Angelina Jolie contrata mulher que inspirou a série Scandal para abafar escândalos de seu divórcio
Angelina Jolie adicionou mais um nome de peso à equipe que está cuidando de seu divórcio de Brad Pitt. Ela contratou a gerente de crises Judy Smith, que já trabalhou na Casa Branca e serviu de inspiração para ninguém menos que Olivia Pope, a personagem de Kerry Washington na série “Scandal”. Segundo a revista People, várias fontes confirmaram que Smith está prestando consultoria para a atriz. “Judy e a empresa dela tem um longo histórico de cuidar de assuntos que infelizmente atraíram muita atenção do público, e ela sabe como criar soluções que sejam suaves e discretas”, disse uma pessoa próxima à situação. Judy Smith é dona da Smith & Company, um dos escritórios de gerenciamento de crise (ou abafa escândalo) mais reconhecidos dos Estados Unidos. No passado, ela já prestou serviços a celebridades envolvidas em polêmicas, incluindo Monica Lewinsky, a estagiária que “não fez sexo” com o Presidente Bill Clinton. Jolie também tem em sua equipe a advogada Laura Wasser. Conhecida como “rainha do divórcio” em Hollywood, ela já teve como clientes Johnny Depp, Jennifer Garner e Kim Kardashian. A separação foi iniciada pela própria Angelina Jolie, que deu entrada no pedido de divórcio no último dia 19. “Essa decisão foi tomada pelo bem-estar da família. Ela não irá comentar, e pede que a família tenha privacidade neste momento”, disse o seu advogado, Robert Offer, em comunicado. Já Brad Pitt fez um único comentário, afirmando à revista People estar “muito triste”. “Estou muito triste, mas o que importa agora é o bem estar de nossos filhos. Eu gentilmente peço à imprensa que dê o espaço que eles merecem neste momento desafiador”, ele contou. Em meio a várias notícias desencontradas sobre o divórcio, foi revelado que Pitt está sendo investigado pelo Departamento de Serviços para Crianças e Família do estado da Califórnia (EUA) por uma briga ocorrida com o filho Maddox, 15, em um avião particular. O ator já teria prestado depoimento e se submetido voluntariamente a um exame toxicológico. Mas é impossível confirmar a veracidade destas informações, uma vez que o Departamento diz que não pode comentar sobre casos em andamento. As mesmas fontes do site TMZ que informaram sobre esta investigação também disseram que a polícia estaria investigando Pitt, o que o site The Hollywood Reporter apurou ser mentira.
Javier Bardem vai viver Pablo Escobar no cinema
A vida de Pablo Escobar ainda rende, após seu fim na série “Narcos”. Uma produção espanhola será sua próxima cinebiografia, com Javier Bardem no papel do narcotraficante. Intitulado “Escobar”, o filme vai juntar o ator e sua esposa, a atriz Penélope Cruz, que terá o papel da amante do criminoso, a jornalista Virginia Vallejo. A história vai diferir de “Narcos”, que acompanhou o ponto de vista dos policiais que caçaram Escobar, para mostrar sua intimidade pelo olhar da amante, já que se baseia no livro “Amando a Pablo, Odiando a Escobar”, da apresentadora de TV, que teve um romance de vários anos com o traficante. Roteiro e direção estão a cargo do cineasta espanhol Fernando León de Aranoa, responsável por “Um Dia Perfeito” (2015), lançado em julho no Brasil, e outros trabalhos elogiados como “Amador” (2010), “Princesas (2005) e “Segunda-Feira ao Sol” (2002). As filmagens vão começar em 24 de outubro na Colômbia. Além de “Narcos”, onde foi vivido pelo brasileiro Wagner Moura, Pablo Escobar foi visto recententemente em “Escobar: Paraíso Perdido” (2014), com Benicio del Toro, e figurou às margens de “Conexão Escobar” (2016). Para os próximos anos, também são esperados os longas “American Made”, no qual Tom Cruise encarnará o piloto americano Barry Seal, que trabalhou o cartel de Medellín, e “El Patrón”, com John Leguizamo.
