”). “Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” tem distribuição da Fox no Brasil e estreia marcada para 31 de outubro, um dia antes do lançamento da Paramount nos Estados Unidos.
Angelina Jolie revela que tinha crush em Michelle Pfeiffer quando era adolescente
A atriz Angelina Jolie confessou que, em sua adolescência, tinha um grande crush em Michelle Pfeiffer, que é sua atual colega de elenco de “Malévola: Dona do Mal”. A revelação foi feita durante entrevista ao Access Hollywood, feita com as duas atrizes e Elle Fanning, que vive a Princesa Aurora no filme. Quando perguntadas sobre os primeiros crushes da adolescência, Fanning foi a primeira a fazer sua escolha: “Eu amava Danny Zuko [personagem de John Travolta] em “Grease: Nos Tempos da Brilhantina”. “Eu amava você em Grease”, emendou Jolie, apontando para Pfeiffer. A atriz estrelou a continuação do musical, “Grease 2: Os Tempos da Brilhantina Voltaram”, em 1982. Na época, Jolie tinha apenas 7 anos de idade, mas, assim como a ainda mais jovem Fanning, viu o filme anos depois na televisão. “Obrigada”, agradeceu Pfeiffer, perguntando em seguia: “Eu sou o seu crush de adolescente?”. “Na verdade, sim”, respondeu Jolie. “Quando você estava cantando ‘Cool Rider’, naquela escada. Você era muito gostosa. Em ‘Scarface’ também, eu tinha um grande crush em você”. Michelle Pfeiffer foi uma das atrizes mais bonitas dos anos 1980. Agora, é rival de Jolie em “Malévola: Dona do Mal”. A beldade de “Scarface” (1983) interpreta a Rainha Ingrith, mãe do Príncipe Filipe (Harris Dickinson), com quem Aurora (Fanning), criada por Malévola (Jolie), pretende se casar. Os problemas começam quando Ingrith resolve se tornar uma “mãe de verdade” para a jovem. Furiosa, Malévola deixa seus piores instintos prevalecerem ao entrar em guerra contra a mãe de Filipe. “Malévola: Dona do Mal” foi escrita por Jez Butterworth (roteirista de “No Limite do Amanhã”) e Linda Woolverton (do primeiro “Malévola”). A direção está a cargo do norueguês Joachim Rønning (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”) e as novidades do elenco incluem Ed Skrein (“Deadpool”) e Chiwetel Ejiofor (“12 Anos de Escravidão”). A estreia em 17 de outubro vai encerrar um ano repleto de lançamentos de versões live-action de animações da Disney, após “Dumbo”, “Aladdin” e “O Rei Leão” – sem esquecer de “A Dama e o Vagabundo”, anunciado para streaming. Veja a íntegra da entrevista abaixo.
Capítulo Dois de It não repete os acertos do primeiro filme
“It: Capítulo Dois” não se desconecta do original. Neste sentido, é meio como “De Volta para o Futuro II”. A diferença é que Robert Zemeckis e Steven Spielberg se deram bem graças à liberdade proporcionada por um roteiro original, enquanto Andy Muschietti se deu mal por respeitar o livro de Stephen King. E olha que “It: Capítulo Dois” repete várias vezes a dica: “o final é ruim!” A fala está realmente no filme. Um dos personagens do filme anterior se torna escritor na vida adulta, como Stephen King. Em sua primeira cena, ele está nas filmagens da adaptação de uma de suas obras e descobre que o final será mudado para a versão de cinema. Ele fica irritado com a decisão do diretor, interpretado pelo lendário cineasta Peter Bogdanovich, de “A Última Sessão de Cinema”. Mas o comandante do filme peita o autor e diz em sua cara que o final original é ruim e ele precisa ser alterado para o filme. Bom, conhecendo a conclusão e a metade final (mais fraca) de “It”, o livro, acreditei nesta cena que a fala de Bogdanovich era a voz do diretor verdadeiro do longa, Andy Muschietti, avisando aos fãs mais radicais que viria mudança por aí para o bem de seu próprio filme. Ledo engano! Ficou somente como uma piada interna em relação ao que se costuma dizer sobre os finais de Stephen King, que cria ótimas histórias de terror, mas geralmente não sabe muito