Demi Moore vai estrelar nova série do criador de “Yellowstone”
Demi Moore entrou no elenco de “Landman”, nova série de Taylor Sheridan (criador de “Yellowstone”) para a Paramount+. Na trama, ela vai interpretar a esposa de um dos mais influentes magnatas do petróleo do Texas. Ambientada nas cidades em expansão do oeste texano, “Landman” é descrita como uma narrativa contemporânea sobre a busca por fortuna no universo dos poços de petróleo, inspirada no podcast de 11 episódios “Boomtown”. A trama explora as dinâmicas sociais entre os trabalhadores das perfurações e os bilionários aventureiros, durante uma nova época que promete redefinir aspectos climáticos, econômicos e geopolíticos. Ou seja, “Dallas” para o século 21. Com filmagens em curso em Fort Worth, Texas, a série foi criada e será produzida por Sheridan e Christian Wallace, criador do podcast “Boomtown”. Além de Moore, “Landman” conta com Billy Bob Thornton (“Fargo”), Ali Larter (“Heroes”), Michelle Randolph (“1923”), Jacob Lofland (“Maze Runner: A Cura Mortal”), Kayla Wallace (“Quando Chama o Coração”), James Jordan (“Yellowstone”), Mark Collie (“Nashville”) e Paulina Chávez (“Fate: A Saga Winx”) no elenco. Chris McCarthy, Presidente e CEO da Showtime/MTV Entertainment Studios, expressou entusiasmo com a adesão de Moore ao projeto: “Demi Moore é um talento icônico e extraordinário. Estamos entusiasmados por tê-la ao lado de Billy Bob Thornton e do elenco estelar de ‘Landman’, nossa próxima série épica de Taylor Sheridan”. Atualmente, Moore pode ser vista na 2ª temporada da série antológica de Ryan Murphy, “Feud: Capote vs. The Swans”, onde dá vida à socialite Ann Woodward, ex-showgirl e atriz de rádio, notoriamente acusada de assassinar o marido em 1955. Ela também será vista em breve “The Substance”, primeiro longa da francesa Coralie Fargeat (“Vingança”) em Hollywood, ao lado de Margaret Qualley (“Maid”).
“Feud” ganha trailer com Naomi Watts, Demi Moore, Diane Lane, Chloë Sevigny e Molly Ringwald
O canal pago americano FX divulgou uma coleção de pôsteres e o trailer completo de “Feud: Capote vs. The Swans”, 2ª temporada da série sobre rixas históricas produzida por Ryan Murphy – para quem não lembra, a 1ª temporada foi sobre as atrizes Bette Davis e Joan Crawford. A prévia apresenta mulheres que fazem parte da alta sociedade nova-iorquina, conhecidas como as “Swans” (cisnes), fazendo fofocas maldosas. E o escritor Truman Capote, interpretado por Tom Hollander (“The White Lotus”), anotando tudo. A trama conta uma passagem turbulenta da vida do aclamado escritor, que se envolveu numa briga épica com um grupo de amigas poderosas da alta sociedade. Na ocasião, o escritor abusou da confiança das ricaças para descobrir todos os seus segredos e expor seu olhar maldoso no conto “La Côte Basque, 1965”, publicado na revista Esquire em 1975. Os escândalos revelados pelo texto o fizeram perder muitos amigos e ser banido da alta sociedade. As poderosas de Nova York são interpretadas por um grupo impressionante de atrizes, formado por Naomi Watts (“Bem-Vindos à Vizinhança”), Chloë Sevigny (“Boneca Russa”), Diane Lane (“Liga da Justiça de Zack Snyder”), Calista Flockhart (“Supergirl”), Demi Moore (“Admirável Mundo Novo”) e Molly Ringwald (“Riverdale”). Cada uma delas ganhou seu próprio cartaz da produção. Baseada no livro de Laurence Leamer, “Capote’s Women: A True Story of Love, Betrayal, and a Swan Song for an Era”, que detalha todo o caso, a série tem roteiro de Jon Robin Baitz (“Brothers and Sisters”) e direção a cargo do famoso cineasta Gus Van Sant (“Milk: A Voz da Igualdade”). “Feud: Capote vs. The Swans” estreia em 31 de janeiro nos EUA. Embora a data de estreia no Brasil ainda não tenha sido divulgada, a produção deve ser lançada no país pela plataforma Star+.