High Maintenance: Nova série maconheira é renovada após dois episódios
O canal pago americano HBO renovou sua nova série de comédia “High Maintenance” para a 2ª temporada. Criada e estrelada por Ben Sinclair (“Irmãs”), a atração acompanha um traficante de maconha do Brooklyn que atende clientes com as mais diversas neuroses. Sinclair concebeu “High Maintenance” com sua esposa, Katja Blichfeld (diretora de casting de “30 Rock”), como uma websérie, que foi produzida entre 2012 e 2015, antes de chegar à TV. A encomenda da 1ª temporada foi bastante curta, de apenas seis episódios, todos escritos e dirigidos pelo casal. Mas já no segundo episódio, exibido na sexta-passada (23/9), o HBO percebeu que tinha encontrado um novo sucesso. “A resposta aos episódios excedeu todas as nossas expectativas”, disse o presidente de programação da HBO Casey Bloys, em comunicado. “Ben e Katja são brilhantes contadores de histórias não convencionais e estamos animado para ver o que eles sonham para nós em nossa 2ª temporada.” Aproveite e veja o trailer da série.
Fofoca: Angelina Jolie não fala mais com Brad Pitt e ambos estariam em depressão profunda
Desde que o anúncio de seu divórcio, Angelina Jolie tem mantido silêncio completo sobre o assunto. E, segundo o site da revista Us Weekly, não está falando nem sequer com Brad Pitt. A atriz já teria deletado o marido de seus contatos no celular. “Angelina bloqueou todas as ligações e mensagens de texto de Brad, assim como todos os números dele”, disse uma fonte da publicação. Angelina Jolie também já se mudou para uma nova casa, junto com os seus seis filhos. A atriz alugou uma mansão em Malibu, nos EUA, com cinco quartos, cinco banheiros e uma bela piscina. Detalhe: o tabloide inglês Daily Mail apurou que a atriz teria fechado o negócio três semanas antes de entrar com o pedido de divórcio no Tribunal de Los Angeles. A casa se encontra em um lugar reservado sem muito acesso aos olhares indiscretos, por isso a vizinhança é repleta de celebridades que preferem ficar reclusas. Entre os novos vizinhos de Angelina estão Owen Wilson, Anthony Hopkins, Julia Roberts, Sean Penn e Matthew McConaughey. Apesar do conforto, as publicações especializadas tem ouvido de fontes próximas à atriz que o clima é pesadíssimo na família. A revista People publicou uma declaração anônima que descreve um cenário traumático. “Sua família está horrorizada e ela está em agonia. Seus filhos estão se recuperando dos eventos que levaram a separação. O foco de Angelina é no bem-estar e saúde dos seis filhos”. Mas não é só ela que sofre. Após ter dado uma única declaração, afirmando que estava triste, Brad Pitt teria mergulhado numa fossa sem fim. De acordo com a Us Weekly, “Brad vem chorando muito”. “Ele foi pego de surpresa e não tem ideia do que fazer. Angelina preencheu os papéis pouco tempo depois de pedir o divórcio. Ele não teve um advogado ou coisa do tipo. Ela o ameaçou com o divórcio antes, mas ele nunca achou que ela fosse fazer um dia”, revelou uma fonte. Brad, por sinal, continua na casa em que morava com Angelina em Los Angeles.
