Sul-coreano Bong Joon-ho vence a Palma de Ouro no Festival de Cannes
O filme “Parasite”, do sul-coreano Bong Joon-ho, foi o vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes 2019. Um dos favoritos da crítica, o longa é uma sátira de humor negro sobre a injustiça social e narra a história de uma família pobre, em um apartamento infestado por pragas, que forja um diploma para que um dos filhos arranje emprego. Ele vai trabalhar em uma luxuosa mansão, como professor particular de uma menina milionária, e passa a indicar seus parentes para trabalhos em outras funções na mansão – mesmo que, para isso, eles precisem prejudicar outras pessoas. O diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, presidente do júri da mostra competitiva, afirmou que a premiação de “Parasite” foi unânime entre os votantes. A conquista representa uma reviravolta na trajetória do cineasta sul-coreano, que foi mal-recebido em sua passagem anterior pelo festival, simplesmente porque seu filme “Okja” (2017) era uma produção da Netflix. Desde então, o festival barrou produções de streaming em sua competição. Com a consagração de “Parasite”, feito sem participação do serviço de streaming, Cannes ressalta sua posição de que filmes da Netflix não são cinema – ou, ao menos, não são dignos de competir no festival. “Roma”, por exemplo, foi barrado na competição do ano passado – mas venceu o Festival de Veneza e três Oscars. O Grande Prêmio do Júri, considerado o 2º lugar da competição, foi para “Atlantique”, da franco-senegalesa Mati Diop. Drama sobre um casal de namorados do Senegal que se separa depois que o rapaz tenta a sorte em uma travessia a barco para a Europa, o filme foi o primeiro de uma diretora negra a competir pela Palma de Ouro. A cineasta é sobrinha de um dos diretores mais importantes do continente africano, Djibril Diop Mambéty (de “A Viagem da Hiena”, de 1973). O brasileiro “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, dividiu o Prêmio do Júri, equivalente ao 3º lugar, com “Les Misérables”, do francês Ladj Ly. Mais detalhes sobre a conquista da produção brasileira podem ser lidos aqui. Já “Les Misérables” também se destacou na competição por ter um diretor negro. O drama aborda criminalidade de menores e repressão violenta, a partir do ponto de vista de um policial novato. Nenhum dos três filmes que receberam os prêmios do júri tiveram a mesma receptividade de “Parasite”. Se não pertenciam à grande faixa de mediocridade da seleção do festival, tampouco estavam entre os favoritos da crítica a receber algum reconhecimento na competição. Dentre eles, “Bacurau” foi o que se saiu melhor na média apurada pelo site Rotten Tomatoes, com 88% de aprovação, seguido por “Atlantique”, com 87%, e “Les Misérables”, com 75%. Em termos de comparação, “Parasite” teve 96%. O prêmio de Melhor Direção ficou com os veteranos irmãos belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne por “Le Jeune Ahmed” (o jovem Ahmed), sobre um jovem muçulmano que é seduzido pela radicalização islâmica. Por coincidência, o longa belga também teve pouca repercussão crítica. De fato, foi considerado um dos mais fracos de toda a competição, com apenas 54% de aprovação no Rotten Tomatoes. Neste caso, o prestígio dos Dardenne, que já venceram duas Palmas de Ouro – por “Rosetta”, em 1999, e por “A Criança”, em 2005 – , pode ter influenciado a decisão do júri. Outro veterano, o espanhol Antonio Banderas, venceu o prêmio de Melhor Ator por “Dor e Glória”, de Pedro Almodóvar. No filme, ele vive o alterego de Almodóvar, um cineasta deprimido que revisita trechos da própria vida, reencontrando antigos amores e relembrando a forte relação com sua mãe. A inglesa Emily Beecham (a Viúva da série “Into the Badlands”) ficou com o prêmio de Melhor Atriz por “Little Joe”, da austríaca Jessica Hausner. No longa, ela interpreta uma cientista que cria uma flor capaz de trazer felicidade às pessoas. Mas ao perceber que seu experimento pode ser perigoso, passa a questionar sua