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    Estreia de “Guardiões da Galáxia Vol. 3” ocupa metade dos cinemas do Brasil

    4 de maio de 2023 /

    Novo filme da Marvel, “Guardiões da Galáxia Vol. 3” chega ao Brasil num lançamento em 1,6 mil salas, o que representa metade das telas disponíveis em todo circuito cinematográfico brasileiro – 3,2 mil, de acordo com o último relatório da Ancine. Final de uma trilogia iniciada em 2014, o terceiro volume foi recebido com críticas menos entusiasmadas, devido a seu tom mais dramático que os escrachos anteriores. Mas com 80% de aprovação no Rotten Tomatoes, saiu-se bem melhor com a crítica internacional que a média dos lançamentos recentes do estúdio. No circuito limitado, os destaques são dois longas brasileiros e duas produções francesas premiadas. Confira abaixo os trailers e mais detalhes das estreias desta quinta (3/4).   | GUARDIÕES DA GALÁXIA VOL. 3 |   O final da saga dos Guardiões envereda pelos segredos do passado de Rocket (dublado por Bradley Cooper) e sua relação com o novo vilão Alto Evolucionário (Chukwudi Iwuji, de “O Pacificador”). A trama escrita pelo diretor James Gunn expande o tema fundamental da franquia: famílias encontradas. Mas não abre mão da ação. Enquanto Peter Quill (Chris Pratt) ainda se recupera da perda de Gamora (Zoe Saldana), ele reúne sua equipe em uma perigosa tarefa para salvar seu amigo – uma missão que, se não for concluída com sucesso, pode muito bem levar ao fim dos heróis. E como se não bastasse a ameaça principal, os Guardiões ainda tem que enfrentar Adam Warlock, novo personagem que é interpretado por Will Poulter (“Maze Runner”). Embora o filme não feche a porta definitivamente para os Guardiões da Galáxia, ele oferece um senso de encerramento e conclui a trilogia da Marvel com um clima mais sombrio que o esperado.   | A PRIMEIRA MORTE DE JOANA |   Quando sua amada tia-avó falece em uma cidade rural do sul do Brasil, Joana (Leticia Kacperski), de 13 anos, tenta descobrir por que ela sempre foi solteira. Sua curiosidade coincide com sua própria descoberta sexual, despertada por sua amiga Caroline (Isabela Bressane). Sua raiva pelas regras de gênero vem à tona quando ela sofre bullying de um menino e depois é punida por se defender. Ela também começa a se ressentir das tentativas de sua mãe para fazê-la se comportar de maneira mais feminina, além da desaprovação de sua amizade intensa com Carolina. Em cidade pequena, as pessoas fofocam. A diretora/roteirista premiada Cristiane Oliveira (“A Mulher do Pai”) oferece uma exploração sensível e franca de amores escondidos, papéis de gênero e sexualidade num drama lindamente fotografado por Bruno Polidoro (“A Nuvem Rosa”), que foi premiado no Festival de Gramado pelo trabalho. “A Primeira Morte de Joana” também conquistou o Prêmio da Crítica no festival gaúcho e venceu o festival de cinema independente Cinequest em San Jose, Califórnia, EUA.   | BEM-VINDA, VIOLETA! |   Débora Falabella (“Aruanas”) vive uma romancista que ingressa em um famoso laboratório literário na Cordilheira dos Andes para escrever seu novo livro, “Violeta”. Lá ela conhece Holden, criador de um método no qual os escritores abandonam suas próprias vidas para viver como seus personagens. Intrigada pela sua investigação artística, Ana mergulha no método e passa a viver como a violenta Violeta, até que sua ficção sai do controle. A coprodução Brasil-Argentina tem direção do paulista Fernando Feres Fraiha \”La Vingança”) e destaca em seu elenco o argentino Darío Grandinetti (“Santa Evita”), que venceu o troféu de Melhor Ator no Festival do Rio passado pelo desempenho no papel de Holden.   | DANÇANDO NO SILÊNCIO |   O novo filme de Mounia Meddour, vencedora do César (o Oscar francês) de Melhor filme de estreia por “Papicha” (2020), acompanha uma jovem argelina apaixonada por balé. Após sofrer uma violência que prejudica sua carreira, ela conhece outras mulheres que passaram por situações semelhantes e encontra uma forma criativa de perseguir sua paixão. O papel principal é de Lyna Khoudri, que também venceu o César de Revelação por “Papicha”.   | RODEO |   O drama francês se passa no submundo dos rodeios urbanos – encontros clandestinos onde motoqueiros exibem suas motos e fazem acrobacias ousadas. A personagem principal é a adolescente Julia (a estreante Julie Ledru), que tenta se destacar na multidão e acaba se envolvendo com uma turma perigosa. Lutando para provar seu valor nesse universo ultra-masculino, ela resolve dedicar seu talento para aplicar golpes e roubar motos, o que a conduz a uma série de desafios arriscados, capaz de consagrá-la entre os personagens do rodeio ou destruí-la. Primeiro longa de Lola Quivoron, foi premiado em Cannes e venceu o Festival de Torino.   | O ÚLTIMO CHAMADO DE MARIA |   O docudrama de baixo orçamento combina a história de Maria, mãe de Jesus Cristo, com o registro de uma peregrinação de fiéis à Bósnia-Herzegovina, onde desde 1981 os moradores dizem testemunhar aparições da santa. Em sua narração, o padre se diz convencido que esta é a última vez que ela vem ao mundo, antes que comecem os acontecimentos do juízo final, num apelo à conversão da humanidade.   | DOS 3 AOS 3 |   O documentário registra o crescimento de um menino, dos três meses aos três anos de idade, sob os cuidados de uma mãe estudiosa de Pikler. A criança se desenvolve sob a abordagem dos ensinamentos da pediatra vienense Emmi Pikler, onde o respeito à individualidade dos bebês, a promoção da autonomia através do brincar livre e a presença amorosa nos momentos de cuidados reforçam os vínculos e estimulam o pleno desenvolvimento motor, cognitivo, emocional e social da criança. A direção é de Pablo Lobato (“Ventos de Vells”)

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    “Renfield” e “Cavaleiros do Zodíaco” chegam ao cinema

