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    Zelensky e guerra na Ucrânia marcam abertura do Festival de Cannes

    17 de maio de 2022 /

    A abertura da 75ª edição do Festival de Cannes contou com a participação especial do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que por videoconferência fez uma declaração otimista aos presentes no Palais de exibição dos filmes: “Vamos vencer esta guerra”. Zelensky dirigiu-se à sala repleta de cineastas, imprensa e estrelas das telas com um discurso cheio de referências cinematográficas, de “O Grande Ditador”, de Charlie Chaplin, a “Apocalypse Now”, de Francis Ford Coppola, pedindo o envolvimento de todos. “É necessário que o cinema não fique em silencio”, declarou. “O ódio dos homens passará, os ditadores morrerão e o poder que tiraram do povo retornará ao povo. E enquanto os homens morrerem, a liberdade nunca perecerá. […] Precisamos de um novo Chaplin que prove que o cinema de hoje não é mudo”, disse Zelensky. O presidente ucraniano também lembrou que a Rússia começou sua guerra pela manhã, citando uma famosa frase dita por um militar (Robert Duvall) de “Apocalypse Now”: “adoro o cheiro de napalm pela manhã”. “No dia 24 de fevereiro, a Rússia começou uma guerra de grandes proporções contra a Ucrânia. O cinema não deve se calar. Todos os dias, nós encontramos valas comuns. Eles só matam, matam, matam. Vocês viram Butcha, vocês viram Mariupol. O inferno não é o inferno, a guerra é pior. A responsabilidade é de uma só pessoa”, seguiu Zelensky. “Tenho certeza de que o ditador vai perder”, ele continuou, num discurso de 10 minutos aplaudidíssimo, sem nunca mencionar o presidente russo Vladimir Putin pelo nome, concluindo com um “Glória à Ucrânia”. Além de sua participação, o começo do festival também incluiu referências à guerra na Ucrânia em discursos como o do ator americano Forest Whitaker (de “Pantera Negra”), homenageado com a Palma de Ouro honorária por sua carreira, que mencionou luto por pessoas “forçadas a fugir para a segurança de outras casas por causa de invasões e guerras, como na Ucrânia”, e na mudança de título do filme de abertura. Originalmente chamado de “Z (Comme Z)”, o remake do terrir japonês “One Cut from the Dead” virou de “Coupéz”, porque a letra “Z” se tornou um símbolo da invasão russa. “Meu filme é feito para trazer alegria e sob nenhuma circunstância eu gostaria que fosse associado direta ou indiretamente a essa guerra”, disse o diretor francês Michel Hazanavicius (de “O Artista”), em comunicado anunciando a mudança de nome. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Володимир Зеленський (@zelenskiy_official) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Festival de Cannes (@festivaldecannes)

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  • Filme

    Cannes inicia primeiro festival “pós-pandemia”