própria criação. “Dor e Glória” e “Little Joe” também não eram favoritos da crítica, com 88% e 71%, respectivamente. Para não dizer que a premiação foi uma decepção completa, o prêmio de Melhor Roteiro ficou com um dos filmes mais celebrados do festival: “Portrait de la Jeune Fille en Feu” (retrato da garota em fogo), da francesa Céline Sciamma, que também venceu a Palma Queer, de Melhor Filme LGBTQIA+ de Cannes. A trama se passa no século 18 e mostra como uma pintora, contratada por uma aristocrata para retratar sua filha, apaixona-se pelo seu “tema”. A produção francesa também apaixonou a crítica internacional e atingiu 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. Já o filme vencedor do Prêmio da Crítica – e que também tem 100% no RT – , “It Must Be Heaven”, do palestino Elia Suleiman, recebeu uma… Menção Especial. Entre os demais filmes que saíram sem reconhecimento, encontram-se “Era uma Vez em Hollywood”, de Quentin Tarantino, “O Traidor”, de Marco Bellocchio, e “Sorry We Missed You”, de Ken Loach. Por sinal, o filme de Tarantino chegou a receber 95% de aprovação no Rotten Tomatoes – mais que “Parasite”. O balanço inevitável da premiação leva a concluir que o Festival de Cannes 2019 foi mesmo fraquíssimo. Tivessem sido premiados os favoritos da crítica, o evento teria outro peso, ao apontar caminhos. Mas a verdade é que a seleção foi terrível, com muitos filmes medíocres, como o dos irmãos Dardenne, e até um título que conseguiu a façanha de sair do festival com 0% de aprovação, “Mektoub, My Love: Intermezzo”, de Abdellatif Kechiche – cineasta que já venceu a Palma de Ouro por “Azul É a Cor Mais Quente” (2013). O Festival de Cannes 2019 apostou no passado, com a inclusão de diversos diretores consagrados, mas pode ter prejudicado seu futuro ao subestimar obras mais contundentes de uma nova geração, representada por Suleiman e Sciamma. Claro que “Parasite” foi uma escolha esperta, mas as opções politicamente corretas e de prestígio de museu acabam pesando contra a relevância do festival. Em 2018, a mostra de Cannes já tinha ficado na sombra da seleção do Festival de Veneza. Este ano, corre risco de ser ultrapassada com folga.
Mulher de Roman Polanski protesta contra novo filme de Tarantino
A atriz francesa Emmanuelle Seigner, esposa do cineasta Roman Polanski, usou o Instagram para expressar sua indignação contra o filme de Quentin Tarantino “Era uma vez em Hollywood”, em competição no Festival de Cannes, por abordar um episódio trágico na vida de seu marido sem que ele tivesse sido consultado. No filme, Tarantino mostra os últimos dias da atriz Sharon Tate, então esposa de Polanski e grávida de oito meses, que foi selvagemente assassinada por membros de uma seita liderada por Charles Manson. “Como podem usar a vida trágica de alguém ao mesmo tempo em que pisam nessa pessoa. É para refletir”, afirmou a atriz francesa no Instagram, que esclareceu: “Eu estou falando sobre o sistema que atropela Roman”. “Não critico o filme. Digo apenas que, por um lado, não os incomoda fazer um filme que fala de Roman e de sua história trágica, enquanto que, por outro, fizeram dele um pária. E tudo isso sem consultá-lo, claro”, afirma. “O conceito me incomoda”, concluiu. A inconformidade da atriz se deve à recente expulsão de Polanski da Academia de Artes e Ciências Cinemográficas, após pressão do movimento #MeToo por sua condenação por estupro de menor em 1977. Na época, o diretor chegou a cumprir uma pequena pena de prisão, após entrar em acordo com a promotoria, mas o juiz decidiu rever o caso, o que fez o cineasta fugir para a França antes da sentença e se encontra foragido da justiça americana desde então. Isto não o impediu de receber um Oscar da Academia em 2003, por “O Pianista”. O que só aumentou sua inconformidade – e da sua esposa – pela expulsão. Questionado em Cannes sobre a presença dos personagens de Sharon Tate e Roman Polanski em seu filme, Tarantino se limitou a dizer que “Sharon era uma atriz com muito encanto”.
