Darren Aronofsky planeja versão musical de “Cisne Negro”
O cineasta Darren Aronofsky (“Mãe”) está desenvolvendo uma versão musical do seu filme “Cisne Negro” (2010), que rendeu o Oscar de Melhor Atriz a Natalie Portman. A informação foi divulgada pelo próprio diretor, em entrevista ao site The A.V. Club. Na conversa, Aronofsky disse que “adoraria” fazer um filme musical de “Cisne Negro” e que já falou “com muita gente sobre isso”. “Estamos tentando fazer o musical ‘Cisne Negro’”, ele reforçou. “Veremos o que acontece. Mas estamos trabalhando nisso”. Ele ainda estendeu o assunto, revelando seu entusiasmo com o projeto. “Cheguei perto de algumas ideias”, acrescentou. “É uma coisa muito complicada porque a trilha dos musicais não é mais música popular. Então, o que você faz? Acho que ‘Hamilton’ foi brilhante porque Lin-Manuel Miranda fundiu hip-hop com as canções típicas dos musicais. E então ele teve esse avanço que foi realmente brilhante. Mas imaginar uma abordagem para isso, de qual seria a música, de onde ela vem, é o maior desafio.” O diretor disse ainda que tem passado “muito tempo pensando sobre” o estilo de música que combinaria com essa versão musical de “Cisne Negro” e espera um dia ser capaz de “descobrir algo”. O filme conta a história de uma bailarina que se autodestrói em sua busca pela perfeição e passa a ser assombrada por uma versão sombria dela mesma. Darren Aronofsky dirigiu recentemente o filme “A Baleia”, estrelado por Brendan Fraser (“A Múmia”) no papel de um professor que ganhou o apelido de baleia ao atingir o peso de 272 quilos. O filme já está em cartaz nos EUA, mas só será lançado no Brasil em 9 de fevereiro. Confira abaixo o trailer de “Cisne Negro”.
A Baleia: Trailer destaca elogios à atuação de Brendan Fraser
O estúdio indie A24 divulgou um novo trailer de “A Baleia” (The Whale), que destaca os elogios da crítica à performance do ator Brendan Fraser. Conhecido por interpretar o protagonista galã da franquia “A Múmia”, ele surge completamente transformado em cena, como um homem com obesidade mórbida, que tenta se reconectar tardiamente com a filha. Fraser foi fortemente aplaudido na première mundial do longa no Festival de Veneza, onde chegou a ser considerado favorito a prêmio, mas acabou perdendo a Coppa Volpi para Colin Farrell em “Os Banshees de Inisherin”. Nesta semana, o ator foi indicado ao Globo de Ouro e ao Critics Choice por seu desempenho. Seu personagem é um professor que ganhou o apelido de baleia ao atingir o peso de 272 quilos. Sofrendo com compulsão alimentar, ele enfrenta todo o tipo de dificuldades e rejeições, inclusive da filha adolescente, interpretada por Sadie Sink (“Stranger Things”). Já em cartaz nos EUA, o filme só terá lançamento em 9 de fevereiro no Brasil – e até agora não possui nenhum vídeo nacional.