Fofoca: Brad Pitt agora é acusado de violência contra seus filhos
As publicações especializadas em fofoca estão em polvorosa com a separação de Brad Pitt e Angelina Jolie. Depois que a fofoca da traição do ator com Marion Cotillard começou a fazer água, a desconstrução do caráter de Brad Pitt ganhou novas camadas de lama por iniciativa do TMZ. O site, que desde a primeira notícia do divórcio vem dando a entender que Brad seria drogado, bêbado e agressivo, agora afirma que ele está sendo investigado por “abusos verbais e físicos” contra seus filhos. A revista People apurou que haveria mesmo uma denúncia e que a investigação está sendo conduzida pelo Departamento de Crianças e Serviços Familiares de Los Angeles. “Brad foi entrevistado e está cooperando totalmente. O caso ainda está aberto”, disse uma fonte à publicação. Mas o TMZ aumenta, em busca de um escândalo, e afirma que a polícia de Los Angeles também está trabalhando no caso. Isto já foi desmentido. “Não há nenhuma investigação contra o Sr. Pitt”, disse um representante da LAPD à revista The Hollywood Reporter, que fez o que qualquer veículo sério faria: foi confirmar. “Entendemos que esses rumores estão aumentando, mas nunca recebemos alegações contra o Sr. Pitt nem iniciamos qualquer investigação. Esperamos que essa declaração acabe de vez com a boataria”. O Hollywood Reporter também foi checar com o Departamento de Crianças e Serviços Familiares de Los Angeles. A assessoria do órgão informou que não poderia confirmar nem negar a existência de qualquer investigação em curso, mas deu certeza que nenhum integrante do departamento falou com a mídia, dando a entender que se há citações publicadas, são mentirosas. Os relatos do TMZ e da People, porém, permanecem no ar e cheios de declarações de fontes anônimas, com detalhes sobre como o ator, bêbado, ficou agressivo com as crianças num voo em jato particular na quarta-feira passada (14/9). Ele teria começado a gritar e ficado “fisicamente” violento, mesmo após o pouso da aeronave, quando ainda teria tentado fugir em um caminhão de combustíveis. Ele não voltou para casa depois do incidente. O episódio motivou uma denúncia anônima para o serviço social, e o casal teria se separado no dia seguinte. De acordo com o TMZ, os atores já prestaram depoimento e os filhos do casal serão ouvidos em breve. “Ele está levando a situação a sério e diz que não cometeu nenhum abuso. É uma pena que as pessoas continuem a apresentá-lo da pior forma possível”, afirmou uma fonte da publicação. Brad Pitt recebeu os papéis do pedido de divórcio na segunda (19/9), mas a data do documento é de 15 de novembro, um dia após o suposto incidente. Na ocasião, o advogado de Angelina disse que a decisão “foi tomada pelo bem-estar da família” e avisou que Angelina Jolie não faria comentários. Até o momento, o ator tem evitado se pronunciar de forma contundente, como fez Cotillard, mas, segundo fontes do jornal inglês Daily Mail, não estaria gostando nada das justificativas para o divórcio que têm aparecido na mídia. Como Angelina Jolie montou um quartel general para lidar com a separação, há desconfiança de que as fofocas estejam partindo da equipe de sua esposa, visando retratar o ator como um mau caráter. Algumas reportagens sobre a separação já chamaram atenção para detalhes do contrato de casamento do casal. Entre outras peculiaridades, ele teria uma cláusula específica que diz que se Brad fosse infiel à Angelina, ela ficaria com a guarda das crianças. Há quem especule que este teria sido o motivo do surgimento do nome de Marion Cotillard na história. Outra forma de evitar que Brad brigue pela guarda das crianças é retratá-lo como drogado, bêbado e violento, como o TMZ tem ajudado a espalhar. Ou seja, esse melodrama de Hollywood pode deve ter ainda mais reviravoltas.
Brad Pitt foi pego de surpresa e divórcio de Angelina Jolie pode virar guerra
Brad Pitt foi pego de surpresa pelo pedido de divórcio de Angelina Jolie. Segundo a revista Us Weekly, o ator só soube que estaria se divorciando na segunda (19/9), quando a esposa lhe apresentou os documentos de separação. De acordo com a publicação, ele ficou devastado, o que reflete a declaração para a revista People de que estaria “muito triste”. Apesar de Angelina Jolie ter descomplicado o divórcio, ao não buscar pensão, requerendo apenas a guarda dos filhos, a separação não deve ocorrer tão tranquilamente quanto as primeiras notícias davam a entender. Uma fonte disse ao site TMZ que o ator pretende lutar pela guarda dos filhos, contra o pedido da esposa de manter a custódia de todos eles, permitindo apenas visitas do pai. “Ela está sonhando se acha que vai tirar os filhos dele facilmente. Não há nenhuma chance disso