Cachorro de Era uma Vez em Hollywood é premiado no Festival de Cannes
Um filme de Quentin Tarantino voltou a ser premiado no Festival de Cannes, 25 anos depois de “Pulp Fiction” conquistar a Palma de Ouro. A nova consagração é bem diferente e se deve ao cachorro do longa, que rouba a cena em uma luta, vencedor da “Palma Canina”. O papel de Brandy, na verdade, foi interpretado por três pitbulls diferentes, que terão que dividir a premiação de “melhor cachorro” do Festival. “Tenho que dizer que estou honrado por isso”, disse Tarantino ao receber a coleira (é o troféu) entregue aos vencedores durante cerimônia. “Gostaria de dedicar isso à minha maravilhosa atriz Brandy”, acrescentou, atraindo risadas da multidão durante a premiação que ocorre anualmente no festival. Tarantino disse que um dos cães que participaram da cena de luta era inicialmente o favorito entre o elenco canino, mas que, posteriormente, foi atraído pelo rosto expressivo de outro dos pitbulls durante o processo de edição. O cineasta norte-americano afirmou que ficaria com o prêmio embora não tenha um cachorro, acrescentando que pode adotar um algum dia. Sobre a “Palma Canina”, Tarantino disse: “Vai ficar na minha lareira, tudo bem, minha lareira de honra”. O filme de Tarantino “Era uma vez em Hollywood” se passa no final dos anos 1960 e é estrelado por Leonardo DiCaprio, que interpreta Rick Dalton, um ator com dificuldades em aceitar a decadência de sua carreira, e por Brad Pitt, que vive Cliff Booth, dublê e melhor amigo de Dalton. Booth é dono de um pitbull, com o qual ele tem cenas individuais, incluindo momentos de comédia, como a preparação de um jantar para seu animal de estimação. O cão aparece novamente na sequência final do filme. Mas Tarantino pediu à imprensa para que não fossem revelados spoilers da trama após a exibição em Cannes. O vencedor da Palma de Ouro, principal premiação de Cannes, vai ser anunciado no sábado (25/5) no final do festival. Tarantino está competindo com diretores veteranos, incluindo Ken Loach, Marco Bellochio e Pedro Almodóvar, além do filme brasileiro “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.
Brad Pitt e Leonardo DiCaprio querem repetir parceria após Era uma Vez em Hollywood
Apesar de serem da mesma geração, Brad Pitt e Leonardo DiCaprio só foram trabalharam juntos pela primeira vez no novo longa de Quentin Tarantino, “Era uma Vez em Hollywood”. E contaram, durante a entrevista coletiva do filme no Festival de Cannes, que foi tão fácil e divertido conviver nas filmagens que gostariam de repetir a experiência em breve. “Somos da mesma geração, começamos a nossa carreira na mesma época. Por isso, foi muito fácil trabalhar com o Brad. Espero que tenhamos conseguido construir conexões cinematográficas extremamente próximas”, disse Leonardo DiCaprio. “Trabalhamos muito facilmente”, reiterou Brad Pitt. “Foi muito divertido também, nós demos boas risadas. Espero que possamos fazer isso de novo”, acrescentou. No filme, que se passa em Hollywood no ano de 1969, DiCaprio e Pitt interpretam respectivamente Rick Dalton, ator de séries de faroeste, e Cliff Booth, seu dublê. Ambos tentam sobreviver em um mundo marcado por mudanças. “Era uma Vez em Hollywood” teve sua première mundial na terça-feira (21/5), na competição do Festival de Cannes, e foi recebido com entusiasmo pela crítica internacional, especialmente de língua inglesa – os latinos não gostaram tanto. Trata-se de uma homenagem de Tarantino à época retratada. “Há poucas pessoas neste mundo com tamanho conhecimento do cinema, da televisão e da música. Conversar com Quentin é como conversar com um banco de dados… Este filme é o seu caso de amor com o lado B do cinema”, elogiou Leonardo DiCaprio.
Críticas em inglês chamam novo filme de Tarantino de “ultrajante e brilhante”
Os aplausos de sete minutos para “Era uma Vez em Hollywood” no Festival de Cannes foram ecoados por críticas elogiosíssimas na imprensa internacional. As resenhas, que atenderam ao pedido de Quentin Tarantino para não revelarem spoilers, consideram o filme “um resumo da carreira” do diretor e cobrem o ator Leonardo DiCaprio de elogios por sua interpretação. Os elogios rasgados em inglês garantiram 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes, que compila críticas das principais publicações na América do Norte e Reino Unido. Esta nota caiu para 94% com as primeiras publicações em espanhol. E desabariam se também incluísse os críticos brasileiros. O UOL e a Folha de S. Paulo contrariaram radicalmente a opinião mundial sobre o filme, considerando-o uma “decepção monumental”. Exibido em première mundial nesta terça (21/5), o filme disputa a Palma de Ouro de Cannes, mas ainda vai demorar a chegar ao circuito comercial. A estreia está marcada para 26 de julho nos Estados Unidos e apenas em 15 de agosto no Brasil. Veja abaixo alguns dos comentários da imprensa internacional publicados sobre o filme. “Se não for o melhor da carreira de Tarantino, é um extraordinário resumo de sua carreira”, elogiou o jornal London Evening Standard. “É inteiramente ultrajante, desorientador, irresponsável e também