Chris Hemsworth anuncia pausa na carreira após descoberta sobre saúde
O ator Chris Hemsworth (“Thor: Amor e Trovão”) anunciou que fará uma pausa na sua carreira para passar mais tempo com a esposa e os filhos. O anúncio do hiato veio após a revelação, feita durante as gravações da série documental “Limitless”, de que ele tem uma predisposição genética para a doença Alzheimer. A descoberta dessa predisposição genética foi o ápice em uma série de situações que obrigaram o ator a enfrentar “a realidade” de sua própria mortalidade. “Isso realmente desencadeou algo em mim para querer tirar uma folga. E desde que terminamos a série, tenho completado as coisas para as quais já fui contratado”, revelou Hemsworth em entrevista à revista Vanity Fair. “Agora, quando eu terminar esta turnê [de imprensa] esta semana, irei para casa e terei um bom tempo livre e apenas simplificarei. Vou ficar com as crianças, ficar com minha esposa.” A revelação da condição médica de Hemsworth foi feita no quinto episódio de “Limitless”, que estreou na íntegra na última quarta (16/11) na plataforma de streaming Disney+. As especificidades do diagnóstico indicam que Hemsworth possui duas cópias do gene APOE4, uma de sua mãe e outra de seu pai. Segundo estudos, esse gene é associado a um risco aumentado da doença Alzheimer. Uma em cada quatro pessoas carrega uma única cópia do gene, mas apenas 2% a 3% da população mundial tem ambos, de acordo com um estudo de 2021 do National Institutes of Health. Hemsworth revelou que tem avô afetado pela doença, que afeta progressivamente a memória. Mas ele fez questão de enfatizar que não recebeu “um diagnóstico duro” de Alzheimer, mesmo que a dupla ocorrência de APOE4 seja de fato um “motivo de preocupação”. Ele sabe que agora tem de 8 a 10 vezes mais chances de desenvolver a doença. Hemsworth também revelou que a Disney discutiu a ideia de omitir seu diagnóstico de “Limitless”, mas ele insistiu que a informação ficasse na série. “Olha, se isso é um fator motivador para que as pessoas se cuidem melhor e também entendam que existem passos que podem ser dados – então fantástico”, comentou ele. “Minha preocupação era que eu simplesmente não queria manipular e dramatizar demais a informação, e transformar em algum tipo de empatia piegas ou qualquer outra coisa para entretenimento.” O intérprete de Thor também esclareceu que “não é como se eu estivesse anunciando a minha aposentadoria”. Ele disse que vai aproveitar para tomar “medidas preventivas” concretas, sendo ainda mais consciente em relação ao seu sono, seu condicionamento físico, sua nutrição e seus níveis de estresse para minimizar o potencial de um dia desenvolver a doença. “Para mim, o lado positivo [da descoberta] foi tipo, ‘Certo, se eu não soubesse dessa informação [do Alzheimer], não teria feito as mudanças que fiz’”, disse o ator. “Eu simplesmente não sabia de nada disso, então agora me sinto grato por ter em meu arsenal o tipo de ferramentas necessárias para me preparar melhor e evitar que as coisas aconteçam dessa maneira.” A série “Limitless” foi criada pelo cineasta Darren Aronofsky (“Mãe!”) e examina novas pesquisas científicas que estão superando a sabedoria convencional sobre os limites do corpo humano, oferecendo revelações fascinantes sobre como todos desbloquear os superpoderes do corpo para combater doenças, ter um melhor desempenho e até mesmo reverter o processo de envelhecimento. Esta ciência é testada por Hemsworth que, apesar de estar no auge da sua condição física, embarca em uma missão pessoal para aprender a como estender a saúde, a força e o intelecto ainda mais. Chris Hemsworth será visto a seguir no filme “Extraction 2”, continuação de “Resgate” (2020), e “Furiosa”, derivado de “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015). Os filmes, que já terminaram as suas filmagens, tem estreias previstas para 2023 e 2024, respectivamente.
