“Eternos” é pior filme da Marvel no CinemaScore e vira “podre” no Rotten Tomatoes
Não foi só a crítica. “Eternos” também destoou dos outros filmes da Marvel na recepção do público. O filme dirigido por Chloé Zhao recebeu a nota mais baixa dentre todas as produções do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) no CinemaScore, que é uma pesquisa de opinião feita com o público na saída das sessões de cinema nos EUA. “Eternos” registrou o primeiro “B” do Marvel Studios, superando a pior nota do estúdio no CinemaScore, um “B+” conferido ao primeiro filme de Thor, em 2011. Todos os outros filmes do MCU receberam A-, A ou A+. A avaliação da crítica é ainda pior. Desde que as primeiras críticas começaram a ser publicadas, em 24 de outubro, a nota no Rotten Tomatoes não parou de cair. Se as resenhas iniciais causavam preocupação, com 72% de aprovação, a situação só piorou desde então. Neste sábado (6/11), um dia após a estreia do filme nos EUA, “Eternos” se tornou o primeiro lançamento do MCU considerado “podre”, desabando para 48% de aprovação. É nota de filme medíocre, condição evocada pelas críticas, que acusam o filme de ser genérico, mas principalmente uma grande decepção pela expectativa criada pela direção da vencedora do Oscar 2021 por “Nomadland” e pelo elenco estelar, incluindo Angelina Jolie, Salma Hayek e dois astros de “Game of Thrones”. Até então, as notas mais baixas da Marvel no Rotten Tomatoes pertenciam a “O Incrível Hulk” (67% de aprovação) e “Thor: O Mundo Sombrio” (66%). Apesar disso, as opiniões negativas não devem abalar muito a bilheteria da estreia da produção, que tem expectativa de faturar em torno de US$ 70 milhões em seu primeiro fim de semana na América do Norte. O impacto, se houver, será sentido a partir da segunda semana de exibição. “Eternos” também está em cartaz nos cinemas brasileiros.
“Eternos” tem pior nota da Marvel no Rotten Tomatoes
A decepção com “Eternos”, novo filme da Marvel, tem aumentado consideravelmente nos EUA, em proporção inversa à nota do filme do Rotten Tomatoes, que não para de cair. Atualmente com 63% de aprovação, o longa dirigido pela vencedora do Oscar Chloé Zhao (“Nomadlands”) tem a pior avaliação de todos os filmes da Marvel. A recepção da crítica já é pior que a recebida por “O Incrível Hulk” (67% de aprovação) e “Thor: O Mundo Sombrio” (66%), os patinhos feios do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). E a nota poderia ser ainda mais baixa, não fossem os elogios de sites com as palavras ComicBook (quadrinhos) e Fans em seus nomes, que sempre aplaudem qualquer lançamento da Marvel. É possível ponderar que parte dessa aparente decepção se deva à expectativa elevada, após Chloé Zhao vencer o Oscar, e por ver Angelina Jolie e outros astros famosos numa produção da Marvel. “‘Eternos’ pode não ser o pior dos filmes da Marvel, mas sem dúvidas é o mais decepcionante”, descreveu o site oficial da rede britânica BBC, incluindo a palavra “decepcionante” no título publicado no domingo passado (24/10), logo que o embargo foi levantado. “Está claro que Zhao, ao assinar para fazer este projeto, decidiu deixar seu estilo expressivo de lado e abraçar as convenções expositivas da Marvel. Isso é um pouco decepcionante”, elaborou a revista Variety. E este tem sido o tom geral. Atualmente, o Rotten Tomatoes contabiliza 93 críticas. O número deve dobrar conforme a data de estreia se aproxima. Resta saber quantos blogs de fãs de quadrinhos ainda restam para entrar nesta contabilidade.