brilhante”, estampou o jornal inglês The Guardian. “Tarantino tem prazer em trazer o passado glorioso de volta e o efeito é pura intoxicação cinematográfica, repleta de referências e uma recriação eficiente e doce dos detalhes da época”, descreveu o também inglês The Telegraph. “Todas as marcas registradas de Tarantino estão aqui – o humor negro relâmpago, os diálogos afiados, a trilha de jukebox e, sim, pés descalços”, listou a revista Total Film, que considerou que “às vezes ‘Hollywood’ pode parecer como um Tarantino mais indulgente e fora de foco. Mas é um filme salpicado de cenas tão magníficas que o tornam poderoso”. “Este é claramente o trabalho de um autor ciente de que ele está na fase final de sua carreira, com uma missão elegíaca para refletir o passado com lamento e fúria. Ele deixa apenas terra devastada e o cheiro de propano em seu rastro”, filosofou o site Birth.Movies.Death. “É um grandioso playground para o diretor transformar a cultura pop antiga em fetiche, quebrar coisas e machucar pessoas, e trazer uma alegria de olhos arregalados e um senso robusto de perversidade à criação cinematográfica”, apontou o site The Wrap. “É uma colegam nostálgica, cabeçuda, caleidoscópica, envolvente e espetacularmente detalhada em forma de filme”, resumiu a revista Variety, acrescentando: “O filme captura como Hollywood, em 1969, era um lugar de enlouquecer”. “‘Era uma Vez em Hollywood’ é lidamente feito. Além de todos os toques ‘tarantinescos’ de ação, conversas, violência e referências constantes, há um grande demonstração de talento”, definiu a revista Screen Internacional. Em contraste com o tom elogiosíssimo das críticas em inglês, o jornal espanhol El País chamou o filme de “fiasco”, numa linha bastante similar ao UOL. “De fato, é surpreendente. Mas não pela exibição de talento que tem tantas vezes demonstrou seu diretor, mas por sua falta lamentável de graça, para uma trama que não sabe realmente onde pretende chegar, falta de substância e falta de diálogos sagazes (algo inédito na carreira do melhor dialogista original do cinema moderno)… e os excelentes atores, como Leonardo DiCaprio, Brad Pitt e Al Pacino, parecem tão perdidos quanto seu diretor”, atacou o texto.
Novo filme de Tarantino é aplaudido por 7 minutos no Festival de Cannes
Vinte e cinco anos depois de vencer a Palma de Ouro por “Pulp Fiction”, Quentin Tarantino exibiu seu novo filme com uma recepção consagradora no Festival de Cannes. Ao final de sua première mundial, “Era uma Vez em Hollywood” foi aplaudido por sete minutos pelo público, que considerou o filme um dos melhores do evento. Tarantino e as estrelas do filme – Leonardo DiCaprio, Brad Pitt e Margot Robbie – estavam presentes para receber os aplausos ensurdecedores. E Tarantino surpreendentemente mostrou modéstia, sentindo-se humilde pela excelente recepção. “Obrigado por ser um público tão fantástico nesta primeira vez que exibidos o filme”, ele agradeceu. Se o filme tinha chegado a Cannes com um hype digno da Beatlemania, agora ninguém vai segurar sua badalação. A crítica internacional já se juntou aos aplausos. No site Rotten Tomatoes, o filme atingiu 100% de aprovação após sua sessão para a imprensa no festival. Impressionante. Mesmo assim, críticos brasileiros de um mesmo grupo de comunicação resolveram alinhar seus discurso para falar mal do filme nesta terça (21/5). Patético ou só eles estão certos? O primeiro filme estrelado por Leonardo DiCaprio em quatro anos, desde que venceu o Oscar por “O Regresso”, é repleto de astros em papéis de destaque. Mas sua première atraiu ainda mais estrelas de cinema do mundo todo, incluindo Zhang Ziyi, Gael Garcia Bernal, Diego Luna, Lea Seydoux, Tilda Swinton, Guillaume Canet e Gilles Lellouche, além do diretor Xavier Dolan, tornando o tapete vermelho de “Era uma Vez em Hollywood” o mais estrelado de Cannes neste ano. A sessão também foi precedida por pedidos de Tarantino e do diretor de Cannes, Thierry Fremaux, para que nenhum dos presentes divulgasse spoilers da trama. É que o filme só chegará comercialmente aos cinemas em 26 de julho nos Estados Unidos. No caso do Brasil, o espaçamento é ainda maior, já que a obra só terá lançamento nacional em 15 de agosto. O diretor teme que o público fique sabendo dos segredos, reviravoltas e até o final de sua história antes de poder ver o filme. E ele tem motivos para recear o pior. Enquanto preparava seu filme anterior, “Os Oito Odiados”, um site divulgou o roteiro ainda inédito na íntegra, fazendo-o quase desistir da filmagem. Na ocasião, ele contornou o vazamento com mais trabalho para reescrever parte da trama. A resposta positiva à estréia mundial do filme ofereceu o tipo de sacudida que Cannes precisava, já que os filmes anteriores foram recebidos de forma tímida, com a exceção de uma exibição eletrizante de “Rocketman”, a cinebiografia de Elton John, fora da competição. O festival vai até sábado, dia 25 de maio. Cinco vezes vencedor do Oscar, o diretor mexicano Alejandro G. Inarritu, que dirigiu DiCaprio em “O Regresso”, preside o júri de competição da Palma de Ouro, que pode premiar “Era uma Vez em Hollywood”.