    17 de maio de 2022 /

    O Festival de Cannes começa sua 75ª edição nessa terça-feira (17/5), a primeira com todos os eventos marcados para acontecer de forma presencial, após dois anos de pandemia, trocando a ênfase da prevenção da covid por preocupações com a situação na Ucrânia. Começa sem máscaras, mas não sem medo, em meio a boatos e receios bastante difundidos de contaminação – a revista Variety chegou a publicar artigo questionando uma possível explosão de covid devido ao festival. E apenas três meses após o Festival de Berlim acontecer sob um rigoroso protocolo de segurança – como testagem diária, exigência de vacinação e sem festas e eventos públicos. Refletindo a mudança radical de situação, apenas um jornalista internacional participou com máscara da entrevista coletiva de recepção do evento, em que o responsável pela organização, Thierry Frémaux, respondeu a uma única pergunta sobre a política de prevenção do festival. A maior precaução de Frémaux neste ano é a mesma dos últimos anos: evitar contato com o streaming – se possível, lavar as mãos com álcool para evitar ao máximo a transmissão para o festival. Nenhum dos filmes que sua equipe selecionou para as mostras competitivas tem vínculo com a Netflix ou seus rivais – veto iniciado em 2018 e que tornou o Festival de Veneza o favorito das plataformas. Cannes 2022 também colocou em quarentena o Brasil de Bolsonaro. Refletindo o desmonte das políticas de incentivo pelo governo atual, filmes brasileiros ficaram de fora até mesmo do circuito das exibições paralelas oficiais do festival, três anos após “Bacurau” vencer o Prêmio do Júri em Cannes. O evento começa com a exibição fora de competição de “Coupez”, novo filme de Michel Hazanavicius (“O Artista”), uma comédia zumbi que refaz o cult japonês “One Cut of the Dead” em francês. E segue até o dia 28 de maio com cineastas acostumados com premiações, como David Cronenberg, os irmãos Dardenne, James Gray, Cristian Mungiu, Ruben Östlund, Park Chan-Wook, Claire Denis, Valeria Bruni Tedeschi e Kelly Reichard, todos estes disputando a Palma de Ouro com seus novos filmes. Cronenberg já previu que o público não aguentará ver seu longa, “Crimes of the Future”, e espera testemunhar pessoas abandonando a première durante a projeção. O que imediatamente gerou atenção para seu trabalho. Ele é um dos três diretores norte-americanos da competição, junto com James Gray e Kelly Reichard. Neste ano, a maioria dos títulos que vai disputar a Palma de Ouro deste ano vem da Europa. Tem até um filme de cineasta russo, contrariando boicotes políticos de outros festivais devido à guerra na Ucrânia. A lista de Cannes inclui uma obra de Kirill Serebrennikov, que, como aponta a organização, é dissidente e saiu da Rússia para viver em Berlim. A trama, por sinal, seria vetada por Putin, já que aborda a mulher de Tchaïkovski, compositor russo que teria relações com outros homens – a Rússia proíbe filmes de “propaganda gay”. O festival também vai exibir, fora de competição, uma produção angustiante ligada à guerra atual: “Mariupolis 2”, documentário que teve as filmagens interrompidas depois que o diretor lituano Mantas Kvedaravicius foi capturado e assassinado pelo exército da Rússia na cidade ocupada de Mariupol – seis anos antes dela ser destruída por bombas russas. Sessões não competitivas também contemplarão novos filmes de mestres europeus, como o italiano Marco Bellocchio, o francês Oliver Assayas e o ucraniano Sergei Loznitsa, que misteriosamente ficaram fora da competição principal. Apesar disso, as grandes sessões de gala paralelas às disputas de Cannes mantêm sua tradição de ser a extensão hollywoodiana do festival, com sessões cheias de estrelas para atrair o grande público – e a mídia – para Cannes. A première mundial de “Top Gun: Maverick” vai acontecer na Croisette, acompanhada por uma homenagem ao astro Tom Cruise, além do lançamento de “Elvis”, cinebiografia do Rei do Rock dirigida por Baz Luhrmann, e “Three Thousand Years of Longing”, a aguardada volta de George Miller após impactar o cinema com “Mad Max: Estrada da Fúria” há sete anos. Fãs de música ainda verão documentários inéditos sobre Jerry Lee Lewis (dirigido por Ethan Coen!) e David Bowie. Além disso, o festival recebe várias mostras paralelas, como Um Certo Olhar, Quinzena dos Realizadores e Semana da Crítica, tem Sessões da Meia-Noite para filmes fantásticos, a mostra Cannes Classics para restaurações, em que será exibida a versão 4k de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, e até exibições de filmes na praia. E sem esquecer o Marché du Film, o principal mercado europeu do cinema, em que produtores do mundo inteiro buscam negociar contratos de distribuição e parcerias internacionais para suas novas produções. A agitação cinematográfica que começa nesta terça só termina daqui a 11 dias, quando o júri presidido pelo ator francês Vincent Lindon (“Titane”) entregar a Palma de Ouro para o melhor filme do evento. Confira abaixo a lista atualizada dos títulos em competição nas principais mostras do evento. Concorrentes à Palma de Ouro Armageddon Time, de James Gray Boy From Heaven, de Tarik Saleh Broker, de Kore-Eda Hirokazu Close, de Lukas Dhont Crimes of the Future, de David Cronenberg Decision to Leave, de Park Chan-Wook Eo, de Jerzy Skolimowski Frere et Soeur, de Arnaud Desplechin Holy Spider, de Ali Abbasi Leila’s Brothers, de Saeed Roustaee Forever Young, de Valeria Bruni Tedeschi Mother and Son, de Leonor Serraille Nostalgia, de Mario Martone Pacification, de Albert Serra Showing Up, de Kelly Reichardt Stars at Noon, de Claire Denis Tchaïkovski’s Wife, de Kirill Serebrennikov The Eight Mountains, de Felix Van Groeningen e Charlotte Vandermeersch Triangle of Sadness, de Ruben Östlund Tori and Lokita, de Jean-Pierre e Luc Daradenne RMN, de Cristian Mungiu Mostra Um Certo Olhar All the People I’ll Never Be, de Davy Chou Burning Days, de Emin Alper Butterfly Vision, de Maksim Nakonechnyi Corsage, de Marie Kreutzer Domingo and the Midst, de Ariel Escalante Meza Father and Soldier, de Mathieu Vadepied Godland, de Hlynur Palmason Harka, de Lotfy Nathan Joyland, de Saim Sadiq Les Pires, de Lise Akoka e Romane Gueret Mediterranean Fever, de Maha Haj Metronom, de Alexandru Belc More than Ever, de Emily Atef Plan 75, de Hayakawa Chie Rodeo, de Lola Quivoron Sick of Myself, de Kristoffer Borgli The Blue Caftan, de Maryam Touzani The Silent Twins, de Agnieszka Smocynska The Stranger, de Thomas M. Wright The Worst Ones, de Lise Akoka e Romane Gueret War Pony, de Riley Keough e Gina Gammell Quinzena dos Realizadores 1976, de Manuela Martelli A Male, de Fabian Hernández Ashkal, de Youssef Chebbi Continental Drift, de Lionel Baier De Humani Corporis Fabrica, de Véréna Paravel, Lucien Castaing-Taylor Enys Men, de Mark Jenkin Falcon Lake, de Charlotte Le Bom Fogo-Fátuo, de João Pedro Rodrigues Funny Pages, de Owen Kline God’s Creatures, de Anna Rose Holmer, Saela Davis Les Harkis, de Philippe Faucon Men, de Alex Garland (exibição especial) One Fine Morning, de Mia Hansen-Løve Pamfir, de Dmytro Sukholytkyy-Sobchuk Paris Memories, de Alice Winocour Scarlet, de Pietro Marcello The Dam, de Ali Cherri The Five Devils, de Léa Mysius The Green Perfume, de Nicolas Pariser The Mountain, de Thomas Salvador The Super 8 Years, de Annie Ernaux, David Ernaux-Briot The Water, de Elena López Riera Under the Fig Trees, de Erige Sehiri