“Feud” ganha teaser com Naomi Watts, Demi Moore, Diane Lane, Chloë Sevigny e Molly Ringwald
O canal pago americano FX divulgou o pôster e o teaser de “Feud: Capote vs. The Swans”, 2ª temporada da série sobre rixas históricas produzida por Ryan Murphy – para quem não lembra, a 1ª temporada foi sobre as atrizes Bette Davis e Joan Crawford. A prévia apresenta mulheres que fazem parte da alta sociedade nova-iorquina, conhecidas como as “Swans” (cisnes), fazendo fofocas maldosas. O vídeo também destaca o forte elenco feminino, formado por Naomi Watts (“Bem-Vindos à Vizinhança”), Chloë Sevigny (“Boneca Russa”), Diane Lane (“Liga da Justiça de Zack Snyder”), Calista Flockhart (“Supergirl”), Demi Moore (“Admirável Mundo Novo”) e Molly Ringwald (“Riverdale”). A trama dramatiza seus conflitos e intrigas para contar uma passagem da vida do aclamado escritor Truman Capote. Trata-se de uma briga épica travada entre o autor, interpretado por Tom Hollander (“The White Lotus”), e um grupo de amigas poderosas formado por Babe Paley (Naomi Watts), C.Z. Guest (Chloë Sevigny) e Slim Keith (Diane Lane). Na ocasião, o escritor se infiltrou no grupo de amigas e tornou-se um fiel confidente, para depois escrever uma versão ficcionalizada que expôs todos os segredos das socialites. Escrito por Jon Robin Baitz (“Brothers and Sisters”), o roteiro adapta o livro de Laurence Leamer, “Capote’s Women: A True Story of Love, Betrayal, and a Swan Song for an Era”, que detalha todo o caso, da aproximação do grupo à traição, que ocorreu ele publicou a história “La Côte Basque, 1965” na revista Esquire em 1975. Os escândalos revelados pelo texto o fez perder muitos amigos e ser banido da alta-sociedade. A direção de todos os episódios está a cargo do cineasta Gus Van Sant (“Milk: A Voz da Igualdade”). “Feud: Capote vs. The Swans” estreia em 31 de janeiro nos EUA. Embora a data de estreia no Brasil ainda não tenha sido divulgada, a produção deve ser lançada no país pela plataforma Star+.
Demi Moore se muda para casa de Bruce Willis para ajudar atual esposa do ator a tratá-lo
A atriz Demi Moore teria se mudado para a casa do ex-marido Bruce Willis para ajudar sua atual esposa, Emma Heming Willis, a tratá-lo enquanto ele enfrenta sintomas de demência. Segundo uma fonte do site Radar, “Demi se mudou e ela não vai embora até o final”. O objetivo é apoiar Emma enquanto ela passa pelo desafio de conviver com o astro, que não lembra de pessoas e, segundo relato de um parente, tem se mostrado agressivo. “Demi tem sido uma rocha para a família e está determinada a garantir que todos os dias de Bruce na Terra sejam preenchidos com amor”, acrescentou a fonte. Vale lembrar que a estrela de “Ghost” e suas filhas já tinha convivido com a esposa e as filhas do segundo casamento de Willis durante a pandemia, quando todos decidiram passar a quarentena juntos na mesma residência. No início de 2022, toda a família estendida do ator, incluindo as filhas adultas de Willis e Moore, também se juntaram para anunciar a aposentadoria do astro de “Duro de Matar” devido ao seu diagnóstico de afasia, condição que afetava sua capacidade de decorar diálogos. Em 16 de fevereiro, a família divulgou um novo comunicado no Instagram informando que a condição tinha progredido “e agora temos um diagnóstico mais específico: demência frontotemporal (conhecida como FTD)”.