Novo trailer de Era uma Vez em Hollywood introduz terror de Charles Mason
A Sony divulgou um novo trailer legendado de “Era uma Vez em Hollywood”, próximo filme de Quentin Tarantino, em versões dublada e legendada. A prévia destaca os principais protagonistas, Leonardo DiCaprio (“Django Livre”) e Brad Pitt (“Bastardos Inglórios”), com destaque para a exibição de um filme dentro do filme, em que DiCaprio mata nazistas. Os dois vivem respectivamente um ator em decadência e seu dublê de longa data. Frustrado por virar um “cowboy de televisão”, o antigo astro não se conforma em ver a carreira da vizinha do lado em ascensão. Ela é a atriz Sharon Tate, casada com o cineasta Roman Polanski – e vivida por Margot Robbie (“Esquadrão Suicida”). Mas a felicidade da atriz não vai durar muito, pois é 1969 e Charles Manson começou a aparecer em sua vizinhança. Damon Herriman (da série “Justified”) aparece sorridente como o psicopata americano. E uma das cenas finais da prévia sai direto de um filme de terror, com seus seguidores subindo uma rua escura com facas na mão. Além dos citados, há muitos outros astros famosos no elenco, como Al Pacino (“O Poderoso Chefão”), James Marsden (“Westworld”), Dakota Fanning (“The Alienist”), Damian Lewis (“Billions”), Timothy Olyphant (série “Santa Clarita Diet”), Emile Hirsch (“O Grande Herói”), Clifton Collins Jr (série “Westworld”), Nicholas Hammond (ele mesmo, o Homem-Aranha dos anos 1970), Keith Jefferson, Kurt Russell, Michael Marsden, Tim Roth, Bruce Dern (quinteto de “Os Oito Odiados”), a menina Julia Butters (Anna-Kat Otto em “American Housewife”), Lena Dunham (criadora e protagonista da série “Girls”), Austin Butler (“The Shannara Chronicles”), a chilena Lorenza Izzo (“Bata Antes de Entrar”), Maya Hawke (“Stranger Things”), filha de Uma Thurman e Ethan Hawke, e até o recém-falecido Luke Perry (série “Riverdale”). A estreia está marcada para 26 de julho nos Estados Unidos e apenas em 15 de agosto no Brasil.
Quentin Tarantino tenta barrar spoilers de seu filme no Festival de Cannes
Quentin Tarantino, quem diria, imitou os diretores de “Vingadores: Ultimato”. Assim como Joe e Anthony Russo, ele divulgou uma carta aberta em que pediu para o público e a imprensa não compartilharem spoilers de seu novo filme, “Era uma Vez em Hollywood”. O apelo de Tarantino é ainda mais urgente, porque seu longa será exibido nesta terça (21/5) no Festival de Cannes, em disputa pela Palma de Ouro, mas só chegará comercialmente aos cinemas em 26 de julho nos Estados Unidos. No caso do Brasil, o espaçamento é ainda maior, já que a obra só terá lançamento nacional em 15 de agosto. O diretor teme que o público fique sabendo dos segredos, reviravoltas e até o final de sua história antes de poder ver o filme. E ele tem motivos para recear o pior. Quando preparava seu filme anterior, “Os Oito Odiados”, um site divulgou o roteiro ainda inédito na íntegra, fazendo-o quase desistir da filmagem. Na ocasião, ele contornou o vazamento com mais trabalho para reescrever parte da trama. “Eu amo cinema. Você ama cinema. É a jornada de se descobrir uma história pela primeira vez”, apontou Tarantino no texto de sua carta, postada nas redes sociais. “O elenco e a produção trabalham muito duro para criar algo original, e eu só peço a todos que evitem revelar qualquer coisa que impeça a audiência de ter esse mesmo tipo de experiência”, completou o diretor. Passado em 1969, o longa tem como pano de fundo as atrocidades cometidas pelos seguidores de Charles Manson, entre elas o assassinato da atriz Sharon Tate, que na época era casada e esperava um filho do diretor Roman Polanski. Os dois personagens principais são Rick Dalton (Leonardo DiCaprio), ex-estrela de uma série de western, e seu dublê de longa data Cliff Booth (Brad Pitt). Ambos estão lutando