Trailer destaca transformação física de Brendan Fraser
O estúdio indie A24 divulgou o pôster e o trailer de “The Whale” (A Baleia), novo filme de Darren Aronofsky (“Mãe”). A prévia destaca o ator Brendan Fraser, que ficou conhecido por interpretar o protagonista galã da franquia “A Múmia”, como um homem com obesidade mórbida, acompanhado por textos elogiosos da crítica a sua interpretação. Fraser foi fortemente aplaudido na première mundial do longa em setembro passado, emocionando-se em sua participação no Festival de Veneza, onde chegou a ser considerado favorito a prêmio, mas acabou perdendo a Coppa Volpi de Melhor Ator para Colin Farrell em “Os Banshees de Inisherin”. Seu personagem é um professor de inglês que ganhou o apelido de baleia ao pesar 272 quilos. Sofrendo com compulsão alimentar, ele enfrenta todo o tipo de dificuldades, inclusive com a filha adolescente, interpretada por Sadie Sink (“Stranger Things”). Para interpretar o papel, o ator também precisou engordar, embora a interpretação conte com efeitos de maquiagem. Ele já vinha aparecendo com quilos a mais na série “Patrulha do Destino”, da HBO Max. A estreia vai acontecer em 9 de dezembro nos EUA, mas ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
Série de viagem no tempo mostra racismo nos EUA. Veja o trailer
O serviço de streaming Hulu divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Kindred”, minissérie baseada no livro clássico de ficção científica escrito por Octavia E. Butler. A prévia destaca o racismo sofrido pela protagonista, que viaja no tempo até a América escravagista. Na trama, Dana James é uma jovem negra aspirante a escritora que vive em Los Angeles com o marido Kevin Franklin. Durante o processo de mudança, Dana se vê abruptamente vivendo em dois tempos diferentes: nos dias atuais, em Los Angeles, e no estado americano de Maryland no ano de 1815, durante o período da escravidão. Em suas jornadas ao passado, Dana luta para sobreviver enquanto se vê presa em uma plantação, ao mesmo tempo que descobre segredos chocantes sobre sua própria história familiar. Lançado em 1979, o livro de Butler recebeu elogios da crítica e se tornou um best-seller. Além disso, o livro também é usado constantemente nas escolas como forma de educar os alunos a respeito do período conhecido como Antebellum (antes da Guerra Civil Americana). A série foi criada pelo dramaturgo Branden Jacobs-Jenkins (que já trabalhou como consultor nas séries “Watchmen” e “Outer Range”). Ele também produz a atração ao lado do cineasta Darren Aronofsky (“Mãe!”). A direção do piloto ficou a cargo de Janicza Bravo (do premiado filme “Zola”) e o elenco é formado por Mallori Johnson (“WeCrashed”), Micah Stock (“Amizade Dolorida”), Ryan Kwanten (“True Blood”), Gayle Rankin (“GLOW”), David Alexander Kaplan (“Stranger Things”), Sophina Brown (“Twenties”) e Sheria Irving (“A Luv Tale: The Series”). “Kindred” terá oito episódios, que estreiam em 13 de dezembro na plataforma de streaming Hulu. No Brasil, as séries da Hulu normalmente são exibidas na Star+.
Conheça a história real do assassino de “O Enfermeiro da Noite”
O filme “O Enfermeiro da Noite” (The Good Nurse), que estreou na Netflix nessa quinta (26/10), narra uma assustadora história real. O personagem vivido na tela por Eddie Redmayne (“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”) foi responsável por matar mais de 300 pessoas e conseguiu se safar por muito tempo, apesar de ter sido flagrado repetidamente pelos hospitais que o empregavam. Baseado no livro homônimo de Charles Graeber, “O Enfermeiro da Noite” foi escrito por Krysty Wilson-Cairns (roteirista da série “Penny Dreadful”) e dirigido por Tobias Lindholm (“Sequestro”), e conta a história de Charlie Cullen, enfermeiro que era considerado um bom amigo e profissional, mas usava seu trabalho hospitalar para matar impunemente, tornando-se um dos serial killers mais bem-sucedidos de todos os tempos. Chastain vive uma enfermeira com quem ele trabalhava e que, confrontada com a verdade pela polícia, arriscou tudo para conseguir provas e incriminá-lo. A trama é narrada pelo ponto de vista de Amy Loughren, uma mãe solteira com problemas cardíacos que trabalhava como enfermeira no turno da noite, junto do criminoso. Conforme é mostrado