Channing Tatum planeja estrelar remake de “Ghost – Do Outro Lado da Vida”
O ator Channing Tatum (“Cidade Perdida”) planeja estrelar e produzir um remake do filme “Ghost – Do Outro Lado da Vida” (1990). A informação partiu do próprio ator, em entrevista à revista Vanity Fair. “Na verdade, temos os direitos. Sim, temos os direitos de ‘Ghost'”, disse ele, referindo-se à sua produtora, a Free Association. O filme original contou a história de Sam (Patrick Swayze), um jovem executivo que foi morto em um assalto. Porém, ao descobrir que sua namorada (Demi Moore) estava em perigo, o fantasma de Sam fez contato com uma médium (Whoopi Goldberg) para ajudá-lo a salvar a vida da amada. Caso o projeto do remake vá adiante, Tatum deve interpretar o papel de Patrick Swayze. Porém, a nova versão terá algumas diferenças em relação ao original. “Mas vamos fazer algo diferente”, disse Tatum, observando que o filme de 1990 contém alguns estereótipos problemáticos. “Acho que precisa mudar um pouco e ter o nosso…”, acrescentou ele, sem dizer exatamente quais seriam as mudanças. “Ghost – Do Outro Lado da Vida” foi dirigido por Jerry Zucker (“Lancelot, o Primeiro Cavaleiro”) e se tornou um enorme sucesso de bilheteria, rendendo mais de US$ 500 milhões. Também venceu dois Oscars: de Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz Coadjuvante, para Whoopi Goldberg. Além disso, a cena em que o fantasma ajuda a namorada a fazer cerâmica se tornou um marco do cinema, repetida e parodiada inúmeras vezes. Channing Tatum tem diversos projetos pela frente, entre eles o último filme da franquia “Magic Mike”, intitulado “Magic Mike’s Last Dance”, que chega aos cinemas americanos em 10 de fevereiro, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil. Assista abaixo ao trailer de “Ghost – Do Outro Lado da Vida”.
Astro de Riverdale enfrenta covid-23 em trailer de sci-fi pós-apocalíptica
A STX divulgou o pôster e o trailer de “Songbird”, sci-fi pós-apocalíptica estrelada pelo astro de “Riverdale”, KJ Apa, e rodada durante o auge da quarentena da pandemia de coronavírus. Produzido por Michael Bay (o diretor de “Transformers”), o filme precisou até superar queixas do Sindicato dos Atores dos EUA (SAG) para ser concluído. A trama se passa no futuro próximo, quando uma mutação apocalíptica da covid-23 (isto é, do coronavírus de 2023) mergulha os EUA na lei marcial e obriga as pessoas a ficaram trancadas em casa. O personagem de Apa é uma das raras pessoas imunes à doença, mas ainda assim é contagioso, o que o impede de se aproximar de sua namorada, interpretada por Sofia Carson (“Descendentes”). O problema é que ela entrou em contato com uma doente e o exército está a caminho para jogá-la num acampamento médico-militar (de extermínio), levando o rapaz ao desespero e a uma corrida para salvá-la, sem saber como. O filme tem direção de Adam Mason (“A Cadeira do Diabo”), um especialista em terrores baratos, que co-escreveu o roteiro com Simon Boyes (“Má Conduta”). Os dois já trabalharam juntos em sete filmes, desde a estreia de ambos em “Jogos Sangrentos” (2006). O elenco também inclui Demi Moore (“Margin Call”), Peter Stormare (“Deuses Americanos”), Bradley Whitford (“The Handmaid’s Tale”), Craig Robinson (“Ghosted”), Jenna Ortega (“Você”), Alexandra Daddario (“Baywatch”) e Lia McHugh (“American Woman”). Atualmente em pós-produção, “Songbird” ainda não tem previsão de estreia.