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    Veja o trailer da versão 4k de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”

    14 de maio de 2022 /

    O produtor Lino Meireles divulgou no YouTube e nas redes sociais o trailer da versão restaurada em 4k de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, um dos maiores clássicos do cinema brasileiro, que terá première internacional na quarta-feira (18/5), durante o Festival de Cannes. O lançamento da versão 4k completa um ciclo. O filme de Glauber Rocha teve sua première mundial no próprio festival, em 1964. Na época, arrancou tantos elogios da crítica internacional que acabou dando ao Cinema Novo o status de um dos mais importantes movimentos cinematográficos do mundo. A restauração da obra será uma das atrações da seção Cannes Classics, dedicada à preservação do patrimônio cinematográfico mundial. O trabalho de digitalização e remasterização da película em 4k foi comandando por Lino Meireles em parceria com a diretora Paloma Rocha, filha de Glauber Rocha, e realizado na Cinecolor, empresa parceira da Cinemateca Brasileira. A cópia original estava armazenada na Cinemateca, em São Paulo, e consistia de cinco latas de negativos 35mm em perfeitas condições. Por sorte, os rolos não estavam no local que pegou fogo e que guardava parte do acervo de Glauber Rocha, considerado perdido até um relato oficial dar conta do desastre causado pelo incêndio. “Deus e o Diabo na Terra do Sol” segue o vaqueiro Manuel (Geraldo del Rey) e sua esposa Rosa (Yoná Magalhães) em fuga para o sertão, após ele matar um coronel que tenta enganá-lo. No sertão deserto e assolado pela seca, eles encontram duas figuras icônicas: Sebastião (inspirado em Antonio Conselheiro e vivido por Lidio Silva), que se diz divino, e o cangaceiro Corisco (Othon Bastos), que se descreve como demoníaco. Enquanto isso, o mercenário Antonio das Mortes (Maurício do Valle) está em seu encalço. Vale lembrar que o filme ganhou uma sequência, “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1969), centrada no personagem Antonio das Mortes. A 75ª edição do Festival de Cannes acontece entre os dias 17 e 28 de maio. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Lino Meireles (@olinomeireles)