em “O Enfermeiro da Noite”, ela começou a suspeitar do seu novo colega de trabalho depois que uma série de mortes misteriosas de pacientes desencadearam uma investigação. Eventualmente, Loughren arriscou a sua vida e a segurança dos seus filhos para descobrir a verdade sobre Charlie Cullen: que ele estava injetando soro fisiológico misturado com insulina ou digoxina, para matar pacientes por overdose. Na vida real, Cullen começou sua carreira na enfermagem em 1987, no hospital Saint Barnabas Medical Center de Nova Jersey, um ano antes de matar o primeiro paciente. Como sentiu-se impune, continuou matando pacientes até deixar o hospital, quatro anos depois, quando as autoridades começaram a investigar bolsas intravenosas contaminadas. Apesar disso, ele nunca foi acusado de nenhum crime e um mês depois conseguiu outro emprego na enfermagem de outro hospital, o Hospital Warren, onde deu sequência à sua matança. Cullen cometeu seus assassinatos por mais de uma década e meia, trabalhando e matando em muitos hospitais diferentes. Sempre que suas ações eram investigadas e descobertas, os advogados e administradores do hospital decidiam demiti-lo, mas não denunciavam os crimes à polícia para evitar que fossem processados por homicídio culposo. Pelo menos cinco hospitais diferentes sabiam o que Cullen estava fazendo, mas não fizeram nada para detê-lo. E essa decisão dos hospitais de encobrir a verdade permitiu a Cullen continuar trabalhando como enfermeiro – e, consequentemente, continuar matando pacientes. Isso só mudou quando ele começou a trabalhar com Loughren, no hospital Somerset Medical Center, e ela se recusou a ignorar os atos do colega. “Assistir ao filme me deu permissão para ter orgulho de mim mesma”, disse a verdadeira Loughren à revista People. “Eu apareci como mãe. Apareci como enfermeira. Apareci como amiga. A única razão pela qual Charlie parou de matar foi por causa da minha amizade com ele.” O filme fez questão de usar os nomes reais de Loughren e Cullen e dos detetives envolvidos na investigação. Porém, todas as vítimas e suas famílias tiveram as identidades reais preservadas. A roteirista Krysty Wilson-Cairns disse à Vanity Fair que mudou os nomes das vítimas para não “revitimizá-las”. “Eu não conheci as famílias das vítimas para realmente entender quem eram essas pessoas. Então, francamente, eu me sentiria um pouco suja [se usasse as suas identidades]. E a maioria das pessoas não podia dar consentimento porque estava morta. Ou às vezes as famílias não sabiam. No caso de muitas vítimas de Charlie, as famílias ainda não sabem [que os parentes foram assassinados]”, disse. Wilson-Cairns também é bastante pragmática ao dizer que “não há como fazer de um filme a verdade absoluta porque ele é composto de várias perspectivas”. “Nunca pode ser um documento verdadeiro; nunca deve ser apresentado em tribunal”, apontou. Ainda assim, ela se preocupou em tratar as situações com o máximo de verossimilhança. A cena em que os detetives precisam exumar um corpo para uma autópsia, por exemplo, aconteceu de verdade. E assim como é mostrado no filme, Loughren começou a suspeitar que Cullen poderia estar por trás das misteriosas mortes dos pacientes. Ela se tornou uma informante da polícia e auxiliou numa investigação que levou seis meses para obter provas suficientes para prender Cullen em 2003. Mesmo depois de ele ter sido preso, a enfermeira foi essencial para conseguir uma confissão dele, uma vez que as evidências não eram suficientes para condená-lo. Embora seja a verdadeira heroína da história, a identidade de Loughren só foi revelada em 2014, com a publicação do livro de Charles Graeber no qual o filme se baseia. Em entrevista à revista Entertainment Weekly, Jessica Chastain contou que conheceu a verdadeira Loughren, que foi fundamental para ajudá-la a interpretar seu problema de saúde. “Perguntei a ela sobre sua condição cardíaca, porque ela precisava de um transplante de coração durante esse período. E isso para mim foi o que realmente me ajudou a interpretar a personagem e entender o que significava quando eu entrei em Afib [também conhecido como fibrilação atrial], o que significava quando meu coração começava a bater em um certo nível, o que faria para minha respiração, o que faria com a