Admirável Mundo Novo não terá 2ª temporada
A plataforma Peacock decidiu não realizar uma 2ª temporada de “Brave New World”, sua adaptação do clássico sci-fi “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley. Embora tenha sido concebido como uma minissérie, a atração deixou aberta possibilidades narrativas para a produção de uma nova temporada. “Há espaço para temporadas futuras”, chegou a dizer o showrunner David Wiener ao site Inverse. “Deixamos muitas portas abertas no final da temporada, que podem levar com sucesso a uma segunda temporada. Espero que sim.” A 2ª temporada seria inspirada no ensaio “Regresso Ao Admirável Mundo Novo”, em que Huxley reexaminou seu próprio trabalho – e o mundo ao seu redor – , 26 anos após o lançamento do livro original. Mas essa continuação não vai acontecer. “Não haverá 2ª temporada de ‘Brave New World’ na Peacock”, disse o streamer em um comunicado. “David Wiener criou uma adaptação cinematográfica e instigante. Somos gratos ao elenco e à equipe que deram vida a este mundo. Estamos ansiosos para contar mais histórias com David no futuro”. Primeiro “cancelamento” da Peacock, a série também foi a primeira atração original da plataforma, ainda que não tenha sido feita para ela. Produzida para o canal pago USA Network com um orçamento de US$ 100 milhões, “Brave New World” acabou indo para o streaming “em cima da hora”, para ajudar a lançar o serviço da NBCUniversal, já que era a única série inédita original que estava pronta para acompanhar sua inauguração apressada (para chegar próximo da HBO Max) em 15 de julho. Para quem não conhece a história, ela apresenta um futuro onde a sociedade conquistou paz e equilíbrio após a proibição do dinheiro, da família, da monogamia, da privacidade e do livre arbítrio. A trama acompanha dois cidadãos de Nova Londres, Bernard Marx (vivido na série por Harry Lloyd, de “Counterpart”) e Lenina Crowne (Jessica Brown Findlay, de “Downton Abbey”), que, curiosos para explorar a vida além das estruturas da civilização, embarcam em férias para as Terras Selvagens, onde se envolvem em uma rebelião violenta e são resgatados por John (Alden Ehrenreich, de “Han Solo: Uma História Star Wars”), um selvagem criado à margem da sociedade, que ao viajar com eles para Londres logo começa a questionar o conceito de felicidade do sistema. O elenco da superprodução ainda incluía Demi Moore (“A Noite é Delas”), Hannah John-Kamen (“Homem-Formiga e a Vespa”), Joseph Morgan (“The Originals”), Nina Sosanya (“His Dark Materials”), Kylie Bunbury (“Olhos que Condenam”) e Sen Mitsuji (“Altered Carbon”). Uma 2ª temporada seria a chance de rever essa história por outra ótica. Publicado em 1932, o livro de Aldous Huxley conseguiu antecipar um futuro que acabou se materializando, por meio dos bebês de proveta, análise de DNA e até antidepressivos como o Prozac. Mas o autor depois questionou se não tinha defendido uma posição muito conservadora, o que deu origem à continuação filosófica da história em 1958, até hoje nunca adaptada para as telas. A produção foi a terceira minissérie derivada da obra clássica e tinha como showrunner David Wiener (“Fear The Walking Dead”), que trabalhou em cima de roteiros da dupla Brian Taylor e Grant Morrison (criadores da série “Happy!” no Syfy). Para completar, os dois primeiros (de um total de nove) episódios foram dirigidos por Owen Harris, responsável pelo premiado “San Junipero” da série “Black Mirror”. Veja abaixo o trailer da minissérie milionária.
Dirty Diana: Podcast erótico de Demi Moore vai virar série
A Amazon adquiriu os direitos de adaptação de um podcast erótico apresentado por Demi Moore. Intitulado “Dirty Diana”, o podcast foi inspirado por um momento complicado no casamento de sua criadora, a cineasta Shana Feste (“Amor sem Fim”), e explora como dois parceiros podem encontrar o caminho de volta um para o outro através da perseverança, conexão e sexo. A adaptação contará com roteiros, direção e produção de Feste e também será estrelada por Demi Moore. Moore estrelou o podcast ao lado de diversos atores famosos, como Carmen Ejogo (“True Detective”), Mackenzie Davis (“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”), Dayo Okeniyi (“Shades of Blue”), Betsy Brandt (“Breaking Bad”), Max Greenfield (“New Girl”), Claes Bang (“Drácula”), Penelope Ann Miller (“American Crime”) e Lesley Ann Warren (“American Princess”), mas ainda não há informações se eles também vão participar da versão seriada. A série “Dirty Diana” ainda não tem previsão de estreia.