Primeiras críticas de “Eternos” se dividem entre elogios e decepção
As primeiras críticas de “Eternos”, próximo filme da Marvel, que estreia em 4 de novembro no Brasil, começaram a ser publicadas neste domingo (24/10). E a reação ao longa dirigido pela vencedora do Oscar Chloé Zhao, diretora de “Nomadlands”, não se mostrou tão entusiasmada quanto o marketing da Disney, sedento por frases de efeito, gostaria. Todo a produção foi acompanhada por elogios internos, com o produtor Kevin Feige, chefão do estúdio, chegando a afirmar que o longa teria a fotografia mais bonita da Marvel e que Zhao traria seu “estilo exclusivo” para o filme. No entanto, “Eternos” chegou com apenas 72% de aprovação no Rotten Tomatoes – nota que deve sofrer alteração, podendo subir ou descer conforme novas críticas foram disponibilizadas. É muito significativo que não tenha começado com nota maior, marcando uma recepção abaixo da média histórica dos lançamentos da Marvel. Na verdade, 72% é a terceira pior avaliação de um longa do estúdio, à frente apenas de “Thor: O Mundo Sombrio” (66%) e “O Incrível Hulk” (70%), e empatada com “Homem de Ferro 2”. É possível ponderar que parte dessa aparente decepção se deva à expectativa elevada, após Chloé Zhao vencer o Oscar, e por ver Angelina Jolie e outros astros famosos numa produção da Marvel. “‘Eternos’ pode não ser o pior dos filmes da Marvel, mas sem dúvidas é o mais decepcionante”, descreveu o site oficial da rede britânica BBC, incluindo a palavra “decepcionante” no título. A crítica publicada pelo jornal Los Angeles Times foi uma das mais perspicazes ao registrar o contraste entre o que se espera da Marvel e o que se espera de Zhao. “Você sai da sessão com aquele pensamento depressivo de ter acabado de assistir a um dos filmes mais interessantes que a Marvel já fez, ao mesmo tempo em que torce para ser o filme menos interessante que Chloé Zhao fará em toda a sua carreira”, escreveu o jornalista Justin Chang. “Está claro que Zhao, ao assinar para fazer este projeto, decidiu deixar seu estilo expressivo de lado e abraçar as convenções expositivas da Marvel. Isso é um pouco decepcionante. Mesmo assim, a sensibilidade de Zhao, em um certo nível, está lá”, observou Owen Gleiberman no site da revista Variety. David Rooney, da revista The Hollywood Reporter, foi o mais elogioso de todos, especialmente em relação ao trabalho da diretora. “Desde a imagem inicial de Sersi emergindo de uma estação de metrô de Londres em Piccadilly Circus até as notas sonhadoras de “Time” do Pink Floyd, a emoção, o peso contemplativo da visão de Zhao coloca o filme entre as iniciativas mais interessantes e originais da Marvel em todos os tempos”. Ele explica que “a atenção aos personagens, às dinâmicas de grupo e profundidade emocional faz o filme soar mais vivo em seus momentos mais quietos do que na ação rotineira de computação gráfica. E essa profundidade dos sentimentos ajuda a contrabalançar a narrativa precária”. A “narrativa precária” foi alvo de várias outras publicações. O roteiro dos inexperientes primos Ryan e Kaz Firpo (roteiristas de curtas documentais), em parceria com Patrick Burleigh (“Pedro Coelho 2: O Fugitivo”), irritou tanto David Ehrlich, do site IndieWire, que sua crítica foi praticamente um desabafo. “Será que esses filmes não conseguem fazer mais nada? É pedir demais querer que o cinema dominante no mundo agite um pouco as coisas e se desafie de uma forma mais significativa?”, ele escreveu. Ou, como diz Scott Mendelson, da revista Forbes, sobre a história: “‘Eternos’ mostra a Marvel cometendo os mesmos erros (heróis genéricos, efeitos visuais chatos, um filme inteiro como um prólogo para uma sequência, etc) que seus rivais”. A tendência é que a nota caia ainda mais. Bem mais.