para manter as carreiras numa Hollywood que não reconhecem mais. Mas Rick tem uma vizinha muito famosa ao lado de sua casa… Sharon Tate (Margot Robbie). Além dos citados, o elenco grandioso inclui Al Pacino (“O Poderoso Chefão”), James Marsden (“Westworld”), Dakota Fanning (“The Alienist”), Damian Lewis (“Billions”), Timothy Olyphant (série “Santa Clarita Diet”), Emile Hirsch (“O Grande Herói”), Clifton Collins Jr (série “Westworld”), Nicholas Hammond (ele mesmo, o Homem-Aranha dos anos 1970), Keith Jefferson, Kurt Russell, Michael Marsden, Tim Roth, Bruce Dern (quinteto de “Os Oito Odiados”), a menina Julia Butters (Anna-Kat Otto em “American Housewife”), Lena Dunham (criadora e protagonista da série “Girls”), Austin Butler (“The Shannara Chronicles”), a chilena Lorenza Izzo (“Bata Antes de Entrar”), Damon Herriman (“Justified”), Maya Hawke (“Stranger Things”), filha de Uma Thurman e Ethan Hawke, além do recém-falecido Luke Perry (série “Riverdale”). Ver essa foto no Instagram #NoSpoilersInHollywood Uma publicação compartilhada por Once Upon A Time In Hollywood (@onceinhollywood) em 20 de Mai, 2019 às 3:01 PDT
Leonardo DiCaprio estrela filmes dos anos 1960 em pôsteres de Era uma Vez em Hollywood
Leonardo DiCaprio nasceu em 1974. Mas já era um astro consumado uma década antes. Para comprovar, a Sony divulgou os cartazes de dois longas estrelados por ele nos anos 1960, um thriller de ação e um spaghetti western produzido na Itália. O material faz parte da campanha de divulgação de “Era uma Vez em Hollywood”, em que DiCaprio vive um ator de cinema chamado Rick Dalton. Os cartazes são filmes fictícios do personagem. Dirigido por Quentin Tarantino, “Era uma Vez em Hollywood” vai encontrar Dalton já em decadência em 1969, como ator de série western televisiva, onde ainda trabalha ao lado de seu dublê de longa data, vivido por Brad Pitt. O filme faz uma reconstituição da época e mistura, ao lado dos personagens fictícios, figuras reais como o ator Bruce Lee (Mike Moh, o Triton da série “Inhumans”), a atriz Sharon Tate (Margot Robbie) e o psicopata Charles Manson (Damon Herriman, da série “Justified”). Além destes, há muitos outros astros famosos no elenco, como Al Pacino (“O Poderoso Chefão”), James Marsden (“Westworld”), Dakota Fanning (“The Alienist”), Damian Lewis (“Billions”), Timothy Olyphant (série “Santa Clarita Diet”), Emile Hirsch (“O Grande Herói”), Clifton Collins Jr (série “Westworld”), Nicholas Hammond (ele mesmo, o Homem-Aranha dos anos 1970), Keith Jefferson, Kurt Russell, Michael Marsden, Tim Roth, Bruce Dern (quinteto de “Os Oito Odiados”), a menina Julia Butters (Anna-Kat Otto em “American Housewife”), Lena Dunham (criadora e protagonista da série “Girls”), Austin Butler (“The Shannara Chronicles”), a chilena Lorenza Izzo (“Bata Antes de Entrar”), Maya Hawke (“Stranger Things”), filha de Uma Thurman e Ethan Hawke, além do recém-falecido Luke Perry (série “Riverdale”). “Era uma Vez em Hollywood” vai ser exibido pela primeira vez no Festival de Cannes na terça-feira (21/5). Já a estreia comercial está marcada para 26 de julho nos Estados Unidos e apenas em 15 de agosto no Brasil. Straight from Italy comes “Kill Me Now Ringo, Said The Gringo,” now showing in a multiplex near you. pic.twitter.com/8DDxcgJvuw — Once Upon a Time in Hollywood (@OnceInHollywood) May 19, 2019 Witness Rick Dalton and Margaret Lee together in Columbia-Euro’s latest motion picture, “Operazione Dyn-o-mite!”. pic.twitter.com/eNhYEz94HV — Once Upon a Time in Hollywood (@OnceInHollywood) May 17, 2019
Novo filme de Quentin Tarantino vai disputar a Palma de Ouro do Festival de Cannes