Astro de Riverdale vai estrelar produção de Michael Bay sobre a pandemia
A empresa produtora de Michael Bay conseguiu reverter o veto do SAG-AFTRA, sindicato dos atores dos EUA, às filmagens de “Songbird”. O trabalho foi autorizado após se adequar às regras de filmagens sob a pandemia de covid-19, e a equipe aproveitou para anunciar os nomes de seus protagonistas. Os atores K.J. Apa (o Archie de “Riverdale”) e Sofia Carson (a Evie de “Descendentes”) foram definidos como os personagens principais da produção de Michael Bay, que trata, justamente, da pandemia. Eles vão se juntar a Demi Moore (“Margin Call”), Craig Robinson (“Ghosted”) e Peter Stormare (“Deuses Americanos”), previamente anunciados. Com direção de Adam Mason, um especialista em terrores baratos, que co-escreveu o roteiro com Simon Boyes – os dois já trabalharam juntos em sete filmes, desde a estreia de ambos em “Jogos Sangrentos” (2006) – , o filme se passa em 2022 e pretende mostrar um futuro em que houve agravamento do quadro da pandemia, mantendo o mundo sob severas condições de isolamento. A sinopse divulgada nesta segunda (13/7) centra-se no casal Nico (Apa), um jovem com uma rara imunidade à pandemia e que trabalha como entregador, e a jovem artista Sara (Carson), que começam um relacionamento amoroso apesar dela estar presa em casa de quarentena. Nico precisará enfrentar todos os obstáculos para ficar com a garota que ele ama e ainda lutar contra a família poderosa da jovem, liderada pela matriarca (Demi Moore) que fará de tudo para proteger sua família e manter seu estilo de vida. A produção cita filmes como “Atividade Paranormal” e “Cloverfield” como influências para criar “um clima de paranoia” na sua trama. Mas os dois filmes citados são mais conhecidos por usar cenas captadas por câmeras amadoras, manipuladas pelos próprios atores. São exemplos da estética “found footage”, cuja narrativa é construída a partir de vídeos “encontrados” (após os fatos), que apresentam as imagens da trama. A equipe acertou detalhes da pré-produção através de videoconferências, tecnologia que também foi usada no processo de escalação e preparação dos atores. “Songbird” ainda não tem previsão de estreia.
Produção de Michael Bay sobre a pandemia é paralisada por descumprir regras de proteção
O filme “Songbird”, que pretendia ser a primeira grande produção hollywoodiana a abordar a pandemia de coronavírus, teve suas filmagens proibidas. Justamente por causa da pandemia de covid-19. Produzido por Michael Bay (“Transformers”), o filme contaria com astros como Demi Moore (“Margin Call”), Craig Robinson (“Ghosted”) e Peter Stormare (“Deuses Americanos”), mas recebeu ordem do SAG-AFTRA, o sindicato dos atores dos EUA, para não iniciar os trabalhos. O SAG-AFTRA acusou os responsáveis pelo filme de “não serem transparentes sobre suas medidas de segurança” relacionadas ao coronavírus. “Isso é algo que, obviamente, nós levamos muito a sério”, disse o porta-voz da instituição ao site The Hollywood Reporter. “Além disso, como explicitamos na ordem que enviamos ao filme, os produtores não aceitaram assinar o nosso acordo”, completou, referindo-se a um documento do sindicato estabelecendo as regras obrigatórias para todas as produções que quiserem retomar atividades em meio à pandemia. O filme tem direção de Adam Mason (“A Cadeira do Diabo”), um especialista em terrores baratos, que co-escreveu o roteiro com Simon Boyes (“Má Conduta”). Os dois já trabalharam