Rebecca Ferguson entra no elenco do remake de Duna
Em alta após “Missão: Impossível – Efeito Fallout”, atriz sueca Rebecca Ferguson já fechou diversos projetos para os próximos anos. O mais recente é sua inclusão no elenco de “Duna”. O projeto é uma adaptação do clássico literário da ficção científica escrito por Frank Herbert. Conhecido por ser um dos livros de ficção científica mais complexos de todos os tempos, a obra de 1965 já foi transformado em filme em 1984 por David Lynch e também originou uma minissérie do canal Syfy em 2000. A nova versão tem roteiro de Eric Roth (“Forrest Gump”) e Jon Spaiths (“Doutor Estranho”), e direção de Denis Villeneuve (“Blade Runne 2049”). A trama se passa no futuro e em outro planeta, um local árido chamado Arrakis, que produz uma matéria essencial às viagens interplanetárias: a Especiaria. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real que supervisiona o local sofra um atentado. Apenas seu filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra daquele mundo como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. Ferguson deve interpretar Lady Jessica, a mãe do jovem Paul, que o ajuda a escapar quando o império toma conta de Arrakis. Já o jovem herói será vivido por Timothée Chalamet, indicado ao Oscar 2018 por “Me Chame pelo seu Nome”. As filmagens devem começar nos primeiros meses de 2019, mas o filme ainda não tem previsão de estreia. Além de “Duna”, a atriz sueca também será vista em outros projetos badalados, como o novo “Homens de Preto”, onde deve contracenar com Chris Hemsworth e Tessa Thompson, e “Doutor Sono”, continuação de “O Iluminado”, em que interpretará a vilã. Além disso, ela encerrou recentemente as filmagens de “The Kid Who Would Be King”, uma versão da fábula do Rei Arthur com crianças, dirigida por Joe Cornish (roteirista de “Homem-Formiga”).
Timothée Chalamet negocia estrelar remake da sci-fi clássica Duna
O jovem ator americano Timothée Chalamet, indicado ao Oscar 2018 por “Me Chame pelo seu Nome”, está em negociações para estrelar a nova versão de cinema do romance clássico de ficção científica “Duna”, que será dirigida pelo canadense Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”). Ele viverá o protagonista da história, o jovem nobre Paul Atreides, papel que foi interpretado por Kyle MacLachlan na primeira adaptação da obra do escritor Frank Herbert, dirigida por David Lynch em 1984. Na época, o filme foi mutilado pelo produtor Dino De Laurentiis e, apesar de visualmente inovador, dividiu a crítica sem empolgar o público. Conhecido por ser um dos livros de ficção científica mais complexos de todos os tempos, a obra de 1965 também originou uma minissérie do canal Syfy em 2000. A trama se passa no futuro e em outro planeta, um local árido chamado Arrakis, que produz uma matéria essencial às viagens interplanetárias: a Especiaria. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real que supervisiona o local sofra um atentado. Apenas seu filho escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra daquele mundo como sua principal arma. Em especial, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. O filme terá roteiro de Eric Roth, que conquistou o Oscar por “Forrest Gump” (1995) e foi indicado outras três vezes ao prêmio da Academia. A movimentação em torno do primeiro nome do elenco indica o começo da pré-produção, mas por enquanto não se conhece o cronograma das filmagens, nem a previsão da estreia do longa, que será lançado pelo estúdio Legendary.
