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    WiFi Ralph é a primeira grande estreia de 2019 nos cinemas

    3 de janeiro de 2019 /

    Principal estreia da semana, “WiFi Ralph: Quebrando a Internet” é uma animação divertida, mas também uma piada pronta. Ao levar dois meses para chegar ao Brasil, serve para demonstrar a lentidão do mercado brasileiro, quase tão devagar quanto a internet nacional, que não precisa de Ralph para quebrar. Maior sucesso original dos estúdios Disney em 2018, “WiFi Ralph” desembarca nos cinemas locais após fazer mais de US$ 350 milhões em todo o mundo. E com 88% de aprovação das críticas publicadas em idioma inglês, na média apurada pelo site Rotten Tomatoes. A trama parte da premissa de “Toy Story 3”, ao mostrar a obsolescência dos velhos games em que Ralph e Vanellope habitam. Com os equipamentos quebrados ou em eterna manutenção, os dois acabam migrando para outro mundo – dos games online, por meio do wi-fi. O mais interessante é como, a partir daí, o desenho passa a comunicar diferentes intertextos. Por um lado, serve de introdução à forma como a internet funciona, ilustrando, de forma acessível para as crianças, nunces complexos da tecnologia online. Por outro, assim como os spammers que não param de anunciar produtos para os protagonistas, trata-se também de um empreendimento de sinergia comercial para a Disney. Não faltam referências às franquias do próprio estúdio, como as princesas da Disney, que se destacam tanto na história que podem germinar sua própria animação – uma espécie de Vingadores de princesas. “WiFi Ralph: Quebrando a Internet” também é o primeiro filme a misturar personagens da Disney, Pixar, Lucasfilm e Marvel. E se a franquia continuar, podem esperar o terceiro longa passado no país das maravilhas do streaming, um lugar mágico chamado Disney+ (Disney Plus). Cinismo à parte, vale a pena ver com as crianças, que nem vão ligar para a falta de todos aqueles astros famosos da dublagem original – desde as intérpretes originais das princesas da Disney até Gal Gadot (a “Mulher-Maravilha”) como uma piloto de corridas radical, sem esquecer John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”) e Sarah Silverman (“A Guerra dos Sexos”), respectivamente como Ralph e Vanellope. Estas participações custaram uma fortuna para o estúdio, mas foram prontamente substituídos por profissionais assalariados da dublagem nacional. O principal concorrente da superprodução da Disney é outro desenho animado. “Dragon Ball Super Broly – O Filme” apela aos fãs da série em que se baseia. E oferece exatamente um episódio vitaminado da atração televisiva, contando uma história antiga com a mesma animação tosca, que pouco evoluiu desde anos 1990 – num contraste com a trama, baseada na “evolução” dos personagens. No circuito limitado, o destaque é “Lizzy”, suspense indie que reimagina um dos assassinatos mais brutais dos Estados Unidos, ao apresentar uma versão lésbica de Lizzie Borden, jovem acusada de matar os próprios pais à machadas no final do século 19. Chloë Sevigny (série “Bloodline”) vive a personagem-título, que nesta versão é uma mulher que busca se libertar do pai dominador e agressivo. Ela encontra uma cúmplice na empregada da família, Bridget Sullivan (Kristen Stewart, de “Personal Shopper”), que sofre assédio de seu pai, enquanto sua mãe finge não ver. A identificação das duas vira romance e, a partir daí, tudo transcorre para o desfecho trágico que marcou a história dos crimes americanos. Apesar de o roteiro ser creditado ao iniciante Bryce Kass, a teoria do relacionamento lésbico entre Lizzie e Bridget foi formulada originalmente pelo escritor Ed McBain em seu romance de 1984, que também se chamava apenas “Lizzie”. O caso real se tornou o primeiro julgamento midiático dos Estados Unidos e seu veredito rende discussões e teorias até hoje, já que deixou em aberto a identidade do verdadeiro(a) assassino(a). Mesmo inocentada, Lizzie Borden acabou virando lenda urbana e entrou na cultura pop, tendo rendido várias músicas, filmes e séries. Para fãs de filmes “de arte”, a dica é o francês “A Nossa Espera”, que venceu prêmios em sua jornada por festivais internacionais secundários, como Torino e Hamburgo. Profundamente humano, diferencia-se de outros filmes sobre a luta cotidiana por melhores condições de vida por não apostar em soluções sentimentais ou lições de moral. Cinéfilos mais devotados também devem conferir o tunisiano “Meu Querido Filho”, que parece ser um melodrama de família aflita pela doença comum de um filho, mas esconde em suas entranhas uma metáfora sobre doença muito mais séria: o extremismo. De resto, há também um terror alemão gravado de forma amadora para justificar uma trama ao estilo de “A Bruxa de Blair”. Veja os trailers e as sinopses abaixo. WiFi Ralph: Quebrando a Internet | EUA | Animação Ralph, o mais famoso vilão dos videogames, e Vanellope, sua companheira atrapalhada, iniciam mais uma arriscada aventura. Após a gloriosa vitória no Fliperama Litwak, a dupla viaja para a world wide web, no universo expansivo e desconhecido da internet. Dessa vez, a missão é achar uma peça reserva para salvar o videogame Corrida Doce, de Vanellope. Para isso, eles contam com a ajuda dos “cidadãos da Internet” e de Yess, a alma por trás do “Buzzztube”, um famoso website que dita tendências. Dragon Ball Super Broly – O Filme | Japão | Animação Apesar da Terra estar em um período de calmaria, Goku se recusa a parar de treinar constantemente – ele quer estar pronto para quando uma nova ameaça surgir. O que ele não imaginava era que seu novo inimigo seria Broly, um poderoso super saiyajin sedento por vingança, que deseja destruir todos que encontrar pela frente. Lizzie | EUA | Suspense 1892, em plena Era Vitoriana. Lizzie Borden (Chloë Sevigny) é uma mulher solteira que ainda vive sob a rigidez de seu pai, Andrew (Jamey Sheridan), por mais que tenha atitudes consideradas ousadas para a época. Tal situação vive provocando atritos entre pai e filha, ampliados pelo frágil estado de saúde dela. Menosprezada como filha e como mulher, Lizzie aos poucos se aproxima de Bridget Sullivan (Kristen Stewart), uma jovem criada que trabalha há pouco tempo para a família. O Manicômio | Alemanha | Terror Um grupo de youtubers entra ilegalmente na área de cirurgia (supostamente assombrada) em um manicômio abandonado para um desafio de 24 horas, com a esperança de viralizar o vídeo e conseguirem mais seguidores. Porém, não demora muito para eles descobrirem que não estão sozinhos e não são bem-vindos ali. O desafio, na verdade, é o da sobrevivência. A Nossa Espera | França | Drama Olivier (Romain Duris) é o politizado funcionário de uma fábrica, onde volta e meia bate de frente com seus superiores para defender os colegas de trabalho. Um dia, ele é surpreendido com o súbito desaparecimento de sua esposa, Laura (Lucie Debay). Sem saber o que aconteceu nem para onde ela foi, Olivier precisa conciliar o trabalho com a criação de seus dois filhos, Elliot (Basile Grunberger) e Rose (Lena Girard Voss). Meu Querido Filho | Tunísia | Drama Riadh (Mohamed Dhrif) está prestes a se aposentar como motorista no porto de Túnis. Com Nazli (Mouna Mejri), ele forma um casal unido em torno de seu único filho, Sami (Zakaria Ben Ayyed). As repetidas enxaquecas dele preocupam seus pais e no momento em que Riadh acha que seu filho está melhor, ele desaparece.

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    Destaque nas estreias, Deadpool tenta convencer o público a ver seu filme pela segunda vez

    27 de dezembro de 2018 /

    A programação de cinema desta quinta (27/12) prevê a ampliação de dois filmes que sofreram com o excesso de estreias na quinta passada – ou tentaram se antecipar com “pré-estreias” pagas. “Bumblebee” e “Minha Vida em Marte” chegarão em mais salas, respondendo pela maioria das renovações de telas desta semana. Com isso, o principal destaque “inédito” é o relançamento de “Deadpool 2”, que foi censurado e recebeu cenas extras para compensar, e desembarca com título diferente, “Era uma Vez um Deadpool”, capaz de causar confusão entre o público. Porém, não se trata realmente de um filme novo. É um caça-níquel descarado, mas criativo. Na nova versão, Deadpool (Ryan Reynolds) rapta o ator Fred Savage e o amarra numa cama para reencenar “A Princesa Prometida”. No filme dos anos 1980, Savage ainda era um menino e ouvia um conto de fadas lido por seu avô. Desta vez, Deadpool conta o filme “Deadpool 2” para o ator, cortando os palavrões e a violência vistas no lançamento original. O segundo filme americano da lista é a comédia dramática “A Pé Ele Não Vai Longe”, em que Joaquin Phoenix (“Ela”) vive um cartunista quadriplégico. Cinebiografia de John Callahan, o filme narra como ele superou abusos sexuais, vícios e um acidente de carro que o deixou confinado numa cadeira de rodas para virar cartunista nos anos 1970. De estilo inconfundível, seus quadrinhos cheios de humor negro – e por vezes controversos – o tornaram famoso. Com o projeto, Joaquin Phoenix volta a ser dirigido por Gus Van Sant, após os dois trabalharam juntos em “Um Sonho sem Limites” (1995), segundo filme do ator, então com 21 anos. O elenco também inclui Jonah Hill (“Anjos da Lei”), Jack Black (“Jumanji”) e Rooney Mara (“Lion”) com figurinos e penteados de 40 anos atrás. Completam as estreias três produções europeias. A melhor é o suspense dinamarquês “Culpa”, que venceu vários prêmios no circuito dos festivais, inclusive em Sundance, Zurique, Valladolid, Torino e Roterdã. Primeiro longa escrito e dirigido por Gustav Möller, o filme acompanha a reação de um policial de plantão nos serviços de emergência quando atende a ligação de uma mulher sequestrada. Repleto de reviravoltas, tem 99% de aprovação no Rotten Tomatoes. A coprodução alemã-israelense “O Confeiteiro” venceu sete prêmios da Academia Israelense e foi o filme indicado por Israel para concorrer ao Oscar – mas não passou na peneira inicial. A trama acompanha um confeiteiro gay alemão que, sem conseguir processar a perda do amor, vai para Jerusalém trabalhar na padaria da viúva de seu amante, formando um vínculo com ela, que de nada desconfia. Bem avaliado, atingiu 98% no Rotten Tomatoes. Por fim, o italiano “Emma e as Cores da Vida” é bem mais convencional, ao mostrar como um fanfarrão mulherengo tem sua vida virada do avesso ao se apaixonar por uma médica osteopata cega. Mas, convenhamos, quem não se apaixonaria por Valeria Golino, ainda linda, 30 anos depois de ser namorada de Tom Cruise em “Rain Man” (1988). A direção é do veterano Silvio Soldino, que apesar de 35 anos de carreira, só teve um filme lançado no Brasil anteriormente, “Que Mais Posso Querer” (2010). Confira os trailers e as sinopses das estreias abaixo. Era uma Vez um Deadpool | EUA | Super-Heróis Determinado a provar que “Deadpool 2” é um filme para toda a família, Wade Wilson (Ryan Reynolds) limpa todos os palavrões e sangue da narrativa e sequestra o ator Fred Savage para reencenar uma cena de “A Princesa Prometida”. Sem poder se desvencilhar das amarras, Savage é obrigado a ouvir o “conto de fadas” do Mercenário Tagarela, incluindo sua luta com Cable (Josh Brolin) e a formação da X-Force. A Pé Ele Não Vai Longe | EUA | Comédia John Callahan (Joaquin Phoenix) é um homem conturbado que, bêbado, bate de carro e sofre um grave acidente. Tetraplégico, ele transforma sua vida, tornando-se um dos cartunistas mais improváveis, ácidos e perseverantes do mundo, usando as limitações físicas para desenvolver uma carreira artística com a ajuda de sua namorada e de um simpático padrinho. Culpa | Dinamarca | Suspense O policial Asger Holm (Jakob Cedergren) está acostumado a trabalhar nas ruas de Copenhague, mas devido a um conflito ético no trabalho, é confinado à mesa de emergências. Encarregado de receber ligações e transmitir às delegacias responsáveis, ele é surpreendido pela chamada de uma mulher desesperada, tentando comunicar o seu sequestro sem chamar a atenção do sequestrador. Infelizmente, ela precisa desligar antes de ser descoberta, de modo que Asger dispõe de poucas informações para encontrá-la. Começa a corrida contra o relógio para descobrir onde ela está, para mobilizar os policiais mais próximos e salvar a vítima antes que uma tragédia aconteça. O Confeiteiro | Alemanha, Israel | Drama Thomas (Tim Kalkhof) é um alemão dono de uma confeitaria que viaja para Jerusalém em busca da esposa e o filho de Oren (Roy Miller), seu amante morto. Ao chegar lá ele começa a trabalhar para a viúva de seu amante, que não tem ideia de que eles compartilham uma tristeza sem nome sobre o mesmo homem. Emma e as Cores da Vida | Itália | Romance Teo (Adriano Giannini) é um publicitário mulherengo que divide seu tempo entre a amante, a namorada e a elaboração de mentiras. Um dia seu caminho cruza com o de Emma (Valeria Golino), uma osteopata cega, e o que começa como mais um mero jogo de sedução se transforma numa relação inesperadamente íntima.