acontecer. Angelina é uma ótima mãe e Brad não quer tirar os filhos dela, mas não quer ser frustrado disso também”, contou a fonte. Angelina, por sua vez, resolveu montar um quartel general para lidar com sua separação. Segundo o jornal Daily Mail, ela alugou uma casa para poder se reunir com sua equipe de advogados e alinhar os detalhes da separação. A publicação afirma que ela criou um tipo de “quarto de guerra” para falar sobre o processo de forma sigilosa. Apesar do clima tenso, Brad Pitt não quer tornar a briga pública e estaria pedindo para amigos não tomarem partido nem falarem mal de Angelina. E a mensagem parece ter sido entendida. “Eles têm evitado criticá-la enquanto defendem Brad”, disse uma fonte ao Daily Mail. Entretanto, o astro não gostou das justificativas para o divórcio que teriam partido da equipe de sua esposa, que buscam retratá-lo como um mau caráter. Nos documentos da separação, Jolie alega “diferenças irreconciliáveis” e “por saúde” de sua família como motivos de sua separação. O site TMZ apurou que a atriz não suportou o suposto alcoolismo de Brad e seu vício em maconha, além de seus problemas para lidar com sua raiva, o que “ela considera prejudicial para a estabilidade emocional dos filhos”. Já o jornal New York Post publicou que o verdadeiro motivo foi uma traição de Brad Pitt com Marion Cotillard, durante as filmagens do vindouro thriller “Aliados”. “Brad ainda se importa muito com Angelina e a respeita como mãe de seus filhos. Porém, depois do que foi dito nas últimas 24 horas, sobre ele usar drogas e beber muito e sobre um suposto romance com Marion Cotillard, ele só quer abafar a história”, disse uma fonte ao Daily Mail. Sobre Angelina querer parecer “boazinha” ao dispensar pensão no pedido de divórcio, a fonte revelou que é jogo de cena, pois o casal assinou um acordo pré-nupcial, que garante que cada um sairá do casamento com a fortuna que já tinha antes da união, e só dividirão os bens que adquiriram juntos, sem direito a pensão para nenhum dos lados. A propriedade de maior valor que eles compraram juntos foi o Chateau Miraval, na França, adquirida por US$ 60 milhões (R$ 195 milhões) em 2008. O mesmo contrato teria uma cláusula específica que diz que se Brad fosse infiel à Angelina, ela ficaria com a guarda das crianças. Por isso, o nome de Marion Cotillard teria entrado na história. A atriz francesa, por sinal, ficou chocada quando se viu citada como pivô da separação. Amigos de Cotillard alegam que ela é muito feliz com o ator Guillaume Canet e jamais faria isso.
Narcos: Os verdadeiros agentes Steve Murphy e Javier Peña amam a série da Netflix
Os agentes do Departamento de Narcóticos dos EUA (DEA) Steve Murphy e Javier Peña, retratados na série “Narcos”, realmente existem. E enquanto o filho de Pablo Escobar alega que há muitos erros históricos na serie, a ponto de publicar uma lista dos equívocos no Facebook, os responsáveis por liderar a caçada ao traficante defendem que “Narcos” é bastante realista. Quem tem razão? Meio a meio, pois, como os próprios ex-agentes reconhecem, toda obra de ficção tem direito à liberdade criativa. E vale lembrar que Juan Pablo Escobar, o filho de El Patrón, era uma criança na época dos fatos narrados, enquanto Murphy e Peña participaram ativamente da história real. Atualmente com 59 anos, Murphy serviu de consultor para a produção da Netflix, para assegurar o máximo de fidelidade aos fatos históricos. Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, ele confessou que “ama” a série. Já Peña, que está com 60 anos, elogiou a intriga e o suspense, e se surpreendeu com o que foi mostrado. “Há coisas lá que nunca foram ditas ao público”, ele admitiu. Depois da morte de Escobar, em dezembro de 1993, a dupla foi abordada para levar sua história para Hollywood. “Tentamos fazer com algumas pessoas e elas sempre vinham com ideias malucas. Isso foi nos deixando desanimados e simplesmente não valia a pena”, recordou Murphy. Foram muitas ofertas até que eles conheceram os criadores de “Narcos”. “Nossa única exigência foi que não glorificassem Escobar ou o Cartel de Medellín de forma alguma”, lembra Murphy. Ele disse que os produtores, entre eles o brasileiro José Padilha, cumpriram o requisito e mantiveram “cem por cento de sua palavra”. Peña defende que a série mantém a cronologia correta dos eventos. “Nós contamos como tudo aconteceu. Há alguma licença poética, mas a ordem dos fatos é precisa”. Na trama da Netflix, Murphy e Peña são interpretados por Boyd Holbrook e Pedro Pascal, respectivamente. Não está claro se seus personagens vão continuar na atração na 3ª temporada, que não contará mais com o brasileiro Wagner Moura, devido ao destino de seu personagem na trama – e na vida real.