Produtor já planeja terceiro filme da franquia Sicario com Emily Blunt
“Sicario: Dia do Soldado”, continuação do thriller “Sicario: Terra de Ninguém”, ainda chegou aos cinemas, mas o produtor Trent Luckinbill já está planejando o terceiro longa da franquia. “Esse novo filme deixa a porta mais aberta para um terceiro, porque queremos continuar nesse universo. Eu diria que os fãs com certeza podem aguardar um terceiro filme. Todo mundo está disposto a fazer”, ele disse em entrevista ao site ScreenRant. Por “todo mundo”, ele inclui não apenas o roteirista Taylor Sheridan e o elenco da continuação, liderado por Josh Brolin e Benicio Del Toro, como também a atriz Emily Blunt, estrela do primeiro “Sicario”, que ficou de fora do segundo longa. “Eu acho que Taylor Sheridan deve ter algumas ideias a respeito disso, mas estamos abertos para esse mundo e adoraríamos trazer Emily de volta”, Luckinbill acrescentou, desta vez em entrevista ao site CinemaBlend. “Nós ainda não desenvolvemos o roteiro, mas seu retorno realmente faria sentido. Somos todos fãs do filme e chegamos à mesma conclusão: que seria incrível vê-la de novo. Então, estamos agilizando essas conversas agora”. Orçado em US$ 30 milhões, o primeiro “Sicario”, dirigido por Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”), não se pagou nas bilheterias, rendendo apenas US$ 46 milhões nos EUA e um total de US$ 84 milhões em todo o mundo. Mas encantou a crítica e teve três indicações ao Oscar 2016: Melhor Edição de Som, Trilha Sonora e Fotografia. A sequência, com direção de Stefano Sollima, do filme “Suburra” (2015) e da série “Gomorrah”, tem estreia marcada para 28 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Trailer e cena da continuação de Sicario destacam clima de guerra
A Sony divulgou uma coleção de pôsteres internacionais, uma cena inédita e um novo trailer explosivo de “Sicario 2: Soldado”, continuação do suspense policial “Sicario: Terra de Ninguém” (2015). A prévia tem clima de filme de guerra e é repleta de ação, transportando o clima de combate ao terrorismo no Oriente Médio para o deserto mexicano, conforme o grupo de operações especiais comandado por Josh Brolin (“Deadpool 2”) ataca membros de um poderoso cartel de drogas. Mas uma reviravolta da trama faz o principal soldado da missão, o matador vivido por Benicio Del Toro, entrar em conflito com as ordens dos americanos. O elenco também inclui Catherine Keener (“Corra!”), Isabela Moner (“Transformers: O Último Cavaleiro”), Jeffrey Donovan (série “Shut Eye”), Matthew Modine (série “Stranger Things”), Christopher Heyerdahl (série “Van Helsing”), Manuel Garcia-Rulfo (“Assassinato no Expresso do Oriente”) e Ian Bohen (série “Teen Wolf”). Quem não volta é a personagem de Emily Blunt, que, segundo o roteirista Taylor Sheridan, completou sua história no primeiro filme. Outra mudança acontece na direção. No lugar do canadense Dennis Villeneuve (“Blade Runner 2049”), entrou o italiano Stefano Sollima, do filme “Suburra” (2015) e da série “Gomorrah”. Orçado em US$ 30 milhões, o primeiro “Sicario” não se pagou nas bilheterias, rendendo apenas US$ 46 milhões nos EUA e um total de US$ 84 milhões em todo o mundo. Mas encantou a crítica e teve três indicações ao Oscar 2016: Melhor Edição de Som, Trilha Sonora e Fotografia. A sequência tem estreia marcada para 28 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Kristen Stewart, Denis Villeneuve e Léa Seydoux integram o júri do Festival de Cannes 2018
A organização do Festival de Cannes 2018 divulgou o júri que irá eleger a Palma de Ouro e premiar os filmes da mostra competitiva. Além da presidente, a atriz Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”), previamente anunciada, o corpo de jurados inclui mais quatro mulheres e quatro homens, de sete nacionalidades diferentes. O júri inclui a atriz americana Kristen Stewart (“Personal Shopper”), a francesa Léa Seydoux (“Azul É a Cor Mais Quente”), a diretora americana Ava DuVernay (“Uma Dobra no Tempo”), o diretor canadense Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”), o diretor russo Andrei Zvyagintsev (“Sem Amor”), o diretor francês Robert Guédiguian (“Uma História de Loucura”), o ator taiwanês Chang Chen (“A Assassina”) e a cantora e compositora Khadja Nin, do Burundi. Uma das principais críticas à seleção deste ano foi a baixa representatividade de cineastas mulheres na mostra competitiva. Por conta disso, o diretor artístico do festival, Thierry Fremaux, disse à revista Variety ter conversado com mulheres da indústria do audiovisual para ouvir conselhos de como resolver esse problema. Uma das sugestões foi aplicada na diversificação do júri, mas também será estendida para as comissões que escolhem os filmes, a partir da próxima edição. “Nós começamos a prestar mais atenção à proporção de gênero nas nossas comissões de seleção, por exemplo. Agora, duas de cada três comissões têm tantas mulheres quanto homens”, disse ele à publicação. O Festival de Cannes 2018 acontece de 8 a 19 de maio, quando serão anunciados os vencedores.