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    Filmes de Bumblebee, Mary Poppins e Detetives do Prédio Azul estreiam nos cinemas

    20 de dezembro de 2018 /

    Três lançamentos para o público infantil dominam os cinemas neste fim de semana, oferecendo sequências/prólogos/reboots de personagens conhecidos. “Bumblebee” é o melhor de todos os “Transformers”, quase um sacrilégio com 94% de aprovação no site Rotten Tomatoes. “O Retorno de Mary Poppins” serve de continuação ao clássico musical dos anos 1960, repleto de cantoria e coreografia à moda antiga – e 78% de aprovação. E “Detetives do Prédio Azul 2 – O Mistério Italiano” coloca mais um capítulo na franquia derivada da TV paga brasileira. O filme nacional é o que tem a maior distribuição. É também o mais fraco do trio, graças à diferença gritante de orçamento, além da trama mais infantilizada. A sequência de “Detetives do Prédio Azul: O Filme”, lançado em 2017, tem temática musical, com os três detetives mirins disputando um concurso de calouros, que se revela uma armadilha de bruxos. Então, prepare seus ouvidos. A direção é de Vivianne Jundi, que também está à frente da série do canal pago Gloob A continuação de “Mary Poppins” aspira ser um espetáculo da Broadway no cinema. Não por acaso, conta com participação de Lin-Manuel Miranda, conhecido pelo musical “Hamilton”. O objetivo do diretor Rob Marshall (“Caminhos da Floresta”) é ser cafona mesmo, apelando para coreografias teatrais e nostalgia até na interação dos atores com desenhos animados bidimensionais, como no filme de 1964. Emily Blunt (“A Garota no Trem”) vive a protagonista e o elenco também inclui Meryl Streep (“Mamma Mia!”), Colin Firth (“Kingsman: O Círculo Dourado”) e até Dick Van Dyke, intérprete do simpático limpador de chaminés Bert no filme original. Já “Bumblebee” é uma surpresa que ninguém esperava, considerando o baixo nível das produções de “Transformers”. Há dois grandes responsáveis pelo filme ter resultado numa aventura divertida e envolvente: o diretor Travis Knight, da aclamada animação “Kubo e as Cordas Mágicas” – indicada ao Oscar 2017 – , que assina seu primeiro trabalho com atores reais, e a atriz Hailee Steinfeld (“Quase 18”), boa demais em qualquer papel. Prólogo passado na Califórnia dos anos 1980, o spin-off traz Bumblebee como um fusca amarelo. Não por acaso, era assim que ele aparecia no desenho animado da época. Num paralelo à história do primeiro “Transformers”, em que Shia LaBeouf descobria que seu carro era capaz de se transformar, agora é Hailee Steinfeld (“Quase 18”) quem se surpreende com o motor robótico de seu veículo. A ideia também remete ao clássico filme da Disney “Se Meu Fusca Falasse” (1968). Mas essa fábula motorizada ainda é um “Transformers”, com as inevitáveis explosões, perseguições, lutas contra decepticons e a chegada de Optimus Prime. Quem se deu mal com o acúmulo de blockbusters foi a comédia brasileira “Minha Vida em Marte”, que não contará com tantas telas. Continuação-reprise de “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que Eu Vou!” (2014), a trama desmonta tudo o que foi feito no primeiro filme para mostrar a personagem de Mônica Martelli novamente em busca de homem – sério, ainda que supostamente cômico. Esse replay é a explicação arranjada pelo roteiro para dar mais destaque ao amigo gay, vivido por Paulo Gustavo, chamariz de público. E se isso soa forçado, imagine que ainda tem a viagem compulsória dos protagonistas aos Estados Unidos, que toda continuação de comédia brasileira precisa ter – veja-se “De Pernas pro Ar 2”, “Até que a Sorte nos Separe 2” e “S.O.S.: Mulheres ao Mar 2”. Virou a fórmula-padrão. Com direção de Susana Garcia, irmã de Mônica, que estreia na função após ser co-roteirista do primeiro filme, “Minha Vida em Marte” tem estrutura de programa humorístico, com se fosse uma coleção de esquetes que se alternam sem muita explicação, o que permite incluir na trama até uma participação de Anitta (“Meus Quinze Anos”). O circuito limitado traz mais três estreias, com destaque para o filme português “Diamantino”, que conta com coprodução do Brasil e da França e venceu o Grande Prêmio da Semana da Crítica de Cannes. Segundo longa da dupla Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt (que antes colaborou em “Palácios de Pena”, de 2011), trata de maneira bem-humorada assuntos da atualidade, como o culto à celebridade, o crescimento da extrema direita e a crise dos refugiados na Europa. A trama gira em torno do personagem-título, o jogador de futebol Diamantino (Carloto Cotta). Depois de ser responsabilizado por um dos maiores fracassos da história recente do futebol português, o jogador resolve abandonar os campos. Em crise, decide fazer uma série de coisas em busca de um novo propósito na vida, entre elas adotar um refugiado. Mas enquanto embarca nessa odisseia, as irmãs gêmeas do jogador tramam para continuar lucrando às custas do seu talento nas quatro linhas. A participação brasileira na produção é da Syndrome Films, de Daniel van Hoogstraten. Veja os trailers e as sinopses de todos os lançamentos abaixo. Bumblebee | EUA | Fantasia 1987. Refugiado num ferro-velho numa pequena cidade praiana da Califórnia, Bumblebee, um fusca amarelo aos pedaços, machucado e sem condição de uso, é encontrado e consertado pela jovem Charlie (Hailee Steinfeld), às vésperas de completar 18 anos. Só quando Bee ganha vida é que ela enfim nota que seu novo amigo é bem mais do que um simples automóvel. O Retorno de Mary Poppins | EUA | Musical Numa Londres abalada pela Grande Depressão, Mary Poppins (Emily Blunt) desce dos céus novamente com seu fiel amigo Jack (Lin-Manuel Miranda) para ajudar Michael (Ben Whishaw) e Jane Banks (Emily Mortimer), agora adultos trabalhadores, que sofreram uma perda pessoal. As crianças Annabel (Pixie Davies), Georgie (Joel Dawson) e John (Nathanael Saleh) vivem com os pais na mesma casa de 24 anos atrás e precisam da babá enigmática e o acendedor de lampiões otimista para trazer alegria e magia de volta para suas vidas. Detetives do Prédio Azul 2: O Mistério Italiano | Brasil | Infantil Durante a Expo-Bruxas, a maior feira de bruxos do mundo, Pippo (Pedro Henriques Motta), Bento (Anderson Lima) e Sol (Leticia Braga) viajam até a Itália para investigar o sumiço da feiticeira Berenice (Nicole Orsini), que foi sequestrada pelos bruxos Máximo e Mínima Buongusto. Com o trabalho em equipe e a ajuda da avó de Pipo, eles conseguirão desvendar esse mistério. Minha Vida em Marte | Brasil | Comédia Fernanda (Monica Martelli) está casada com Tom (Marcos Palmeira), com quem tem uma filha de cinco anos, Joana (Marianna Santos). O casal está em meio ao desgaste causado pelo convívio por muitos anos, o que gera atritos constantes. Quem a ajuda a superar a crise é seu sócio Aníbal (Paulo Gustavo), parceiro inseparável durante a árdua jornada entre salvar o casamento ou pôr fim a ele. Diamantino | Portugal, Brasil, França | Comédia Diamantino (Carloto Cotta) é uma estrela do futebol mundial, até que, de repente, perde todo o seu talento e se aposenta como um fracasso aos olhos da opinião pública. A partir disso, o ex-craque passa a procurar um novo propósito para a sua vida. Inicialmente, ele resolve confrontar o neo-fascismo, em seguida se envolve com a crise dos refugiados, chegando na questão da modificação genética até a busca pela origem do genial. Conquistar, Amar e Viver Intensamente | França | Comédia Jacques (Pierre Deladonchamps) é um escritor e dramaturgo que vive em Paris. Arthur (Vincent Lacoste) é um jovem estudando em Rennes. Eles se encontram na esquina entre um teatro e cinema. Eles vivem uma história em um período complicado dos anos 1990, onde o amor paira sobre a morte e a ternura luta contra o desespero. Porém, a vida continua contra todas as probabilidades. Asako I & II | Japão | Drama Asako (Erika Karata) tem 21 anos e mora em Osaka. Ela se apaixona por Baku (Masahiro Higashide), um rapaz de espírito livre e misterioso. Porém, ele desaparece de sua vida de repente. Passados dois anos, Asako agora vive em Tokyo. Ela acaba conhecendo Ryohei (Masahiro Higashide), um assalariado que se parece com Baku, mas com uma personalidade completamente diferente dele.

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    Aquaman inicia seu reinado nos cinemas brasileiros com estreia em 1,6 mil salas

    13 de dezembro de 2018 /

    “Aquaman” é a principal estreia de cinema da semana. Embalado por uma bilheteria recorde na China, o filme do super-herói chega ao Brasil uma semana antes de ser lançado nos Estados Unidos. Mas já agradou à crítica por lá, atingindo 75% de aprovação na média do site Rotten Tomatoes – a segunda maior nota das adaptações dos quadrinhos da DC, atrás só de “Mulher-Maravilha”. Para manter o ímpeto, o lançamento vai acontecer em 1,6 mil salas, uma das maiores distribuições já registradas no país. Há 12 anos, este era o total de telas disponíveis em todo o território nacional. Combinação de efeitos visuais de última geração e aventura à moda antiga, o filme estrelado por Jason Momoa e diversos coadjuvantes famosos (Amber Heard, Nicole Kidman, Willem Dafoe, Patrick Wilson e até Julie Andrews!) tem direção de James Wan, mais conhecido por filmes de terror como “Invocação do Mal”, “Sobrenatural” e “Jogos Mortais”, que, entretanto, já tinha desafiado expectativas ao estourar no gênero ação com “Velozes e Furiosos 7”. Com seu monopólio de telas, a produção da Warner deixa pouco espaço para a concorrência, resultando numa das semanas de programação mais enxuta de 2018. Apenas outro filme tem distribuição razoável: “Colette”, que também caiu nas graças da crítica internacional – 87% no Rotten Tomatoes – , em particular graças à performance de Keira Knightley (“Anna Karenina”) no papel-título. O filme é uma cinebiografia da escritora francesa e ícone feminista Sidonie Gabrielle Colette, autora dos célebres romances “Chéri” (1920) e “Gigi” (1944). Mas quando a trama começa, ela é apenas uma jovem provinciana do final do século 19 que se casa com o escritor Henry Gauthier-Villars (Dominic West, da série “The Affair”), conhecido pelo nome artístico de Willy. O drama mostra sua exploração inicial, quando começa a escrever suas experiências da época da adolescência e o livro, “Claudine”, torna-se um fenômeno. Só que é creditado a Willy. Pressionada a escrever continuações e sem receber nenhum reconhecimento, Colette se rebela, o que leva à separação e à sua luta para ser reconhecida como autora. Paralelamente, a jovem também embarca em novas descobertas (bi)sexuais. E tudo isso passa a alimentar sua literatura, que se aprimora e é aclamada pela crítica, tornando sua trajetória símbolo do empoderamento e da independência feminina. Além de um prato cheio para Keira Knightley encarnar outra mulher forte, à frente de seu tempo. “Colette” também é uma homenagem do diretor Wash Westmoreland (“Para Sempre Alice”) para seu marido e parceiro artístico, Richard Glatzer, que trabalhava no roteiro na ocasião de sua morte em 2015. Rebecca Lenkiewicz (“Desobediência”) é creditada como corroteirista. O terceiro e último longa de ficção da programação é o drama brasileiro “Intimidade entre Estranhos”, de José Alvarenga Jr. (“Dez Segundos para Vencer”), produção modesta que faria mais sentido, com outra pegada, há 30-40 anos atrás, quando o desejo sexual movimentava tramas excitantes e não relacionamentos de telenovela no cinema nacional. Fecham a lista dois documentários femininos. “Chá com as Damas” serve uma conversa agradável entre quatro estrelas veteranas do teatro e cinema britânicos – Eileen Atkins (“Paddington 2”), Judi Dench (“Assassinato no Expresso do Oriente”), Joan Plowright (“As Crônicas de Spiderwick”) e Maggie Smith (“O Exótico Hotel Marigold”). E “Minas do Futebol” é um golaço. Um filme da Disney sobre a vida real e, ainda por cima, passado no Brasil. A história edificante acompanha um time feminino de futebol infantil que, inconformado por não ter um campeonato para disputar, inscreve-se na competição masculina. As jogadoras não só são aceitas na disputa, como surpreendem quando começam a vencer e vencer, até se consagrarem como campeãs do torneio. Empoderador e emocionante, o documentário do estrante Yugo Hattori é ótimo por conta própria, mas também serve de exemplo para o tipo de blockbuster infantil que o cinema comercial brasileiro deve ao grande público. Essas minas são musas. Roteiristas, inspirem-se na história delas. Confira abaixo os trailers e as sinopses dos cinco lançamentos desta quinta (13/12) nos cinemas. Aquaman | EUA | Super-Heróis Filho do humano Tom Curry (Temuera Morrison) com a atlante Atlanna (Nicole Kidman), Arthur Curry (Jason Momoa) cresce com a vivência de um humano e as capacidades meta-humanas de um atlante. Quando seu irmão Orm (Patrick Wilson) deseja se tornar o Mestre dos Oceanos, subjugando os demais reinos aquáticos para que possa atacar a superfície, cabe a Arthur a tarefa de impedir a guerra iminente. Para tanto, ele recebe a ajuda de Mera (Amber Heard), princesa de um dos reinos, e o apoio de Vulko (Willem Dafoe), que o treinou secretamente desde a adolescência. Collete | Reino Unido | Drama Colette (Keira Knightley) é uma romancista francesa que sofre com o seu casamento abusivo e com o seu parceiro que tenta ganhar créditos em cima de suas obras de maneira ilegal. Para superá-lo, ela emerge como uma grande escritora no seu país e, consequentemente, como uma candidata ao Prêmio Nobel em Literatura. Intimidade entre Estranhos | Brasil | Drama Maria (Rafaela Mandelli) acaba de se mudar para o Rio de Janeiro, com o objetivo de acompanhar Pedro (Milhem Cortaz), seu namorado, que será um dos protagonistas de uma minissérie bíblica sobre Noé. Por mais que seja carioca, o retorno à cidade não a agrada devido às lembranças que tem com o pai, já falecido. O casal se muda para um prédio cujo síndico é o jovem Horácio (Gabriel Contente), que é bem rigoroso com as regras do local. De início Maria bate de frente com ele, mas aos poucos se aproxima do vizinho. Chá com as Damas | Reino Unido | Documentário Juntas no mesmo ramo por décadas, as consagradas atrizes Eileen Atkins, Judi Dench, Joan Plowright e Maggie Smith deixam de lado os holofotes por alguns instantes para realizarem conversas intimistas, sinceras e reflexivas a respeito de suas carreiras, vidas pessoais e as influências de suas carreiras para a consolidação de uma amizade entre as quatro. Minas do Futebol | Brasil | Documentário Treinando diariamente desde a pré-adolescência para conseguir alcançar o topo do futebol feminino, um grupo de jogadoras passa por um momento inédito quando ganha um campeonato masculino disputado por times da elite brasileira como Corinthians e São Paulo. Depois de serem reveladas para o Brasil, chega a hora de finalmente brilhar.