Crítica internacional elogia “007 – Sem Tempo para Morrer”: “Valeu a espera”
“007 – Sem Tempo para Morrer” foi finalmente exibido para a imprensa e as primeiras críticas são amplamente positivas. O filme que marca a despedida de Daniel Craig como James Bond teve sua première mundial nesta terça, com exibição para críticos e celebridades convidadas, incluindo membros da realeza britânica, na tradicional sala de espetáculos Royal Albert Hall. O evento foi o mais concorrido desde o começo da pandemia e encontrou um público muito receptivo, arrancando risos e aplausos. Com a publicação das primeiras críticas no começo da noite, o consenso é que a produção combina momentos ridículos da fase áurea de Roger Moore no papel de 007 com situações tensas e extremamente séries, que marcaram a passagem de Craig pela franquia de ação e espionagem. As primeiras três dezenas de resenhas verificadas colocaram o filme com 90% de aprovação no site Rotten Tomatoes. O número está longe de ser definitivo, mas é extremamente promissor para o começo de sua jornada nos cinemas. Além disso, o tom é de que “valeu a espera”, como tuitou uma redatora do próprio Rotten Tomatoes, referindo-se ao período extremamente longo que o público precisou esperar para ver o filme. Este também foi o tom da crítica mais longa publicada sobre o filme, que foi ao ar no site oficial da rede BBC. “Lembre-se de que já se passaram quase seis anos desde que ‘007 Contra Spectre’ foi lançado em outubro de 2015; que a data de lançamento foi adiada três vezes devido à pandemia; que os cinemas britânicos dependem dele para reviver suas fortunas; e que este é o 25ª filme da franquia oficial; e com isso em mente a expectativa por ‘Sem Tempo para Morrer’ parece uma combinação de casamento real multiplicado por uma final de Copa do Mundo. Será que ele pode corresponder às expectativas tão altas? Para a maioria dos espectadores, a resposta será sim”, considerou o texto da BBC. “De um modo geral, ‘Sem Tempo para Morrer’ faz exatamente o que foi planejado, que é encerrar a era Craig com enorme ambição e autoconfiança”. “Este é um filme de Bond que cumpre devidamente todos os requisitos – mas, de maneira brilhante, muitas vezes nem parece um filme de Bond. Para um 007 que se esforçou em trazer humanidade a um herói maior do que a vida, é um final adequado para a era Craig”, descreveu a revista Empire. “Baseia-se em tudo o que os filmes recentes de Bond estabeleceram, de uma forma que as encarnações anteriores geralmente não o faziam”, reparou a rede CNN. “Em termos de situações básicas de Bond, o filme oferece algumas perseguições e sequências de ação impressionantes, com Ana de Armas (que já tinha trabalho com Craig em ‘Entre Facas e Segredos’) adicionando uma dose de empoderamento feminino durante uma missão que leva Bond a Cuba”. Por sinal, diversos críticos reclamaram que um dos pontos negativos do filme é ter personagens demais e dar pouco tempo para Ana de Armas (“Blade Runner 2049”) nas telas. “Uma pena que ela não tenha mais cenas”, apontou a BBC. Além da atriz cubana, a britânica Lashana Lynch (“Capitã Marvel”) também recebeu muitos elogios. Para o jornal The Independent, sua personagem, que é apresentada como uma nova agente 007, deveria estrelar o próximo filme: “Uma força carismática que deixa sem sentido procurar por um novo Bond quando o futuro da franquia está claramente ali presente”. Já Craig se despede como um dos melhores Bonds de todos os tempos. “Em sua apresentação final, Craig nos convence de que Bond tem mais substância humana do que seus predecessores”, elogiou o site Screen Daily. “O filme certamente faz algo que era necessário, tentando manter a emoção da franquia ao mesmo tempo em que revisa seu legado, muitas vezes assustadoramente casual, sexista e racista, para não dizer chauvinista”, continua o texto, que entretanto lamenta que o final tenha “pouca alegria”. A reação mais curiosa veio da crítica do The Independent, que considerou que só uma coisa estraga “Sem Tempo para Morrer”: ser um filme de James Bond. “Cary Joji Fukunaga fez um filme de ação sensacional – é uma pena que seja um filme de Bond. Apesar de todos os atrasos, rumores, os meses passados construindo a despedida final de Daniel Craig no papel, o que é mais decepcionante no filme é o quão estranhamente anticlimática a coisa toda parece. Isto é, até uma reverência no terceiro ato, que pelo menos permite que Craig deixe a franquia não apenas com uma boa dose de dignidade, mas um lembrete a todos nós de que ele deu uma alma a Bond”, imprimou o jornal britânico. Primeiro filme de “007” comandado por um diretor americano, o citado Cary Joji Fukunaga (“Beasts of No Nation”), o filme superou vários adiamentos para finalmente chegar aos cinemas nesta quinta (30/9) no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.