Trailer explosivo de Sicario 2 traz Benicio Del Toro e Josh Brolin em clima de guerra
A Sony divulgou o pôster mórbido e um novo trailer explosivo de “Sicario 2: Soldado”, continuação do suspense policial “Sicario: Terra de Ninguém” (2015). A prévia tem clima de filme de guerra e é repleta de ação, mostrando a relocação das táticas do combate ao terrorismo no Oriente Médio como estratégia para enfrentar o narcotráfico mexicano. Mas há uma reviravolta. A nova missão clandestina da trama é testemunhada por uma menina, que, por razões particulares, o Sicário (matador) vivido por Benicio Del Toro resolve proteger contra a ordem de eliminação de seus aliados. O elenco também traz de volta Josh Brolin do primeiro filme e inclui Catherine Keener (“Corra!”), Isabela Moner (“Transformers: O Último Cavaleiro”), Jeffrey Donovan (série “Shut Eye”), Matthew Modine (série “Stranger Things”), Christopher Heyerdahl (série “Van Helsing”), Manuel Garcia-Rulfo (“Assassinato no Expresso do Oriente”) e Ian Bohen (série “Teen Wolf”). O filme não traz de volta a personagem de Emily Blunt, que, segundo o roteirista Taylor Sheridan, completou sua história no primeiro filme. Quem também não retorna é o diretor canadense Dennis Villeneuve (“Blade Runner 2049”). Em seu lugar, a ação é comandada pelo italiano Stefano Sollima, do filme “Suburra” (2015) e da série “Gomorrah”. Orçado em US$ 30 milhões, “Sicario” não se pagou nas bilheterias, rendendo apenas US$ 46 milhões nos EUA e um total de US$ 84 milhões em todo o mundo. Mas encantou a crítica e teve três indicações ao Oscar 2016: Melhor Edição de Som, Trilha Sonora e Fotografia. A sequência tem estreia marcada para 28 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Jóhann Johánnsson (1969 – 2018)
O compositor de trilha sonoras Jóhann Johánnsson, duas vezes indicado ao Oscar da categoria, morreu em Berlim na sexta-feira (9/2), de causas ainda desconhecidas, com apenas 48 anos de idade. A informação foi confirmada por seu empresário neste sábado, mas não há maiores detalhes. Nascido em Reykjavík, capital da Islândia, em 1969, Johánnsson começou a trabalhar com trilhas no filme “The Icelandic Dream” (2000), antes de lançar seu primeiro álbum solo, “Englabörn”, em 2002. Sua estreia no cinema norte-americano aconteceu no drama indie “For Ellen” (2012), imediatamente seguida pelo thriller “Os Suspeitos” (2013), que inaugurou uma parceria bem-sucedida com o cineasta canadense Denis Villeneuve. Ele voltou a trabalhar com Villeneuve em “Sicario: Terra de Ninguém” (2015), que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar, e “A Chegada” (2016), que causou forte impressão pela trilha eletrônica minimalista. Johánnsson também disputou o Oscar pela trilha da cinebiografia britânica “A Teoria de Tudo” (2014), de James Marsh, que lhe rendeu o Globo de Ouro da categoria. Sua experiência cinematográfica não se restringiu à composição. A inclinação para criar música de vanguarda o levou a trabalhar com o diretor Darren Aronofsky na concepção do impactante design de som de “Mãe!” (2017). Ele também dirigiu, roteirizou, fotografou e musicou o curta documental “End of Summer” (2014), em que registrou as semelhanças entre os extremos do mundo, da Islândia e da Antártida. Além disso, musicou a série islandesa “Trapped” (2016), dirigida por seu compatriota Baltazar Kormákur. Seus últimos trabalhos foram as trilhas do drama britânico “The Mercy”, segunda parceria com James Marsh, que estreou no dia de sua morte no Reino Unido, e da produção americana “Maria Madalena”, de Garth Davis, ainda inédita nos cinemas.