“Era Uma Vez em Hollywood”, o aguardado novo filme de Quentin Tarantino, vai disputar a Palma de Ouro, prêmio máximo da mostra competitiva do Festival de Cannes. Os organizadores do festival adicionaram oito filmes ao evento nesta quinta (5/5), mas apenas o longa do diretor americano foi incluído na competição principal. Havia grande expectativa em torno da exibição de “Era Uma Vez em Hollywood” no evento francês, mas o anúncio foi postergado porque Tarantino ainda trabalhava em sua pós-produção na época da divulgação da programação oficial de Cannes – em 18 de abril. “Temíamos que o filme não ficasse pronto”, declarou o diretor do festival Thierry Fremaux durante o anúncio, confirmando que Tarantino concluiu o longa-metragem a tempo, depois de passar quatro meses trabalhando em sua montagem. “O filme é uma carta de amor a Hollywood de sua infância, uma viagem musical a 1969, além de uma ode ao cinema em sua totalidade”, completou Fremaux sobre a produção. Com duração de 2 horas e 45 minutos, “Era Uma Vez em Hollywood” recria a Los Angeles de 1969, época do psicopata Charles Manson, sob o olhar de um ator de televisão e seu dublê, vividos respectivamente por Leonardo DiCaprio e Brad Pitt. O elenco também destaca Margot Robbie como a atriz Sharon Tate, a vítima mais famosa dos seguidores de Manson. O longa-metragem será exibido no festival 25 anos depois de Tarantino conquistar sua Palma de Ouro, concedida a “Pulp Fiction” (1994). Trata-se de um reforço importante para Cannes, que terá poucas produções americanas em 2019 por conta de sua decisão de barrar a Netflix da competição. Entre os demais longas-metragens anunciados nesta quinta-feira ainda se destacam “Lux Aeterna”, do diretor franco-argentino Gaspar Noé, que será exibida na Sessão da Meia-Noite, “Chicuarotes”, segundo longa dirigido pelo ator mexicano Gael García Bernal, e “La Cordillera de los Sueños”, do chileno Patricio Guzmán. O Festival de Cannes 2019 acontece de 14 a 25 de maio na Riviera Francesa.
Era uma Vez em Hollywood: Novo filme de Tarantino ganha trailer dublado e legendado
A Sony divulgou o primeiro trailer de “Era uma Vez em Hollywood”, próximo filme de Quentin Tarantino, em versões dublada e legendada. A prévia destaca os principais protagonistas, Leonardo DiCaprio (“Django Livre”) e Brad Pitt (“Bastardos Inglórios”), que aparecem num set de gravações, sendo entrevistados para a TV. No primeiro filme em que contracenam, os dois vivem respectivamente um ator de faroestes em decadência e seu dublê de longa data. Mas o grande destaque do vídeo é a reconstituição de época, mostrando como era Hollywood em 1969, repleta de cinemas de rua, minissaias e astros lendários. Figuras famosas que aparecem no vídeo incluem o astro de ação Bruce Lee, praticamente reencarnado por Mike Moh (o Triton da série “Inhumans”), e, claro, Sharon Tate, atriz casada com Roman Polanski que teve uma morte sangrenta nas mãos dos seguidores de Charles Manson. Ela é vivida por Margot Robbie (“Esquadrão Suicida”), enquanto Damon Herriman (da série “Justified”) aparece sorridente como Manson. Além destes, há muitos outros astros famosos no elenco, como Al Pacino (“O Poderoso Chefão”), James Marsden (“Westworld”), Dakota Fanning (“The Alienist”), Damian Lewis (“Billions”), Timothy Olyphant (série “Santa Clarita Diet”), Emile Hirsch (“O Grande Herói”), Clifton Collins Jr (série “Westworld”), Nicholas Hammond (ele mesmo, o Homem-Aranha dos anos 1970), Keith Jefferson, Kurt Russell, Michael Marsden, Tim Roth, Bruce Dern (quinteto de “Os Oito Odiados”), a menina Julia Butters (Anna-Kat Otto em “American Housewife”), Lena Dunham (criadora e protagonista da série “Girls”), Austin Butler (“The Shannara Chronicles”), a chilena Lorenza Izzo (“Bata Antes de Entrar”), Maya Hawke (“Stranger Things”), filha de Uma Thurman e Ethan Hawke, além do recém-falecido Luke Perry (série “Riverdale”). A estreia está marcada para 26 de julho nos Estados Unidos e apenas em 15 de agosto no Brasil.