Almodóvar triunfa sob aplausos e elogios na abertura do Festival de Veneza
O filme de abertura do Festival de Veneza, “Madres Paralelas”, de Pedro Almodóvar, levantou a plateia da histórica Sala Grande, com nove minutos de aplausos ao seu final. O drama, que traça a complicada relação de duas mulheres (Penélope Cruz e a novata Milena Smit) que se conhecem nohospital onde vão dar à luz, também recebeu algumas das críticas mais positivas da carreira do diretor espanhol. Com o colorido de sempre, mas com investimento no melodrama em vez do humor, o filme foi considerado “triunfante” pelo site americano Deadline, uma “ternura infinita” pela revista Time, “obra fascinante” segundo o Hollywood Reporter, “o trabalho de um artista que alcançou o auge de seu ofício e perguntou: ‘O que vem a seguir?’, escreveu o site The Wrap, “o melhor de Pedro Almodóvar desde ‘Tudo Sobre Minha Mãe'”, comparou a Variety. A produção reforça a mudança temática na filmografia de Almodóvar, que trocou o desejo, principal manifestação de seus primeiros trabalhos, por histórias de maternidade. A mudança já aconteceu há bastante tempo, como se pode constatar no vencedor do Oscar de 1999 “Tudo Sobre Minha Mãe” e em “Volver”, indicado ao Oscar de 2006. E esteve presente de forma clara em “Dor e Glória” (2019), o filme mais recente e autobiográfico do diretor, que também trouxe Penélope Cruz no papel de mãe. O elenco também destaca Aitana Sánchez Gijón (“Velvet Colección”), Israel Elejalde (“Veneno”) e outras duas colaboradoras de longa data de Almodóvar, Julieta Serrano e Rossy de Palma, que trabalharam juntas em “Mulheres à Beira de um Colapso Nervoso” (1988) – o primeiro longa do cineasta espanhol indicado ao Oscar, e que teve sua première justamente no Festival de Veneza. “Madres Paralelas” estreia em 8 de outubro na Espanha e em dezembro nos EUA, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil. Veja abaixo o trailer da produção.
“O Esquadrão Suicida” aparece com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes
A próxima adaptação da DC Comics nos cinemas é a melhor de todas, segundo a crítica norte-americana. As primeiras críticas de “O Esquadrão Suicida” começaram a ser publicadas nesta quarta-feira (28/7) e o consenso inicial é que o filme é totalmente excelente. Escrito e dirigido por James Gunn (de “Guardiões da Galáxia”), o longa atingiu nada menos que 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, a partir das primeiras 47 resenhas compiladas pelo portal. As notas tendem a cair até o fim do dia, conforme mais resenhas forem computadas, mas não devem ficar abaixo da produção mais bem cotada do DCU, “Mulher-Maravilha”, que teve 93% de críticas positivas. “Depois do horrendo e execrado ‘Esquadrão Suicida’ de 2016, eu não conseguia imaginar que poderia gostar de – mal suportava a ideia de ter que ver – outro filme chamado ‘Esquadrão Suicida’. Como estou feliz por ter errado”, começa a crítica do jornal Los Angeles Times. “Que diferença faz um artigo”, apontou a revista The Hollywood Reporter, referindo-se ao “O” na frente do novo “Esquadrão Suicida”. “Não só encontra a vibe divertida que escapou ao seu antecessor, mas também conta uma história que vale a pena seguir…”, acrescentou a crítica. “A visão distinta e autoconfiante de Gunn, que conseguiu permanecer intocada pela interferência do estúdio, coloca ‘O Esquadrão Suicida’ ao lado do que há de melhor do cinema moderno de quadrinhos”, exaltou o jornal britânico Independent. “Quando Gunn abordou os ‘Guardiões da Galáxia’, ele transformou absurdo em ouro para a Marvel. Ao dar a ‘O Esquadrão Suicida’ a mesma sensação sacana e uma veia igualmente surreal, ele fez o mesmo pela DC”, comparou a revista Empire. “Se o cinema está se matando com excesso de super-heróis, pelo menos ‘O Esquadrão Suicida’ sugere que ele pode morrer de rir”, apontou o site IndieWire. “‘O Esquadrão Suicida’ é desagradável, vergonhoso e astuciosamente divertido”, considerou a revista Variety. “É assim que se faz”, resumiu o jornal britânico The Times sobre a produção. O filme estreia no Brasil na próxima semana, em 5 de agosto, um dia antes do lançamento nos EUA. Aproveite e reveja o trailer legendado abaixo.