Diretor de Blade Runner 2049 balança com convite para filmar próximo James Bond
O diretor canadense Denis Villeneuve continua sendo um dos diretores mais requisitados de Hollywood, apesar de “Blade Runner 2049” não ter rendido nas bilheterias um terço do que faturou em elogios entre a crítica. Tanto que foi procurado para substituir Sam Mendes na direção do próximo filme de James Bond. Ele seria a opção favorita tanto do ator Daniel Craig quanto da produtora Barbara Broccoli. O problema é que já está com a agenda ocupada. “Eu disse para Barbara que adoraria trabalhar com ela e com Daniel, mas estou comprometido”, disse Villeneuve, em entrevista ao site Screen Rush. “Considero Daniel um ator fantástico e eu gostaria de fazer, mas há alguns meses entrei em ‘Duna’ e me comprometi.” O diretor já está trabalhando na pré-produção da adaptação da sci-fi “Duna”, baseada no livro clássico de Frank Herbert, que já foi levada às telas por David Lynch em 1984. Segundo Villeneuve, quando ele se compromete com um trabalho, não o abandona. “Lembrei que me comprometi com ‘O Homem Duplicado’ e apareceram com ‘Os Suspeitos’. Falei que precisava fazer ‘O Homem Duplicado’ primeiro. Fiz o mesmo com ‘A Chegada’ e ‘Blade Runner’. Para fazer ‘Blade Runner’, uma das minhas condições foi de terminar ‘A Chegada’ antes.” As declarações de Villeneuve indicam que no futuro próximo ele pode assumir a direção em algum novo filme da franquia 007 — que ele classifica como “uma velha fantasia minha”. “Quando a Legendary me ofereceu ‘Duna’ numa travessa de prata, um velho projeto com o qual eu sonhava há 30 anos, aceitei de cara. Quero honrar isso. Não significa que a produção vá começar antes de seis meses. E Bond também é uma velha fantasia minha, mas não posso estar em dois lugares ao mesmo tempo. É um ano estranho, pois eu adoraria fazer um James Bond. Preciso me focar.”
Guillermo del Toro, Denis Villeneuve, Pedro Almodóvar e mais 10 cineastas elegem os melhores filmes de 2017
Vários cineastas fizeram listas de melhores filmes do ano, a pedido de diversas publicações. 13 delas podem ser lidas abaixo, representando os filmes favoritos de 2017 de Andrew Haigh (“45 Anos”), Denis Côté (“Vic+Flo Viram um Urso”), Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”), Guillermo del Toro (“A Forma da Água”), James Ponsoldt (“O Círculo”), Joshua Oppenheimer (“O Ato de Matar”), Kelly Fremon Craig (“Quase 18”), Luca Guadagnino (“Me Chama pelo seu Nome”), Matt Ross (“Capitão Fantástico”), Paul Schrader (“Vale do Pecado”), Pedro Almodóvar (“Julieta”), Sean Baker (“Projeto Flórida”) e Xavier Dolan (“É Apenas o Fim do Mundo”). O diretor do favorito ao Oscar 2018, Luca Guadagnino, fez a lista mais longa, com 20 títulos, enquanto o queridinho indie Sean Baker assinou a menor, com apenas quatro filmes. Algumas unanimidades emergem de forma evidente nas relações, como o próprio filme de Guadagnino, “Me Chama pelo seu Nome”. Mas há também muitas idiossincrasias. E pelo menos uma cara-de-pau: Pedro Almodóvar selecionou o argentino “Zama”, que ele próprio produziu. Confira abaixo: GUILLERMO DEL TORO “A Ghost Story”, de David Lowery “Lady Bird”, de Greta Gerwig “Dunkirk”, de Christopher Nolan “Três Anúncios para um Crime”, de Martin McDonagh “Corra!”, de Jordan Peele “Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”, de Noah Baumbach “Bom Comportamento”, de Ben e Joshua Safdie “Tigers Are Not Afraid”, de Issa López “Ingrid Goes West”, de Matt Spicer “Confronto no Pavilhão 99”, de S. Craig Zahler DENIS VILLENEUVE “Dunkirk”, de Christopher Nolan “Those Who Make Revolution Halfway Only Dig Their Own Graves” “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund “Três Anúncios para um Crime”, de Martin McDonagh “Mãe!”, de Darren Aronofsky “Pequena Grande Vida”, de Alexander Payne “O Estranho que Nós Amamos”, de Sofia Coppola Os curtas do Oats Studio, de Neill Blomkamp XAVIER DOLAN “Me Chame pelo Seu Nome”, de Luca Guadagnino “Lady Bird”, de Greta Gerwig “A Forma da Água”, de Guillermo Del Toro “O Sacrifício do Servo Sagrado”, de Yorgos Lanthimos “Terra Selvagem”, de Taylor Sheridan “The Post”, de Steven Spielberg “It – A Coisa”, de Andy Muschietti “Três Anúncios para um Crime”, de Martin McDonagh PEDRO ALMODÓVAR “Me Chame pelo Seu Nome”, de Luca Guadagnino “Trama Fantasma”, de Paul Thomas Anderson “120 Batimentos por Minuto”, de Robin Campillo “Três Anúncios para um Crime”, de Martin McDonagh “You Were Never Really Here”, de Lynne Ramsay “Zama”, de Lucrecia Martel “A Ghost Story”, de David Lowery “Colossal”, de Nacho Vigalondo “O Sacrifício do Servo Sagrado”, de Yorgos Lanthimos “Projeto Flórida”, de Sean Baker LUCA GUADAGNINO “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastian Lelio “Depois da Tempestade”, de Hirokazu Kore-eda “Alien: Covenant”, de Ridley Scott “Austerlitz”, de Sergei Loznitsa “Doentes de Amor”, de Michael Showalter “Cinema, Manoel de Oliveira e Eu”, de João Botelho “Dunkirk”, de Christopher Nolan “Eight Hours Are Not a Day” (restaurado), de Rainer Werner Fassbinder “Visages, Villages”, de Agnes Varda “Eu Não Sou Seu Negro”, de Raoul Peck “Logan”, de James Mangold “Logan Lucky – Roubo em Família”, de Steven Soderbergh “A Cidade Perdida de Z”, de James Gray “Mrs. Fang”, de Wang Bing “Na Praia à Noite Sozinha”, de Hong Sang-soo “Paddington 2”, de Paul King “Fragmentado”, de M. Night Shyamalan “Twin Peaks: The Return”, de David Lynch “The Venerable W”, de Barbet Schroeder “Planeta dos Macacos: A Guerra”, de Matt Reeves ANDREW HAIG “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev “A Festa”, de Sally Potter “Trama Fantasma”, de Paul Thomas Anderson “First Reformed”, de Paul Schrader “Mãe!”, de Darren Aronofsky “Lady Macbeth”, de William Oldroyd “God’s Own Country”, de Francis Lee “Corra!”, de Jordan Peele MATT ROSS “Thelma”, de Joachim Von Trier “Trama Fantasma”, de Paul Thomas Anderson “Grave”, de Julia Ducournau “A Forma da Água”, de Guillermo Del Toro “A Ghost Story”, de David Lowery “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund “Lady Macbeth”, de William Oldroyd SEAN BAKER “120 Batimentos por Minuto”, de Robin Campillo “O Dia Mais Feliz da Vida de Olli Mäki”, de Juho Kuosmanen “Lady Macbeth”, de William Oldroyd “Dawson City, Frozen Time”, de Bill Morrison JAMES PONSOLDT “Visages, Villages”, de Agnes Varda “Corra!”, de Jordan Peele “Lovesong”, de So Yong Kim “Trama Fantasma”, de Paul Thomas Anderson “A Ghost Story”, de David Lowery “Bom Comportamento”, de Ben e Joshua Safdie “Projeto Flórida”, de Sean Baker “Lady Bird”, de Greta Gerwig “Me Chame pelo Seu Nome”, de Luca Guadagnino KELLY FREMON CRAIG “Mulher-Maravilha”, de Patty Jenkins “Me Chame pelo Seu Nome”, de Luca Guadagnino “Doentes de Amor”, de Michael Showalter “Corra!”, de Jordan Peele “Três Anúncios para um Crime”, de Martin McDonagh “Artista do Desastre”, de James Franco “The Post”, de Steven Spielberg “Meu Malvado Favorito 3″, de Kyle Balda e Pierre Coffin “The Keepers”, de Ryan White “Mommy Dead and Dearest”, de Erin Lee Carr JOSHUA OPPENHEIMER “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev “A Gentle Creature”, de Sergei Loznitsa “Bom Comportamento”, de Ben e Joshua Safdie “Komunia”, de Anna Zamecka “First Reformed”, de Paul Schroeder “Wormwood”, de Errol Morris “Land of the Free”, de Camilla Magid DENIS CÔTÉ “Western”, de Valeska Grisebach “Twin Peaks: The Return”, de David Lynch “Ex Libris – The NY Public Library”, de Frederick Wiseman “Na Praia à Noite Sozinha”/ “The Day After”, de Hong Sang-soo “O Outro Lado da Esperança”, de Aki Kaurismäki PAUL SCHRADER “Detroit”, de Kathryn Bigelow “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastian Lelio “Projeto Flórida”, de Sean Baker “Jane”, de Brett Morgen “Além das Palavras”, de Terence Davies “Lady Bird”, de Greta Gerwig “Eu, Tonya”, de Craig Gillespie “The Post”, de Steven Spielberg “Wormwood”, de Errol Morris “Doentes de Amor”, de Michael Showalter