bem como terminá-las. Mas, no fundo, não é uma piada. É fato. King pode espernear sobre a versão de Stanley Kubrick para “O Iluminado”, mas ainda bem que o cineasta ignorou seus chiliques e entregou um clássico do cinema com sua cara. Então, por mais que Muschietti mude uma coisa ou outra, o destino está lá. E, gente, depois de um primeiro filme delicioso, em que Pennywise, o palhaço dançarino, virou um Freddy Krueger dessa nova geração, somos apresentados no “Capítulo Dois” a rituais indígenas, seres cósmicos e uma aranha gigante. Ainda bem que Muschietti deixou de fora a tal tartaruga que enfrenta o palhaço no livro. Pelo menos, se o primeiro “It” introduzisse algumas dessas ideias, o choque não teria sido tão brusco. Outro mistério é como “It: Capítulo Dois” tem muito menos para contar sobre o mistério, em relação ao primeiro, mas ainda assim consegue ser meia hora mais longo que o original. Pior: passa a sensação de ter cerca de uma hora a mais de tão arrastado e modorrento. E se Bill Skarsgard recebeu merecidos elogios pela sua caracterização de Pennywise no longa anterior, dispensando comparações com o palhaço icônico de Tim Curry na minissérie dos anos 1980, em “Capítulo Dois” ele quase some. Isso porque Pennywise está preocupado em devorar criancinhas e, como sabemos, o Clube dos Otários cresceu. A trama agora acontece 27 anos depois. O que resta? Adultos reunidos tentando relembrar a infância e seus pesadelos antes do confronto final com Pennywise. E é isso que leva um bom tempo. Andy Muschietti poderia ter polido mais o roteiro de Gary Dauberman, que se atém demais ao livro original. Fica clara a falta que fazem Cary Joji Fukunaga e Chase Palmer, que assinaram o roteiro do “Capítulo Um”, finalizado por Dauberman, e limaram do filme anterior aquela sensação prolixa de adaptações de obras famosas que não podem mudar muito para desagradar o autor e os fãs. Além disso, há um problema de desenvolvimento de personagens que precisava ser alterado, pois não faz mais sentido nos dias atuais. Todos os garotos cresceram ricos, exceto o único negro da história. Lamentável. De terror, também quase não há nada. O primeiro “It” é um filme do gênero para crianças. Uma das principais críticas ao longa de 2017 é que ele não assusta muito. Ainda assim, deixa crianças impressionadas com Pennywise. Já “It: Capítulo Dois”, com os personagens crescidos, tinha a obrigação de explorar o medo de adultos – como perda ou morte. Mas esses medos “invisíveis” mal são tocados, porque o mais importante da trama parece ser relembrar o “Capítulo Um” à exaustão. Nem é preciso rever o anterior para embarcar no “Dois”, porque a história faz questão de repassar tudinho. Até a trama terminar a la “O Hobbit” para jogar qualquer intenção de horror na lata do lixo. De qualquer forma, a produção acerta na escolha do elenco adulto, o que livra o filme de ser considerado medíocre. Consagrados como Jessica Chastain e James McAvoy deixaram vaidades de lado para viverem a continuação como se fosse o filme de suas vidas, mas quem se destaca mesmo são Bill Hader como Richie e Jason Ransone como Eddie. Fantásticos! Também é um acerto a opção pela nostalgia, da sensação de lembrar boas e más experiências da infância, como as merdas feitas pelos pais, que deixaram sequelas, amizades que nunca mais vimos ou amores que ficaram no passado. No entanto, não funcionou a opção de ilustrar algumas memórias da infância com participação do elenco infantil do primeiro longa, afinal os garotos estão dois anos mais velhos e a maquiagem digital para deixá-los com carinha de 2017 não deu tão certo. Como a Marvel entregou melhor esse trabalho digital de rejuvenescer atores, parece que esse processo foi feito às pressas (ou com menor orçamento) em “It: Capítulo Dois”. Será que não poderiam simplesmente mostrar os meninos dois anos mais velhos?