temperatura da minha pele, se eu ficasse úmida – todas essas coisas eram muito importantes.” Graças aos esforços de Loughren, o assassino está atualmente cumprindo pena de prisão perpétua – 11 consecutivas, que ainda podem aumentar. Diante de todas essas condenações, a data de liberdade condicional mais próxima para ele seria 10 de junho do ano de 2388. A enfermeira convenceu Cullen a admitir que ele cometeu 29 assassinatos, mas ele eventualmente disse aos investigadores que, na verdade, matou 40 pessoas. Porém, durante a pesquisa do seu livro, Graeber descobriu que Cullen disse aos investigadores que ele “dosava” de três a quatro pessoas por semana. Especialistas apontam que, se esse número for real e for multiplicado pelos 16 anos de carreira de Cullen, o número de mortes pode ser superior a 400, o que o torna o pior serial killer da história. O assassino, que ficou conhecido como “Anjo da Morte”, concedeu uma entrevista em 2013 ao programa investigativo “60 Minutes”. Na ocasião, ele admitiu que sabia que o que estava fazendo era errado, mas também disse que não pretendia parar, caso não fosse pego. “Achei que as pessoas não estavam mais sofrendo. Então, em certo sentido, eu pensei que estava ajudando”, disse ele, mas não explicou os motivos que o levaram a começar a matar. “Não há justificativa. A única coisa que posso dizer é que me senti sobrecarregado na época. Parecia que precisava fazer alguma coisa, e fiz. E isso não é resposta para nada.” O elenco de “O Enfermeiro da Noite” ainda conta com Kim Dickens (“Fear the Walking Dead”), Noah Emmerich (“The Americans”) e Nnamdi Asomugha (“When the Street Lights Go On”). Produzido pelo cineasta Darren Aronofsky (“Mãe!”), o filme já pode ser visto na Netflix. Assista abaixo ao trailer.
Eddie Redmayne é serial killer no trailer de “O Enfermeiro da Noite”
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado de “O Enfermeiro da Noite” (The Good Nurse), suspense estrelado por Eddie Redmayne (“A Garota Dinamarquesa”) e Jessica Chastain (“A Grande Jogada”). O filme gira em torno da história real do assassino Charlie Cullen (personagem de Redmayne), um enfermeiro que era considerado um bom amigo e profissional, mas usava seu trabalho hospitalar para matar impunemente, tendo sido responsável pelo assassinato de mais de 300 pacientes. Chastain vive uma enfermeira com quem ele trabalhava e que, confrontada com a verdade pela polícia, arriscou tudo para conseguir provas e incriminá-lo. Baseado no livro homônimo de Charles Graeber, “O Enfermeiro da Noite” foi escrito por Krysty Wilson-Cairns (roteirista da série “Penny Dreadful”) e marcará a estreia do diretor dinamarquês Tobias Lindholm (“Sequestro”) em uma produção dos EUA. O elenco ainda conta com Kim Dickens (“Fear the Walking Dead”), Noah Emmerich (“The Americans”) e Nnamdi Asomugha (“When the Street Lights Go On”). A produção é do cineasta Darren Aronofsky (“Mãe!”). A estreia está marcada para 26 de outubro na Netflix.
Eddie Redmayne é serial killer em fotos de “O Enfermeiro da Noite”
A Netflix divulgou as primeiras fotos de “O Enfermeiro da Noite” (The Good Nurse), suspense estrelado por Eddie Redmayne (“A Garota Dinamarquesa”) e Jessica Chastain (“A Grande Jogada”). As fotos destacam os dois atores como funcionários de um hospital. Além disso, a personagem de Chastain é vista sozinha, cuidando dos filhos e conversando com a polícia. O filme vai narrar a história real do assassino Charlie Cullen (personagem de Redmayne), um enfermeiro que era considerado um bom marido, pai, amigo e profissional, mas usava seu trabalho hospitalar para matar impunemente, tendo sido responsável pelo assassinato de mais de 300 pacientes. Chastain vive uma enfermeira com quem ele trabalhava e que arriscou tudo para capturá-lo. Baseado no livro homônimo de Charles Graeber, “O Enfermeiro da Noite” foi escrito por Krysty Wilson-Cairns (roteirista da série “Penny Dreadful”) e marcará a estreia do diretor dinamarquês Tobias Lindholm (“Sequestro”) em uma produção dos EUA. O elenco ainda conta com Kim Dickens (“Fear the Walking Dead”), Noah Emmerich (“The Americans”) e Nnamdi Asomugha (“When the Street Lights Go On”). A produção é do cineasta Darren Aronofsky (“Mãe!”). “O Enfermeiro da Noite” estreia 26 de outubro na Netflix.