Desculpe o transtorno, mas sete filmes nacionais estreiam nesta semana
Um terror é o principal lançamento no circuito nacional pela segunda semana consecutiva. Retomando a franquia que popularizou a estética dos vídeos encontrados (found footage) em 1999, “Bruxa de Blair” dará sustos no escuro de 734 cinemas pelo Brasil. A continuação acompanha uma nova equipe de documentaristas na floresta onde os integrantes do filme original desapareceram, e foi rodado em segredo por Adam Wingard (“Você É o Próximo”), um dos diretores mais incensados da nova geração do terror/suspense. A surpresa dividiu opiniões, com 53% de aprovação no site Rotten Tomatoes – bem melhor que a primeira sequência, lançada em 2000 com apenas 13%. O segundo filme americano nos shoppings é “Conexão Escobar”, que traz Bryan Cranston (série “Breaking Bad) como um agente da alfândega que enfrenta o cartel do narcotraficante colombiano Pablo Escobar. Chega em 119 salas após implodir nas bilheterias dos EUA e sem ter gerado um terço do hype da série “Narcos” sobre o mesmo tema. Mas a crítica gringa gostou (67% de aprovação). De todo modo, o que chama atenção na semana é a quantidade de estreias nacionais. São nada menos que sete longas: dois documentários e cinco obras de ficção, com destaque para um drama adolescente absolutamente imperdível. Apesar disso, apenas um dos lançamentos conta com distribuição ampla. “Desculpe o Transtorno” leva a 318 telas a tentativa de Gregório Duvivier emplacar como protagonista de comédia romântica, na esteira do colega de Porta dos Fundos Fábio Porchat. Nesta missão, ele contou com ajuda dos incautos que tornaram viral um texto de propaganda, publicado em sua coluna num grande jornal, supostamente como declaração de amor à ex-esposa, que, “por coincidência”, é seu interesse amoroso no filme. Houve quem achasse o texto profundo. Mas a comédia não passa de uma versão besteirol de “O Médico e o Monstro”, em que Duvivier faz o público sofrer com suas duas personalidades, um estereótipo de paulista e um clichê de carioca. O roteiro foi escrito por Adriana Falcão e Tatiana Maciel, que assinaram juntas “Fica Comigo Esta Noite” (2006), e a direção é de Thomas Portella, que retorna ao humor de sua estreia, “Qualquer Gato Vira-Lata” (2011), após o terror banal “Isolados” (2014) e o ótimo policial “Operações Especiais” (2015). O contraste é brutal com o outro lançamento do gênero, “Turbulência”, que chega em apenas quatro salas no interior do Rio. Acompanhando os encontros e desencontros de dois casais, o filme tem uma história de aeroporto como pano de fundo, como em “Ponte Aérea” (2014), mas é muito amador, com elenco de coadjuvantes de novela, cenografia “Casas Bahia”, falta de timing humorístico e tom histérico permanente. A equipe vem da produção de séries da TV Rio Sul, braço da Globo no interior carioca, e é sub-Globo em tudo. Igualmente televisivo, “Os Senhores da Guerra” tem ambição épica, porém suas cenas de batalha são encenadas como minissérie da Globo – ou, no caso, da RBS TV, cujo padrão é bem mais elevado que o da TV Rio Sul. Assim como nos longas anteriores de Tabajara Ruas (“Netto Perde Sua Alma”), a produção foca conflitos históricos do Rio Grande do Sul, desta vez a Revolução Federalista do século 19. A carga dramática ganha contornos folhetinescos com a divisão política de uma família, que coloca irmão maragato contra irmão ximango. A distribuidora não revelou o circuito, mas o lançamento chega, além do RS, ao menos em