juntos em sete filmes, desde a estreia de ambos em “Jogos Sangrentos” (2006). A trama abordaria um futuro próximo que mostraria o agravamento do quadro da pandemia, no qual o mundo continuaria sob severas ordens de isolamento. A produção cita filmes como “Atividade Paranormal” e “Cloverfield” como influências para criar “um clima de paranoia” na sua trama. Os dois filmes são mais conhecidos por usar cenas captadas por câmeras amadoras, manipuladas pelos próprios atores. São exemplos da estética “found footage”, cuja narrativa é construída sobre vídeos “encontrados” após os fatos, com as imagens da trama. A equipe acertou detalhes da pré-produção através de videoconferências, tecnologia que também foi usada no processo de escalação e preparação dos atores. “Songbird” foi o segundo filme proibido de iniciar suas filmagens pelo sindicato devido à problemas no protocolo de proteção da covid-19. Anteriormente, o SAG-AFTRA tinha impedido as filmagens de uma comédia chamada “Courting Mom & Dad”, estrelada por Scott Baio (“See Dad Run”) e Kristy Swanson (“SEAL Team”).
Admirável Mundo Novo: Adaptação do clássico sci-fi ganha trailer e coleção de pôsteres
A plataforma Peacock, serviço de streaming com conteúdo da NBCUniversal, divulgou uma coleção de pôsteres e o trailer da minissérie “Brave New World”, nova adaptação do clássico sci-fi “Admirável Mundo Novo”. Publicado em 1932, o livro de Aldous Huxley é considerado uma das maiores obras da literatura do século 20. A trama apresenta um futuro onde a sociedade conquistou paz e equilíbrio após a proibição do dinheiro, da família, da monogamia, da privacidade e do livre arbítrio. E questiona se isso trouxe felicidade. De quebra, ainda previu invenções como os bebês de proveta, análise de DNA e até antidepressivos como o Prozac. A história acompanha dois cidadãos de Nova Londres, Bernard Marx (Harry Lloyd, de “Counterpart”) e Lenina Crowne (Jessica Brown Findlay, de “Downton Abbey”), que, curiosos para explorar a vida além das estruturas da sociedade, embarcam em férias para as Terras Selvagens, onde se envolvem em uma rebelião violenta e são resgatados por John, o Selvagem (Alden Ehrenreich, de “Han Solo: Uma História Star Wars”), que escapa com eles de volta à Londres. Mas John foi criado à margem da civilização, e seus questionamentos logo se tornam uma ameaça para o sistema. O elenco da superprodução ainda inclui Demi Moore (“A Noite é Delas”), Hannah John-Kamen (“Homem-Formiga e a Vespa”), Joseph Morgan (“The Originals”), Nina Sosanya (“His Dark Materials”), Kylie Bunbury (“Olhos que Condenam”) e Sen Mitsuji (“Altered Carbon”). “Admirável Mundo Novo” já foi adaptado para a TV em duas ocasiões anteriores. A melhor versão foi exibida em 1980, numa minissérie de duas partes que incluía em seu elenco Keir Dullea (de “2001: Uma Odisseia no Espaço”). A outra é um telefilme de 1998, com Leonard Nimoy (o eterno Sr. Spock). A nova produção tem como showrunner David Wiener (“Fear The Walking Dead”), que trabalhou em cima de um roteiro da dupla Brian Taylor e Grant Morrison (criadores da série “Happy!” no Syfy). Para completar, os dois primeiros (de um total de nove) episódios foram dirigidos por Owen Harris, responsável pelo premiado “San Junipero” da série “Black Mirror”. A estreia vai acontecer em 15 de julho, junto com a inauguração oficial da Peacock nos EUA. Ainda não há previsão para a chegada desse – e de vários outros – serviço de streaming ao Brasil.