Brendan Fraser chora com aplausos para “A Baleia” no Festival de Veneza
O ator Brendan Fraser foi às lágrimas na première de “A Baleia” (The Whale), após o filme receber sete minutos de aplausos do público no Festival de Veneza na noite de sábado (4/9). Visivelmente emocionado, ele foi cercado pelo público do festival com pedidos de autógrafos e abraços. A recepção da crítica também exaltou o trabalho do ator, que já foi um dos mais bem-pagos dos anos 1990, na época da franquia “A Múmia”, mas vinha trabalhando mais na TV que no cinema nos últimos anos. Falando na entrevista coletiva do filme no início do dia, Fraser disse que estava “ansioso para ver se este filme causará uma profunda impressão em todos, tanto quanto causou em mim”. Em “A Baleia”, ele vive Charlie, o professor de 270 quilos que não sai de casa e tenta se reconciliar com a filha adolescente, interpretada por Sadie Sink (de “Stranger Things”). O filme inteiro se passa dentro do apartamento de Charlie, que tem muita dificuldade de levantar-se e movimentar-se pela casa. Para viver o personagem, o ator ganhou peso, mas seu tamanho desproporcional foi resultado de muita maquiagem prostética e um traje especial. Fraser confessou até que teve que reaprender a andar com o peso do “corpo” postiça. “Sentia vertigem quando o traje era removido. Tenho empatia por quem tem um corpo assim. É preciso ser uma pessoa forte fisicamente e mentalmente”, apontou. Falando à imprensa internacional, o diretor Darren Aronofsky contou ter passado dez anos tentando encontrar o ator certo para o papel, incluindo alguns grandes astros. “Nada funcionou”, disse Aronofsky, até ver o trailer de uma produção que Fraser rodou no Brasil, chamada “12 Horas Até o Amanhecer” (2006). “Na hora, uma luz se acendeu”, disse ele. Para confirmar, Aronofsky decidiu colocar Brendan Fraser para fazer uma leitura com Sadie Sink, que já tinha sido escalada – porque o cineasta a considera sua “atriz jovem favorita”. “Ver os dois juntos me deixou arrepiado”, disse o diretor. A personagem de Sink é uma adolescente revoltada chamada Ellie, que se surpreende ao reencontrar o pai e ver, além de sua gordura, que ele é um homem bondoso e amoroso. “Na primeira cena, Ellie tem muito a dizer, pois na sua cabeça Charlie é um vilão”, disse a atriz. “Ela não esperava alguém que gosta dela, que demonstra cuidado. Não esperava um pai amoroso. Cada cena é uma batalha. Ellie recebe provas de que está errada, mas não quer estar, porque não costuma estar errada em relação às pessoas.” Essa diferença de visões foi que inspirou Aronofsky a querer filmar a peça original de Samuel D. Hunter. “O cinismo está vivo no filme, mas em guerra com a visão de Charlie”, explicou. “Essa é a razão pela qual eu quis fazer o filme. É a mensagem mais importante para colocar no mundo agora. Todos estamos nos apoiando no cinismo e no lado sombrio, e não precisamos disso.” Após sua estreia em Veneza, “A Baleia” será exibido no Festival de Toronto, no Canadá, antes de seu lançamento comercial nos EUA em 9 de dezembro. Ainda não há previsão para a estreia no Brasil. Veja abaixo toda a emoção de Fraser ao receber o reconhecimento do público. Ver a Brendan Fraser llorar por la ovación de 6 minutos que recibió por su última película y recordar que ha luchado contra la depresión, sobrepeso, la muerte de su mamá, lesiones, divorcio, un abuso por parte de un periodista y que logró regresar… 👏🏻pic.twitter.com/tZ1YhWz32q — Mario Mojica Cuello (@mariomojc) September 4, 2022
Brendan Fraser aparece irreconhecível no papel-título de “A Baleia”