Versão de Cleópatra do diretor de Blade Runner 2049 será thriller político com sexo e assassinatos
O novo filme de “Cleópatra”, que será dirigido por Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”), chegará às telas bem diferente da versão épica estrelada por Elizabeth Taylor em 1961. Após mofar no limbo por anos e flertar com a possibilidade de ser estrelado por Angelina Jolie, o projeto voltou à vida com o anúncio da contratação de Villeneuve, que, por sua vez, decidiu mudar o foco da trama, originalmente centrada no best-seller “Cleopatra: A Life”, de Stacy Schiff. O roteirista David Scarpa (“Todo o Dinheiro do Mundo”) foi encarregado de recomeçar o projeto do zero. Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, ele revelou o que tem em mente. “É semelhante a ‘Todo o Dinheiro do Mundo’, no sentido de que há muita pesquisa envolvida e a questão de como criar algo novo com o material. Com o filme de Getty, parte da ideia era pegar dois gêneros que achamos que conhecemos, o gênero de sequestros e o que chamaremos de gênero de ‘grande homem’ – o gênero de ‘Cidadão Kane’ – e triturá-los para criar algo novo com eles. Com ‘Cleopatra’… em vez de fazer o filme como um épico de prestígio – com três horas, muitos figurinos, escravos com abanadores de plumas e sotaques britânicos – estamos tratando a trama como um thriller político. Sujo, sangrento, com muitos palavrões, sexo, assassinatos, etc. Seguindo na direção oposta ao jeito que imaginam que o filme vai acontecer.” Apesar deste desenvolvimento, o filme ainda vai demorar para ser filmado, particularmente porque o diretor vai começar agora a rodar seu remake de “Duna” e “Cleopatra” ainda não tem previsão de estreia.
Trailer explosivo de Sicario 2 traz de volta Benicio Del Toro e Josh Brolin em clima de guerra
A Sony divulgou o primeiro trailer de “Sicario 2: Soldado”, continuação do ótimo suspense policial “Sicario: Terra de Ninguém”. A prévia é intensa, explosiva e repleta de ação, em clima de filme de guerra. As cenas acompanham uma narração que compara o narcotráfico ao terrorismo internacional, o que justifica a nova missão clandestina da trama, encomendada pelo personagem de Josh Brolin para o assassino profissional (o sicário) vivido por Benicio Del Toro. “Você vai nos ajudar a começar uma guerra”, diz Brolin. O elenco também inclui Catherine Keener (“Corra!”), Isabela Moner (“Transformers: O Último Cavaleiro”), Jeffrey Donovan (série “Shut Eye”), Matthew Modine (série “Stranger Things”), Christopher Heyerdahl (série “Van Helsing”), Manuel Garcia-Rulfo (“Assassinato no Expresso do Oriente”) e Ian Bohen (série “Teen Wolf”). O filme não traz de volta a personagem de Emily Blunt, que, segundo o roteirista Taylor Sheridan, completou sua história no primeiro filme. Quem também não retorna é o diretor canadense Dennis Villeneuve (“Blade Runner 2049”). Em seu lugar, a ação é comandada pelo italiano Stefano Sollima, do filme “Suburra” (2015) e da série “Gomorrah”. Orçado em US$ 30 milhões, “Sicario” não se pagou nas bilheterias, rendendo apenas US$ 46 milhões nos EUA e um total de US$ 84 milhões em todo o mundo. Mas encantou a crítica e teve três indicações ao Oscar 2016: Melhor Edição de Som, Trilha Sonora e Fotografia. A sequência tem estreia marcada para junho.