São Paulo. Também rodado no Sul do país, “Lua em Sagitário” é um drama adolescente que acompanha uma garota entediada com seu cotidiano, numa cidadezinha catarinense na fronteira com a Argentina. Em busca de novidades, ela descobre o amor, o rock e os últimos hippies brasileiros. Um deles, claro, é Sergei. A outra é a recém-falecida Elke Maravilha, em seu derradeiro papel. Mas vale prestar atenção na jovem protagonista, a estreante Manuela Campagna, que passa meiguice extrema. Com vivência em documentários, a diretora Marcia Paraiso faz uma boa estreia na ficção, apesar de alguns problemas de dicção de seu elenco. Já o melhor da lista é, disparado, “Mate-me por Favor”, filme de estreantes, que mesmo assim rendeu os prêmios de Melhor Atriz e Direção para a Valentina Herszage e Anita Rocha da Silveira, respectivamente. Interessante como as melhores estreias da semana são dois primeiros filmes de novas diretoras, focados em adolescentes e sem atores globais. “Mate-Me por Favor”, inclusive, seguiu carreira internacional, exibido nos festivais de Veneza, Munique, IndieLisboa e SXSW, arrancando elogios da imprensa internacional – mas não foi submetido à comissão do Oscar. Escrito pela própria diretora, “Mate-me por Favor” explora medo e desejo, manifestando as pulsões de eros e thanatos na descoberta da sexualidade de um grupo de adolescentes numa região violenta, marcada pelo assassinato de meninas da sua idade, com reflexo na repressão feminina. Redondinho, rende várias leituras, prende a atenção do começo ao fim e já tem lugar garantido na seleção de melhores do ano da Pipoca Moderna. Mas pode ser difícil vê-lo, pois a distribuição é limitada e não teve seu circuito divulgado. Por falar em pulsão, há ainda um documentário nacional, “Hestórias da Psicanálise – Leitores de Freud”, que chega em 20 telas, dedicado a refletir a leitura de Sigmund Freud no Freud. Bem feito e convencional. O outro documentário é parte ficção. “Olympia” reflete sobre a realização das Olimpíadas no Rio e seu impacto, repisando o pisoteado tema da corrupção. O diretor Rodrigo Mac Niven (“O Estopim”) parte da construção do campo de golfe num terreno de reserva ambiental, mas o escândalo se passa numa cidade fictícia chamada Olympia, onde as pessoas nascem com asas, que logo são cortadas. A alegoria dilui a denúncia, colateralmente lembrando que no Rio tudo inspira carnaval. A programação se completa com dois lançamentos europeus em circuito limitado. Apesar da popularidade dos personagens, a animação espanhola “Mortadelo & Salaminho – Em Missão Inacreditável” estará disponível em cerca de 20 salas com exclusividade na rede Cinépolis. A produção usa computação gráfica para dar novas dimensões à obra clássica de Francisco Ibáñez e terá, inclusive, algumas exibições em 3D, mas seu humor não reflete a graça dos quadrinhos originais. Por fim, o francês “Meu Rei” chega a oito salas do Rio de Janeiro. Sorte dos cariocas, pois é o melhor filme internacional da semana. Dirigido pela bela atriz, que virou brilhante cineasta Maïween (vejam também “Polissia”), acompanha um romance que se torna um relacionamento abusivo, com cenas de amor e violência doméstica, estendendo-se por anos. Emmanuelle Bercot foi premiada como Melhor Atriz do Festival de Cannes por seu papel, e o elenco ainda inclui Vincent Cassel e Louis Garrel – todos, mais a diretora, indicados ao César, o “Oscar francês”. A expectativa é que o circuito se expanda nas próximas semanas para outras cidades.