Nicolas Cage recebe as críticas mais elogiosas de sua carreira por “Pig”
A atuação de Nicolas Cage no filme “Pig” está sendo uma das mais elogiadas da carreira do ator de 57 anos, que venceu o Oscar em 1996 por “Despedida em Las Vegas”. No longa americano, ele interpreta um chefe de cozinha que abandona tudo para viver na floresta com um porco de estimação. Até que o porco some e ele parte em busca dos sequestradores. Aplaudidíssimo pela crítica, o primeiro longa de Michael Sarnoski atingiu 97% de aprovação no site Rotten Tomatoes, que compila as avaliações dos principais críticos da língua inglesa. E com isso também virou o filme de melhor avaliação da carreira do astro, que ultimamente só tem feito filmes baratos ou bizarros. “O imprevisível Cage entrega um de seus melhores trabalhos em anos”, decretou Richard Roeper, um dos críticos mais famosos dos EUA, no jornal Chicago Sun-Times. “Cage oferece algo genuinamente especial: uma performance perfeita”, descreveu a crítica do jornal canadense The Globe and Mail “O personagem que Cage retrata é incoerente, caricato e ridículo, mas seu retrato faz o filme”, apontou a revista New Yorker. “Um poderoso lembrete de que Cage é uma das estrelas de cinema mais talentosas e cativantes de nosso tempo”, acrescentou o site Pajiba. “‘Pig’ é inesperadamente comovente e, como vitrine do brilhantismo de Cage, é uma revelação”, concluiu a revista Variety. O filme já está em cartaz nos EUA, mas ainda não tem previsão de estreia no Brasil. Veja o trailer oficial abaixo.
Críticos geeks dos EUA rasgam elogios para “Viúva Negra”: “A Marvel está de volta!”
Surpresa? As primeiras reações dos jornalistas geeks às sessões de imprensa do filme “Viúva Negra” foram só elogios, num ritual de louvação que costuma acompanhar todos os lançamentos da Marvel sem exceções. Enquanto isso, a opinião da imprensa série foi guardada para as publicações oficiais, que serão conhecidas apenas na véspera da estreia do longa, supostamente a despedida do papel de Scarlett Johanssen do papel da heroína do título, com estreia marcada para 8 de julho no Brasil. Em meio aos muitos elogios exacerbados sobre como, pela 23ª vez, a Marvel fez um dos seus melhores filmes, destacam-se as declarações positivas a respeito das performances do elenco, especialmente sobre como David Harbour (“Stranger Things”) rouba as cenas como alívio cômico e como Florence Pugh (“Midsommar”) impressiona e se posiciona rapidamente como uma sucessora digna de Johanssen, transformando sua personagem, Yelena Belova, em nova favorita entre as heroínas da Marvel. Veja abaixo uma mostra impressionista dos elogios da crítica geek americana à “Viúva Negra” nas redes sociais. “‘Viúva Negra’ mostra exatamente porque Natasha Romanoff era a cola que mantinha os Vingadores juntos. Um pouco de ‘John Wick’ nas cenas de luta & sequências de ação criativas embaladas em uma história comovente & profunda sobre família & sobre como o mundo trata garotas. Empolgada para ver Yelena carregar a tocha. Yelena será uma nova favorita dos fãs depois de ‘Viúva Negra’. Florence Pugh realmente arrasou. Ela e Scarlett Johansson estão fenomenais juntas como duas “irmãs” usadas e abusadas por um sistema que precisam quebrar”, escreveu Alisha Grauso do site Screen Rant. “O elenco de ‘Viúva Negra’ é ótimo em construir personagens divertidos e descomunais, mas Florence Pugh como Yelena Belova rouba a cena completamente. Fãs da Marvel vão adorá-la. Eu sai desse filme empolgada para o futuro envolvimento dela no MCU. Ela vai ser uma favorita dos fãs instantaneamente”, acrescentou Meagan Damore, do CBR (Comic Book Resources). “Eu amei ‘Viúva Negra’… e isso me deixa com raiva. ScarJo merecia esse filme há muito tempo. Eu amei todo mundo nele, mas me incomoda que a Marvel esperou tanto tempo. ScarJo estava incrível como sempre. Florence Pugh, eu amei em tudo que já vi ela fazer e continuo amando. Rachel Weisz é maravilhosa. David