Estreia do novo filme de Quentin Tarantino vai acontecer no Festival de Cannes
Quentin Tarantino vai retornar a Cannes 25 anos depois da estreia de “Pulp Fiction: Tempo de Violência” (1994) no festival francês. A revista The Hollywood Reporter furou o anúncio oficial, afirmando que o novo filme do cineasta, “Era uma Vez em Hollywood”, terá sua grande estreia no evento. A organização do festival ainda não confirmou a notícia. O Festival de Cannes 2019 acontece entre os dias 14 e 25 de maio, e a ideia é exibir o novo longa exatamente no mesmo dia da estreia de “Pulp Fiction”, em 21 de maio. Após vencer a Palma de Ouro pelo filme estrelado por John Travolta e Uma Thurman, Tarantino ainda voltou para Cannes com “À Prova de Morte” (2007) e “Bastardos Inglórios” (2009). Mas nenhum dos dois dois teve a mesma repercussão que “Pulp Fiction”, que venceu a Palma de Ouro no festival e depois rendeu o primeiro Oscar do diretor, como Melhor Roteiro em 1995. Passado em 1969, “Era uma Vez em Hollywood” tem como pano de fundo as atrocidades cometidas pelos seguidores de Charles Manson. Mas os dois personagens principais são Rick Dalton (Leonardo DiCaprio), ex-estrela de uma série de western, e seu dublê de longa data Cliff Booth (Brad Pitt). Ambos estão lutando para manter as carreiras numa Hollywood que não reconhecem mais. Mas Rick tem uma vizinha muito famosa ao lado de sua casa… Sharon Tate (Margot Robbie). Outro destaque do elenco é Al Pacino, que interpreta o agente do personagem de DiCaprio. “Era Uma Vez em Hollywood” vai marcar a primeira colaboração de Pacino com Tarantino, que se declara fã do ator veterano. O elenco grandioso ainda inclui James Marsden (“Westworld”), Dakota Fanning (“The Alienist”), Damian Lewis (“Billions”), Timothy Olyphant (série “Santa Clarita Diet”), Emile Hirsch (“O Grande Herói”), Clifton Collins Jr (série “Westworld”), Nicholas Hammond (ele mesmo, o Homem-Aranha dos anos 1970), Keith Jefferson, Kurt Russell, Michael Marsden, Tim Roth, Bruce Dern (quinteto de “Os Oito Odiados”), a menina Julia Butters (Anna-Kat Otto em “American Housewife”), Lena Dunham (criadora e protagonista da série “Girls”), Austin Butler (“The Shannara Chronicles”), a chilena Lorenza Izzo (“Bata Antes de Entrar”), Maya Hawke (“Stranger Things”), filha de Uma Thurman e Ethan Hawke, além de registrar o último papel do recém-falecido Luke Perry (série “Riverdale”). A estreia está marcada para 26 de julho nos Estados Unidos e apenas em 15 de agosto no Brasil
Margot Robbie é Sharon Tate em novo pôster do próximo filme de Tarantino
A Sony divulgou o segundo pôster de “Era uma Vez em Hollywood”, próximo filme de Quentin Tarantino. E depois de destacar Leonardo DiCaprio e Brad Pitt, é a vez de Margot Robbie. Ela aparece na pele de Sharon Tate, atriz casada com o cineasta Roman Polanski (“O Bebê de Rosemary”) que teve uma morte sangrenta nas mãos dos seguidores de Charles Manson. Passado em 1969, o longa tem como pano de fundo as atrocidades cometidas pelos seguidores de Manson. Mas os dois personagens principais são Rick Dalton (Leonardo DiCaprio), ex-estrela de uma série de western, e seu dublê de longa data Cliff Booth (Brad Pitt). Ambos estão lutando para manter as carreiras numa Hollywood que não reconhecem mais. Mas Rick tem uma vizinha muito famosa ao lado de sua casa… Sharon Tate (Margot Robbie). Outro destaque do elenco é Al Pacino, que interpreta o agente do personagem de DiCaprio. “Era Uma Vez em Hollywood” vai marcar a primeira colaboração de Pacino com Tarantino, que se declara fã do ator veterano. O elenco grandioso ainda inclui James Marsden (“Westworld”), Dakota Fanning (“The Alienist”), Damian Lewis (“Billions”), Timothy Olyphant (série “Santa Clarita Diet”), Emile Hirsch (“O Grande Herói”), Clifton Collins Jr (série “Westworld”), Nicholas Hammond (ele mesmo, o Homem-Aranha dos anos 1970), Keith Jefferson, Kurt Russell, Michael Marsden, Tim Roth, Bruce Dern (quinteto de “Os Oito Odiados”), a menina Julia Butters (Anna-Kat Otto em “American Housewife”), Lena Dunham (criadora e protagonista da série “Girls”), Austin Butler (“The Shannara Chronicles”), a chilena Lorenza Izzo (“Bata Antes de Entrar”), Maya Hawke (“Stranger Things”), filha de Uma Thurman e Ethan Hawke, além de registrar o último papel do recém-falecido Luke Perry (série “Riverdale”). A estreia está marcada para 26 de julho nos Estados Unidos e apenas em 15 de agosto no Brasil