Joel Schumacher (1939 – 2020)
O cineasta Joel Schumacher, de “Batman Eternamente” (1995) e “Batman e Robin” (1997), faleceu nesta segunda-feira (22/6) aos 80 anos, enquanto enfrentava um câncer. Schumacher teve uma longa carreira em Hollywood, iniciada como figurinista de “O Destino que Deus Me Deu”, dramédia estrelada por Tuesday Weld em 1972. Ele chegou a Los Angeles após ter trabalhado como desenhista de roupas e vitrinista em Nova York, e se estabeleceu rapidamente na indústria cinematográfica, quebrando o galho até como cenografista em “Abelhas Assassinas” (1974). Após assinar figurinos de filmes de Woody Allen – “O Dorminhoco” (1973) e “Interiores” (1978) – , foi incentivado pelo cineasta a escrever e, eventualmente, tentar a direção. O incentivo rendeu os roteiros da famosa comédia “Car Wash: Onde Acontece de Tudo” (1976) e do musical “O Mágico Inesquecível” (1978), versão de “O Mágico do Oz” com Diana Ross e Michael Jackson, dois sucessos absurdos dos anos 1970. Com essas credenciais, conseguiu aval para sua estreia na direção, que aconteceu na comédia sci-fi “A Incrível Mulher que Encolheu” (1981), logo seguida por “Taxi Especial” (1983), produção centrada na popularidade do ator Mr. T (da série “Esquadrão Classe A”). O trabalho como diretor começou a chamar atenção a partir do terceiro filme, quando Schumacher demonstrou seu raro talento para escalar atores. No drama “O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas” (1985), ele juntou uma turma jovem que marcou a década de 1980: Demi Moore, Rob Lowe, Emilio Estevez, Judd Nelson, Andrew McCarthy e Ally Sheedy – apelidados de “brat pack” pela mídia. O sucesso comercial veio com dois terrores inventivos, que viraram exemplos da chamada “estética MTV” no cinema. Ele usou elementos de clipes para dar uma aparência juvenil aos temas sobrenaturais. Em “Os Garotos Perdidos” (1987), filmou uma história de vampiros delinquentes, reunindo pela primeira vez os atores Corey Haim e Corey Feldman, que formariam uma dupla inseparável ao longo da década, ao mesmo tempo em que explorou a imagem de Jim Morrison, cantor da banda The Doors, como referência para uma juventude vampírica que se recusava a envelhecer. Em “Linha Mortal” (1990), juntou o então casal Kiefer Sutherland (seu vilão em “Os Garotos Perdidos”) e Julia Roberts num grupo de estudantes de Medicina (com Kevin Bacon, William Baldwin e Oliver Platt) que decide colocar a própria saúde em risco para descobrir se havia vida após a morte. Os dois filmes tornaram-se cultuadíssimos, a ponto de inspirarem continuações/remakes. Entre um e outro, ele ainda explorou o romance em “Um Toque de Infidelidade” (1989), remake do francês “Primo, Prima” (1975), com Isabella Rossellini, e “Tudo por Amor” (1991), com Julia Roberts. E assinou clipes de artistas como INXS, Lenny Kravitz e Seal – a tal “estética MTV”. Já tinha, portanto, uma filmografia variada quando se projetou de vez com o thriller dramático “Um Dia de Fúria” (1993), um dos vários filmes estrelados por Michael Douglas que deram muito o que falar no período – durante sete anos, entre “Atração Fatal” (1987) e “Assédio Sexual” (1994), o ator esteve à frente dos títulos mais controvertidos de Hollywood. O longa mostrava como um cidadão dito de bem era capaz de explodir em violência, após o acúmulo de pequenos incidentes banais. A projeção deste filme lhe rendeu status e o convite para dirigir o terceiro e o quarto longas de Batman. Mas o que deveria ser o ponto alto de sua trajetória quase acabou com ela. O personagem dos quadrinhos vinha de dois filmes muito bem-recebidos por público e crítica, assinados por Tim Burton, que exploraram uma visão sombria do herói. Schumacher, porém, optou