    27 de abril de 2023 /

    O feriadão de 1 de maio recebe dois lançamentos amplos no cinema. O maior é o filme live-action baseado no anime “Cavaleiros do Zodíaco”, que chega em 800 salas. O outro é a comédia de terror “Reinfeld – Dando o Sangue pelo Chefe”. A programação também destaca duas continuações de terror. Mas o detalhe é que nenhum desses filmes tem boa aprovação da crítica internacional. A exceção é um drama filipino no circuito limitado. Confira abaixo os trailers de todas as estreias desta quinta (27/4).   | RENFIELD – DANDO O SANGUE PELO CHEFE |   A comédia de terror traz Nicholas Hoult (“O Menu”) no papel-título, um sujeito preso numa relação de trabalho abusiva com seu chefe, que é ninguém menos que o Conde Drácula – vivido por Nicolas Cage (“O Peso do Talento”). Renfield é forçado a encontrar as vítimas para seu mestre e fazer tudo o que ele lhe pede, qualquer que seja o grau de degradação da ordem recebida. Mas depois de séculos de servidão, começa a questionar se existe vida para além da sombra do Príncipe das Trevas, buscando forças para enfrentar sua dependência. Embora nunca tenha ganhado um filme próprio até então, Renfield marcou época no cinema graças à performance de Dwight Frye no primeiro filme de “Drácula”, originando algumas das melhores cenas do lançamento da Universal de 1931, como um engolidor de insetos trancafiado num hospício. Nesse novo filme, o personagem é uma espécie de super-herói que ganha superforça ao comer insetos e se mostra um exímio lutador de artes marciais. O elenco ainda conta com Awkwafina (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), Ben Schwartz (“Sonic: O Filme”) e Adrian Martinez (“Golpe Duplo”). Mas a crítica não achou graça da história, concebida por Robert Kirkman (o criador dos quadrinhos de “The Walking Dead”), escrita por Ryan Ridley (roteirista de “Rick and Morty”) e dirigida por Chris McKay (“Lego Batman: O Filme”). Considerada medíocre, a comédia recebeu apenas 57% de aprovação no Rotten Tomatoes.   | OS CAVALEIROS DO ZODÍACO – SAINT SEIYA: O COMEÇO |   Baseado no popular mangá de Masami Kurumada e no anime que foi uma grande febre no Brasil da década de 1990, a trama acompanha jovens recrutados para se tornarem cavaleiros de Atena e defensores da humanidade, com destaque para Seiya, que recebe a Armadura de Pégaso e, ao lado de seus amigos, luta para proteger Saori Kido, a reencarnação da deusa, de seus inimigos. Só que esta versão live-action é uma produção de orçamento mediano, com efeitos visuais questionáveis e um diretor estreante, o polonês Tomasz Baginski (produtor de “The Witcher”). Para completar, um elenco ocidental se soma às opções questionáveis, destacando Famke Janssen (Jean Grey/Fênix Negra na primeira trilogia de “X-Men”), Sean Bean (“Game of Thrones” e “Expresso do Amanhã”), Madison Iseman (“Jumanji: Próxima Fase”), Mark Dacascos (“John Wick 3”), Nick Stahl (“O Exterminador do Futuro 3”) e Mackenyu Arata (“Círculo de Fogo: A Revolta”), que vive o protagonista Seiya. Mas há um detalhe positivo: as lutas coreografadas pelo veterano Andy Cheng, que trabalhou como coordenador de dublês de “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”.   | NINTENDO E EU |   O filme do filipino Raya Martin (“Independência”) é inspirado no clássico americano “Conta Comigo” (1989), e acompanha quadro amigos adolescentes filipinos num verão dos anos 1990, enquanto se divertem e amadurecem. Seus desafios principais são superar as pontuações de seus jogos e enfrentar os obstáculos da vida, como o primeiro amor, a pressão dos colegas e equilibrar a tradição familiar com a identidade própria. Venceu o Urso de Cristal da mostra Generation Kplus do Festival de Berlim.   | O CHAMADO 4 – SAMARA RESSURGE |   O título é extremamente enganoso, porque este terror não é sequência de “O Chamado 3” (2017) nem traz Samara, a monstrinha da trama. Trata-se, na verdade, do sétimo filme da franquia japonesa original – que inspirou o remake e as continuações americanas – , conhecida pela presença sinistra de Sadako, a mulher-fantasma de cabelo na cara mais famosa do cinema asiático. Com direção de Hisashi Kimura (“O Hospital Mascarado”), o novo filme mostra que o vídeo maldito continua circulando, mas a maldição de Sadako foi acelerada e agora as vítimas morrem 24 após assisti-lo. Um estudante tenta encontrar uma maneira de evitar que sua irmã seja a própria vítima – mas sem consultar o público, que já sabe o segredo desde o primeiro longa, lançado em 1998.   | DEIXADOS PARA TRÁS – O INÍCIO DO FIM |   O sexto filme da saga de terror evangélico – e segundo desde o reboot de 2010 – faz um resgate da essência trash da franquia, após a única produção de maior orçamento, estrelada por Nicolas Cage, ter sido destruída pela crítica e fracassado nas bilheterias. A direção é de Kevin Sorbo (o Hércules televisivo), que também estrela o longa no mesmo papel desempenhado por Cage no reboot. Em resumo, a série de filmes se passa após o milagre do arrebatamento, quando grande parte da população da Terra desaparece misteriosamente, deixando os que ficaram para trás perplexos e tendo que lidar com um mundo novo, sob a influência de aproveitadores que agem em nome do anticristo. É nesta hora que surge um novo líder, prometendo esperança, mas também a profecia bíblica do apocalipse.   | MÃE |   O drama brasileiro acompanha três mães de uma mesma família, mulheres completamente diferentes, porém presas a acontecimentos e tragédias interligadas. O filme começa com a volta de Sonia para casa, após cumprir uma pena na prisão, onde reencontra a filha, conhece a neta e sofre ataques da própria mãe. Primeiro longa de Adriana Vasconcelos, é estrelado por Ana Cecília Costa (“Rota 66: A Polícia que Mata”), Sura Berditchevsky (“A Primeira Tentação de Cristo”) e a estreante Raíssa Vasconcelos   | JAIR RODRIGUES – DEIXA QUE DIGAM |   O documentário biográfico conta a história de Jair Rodrigues, um dos mais conhecidos e influentes cantores brasileiros. Com versatilidade sem igual, cantou samba, MPB, foi pioneiro do rap e fez história revolucionando os palcos desde os anos 1960 com apresentações anárquicas e irreverentes. A direção é de Rubens Rewald, que comandou Jairzão na ficção de “Super Nada”, em 2012.

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    “A Morte do Demônio” é principal estreia de cinema no feriadão

    20 de abril de 2023 /

    O feriadão vai ser um terror nos cinemas. A maior estreia da semana é “A Morte do Demônio – A Ascensão”, continuação de uma franquia iniciada nos anos 1980, que retorna com muito mais sangue e acompanhada pelas críticas mais emocionadas de toda a saga. Também em grande circuito, “Os Três Mosqueteiros – D’Artagnan” revive o gênero de capa e espada com o orçamento caprichado dos dias de hoje. Apesar da história já ter sido muito filmada, a nova adaptação é uma das melhores já feitas. O destaque do circuito limitado é “Beau tem Medo”, novo longa de Ari Aster, diretor de “Hereditário” e “Midsommar”, que desta vez não faz um terror, mas um pesadelo mesmo. Entre os demais títulos, a semana do Dia dos Povos Indígenas também recebe dois filmes brasileiros de temática indígena. Confira abaixo todos os lançamentos desta quinta (20/4).   | A MORTE DO DEMÔNIO – A ASCENSÃO |   O resgate da franquia dos anos 1980 repete a surpresa causada pela volta de “Pânico”, apresentando um dos melhores filmes de toda a saga. Visceral e sangrento, mostra a assustadora possessão demoníaca de uma mulher, que tenta matar a irmã e os próprios filhos. A trama tira em torno de duas irmãs distantes, vividas por Alyssa Sutherland (“Vikings”) e Lily Sullivan (“Mental”), que decidem reatar após longo afastamento, apenas para ter sua reunião atrapalhada por uma possessão, que coloca a vida de seus entes queridos em risco. Além de novos personagens, o filme também inova em relação à premissa original. Em vez de se passar numa cabana no meio da floresta, desta vez os ataques demoníacos acontecem num apartamento comum. Rodado na Nova Zelândia, o terrorzão é o segundo longa do diretor irlandês Lee Cronin, selecionado pessoalmente por Sam Raimi, produtor e criador da franquia, após sua estreia com o horror indie “The Hole in the Ground” – premiado em 2019 no Fant, festival de cinema fantástico de Bilbao, na Espanha. E atingiu nada menos que 96% de aprovação no Rotten Tomatoes.   | OS TRÊS MOSQUETEIROS – D’ARTAGNAN |   A aventura clássica de Alexandre Dumas ganha uma de suas melhores e mais caras versões. Bem conhecida, a história acompanha D’Artagnan, um jovem pobre e espirituoso, cujas ações bem-intencionadas o colocam no centro de uma intriga palaciana, com o futuro da França em jogo. As únicas pessoas que podem impedir as maquinações sombrias do Cardeal de Richelieu são os três mosqueteiros que o acham irritante, Athos, Porthos e Aramis. Mas tudo pode se complica quando ele se apaixona perdidamente por Constance Bonacieux, a confidente da Rainha, e se coloca na mira de outra inimiga mortal: Milady de Winter. Dirigido por Martin Bourboulon (“Eiffel”), o longa reúne um elenco bastante famoso, que inclui François Civil (“Amor à Segunda Vista”), Pio Marmaï (“O Acontecimento”), Romain Duris (“Eiffel”) e Vincent Cassel (“Ameaça Profunda”) como D’Artagnan e os Três Mosqueteiros, além de Eva Green (“O Lar das Crianças Peculiares”), Vicky Krieps (“Corsage”), Lyna Khoudri (“A Crônica Francesa”), Eric Ruf (“O Oficial e o Espião”) e Louis Garrel (“O Festival do Amor”) como o rei Luís XIII.   | BEAU TEM MEDO |   O novo filme do cineasta Ari Aster (diretor dos terrores “Hereditário” e “Midsommar: O Mal Não Espera a Noite”) é uma odisseia neurótica de três horas estrelada por Joaquin Phoenix (“Coringa”). Longe de ser um lançamento acessível como as obras anteriores do diretor, é puro surrealismo, apesar da premissa enganosamente simples. Na trama, Beau (Phoenix) precisa viajar para o funeral de sua mãe, mas memórias da infância, encontros bizarros, invasões de mendigos, um serial killer em sua casa, um veterano traumatizado de guerra na floresta e pesadelos sobre um futuro distópico surgem em seu caminho. Tudo ao som de “Goodbye Stranger”, sucesso de 1979 da banda Supertramp. O filme se assume como um grande surto psicótico com referências freudianas e mais cenas inesperadas/inusitadas que a expectativa mais louca de qualquer espectador. O elenco também conta com Parker Posey (“Perdidos no Espaço”), Amy Ryan (“Medo da Verdade”), Nathan Lane (“Only Murders in the Building”), Michael Gandolfini (“Os Muitos Santos de Newark”) e Kylie Rogers (“Yellowstone”).   | PACIFICTION |   O suspense dramático de Albert Serra (“A História da Minha Morte”) se passa na ilha de Tahiti, na Polinésia Francesa, e segue um político calculista, mas bem educado, vivido por Benoît Magimel (“A Prima Sofia”). Capaz de circular pela elite sofisticada, mas também por locais obscuros, ele aproveita seu trânsito entre os locais para apurar um boato persistente desde o avistamento de um submarino na costa, cuja presença fantasmagórica poderia anunciar o retorno dos testes nucleares franceses. Com uma fotografia deslumbrante e bastante elogiado pela crítica (85% de aprovação no Rotten Tomatoes), o longa rendeu a Magimel o César (o Oscar francês) de Melhor Ator do ano por seu desempenho.   | NINGUÉM É DE NINGUÉM |   O diretor Wagner de Assis dá sequência à sua filmografia espírita, que inclui “Nosso Lar” (2010), “A Menina Índigo” (2016), “Kardec” (2019) e “Chico para Sempre” (2022). num filme dois-em-um, que começa como drama sobre relacionamento tóxico, ciúme doentio e obsessão, mas acaba virando história de fantasma. Baseado no bestseller de Zíbia Gasparetto, a história acompanha dois casais e os ciúmes doentios de seus parceiros, que geram uma tragédia que se estende para além da vida. O elenco destaca Carol Castro (“Maldivas”), Danton Mello (“Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz”), Rocco Pitanga (“Impuros”) e Paloma Bernardi (“O Escolhido”).   | RIO DOCE |   O drama conta a história de Tiago, um jovem trabalhador que descobre quem era do pai ausente, conhece as suas meias irmãs e começa a questionar a sua própria identidade às vésperas de completar 28 anos. Morando em Rio Doce, na periferia de Olinda, região metropolitana do Recife, ele luta para encontrar seu lugar no mundo. O longa de estreia de Fellipe Fernandes (diretor assistente de “Bacurau”) foi exibido na mostra Novos Rumos do Festival do Rio e destaca o rapper Okado do Canal (“Carro Rei”) no papel principal.   | PARA’Í |   Exibido em festivais ao redor do mundo, o filme de estreia de Vinicius Toro retrata a aculturação dos povos indígenas no Brasil a partir da história de Pará, menina guarani que encontra por acaso um milho guarani tradicional, que nunca havia visto e, encantada com a beleza de suas sementes coloridas, busca cultivá-lo. Movida por dessa fascinação, ela começa a questionar seu lugar no mundo: por que não fala guarani, por que é diferente dos colegas da escola, por que seu pai vai à igreja Cristã, por que seu povo luta por terra. O elenco principal é todo formado por atores indígenas em seus primeiros papéis no cinema.   | A TERRA NEGRA DOS KAWA |   O diretor amazonense Sergio Andrade, dos premiados “A Floresta de Jonathas” (2012) e “Antes o Tempo Não Acabava” (2016), volta a abordar os mistérios da floresta tropical, desta vez em tom de fantasia e sci-fi. A história acompanha um grupo de cientistas, que faz escavações em terrenos no interior do Amazonas em busca de terra fértil para fins agrícolas. Mas quando se aproximam do território indígena dos Kawa, notam que a terra da região tem poderes energéticos e sensoriais. Misticismo e ciência colidem numa luta entre tradição/direitos indígenas contra a cobiça capitalista. Exibido no Festival do Rio de 2018, o filme levou cinco anos para chegar ao circuito comercial. O elenco destaca Mariana Lima (“Onde Está Meu Coração”), Marat Descartes (“Trabalhar Cansa”), Felipe Rocha (“La Vingança”), Kay Sara (“Cidade Invisível”), Anderson Tikuna (“Antes o Tempo Não Acabava”) e Ermelinda Yapario (“Cidade Invisível”).