Blade Runner 2049 estreia em 1º lugar no Brasil
“Blade Runner 2049”, continuação do clássico da ficção científica de 1982, estreou em 1º lugar no Brasil em faturamento. O longa do diretor Denis Villeneuve (“A Chegada”) faturou R$ 5,7 milhões em seus primeiros quatro dias em cartaz. Mas não foi o filme mais assistido do fim de semana. A produção live action de “Pica-Pau – O Filme” teve mais público, vendendo 319 mil ingressos contra os 281 mil da sci-fi. Mesmo assim, fez apenas R$ 4,6 milhões, segundo dados da consultoria ComScore. A explicação para esta diferença está no preço dos ingressos e o tipo de sala que exibiu o novo “Blade Runner”. O longa estrelado por Ryan Gosling e Harrison Ford foi lançado no circuito de 3D, em que as salas tem ingressos mais caros. De todo modo, foi uma vitória financeira importante por dois motivos. Um deles é local: o fato de “Pica-Pau” ter sido lançado em mais salas. O outro é internacional: apesar de também ter aberto em 1º lugar na América do Norte, o filme não rendeu o esperado pelo estúdio e pode dar prejuízo. Embalado por críticas positivas e forte pré-venda de ingressos, a expectativa era que o filme rendesse US$ 50 milhões no primeiro fim de semana, mas fez bem menos: US$ 31,5 milhões – diante de um orçamento de US$ 150 milhões de produção. Já “Pica-Pau” só deve estrear mesmo no Brasil, por conta da participação da atriz brasileira Thaila Ayala. A produção não tem previsão de lançamento em nenhum outro país, pois deve seguir direto para o mercado de DVD ou streaming. O fenômeno tem acontecido cada vez mais no país e o sucesso da “pica-retagem” só reforça a estratégia. Afinal, é muito mais barato adquirir os direitos de uma produção de DVD do que de um filme para cinema. Outros exemplos recentes do gato por lebre foram “Amityville: O Despertar” e “Fallen”. O Top 10 também chama atenção por trazer três filmes nacionais. O besteirol “Chocante” estreou em 5º lugar, faturando R$ 1 milhão, “Polícia Federal: A Lei é para Todos” se mantém no ranking em 9º lugar, ampliando em mais R$ 661 mil seu recorde de maior bilheteria do cinema brasileiro em 2017, e outro besteirol, “Duas de Mim”, fecha a lista com R$ 638 mil. Confira abaixo a lista completa dos filmes que mais venderam ingressos entre a quinta (5/10) e o domingo (8/10) no país. TOP 10 BRASIL 1. “Blade Runner 2049” – R$ 5,7 milhões 2. “Pica-Pau – O Filme” – R$ 4,6 milhões 3. “Kingsman – O Circulo Dourado 2” – R$ 3,4 milhões 4. “It: A Coisa” – R$ 3 milhões 5. “Chocante” – R$ 1 milhão 6. “Mãe!” – R$ 1 milhão 7. “Lego Ninjago – O Filme” – R$ 815 mil 8. “My Little Pony – O Filme” – R$ 710 mil 9. “Polícia Federal: A Lei é para Todos” – R$ 661 mil 10. “Duas de Mim” – R$ 638 mil
Blade Runner 2049 tem tantas ideias promissoras que poderia ser uma minissérie
Na tela em 1982, “Blade Runner” causou certo estranhamento. Era enigmático, escuro e fora do padrão. Se a estética não parece tão estranha agora, foi porque a publicidade, o cinema, os clipes, todo mundo assimilou o visual e tentou capturar a atmosfera. Em casos assim é muito comum a indústria destruir o que antes parecia fresco e autêntico. Não aconteceu com esse clássico. Revendo o filme, o senso de mistério persiste, a trama ilumina algumas questões, mas deixa várias implicações a margem para o espectador deduzir. O prazer de rever “Blade Runner” continua justamente pelas entrelinhas. Parece que há sempre algo novo a ser descoberto. O novo “Blade Runner 2049” tem bem pouco disso. Existe uma trama de mistério, mas ela é confortavelmente solucionada pra ninguém sair da sala com uma preocupação nova. É um espetáculo bem produzido e bonito, com duas reviravoltas surpreendentes, mas com um acumulo de detalhes pensados para tornar o todo mais complexo, que precisava ser melhor depurado. São 2 horas e quarenta de filme contra os 119 minutos do Blade Runner original. Deve-se desanimar com isso? Não. O filme tem força. A maior delas é o carinho, o amor com que o diretor Dennis Villeneuve se debruça sobre o baú de relíquias do clássico de Ridley Scott sem se intimidar em tatear esse mundo. O roteiro co-escrito por Michael Green (de “Logan”) e Hampton Fancher (que escreveu o original) alinha ideias para uns quatro filmes. Todas muito boas, mas desperdiçadas. A começar pelo paralelo entre os protagonistas. Aparentemente no primeiro filme, Harrison Ford era o humano que rastreava e matava os sintéticos humanoides reconstruídos com DNA humano, os chamados replicantes. O olhar para esses