Daniel Radcliffe e Zachary Quinto vão estrelar filme sobre guerra de hackers e cartel mexicano
Os atores Daniel Radcliffe (“Truque de Mestre: O 2º Ato”) e Zachary Quinto (“Star Trek: Sem Fronteiras”) vão estrelar o filme “We Do Not Forget”, sobre um confronto entre os hackers da organização Anonymous e o cartel mexicano Los Zetas de narcotraficantes. Segundo o site Deadline, a trama é baseada em fatos reais. Em 2011, após o sequestro de um de seus membros pelo cartel, o Anonymous ameaçou revelar inúmeras informações sigilosas, o que fez com que os traficantes também ameaçassem a vida dos hackers. A situação não foi muito longe, já que o hacker sequestrado foi libertado e o Anonymous cancelou sua operação. Consta que os criminosos mexicanos nunca souberam quem tinham raptado. O roteiro de “We Do Not Forget” foi escrito por Zach Helm (“Mais Estranho que a Ficção”), que ainda assinará a direção. Ele só dirigiu um longa de ficção na carreira, o fracassado “A Loja Mágica de Brinquedos” (2007), e também é um dos escritores da vindoura continuação de “Jumanji” (1995) A produção está a cargo do cineasta Antoine Fuqua (do remake de “Sete Homens e um Destino”) para a First Look Media, cujo primeiro longa-metragem, “Spotlight”, foi o filme vencedor do Oscar 2016.
Narcos é renovada para mais duas temporadas com foco no perigoso cartel de Cali
A plataforma de streaming Netflix divulgou um vídeo anunciando a renovação de “Narcos” para sua 3ª temporada. O vídeo afirma que “a carreira tem que continuar”, num trocadilho com uma gíria usada entre consumidores de cocaína, enquanto substitui o rosto de Wagner Moura, que viveu Pablo Escobar, com o intérprete do novo chefão das drogas do próximo arco. A 3ª temporada será centrada no traficante Gilberto Rodriguez-Orejuela, chefe do cartel de Cali, já introduzido na série com interpretação do mexicano Damián Alcázar (“A Ditadura Perfeita”). Como o serviço de streaming já havia adiantado, Escobar morre na 2ª temporada da trama, que estreou na sexta (2/9). Em uma entrevista à edição latina da revista Variety, Alcazar já havia dito que gostaria de tomar o posto de Moura. “Eu adoraria. Acho que é isso que eles planejam fazer. Se eles querem seguir a terrível rota do tráfico de drogas, há muitos lugares para onde eles podem levar a história dele”. O anúncio oficial da Netflix, por sinal, revela que a série irá realmente longe. Em comunicado para a imprensa, a plataforma informou que atração foi renovada, na verdade, para mais duas temporadas, até seu quarto ano de produção. A próxima temporada da série estreará em 2017. O cineasta brasileiro José Padilha e o produtor americano Eric Newman, que trabalharam juntos em “RoboCop” (2014), continuam como produtores executivos.
Narcos: Vídeo mostra Pablo Escobar rompendo cerco policial
O serviço de streaming Netflix antecipou uma cena da 2ª temporada de “Narcos”. A prévia destaca a tranquilidade com que o traficante colombiano Pablo Escobar, vivido por Wagner Moura, passa pelas forças federais que o cercam, após a fuga da prisão que encerrou a temporada inaugural. Apesar da demonstração pacífica de poder registrada no vídeo, a nova temporada será marcada por uma perseguição implacável movida contra Escobar, além de uma escalada de violência brutal, após o personagem ser acuado em esconderijos. Além de Moura, a atração destaca os atores Boyd Holbrook e Pedro Pascal, que voltam a interpretar os agentes Steve Murphy e Javier Peña, do Departamento de Narcóticos dos EUA, que lideram a caçada humana. Todos os 10 episódios da 2ª temporada estreiam mundialmente nesta sexta (2/8) no Netflix.
1 Contra Todos foi a série brasileira mais vista da TV paga em 2016
A série “1 Contra Todos”, criada pelo cineasta Breno Silveira (“Gonzaga: De Pai para Filho”), foi a série brasileira de maior audiência na TV paga em 2016. Exibida entre junho e agosto, a trama aumentou em 32% a média de audiência do horário nobre do canal pago Fox, só perdendo em público para a americana “The Walking Dead” na mesma emissora. Segundo dados consolidados do Kantar Ibope, “1 Contra Todos” registrou 0,8 ponto de média em todo o Brasil, o que equivale a mais de 618 mil espectadores, número bastante expressivo para uma emissora fechada. Estrelada por Julio Andrade (o Gonzaguinha de “Gonzaga: De Pai pra Filho”), a série gira em torno de um homem honesto, que vê sua vida mudar drasticamente após ser confundido com um traficante. A 2ª temporada começa a ser gravada em novembro.