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    “Dungeons & Dragons” é o principal lançamento nos cinemas

    13 de abril de 2023 /

    O filme “Dungeons & Dragons – Honra entre Rebeles” chega oficialmente nesta quinta (12/5) nos cinemas. Mas já é um dos filmes mais vistos do Brasil há duas semanas, graças ao costume das pré-estreias pagas (que são lançamentos envergonhados). Estreia mais ampla da programação, agora estará disponível na maior parte do circuito. A relação de novidades destaca ainda o anime “Suzumi”, novo blockbuster asiático do diretor de “Your Name”, além de um elogiado drama britânico com Paul Mescal (“Aftersun”), dois filmes de cineastas brasileiros premiados e outras opções. Confira abaixo a lista completa das estreias da semana.   | DUNGEONS & DRAGONS – HONRA ENTRE REBELDES |   A adaptação do famoso jogo de tabuleiro agradou em cheio a crítica norte-americana, conquistando 90% de aprovação na medição do site Rotten Tomatoes. O filme empolgou com uma boa aventura, efeitos visuais, bom humor e personagens carismáticos. Na trama, Chris Pine (“Mulher-Maravilha”) interpreta o mentor de um grupo de ladrões que se junta para impedir a destruição do mundo, após ajudarem o vilão a roubar o que precisava para realizar seus planos malignos. O filme tem roteiro e direção da dupla Jonathan Goldstein e John Francis Daley. Especialistas em comédia, eles dirigiram o remake de “Férias Frustradas”, que foi um fracasso de bilheteria, e “A Noite do Jogo” (2018), uma das comédias mais engraçadas dos últimos anos. Além disso, escreveram roteiros de vários sucessos, inclusive de “Homem-Aranha: De Volta para Casa” (2017). Já o elenco ainda inclui Michelle Rodriguez (“Velozes e Furiosos”), Sophia Lillis (“It – A Coisa”), Regé-Jean Page (“Bridgerton”), Justice Smith (“Jurassic World: Reino Ameaçado”) e Hugh Grant (“The Undoing”) como o vilão.   | SUZUME |   O novo anime de Makoto Shinkai, diretor de algumas das produções recentes mais famosas do gênero, como “Your Name” (2016) e “O Tempo com Você” (2019), segue a adolescente Suzume, que encontra uma porta mágica em meio a ruínas em sua pequena cidade no Japão. Ao tentar passar por ela, Suzume percebe que outros portais semelhantes por todo o país também se abrem, causando destruição ao seu redor. É quando ela decide desfazer seu erro e partir para fechar todas as portas, buscando desvendar o mistério por trás delas. Shinkai apontou que a trama é uma metáfora. “Precisamos pensar em como fechar as muitas portas que deixamos abertas em nossas vidas”, mencionou. E em seu belo filme nada realmente é casual, mesmo os eventos que parecem aleatórios, inclusive gatos falantes. Tudo é uma pista para uma interpretação artística dos momentos mais dolorosos da vida. E muita gente se identificou com a mensagem, porque o filme se tornou um grande blockbuster – não só no Japão, mas também na China e na Coreia do Sul.   | CRIATURAS DO SENHOR |   O suspense dramático gira em torno do dilema de uma mãe amorosa, que se vê dividida entre proteger o filho e fazer a coisa certa. A história se passa em uma vila de pescadores assolada pelo vento, na qual a mãe vivida por Emily Watson (“Cavalo de Guerra”) recebe de volta o filho pródigo, interpretado por Paul Mescal (“Aftersun”). Mas a felicidade pelo retorno é interrompida quando a polícia a procura para checar um álibi do filho, acusado de abuso por uma jovem. A mentira que ela conta despedaça sua comunidade. Dirigido por Saela Davis e Anna Rose Holmer (“The Fits”), o filme teve première mundial na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes 2022, onde encantou a crítica, atingindo 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. O público, porém, considerou tedioso (50% no mesmo site). Teve cinco indicações à BIFA, premiação do cinema independente britânico, mas não venceu nenhuma.   | O PASTOR E O GUERRILHEIRO |   O novo filme de José Eduardo Belmonte (“Alemão”) se passa em dois tempos. Na década de 1970, um guerrilheiro comunista se encontra na mesma cela que um cristão evangélico, preso por engano. Em meio a torturas e conflitos ideológicos, eles se ajudam e marcam um encontro para o réveillon do ano 2000. Nos últimos dias do milênio, Juliana, ativista estudantil e filha ilegítima de um coronel que acaba de se suicidar, é surpreendida com uma herança deixada para ela. Por meio de um livro encontrado na casa do coronel, ela descobre que seu pai foi o torturador dos dois presos e que o encontro marcado não acontecerá como previsto. Com enredo crítico à ditadura, o filme reúne em seu elenco Julia Dalavia (a Guta de “Pantanal”), Johnny Massaro (“Verdades Secretas”), César Mello (“Bom Dia, Verônica”), Ricardo Gelli (“Rota 66: A Polícia que Mata”) e ironicamente a bolsonarista Cassia Kis (“Travessia”).   | O LODO |   Depois de quase uma década, o veterano cineasta Helvécio Ratton (“Batismo de Sangue”) retorna aos cinemas com um suspense dramático bastante estilizado. A trama acompanha Manfredo (Eduardo Moreira, de “Desterro”), um pacato funcionário de companhia de seguros que começa a sofrer de depressão. Para se tratar, ele procura um psiquiatra, o Dr. Pink (Renato Parara, também de “Batismo de Sangue”), que afirma que ele tem um verdadeiro lodaçal dentro de si e quer saber de seu passado, mas há algo que Manfredo não deseja revelar. Ele se irrita com a insistência do Dr. Pink, mas não consegue se livrar dele, paralisado por uma culpa que carrega e procura esquecer. Paranoico, começa a se sentir perseguido pelo médico, até mesmo em terríveis pesadelos, enquanto seu passado começa a vir à tona.   | O COLIBRI |   Baseado no best-seller de Sandro Veronesi, o drama acompanha a vida de Marco Carrera (Pierfrancesco Favino, de “O Traidor”), conhecido como “Colibri”, repleta de coincidências fatídicas, perdas e amores absolutos. A história combina flashbacks de sua juventude no início dos anos 1970 à sua situação atual, enquanto ele pondera as relações que construiu, as decisões que talvez lhe tenham causado perdas, especialmente no amor, e avalia se conseguiu a felicidade. Com direção da italiana Francesca Archibugi (“A Árvore do Pico”), o elenco também inclui o cineasta Nanni Moretti (“Minha Mãe”), Kasia Smutniak (“Perfeitos Desconhecidos”) e Bérénice Bejo (“O Artista”).   | EVOLUÇÃO |   O drama do premiado cineasta húngaro Kornél Mundruczó (“Pieces of a Woman”) acompanha três gerações de uma família, desde uma memória surreal do Holocausto, durante a 2ª Guerra Mundial, até a Berlim dos dias moderno. A trama mostra como os personagens são incapaz de processar seu passado em uma sociedade que ainda lida com as feridas de sua História.   | BELO DESASTRE |   O romance juvenil conta a conhecida história da garota que se envolve com o bad boy que deveria evitar. Por coincidência, a direção é de Roger Kumble, ex-“Segundas Intenções”, que atualmente assina filmes da franquia “After” com a mesma premissa. Dylan Sprouse (“After – Depois da Verdade”) é o maior convencido da faculdade, que passa as noites em lutas clandestinas, e decide conquistar a garota que não lhe dá bola. Intrigado com a resistência da personagem de Virginia Gardner (“A Queda”), ele propõe uma aposta simples: se perder a próxima luta, ficará sem sexo por um mês, mas, se ganhar, ela deve morar com ele pelo mesmo período de tempo. Mal sabe ele que o passado sombrio da garota está prestes a emergir.