por uma abordagem cômica e bem mais colorida, chegando a escalar o comediante Jim Carrey como vilão (o Charada) e introduzindo Robin (Chris O’Donnell) e até Batgirl (Alicia Silverstone). Ele também deu mais músculos ao traje usado por Val Kilmer em “Batman Eternamente” (1995) e mamilos ao uniforme de George Clooney em “Batman e Robin” (1997) – o que até hoje rende piadas. Abertamente homossexual, Joel Schumacher acabou acusado por fanboys de enfatizar aspectos homoeróticos de Batman. Diante do fiasco, a Warner se viu obrigada a suspender a franquia, que só voltou a ser produzida num reboot completo de 2005, pelas mãos de Christopher Nolan. Em meio à batcrise, o diretor também filmou dois dramas de tribunal, “O Cliente” (1994) e “Tempo de Matar” (1996), inspirados por livros de John Grisham, que tampouco fizeram o sucesso imaginado pelo estúdio, aumentando a pressão negativa. Sem desanimar, ele realizou o suspense “8mm: Oito Milímetros” (1999), juntando Nicolas Cage e Joaquin Phoenix, e ainda foi responsável por lançar Colin Ferrell em seu primeiro papel de protagonista no drama “Tigerland – A Caminho da Guerra” (2000). Ambos receberam avaliações positivas. Mas entre cada boa iniciativa, Schumacher continuou intercalando trabalhos mal-vistos, o que fez com que diversos momentos de sua carreira fossem considerados pontos de “retorno” à melhor fase. O elogiadíssimo suspense “Por um Fio” (2002), por exemplo, com Colin Ferrell basicamente sozinho numa cabine telefônica, atingiu 76% de aprovação no Rotten Tomatoes e assinalou o momento mais claro de “renascimento”. Só que em seguida veio o fracasso dramático de “O Custo da Coragem” (2003), com Cate Blanchett e – novamente – Ferrell, fazendo com que o trabalho seguinte, a adaptação do espetáculo da Broadway “O Fantasma da Ópera” (2004) fosse visto como mais uma chance de recuperação. Cercado de expectativa, o musical estrelado por Gerard Butler e Emmy Rossum se provou, contudo, um fiasco tão grande quanto as adaptações de quadrinhos, encerrando o ciclo de superproduções do diretor. O terror “Número 23” (2007), com Jim Carrey, foi a tentativa derradeira de recuperar a credibilidade perdida. E acabou-se frustrada. Schumacher nunca superou as críticas negativas a esse filme – 8% de aprovação no Rotten Tomatoes – , que tinha conceitos ousados, mas foi recebido como sinal evidente de fim de linha. Ele ainda fez mais três filmes de baixo orçamento, dois deles para o mercado europeu, abandonando o cinema ao voltar a Hollywood para seu último fracasso, “Reféns” (2011), estrelado por Nicolas Cage e Nicole Kidman. Na TV, ainda comandou dois episódios da 1ª temporada de “House of Cards”, ajudando a lançar o projeto de conteúdo original da Netflix em 2013. De forma notável, dezenas de pessoas que trabalharam com Schumacher, nos sucessos e nos fracassos, mobilizaram-se nas últimas horas para lembrar no Twitter que ele não é só o diretor dos piores filmes de Batman. O cineasta foi “uma força intensa, criativa e apaixonada” nas palavras de Emmy Rossum. “Ele viu coisas mais profundas em mim que nenhum outro diretor viu”, apontou Jim Carrey. “Ele me deu oportunidades e lições de vida”, acrescentou Kiefer Sutherland, concluindo que sua “marca no cinema e na cultura moderna viverão para sempre”. Muitos ainda lembraram dele como mentor e amigo. O roteirista Kevin Williams contou como foi convidado para ir a um set por Schumacher e recebeu conselhos que considera importantes para sua carreira. E Corey Feldman revelou, sem filtro, que “ele me impediu de cair nas drogas aos 16 anos”, citando como foi enquadrado e quase demitido pelo cineasta em “Os Garotos Perdidos”. “Pena que eu não escutei”.