O ator Brendan Fraser, que ficou conhecido por interpretar o protagonista galã da franquia “A Múmia”, está irreconhecível na primeira foto de seu novo trabalho. A imagem do ator bastante gordo foi divulgada nesta terça (26/7) pelo estúdio indie A24, celebrando a seleção de três de seus filmes para o Festival de Veneza. Frase estrela “A Baleia” (The Whale), novo filme de Darren Aronofsky (“Mãe”), em que interpreta um homem com obesidade mórbida. Seu personagem é um professor de inglês que ganhou o apelido de baleia ao pesar 272 quilos. Sofrendo com compulsão alimentar, ele enfrenta todo o tipo de dificuldades, inclusive com a filha adolescente, interpretada por Sadie Sink (“Stranger Things”). Para interpretar o papel, o ator também precisou engordar, embora a interpretação conte com efeitos de maquiagem. Ele já vinha aparecendo com quilos a mais na série “Patrulha do Destino”, da HBO Max. Além de “A Baleia”, o A24 também está representado na disputa do Leão de Ouro por “The Eternal Daugher”, de Joanna Hogg. Além disso, o terror “Pearl”, de Ti West, terá exibição especial fora de competição no evento. O Festival de Veneza 2022 vai acontecer entre os dias 31 de agosto e 10 de setembro. Premiering at the 79th Venice Film Festival 🇮🇹• Darren Aronofsky's THE WHALE starring Brendan Fraser and Sadie Sink• Joanna Hogg's THE ETERNAL DAUGHTER starring Tilda Swinton• Ti West's PEARL starring Mia Goth pic.twitter.com/AxlAbhWDRo — A24 (@A24) July 26, 2022
Festival de Sundance premia documentário sobre luta de índios brasileiros
A organização do Festival de Sundance anunciou na noite desta sexta (28/1) os vencedores de sua edição de 2022. E o grande destaque da lista foi o documentário “The Territory”, rodado na Amazônia, única produção a vencer dois troféus: o Prêmio do Público e um Prêmio Especial do Júri na competição internacional do evento. Concorrendo na seção de Cinema Mundial como coprodução brasileira e americana (do cineasta Darren Aronofsky, de “Noé”), a obra dirigida pelo americano Alex Pritz acompanha a luta do povo Uru-Eu-Wau-Wau contra agricultores e mineradores que invadiram a área protegida de sua tribo na floresta amazônica, incentivados pela retórica e prática destrutiva de Jair Bolsonaro. Elogiadíssimo pela crítica estrangeira, o filme tem 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes e está sendo considerado um dos melhores documentários da década. Adquirido pela National Geographic, será forte candidato às premiações de 2023 e a incomodar Bolsonaro nas eleições deste fim de ano. O prêmio do júri, por sua vez, ficou com o documentário “All That Breathes”, do indiano Shaunak Sen, sobre a proteção de um pássaro em meio à poluição de Delhi. Em sua porção americana, Sundance ainda reverenciou dois documentários políticos: “The Exiles”, sobre sobreviventes do massacre de 1989 na Praça Celestial, em que tanques de guerra atacaram manifestantes pacíficos em Pequim, e “Navalny”, sobre o atentado por envenenamento sofrido por Alexei Navalny, opositor russo do governo de Vladimir Putin. As obras venceram, respectivamente, os prêmios do Júri e do Público na competição nacional do festival. Entre os títulos dramáticos, o destaque ficou com “Cha Cha Real Smooth”, dirigido e estrelado por Cooper Raiff. Vencedor do prêmio do público na disputa entre as obras de ficção, o romance entre um jovem anfitrião de festas de Bar Mitzvah e a mãe de uma menina autista foi adquirido pela Apple TV+ na véspera da premiação por US$ 15 milhões, na maior negociação de direitos do festival deste ano. Além de Raiff no papel principal, o elenco destaca Dakota Johnson (“Cinquenta Tons de Cinza”). Foi a segunda vez consecutiva que a Apple acertou o vencedor de Sundance, tendo adquirido “No Ritmo do Coração” (CODA) antes de o filme de Sian Heder vencer os