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    “Super Mario Bros” chega aos cinemas com terror, “Air” e filme do diretor de “365 Dias”

    6 de abril de 2023 /

    A animação baseada no game “Super Mario Bros” é o principal lançamento da semana e deve levar muitas crianças – e famílias – aos cinemas durante o feriadão. Mas a programação especialmente eclética ainda destaca o terror “O Exorcista do Papa”, o drama esportivo “Air”, o romance picante “Desejo Proibido”, do polonês Tomasz Mandes (“365 Dias”), e o novo filme do mestre japonês Hirokazu Kore-eda, “Broker”, com o astro de “Parasita” Song Kang-ho. Confira abaixo a lista completa de estreias desta quinta (6/4).   | SUPER MARIO BROS – O FILME |   A adaptação animada do game clássico da Nintendo traz o encanador Mario e seu irmão Luigi viajando por um labirinto subterrâneo até chegar no Reino dos Cogumelos, onde atendem aos apelos da Princesa Peach e se juntam à luta contra um poderoso invasor chamado Bowser e seus aliados, incluindo Donkey Kong. A produção é do estúdio Illumination (o mesmo dos “Minions”), tem direção da dupla Aaron Horvath e Michael Jelenic (da série “Jovens Titãs em Ação”) e, em sua versão em inglês, conta com dublagens de Chris Pratt (“Guardiões da Galáxia”) como Mario, Charlie Day (“Círculo de Fogo”) como Luigi, Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”) como a Princesa Peach, Keegan-Michael Key (“A Festa de Formatura”) como Toad, Jack Black (“Jumanji: Próxima Fase”) como o vilão Bowser, Seth Rogen (“Vizinhos”) como Donkey Kong e Fred Armisen (“Portlandia”) como Cranky Kong, entre outros.   | O EXORCISTA DO PAPA |   O terror traz Russell Crowe (“Thor: Amor e Trovão”) como Gabriele Amorth, um lendário padre italiano que realizou mais de 100 mil exorcismos para o Vaticano. Na história do filme, um demônio possuiu uma criança e exige a presença do padre, num plano premeditado para possuir o exorcista do Papa. Dirigido por Julius Avery (“Operação Overlord”), o filme é baseado nos livros de memórias publicados por Amorth, que morreu em 2016, e seu elenco conta com Franco Nero (“Django”), Laurel Marsden (“Ms. Marvel”), Cornell S. John (“Gangs of London”), Alex Essoe (“Missa da Meia-Noite”) e Daniel Zovatto (“Station Eleven”).   | AIR – A HISTÓRIA POR TRÁS DO LOGO |   O drama de época conta a história da famosa parceria comercial entre o jogador de basquete Michael Jordan e a Nike. A trama mostra como um executivo da empresa resolveu apostar tudo num jogador novato, que nunca tinha pisado numa quadra da NBA, e convenceu a fabricante esportiva a criar uma linha de tênis exclusiva para o atleta. Quase falida, a Nike se tornou uma potencia mundial por causa dessa ideia. O filme também destaca a visão intransigente de uma mãe que sabia o valor do imenso talento de seu filho e o atleta do basquete que se tornaria o maior de todos os tempos. Elogiadíssimo pela crítica (98% de aprovação no Rotten Tomatoes) e considerado o primeiro lançamento da safra do Oscar 2024, “Air” tem produção e direção de Ben Affleck (“Argo”), que também co-estrela o longa ao lado de seu sócio e melhor amigo Matt Damon (“Perdido em Marte”). Damon interpreta Sonny Vaccaro, o executivo visionário que criou o Air Jordan, enquanto Affleck interpreta o co-fundador da Nike, Phil Knight. O resto do elenco é uma procissão de estrelas, que inclui Jason Bateman (“Ozark”), Chris Messina (“Eu Me Importo”), Matthew Maher (“Nossa Bandeira É a Morte”), Marlon Wayans (“A Maldição de Bridge Hollow”), Chris Tucker (“A Hora do Rush 3”), Gustaf Skarsgård (“Vikings”), Julius Tennon (“A Mulher Rei”) e Viola Davis (“A Mulher Rei”) como a mãe de Michael Jordan.   | BROKER – UMA NOVA CHANCE |

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    “O Urso do Pó Branco” é maior estreia de cinema desta quinta

    30 de março de 2023 /

    Um trash de luxo (orçamento de US$ 35 milhões) e uma compilação de episódios de série animada são os lançamentos mais amplos de cinema da semana. “O Urso do Pó Branco” vai chegar em mais salas, mas o novo “Demon Slayer” será exibido em pelo menos 400 telas. No circuito limitado, o resto da programação inclui o vencedor do último Festival de Gramado e vários filmes europeus premiados. Confira os títulos abaixo.   | O URSO DO PÓ BRANCO |   Parece mentira, mas o filme é baseado em uma história real que aconteceu em 1985, quando o avião de um traficante caiu no meio da floresta e um urso acabou devorando um quantidade enorme de cocaína. No filme, após se fartar com a cocaína que caiu do céu, o urso drogado cruza o caminho da polícia, dos criminosos e de diversos turistas, causando uma chacina sangrenta. Só que a história é contada como comédia! Dirigido por Elizabeth Banks (“As Panteras”), o longa é estrelado por Keri Russell (“Espíritos Obscuros”), Alden Ehrenreich (“Han Solo: Uma História Star Wars”), O’Shea Jackson Jr. (“Straight Outta Compton: A História do N.W.A.”), Margo Martindale (“Your Honor”), Jesse Tyler Ferguson (“Modern Family”), Isiah Whitlock Jr. (“Your Honor”), Brooklynn Prince (“Projeto Flórida”), Christian Convery (“Sweet Tooth”), Kristofer Hivju (“Game of Thrones”) e o finado Ray Liotta (“História de um Casamento”) em um dos seus últimos trabalhos.   | DEMON SLAYER – RUMO À VILA DOS FERREIROS |   O novo longa animado da franquia “Demon Slayer” é uma compilação dos episódios finais do Arco Distrito do Entretenimento (incluindo cenas inéditas) com a aguardada estreia da 3ª temporada do anime – marcada para 9 de abril. Na trama, Tanjiro viaja para a Vila dos Espadachim para substituir sua espada porque Hotaru Haganezuka está cansado de consertá-la. Nessa jornada, ele acaba se defrontando com as Luas Demoníacas Daki e Gyutaro.   | NOITES ALIENÍGENAS |   O grande vencedor do Festival de Gramado de 2022 traz um tema bastante atual e relevante ao cinema: o impacto da chegada das facções criminosas do sudeste do Brasil na Amazônia, ameaçando a vida local. A trama se passa na periferia de Rio Branco, Acre, onde as vidas de três jovens amigos de infância se entrelaçam e, por fim, encontram-se em uma tragédia comum, em uma sociedade em transformação e impactada de forma violenta com a chegada do crime organizado na região. O longa de estreia de Sérgio de Carvalho (da série “O Olhar que Vem de Dentro”) venceu seis Kikitos em Gramado, incluindo Melhor Filme e três troféus de atuação, divididos entre Gabriel Knoxx (Melhor Ator), Chico Diaz (Melhor Ator Coadjuvante) e Joana Gatis (Melhor Atriz Coadjuvante), além de uma Menção Honrosa para Adanilo Reis.   | A ESPOSA DE TCHAIKOVSKY |   O drama biográfico conta a história real de Antonina Miliukova, uma jovem aristocrata bonita e brilhante, que sonha em aprender música e acaba obcecada em se casar com Pyotr Tchaikovsky, o compositor russo mais famoso de seu tempo. Para surpresa de muitos, ele leva adiante o casamento, com o objetivo de encerrar rumores sobre sua sexualidade. Sem sentir atração e culpando-a por seus infortúnios, Tchaïkovsky decide se livrar da esposa de formas brutais. Mas Antonina decide suportar e fazer o que for preciso para ficar com o seu grande amor. O filme do russo Kirill Serebrennikov (“O Estudante”) foi exibido no Festival de Cannes e tem 83% de aprovação no Rotten Tomatoes.   | OS CINCO DIABOS |   O drama fantasioso acompanha Vicky, uma garotinha estranha e solitária, que tem um dom mágico: pode reproduzir qualquer perfume de que goste, e os guarda em frascos cuidadosamente identificados. Ela capturou o perfume de sua mãe (Adèle Exarchopoulos, de “Azul É a Cor Mais Quente”), por quem nutre um amor selvagem e excessivo. Mas quando a irmã de seu pai reaparece em suas vidas, após ser libertada da prisão, sua presença traz de volta o passado de uma forma violenta e mágica. O trabalho da diretora Léa Mysius (“Ava”) foi premiado nos festivais de Bergen (Noruega), Dublin (Irlanda) e Filadélfia (EUA), e atingiu 84% de aprovação no Rotten Tomatoes.   | A GAROTA RADIANTE |   Rebecca Marder (“A Dona do Barato”) vive o papel-título, uma jovem judia de 19 anos cheia de energia. Apaixonada por teatro e descobrindo o amor, ela tem uma visão romântica da vida, sonhando em virar atriz, enquanto aproveita os prazeres da idade. Porém, ela vive em Paris em 1942, durante a ascensão do nazismo. Primeiro longa escrito e dirigido pela atriz Sandrine Kiberlain (“A Outra Mulher”), foi premiado no Festival de Torino e rendeu a sua protagonista uma indicação ao César (o Oscar francês) de Melhor Atriz. A aprovação é de 85% no Rotten Tomatoes.   | SOMBRAS DE UM CRIME |   O pastiche de film noir de Neil Jordan (“Ondine”) acompanha um dos detetives mais famosos do gênero, Philip Marlowe, criação do escritor Raymond Chandler imortalizada nas telas por Humphrey Bogart e Robert Mitchum. A história inédita nos cinemas é baseada num livro autorizado de John Banville (autor de “Albert Nobbs”) e traz Liam Neeson (“Busca Implacável”) no papel principal. Desta vez, Marlowe é contratado para encontrar o ex-amante da ambiciosa Clare Cavendish Diane Kruger, de “Bastardos Inglórios”), herdeira da estrela de Hollywood Dorothy Quincannon (Jessica Lange, de “American Horror Story”). A investigação do desaparecimento dá início a uma série de reviravoltas mortais envolvendo a elite da indústria cinematográfica no final da década de 1930. Desastre de crítica, teve só 22% de aprovação.   | A PRIMEIRA COMUNHÃO |   O terror espanhol se passa no final dos anos 80, quando uma jovem recém-chegada tenta se encaixar com os outros adolescentes de uma cidadezinha. Em uma noite que saem para se divertir, eles se deparam na estrada com uma garotinha segurando uma boneca, vestida para sua primeira comunhão. Decididos a ajudar aquela menina perdida que some na floresta, o que eles acabam encontrando é uma lenda urbana e uma antiga maldição. A direção é de Víctor García (“A Amaldiçoada”)   | MEMÓRIA SUFOCADA |   Herói de Jair Bolsonaro e um dos maiores torturadores da ditadura, o Coronel Brilhante Ustra ganha um documentário de Gabriel Di Giacomo (“Marcha Cega”) que se debruça sobre o passado e faz uma ligação com o presente do Brasil.   | UM SAMURAI EM SÃO PAULO |   O documentário conta a história do japonês Taketo Okuda, um dos grandes mestres de karatê dos nossos tempos. Marcado pela infância na Segunda Guerra e preparado para ser um guerreiro pronto para matar ou morrer, Okuda foi enviado ao Brasil para difundir a arte marcial das mãos vazias. Sua trajetória, de professor de campeões a um mestre em busca da transcendência, é narrada por uma de suas alunas, uma brasileira neta de sobreviventes do Holocausto. A direção é da estreante em longas Débora Mamber.