Harbour também. A história é sombria, mas completamente intrigante. As cenas de luta… Eu só odiei que tivemos que aguardar para ver isso só depois de ‘Ultimato’. É difícil separar meus sentimentos sobre esse fato da minha opinião sobre esse filme”, ponderou Jenna Busch, do Vital Thrills, numa rara crítica à Marvel, que teria sido machista por demorar a realizar o filme que os fãs sempre pediram, priorizando produções com heróis masculinos. “‘Viúva Negra’ tem um dos melhores elencos de um filme da Marvel. Scarlett, David, Rachel e Florence todos tem momentos para roubar as cenas, que mantém o filme se movendo rapidamente. Provavelmente tem mais ação que qualquer outro filme solo da Marvel e eu senti que estava em uma montanha-russa o tempo todo”, descreveu James Viscardi, do site Comic Book. “Os filmes da Marvel estão de volta! ‘Viúva Negra’ é um thriller de espionagem tenso e cheio de ação que realmente completa a história de Natasha de modo visceral e emocional. Florence Pugh arras e é um ícone imediato do MCU. É como um filme de James Bond no MCU com pitadas de ‘Missão Impossível’ e ‘Thelma & Louise'”, comemorou o já veterano geek Erik Davis, do Fandango. “‘Viúva Negra’ é uma profusão de emoções com sequências de ação emocionantes, incluindo uma perseguição de carro fantástica, e o tipo de performance energética que torna o MCU um lugar tão especial de se visitar. Me deixou querendo fazer campanha para outro filme da ‘Viúva Negra’, então algumas coisas nunca mudam”, concluiu outro veterano da cena, Brett White, do Decider. “Cate Shortland teve a difícil tarefa de preencher a história de fundo de Natasha Romanoff e acertou em cheio em ‘Viúva Negra’. Enquanto todo o elenco foi ótimo, Florence Pugh e David Harbour detonaram com suas performances. Não tem jeito de o público não querer mais dos dois personagens. Além disso, a ação é ininterrupta e muito bem feita. Agradeçam ao diretor da 2ª unidade, Darrin Prescott. Você conhece o trabalho dele dos filmes ‘John Wick’, ‘Pantera Negra’ e ‘Capitão América: Guerra Civil’. Não assista no Disney+. Veja isso em um cinema”, recomendou Steven Weintraub, do site Collider, o mais respeitável da turma.
“Loki” bate recorde de audiência na Disney+
O primeiro episódio de “Loki”, nova série da Disney+, bateu o recorde de visualizações das atrações da Marvel na plataforma, superando o lançamento de “Falcão e o Soldado Invernal” e “WandaVision” em suas primeiras 24 horas de exibição. A vantagem não está sendo contada pela Disney, que permanece muda sobre o desempenho de seus conteúdos de streaming, mas da agência de estatísticas SambaTV, que cravou que a série teve a maior audiência de estreia da Marvel Studios na Disney+ americana. Segundo a Samba, 890 mil assinantes assistiram “Loki” no dia do lançamento, número maior que os 759 mil de “Falcão e o Soldado Invernal” e os 655 mil de “WandaVision”, além da série ficar à frente do primeiro fim de semana completo de “Cruella”. Números abaixo de 1 milhão parecem pequenos diante da contabilidade da Netflix, mas a SambaTV mede a audiência de streaming em apenas 3 milhões de lares com Smart TVs nos EUA. Além disso, todos sabem que os totais da Netflix são irreais. Considerando o universo total de TVs conectadas pela SambaTV, “Loki” foi assistido por 25% de todos os lares contabilizados nas primeiras 24 horas de seu lançamento. A série estrelada por Tom Hiddleston também chegou ao streaming acompanhada pelas críticas mais positivas de toda a Marvel, com uma média de aprovação de 96% na análise do site Rotten Tomatoes, que compila as principais críticas publicadas em inglês sobre filmes e séries. Apenas um título anterior da Marvel teve notas iguais: o filme “Pantera Negra”. Para dar a dimensão de sua aprovação, as duas séries lançadas este ano pelo Marvel Studios, “WandaVision” e “Falcão e o Soldado Invernal”, alcançaram 91% e 89% respectivamente – e já eram consideradas excepcionais.