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    Estreias: Cinema brasileiro rende quatro destaques na semana

    6 de dezembro de 2018 /

    Treze filmes chegam aos cinemas nesta quinta (6/12) e nem o cinéfilo mais dedicado suportaria metade. Mais que de praxe, os piores são os que tem a maior distribuição: a animação “Encantado” e o terror “O Chamado do Mal”. Tão ruins que nem possuem previsão de estreia nos Estados Unidos, onde devem sair direto em DVD ou VOD, se forem lançados. Hora da curadoria. Entre os americanos, tem até um filme lacrimoso do criador da série “This Is Us”, mas o único recomendado é o drama indie “O Ódio que Você Semeia”. Adaptação do best-seller de Angie Thomas roteirizada por Audrey Wells (“Quatro Vidas de um Cachorro”), que faleceu em outubro, foi destaque no circuito de festivais da América do Norte e obteve 96% de críticas positivas no site Rotten Tomatoes. A trama acompanha a jovem Starr Carter (Amandla Stenberg, de “Jogos Vorazes”), que teve o nome traduzido para o público brasileiro como “Estrella” Carter. Estudante dedicada numa escola de brancos, ela nunca teve problemas raciais e fazia de tudo para não ser vista pelos colegas como “a garota negra” da aula. Até o dia em que descobre o racismo da pior forma, ao ver o namorado assassinado por um policial branco. Testemunha do crime, ela decide deixar de ser incolor para assumir uma posição na luta contra o preconceito. E as cenas de abuso começam a aumentar, conforme a protagonista passa a perceber melhor as cores do mundo em preto e branco ao seu redor. Mas a semana é mesmo do cinema brasileiro. Há quatro obras de ficção e dois documentários nacionais, que se apresentam como as melhores opções da programação. Por coincidência, esta lista inclui duas adaptações de textos clássicos do teatro nacional que, cada um a seu modo, refletem o mundo atual. A maior surpresa é a obra do único diretor estreante da leva. O ator Murilo Benício (“O Animal Cordial”) estreia atrás das câmeras com “O Beijo no Asfalto”, filmando a história conhecida de Nelson Rodriguez de forma nunca feito antes. E não apenas pelas imagens em preto e branco. Ao contrário da versão de 1981, rodada por Bruno Barreto, o novo “O Beijo no Asfalto” não é a simples transposição do texto de 1960, sobre um atropelado que pede um beijo a um desconhecido antes de morrer, e como esse beijo passa a atormentar a vida daquele que demonstrou compaixão. É, em vez disso, um filme sobre atores que se dedicam a encenar “O Beijo no Asfalto” – em abordagem similar a de “Ricardo III: Um Ensaio” (1996), de Al Pacino. Filmagem e bastidores se misturam, ressaltando o talento dos intérpretes, comandados por Lázaro Ramos (“O Vendedor de Passados”), Stênio Garcia (“O Inventor de Sonhos”), Octavio Müller (“Benzinho”) e Débora Falabella (“O Filho Eterno”), esposa de Benício, mas principalmente Fernanda Montenegro (“Infância”), para quem Rodriguez escreveu a peça original. E conforme roupas de época mesclam-se a conversas do elenco e elementos da encenação, os temas pertinentes da história, como preconceito, fake news e corrupção, ganham projeção e demonstram como os problemas nacionais continuam iguais. Ainda mais “como nossos pais” é a adaptação de “Rasga Coração”. Escrito entre 1972 e 1974, o último texto teatral de Oduvaldo Vianna Filho (o criador da série “A Grande Família”) lida com conflito de gerações, mas também com o conflito entre o homem comum e a realidade política e social do país. Acabou virando um marco da luta contra a censura, passando cinco anos proibida pela ditadura. A versão cinematográfica traz Marco Ricca (“Chatô, O Rei do Brasil”) como o pai que foi rebelde na juventude, acomodou-se na classe média e agora tem que lidar com um filho que repete sua trajetória, tendo os protestos políticos de duas gerações como panos de fundo. O cineasta Jorge Furtado (“Real Beleza”), por sinal, atualizou a trama, situando a juventude do pai na época de Vianinha, enquanto seu filho (Chay Suede) explora outras lutas no século 21, ligadas à causas queer. A atualização, porém, vai até certo ponto, pendendo sempre para o ponto de vista do paizão setentista. Também fazem parte do elenco Drica Moraes (“Getúlio”) e João Pedro Zappa (“Gabriel e a Montanha”). Mais premiado da semana, “Tinta Bruta”, dos gaúchos Marcio Reolon e Filipe Matzembacher (dupla de “Beira-Mar”), foi o Melhor Filme do Festival do Rio 2018 e venceu o prêmio Teddy, concedido por um júri independente aos melhores longas com temática LGBTQ da seleção oficial do último Festival de Berlim. O drama acompanha um jovem que usa o codinome GarotoNeon para trabalhar como camboy, fazendo performances eróticas com o corpo coberto de tinta para milhares de anônimos ao redor do mundo, pela internet. A maior força do filme está em suas imagens, belamente fotografadas, que ocupam o espaço das poucas falas e edição minimalista da produção, numa ode ao voyeurismo-exibicionismo que não segue realmente o roteiro esperado. Com maior apelo popular, “A Mata Negra” é o quinto longa de terror de Rodrigo Aragão, que chega aos cinemas uma década após o primeiro, “Mangue Negro” (2008). E demonstra a clara evolução do cineasta capixaba, que aprendeu sozinho a dirigir e a fazer efeitos especiais práticos para baratear suas produções. Embora continue trabalhando com muitos atores amadores, Aragão especializou-se em evocar um clima macabro, que se mostra especialmente perturbador no novo trabalho, enquanto segue a desenvolver um terror com elementos nacionais. Nisto, é claramente sucessor de José Mojica Marins, o Zé do Caixão. O filme adapta “causos” regionais para contar a história de uma menina que recebe a missão de ler um misterioso livro de “rezas” para salvar a alma de um homem que vê a morte chegar. Entretanto, ela desobedece a ordem de queimar a obra – que seria o livro de São Cipriano – e, após o homem falecer, passa usá-lo por conta própria, desencadeando uma série de tragédias. A produção é a primeira da carreira de Aragão a contar com dinheiro de edital de fomento. Custou R$ 630 mil e, como novidade, teve até a participação de atores famosos, como Jackson Antunes (“Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”) e Francisco Gaspar (“O Matador”). O elenco também destaca Carol Aragão (de “Mar Negro”), filha do cineasta, no papel principal. Vale conferir ainda o português “Raiva”, de Sérgio Tréfaut (“Viagem a Portugal”), uma história intensa em preto e branco sobre o período de fome nos campos do país nos anos 1950, e os documentários, em particular o dedicado ao cartunista “Henfil”. De resto, veja os trailers e as sinopses abaixo. O Ódio que Você Semeia | EUA | Drama Starr Carter (Amandla Stenberg) é uma adolescente negra de 16 anos que presencia o assassinato de Khalil, seu melhor amigo, por um policial branco. Ela é forçada a testemunhar no tribunal por ser a única pessoa presente na cena do crime. Mesmo sofrendo uma série de chantagens, ela está disposta a dizer a verdade pela honra de seu amigo, custe o que custar. O Beijo no Asfalto | Brasil | Drama Baseado na peça homônima escrita por Nelson Rodrigues. Ao presenciar um atropelamento, Arandir, um bancário recém-casado, tenta socorrer a vítima, mas o homem, quase morto, só tem tempo de realizar um último pedido: um beijo. Arandir beija o homem, mas seu ato é flagrado por seu sogro Aprígio e fotografado por Amado Ribeiro, um repórter policial sensacionalista. Rasga Coração | Brasil | Drama Manguari Pistolão (Marco Ricca) é ao mesmo tempo um herói e um homem comum. Atuante na militância em boa parte da vida, agora ele terá que enfrentar o mesmo que seu pai enfrentou: o seu filho Luca (Chay Suede) pretende deixar a faculdade de Medicina e ingressar de vez no movimento hippie. Em um crescente conflito com as escolhas do filho, ele verá seu passado sendo reiventado na figura dele. Tinta Bruta | Brasil | Drama O jovem Pedro (Shico Menegat) vive um momento complicado, ele responde a um processo criminal ao mesmo tempo em que precisa lidar com a mudança da irmã, sua única amiga. Como forma de catarse, ele assume o codinome GarotoNeon e passa a se apresentar anonimamente na internet dançando nu na escuridão do seu quarto, coberto apenas por uma tinta fluorescente. Mata Negra | Brasil | Terror Numa floresta do interior do Brasil, uma garota vê sua vida – e a de todos ao seu redor – mudar terrivelmente quando encontra o Livro Perdido de Cipriano, cuja Magia Sombria, além de outorgar poder e riqueza a quem o possui, é capaz de libertar uma terrível maldição sobre a terra. Raiva | Portugal | Drama Nos remotos campos do Baixo Alentejo, no sul de Portugal, a miséria e a fome assolam a população. Quando dois violentos assassinatos acontecem em uma só noite, um mistério toma o lugar: qual poderia ser a origem desses crimes? Encantado | Canadá | Animação Quando criança, o príncipe Felipe Encantado foi alvo da bruxa Morgana, que aplicou nele um feitiço que faz com que todas as mulheres por ele se apaixonem assim que o vêem. Com isso, ele não apenas salva como se torna noivo de três princesas em apuros: Branca de Neve, Cinderela e a Bela Adormecida. O feitiço apenas será quebrado quando o príncipe encontrar o amor verdadeiro, algo bastante difícil diante de tamanha adoração. Precisando cumprir um desafio em três etapas, ele encontra apoio na ladra Leonora Quinonez, que está imune ao seu galanteio e se traveste de homem para ajudá-lo. O Chamado do Mal | EUA | Terror Um professor universitário e sua esposa, que estão prestes a ter um bebê, serão os responsáveis por um ato com consequências horrendas: eles liberam, involuntariamente, uma entidade maligna com pretensões perigosas. A Vida em Si | EUA | Drama O relacionamento amoroso vivido por um casal (Oscar Isaac e Olivia Wilde) é contado através de diferentes décadas e continentes, desde as ruas de Nova York até Espanha e como diferentes pessoas acabam se conectando com eles através de um evento marcante. 2 Outonos e 3 Invernos | França | Comédia Arman (Vincent Macaigne) tem 33 anos e resolve mudar de vida. Para começar, começa a correr no parque aos sábados. No primeiro dia, conhece Amélie (Maud Wyler). A primeira impressão é de um choque, a segunda será uma punhalada no coração. Benjamin (Bastien Bouillon) é o melhor amigo de Arman. Entre dois outonos e três invernos as vidas de Amélie, Arman e Benjamin se cruzam, cheias de encontros, acidentes, histórias de amor e memórias Maria Callas – Em Suas Próprias Palavras | França | Documentário Maria Callas nasceu na cidade de Nova York em 1923, numa família de imigrantes gregos. Incentivada pela mãe a desenvolver dotes artísticos desde cedo, teve aulas de canto lírico com Elvira Hidalgo no Conservatório de Atenas e não tardou a ser reconhecida internacionalmente como a melhor cantora de ópera de todos os tempos. Através de entrevistas, imagens raras de arquivo, filmagens pessoais e cartas íntimas, a vida e a carreira da artista são reconstituídas. Henfil | Brasil | Documentário O documentário registra uma proposta curiosa feita a uma turma de jovens animadores: tentar trazer para a atualidade as obras do cartunista, jornalista e ativista brasileiro Henrique de Souza Filho, o Henfil. Além desse processo, o filme traz depoimentos de amigos e revelações sobre como o artista hemofílico lidava com sua doença e utilizava seus desenhos como instrumento de luta contra a censura política de sua época. Meu Tricolor de Aço | Brasil | Documentário Completando 100 anos de existência no ano de 2018, o Fortaleza Esporte Clube é considerado, além de um respeitado time de futebol, um patrimônio cultural do Ceará e da vida de centenas de jogadores e torcedores. Remontando a trajetória repleta de glórias, derrocadas e alegrias, dirigentes, empresários e apaixonados pelo Fortaleza prestam emocionados depoimentos sobre uma história que começou a ganhar forma ainda em 1912.