seres vinha de fora. Em “Blade Runner 2049”, a perspectiva desde o princípio vem de dentro. Ryan Gosling (“La La Land”) é KD6-3.7, um replicante que caça replicantes. E ele é a escolha perfeita para o Departamento de Polícia de Los Angeles. Uma máquina que sabe exatamente o que fazer e pouco se lixa para o que cada morte significa. Essa pelo menos é a impressão que “K” passa a chefe do departamento, a tenente Joshi (Robin Wright, da série “House of Cards”). No íntimo, porém, o replicante revela-se um sujeito cheio de duvidas. Um caixão enterrado sob uma árvore seca aumenta ainda mais as incertezas de K. Dentro, encontra-se a ossada de uma mulher desconhecida. O legista diz que a vítima morreu de complicações de parto. Quando examinam os pormenores, descobrem uma costela marcada com número de série: a mulher era uma replicante. Deveria ser impossível um ser sintético engravidar, mas aconteceu. Esta descoberta é o incidente propulsor do filme. Para a tenente Joshi, a reprodução de replicantes representa uma ameaça para os principados da criação e para o equilíbrio social. Mas para o empresário Niander Wallace (Jared Leto, de “Esquadrão Suicida”), o diabólico sucessor da Tyrell Corporation, a fábrica de replicantes, representa uma oportunidade. Se os replicantes são capazes de se reproduzir por conta própria, eles podem ser peões de uma nova ordem. Desta forma, K encontra-se no centro de um conflito político. Ele é designado para encontrar e matar a criança que cresceu, tornou-se adulta e que ninguém sabe o paradeiro. Nessa missão, K esbarra em dois grupos inimigos, um que pretende interferir, e outro que tem a intenção de ajudá-lo. A quantidade de história aqui é suficiente para construir uma minissérie, mas em sua ambição, Villeneuve mira o além. Ele insere as ruminações sombrias do caçador de replicantes sobre a natureza da espécie humana, da espécie sintética e sobre o futuro da vida na Terra. Curioso que o aspecto mais promissor do filme envolva uma meditação periférica. Sim, tem mais uma! Trata-se de uma reflexão sobre as fronteiras do palpável e o virtual numa sociedade altamente tecnológica. Primeiro vemos como K lida com essa virtualidade em casa. Ele tem uma namorada chamada Joi (a cubana Ana de Armas), que simplesmente é um holograma. É comovente como são apaixonados e como sustentam a relação mesmo sem um beijo real. Na esperança de consolar o parceiro, a mulher holográfica contrata uma prostituta para fazer sexo com K. E numa jogada de mestre, sincroniza sua imagem sobre o corpo da outra para que a ilusão do sexo palpável seja plena. O trecho, sem sombra de dúvida, é o maior momento do filme. Uma inquietante sequência de amor em que o protagonista se vê enlaçado por um corpo real e outro virtual de duas cabeças, quatro mãos e quatro pernas que iludem e ao mesmo tempo fornecem o sentido do quanto o amor é um sentimento rico, vasto e complexo. Há outra cena preciosa, dentro de um casino antigo, onde os hologramas de artistas mortos podem ser vistos com o simples acionamento de um botão. Assim Elvis reaparece cantando em seu macacão branco. Marilyn comparece sedutora com a saia branca esvoaçante, seguido por Liberace ao piano e Sinatra entoando uma canção romântica. Uma sublime melancolia se instala nessa ocasião. Elvis, Marilyn, Sinatra são emblemas de um outro tempo, um passado simples, quando todos entendiam o que significava ser humano. Não há tal compreensão no mundo de 2049. No filme é impossível dizer a um ser sintético o que o torna mais humano, assim como parece igualmente complicado reforçar nos humanos seus traços civilizados. Isso implica em todo tipo de questões existenciais. Talvez os replicantes sejam como seres humanos e tenham uma alma. Ou talvez os humanos sejam como replicantes, tudo seja mecanicista, e toda a noção da alma não passe apenas de fantasia. “Blade Runner 2049” roça nessas ideias densas e promissoras. Pena que o roteiro esteja tão inflado delas. Em vez do desenvolvimento, temos apenas a amostragem. Nesse sentido, Villeneuve foi mais feliz em seu filme anterior, “A Chegada”. Esse novo bem que tenta alcançar o brilho neon-noir esfumaçado do Los Angeles de Ridley Scott, mas não é fácil redefinir o mapa de nossos sonhos coletivos. Isso é ruim? Certamente, não. Seria um descaso não mergulhar na experiência proposta. A satisfação é imediata, mas há o que pensar, uma quantidade razoável para sentir e até para ver. E não é todo dia que temos uma oportunidade dessas.