Malévola: Dona do Mal ganha novo comercial legendado
A Disney divulgou mais dois pôsteres e um novo comercial legendado de “Malévola: Dona do Mal”. A prévia é focada na rivalidade entre a personagem do título (vivida por Angelina Jolie) e a Rainha Ingrith (Michelle Pfeiffer). Nesta versão do conto de fadas, a Malévola de Angelina Jolie é malvada só de nome e supera suas tendências sombrias para criar a princesa Aurora (Elle Fanning) como sua própria filha. Mas agora, ao decidir se casar com Felipe (Harris Dickinson), Aurora traz uma nova maldição a seu reino, na forma de sua sogra, a rainha Ingrith, que resolve se tornar uma “mãe de verdade” para a jovem. Furiosa, Malévola deixa seus piores instintos prevalecerem ao entrar em guerra contra a mãe de Filipe. “Malévola: Dona do Mal” foi escrita por Jez Butterworth (roteirista de “No Limite do Amanhã”) e Linda Woolverton (do primeiro “Malévola”). A direção está a cargo do norueguês Joachim Rønning (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”) e, além de Michelle Pfeiffer, as novidades do elenco incluem Ed Skrein (“Deadpool”) e Chiwetel Ejiofor (“12 Anos de Escravidão”). A estreia em 17 de outubro vai encerrar um ano repleto de lançamentos de versões live-action de animações da Disney, após “Dumbo”, “Aladdin” e “O Rei Leão” – sem esquecer de “A Dama e o Vagabundo”, anunciado para streaming.
HBO desenvolve segundo spin-off de Game of Thrones centrado na família Targaryen
A HBO estaria prestes a encomendar a produção de um segundo piloto de série derivada de “Game of Thrones”. Fontes confirmaram à revista The Hollywood Reporter que o canal pago planeja tirar do papel um roteiro centrado na família Targaryen, que se passaria 300 anos antes da série original. O roteiro aprovado foi escrito por Ryan J. Condal (criador da série sci-fi “Colony”) e pelo escritor George R.R. Martin, e se baseia num livro de Martin, “Fogo & Sangue”. O detalhe é que projeto não é uma das produções que estavam em contenção na HBO. O canal chegou a encomendar cinco roteiros de séries diferentes, passadas no mundo de “Game of Thrones”. Mas Condal não era um dos roteiristas incumbidos dessa missão. A lista caiu para quatro projetos quando Bryan Cogman fechou contrato com a Amazon. Destes, apenas um roteiro recebeu encomenda de piloto. A produção, inclusive, já foi concluída, mas a HBO ainda não se manifestou a respeito do futuro dessa série. Extraoficialmente, o presidente de programação do canal, Casey Blois, chamou o material de “incrível”. Essa atração foi desenvolvida pela roteirista Jane Goldman (“Kingsman”, “X-Men: Primeira Classe”) e (de novo) pelo autor George R.R. Martin, que escreveu os livros da saga “As Crônicas de Gelo e Fogo”, a base de “Game of Thrones”. E, de acordo com a sinopse oficial divulgada pela HBO, se passa “milhares de anos” antes dos eventos de “Game of Thrones”. O elenco grandioso é liderado por Naomi Watts (“O Impossível”) e também inclui Jamie Campbell Bower (das sagas “Crepúsculo”, “Harry Potter/Animais Fantásticos” e “Os Instrumentos Mortais”), Georgie Henley (a Lucy de “As Crônicas de Nárnia”), Miranda Richardson (a Rita Skeeter de “Harry Potter”), Naomi Ackie (que estará no próximo “Star Wars”), Josh Whitehouse (“Poldark”), Denise Gough (“Colette”), Sheila Atim (“Harlots”), Ivanno Jeremiah (“Humans”), Alex Sharp (“To the Bone”) e Toby Regbo (“The Last Kingdom”). Os fãs, porém, queriam uma série diferente. Todos os projetos da HBO são prólogos, enquanto o público queria continuar acompanhando a história vista em “Game of Thrones”, especialmente as novas aventuras de Arya Stark. Casey Blois se recusou a investir nisso.