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    David Cronenberg diz que o público não aguentará ver seu novo filme

    10 de maio de 2022 /

    O diretor David Cronenberg acredita que “Crimes of Future”, sua volta ao cinema “carnal”, vai fazer muita gente sair do cinema. Em entrevista ao site Deadline, ele garantiu que algumas pessoas podem decidir abandonar as sessões do filme logo nos primeiros 5 minutos de projeção. Quem resistir, porém, não vai aguentar os 20 minutos finais. “Há algumas cenas muito fortes. Quero dizer, tenho certeza de que teremos pessoas saindo nos primeiros 5 minutos do filme. Tenho certeza disso”, ele afirmou. “Algumas pessoas que viram o filme [em exibições-testes] disseram que acham que os últimos 20 minutos serão muito difíceis para o público e que haverá muitas desistências. Um cara contou que quase teve um ataque de pânico”, continuou. “Mas não estou convencido de que essa será uma reação geral. Eu espero pessoas abandonando assentos em Cannes, e isso é uma coisa muito especial. [Risos] As pessoas sempre saem, e os assentos notoriamente estalam quando você se levanta, porque os assentos dobram para trás e batem na parte de trás do assento. Então, você ouve clack, clack, clack”, acrescentou. Apesar de compartilhar o mesmo título do segundo – e totalmente underground – filme de David Cronenberg, lançado em 1970, o novo lançamento do estúdio Neon não é um remake. Considerado controverso há meio século, o tema do filme original seria proibidíssimo nos dias de hoje – inclui pedofilia. A nova produção se passa num futuro não muito distante em que a humanidade aprendeu a alterar a sua própria composição biológica para criar mutações e transformações corporais. Saul Tenser (Viggo Mortensen) é um uma celebridade artística que junto com sua parceira Caprice (Léa Seydoux) exibe publicamente a metamorfose de seus órgãos em performances de vanguarda. Os dois são investigados por Timlin (Kristen Stewart), agente do Registro Nacional de Órgãos, que rastreia obsessivamente os movimentos do casal e descobre um grupo misterioso, determinado a usar a notoriedade de Tenser para lançar luz sobre a próxima fase da evolução humana. O filme terá première mundial na mostra competitiva do Festival de Cannes 2022 e estreará comercialmente em 25 de maio na França, mas ainda não há previsão de lançamento nos EUA e no Brasil. Veja abaixo o trailer bizarro da produção.

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    Cirurgia é sexo no trailer do novo horror biológico de David Cronemberg

    7 de maio de 2022 /

    O estúdio indie Neon divulgou fotos, um novo pôster e o trailer completo – e completamente bizarro – de “Crimes of the Future”, volta de David Cronemberg aos horrores biológicos do começo de sua carreira. O vídeo bizarro apresenta algumas das mutações experimentadas pelos protagonistas – Viggo Mortensen (“Green Book”) e Léa Seydoux (“007 – Sem Tempo para Morrer”) – , que buscam transformar os corpos em novas formas de expressão artística. Essa dedicação é idolatrada pela personagem de Kristen Stewart (“Spencer”), que estuda o casal. “Cirurgia é o novo sexo”, ela diz, sobre as alterações realizadas por Mortensen em si mesmo. Apesar de compartilhar o mesmo título do segundo – e ainda amador – filme de David Cronenberg, lançado em 1970, o longa não é um remake. Considerado controverso há meio século, o tema do filme original seria proibidíssimo nos dias de hoje – inclui pedofilia. A nova produção se passa num futuro não muito distante em que a humanidade aprendeu a alterar a sua própria composição biológica para criar mutações e transformações corporais. Saul Tenser (Mortensen) é um uma celebridade artística que junto com sua parceira Caprice (Seydoux) exibe publicamente a metamorfose de seus órgãos em performances de vanguarda. Os dois são investigados por Timlin (Kristen Stewart), agente do Registro Nacional de Órgãos, que rastreia obsessivamente os movimentos do casal e descobre um grupo misterioso, determinado a usar a notoriedade de Tenser para lançar luz sobre a próxima fase da evolução humana. O filme terá première mundial como parte da mostra competitiva do Festival de Cannes 2022 e estreará no cinema no final do mês na França. Ainda não há previsão de lançamento comercial nos EUA e no Brasil.