“Loki” estreia com as críticas mais positivas da Marvel
A série “Loki”, sobre o vilão/anti-herói vivido por Tom Hiddleston nos filmes do MCU (Universo Cinematográfico do Marvel), estreia na plataforma Disney+ (Disney Plus) nesta quarta-feira (9/6). Mas já chega consagrada, com as críticas mais positivas já publicadas sobre uma produção do Marvel Studios. “Loki” atingiu uma média de aprovação de 96% na análise do site Rotten Tomatoes, que compila as principais críticas publicadas em inglês sobre filmes e séries. Apenas um título anterior da Marvel teve notas iguais: o filme “Pantera Negra”. Para dar a dimensão de sua aprovação, as duas séries lançadas este ano pelo Marvel Studios, “WandaVision” e “Falcão e o Soldado Invernal”, alcançaram 91% e 89% respectivamente – e já eram consideradas excepcionais. A maioria das críticas rasga elogios para a interpretação de Hiddleston como o deus nórdico da trapaça. “Perfeição” foi a palavra mais gasta para o desempenho do ator. Mas vale observar que os elogios se referem apenas aos dois primeiros episódios, disponibilizados antecipadamente para a imprensa. Por conta disso, também houve queixas para a falta de desenvolvimento dos roteiros, muito presos à interação cômica – e totalmente adorada – entre Hiddleston e o novo personagem de Owen Wilson (“Penetras Bons de Bico”). Desenvolvida por Michael Waldron (“Rick and Morty”) e dirigida por Kate Herron (“Sex Education”), a série vai mostrar Loki preso pela TVA, organização da Marvel conhecida no Brasil como Autoridade da Variação do Tempo, por roubar o Cubo Cósmico (ou Tesseract) e dar início a uma nova linha temporal. Convencido pelo agente Mobius (Wilson) a ajudá-lo a consertar o estrago, Loki passa a integrar missões para reparar a História, enquanto traça seus próprios planos de fuga. “Parte comédia de local de trabalho, parte sci-fi de viagem temporal épica, a última série do Marvel Studios é uma grande vitrine para o charme coletivo de Tom Hiddleston e Owen Wilson”, descreveu o jornal Hindustan Times. “Equilibrando a comédia padrão da Marvel com batidas fortes de personagens e momentos de parar o coração, ‘Loki’ é uma série bem equilibrada que nunca se leva muito a sério”, acrescentou o site ComicBook. “É a série mais cinematográfica da Marvel até hoje, em grande parte graças a Hiddleston e Wilson. Muito forte em todas as áreas. Um pouco lento em algumas partes, mas em geral entretenimento de primeira qualidade”, apontou o Beyond the Trailer. “A natureza episódica da série dá à história tempo para respirar, e Loki e Mobius passam muitas cenas apenas sentados em cadeiras e conversando. E nunca é chato!”, observou o Thrillist. “Deus abençoe Owen Wilson”, louvou o Uproxx. “O diabo está nos detalhes de ‘Loki’, mas prometemos que o diabo não é Mephisto”, brincou o texto geek do tradicional jornal Washington Post. “Muito conversa mole, muito jargão de viagem no tempo e um lado de ficção científica inteiramente novo do MCU, mas pelo menos consegue ser uma vitrine para o sorriso travesso de Hiddleston. Também pode dar à Disney+ sua primeira série da Marvel genuinamente boa”, criticou o extremamente exigente USA Today. “‘Loki’ claramente poderia ter mais cartas na manga. Mas o formato dessas séries da Marvel mostra que elas só podem ser julgadas ao final da temporada, não no começo”, concluiu logicamente a rede de notícias CNN. “Tendo apresentado tudo em um grau exaustivo nos primeiros dois episódios, as coisas estão alinhadas para ficar realmente divertidas – se não malucas como nos episódios de ‘Rick e Morty’, talvez similares ao que ‘Legends of Tomorrow’ tem apresentado com uma premissa semelhante e muito menos seriedade”, comparou a revista The Hollywood Reporter.
“Oxigênio” estreia na Netflix com aprovação maior que filmes do Oscar 2021
O suspense francês “Oxigênio” estreou nesta quarta-feira (12/5) na Netflix com elogios rasgados da crítica internacional. A produção atingiu 95% de aprovação na análise do site Rotten Tomatoes, que considerou 41 críticas publicadas nos Estados Unidos. A nota é maior que as dos dois títulos da plataforma indicados para disputar o Oscar 2021 na categoria de Melhor Filme do ano: “Os Sete de Chicago” (89%) e “Mank” (83%). “‘Oxigênio’ não vai deixá-lo sem fôlego, mas deve deixá-lo pensando – e surpreso. Para esse tipo de filme, este talvez seja o combustível mais precioso de todos”, diz o trecho destacado da crítica da rede CNN. Dirigido pelo cineasta francês Alexandre Aja (“Predadores Assassinos”), o filme traz Mélanie Laurent (“Truque de Mestre”) presa em local desconhecido e lutando para sobreviver com oxigênio limitado. Ela acorda isolada em uma cápsula de criogenia, sem memórias e aos poucos percebe que o segredo para sua sobrevivência pode estar na descoberta de sua própria identidade. Apesar da história se concentrar na experiência claustrofóbica da estrela francesa, o elenco também inclui Mathieu Amalric (“O Som do Silêncio!”) e Marc Saez (“Borgia”). Veja o trailer abaixo.