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    Suspense As Viúvas salva a programação de cinema da semana

    29 de novembro de 2018 /

    Os cinemas exibem três ótimas estreias nesta quinta (29/11). Mas é bem mais fácil ser convencido a pagar para ver um filme ruim, considerando a distribuição ostensiva e o investimento em marketing das outras opções, candidatas à “consagração” entre as piores obras do ano. No plural. Melhor lançamento hollywoodiano da semana, “As Viúvas” (Widows) é o primeiro thriller do britânico Steve McQueen, diretor do filme vencedor do Oscar “12 Anos de Escravidão”, que combina elementos dramáticos e suspense tenso com trama de filmes de assalto e gângsteres. Mas o que realmente impressiona é o elenco grandioso, encabeçado por Viola Davis, vencedora do Oscar por “Um Limite entre Nós” (Fences). O longa é uma adaptação da série britânica “As Damas de Ouro” (Widows), criada por Lynda La Plante (série “Prime Suspect”) em 1983, sobre viúvas de ladrões que resolvem seguir os passos dos seus maridos, realizando um assalto que eles não conseguiram fazer. A adaptação foi transposta para os Estados Unidos e escrita pela romancista Gillian Flynn, autora do best-seller “Garota Exemplar”, resultando em 91% de aprovação no site Rotten Tomatoes, uma das maiores notas para um thriller em 2018. Além de Viola Davis, as viúvas incluem Michelle Rodriguez (franquia “Velozes e Furiosos”), Elizabeth Debicki (“Guardiões da Galáxia Vol. 2”) e a estrela da Broadway Cynthia Erivo em seu primeiro grande papel cinematográfico. Mas o elenco ainda inclui Liam Neeson (“Perseguição Implacável”), Colin Farrell (“O Estranho que Nós Amamos”), Robert Duvall (“O Juiz”), Daniel Kaluuya (“Corra!”), Jacki Weaver (“Artista do Desastre”), Brian Tyree Henry (série “Atlanta”), Jon Bernthal (série “O Justiceiro”), Manuel Garcia-Rulfo (“Sete Homens e um Destino”), Garret Dillahunt (série “Fear the Walking Dead”) e Carrie Coon (série “The Leftovers”). Surpresa entre as habituais comédias bobas americanas, “De Repente uma Família” (Instant Family) também é muito melhor que sua premissa sugere, ao trazer Mark Wahlberg (“Pai em Dose Dupla”) e Rose Byrne (“Vizinhos”) como pais adotivos de três crianças crescidas. A obra é uma combinação de doçura e trapalhadas que visam divertir, derreter corações e inspirar, e se baseia na vida do diretor e roteirista Sean Anders (também de “Pai em Dose Dupla”), que adotou três crianças com sua esposa e resolveu usar a experiência como base para a história. Na trama, o casal formado pelos protagonistas se muda para uma casa grande e percebe a falta de crianças em suas vidas. Ao visitarem um lar público de menores abandonados, eles conhecem Lizzy (Isabela Moner, de “Transformers: O Último Cavaleiro”), uma adolescente que lhes impressiona pela atitude. Mas quando decidem adotá-la, descobrem que ela vem “agregada” com dois irmãos pequenos. As adaptações não são fáceis, geram crises de ambos os lados, mas no final compensam, já que, com 82% de aprovação no Rotten Tomatoes, tem uma das melhores notas de comédia americana do ano. Por fim, “Utøya – 22 de Julho”, vencedor do prêmio de Melhor Fotografia no European Awards (o Oscar Europeu), é uma porrada disponível para poucos. Com lançamento limitado, o filme do norueguês Erik Poppe não está em exibição na maioria as cidades. Mas é uma experiência inesquecível, que reflete, com uma estética quase documental, de câmera na mão, o desespero de 500 adolescentes no acampamento de verão da ilha norueguesa de Utøya, em 2011, quando um terrorista de extrema direita começou a lhes matar. Baseado em fatos verídicos, o filme cria imagens poderosas que refletem o mundo atual como poucas obras, escancarando a realidade criada pelo extremismo, a xenofobia, o ódio político, a intolerância e a facilidade que existe para se adquirir armas para atos violentos. O resto é por sua conta e risco. Cheque os trailers e sinopses abaixo. As Viúvas | EUA | Thriller Um assalto frustrado faz com que Harry Rawlins (Liam Neeson) e sua gangue sejam mortos pela polícia e o dinheiro que roubaram destruído pelas chamas. Isto faz com que a viúva de Harry, Veronica (Viola Davis), seja cobrada para que a quantia roubada seja devolvida. Pressionada, ela encontra um caderno de anotações de Harry que prevê em detalhes aquele que seria seu próximo golpe. Veronica então decide realizar o roubo, tendo a ajuda das demais viúvas dos mortos no assalto frustrado. De Repente uma Família | EUA | Comédia O jovem casal Pete (Mark Wahlberg) e Ellie (Rose Byrne) decide adotar uma criança, e resolve participar de encontros com jovens sem lar. O casal se apaixona pela pré-adolescente Lizzie (Isabela Moner), uma garota de temperamento forte, e decide adotá-la. Mas Lizzie tem dois irmãos menores, que se mudam com ela. Logo, Pete e Ellie se veem com três crianças barulhentas e indisciplinadas, que mudam as suas vidas por completo. Utøya – 22 de Julho | Noruega | Suspense No pior dia da história norueguesa moderna, Kaja (Andrea Berntzen) se diverte com sua irmã mais nova Emilie (Elli Rhiannon Müller Osbourne) 12 minutos antes do atentado no acampamento de verão na ilha Utøya. Foi o segundo ataque terrorista de Anders Behring Breivik em menos de duas horas, totalizando 77 mortes. Kaja representa o pânico, medo e desespero dos 500 jovens de Utøya enquanto busca sua irmã na floresta. Robin Hood: A Origem | EUA | Aventura A origem da famosa lenda sobre o ladrão que rouba dos ricos para dar aos pobres. Robin Hood (Taron Egerton) volta das Cruzadas e surpreende-se ao encontrar a Floresta Sherwood repleta de corrupção e maldade. Unindo-se a um bando de foras da lei, ele próprio resolve acertar as coisas. Exterminadores do Além Contra a Loira do Banheiro | Brasil | Comédia Um grupo de três youtubers que se dizem especialistas em seres sobrenaturais decidem conquistar o reconhecimento do público de uma vez por todas. Para isso, eles traçam um plano para capturar um ser conhecido por todos. Trata-se do espírito de uma mulher de cabelos claros que morreu de modo desconhecido e que assombra os banheiros das escolas de todo o país: a loura do banheiro. Cadáver | EUA | Terror Megan Reed (Shay Mitchell) é uma policial reformada que tem lutado contra os vícios. Ela está prestando serviços comunitários em um hospital, como um pagamento para o tratamento que a deixou sóbria. Entretanto, a história se torna macabra depois que um cadáver misterioso é encontrado no local. Um Homem Comum | Sérvia, EUA | Suspense Um conhecido criminoso de guerra (Ben Kingsley) passa sua vida fugindo das autoridades internacionais. Quando ele é deslocado para um novo esconderijo, começa a se relacionar com sua empregada Tanja (Hera Hilmar), e descobre que ela é, na verdade, uma agente contratada para protegê-lo. À medida em que a busca por ele é intensificada, o General percebe que ela é a única pessoa em quem pode confiar. A Excêntrica Família de Gaspard | França | Comédia Ao receber um convite inesperado para o casamento do pai, Gaspard decide viajar até o zoológico administrado por sua família, depois de anos afastado. Ele pede para Laura, uma jovem exuberante, acompanhá-lo no evento, como se fosse sua namorada. Mas o que promete ser uma reunião familiar conturbada para Gaspard é, na realidade, uma oportunidade única de reviver os momentos incríveis de sua infância, ao lado dos animais que o viram crescer

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    Estreias da semana destacam Infiltrado na Klan e dramas brasileiros

    22 de novembro de 2018 /

    O novo filme de Spike Lee é a principal estreia internacional da programação de cinema, que ainda destaca três lançamentos nacionais entre os 11 títulos distribuídos nesta quinta (22/11). “Infiltrado na Klan” chega no Brasil mais de três meses após seu lançamento nos Estados Unidos, onde o filme já está disponível em Bluray. O longa venceu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2018 e tem 95% de aprovação no Rotten Tomatoes, mas também gerou polêmica, ao ser acusado de inventar fatos para retratar a policia americana de uma forma mais positiva. Filmado com os maneirismos que costumam marcar as obras de Spike Lee, embaralha momentos dramáticos com comédia e atropela desenvolvimento de personagens para contar uma história inacreditável, ainda que supostamente verídica. Passado nos anos 1970, acompanha Ron Stallworth (John David Washington, da série “Ballers”), o primeiro negro a entrar para os quadros da polícia de Colorado Springs, que decidiu combater o preconceito indo direto na fonte, passando a ligar para os chefes da Ku Klux Klan como se fosse um branco racista. Entretanto, para se infiltrar na organização, ele teve que contar com a ajuda de um policial branco, já que, obviamente, não poderia fazer isso pessoalmente. Mas precisava ser o “policial certo”: um judeu (vivido por Adam Driver, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”) com motivos para odiar neonazistas. A dupla consegue penetrar na perigosa organização e a principal sacada do filme é demonstrar como o discurso de extrema direita é persuasivo e similar aos slogans adotados por Donald Trump, como “America first” (que significa colocar os interesses dos Estados Unidos acima dos demais países). Por sinal, o melhor do filme não foi dirigido por Lee. São imagens documentais dos confrontos recentes entre supremacistas brancos e grupos antirracistas em Charlottesville, acompanhadas pelo discurso de Trump sobre a existência de “algumas boas pessoas” entre os racistas. Uma paulada, que encerra o longa de forma atordoante. As três ficções brasileiras que integram as indicações da semana são bem diferentes entre si. O drama “A Voz do Silêncio” rendeu a André Ristum (“O Outro Lado do Paraíso”) o prêmio de Melhor Direção no Festival de Gramado 2018 e é de uma tristeza só, acompanhando desgraças em diversas histórias entrelaçadas na cidade de São Paulo. O elenco destaca Marieta Severo (“A Grande Família”). “Sequestro Relâmpago” traz Marina Ruy Barbosa (novela “Deus Salve o Rei”) sofrendo o crime do título. Dois ladrões a abordam com o objetivo de obrigá-la a sacar dinheiro num caixa eletrônico. Mas como a ação ocorre após às 22h, horário que impede grandes saques, os criminosos resolvem ficar com a vítima até o amanhecer para pegar uma quantia maior. Sidney Santiago Kuanza (série “A Vida Secreta dos Casais”) e Daniel Rocha (novela “A Lei do Amor”) vivem os bandidos e o filme ainda conta com participações especiais do rapper Projota (“Carcereiros”) e da cantora Linn da Quebrada (“Corpo Elétrico”). Roteiro e direção são da premiada cineasta Tata Amaral (“Hoje”), que busca embutir crítica social, humor, drama e suspense na trama – acarretando em tropeço no ritmo, queda em clichês e perda de tensão. Já “O Segredo de Davi” é que o personagem do título é um serial killer. E o elemento mais forte do terror nacional é o olhar penetrante de Nicolas Prattes (de “Malhação” e “O Tempo Não Para”), acima da média em sua estreia em tela grande, como um estudante de cinema que gosta de gravar assassinatos e publicar os vídeos na deep web. Escrito e dirigido pelo também estreante Diego Freitas, equilibra roteiro imperfeito com um padrão de qualidade técnica internacional, deixando dúvidas se é promissor ou apenas genérico, ao ecoar detalhes de várias produções do gênero – de “Morte ao Vivo” (1996), de Alejandro Amenábar, à série “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story”. Os demais lançamentos não valem o preço da pipoca, entre eles o filme de maior distribuição da semana, o terror “Parque do Inferno”, que aposta no revival dos serial killers mascarados, após o sucesso do novo “Halloween”. É de dar medo no pior sentido: velhos filmes ruins desse subgênero, que teve seu auge nos anos 1980, são muito melhores que este. A lista inclui outro rescaldo da era dos VHS: “Refém do Jogo”, espécie de versão futebolística de “Morte Súbita” (1995), em que Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”) tem seu dia de Jean-Claude Van Damme. Completam a programação mais cinco filmes, três deles documentários, com distribuição e apelos mais limitados. Cheque os trailers e sinopses abaixo. Infiltrado na Klan | EUA | Policial Em 1978, Ron Stallworth (John David Washington), um policial negro do Colorado, conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com os outros membros do grupo através de telefonemas e cartas, e quando precisava estar fisicamente presente enviava um outro policial branco no seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron se tornou um dos líderes da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas. A Voz do Silêncio | Brasil | Drama O passar dos anos é impiedoso para todos. No filme, sete personagens aparentemente comuns conduzem suas vidas buscando, cada um, aquilo que acredita lhe trazer satisfação pessoal. Mas, mesmo com vidas distintas e distantes, eles se aproximam pela maneira como orientam suas existências com base em preocupações mundanas. Sequestro Relâmpago | Brasil | Drama Matheus (Sidney Santiago) e Japonês (Daniel Rocha) são dois jovens que não são amigos, mas que se juntam para realizar uma série de sequestros na noite de São Paulo. A primeira vítima é Isabel (Marina Ruy Barbosa), uma jovem de 21 anos que está saindo de um bar. Os três estão nervosos. Quando encontram o primeiro caixa eletrônico às 22h, ele está quebrado. Os dois percebem que não conseguirão usar outro caixa-eletrônico antes da manhã do dia seguinte. Mantendo Isabel refém, eles dirigem de um lado pro outro pela noite, decidindo o que fazer com ela. O Segredo de Davi | Brasil | Terror O tímido estudante de cinema Davi (Nicolas Prattes) esconde um passado sombrio. Ele acaba se transformando num serial killer que fica famoso por filmar as vítimas e colocar na internet. À medida que as mortes acontecem, o seu segredo fica ainda mais ameaçado. Parque do Inferno | EUA | Terror Durante a noite de Halloween, um grupo de amigos começa a ser perseguido por um assassino mascarado em um parque de diversões temático. O mais terrível é que todas as atrocidades cometidas pelo criminoso são praticadas na frente do público alienado presente no local. Eles acreditam que tudo faz parte do “show”, ignorando os pedidos de socorro dos jovens. Refém do Jogo | EUA | Ação Durante a final de um grande evento esportivo, um grupo de bandidos sequestra um estádio lotado e mantém as pessoas oprimidas por meio da violência. É quando um homem, que durante anos serviu ao serviço militar, usará seus recursos com a ajuda de alguns militantes para salvar a todos. Po | EUA | Drama Patrick (Julian Feder), mais conhecido como Po, é uma criança com traços de autismo que sofre com o recente falecimento da mãe. Esta situação faz com que ele constantemente mergulhe em um mundo imaginário, onde é apenas um garoto sem preocupações rodeado por amigos. Quem tenta ajudá-lo a superar este momento é seu pai, David (Christopher Gorham), que precisa se dividir entre a criação do filho e o trabalho, extremamente exigente. O Colar de Coralina | Brasil | Drama A menina Aninha, futura poeta e doceira, é uma criança considerada feia, frágil, desajeitada e oprimida por praticamente todos que a cercam. Ela encontra no jogo da amarelinha um meio de superar os próprios limites e, na imaginação, uma fuga do meio opressivo em que vive. Sua infância, marcada pela rejeição, é relembrada na vida adulta por sua ligação afetiva e trágica com o prato azul-pombinho, último de uma coleção de noventa e duas peças, pertencente à sua bisavó Antônia. Excelentíssimos | Brasil | Documentário Retrato da democracia brasileira em um momento frágil de polarização política no Congresso Nacional, acompanhada durante quatro meses por uma equipe de filmagem. Processos que permitem cerca de 600 pessoas influenciar nas decisões do país, legisladores corruptos que se transformam em delatores, uma presidente que defende seu mandato com um pedaço de papel e falcões que traçam sua subida ao poder enquanto multidões cantam e protestam. O Fantástico Patinho Feio | Brasil | Documentário Nos anos 1960, quatro jovens de Brasília decidiram construir um carro para competir na segunda maior corrida do país, os 500 km de Brasília. Pilotando contra outros 33 veículos, a maioria de grandes marcas internacionais, eles largaram em último lugar mas conseguiram terminar a corrida na segunda posição. SLAM: Voz de Levante | Brasil | Documentário Documentário sobre uma atividade cada vez mais comum no país nos últimos anos: as Poetry Slams. Essas batalhas de poesia performáticas atraem ouvintes de diferentes realidades sociais e vivências. A produção ainda viaja para os Estados Unidos, local onde o Slam nasceu e depois se expandiu rapidamente para o mundo todo.