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    Forest Whitaker será homenageado pelo Festival de Cannes

    5 de maio de 2022 /

    O ator Forest Whitaker (“Pantera Negra”) vai receber um reconhecimento especial por sua carreira no no Festival de Cannes de 2022. Ele será homenageado com a Palma de Ouro honorária deste ano. “O prêmio saúda sua brilhante carreira artística, sua rara personalidade e seu compromisso humanitário”, disseram os organizadores no Instagram oficial do evento. “Estou profundamente emocionado por receber a Palma de Ouro Honorária no 75º Festival de Cannes!”, comentou Whitaker em suas próprias redes sociais. “34 anos atrás, ser nomeado Melhor Ator em Cannes por minha atuação em ‘Bird’ lançou minha carreira internacional – por isso é especialmente significativo retornar para esta honra”, completou, lembrando a data em que venceu seu primeiro prêmio como ator, no Festival de Cannes de 1988. Além de seu troféu em Cannes pelo filme biográfico do músico Charlie “Bird” Parker, dirigido por Clint Eastwood, Whitaker também tem um Oscar de Melhor Ator por “O Último Rei da Escócia” (2006), de Kevin Macdonald. A homenagem ao ator será entregue na abertura do festival, que será realizado de 17 a 28 de maio na Riviera Francesa. A Palma de Ouro honorária é dada a artistas de trajetória profissional impactante. A atriz e diretora Jodie Foster foi a última a receber o prêmio, no ano passado. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Festival de Cannes (@festivaldecannes)

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    Filme de abertura de Cannes muda título por causa da guerra na Ucrânia

    25 de abril de 2022 /

    O filme de abertura do Festival de Cannes 2022 vai mudar de nome. “Z (comme Z)” teve seu título original alterado em razão da guerra entre Rússia e Ucrânia. Isto porque a letra “Z” ganhou nova conotação, ao começar a ser pintada nos tanques do exército russo como símbolo da invasão do país vizinho. O “Z” virou uma espécie de distintivo de apoio à guerra, adotado pelos simpatizantes de Vladimir Putin – e muitos já o comparam à suástica nazista. Dirigido por Michel Hazanavicius, vencedor do Oscar por “O Artista” (2011), o longa agora se chamará “Coupez” (“cortar”, em português). Vale apontar que o título original era um trocadilho em francês, que juntava a letra Z, de zumbi, com a expressão “comme ci” (“assim”). O filme é uma comédia sobre uma equipe de filme de zumbis, que, durante a produção em uma cidade do interior, é atacada por zumbis de verdade. “O título talvez tenha sido engraçado quando terminamos o filme há vários meses, mas não é mais e admito. Meu filme foi feito para trazer alegria e sob nenhuma circunstância eu gostaria que ele fosse associado direta ou indiretamente a essa guerra. Estou, portanto, muito feliz por mudar o título e, nesta medida, assinalar o meu total apoio ao povo ucraniano. Aproveito esta oportunidade para agradecer a todas as equipes de produção, distribuição, promoção e exposição que ajudaram a tornar esta decisão possível”, destacou Hazanavicius em comunicado à imprensa. A troca do título original não interferiu no nome internacional da produção, “Final Cut” (“Edição Final”). Curiosamente, este nome evoca de forma mais clara o título em inglês de “One Cut of the Dead”, comédia japonesa de 2017 em que Hazanavicius se baseou para realizar seu filme. No Brasil, a cultuada comédia japonesa ganhou o título de “Plano-Sequência dos Mortos”. O elenco da produção francesa destaca Romain Duris (“Albergue Espanhol”) e a esposa do diretor, Bérénice Béjo (também de “O Artista”), além de trazer Matilda Lutz (“Vingança”) entre os coadjuvantes. A abertura em Cannes vai acontecer no dia 17 de maio. Veja abaixo os primeiros teasers da produção e o cartaz com o novo título.