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    “John Wick 4” é principal estreia de cinema desta quinta

    23 de março de 2023 /

    “John Wick 4: Baba Yaga” é o grande filme da semana, com lançamento em 1,7 mil salas nesta quinta (23/3). Mas os cinemas ainda recebem nada menos que quatro filmes nacionais e o novo longa do diretor do premiado “Meu Pai” (2021). Confira abaixo a lista completa de estreias.   | JOHN WICK 4 – BABA YAGA |   Maior e com mais cenas de ação, o quarto “John Wick” tem quase três horas de duração. Mas quem gosta da franquia não vai reclamar, porque a própria crítica afirma que se trata do melhor dos quatro filmes, com uma média de 94% de aprovação no Rotten Tomatoes. A trama volta a mostrar o personagem interpretado por Keanu Reeves em novos conflitos contra o exército de assassinos que quer vê-lo morto. Numa tentativa de encerrar essa luta sem fim, ele faz um desafio ao Marquês de Gramont, chefe da organização secreta de assassinos, vivido por Bill Skarsgard (“Noites Brutais”). Os dois concordam em duelar até a morte, permitindo a Wick viver o resto da vida em paz, caso vença o combate. Mas a resolução não é tão simples assim. O roteiro é de Shay Hatten (“John Wick 3” e “Army of the Dead”) e Michael Finch (“Predadores”) e, como em todos os anteriores, a direção segue a cargo de Chad Stahelski.   | LA SITUACIÓN |   A comédia brasileira de viagem de garotas tem um roteiro que se espera do gênero. Três amigas embarcam para uma viagem à Argentina, onde está um terreno que uma delas acabou de herdar, mas, no caminho, acabam se envolvendo com traficantes sem saber e passam a ser perseguidas pela polícia e por bandidos locais, vivendo várias peripécias. As protagonistas serão vividas por Julia Rabello (“Vizinhos”), Thati Lopes (“Esposa de Aluguel”) e Natália Lage (“A Divisão”). O roteiro é assinado por Carolina Castro (“Amarração do Amor”) e Natália Klein (“Maldivas”), e a direção é de Tomás Portella (“Operações Especiais”).   | O RIO DO DESEJO |   O diretor Sergio Machado retoma os temas de “Cidade Baixa” (2005), filme que o projetou, com essa nova história de ribeirinhos apaixonados pela mesma mulher. A diferença é que, agora, trata-se de um triângulo/quadrilátero entre irmãos. Na trama, Dalberto abandona seu trabalho na polícia e se torna comandante de um barco ao se apaixonar pela bela e misteriosa Anaíra. Mas quando o casal passa a viver na casa que Dalberto divide com os dois irmãos, às margens do Rio Negro, desejos proibidos vêm à tona. Enquanto o irmão mais velho, luta para controlar a atração que sente pela cunhada, o caçula se lança perigosamente, criando uma situação insustentável. O elenco destaca Sophie Charlotte (“Todas as Flores”) como a desejada e Daniel de Oliveira (“Daniel de Oliveira”), Gabriel Leone (“Dom”) e Rômulo Braga (“Rota 66: A Polícia que Mata”) como os irmãos.   | RAQUEL 1:1 |   Revelada no drama “Mate-me Outra Vez” (2015), Valentina Herszage vive outra jovem problemática no elogiado drama com toques de terror da diretora Mariana Bastos (“Alguma Coisa Assim”). A Raquel (Valentina) do título é uma jovem que, ao chegar a uma pequena cidade do interior, vê-se atraída para a religião por novas amigas, um grupo de garotas evangélicas da igreja local, mas ao tentar se encontrar na espiritualidade, começa a fazer suas próprias interpretações, questionando as passagens misóginas da Bíblia. A trama embarca em momentos de realismo mágico, quando Raquel descobre uma caverna e começa a manifestar estigmatas, que podem ser divinas ou diabólicas. Exibido no festival texano SXSW, o filme brasileiro arrancou críticas elogiosas da imprensa americana e atingiu 82% de aprovação no Rotten Tomatoes.   | ALÉM DE NÓS |   O longa de estreia do diretor Rogério Rodrigues (“Kalanga”) acompanha um jovem peão de fazenda que nunca saiu de seu pequeno vilarejo no sul do Brasil, até ser demitido e perder o pai. Pressionado pelo tio, ele vê forçado a realizar o último desejo de seu pai e viajar ao Rio de Janeiro. Na jornada, que começa a cavalo, segue de moto e passa por vários perrengues, o jovem resgata relação com o tio e vive uma grande aventura de descobertas e transformações. O elenco destaca Miguel Coelho (da novela “Amor sem Igual”) em seu primeiro filme e Thiago Lacerda (“Orgulho e Paixão”) no papel do tio.   | UM FILHO |   O novo drama do diretor Florian Zeller passou longe das premiações, ao contrário de “Meu Pai”, premiado no Oscar do ano passado. Após lidar com a demência na Terceira Idade no anterior, a nova produção explora a depressão na adolescência – ambos os filmes são baseados em peças do cineasta. A trama gira em torno de um executivo que tem sua vida com a nova parceira e seu bebê recém-nascido abalada pela reaparição da ex-esposa com seu filho adolescente. O jovem está perturbado, distante e com raiva, faltando à escola há meses. Enquanto o executivo se esforça para ser um pai melhor, procurando ajudar seu filho, o peso da condição do jovem coloca a família em um rumo perigoso. Hugh Jackman (“Logan”) tem o papel do pai e o elenco ainda conta com Laura Dern (“História de um Casamento”), Vanessa Kirby (“Pieces of a Woman”), Zen McGrath (“Marcas do Passado”) e Anthony Hopkins, que venceu o Oscar por “O Pai” e retoma a parceria com o diretor francês num personagem criado especialmente para ele no filme – isto é, que não existia no roteiro teatral.   | SKINAMARINK – CANÇÃO DE NINAR |   Propositalmente gravado de forma amadora na escuridão mal-iluminada de uma residência, o terror barato do estreante Kyle Edward Ball assusta mais com sugestões do que com aquilo que efetivamente mostra em imagens granuladas de difícil identificação. Apesar de lançar mão da estética de found footage, de filmes como a franquia “Invocação do Mal”, o longa não se alinha tematicamente ao gênero, assumindo um viés mais experimental. Na trama, duas crianças acordam no meio da noite e descobrem que seu pai desapareceu e que todas as janelas e portas de sua casa sumiram. A crítica gostou (71% no Rotten Tomatoes), o público não (44% no mesmo portal).