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    Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald e candidatos ao Oscar de Filme Estrangeiro chegam aos cinemas

    15 de novembro de 2018 /

    “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald” é a maior estreia da semana, que ainda destaca dois candidatos à indicações no Oscar 2019 na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira: o brasileiro “O Grande Circo Místico” e o sul-coreano “Em Chamas”. A lista também traz dramas premiados, como “Sueño Florianópolis”, consagrado no Festival de Karlovy Vary, e “Rota Selvagem”, indicado ao BIFA e premiado no Festival de Veneza. São 15 estreias ao todo, a maioria em circuito limitado. A nova fantasia criada por J.K. Rowling, autora de “Harry Potter”, também estreia neste fim de semana nos Estados Unidos. E não está sendo bem-recebida pela crítica americana, ao registrar a nota mais baixa de todos os filmes do universo de Harry Potter, com média de 54% de aprovação no Rotten Tomatoes – medíocre. Anteriormente, o filme pior avaliado dos bruxos de Hogwarts era “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, com 74% em 2016. O que diferencia os dois longas da nova saga, além da ausência de Harry Potter e a participação de novos personagens, são os roteiros escritos por J.K. Rowling, a escritora que criou Harry Potter na literatura. Os filmes do bruxinho foram todos adaptados por roteiristas profissionais, e embora fãs lamentassem cortes de diversas passagens, tinham um ritmo bastante ágil. Já “Os Crimes de Grindelwald” é repleto de cenas descartáveis com personagens secundários, que não levam a lugar algum em termos narrativos. Os detalhismos que os fãs adoravam nos livros travam a história no cinema. E para frustrar ainda mais as expectativas, a aventura é interrompida num cliffhanger, prevendo continuar no próximo capítulo. Nisto, lembra quadrinhos. De fato, há mais personagens em cena que nos gibis dos X-Men. E, sim, o maior crime de Grindelwald é plagiar Magneto. Igualmente derivativo, “O Grande Circo Místico” não é, nem de longe, o melhor filme brasileiro do ano. Mas foi o escolhido pela Academia Brasileira de Cinema (ABC) para representar o país na disputa por uma vaga no Oscar. Exibido apenas fora de competição em festivais, foi destruído pela crítica internacional, que o considerou ultrapassado, em especial no tratamento das personagens femininas. Isto deve ter sido entendido como elogio pelo comitê da ABC que viu em seu aspecto antiquado um apelo nostálgico. Primeiro longa dirigido por Cacá Diegues em 12 anos – desde “O Maior Amor do Mundo” (2006) – , conta os feitos e desventuras dos membros de uma companhia circense ao longo de um século, com inspiração no espetáculo musical dos anos 1980 e no disco homônimo de Chico Buarque e Edu Lobo. Só com menos empolgação que “O Rei do Show”. Sem tanta pretensão, “Sueño Florianópolis” é uma comédia de férias que venceu o Prêmio Especial do Júri e o Prêmio da Crítica do Festival de Karlovy Vary, na República Checa, principal evento cinematográfico do Leste Europeu e um dos mais importantes do antigo continente – atrás dos tradicionais festivais de Cannes, Veneza e Berlim. Filmado em Santa Catarina, com atores brasileiros e direção da argentina Ana Katz (de “Minha Amiga do Parque”), seu humor irreverente questiona convenções sociais sobre família. A trama acompanha um casal argentino em crise que, na década de 1990, viaja com seus filhos adolescentes até Florianópolis de férias. O casal é vivido por Gustavo Garzón (“O Cidadão Ilustre”) e Mercedes Morán (“Neruda”), mas o elenco também destaca Marco Ricca (“Chatô, o Rei do Brasil”) e Andréa Beltrão (“Sob Pressão”). Mais sensível da lista, “A Rota Selvagem”, do diretor inglês Andrew Haigh (“45 Anos”), tem 90% de aprovação no Rotten Tomatoes e apresenta uma história emotiva sem clichês de melodrama, que evidencia o talento precoce de Charlie Plummer (de “Todo o Dinheiro do Mundo”), premiado por seu desempenho no Festival de Veneza. Ele vive um adolescente pobre que arranja trabalho cuidando de um velho cavalo de corridas, com quem desenvolve uma ligação especial. O dono do cavalo e sua jóquei acabam se tornando sua família adotiva. Mas tudo muda quando o menino descobre que o animal será sacrificado. Ele joga o emprego para cima para fugir com o amigo, mudando o rumo do filme para um emocionante road movie de fuga. Concorre a quatro prêmios no BIFA, a premiação do cinema indie britânico. Para completar os principais destaques, “Em Chamas”, candidato da Coreia do Sul ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, venceu o Prêmio da Crítica no Festival de Cannes e tem 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. Dirigido por Lee Chang-dong (do ótimo “Poesia”) e com participação do ator Steven Yeun (o Glenn de “The Walking Dead”), subverte expectativas como um estudo de personagens que complica um triângulo amoroso com um jogo de verdades e mentiras. Entre a vasta lista de estreias, ainda vale conferir o russo “Verão”, de Kirill Serebrennikov (“O Estudante”). Filmado em belíssimo preto e branco, recria a cena roqueira russa dos anos 1980, centrando sua trama em dois roqueiros do período, que viveram um triângulo romântico. O mais jovem, Viktor Tsoi, virou figura cultuadíssima ao fundar a banda Kino, a mais importante do rock soviético. A banda ganhou projeção internacional ao aparecer no filme “Assa” (1987) e acabou três anos depois, quando Viktor morreu num acidente de carro. Além destes, o drama indie americano “O Quebra-Cabeças” traz uma história de empoderamento e despertar feminino que, embora repita o tema de “O Despertar de Rita” (1983), continua atual. 82% no Rotten Tomatoes. Tem mais. Confira abaixo as sinopses e veja os trailers para conhecer todas as estreias da semana, inclusive as menos cotadas. Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald | EUA | Fantasia Newt Scamander (Eddie Redmayne) reencontra os queridos amigos Tina Goldstein (Katherine Waterston), Queenie Goldstein (Alison Sudol) e Jacob Kowalski (Dan Fogler). Ele é recrutado pelo seu antigo professor em Hogwarts, Alvo Dumbledore (Jude Law), para enfrentar o terrível bruxo das trevas Gellert Grindelwald (Johnny Depp), que escapou da custódia da MACUSA (Congresso Mágico dos EUA) e reúne seguidores, dividindo o mundo entre magos sangue puro e seres não-mágicos. O Grande Circo Místico | Brasil | Drama Em meio ao universo de uma tradicional família austríaca, que é dona do Grande Circo Knieps, nasceu um improvável romance entre um aristocrata e uma acrobata. Este é o retrato dos 100 anos de existência do Grande Circo e das cinco gerações do clã à frente do espetáculo e suas histórias fantásticas. Sueño Florianópolis | Brasil | Comédia No verão de 1990 o casal Lucrecia (Mercedes Morán) e Pedro (Gustavo Garzón) tem 22 anos de casamento e estão prestes a se divorciar. Porém, antes de tomar essa decisão, eles resolvem viajar com seus dois filhos adolescentes de Buenos Aires para Florianópolis em um velho carro sem ar condicionado. A Rota Selvagem | EUA | Drama Charley (Charlie Plummer) é um menino de 15 anos que vive com o pai solteiro em Portland, Oregon. Na procura pela tia desaparecida há muitos anos, Charley consegue um emprego de verão como treinador de cavalos e acaba fazendo amizade com um cavalo de corrida chamado Lean on Pete. Em Chamas | Coreia do Sul | Suspense Durante um dia normal de trabalho como entregador, Jong-soo (Yoo Ah-In) reencontra Hae-mi (Jeon Jong-seo), uma antiga amiga que vivia no mesmo bairro que ele. A jovem está com uma viagem marcada para o exterior e pede para Jong-soo cuidar de seu gato de estimação enquanto está longe. Hae-mi volta para casa na companhia de Ben (Steven Yeun), um jovem misterioso que conheceu na África. No entanto, o forasteiro tem um hobby peculiar, que está prestes a ser revelado aos amigos. Verão | Rússia | Drama No verão de 1981, o rock underground chegava na Rússia Soviética, mais precisamente em Leningrado, onde hoje localiza-se a cidade de São Petersburgo. Sob a influência de artistas internacionais, como Led Zeppelin e David Bowie, o rock vibrava na cidade, marcando o nascimento de uma nova geração de artistas independentes. O jovem Viktor Tsoi (Teo Yoo) ganhou fama internacional e tornou-se o primeiro grande representante russo do gênero. Além da música, ele também ficou conhecido pelas polêmicas relacionadas a sua vida pessoal, como o triângulo amoroso que viveu junto com o seu mentor musical, Mike, e a esposa dele, Natasha. O Quebra-Cabeça | EUA | Drama Agnes (Kelly Macdonald) é uma mãe suburbana na casa dos 40 anos que tem todo o seu tempo consumido e dedicado ao cuidado dos homens da sua família. Quando ela descobre o dom de montar quebra-cabeças, seu mundo muda completamente e, escondida dos parentes, ela passa a se preparar para uma competição fazendo dupla com um excêntrico especialista no assunto (Irrfan Khan). Tudo Acaba em Festa | Brasil | Comédia Vlad (Marcos Veras) é um dos funcionários do setor de Recursos Humanos de sua empresa. Com o fim do ano se aproximando, ele se torna o responsável por organizar a “festa da firma”, uma festa de fim de ano para levantar o moral do quadro de funcionários, abalado profundamente por causa de uma sequência de demissões. Determinado a provar seu valor para sua ex-namorada, ele aceita o desafio. Tudo começa bem, mas as coisas acabam saindo do controle de Vlad, que terá que fazer o possível e o impossível para resolver todos os problemas e fazer a festa dar certo. Um Segredo em Paris | França | Comédia Uma mulher de 27 anos sonha com um futuro como escritora, mas é atormentada pela dúvida e pela incerteza. Ela se muda para Paris onde algo mágico acontece e acaba se conectando com um misantropo de 76 anos, que dirige uma livraria. Porém, quando um segredo do homem é revelado, a relação deles pode se tornar algo muito distinto. Entrevista com Deus | EUA | Drama Paul (Brenton Thwaites) é um jornalista ambicioso em busca de sucesso profissional através de alguma grande matéria. Depois de uma extensa procura, ele topa de frente com um homem que pode lhe dar a melhor entrevista de vida: ele diz ser Deus e promete responder a qualquer pergunta de Paul em uma conversa única. Torre – Um Dia Brilhante | Polônia | Suspense Mula (Anna Krotoska) mora com seu marido, sua mãe enferma e filha Nina (Laila Hennessy) em uma casa de campo. No final de semana antes da Primeira Comunhão da menina, sua família vem visitar, com sua irmã mais nova, Kaja (Małgorzata Szczerbowska), que desapareceu de repente há 6 anos. Kaja é a mãe biológica da Nina e Mula teme que ela possa querer levar a filha embora. Porém, há um motivo totalmente distinto pelo qual Kaja veio para casa em primeiro lugar. Carvana | Documentário | Brasil Os 60 anos de carreira do inconfundível Hugo Carvana narrados por ele mesmo. A história do jovem estudante de teatro, que iniciou sua carreia no cinema através de pequenos papéis nas icônicas chanchadas e se consagrou como ator no Cinema Novo, é contada através de imagens raras disponibilizadas por artistas como Lulu de Barros e Glauber Rocha. Filme Paisagem – Um Olhar Sobre Roberto Burle Marx | Documentário | Brasil Os 60 anos de carreira do inconfundível Hugo Carvana narrados por ele mesmo. A história do jovem estudante de teatro, que iniciou sua carreia no cinema através de pequenos papéis nas icônicas chanchadas e se consagrou como ator no Cinema Novo, é contada através de imagens raras disponibilizadas por artistas como Lulu de Barros e Glauber Rocha. Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos | Documentário | Brasil Uma investigação afetiva sobre a obra, a trajetória e o impacto da Super Oara – ou Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos -, uma verdadeira big band sertaneja que marcou os bailes de Pernambuco e que ainda se apresenta nos dias de hoje em datas comemorativas. BTS – Burn the Stage: The Movie | Documentário | Coreia do Sul Depoimentos e entrevistas exclusivas revelam a longa trajetória da banda sul-coreana BTS, um dos maiores sucessos atuais do K-pop que conseguiu se consolidar como um expoente do gênero na cultura mainstream. Através desses materiais adquirimos uma perspectiva íntima do grupo durante a turnê Wings. Os sonhos, as...