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    Pôster do Festival de Cannes homenageia “O Show de Truman”

    19 de abril de 2022 /

    A organização do Festival de Cannes divulgou nessa terça-feira (14/4) o pôster oficial de sua 75ª edição, que vai acontecer entre 17 e 28 de maio. O cartaz traz Jim Carrey numa cena do filme “O Show de Truman” (1998). A revelação foi acompanhada por um texto nas redes sociais, que diz: “O tapete vermelho que sobe os degraus para a esperança de estar no centro das atenções. Uma celebração da busca insuperável pela liberdade. Uma jornada ascendente para seguir em frente”. A escolha da cena de “O Show de Truman” também ganhou uma justificativa em comunicado, por “incitar os espectadores não apenas a experimentar a fronteira entre a realidade e sua representação, mas a refletir sobre o poder da ficção, entre manipulação e catarse”. O filme de Peter Weir mostrava um homem comum, que nasceu e cresceu diante das câmeras, sem saber que toda sua vida era apresentada na TV como um grande reality show, visto por milhões de espectadores, e que todos os seus amigos e conhecidos eram atores contratados para o entretenimento do público. Em suas edições mais recentes, os cartazes do festival francês trouxeram imagens icônicas de Marilyn Monroe, Claudia Cardinale, Agnes Varda, um beijo de Jean Paul-Belmondo e Anna Karina, e até Spike Lee, que foi o presidente do júri do ano passado. Além do pôster, foi revelada a programação da mostra paralela Quinzena dos Realizadores, que neste ano não contará com a presença de brasileiros. O mesmo aconteceu com as mostras principais do festival, refletindo o estrago causado pela polícia do atual governo no cinema nacional. A Quinzena dos Realizadores homenageará a cineasta norte-americana Kelly Reichardt e vai apresentar os novos filmes de Alex Garland e Mia Hansen-Løve, entre outros destaques. Des marches qui cheminent vers la révélation. Une célébration poétique de la liberté. Une ascension pour s’avancer vers la promesse d’un renouveau. Du mardi 17 au samedi 28 mai, le Festival de Cannes fête sa 75e édition. Voici l'affiche ! #Cannes2022 ► https://t.co/t3JPgRcNl4 pic.twitter.com/F3ifGv1Py9 — Festival de Cannes (@Festival_Cannes) April 19, 2022 Confira abaixo a lista completa dos filmes selecionados. Scarlet, de Pietro Marcello (Filme de abertura) 1976, de Manuela Martelli The Dam, de Ali Cherri The Super 8 Years, de Annie Ernaux, David Ernaux-Briot Ashkal, de Youssef Chebbi The Five Devils, de Léa Mysius De Humani Corporis Fabrica, de Véréna Paravel, Lucien Castaing-Taylor Continental Drift, de Lionel Baier The Water, de Elena López Riera Enys Men, de Mark Jenkin Falcon Lake, de Charlotte Le Bom Fogo-Fátuo, de João Pedro Rodrigues Funny Pages, de Owen Kline God’s Creatures, de Anna Rose Holmer, Saela Davis Les Harkis, de Philippe Faucon The Mountain, de Thomas Salvador Men, de Alex Garland (exibição especial) Pamfir, de Dmytro Sukholytkyy-Sobchuk Paris Memories, de Alice Winocour Under the Fig Trees, de Erige Sehiri One Fine Morning, de Mia Hansen-Løve A Male, de Fabian Hernández The Green Perfume, de Nicolas Pariser (Filme de encerramento)

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    “Crimes of the Future” ganha teaser bizarro com Kristen Stewart

    14 de abril de 2022 /

    O estúdio indie Neon divulgou o pôster sombrio e o primeiro teaser de “Crimes of the Future”, anunciado nesta quinta (14/4) como parte da mostra competitiva do Festival de Cannes 2022. O vídeo bizarro apresenta o que parecem ser mutações experimentadas pelos protagonistas – Viggo Mortensen (“Green Book”) e Léa Seydoux (“007 – Sem Tempo para Morrer”) – e estudadas pela personagem de Kristen Stewart (“Spencer”). Compartilhando o mesmo título do segundo – e ainda amador – filme de David Cronenberg, lançado em 1970, o longa tem direção do próprio cineasta, mas não é apresentado como um remake. Considerado controverso há meio século, o tema do filme original seria proibidíssimo nos dias de hoje – inclui pedofilia. A trama se passa num futuro não muito distante em que a humanidade aprendeu a alterar a sua própria composição biológica, causando mutações e transformações no corpo. Saul Tenser (Mortensen) é um uma celebridade artística que junto com sua parceira Caprice (Seydoux) exibe publicamente a metamorfose de seus órgãos em performances de vanguarda. Os dois são investigados por Timlin (Kristen Stewart), agente do Registro Nacional de Órgãos, que rastreia obsessivamente os movimentos dos dois e descobre um grupo misterioso, determinado a usar a notoriedade de Saul para lançar luz sobre a próxima fase da evolução humana. Ainda não há previsão de estreia comercial.