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    Maior estreia da semana, “Shazam! Fúria dos Deuses” traz super-heróis de volta aos cinemas

    16 de março de 2023 /

    “Shazam! Fúria dos Deuses”, o novo filme de super-herói da DC, tem a maior abertura da semana. Enquanto o circuito dedica a maioria das salas para o lançamento da Warner Bros., as demais estreias chegam em circuito restrito, entre elas um filme brasileiro multipremiado. Confira abaixo todos os títulos que entram em cartaz nesta quinta (16/3).   | SHAZAM! FÚRIA DOS DEUSES |   Menos empolgante que o primeiro, mas ainda divertido, o segundo filme encontra Billy Batson e seus irmãos adotivos aprendendo a conciliar a vida adolescente com seus alter egos de super-heróis adultos. Essa rotina é abalada quando as três Filhas de Atlas chegam à Terra em busca da magia roubada dos deuses, dando início a uma batalha por seus superpoderes, suas vidas e o destino do mundo. Com muitas cenas de ação, lutas e até dragões voadores, a continuação é novamente dirigida por David F. Sandberg e volta a trazer Zachary Levi (“Chuck”) como Shazam, Asher Angel (série “Andi Mack”) como seu alter ego Billy Batson, Jack Dylan Grazer (“It – A Coisa”) como Freddie Freeman, Adam Brody (“Um Caso de Detetive”) como sua versão adulta, o Shazam Jr., Grace Fulton (“Annabelle 2: A Criação do Mal”) como Mary, antigamente conhecida como Mary Marvel, Ian Chen (série “Fresh Off the Boat”) como Pedro Choi, Ross Butler (“Riverdale”) como sua versão heroica, Jovan Armand (série “The Middle”) como Pedro Peña, DJ Cotrona (“G.I. Joe: Retaliação”) como seu alter-ego poderoso, Faithe Herman (série “This Is Us”) como Darla Dudley e Meagan Good (“Minority Report”) como sua contraparte adulta. Já as Filhas de Atlas, que não existem nos quadrinhos e foram criadas para o filme, são interpretadas por Helen Mirren (“A Rainha”), Lucy Liu (“As Panteras”) e Rachel Zegler (estrela do remake de “Amor, Sublime Amor”).   | MEDUSA |   O premiado filme de Anita Rocha da Silveira (“Mate-Me por Favor”) venceu o Festival de Rio e conquistou troféus em festivais internacionais importantes como San Sebastián, Sitges e Raindance. Num paralelo com a punição de Medusa pela deusa Atena, por não ser mais pura, a trama acompanha a jovem Mariana (Mari Oliveira, também de “Mate-Me por Favor”) num mundo onde deve se esforçar ao máximo para manter a aparência de que é uma mulher perfeita. Para não cair em tentação, ela e suas amigas tentam controlar tudo e todas à sua volta. Porém, a vontade de gritar é cada vez mais forte.​ O grande elenco inclui Lara Tremouroux (“Rota 66: A Polícia que Mata”), Joana Medeiros (“Tropa de Elite”), Felipe Frazão (“Todxs Nós”), Bruna Linzmeyer (“O Grande Circo Místico”), Thiago Fragoso (“Travessia”) e João Oliveira (“Malhação”).   | SEGUNDO TEMPO |   O drama independente de Rubens Rewald (“Super Nada”) foi feito em 2019, mas com a pandemia e o monopólio dos blockbusters, só conseguiu chegar agora aos cinemas. Priscila Steinman (“Justiça”) e Kauê Telloli (“O Negócio”) vivem dois irmãos que nunca se deram bem, mas depois de sofrerem uma grande perda partem em busca de respostas sobre a origem da família. A jornada os leva até a Alemanha, onde a história de sua família se mistura com a História do século 20.   | TUDO SOB DESCONTROLE |   A comédia francesa acompanha uma mulher que tem um ataque de pânico e se vê incapaz de sair do carro. A situação se complica quando um ladrão resolve roubar o carro e ela se recusa a permitir. Diante do impasse, ele leva o carro e a mulher junto, e de repente se vê preso a alguém que acha louca. A estrada, porém, acaba aproximando-os, enquanto ele tenta imaginar um plano para tirá-la do veículo. Estreia do diretor Didier Barcelo, o filme é estrelado por Marina Foïs (“A Fratura”) e Benjamin Voisin (“Ilusões Perdidas”).   | VAI CORINTHIANS |   O quarto documentário de Ricardo Aidar sobre o Corinthians conta a história da “invasão” corinthiana no Mundial de 2012, mostrando não apenas a chegada de mais de 30 mil torcedores no Japão, mas também a forma como isso chamou a atenção dos japoneses naqueles dias de mundial. A direção é compartilhada com Marcela Coelho (com quem Aidar filmou “A História de Um Sonho – Todas as Casas do Timão”) e Daniel Kfouri.   | BIOCÊNTRICOS |   O documentário questiona o mundo a partir de uma visão biológica, usando como guia o olhar da escritora americana de ciências naturais Janine Benyus, que propõe inovações tecnológicas e sociais inspiradas na experiência de bilhões de anos da Terra. Depois de escrever livros sobre vida selvagem e comportamento animal, ela cunhou o termo Biomimética para descrever o design intencional de resolução de problemas inspirado na natureza. A direção é de Fernanda Heinz Figueiredo (“Sementes do Nosso Quintal”) e Ataliba Benaim.   | LOUIS TOMLINSON – ALL OF THOSE VOICES |   O diretor de clipes de Louis Tomlinson aprofunda a parceria com um olhar documental íntimo sobre a vida e carreira do ex-One Direction. Através de filmagens caseiras nunca antes vistas e acesso aos bastidores da turnê mundial do cantor inglês em 2022, o filme oferece uma perspectiva única sobre como o artista. Além de ter assinado cinco clipes de Tomlinson, Charlie Lightening também dirigiu vídeos musicais e um documentário de Liam Gallagher, ex-Oasis.

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    “Pânico VI” chega aos cinemas com maior lançamento da franquia

    9 de março de 2023 /

    O sexto “Pânico” chega aos cinemas brasileiros com a maior distribuição já feita para um lançamento da franquia. A produção da Paramount estará em 1,2 mil telas, um alcance raro para um filme de terror. A expectativa comercial vem embalada por críticas bastante positivas: atingiu 80% de aprovação no portal americano Rotten Tomatoes, a mesma aprovação do primeiro filme de 1996. Além do terror, a sci-fi “65 – Ameaça Pré-Histórica” ganha bastante visibilidade, entrando em cartaz em 700 salas. Já o resto da programação, que se resume a três filmes nacionais, ficou com circuito limitado, apesar do apelo comercial do novo filme de Júlia Rezende (“Depois a Louca Sou Eu”).   | PÂNICO VI |   A franquia de terror retorna com novas referências meta e mortes ainda mais sangrentas, entregando tudo o que os fãs esperam quando os personagens sobreviventes do filme anterior são perseguidos por um novo psicopata com a máscara de Ghosface, que se mostra muito mais violento e ousado, atacando em plena cidade de Nova York (ou uma versão canadense da metrópole). Os sobreviventes são Jenna Ortega (“Wandinha”), Melissa Barrera (“Vida”), Jasmin Savoy Brown (“Yellowjackets”), Mason Gooding (“Com Amor, Victor”), além da veterana da franquia Courteney Cox (vista em todos os filmes) e até Hayden Panettiere (“Nashville”), que retorna após aparecer em “Pânico 4”, agora como agente do FBI. O elenco também foi reforçado com as adições de Samara Weaving (“Casamento Sangrento”), Dermot Mulroney (“Sobrenatural: A Origem”), Tony Revolori (“Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”), Liana Liberato (“Banana Split”), Henry Czerny (“Casamento Sangrento”), Josh Segarra (“Arrow”) e Devyn Nekoda (“Os Tênis Encantados”). E qualquer um deles pode ser o assassino por trás da máscara. Parte da diversão é descobrir a verdadeira identidade do psicopata. O roteiro é de Guy Busick (“Casamento Sangrento”) e James Vanderbilt (“Mistério no Mediterrâneo”), e a direção é novamente de Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillertt (também de “Casamento Sangrento”), que assumiram o comando da franquia no longa anterior, após a morte do diretor Wes Craven.   | 65 – AMEAÇA PRÉ-HISTÓRICA |   A ficção científica traz Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) como um astronauta que sofre um acidente espacial e cai na Terra de 65 milhões de anos atrás, dominada por dinossauros. Lá, ele e a única outra sobrevivente do acidente (Ariana Greenblatt, de “Awake”) precisam atravessar um terreno desconhecido e repleto de criaturas pré-históricas para conseguir sobreviver. Só que, com menos dinossauros que a premissa sugere, o filme acaba não entregando o que seu trailer promete. Produzido pelo cineasta Sam Raimi (“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”), o longa tem roteiro e direção da dupla Scott Beck e Bryan Woods (roteiristas do primeiro “Um Lugar Silencioso”).   | A PORTA AO LADO |   No novo filme de Júlia Rezende (“Depois a Louca Sou Eu”), Letícia Colin (“Onde Está Meu Coração”) e Dan Ferreira (“Alemão 2”) vivem um casal de matrimônio tradicional e estável, até o dia em que outro casal, adepto de relacionamento aberto, se muda para o apartamento ao lado. Desafiados e provocados pelos personagens de Bárbara Paz (“O Outro Lado do Paraíso”) e Tulio Starling (“Pantanal”), o primeiro casal começa a questionar o próprio casamento.   | CORAÇÃO DE NEON |   O cineasta, roteirista, músico, editor, produtor e ator Lucas Estevan Soares dirige um carro de telemensagem, o Coração de Neon, junto do pai na trama desse drama independente paranaense. Enquanto espalham mensagens de amor pelas ruas, eles sonham em se mudar para os Estados Unidos, mas os planos da dupla são interrompidos tragicamente, levando o protagonista a embarcar numa jornada alucinante. A partir da reviravolta inesperada da trama, o longa passa a tratar da ascensão do ódio na vida dos brasileiros, atestando o vigor e a importância do cinema indie no país. Um filme importante e que merece atenção do público.   | QUANDO FALTA O AR |   O documentário das irmãs Ana e Helena Petta acompanha os profissionais do SUS durante o auge da pandemia, revelando a face humana da luta coletiva contra a covid-19. Vencedor do festival Tudo É Verdade, o filme percorre hospitais do Brasil para trazer uma interseção da saúde com a religiosidade, a desigualdade social e o racismo estrutural presentes no país.