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    Semana concorrida tem O Grinch, Chacrinha, Millennium e Operação Overlord nos cinemas

    8 de novembro de 2018 /

    A programação cinematográfica desta quinta (7/11) está concorridíssima. São quatro estreias com muita divulgação, que disputam espaço num mercado saturado. Três delas chegam aos cinemas brasileiros um dia antes dos Estados Unidos. A quarta é um grande título nacional. E cada uma atrapalha a distribuição da outra. Como resultado, nenhuma tem aquela estreia de blockbuster, em mais de mil telas. O que chega em mais salas tem pouco mais da metade desse alcance. Os demais dividem-se em 200 salas cada. O lançamento mais amplo é “O Grinch”, nova animação sobre a criatura que odeia o Natal. O personagem, que conta com dublagem original do inglês Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”), ganhou a entonação baiana de Lázaro Ramos no Brasil. Mais identificado com produções adultas, o ator faz sua primeira dublagem de desenho internacional e finalmente poderá mostrar um de seus filmes para os filhos. O desenho inspirado na criação de Dr. Seuss tem uma abordagem de “malvado favorito”, explorando o mau-humor e maldades cotidianas do personagem-título, que na verdade tem um bom coração, apesar de querer acabar com o Natal. Por sinal, a nova versão foi escrita pela dupla de “Meu Malvado Favorito”, Ken Daurio e Cinco Paul, que chegam a sua terceira adaptação de personagens de Dr. Seuss – após as animações “O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida” (2012) e “Horton e o Mundo Dos Quem!” (2008). A crítica norte-americana achou melhor que o filme estrelado por Jim Carrey em 2000 – 63% de aprovação no Rotten Tomatoes. Já o melhor passatempo, disparado, é “Operação Overlord”. Trata-se de um terror dos bons, com 90% no Rotten Tomatoes e elogios rasgados. Com roteiro de Billy Ray (“Jogos Vorazes”) e Mark L. Smith (“O Regresso”), e direção de Julius Avery (“Sangue Jovem”), o filme acompanha um grupo de soldados americanos durante a 2ª Guerra Mundial, que, ao invadir uma vila francesa ocupada por nazistas, depara-se com uma experiência de cientista louco: a transformação de soldados em mutantes deformados para lutar na guerra. A história sugere um filme B despretensioso e até é reminiscente de “O Exército das Trevas” (Frankenstein’s Army, 2013), mas o orçamento generoso e a direção que enfatiza o suspense e a tensão fazem toda a diferença. A produção é de J.J. Abrams (“Super 8”, “Star Wars: O Despertar da Força”), o Spielberg da atual geração. O terceiro título top americano é “Millennium: A Garota na Teia de Aranha”. Repleto de cenas de ação, com explosões, tiroteios e perseguições motorizadas, o filme é um reboot acelerado da franquia “Millennium”, que, entretanto, não atinge o mesmo patamar de prestígio de “Os Homens Que Não Amavam As Mulheres” (2011), dirigido por David Fincher e indicado a cinco Oscars. Teve só 54% de aprovação. A trama leva em conta o filme anterior, mas não é uma continuação direta e ainda por cima troca todo o elenco. Difícil imaginar, mas Claire Foy, a intérprete da Rainha Elizabeth II na série “The Crown”, é quem vive a hacker punk bissexual justiceira Lisbeth Salander, papel interpretado por Rooney Mara no filme anterior. E convence, ao menos fisicamente. Também é grande a transformação do jornalista Mikael Blomkvist, coprotagonista da franquia literária. O papel que foi de Daniel Craig se tornou difícil de identificar, após sofrer rejuvenescimento pela escalação do sueco Sverrir Gudnason (“Borg vs. McEnroe”). Mas o principal problema da produção é outro. Como se sabe, o escritor sueco Stieg Larsson escreveu três livros de suspense centrados na parceria entre Blomkvist e Salander, publicados após sua morte em 2005. Mas a trilogia fez tanto sucesso que seus herdeiros decidiram estender a franquia, convidando outros autores a criar histórias com os personagens. “A Garota na Teia de Aranha”, escrito por David Lagercrantz, é o quarto livro. A trilogia original chegou a ser inteiramente filmada na Suécia, lançando ao estrelato mundial seus intérpretes, os suecos Michael Nyqvist e Noomi Rapace. Foi este sucesso que inspirou a Sony a produzir a primeira versão hollywoodiana, mas, apesar de premiado e elogiado pela crítica, o remake de 2011 teve fraco desempenho internacional, porque, obviamente, o mencionado sucesso dos filmes originais já era indicação de que o público-alvo tinha visto as adaptações suecas no cinema e o remake era só uma reprise. “A Garota na Teia de Aranha” era o único dos livros da franquia que nunca foi filmado. E como também virou best-seller, reviveu o interesse da Sony nos personagens. Assim, o estúdio decidiu pular “A Menina que Brincava com Fogo” e “A Rainha do Castelo de Ar”, continuações imediadas da trama adaptada no filme de Fincher, para evitar investir em novo remake. O responsável pela adaptação foram os roteiristas Steven Knight (“Aliados”) e Jay Basu (“Monstros 2: Continente Sombrio”), e a direção ficou a cargo do cineasta uruguaio Fede Alvarez (“O Homem nas Trevas”). Fechando as maiores distribuições, o principal lançamento nacional é “Chacrinha: O Velho Guerreiro”, cinebiografia do famoso apresentador da TV brasileira, que se divide entre o início da carreira de Abelardo Barbosa, quando é interpretado pelo comediante Eduardo Sterblitch, e o final, na pele de Stepan Nercessian. A parte agitada é encarnada por Nercessian, e traz o Velho Guerreiro mergulhado em polêmicas, enquanto é criticado por ser mulherengo, intransigente e surtado. Há cenas de piti, a briga com Boni (diretor da Globo) que levou à sua demissão e a crise no casamento por conta de seu caso com a cantora Clara Nunes – o que por muitos anos foi tratado como fofoca. Logicamente, este não é o fim, pois cinebiografias só terminam quando o personagem do título dá a volta por cima. No caso de Chacrinha, foi uma volta à TV. Além do filme, Nercessian também desempenhou o papel do apresentador nos palcos, em “Chacrinha, o Musical”, e num especial televisivo exibido pela rede Globo em setembro passado, em comemoração ao centenário de Abelardo Barbosa. E, por coincidência ou não, os dois intérpretes do personagem ainda trabalharam juntos nos filmes de “Os Penetras”, que foram dirigidos por Andrucha Waddington, responsável pela cinebiografia atual. Outro lançamento nacional tem destaque na programação. “Todas as Canções de Amor” marca a estreia na ficção da produtora e documentarista Joana Mariani (“A Imagem da Tolerância”) e segue a experiência recente de “Paraíso Perdido”, de usar músicas para contar sua história. Até compartilha um dos atores principais, Júlio Andrade, que volta a demonstrar seus talentos vocais na nova trama – e novamente acompanhado por cantores “de verdade”, desta vez Gilberto Gil. A trama reflete o relacionamento de dois casais que habitaram o mesmo apartamento em tempos distintos, tendo como ligação uma fita K7 com o nome do filme. Ela foi gravada pela personagem de Luiza Mariani (“Um Homem Só”) para o personagem de Júlio Andrade, mas não narra o romance quente do casal e sim o final do relacionamento, com hits famosos como “Baby” (interpretado por Gal Costa), “Codinome Beija-Flor” (Cazuza) e “Você Não Soube Me Amar” (Blitz). As canções evocam uma época em que não havia playlists e as fitas K7 eram o formato possível para se gravar uma coletânea para a pessoa amada. Esta fita sentimental acaba sendo descoberta, anos depois, por um novo casal formado por Marina Ruy Barbosa (novela “Deus Salve o Rei”) e Bruno Gagliasso (“TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva”). Eles se mudam para o antigo apartamento do primeiro par e, assim que passam a tocar as músicas, também começam a refletir seu relacionamento. A cantora Maria Gadú assina a direção musical. Não acabou, mas o restante só chega onde existe “circuito de arte”. Todos têm qualidade, inclusive o terceiro drama brasileiro da programação, “Homem Livre”, primeiro longa de Alvaro Furloni, que envereda pelo suspense psicológico ao acompanhar a paranoia de um ex-presidiário famoso convertido em evangélico (Armando Babaioff, de “Prova de Coragem”). As demais obras de ficção são títulos de prestígio, vencedores de prêmios importantes. Mais intenso da lista, o suspense do italiano “A Garota da Neblina” premiou Donato Carrisi com o David Donatello (o Oscar italiano) de Melhor Diretor Estreante. Cheio de reviravoltas, acompanha a investigação do desaparecimento de uma adolescente numa comunidade rural pelo sempre excelente Toni Servillo (“A Grande Beleza”). O francês “A Prece” rendeu o prêmio de Melhor Ator a Anthony Bajon (“Rodin”) no Festival de Berlim. Ele vive um jovem viciado que entra num programa religioso para dependentes químicos, indo viver numa montanha onde só é permitido trabalhar e rezar. Mas acaba conhecendo uma garota. A obra tem o realismo de um documentário e direção de Cédric Kahn (“Vida Selvagem”). O mexicano “Museu” reencena um crime célebre e em vários pontos lembra o brasileiro “O Roubo da Taça”, mas não é uma comédia. A trama mostra como dois universitários roubaram tesouros históricos inestimáveis do Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México em 1985. Mas se o assalto foi surpreendentemente fácil, livrar-se das obras provou-se impossível. Gael Garcia Bernal (“Neruda”) é um dos assaltantes do filme de Alonso Ruizpalacios (“Güeros”), que venceu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Berlim. Completam a programação três documentários, com maior destaque para um filme sobre a história do São Paulo Futebol Clube. Abaixo estão as sinopses oficiais e os trailers de todas as estreias da semana. O Grinch | EUA | Animação O Grinch é um ser verde que não suporta o Natal e, todo ano, precisa aturar que os habitantes da cidade vizinha de Quemlândia comemorem a data. Decidido a acabar com a festa, ele resolve invadir os lares dos vizinhos e roubar tudo o que está relacionado ao Natal. Operação Overlord | EUA | Terror Uma tropa de paraquedistas americanos é lançada atrás das linhas inimigas para uma missão crucial na 2ª Guerra Mundial. Mas, quando se aproximam do alvo, percebem que não é só uma simples operação militar e tem mais coisas acontecendo no lugar, que está ocupado por nazistas. Millennium: A Garota na Teia de Aranha | EUA | Suspense Estocolmo, Suécia. Graças às matérias escritas por Mikael Blomkvist (Sverrir Gudnason) para a revista Millennium, Lisbeth Salander (Claire Foy) ficou conhecida como uma espécie de anti-heroína, que ataca homens que agridem mulheres. Apesar da fama repentina, ela se mantém distante da mídia em geral e levando uma vida às escondidas. Um dia, Lisbeth é contratada por Balder (Stephen Merchant) para recuperar um programa de computador chamado Firefall, que dá ao usuário acesso a um imenso arsenal bélico. Balder criou o programa para o governo dos Estados Unidos, mas agora deseja deletá-lo por considerá-lo perigoso demais. Lisbeth aceita a tarefa e consegue roubá-lo da Agência de Segurança Nacional, mas não esperava que um outro grupo, os Aranhas, também estivesse interessado nele. Chacrinha – O Velho Guerreiro | Brasil | Drama A história de José Abelardo Barbosa (Stepan Nercessian) é narrada desde a época de sua juventude, quando fazia faculdade de medicina e larga tudo para se aventurar como locutor em uma rádio. Depois de então, o filme acompanha a transformação de sua vida e a crianção seu alter ego, Chacrinha, o velho guerreiro. Todas as Canções de Amor | Brasil | Drama Chico (Bruno Gagliasso) e Ana (Marina Ruy Barbosa) se mudam para um novo apartamento em São Paulo. Enquanto arrumam as coisas, ela acha um fita K7 e decide escutar. Trata-se de uma mixtape que Clarisse (Luiza Mariani) fez 20 anos antes para seu marido, Daniel (Julio Andrade). Os dois casais, apesar de distanciados pelo tempo, têm muito em comum. Homem Livre | Brasil | Drama Hélio Lotte já foi rodeado de fama e dinheiro, e esteve por muito tempo no centro dos holofotes. Hoje, livre da cadeia após anos preso por um crime brutal, o ex-ídolo do rock só tem uma intenção: ser esquecido. O que ele não imagina é que, ao se abrigar em uma pequena igreja evangélica, partes do seu passado voltarão à tona trazendo mais um acontecimento ruim. A Garota na Névoa | Itália | Suspense Em uma aldeia alpina no norte da Itália, o Detetive Vogel (Toni Servillo) é chamado para investigar o misterioso caso do desaparecimento de Anna Lou, uma menina de 15 anos de...

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    Bohemian Rhapsody é destaque entre estreias que dividem opiniões