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    Festival de Cannes anuncia programação principal sem filmes brasileiros

    14 de abril de 2022 /

    A organização do Festival de Cannes anunciou nessa quinta-feira (14/4) os filmes de sua programação principal de 2022, que serão exibidos entre 17 e 28 de maio no espaço tradicional da Riviera Francesa. Refletindo o desmonte das políticas de incentivo pelo governo Bolsonaro, filmes brasileiros ficaram de fora até mesmo do circuito das exibições paralelas oficiais do festival, três anos após “Bacurau” vencer o Prêmio do Júri do festival francês. A última chance são as seções independentes do evento, como a Quinzena dos Realizadores, Semana da Crítica e Cinéfondation, que ainda não anunciaram seus títulos. No ano passado, “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, destacou-se na Quinzena dos Realizadores e “Cantareira”, de Rodrigo Ribeyro, ficou em 3º lugar na Cinéfondation – ambos continuam inéditos até hoje nos cinemas do Brasil. A maioria dos filmes selecionados deste ano vem da Europa, mas também há representantes da Ásia e da América do Norte. A programação será aberta pela exibição de “Z (comme Z)”, novo filme de Michel Hazanavicius (“O Artista”), e a disputa pela Palma de Ouro contará com longas dirigidos por cineastas acostumados com premiações, como David Cronenberg, os irmãos Dardenne, James Gray, Cristian Mungiu, Ruben Östlund, Park Chan-Wook, Claire Denis, Valeria Bruni Tedeschi e Kelly Reichard. Apesar dos boicotes de outros festivais ao cinema russo, Cannes incluiu em sua seleção uma obra do russo Kirill Serebrennikov, que é dissidente e saiu do país para viver em Berlim. Fora da competição, ainda serão exibidos filmes bastante esperados pelo grande público. Tom Cruise, que vai receber uma homenagem no evento, acompanhará a première mundial de “Top Gun: Maverick”. Outras sessões de gala estenderão o tapete vermelho para o lançamento de “Elvis”, cinebiografia do Rei do Rock dirigida por Baz Luhrmann, e “Three Thousand Years of Longing”, a aguardada volta de George Miller após impactar o cinema com “Mad Max: Estrada da Fúria” há sete anos, além de novos filmes do italiano Marco Bellocchio, do francês Oliver Assayas e do ucraniano Sergei Loznitsa, entre outros. Fãs de música ainda verão documentários inéditos sobre Jerry Lee Lewis (dirigido por Ethan Coen!) e David Bowie. A edição de 2022 será a primeira a acontecer com todos os eventos previstos de forma presencial após dois anos de pandemia. Confira abaixo a programação inicial do evento. Filme de Abertura Z (comme Z), de Michel Hazanavicius Concorrentes à Palma de Ouro Armageddon Time, de James Gray Boy From Heaven, de Tarik Saleh Broker, de Kore-Eda Hirokazu Close, de Lukas Dhont Crimes of the Future, de David Cronenberg Decision to Leave, de Park Chan-Wook Eo, de Jerzy Skolimowski Frere et Soeur, de Arnaud Desplechin Holy Spider, de Ali Abbasi Leila’s Brothers, de Saeed Roustaee Les Amandiers, de Valeria Bruni Tedeschi Nostalgia, de Mario Martone Showing Up, de Kelly Reichardt Stars at Noon, de Claire Denis Tchaïkovski’s Wife, de Kirill Serebrennikov Triangle of Sadness, de Ruben Östlund Tori and Lokita, de Jean-Pierre e Luc Daradenne RMN, de Cristian Mungiu Mostra Um Certo Olhar All the People I’ll Never Be, de Davy Chou Beast, de Riley Koeugh e Gina Gammell Burning Days, de Emin Alper Butterfly Vision, de Maksim Nakonechnyi Corsage, de Marie Kreutzer Domingo and the Midst, de Ariel Escalante Meza Godland, de Hlynur Palmason Joyland, de Saim Sadiq Les Pires, de Lise Akoka e Romane Gueret Metronom,de Alexandru Belc Plan 75, de Hayakawa Chie Rodeo, de Lola Quivoron Sick of Myself, de Kristoffer Borgli The Silent Twins, de Agnieszka Smocynska The Stranger, de Thomas M. Wright Exibições Especiais All That Breaths, de Shaunak Sen Jerry Lee Lewis: Trouble in Mind, de Ethan Coen The Natural History of Destruction, de Sergei Loznitsa Estreias em Cannes Dodoby Panos, de H. Koutras Irma Vep, de Olivier Assayas Nightfall, de Marco Bellocchio Nos Frangins, de Rachid Bouchareb Exibições fora de competição Elvis, de Baz Luhrmann Masquerade, de Nicolas Bedos November, de Cédric Jimenez Three Thousand Years of Longing, de George Miller Top Gun: Maverickby, de Joseph Kosinski Sessões da meia-noite Hunt, de Lee Jung-Jae Moonage Daydream, de Brett Morgen Smoking Makes You Cough, de Quentin Dupieux