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    “Creed III” e filmes do Oscar agitam programação de cinema

    2 de março de 2023 /

    A continuação da franquia “Creed” é a estreia mais ampla desta quinta (2/3) nos cinemas brasileiros, que também vão receber dois filmes do Oscar 2023: “Entre Mulheres”, que concorre a Melhor Filme, e “Close”, na disputa de Melhor Filme Internacional. A maioria dos lançamentos chega em circuito limitado. E isso inclui o bom suspense “Desaparecida”, exemplar da nova estética “desktop film” e o terror retrô “Duas Bruxas – Herança Diabólica”. São nove novidades ao todo. Confira abaixo cada uma delas.   | CREED III |   O terceiro filme da franquia, que começou como spin-off de “Rocky”, destaca a rivalidade e o confronto entre o personagem-título (vivido por Michael B. Jordan) e o desafiante Damien, interpretado por Jonathan Majors (“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”). Ex-amigo que tomou caminho distinto, Damien sai da prisão acreditando que Creed viveu a vida que ele merecia e pretende reivindicar tudo para si mesmo, vencendo-o no ringue. Além de estrelar a franquia, Jordan também faz sua estreia como diretor nessa continuação, que volta a contar com as participações das atrizes Tessa Thompson e Phylicia Rashad, mas perdeu Sylvester Stallone. O ator veterano decidiu aposentar Rocky Balboa. O roteiro é de Zach Baylin (“King Richard”) e Keenan Coogler (roteirista de “Space Jam: O Novo Legado” e irmão do diretor do primeiro “Creed”, Ryan Coogler), e o resultado supera o longa anterior, saindo definitivamente da sombra de “Rocky”.   | ENTRE MULHERES |   Concorrente do Oscar de Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado, o novo drama de Sarah Polley (“Longe Dela”) reúne um espetacular elenco feminino para contar uma história de rebelião. A trama se passa em 2010 numa comunidade religiosa isolada, quando mulheres submissas resolvem conversar entre si sobre os abusos, inclusive sexuais, que sofrem dos maridos e de outros homens. Impedidas de protestar devido à sua fé, elas começam a questionar tudo, divididas entre se submeter ou enfrentar o patriarcado, correndo o risco de perder o único mundo que já conheceram – abrindo mão também, conforme suas crenças, da chance de ir para o Céu. O elenco é encabeçado por Rooney Mara e Claire Foy, que curiosamente já viveram versões diferentes da mesma personagem no cinema, respectivamente em “Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres” (2011) e “Millennium: A Garota na Teia de Aranha” (2018), além de Jessie Buckley (“A Filha Perdida”), Judith Ivey (“Hospital New Amsterdam”), Ben Whishaw (“007: Sem Tempo para Morrer”) e Frances McDormand (“Nomadland”).   | CLOSE |   Indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional, o drama do premiado diretor belga Lukas Dhont (“Girl”) narra a intensa amizade entre dois garotos de 13 anos de idade, Leo e Remi, que é interrompida de modo súbito por Remi, quando os coleguinhas de aula começam a insinuar que os dois são gays. Lutando para entender o que aconteceu, Leo vê a amizade se transformar em ódio. Vencedor de 38 premiações internacionais, incluindo o Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes e o Prêmio do Público do Festival Mix Brasil, o filme é elogiadíssimo por sua abordagem terna do tema da inocência perdida e tem 90% de aprovação no Rotten Tomatoes.   | DESAPARECIDA |   Continuação temática de “Buscando…” (2018), o filme usa a mesma abordagem estética, mas apresenta novos personagens e uma mudança na dinâmica da situação: em vez de ser um pai buscando pela filha (como no original), agora é uma filha que investiga o desaparecimento da mãe. Storm Reid (“Euphoria”) passa o final de semana sozinha enquanto sua mãe (Nia Long, de “Como Seria Se…?”) viaja com o namorado. Porém, ao notar o sumiço da mãe e sem ajuda da polícia, a jovem resolve investigar o que aconteceu por contra própria – e tudo pela tela de seu computador. Realizado num formato conhecido como “desktop horror” ou “desktop film”, na qual toda a ação acontece na tela de um computador, “Buscando…” foi um sucesso de público e de crítica, com mais de US$ 75 milhões nas bilheterias e uma avaliação positiva de 92% no Rotten Tomatoes. A sequência foi escrito e dirigido por Nicholas D. Johnson e Will Merrick, que trabalharam como editores no longa de 2018, e atingiu 87% de aprovação.   | DUAS BRUXAS – A HERANÇA DIABÓLICA |   O terror independente acompanha a passagem do legado maligno entre uma avó bruxa para sua neta e as terríveis consequências para as pessoas que cruzarem seus caminhos. Inspirado em clássicos italianos do gênero, o longa de estreia do diretor Pierre Tsigaridis (que também escreveu, produziu, filmou, editou e fez a trilha sonora) foi premiado em festivais de cinema fantástico e atingiu 90% de aprovação no Rotten Tomatoes, com elogios para a estética retrô e o clima sinistro.   | BELAS PROMESSAS |   O drama francês traz Isabelle Huppert (“Elle”) como uma prefeita em fim de mandato que enfrenta um dilema. A trama se desenrola em torno de sua luta para salvar um bairro marcado pela insalubridade e pelos locatários abusivos. Mas quando ela é cotada a se tornar ministra, sua ambição põe em cheque todas as suas promessas. Elogiado pela atuação da estrela, bem como por sua crítica social, o filme de Thomas Kruithof (“Mecânica das Sombras”) levanta questões éticas que encontram eco na política brasileira. Clémence é a prefeita de uma pequena cidade que trava com Yazid, seu chefe de gabinete, umClémence pode abandonar sua cidade, as pessoas próximas a ela, e renunciar às suas promessas?   | CORAÇÃO DE PAI – SÃO JOSÉ |   O documentário religioso busca entender quem era José de Nazaré, o pai de Jesus. O diretor espanhol Andrés Garrigó é especialista em produções do gênero, já tendo filmado “Fátima, O Último Mistério” (2017) e “Luz de Soledad” (2016) sobre a santa espanhola María Soledad Torres y Acosta, entre outros documentários católicos.   | RIO NEGRO |   Apesar do título, o documentário de Fernando Sousa (“Intolerâncias da Fé”) não é sobre o afluente amazônico, mas sobre o mar de gente de origem africana na formação da cidade do Rio de Janeiro. A obra combina entrevistas e amplo material de arquivo para apresentar como a população negra forjou trajetórias individuais e laços comunitários para criar um Rio negro, em torno do projeto “civilizatório” das elites brancas.   | MURIBECA |   Premiado no Festival Cine-PE, o documentário de Alcione Ferreira e Camilo Soares (“King Kong en Asunción”) reflete o desaparecimento de um bairro: o Conjunto Habitacional Muribeca (em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco), transformado em uma verdadeira cidade fantasma, e a reação dos moradores diante da morte física de uma comunidade ainda viva na memória e nos sentimentos.