Crítica internacional se divide sobre a nova Liga da Justiça
A crítica internacional já viu a versão de Zack Snyder da “Liga da Justiça” e, embora as opiniões sejam muito diferentes entre si, o longa, que chega em VOD no Brasil nesta quinta-feira (18/3), atingiu 75% de aprovação no Rotten Tomatoes. Trata-se de uma grande evolução em relação à versão de Joss Whedon. O filme exibido em 2017 teve apenas 40% de aprovação. Longe de revelar uma obra-prima, muitos críticos afirmaram que a trama continua rasa, cansativa pela longa duração e dispersiva pela inclusão de cada take filmado. Pior: nem mesmo as quatro horas de duração mudam a impressão de que “Liga da Justiça” não passa de preparação para uma sequência que nunca vai existir. O arco do Ciborgue, interpretado pelo ator Ray Fisher, foi o mais elogiado. Segundo Joshua Rivera, do Polygon, o personagem “às vezes, até parece o protagonista”. A performance do ator também foi aclamada. Um contraste com a versão de Whedon, que diminuiu consideravelmente o papel do Ciborgue no cinema. Após a estreia, Fisher denunciou Whedon por abusos nos bastidores da produção. A inclusão de inúmeras cenas paralelas, que servem basicamente apenas como easter eggs, teria deixado o filme com problemas de ritmo, coerência e causado até repetições, como dois acidentes de carros parecidos, além de reprisar desnecessariamente elementos de “O Homem de Aço”. Em compensação, o tom foi considerado consistente e uma grande evolução em relação ao desastre cinematográfico. Também não faltou reconhecimento à sacada de apresentar os super-heróis como deuses. Tom Jorgensen, do IGN, considerou que “ainda que nem todas as adições sejam totalmente necessárias e que alguns novos efeitos visuais se destacam por sua falta de polimento, é difícil exagerar o quanto esta versão de Liga da Justiça é mais agradável” em comparação à que foi para os cinemas em 2017. Já crítico da Entertainment Weekly, Darren Franlch, preferiu concluiu que “esta versão não é pior do que a anterior, mas certamente é mais longa.” A longa duração também foi abordada por Matt Singer, do Screen Crush: “O filme parece incluir cada pedacinho de cena gravado por Snyder, não importa o quão supérflua seja para a história. Isso vai deliciar os fãs mais hardcore de Snyder. Mas não sei como os espectadores mais casuais vão reagir a uma versão mais longa e mais sombria de um filme que eles já viram e não gostaram”. Matt Zoller, do RogerEbert.com, concordou que o filme “é um pouco exagerado” até para o padrão dos fãs de quadrinhos. E que ele “deve tanto a shows de rock, videogames e instalações multimídia quanto deve ao cinema narrativo comercial”. Alonso Duralde, do The Wrap, concluiu que isso representa “o estilo particular de Snyder de contar histórias. Seu design de som, edição e sensibilidade visual impregnam todo o filme.” “O filme é tanto uma ‘versão dos fãs’ quanto é uma ‘versão do diretor’, com toda a indulgência que essa noção presume”, acrescentou Rodrigo Perez, do site The Playlist. Salientando que “‘Liga da Justiça’ de Snyder é consistente em seu tom, enquanto o de Whedon não era”, Mae Abdulbaki, do Screen Rant considerou que “o filme se esforça para contar uma história coesa, e o esforço funciona.” “O filme de Snyder pode ser exaustivo, mas é cativante”, acredita Peter Bradshaw, do The Guardian Os críticos também se dividiram entre elogios à nova trilha sonora, que foi completamente trocada, e reclamações sobre a resolução 4:3. Pensada para as telas de formato IMAX, o formato quadrado acabou impactando a exibição em telas widescreen e evocando um vídeo do Instagram. Veja o trailer final da produção abaixo.