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    Cannes proíbe delegações russas em seu festival

    1 de março de 2022 /

    O Festival de Cannes tornou-se a mais recente organização internacional a expressar sua solidariedade com a Ucrânia e anunciar boicotes contra a Rússia. Em um comunicado divulgado nesta terça-feira (1/3), a organização do evento apontou que, a menos que a invasão russa termine com condições aceitáveis ​​para a Ucrânia, não receberia nenhuma delegação russa ou qualquer pessoa ligada ao governo russo em sua edição de 2022. Ao mesmo tempo, estendeu seu apoio a artistas e profissionais de cinema russos que “nunca deixaram de lutar contra” o regime de Putin, e não comentou se iria banir filmes russos da seleção oficial. Outros festivais de cinema, como os realizados em Estocolmo, na Suécia, e Glasgow, na Escócia, atenderam de forma integral ao apelo da Academia Ucraniana de Cinema e barraram a exibição de filmes russos em seus eventos, enquanto os maiores estúdios de cinema de Hollywood tem se solidarizado num boicote ao circuito exibidor russo, suspendendo seus lançamentos no país. O início do Festival de Cannes deste ano está marcado para o dia 17 de maio. Leia abaixo a íntegra do comunicado do evento. “Como o mundo foi atingido por uma forte crise em que uma parte da Europa se encontra em estado de guerra, o Festival de Cannes deseja estender todo o seu apoio ao povo da Ucrânia e a todos aqueles que estão em seu território. Por mais modesto que sejamos, unimos nossas vozes aos que se opõem a essa situação inaceitável e denunciamos a atitude da Rússia e de seus líderes. Nossos pensamentos vão em particular para os artistas e profissionais da indústria cinematográfica ucraniana, bem como para suas famílias, cujas vidas estão agora em perigo. Há aqueles que nunca conhecemos, e aqueles que conhecemos e recebemos em Cannes, que vieram com obras que dizem muito sobre a história e o presente da Ucrânia. Durante este inverno de 2022, o Festival de Cannes entrou em sua fase de preparação. A menos que a guerra termine em condições que satisfaçam o povo ucraniano, foi decidido que não receberemos delegações oficiais russas nem aceitaremos a presença de qualquer pessoa ligada ao governo russo. No entanto, gostaríamos de saudar a coragem de todos aqueles na Rússia que correram riscos para protestar contra o ataque e invasão da Ucrânia. Entre eles estão artistas e profissionais do cinema que nunca deixaram de lutar contra o regime contemporâneo, que não podem ser associados a essas ações insuportáveis e aqueles que estão bombardeando a Ucrânia. Fiel à sua história que começou em 1939 na resistência à ditadura fascista e nazista, o Festival de Cannes sempre servirá artistas e profissionais da indústria que levantam suas vozes para denunciar a violência, a repressão e as injustiças, com o objetivo principal de defender a paz e a liberdade”.

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