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    Indicado ao Oscar, “A Baleia” é principal estreia de cinema

    23 de fevereiro de 2023 /

    Com “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” ocupando a maior parte dos cinemas brasileiros desde a semana passada, o circuito recebe apenas cinco títulos novos nesta quinta (23/2), todos com lançamentos limitados, inclusive uma animação para as crianças e um candidato ao Oscar 2023. O destaque é justamente “A Baleia”, que disputa três Oscars e pode dar o troféu de Melhor Ator a Brendan Fraser. Confirma todas as estreias.   | A BALEIA |   Conhecido por interpretar o protagonista galã da franquia “A Múmia”, Brendan Fraser surge completamente transformado neste filme, que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar, como um homem recluso e com obesidade mórbida, que tenta se reconectar tardiamente com a filha. Fraser foi fortemente aplaudido na première mundial do longa no Festival de Veneza, onde chegou a ser considerado favorito a prêmio, porém perdeu a Coppa Volpi para Colin Farrell em “Os Banshees de Inisherin”. Mas venceu o Critics Choice. Seu personagem é um professor que ganhou o apelido de baleia ao atingir o peso de 272 quilos. Sofrendo com compulsão alimentar, ele enfrenta todo o tipo de dificuldades e rejeições, inclusive da filha adolescente, interpretada por Sadie Sink (“Stranger Things”).   | AS MÚMIAS E O ANEL PERDIDO |   A animação espanhola acompanha um casal de múmias, uma criança e seu pet mumificado, atrás dos ladrões de seu anel de noivado, numa aventura que os leva de sua tumba até Londres. Curiosamente, a equipe de criação, incluindo os roteiristas e o diretor estreante Juan Jesús García Galocha, trabalharam na bem-sucedida franquia animada “As Aventuras de Tadeo”, que gira em torno de um arqueólogo em aventuras com múmias de tumbas egípcias.   | 13 EXORCISMOS |   O terror espanhol acompanha o exorcismo de uma adolescente (María Romanillos, da série “Paraíso”), após os pais ficarem preocupados com seu comportamento. Mas a possessão é tão forte que, para salvá-la, o padre terá que realizar diversas sessões de exorcismos, cada uma com mais clichês do gênero que a outra. É o primeiro longa de Jacobo Martínez, diretor de fotografia das séries “As Telefonistas” e “Alto Mar”, da Netflix.   | CASAMENTO EM FAMÍLIA |   A comédia americana conta uma história farsesca sobre um casal jovem (Emma Roberts e Luke Bracey) que decide que é hora de reunir suas famílias, sem saber que seus parentes, na verdade, já se conhecem muito bem – os pais de um são amantes dos pais da outra. A crítica norte-americana achou o filme de Michael Jacobs (“O Mundo É dos Jovens”) muito fraco (30% de aprovação no Rotten Tomatoes), apesar do elenco formado pelos veteranos Richard Gere, Diane Keaton, William H. Macy e Susan Sarandon.   | MATO SECO EM CHAMAS |   Passada na Ceilândia, em Brasília, o filme de Adirley Queirós (“Branco Sai, Preto Fica”) e Joana Pimenta acompanha três mulheres que recolhem petróleo de oleodutos subterrâneos e o refinam para transformá-lo em gasolina no mercado negro. A ação é um ato de resistência para sua comunidade em Sol Nascente, uma das maiores favelas da América do Sul. A filmagem combina ficção e documentário, imersão e observação, para fornecer uma personificação multifacetada da feminilidade marginalizada no Brasil contemporâneo. O filme venceu o Festival de Cinema de Vanguarda de Atenas, na Grécia, foi o mais premiado no último Festival de Brasília, com sete Troféus Candangos, incluindo Melhor Direção e Atriz (um empate entre Lea Alves e Joana Darc), e ainda levou o Troféu Redentor de Melhor Fotografia e o Prêmio Especial do Júri do Festival do Rio passado.

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  • Filme

    “Homem-Formiga 3” domina programação de cinema

    16 de fevereiro de 2023 /

    Novo filme da Marvel, “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” tem um lançamento de blockbuster nos cinemas brasileiros com distribuição em duas mil salas. Inescapável, deve liderar as bilheterias do fim de semana, mas não teve a melhor das recepções críticas, com apenas 51% (medíocre) de aprovação no Rotten Tomatoes. Com o monopólio de telas, até uma animação briga por espaço com os títulos do circuito limitado. Mas os destaques alternativos são um dos longas europeus mais premiados de 2022, que disputa o Oscar de melhor filme do ano, e o relançamento de um clássico do terror em cópias restauradas. Confira abaixo a lista completa das estreias desta quinta (15/2).   | HOMEM-FORMIGA E A VESPA: QUANTUMANIA |   O lançamento que inicia a Fase 5 da Marvel é, na verdade, outra história intermediária na interminável narrativa do estúdio, que serve basicamente para introduzir o vilão Kang, o Conquistador, interpretado por Jonathan Majors (“Lovecraft Country”). O personagem já foi visto antes, por meio de uma variante, no capítulo final de “Loki”, e deve retornar em outras configurações até “Vingadores: Dinastia Kang” em 2005. O receio é que a Marvel adote a procrastinação vista em “Quantumania” como norma até lá. Kang é revelado após os heróis da franquia serem sugados para o espaço quântico, onde encontram uma civilização avançada, alienígenas e dois vilões: um brutal e muito acima de suas capacidades, e outro que concorre a mais ridículo do MCU. Com muitos efeitos – e os problemas típicos dos efeitos nas produções da Marvel – , o filme carece, ironicamente, do que diferenciava os longas do Homem-Formiga dos demais lançamentos do estúdio: bom humor. Novamente dirigido por Peyton Reed, volta a reunir Paul Rudd (Scott Lang, o Homem-Formiga), Evangeline Lilly (Hope van Dyne, a Vespa), Michael Douglas (Dr. Hank Pym) e Michelle Pfeiffer (Janet Van Dyne), e também introduz Kathryn Newton (estrela de “Freaky – No Corpo de um Assassino”) como a versão adolescente da filha do Homem-Formiga – e futura heroína – Cassie Lang.   | TRIÂNGULO DA TRISTEZA |   A comédia que venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes, o troféu de Melhor Filme da Academia Europeia e ainda disputa três Oscars é uma sátira que debocha da futilidade dos super-ricos. A trama acompanha modelos, influenciadores e oligarcas de todo o mundo num cruzeiro de luxo, que acaba naufragando. A produção destaca em seu elenco o americano Woody Harrelson (“Venom: Tempo de Carnificina”), o inglês Harris Dickinson (“King’s Man: A Origem”), a filipina Dolly De Leon (“A Interrupção”), a luxemburguesa Sunnyi Melles (“Fassbinder: Ascensão e Queda de um Gênio”), a escocesa Amanda Walker (“A Viagem”) e a sul-africana Charlbi Dean (“Raio Negro”/Black Lightining), que morreu em agosto passado de sepse bacteriana aos 32 anos de idade. A vitória no festival francês foi a segunda Palma de Ouro para o diretor sueco Ruben Östlund, que em 2017 conquistou o prêmio com outra crítica social, “The Square: A Arte da Discórdia”, voltada ao mundo das artes. “Triângulo da Triesteza” também é o primeiro filme falado em inglês do cineasta, que já teve um de seus longas, “Força Maior” (2014), refilmado para o público americano em 2020.   | ROCK DOG – UMA BATIDA ANIMAL |   Esta já é a terceira animação de Bodi, um cachorro (mastim tibetano) que sonhava virar roqueiro. Depois de realizar seu sonho no primeiro longa e descobrir o custo da fama no segundo, ele volta a fazer tudo de novo em “Uma Batida Animal”, desta vez como treinador de bandas e juiz de reality musical. Quando a banda que treinou estoura e seus comentários viralizam, ele acaba esquecendo o que o motivava em primeiro lugar, e precisa volta a se juntar a seu ídolo para resgatar sua atitude de rock. A coprodução chinesa não tem a qualidade visual da Disney/Pixar, mas as histórias são divertidas suficientes para terem virado franquia. Pra ser noção, o diretor Antony Bell comandou episódios de “Dragões: Pilotos de Berk”, da DreamWorks TV, que apesar de ser uma série tinha aparência mais caprichada.   | MORTE A PINOCHET |   O primeiro longa de ficção de Juan Ignacio Sabatini dramatiza a Operação Século 20 da Frente Patriótica Manuel Rodríguez, grupo terrorista de esquerda que tentou matar o ditador do Chile Augusto Pinochet em 1986 – após 15 anos da ditadura mais brutal da América Latina. Usando sua experiência como documentarista, o diretor incluiu um prólogo composto por imagens de arquivo (em formato 4:3) que contextualizam o filme num cenário de opressão política e social, com violência nas ruas, e um epílogo com o testemunho de um protagonista real que sobreviveu ao ataque fracassado. Basicamente um grupo de jovens idealistas, a FPMR acreditava que poderia mudar o destino do país com um ato ousados que muitos consideravam impossível: matar o tirano. O professor de educação física Ramiro, a psicóloga Tamara, e Sasha, nascida na favela, marcam o ataque armado para uma tarde de domingo. E o resultado nas telas, entre a moldura documental, é um thriller de ação tradicional, ainda que com narração poética da protagonista Tamara, interpretada por Daniela Ramírez (“Isabel: La Historia Íntima de la Escritora Isabel Allende”).   | O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA |   Um dos mais icônicos filmes de terror da história retorna aos cinemas em cópia restaurada. O clássico de 1974 dirigido por Tobe Hooper acompanha cinco jovens que acabam se perdendo numa estrada secundário do Texas e vão parar numa fazenda decrépita, onde se deparam com uma família de canibais e o terrível Leatherface. Integrante mais assustador da família Sawyer, Leatherface perseguia os jovens com sua motosserra, brandida de forma perigosa até para a própria segurança de seu intérprete. A cena final do longa, em que o ator Gunnar Hansen agita a motossera, furioso numa estrada, é das mais icônicas da história do cinema. Mas o filme também eternizou outros takes perturbadores, como os close-ups extremos nos olhos da atriz Marilyn Burns, amarrada numa mesa para jantar com canibais. O mais impressionante é que Hooper rodou “O Massacre da Serra Elétrica” por menos de US$ 300 mil, a partir de um roteiro que ele próprio escreveu, e contou com atores que nunca tinham feito cinema antes. Em 1999, a revista Entertainment Weekly elegeu o longa como o segundo mais assustador de todos os tempos, atrás apenas de “O Exorcista” (1973). Mas na época em que foi lançado, o filme perturbou muito mais que a superprodução do diabo, sendo proibido em diversos países. No Reino Unido e na Escandinávia, por exemplo, só foi liberado, justamente, em 1999!

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