    1 de novembro de 2018 /

    A programa de cinema desta quinta (1/11) está repleta de estreias amplas, algumas bastante esperadas e a maioria divisiva. A começar por “Bohemian Rhapsody”, que narra a trajetória da banda Queen, de sua origem glam nos anos 1970 aos estádios lotados da década seguinte, retratando a época com grande variedade de figurinos e penteados. A interpretação de Rami Malek (“Mr. Robot”) como Freddie Mercury é o grande destaque do longa, embora a versão chapa branca da biografia, produzida pelos músicos da banda, deixe as polêmicas de lado, em especial a vida desregrada do cantor, que o levou a se contaminar e morrer de Aids, e prefira destacar sua antiga relação heterossexual em vez do parceiro do final de sua vida. Em compensação, os fãs do Queen são servidos com um repertório clássico fantástico e recriações de shows marcantes da carreira da banda. Até com exagero. A certa altura, a impressão chega a ser de um documentário sobre o Live Aid, por exemplo. Não por acaso, o filme dividiu opiniões da crítica, com 58% de aprovação no Rotten Tomatoes, mas tem expectativa de grande bilheteria em sua estreia na América do Norte, que também acontece neste fim de semana. Com distribuição mais ampla, “O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos” chega ao Brasil ainda mais cedo, uma semana antes dos Estados Unidos e Canadá. Por coincidência, tanto este quanto o filme do Queen tiveram problemas de bastidores durante sua produção. No caso de “Bohemian Rhapsody”, o diretor Bryan Singer (“X-Men: Apocalipse”) sumiu na reta final das filmagens e acabou demitido. Apesar de ser creditado como único diretor do longa, o trabalho foi completado por Dexter Fletcher (“Voando Alto”). Já a produção da Disney foi originalmente realizada por Lasse Hallstrom (“Um Porto Seguro”), mas, após a produção, o estúdio convocou Joe Johnston (“Capitão América: O Primeiro Vingador”) para refilmagens extensas. Assim, os dois compartilham os créditos da adaptação da fábula encantada de E.T.A. Hoffmann e do famoso balé de Pyotr Ilyich Tchaikovsky, realizada com grande elenco – Mackenzie Foy (“A Saga Crepúsculo: Amanhecer”), Keira Knightley (“Anna Karenina”), Helen Mirren (“A Dama Dourada”), Morgan Freeman (“Truque de Mestre), etc. O detalhe é que nem esta solução emergencial impediu o filme de ser rejeitado pela crítica. Tem apenas 31% de aprovação no Rotten Tomatoes. O desempenho da comédia “Johnny English 3.0” também está nesse nível, com 32%. A diferença é que já fracassou diante do público em sua estreia norte-americana, no fim de semana passado – embora tenha feito sucesso no Reino Unido, seu país de origem. No filme, Rowan Atkinson vive o espião mais atrapalhado do Reino Unido pela terceira vez e precisa lidar com uma autêntica Bond Girl, a ucraniana Olga Kurylenko, estrela de “007 – Quantum of Solace” (2008), que na trama se mostra fatal demais para o eterno Mr. Bean. A nova aventura, por sinal, repete a premissa de “007 – Operação Skyfall” (2012), quando um ataque cibernético revela a identidade de todos os agentes ativos na Grã-Bretanha, deixando Johnny English como a última esperança do serviço secreto. O plágio é mais ou menos oficial, já que o personagem foi criado pelos roteiristas Neal Purvis e Robert Wade, que escreveram todos os seis últimos filmes de James Bond. Bem-feitinho, mas também divisivo, o filme do super-herói brasileiro “O Doutrinador” chega aos cinemas reforçando paralelos com o clima político atual do Brasil, com apologia à violência armada, atentado contra político, denúncias de corrupção e a sensação de revolta popular que conduziu o país para a extrema direita. Quem achou “O Mecanismo” caricato pode se preparar para ver mais imagens de políticos corruptos com copos de whisky, membros do judiciário que engavetam processos de corrupção e empresários que carregam malas de dinheiro. Entretanto, são cenas que habitam noticiários reais. E entram na trama como combustível para o surgimento de um justiceiro fictício, que nada mais é que a corporificação da raiva dos eleitores que votaram em Bolsonaro. Vivido pelo ator Kiko Pissolato (“Os Dez Mandamentos”), o Doutrinador foi originalmente concebido em 2008 pelo quadrinista Luciano Costa, que deixou os quadrinhos na gaveta até 2013, quando resolveu publicar as primeiras páginas em seu Facebook. Três meses depois, explodiram as manifestações de protesto no país e o Doutrinador virou cult, ao encarnar, ainda que de forma extrema, a indignação com o panorama político e a revolta generalizada da população. A adaptação tem tudo para ser polêmica, já que o personagem polariza opiniões. Há quem o considere fascista e outros que o enxerguem como manifestação da anarquia. Agente da polícia federal, Miguel virou justiceiro por não aguentar mais tanta impunidade. Revoltado com o sistema e com sede de vingança por uma tragédia pessoal, ele não mede esforços para eliminar políticos, donos de empreiteiras, dirigentes do futebol e até líderes religiosos, matando corruptos de todos os matizes. Luciano Costa assumiu ter se inspirado nos quadrinhos do Batman de Frank Miller. Mas o personagem está mais para o Zorro, o mascarado perseguido pela justiça por enfrentar os governantes corruptos do pueblo de Los Angeles. O último lançamento controverso da lista, “A Casa que Jack Construiu”, de Lars Von Trier (“Ninfomaníaca”), recebeu vaias durante sua première no Festival de Cannes, ocasião em que pelo menos 100 pessoas abandonaram a sessão, revoltadas e enojadas. Mas enquanto parte da crítica o taxou como ofensivo, a outra parte aplaudiu, embora meio constrangida. Mais brutal que “O Anticristo” (2009), mas com estrutura narrativa similar a “Ninfomaníaca” (2013), o filme parte de uma confissão do Jack do título, um serial killer (vivido por Matt Dillon, da série “Wayward Pines”) que rememora assassinatos cometidos por mais de uma década para um homem chamado Verge (vivido por Bruno Ganz, de “O Leitor”). Há quem considere as cenas de violência explícita contra mulheres menos ofensivas que a narração pretensiosa do protagonista, que aborda temas metafísicos e estéticos, julgando-se profundo, num contraste com a banalidade com que ataca suas vítimas – Uma Thurman (“Kill Bill”), Riley Keough (“Mad Max: Estrada da Fúria”), etc. Para ele, os assassinatos são obras de arte. A crítica discordou da tese. O resultado são os mesmos 58% de aprovação de “Bohemiam Rhapsody”, o que significa que o filme tem seus momentos, mas passa longe de ser uma obra prima. Completa a programação um documentário sobre a cantora Elza Soares, em circuito limitado. Confira abaixo os trailers e as sinopses das estreias da semana. Bohemian Rhapsody | EUA | Drama Musical Freddie Mercury (Rami Malek) e seus companheiros Brian May (Gwilyn Lee), Roger Taylor (Ben Hardy) e John Deacon (Joseph Mazzello) mudam o mundo da música para sempre ao formar a banda Queen durante a década de 1970. Porém, quando o estilo de vida extravagante de Mercury começa a sair do controle, a banda tem que enfrentar o desafio de conciliar a fama e o sucesso com suas vidas pessoais cada vez mais complicadas. O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos | EUA | Fantasia Clara (Mackenzie Foy), jovem esperta e independente, perde a única chave mágica capaz de abrir um presente de valor incalculável dado por seu padrinho (Morgan Freeman). Ela decide então iniciar uma jornada de resgate que a leva pelo Reino dos Doces, o Reino das Neves, o Reino das Flores e o sinistro Quarto Reino. Johnny English 3.0 | Reino Unido | Comédia Em sua nova aventura, Johnny English (Rowan Atkinson) é a última salvação do serviço secreto quando um ataque cibernético revela as identidades de todos os agentes do país. Tirado de sua aposentadoria, ele volta à ativa com a missão de achar o hacker por trás do ataque. Com poucas habilidades e métodos analógicos, Johnny English precisa superar os desafios do mundo tecnológico para fazer da missão um sucesso. O Doutrinador | Brasil | Ação Um vigilante mascarado surge para atacar a impunidade que permite que políticos e donos de empreiteiras enriqueçam às custas da miséria e do trabalho da população brasileira. A história do homem por trás do disfarce de “Doutrinador” envolve uma jornada pessoal de vingança na qual um agente traumatizado decide fazer justiça com as próprias mãos. A Casa que Jack Construiu | Dinamarca | Suspense Um dia, durante um encontro fortuito na estrada, o arquiteto Jack (Matt Dillon) mata uma mulher. Este evento provoca um prazer inesperado no personagem, que passa a assassinar dezenas de pessoas ao longo de doze anos. Devido ao descaso das autoridades e à indiferença dos habitantes locais, o criminoso não encontra dificuldade em planejar seus crimes, executá-los ao olhar de todos e guardar os cadáveres num grande frigorífico. Tempos mais tarde, ele compartilha os seus casos mais marcantes com o sábio Virgílio (Bruno Ganz) numa jornada rumo ao inferno. My Name Is Now, Elza Soares | Brasil | Documentário Elza Soares, ícone da música brasileira, numa saga que ultrapassa o tempo, espaço, perdas e sucessos. Elza e seu espelho, cara a cara, nua e crua, ao mesmo tempo frágil e forte, real e sobrenatural, uma fênix, que com a força da natureza transcende e canta gloriosamente.

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    Halloween é a principal estreia da semana nos cinemas

    25 de outubro de 2018 /

    No último fim de semana antes do Halloween, a principal estreia de cinema é justamente o filme homônimo. Fenômeno de bilheteria na América do Norte, o revival da franquia clássica de terror chega ao Brasil após quebrar diversos recordes de faturamento e com aval da crítica norte-americana – 79% de aprovação no Rotten Tomatoes. Entre os diversos detalhes da produção, um fato específico merece ser louvado nesse sucesso: o envolvimento do criador do filme original, o cineasta e músico John Carpenter, que compôs a trilha sonora do novo confronto entre o psicopata Michael Myers e sua velha rival, Laurie Strone, vivida por Jamie Lee Curtis, que também volta ao papel original. Para quem não lembra, Laurie Strode era a babá adolescente que sobreviveu ao primeiro e segundo filmes criados por John Carpenter. O papel rendeu a Jamie Lee Curtis o apelido de “Scream Queen” e foi retomado mais duas vezes: no longa que celebrou 20 anos da franquia e naquele em que ela morreu, o último “Halloween” antes do remake de Rob Zombie – que, por sua vez, recomeçou a história com uma nova intérprete adolescente. Mas o filme de 2018 passa uma borracha sobre tudo isso, ignorando todos os títulos lançados após o original, para garantir que Michael Myers passou os últimos 40 anos preso num hospício. Até que uma equipe de documentaristas revolve contar sua história e desperta seu desejo de terminar o que começou. Além da atriz original, quem também retorna é Nick Castle, o primeiro ator a viver o psicopata no clássico de 1978. Devido à idade avançada – tem 70 anos – , ele alternou o trabalho com um dublê. Assim, as principais novidades ficaram por trás das câmeras. O responsável pelo novo filme é David Gordon Green, que tem comédias péssimas no currículo, como “O Babá(ca)” (2011) e o recente fracasso de Sandra Bullock “Especialista em Crise” (2015). Para completar, o roteiro foi escrito por ele e seu parceiro comediante, o ator Danny McBride. Os dois produziram juntos a série de comédia “Eastbound & Down” da HBO. Mas, contra todas as expectativas, o filme consegue resgatar o aspecto assustador do original. Pare quem preferir rir no Halloween, a programação inclui a estreia tardia de outra surpresa das bilheterias norte-americanas, a comédia romântica “Podres de Ricos”. Um dos maiores sucessos do gênero nesta década, traz para as telas um best-seller popular que narra mais um romance entre uma pobre ingênua e um galã rico. E só se diferencia de uma telenovela engraçadinha de milionários simpáticos e lindos por ter um elenco composto exclusivamente por atores de descendência asiática. Isto não acontecia num filme americano há 25 anos, desde “O Clube da Felicidade e da Sorte” (1993). A bandeira da diversidade ajudou a obra dirigida por Jon M. Chu (“Truque de Mestre: O 2º Ato”) a virar blockbuster numa época em que comédias românticas estão fracassando uma atrás da outra. E também incentivou a boa vontade da crítica norte-americana, que registrou 92% de aprovação no Rotten Tomatoes – ainda que dificilmente sua história teria tantos aplausos se fosse estrelada por brancos, veja-se “Cinquenta Tons de Cinza”, por exemplo. O sucesso foi tanto (US$ 172,3 milhões só na América do Norte) que o filme chega ao Brasil já com a continuação em desenvolvimento. Há um destaque nacional entre os sete longas que estreiam nesta quinta (25/10): “A Cabeça de Gumercindo Saraiva”, que infelizmente se tornou um dos últimos trabalhos do ator Leonardo Machado (“O Tempo e o Vento”), falecido no mês passado. O novo filme de Tabajara Ruas, especialista em épicos gaúchos, aborda a Revolução Federalista, conflito que aconteceu após a Proclamação de República no final do século 19 e ficou marcado como um dos mais sangrentos da História do Brasil, pelo costume das facções rivais de cortar cabeças dos inimigos. A trama acompanha a saga macabra do filho do comandante rebelde Gumercindo Saraiva, ao tentar resgatar a cabeça do pai, decapitada por revolucionários legalistas e enviada como troféu ao governador gaúcho Júlio de Castilhos. Além dos soldados, a paisagem dos pampas é quase um personagem à parte, fotografada como um western grandioso. O elenco inclui Murilo Rosa (“A Comédia Divina”), Marcos Pitombo (atualmente na novela “Orgulho e Paixão”) e Allan Souza Lima (“Aquarius”). Em circuito quase invisível, vale conferir ainda “Tamara”, um drama venezuelano sobre transexualidade feito em 2016, que chega ao Brasil após a repercussão do chileno “Uma Mulher Fantástica”, vencedor do Oscar 2018 de Melhor Filme Estrangeiro. A história é real e ressalta a homofobia latina, inclusive entre jovens estudantes. O resto é menos recomendável. “Fúria em Alto Mar” se soma à meta atual de Gerard Butler de virar a versão escocesa de Nicolas Cage, com um thriller ruim após o outro. “Meu Anjo” traz Marion Cotillard como mãe baladeira irresponsável e marca a estreia da diretora e cantora francesa Vanessa Filho (da banda Smoking Smoking), repetindo temas de abandono infantil da filmografia de Asia Argento. E a animação alemã “Amigos Alienígenas” não passa de um genérico de “Cada Um na Sua Casa” (2015) e “Lilo & Stitch” (2002) com inversão de sexo da criança protagonista. Confira abaixo as sinopses e veja os trailers para saber mais sobre todas as estreias da semana. Halloween | EUA | Terror Quatro década depois de ter escapado do ataque de Michael Myers em uma noite de Halloween, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) terá que confrontar o assassino mascarado pela última vez. Mas dessa vez, quando Myers retorna para a cidade de Haddonfield, ela está preparada. Podres de Ricos | EUA | Comédia Rachel Chu (Constance Wu) é uma professora de economia nos EUA e namora com Nick Young (Henry Golding) há algum tempo. Quando Nick convida Rachel para ir no casamento do melhor amigo, em Singapura, ele esquece de avisar à namorada que, como herdeiro de uma fortuna, ele é um dos solteiros mais cobiçados do local, colocando Rachel na mira de outras candidatas e da mãe de Nick, que desaprova o namoro. A Cabeça de Gumercindo Saraiva | Brasil | Drama No fim do século 19, a Revolução Federalista marcou o sul do Brasil. Na época, o caudilho revolucionário Gumercindo Saraiva foi assassinado pelos legalistas. O filho dele, Francisco Saraiva, parte com cinco cavaleiros para resgatar a cabeça do pai, cortada pelo Major Ramiro de Oliveira. Fúria em Alto Mar | EUA | Ação Um general rapta o presidente da Rússia, que precisa ser resgatado por um capitão americano de submarinos e a força de operações especiais da marinha dos Estados Unidos. Meu Anjo | França | Drama Marlène (Marion Cotillard) tem uma filha de oito anos a quem não dispensa muita atenção, mais interessada em bebedeiras, festas e homens. Certa noite, ela vai a uma celebração numa boate acompanhada da menina, mas a manda sozinha para casa, permanecendo com um novo pretendente. Os dias passam e Marlène não vai ao reencontro da menina, deixando-a entregue à sua própria sorte e sem qualquer notícia da mãe. Amigos Alienígenas | Alemanha | Animação A vida de Louis, um menino de 12 anos, muda completamente quando uma nave espacial com três alienígenas cai nos fundos do quintal de sua casa. Seu pai, um ufologista famoso, congelaria os novos amigos na primeira oportunidade, por isso ele precisa protegê-los e ajudá-los a descobrir o paradeiro da sua nave mãe, para que consigam voltar para casa. Tamara | Venezuela, Uruguai, Peru | Drama Teo (Luis Fernández) vive com a imagem masculina de um advogado bem-sucedido, casado e com dois filhos. Há anos, carrega um segredo: o desejo de assumir a sua identidade feminina. Decidido a seguir seu coração apesar de todas as dificuldades que irá enfrentar, ele começa a realizar sua transição de gênero para se tornar Tamara por completo.