troféus do Público e do Júri no ano passado. Neste ano, porém, houve divisão de preferências. O Júri da disputa dramática optou por “Nanny”, longa de estreia da curta-metragista Nikyatu Jusu, que traz a senegalesa Anna Diop (“Titãs”) no papel de uma babá refugiada em Nova York. Na disputa dramática internacional, os vencedores foram o boliviano “Utama”, de Alejandro Loayza Grisi, sobre um casal de roceiros enfrentando a seca nas montanhas do país, e o finlandês “Girl Picture”, de Alli Haapasalo, em que três garotas adolescentes descobrem o amor e o prazer. Ficaram com os prêmios do Júri e do Público, respectivamente. Confira abaixo os trabalhos premiados nas mostras competitivas do Festival de Sundance 2022. COMPETIÇÃO DRAMÁTICA AMERICANA Grande Prêmio do Júri: “Nanny” Prêmio do Público: “Cha Cha Real Smooth” Melhor Direção: Jamie Dack, “Palm Trees and Power Lines” Melhor Roteiro: K.D. Dávila, “Emergency” Prêmio Especial do Júri por Visão Artística: Bradley Rust Gray, “Blood” Prêmio Especial do Júri por Melhor Elenco: John Boyega, Nicole Beharie, Selenis Leyva, Connie Britton, Olivia Washington, London Covington e Michael K Williams, “892” COMPETIÇÃO DOCUMENTAL AMERICANA Grande Prêmio do Júri: “The Exiles” Prêmio do Público: “Navalny” Melhor Direção: Reid Davenport, “I Didn’t See You There” Melhor Edição: Erin Casper e Jocelyne Chaput, “Fire of Love” Prêmio Especial do Júri por Impacto pela Mudança: “Aftershock” Prêmio Especial do Júri por Impacto pela Visão Criativa: “Descendant” COMPETIÇÃO DRAMÁTICA MUNDIAL Grande Prêmio do Júri: “Utama” Prêmio do Público: “Girl Picture” Melhor Direção: Maryna Er Gorbach, “Klondike” Prêmio Especial do Júri: “Leonor Will Never Die” Prêmio Especial do Júri por Melhor Atuação: Teresa Sánchez, “Dos Estaciones” COMPETIÇÃO DOCUMENTAL MUNDIAL Grande Prêmio do Júri: “All That Breathes” Prêmio do Público: “The Territory” Melhor Direção: “A House Made of Splinters” Prêmio Especial do Júri por Técnica Documental: “The Territory” Prêmio Especial do Júri por Excelência em Filmagem Real: “Midwives”
Will Smith e Chris Hemsworth desafiam natureza em trailers do National Geographic
O National Geographic divulgou os trailers de duas séries de aventuras na natureza estreladas por dois grandes astros de Hollywood, que serão lançadas na plataforma Disney+: “Bem-vindos à Terra”, com Will Smith (“Homens de Preto”), e “Sem Limites”, com Chris Hemsworth (“Thor”). A série de Will Smith é uma jornada de exploração, que o leva a fazer turismo extremo pelos cantos mais distantes – e profundos – do planeta. A prévia mostra o ator mergulhando em crateras vulcânicas, fazendo rapel em meio a geleiras, navegando em rios de florestas e, o mais notável, explorando um abismo a 3 mil pés de profundidade em um minúsculo submersível. As imagens deslumbrantes vistas no trailer tem direção de ninguém menos que Darren Aronofsky, o cineasta de “Cisne Negro”, “Noé” e “Mãe!”. Já a atração de Chris Hemsworth é uma jornada de resistência, que mostra o ator enfrentando vários desafios físicos para ultrapassar seus limites, fortalecer seu corpo e, paradoxalmente por incluir desafios mortais, viver mais. O trailer revela Hemsworth pendurado em uma corda a 300 metros de altura, submergindo em água gelada, surfando ondas gigantes, fazendo bungee jumping em arranha-céus, praticando pesca submarina e se envolvendo em algum tipo de ritual xamanístico para demonstrar tudo o que o corpo humano é capaz de aguentar. Aronofsky também produz esta série, mas a direção dos episódios ficou a cargo de Kit Lynch Robinson (de “The Grand Tour”). “Bem-vindos à Terra” estreia em 8 de dezembro, enquanto “Sem Limite” chegará em algum momento de 2022.