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    Estreias: Filmes da conquista da Lua e do Planet Hemp são destaques da semana

    18 de outubro de 2018 /

    As principais estreias da semana são dois dramas que contam histórias reais, “O Primeiro Homem” e “Legalize Já – Amizade Nunca Morre”. O drama americano volta a reunir o ator e o diretor de “La La Land” (2016). Ryan Gosling vive o personagem do título, Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, numa reconstituição minuciosa da missão mais importante da NASA pelas mãos do cineasta Damien Chazelle. Recebido com fortes aplausos durante sua première mundial no Festival de Veneza 2018, “O Primeiro Homem” tem 88% de aprovação da crítica na média do site Rotten Tomatoes. O drama brasileiro, por sua vez, tem título composto com hífen, cinco palavras e nenhuma delas refere-se ao fato de que a trama conta a origem da banda Planet Hemp. A titulagem é um problema crônico no mercado cinematográfico nacional. Outro, mais grave, é a distribuição. Este longa, por exemplo, foi premiado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e no Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro há um ano, e só agora chega ao circuito comercial. Imaginem se seu tema não fosse popular. Marcelo D2 participou ativamente da produção desde o início do projeto, que durou nove anos. Ele é um dos responsáveis pela trilha sonora do longa, dirigido por Johnny Araújo e Gustavo Bonafé (que fizeram “Chocante”). E o resultado supera expectativas ao se concentrar na amizade entre o jovem Marcelo (Renato Góes) e o falecido rapper Skunk (Ícaro Silva), antes de formarem a banda que se tornaria a mais famosa do Brasil nos anos 1990. É uma história de sucesso, mas sem final feliz. Logo depois da gravação da primeira demo, Skunk morreu de complicações decorrentes da Aids. Os demais lançamentos não tem a mesma qualidade, sendo versões genéricas de histórias manjadas. Dois são dirigidos por franceses e falados em inglês. Com título ainda mais longo que o da estreia nacional, “A Casa do Medo – Incidente em Ghostland” é um terror de casa mal-assombrada que decepciona quem conhece o diretor Pascal Laugier pelo brutal “Mártires” (2008). Já a “versão feminina” de “Desejo de Matar” (1974), “A Justiceira”, tem direção de Pierre Morel, do primeiro “Busca Implacável” (2008), e levou a atriz Jennifer Garner a decidir voltar para a televisão. O circuito limitado ainda inclui duas comédias igualmente já vistas. “Estás Me Matando Susana” é mais uma história de choque cultural de mexicano nos Estados Unidos, desta vez com Gael García Bernal (“Deserto”) em vez de Eugenio Derbez (“Não Aceitamos Devoluções”), enquanto “O Poder de Diane” é a versão cinematográfica francesa da série “The New Normal” (2012–2013) com uma “Juno” (2007) adulta. E ainda há o documentário brasileiro semanal de tese acadêmica, sempre feito à base de depoimentos, como numa produção de TV Educativa. Confira abaixo todas as sinopses e veja os trailers das estreias da semana. O Primeiro Homem | EUA | Drama A vida do astronauta norte-americano Neil Armstrong (Ryan Gosling) e sua jornada para se tornar o primeiro homem a andar na Lua. Os sacrifícios e custos de Neil e toda uma nação durante uma das mais perigosas missões na história das viagens espaciais. Legalize Já – Amizade Nunca Morre | Brasil | Drama Skunk (Ícaro Silva) é um jovemrevoltado com a opressão e o preconceito diário sofrido pelas comunidades de baixa renda, que busca expor sua insatisfação através da música. Um dia, ao fugir da polícia, ele literalmente esbarra em Marcelo (Renato Góes), um vendedor de camisas de bandas de heavy metal. O gosto pelo mesmo estilo musical os aproxima, assim como a habilidade de Marcelo em compor letras de forte cunho social e questionador. Impulsionado por Skunk, ele adentra o universo da música e, juntos, formam a banda Planet Hemp. A Casa do Medo – Incidente em Ghostland | França, Canadá | Terror Pauline acaba de herdar uma casa de sua tia e decide morar lá com suas duas filhas. Mas, logo na primeira noite, o lugar é atacado por violentos invasores e Pauline faz de tudo para proteger as crianças. Dezesseis anos depois, as meninas, agora já crescidas, voltam para a casa e se deparam com coisas estranhas. A Justiceira | Estados Unidos | Thriller Quando o marido e a filha são mortos a tiros diante de um parque de diversões, Riley (Jennifer Garner) acorda de um coma e passa os anos seguintes aprendendo a se tornar uma máquina de matar. No quinto aniversário da morte de sua família, ela tem como alvo todos os responsáveis: a gangue que cometeu o crime, os advogados que os libertaram e os policiais corruptos que permitiram que tudo acontecesse. Estás Me Matando Susana | México, Canadá | Comédia Eligio (Gael García Bernal) acorda em uma manhã e descobre que sua esposa Susana (Verónica Echegui) o deixou sem dizer uma palavra sobre seus motivos ou paradeiro. Ele decide embarcar em uma viagem da Cidade do México até uma universidade de Iowa, nos Estados Unidos, para lutar pela mulher que ama. Ao chegar, ela parece ter seguido em frente com sua vida, mas Eligio resolve usar seu charme para conquistá-la enquanto enfrenta as dificuldades de um lugar estrangeiro. O Poder de Diane | França | Comédia Diane (Clotilde Hesme) é uma jovem mulher perdida na vida. Entre uma festa e outra, ela decide servir como a barriga de aluguel para Thomas (Thomas Suire) e Jacques (Gregory Montel), um casal de amigos muito próximos. Durante a gestação, ela se muda para a casa dos avós no campo e conhece Fabrice (Fabrizio Rongione), um eletricista local. Enquanto ela se prepara para dar a luz, os dois iniciam um romance improvável. A Última Abolição | Brasil | Documentário Uma retrospetiva detalhada de um momento emblemático da história do Brasil, a abolição da escravidão, apresentado de uma outra perspectiva. Ao contrário do que foi pregado por livros didáticos e outras vertentes da história oficial por muito tempo, não foi meramente a assinatura da Princesa Isabel na Lei Áurea em 13 de maio de 1888 que libertou os escravos, e tampouco tal liberdade foi um presente ou um passo na direção da mitológica democracia racial.

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    Nasce uma Estrela é o destaque da programação de cinema da semana

    11 de outubro de 2018 /

    O fim de semana das crianças traz três estreias infantis, mas o principal lançamento é para adultos. A quarta versão de “Nasce uma Estrela” conta uma história manjada, que potencialmente deveria atrair apenas os fãs de Lady Gaga. Mas o ator Bradley Cooper surpreende em sua estreia na direção, ao envolver até quem já sabe como tudo termina antes mesmo de entrar no cinema. Para quem nunca viu nenhuma versão desta história de 81 anos, Cooper vive um cantor que mergulha no alcoolismo, conforme sua carreira entra em decadência. Mas antes de chegar ao fundo do poço, ele descobre e se apaixona por uma jovem cantora (Lady Gaga), que pretende lançar ao estrelato. E logo o sucesso dela acaba lhe ofuscando. Elogiadíssimo em sua première no Festival de Veneza, “Nasce uma Estrela” também é para cinéfilos. E pode surpreender no Oscar. Vale observar que a nova versão segue as mudanças da trama introduzidas na filmagem dos anos 1970 (com rock em vez de Hollywood), estrelada por Barbra Streisand, que, por sinal, venceu o Oscar de Melhor Canção. Dentre os filmes infantis, o destaque é a produção brasileira, que também é um musical. “Tudo por um Popstar” gira em torno de três colegas de colégio do interior que surtam quando descobrem que sua boy band favorita vai dar show no Rio e todos os ingressos estão esgotados. Logicamente, elas vão fazer tudo para ver os ídolos, desde participar em concurso até apelar para desmaio na frente do hotel em que eles estão hospedados. E pouco importa que os pais tenham proibido a viagem. O elenco traz Maisa Silva (de “Carrossel”) num de seus papéis de maior destaque, ao lado de Klara Castanho (de “É Fada”) e Mel Maia (“Através da Sombra”). A trama é a terceira adaptação cinematográfica de um livro de Thalita Rebouças, escritora especialista em filmes para menininhas – já adaptada em “É Fada!” e “Fala Sério, Mãe!”. Mas não deixa de ser uma história igualmente já vista no cinema antes, e com final melhor – procurem “Detroit, a Cidade do Rock” (1999) ou “Spike Island” (2012). “Goosebumps 2 – Halloween Assombrado” e “Cinderela e o Príncipe Secreto” são bem mais fracos. A continuação de “Goosebumps” conta quase a mesma história do primeiro filme com menor orçamento e piores efeitos. E a animação segue a linha de reinvenção dos contos de fada com computação barata, inaugurada por “Deu a Louca na Chapeuzinho” (2005). O mais incrível é que “Cinderela” parece sugerir que a computação gráfica não evoluiu nada desde aquele filme. Em outras palavras, não é uma produção da Pixar. O circuito limitado também inclui uma obra centrada em criança, o italiano “Minha Filha”. Exibido no Festival de Berlim e com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, acompanha uma menina divida entre a mãe que a criou desde pequena (Valeria Golino) e a mãe biológica (Alba Rohrwacher), que ressurge querendo levá-la embora. Igualmente focado na dissolução da família e com os mesmos 100% no Rotten Tomatoes, o húngaro “Um Dia” marca a estreia na direção de Zsófia Szilágyi, diretora assistente de “Corpo e Alma” (vencedor do Festival de Berlim do ano passado). Acompanhando uma mulher tão ocupada com a rotina que mal tem tempo para perceber que seu casamento acabou, a obra recebeu o prêmio da crítica na mostra Quinzena dos Realizadores do último Festival de Cannes. Há mais duas estreias limitadas de menor apelo. Confira abaixo as sinopses e veja os trailers para conhecer todas os lançamentos da semana. Nasce uma Estrela | EUA | Drama Musical A jovem cantora Ally (Lady Gaga) ascende ao estrelato ao mesmo tempo em que seu parceiro Jackson Maine (Bradley Cooper), um renomado artista de longa carreira, cai no esquecimento devido aos problemas com o álcool. Os momentos opostos nas carreiras acabam por minar o relacionamento amoroso dos dois. Tudo por um Popstar | Brasil | Comédia Musical A boy band Slavabody Disco Disco Boys, febre entre as mocinhas de todo o Brasil, anuncia que irá tocar no Rio de Janeiro. Fãs de carteirinha do grupo, as adolescentes e melhores amigas Gabi (Maísa Silva), Manu (Klara Castanho) e Ritinha (Mel Maia) farão de tudo para que seus pais deixem que elas assistam ao show do grupo fora da cidade onde moram. Goosebumps 2 – Halloween Assombrado | EUA | Fantasia Sonny (Jeremy Ray Taylor) e Sam (Caleel Harris) são grandes amigos, que encontram um livro incompleto guardado dentro de um baú, em uma casa abandonada na véspera do Halloween. Ao abri-lo, eles despertam o boneco Slappy (Avery Lee Jones), que surge inesperadamente. Criação do autor R.L. Stine (Jack Black), ele usa os jovens e ainda a irmã de Sonny, Sarah (Madison Iseman), para criar sua própria família de monstros. Cinderela e o Príncipe Secreto | EUA | Fantasia Contada por outro ponto de vista, a clássica história da Cinderela aqui não envolve amor à primeira vista ou sapatinho de cristal. Cinderela decide ir ao baile convencida por seus amigos ratos, que sonham com o banquete do palácio, e auxiliada por uma fada madrinha aprendiz. Em pleno baile, o grupo descobre algo terrível e inicia uma ousada aventura para reverter o feitiço de uma terrível bruxa e desmascarar o príncipe ilegítimo. Minha Filha | Itália | Drama A guarda de uma menina está sob disputa de duas mães, a de criação e a biológica, que almeja tê-la de volta. No centro do conflito, Vittoria (Sara Casu) se vê obrigada a lidar com questões existenciais muito acima do seu nível de maturidade, prestes a fazer uma escolha que a afetará a sua vida para sempre. Um Dia | Hungria | Drama Anna é mãe de três filhos, casada e trabalhadora. Sempre correndo contra o tempo para conseguir cumprir todos os seus prazos e promessas, Anna sente que seu casamento está desmoronando. Sem conseguir conciliar tudo, ela prevê o que está prestes a acontecer, sem poder fazer nada a respeito. Djon África | Portugal, Brasil, Cabo Verde | Drama A história de Miguel “Tibars” Moreira, mais conhecido como Djon África, filho de cabo-verdianos, que nasceu e cresceu em Portugal. Sem jamais ter conhecido seu pai, acaba descobrindo que ele mora em Tarrafal e decide aventurar-se além-mar, mesmo sem muitas pistas, à sua procura. Amanhã Chegou | Brasil | Documentário Durante muitas décadas, sonho e consumo material foram duas coisas que sempre andaram juntos. Por mais que esta associação de pensamento ainda seja perpetuada na sociedade atual, hoje tenta-se desmitificar a ideia de que dinheiro sempre será poder. Enquanto a escolha do consumidor leva órgãos governamentais a destruírem culturas nativas e o meio-ambiente, algumas instituições tentam fazer diferente.

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