Frequency e No Tomorrow estão virtualmente canceladas
A rede americana CW anunciou seu cronograma de programação para os primeiros meses de 2017, revelando que as séries novatas da atual temporada, “Frequency” e “No Tomorrow”, não receberão encomenda para mais episódios. Isso significa que as duas séries vão encerrar suas temporadas iniciais em apenas 13 episódios. Normalmente, as séries estreantes que tem bom desempenho recebem a encomenda dos chamados “back-nine”, com a aprovação de mais nove episódios para completar a temporada em 22 episódios. Quando isso não acontece, as séries costumam ser canceladas. O aviso de encerramento de uma produção estreante vem sendo usado como eufemismo pelas emissoras americanas, para evitar que a confirmação do cancelamento afete ainda mais a audiência de séries com episódios inéditos a serem exibidos. Assim, a confirmação só vem após a série deixar de ser exibida. Na prática, isto significa que já é possível considerar “Frequency” e “No Tomorrow” na lista das séries novatas que não emplacarão 2ª temporada, ao lado de “Conviction”. “No Tomorrow” estreou em 4 de outubro e era a única série nova de comédia da rede CW. Escrita por Corinne Brinkerhoff e produzida por Ben Silverman (que juntos produzem “Jane the Virgin”, adaptação de uma novela venezuelana), a premissa adaptava a produção brasileira “Como Aproveitar o Fim do Mundo”, girando em torno de Evie, personagem de Tori Anderson (série “The L.A. Complex”), empregada de uma grande loja, cuja falta de carisma é compensada por seu excesso de otimismo. Sua vida sem graça vira do avesso quando ela conhece Xavier com X, um hipster new age vivido por Joshua Sasse (série “Galavant”), que leva a vida como se não houvesse amanhã, porque acredita mesmo que não vai haver amanhã – o mundo acabaria em oito meses e 20 dias, com a colisão de um asteroide. A série terminou antes de se saber o desfecho. “Frequency” estreou no dia seguinte, em 5 de outubro, e foi a terceira série consecutiva da atriz Peyton List a acabar na 1ª temporada, após “Blood & Oil” e “The Tomorrow People”. Desenvolvida por Jeremy Carver (criador da série “Being Human”), a série teve seu piloto dirigido pelo cineasta Brad Anderson (“Chamada de Emergência”) e levava à TV uma adaptação do filme sobrenatural “Alta Frequência” (2000). Em sua premissa, um fenômeno bizarro faz uma jovem policial entrar em contato pelo rádio com seu pai falecido há 20 anos. Infelizmente, as reviravoltas não foram capazes de prender o público, derrubando a audiência para 1 milhão de telespectadores semanais, 250 mil a mais que “No Tomorrow”, mas ainda assim uma das piores da CW. Com o fracasso das duas séries, também chega ao fim a duradoura fase de sucessos da rede CW com séries novatas. O desastre só não é completo porque “Supergirl” caiu como uma luva na programação da emissora, vinda da rede CBS para uma 2ª temporada assistida por 2,5 milhões de telespectadores, a segunda maior audiência da CW.
Bates Motel: Rihanna é fotografada no set da última temporada da série
A cantora Rihanna foi flagrada no set da série “Bates Motel”. Ela fará uma participação especial na 5ª e última temporada, no papel de Marion Crane. A personagem foi interpretada por Janet Leigh no clássico “Psicose” (1960), de Alfred Hichcock, e todos os cinéfilos lembram o que aconteceu com ela no chuveiro do motel Bates. Além de Rihanna, também foi fotografado o ator Nestor Carbonell, intérprete do xerife Alex Romero. Como ele aparece com fones de ouvido, nos bastidores das gravações, pode estar dirigindo o episódio. Carbonell já dirigiu dois episódios da série. Assim como as temporadas anteriores, o último ano também terá 10 episódios. A estreia vai acontecer em 2017, em data ainda não divulgada. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Universal.
Nova série de Hayley Atwell, Conviction está virtualmente cancelada
A rede ABC anunciou que não encomendará novos episódios de “Conviction”, estrelada por Hayley Atwell (ex-“Agent Carter”). Segundo o site Deadline, a opção de renovação para o segundo ano permanece aberta. Entretanto, o aviso de encerramento de uma produção tem sido usado, desde o ano passado, por emissoras americanas que preferem adiar a confirmação de cancelamento. Há vários motivos para isso. O principal é evitar perda maior de audiência, com o desinteresse do público por episódios inéditos de uma série que não terá fim. Por sinal, a ABC não programou tirar a série do ar de uma hora para outra. Uma das séries mais convencionais da temporada, “Conviction” seguia a fórmula do caso jurídico da semana, usada desde que “Perry Mason” fazia sucesso nos anos 1960. Inclusive, já houve uma série jurídica com o mesmo título – e premissa – em 2006. Na trama, Hayley Atwell interpreta uma celebridade, a filha baladeira de políticos que, para evitar ser presa por posse de drogas, é coagida a usar sua fama para uma boa causa, chefiando uma unidade da promotoria federal, dedicada a investigar casos de pessoas condenadas injustamente. Por coincidência, sua personagem também é chamada Carter como a protagonista de sua antiga série, a igualmente cancelada “Agent Carter”. Criada pela roteirista Liz Friedman (“Jessica Jones” e “Elementary”) e a diretora Liz Friedlander (séries “Stalker” e “The Following”), o que “Conviction” tinha de mais interessante é o elenco repleto de rostos conhecidos, que reúne, além de Atwell, os atores Shawn Ashmore (série “The Following”), Emily Kinney (série “The Walking Dead”), Manny Montana (série “Graceland”), Merrin Dungey (série “Once Upon a Time”), Eddie Cahill (série “CSY: NY”) e Daniel DiTomasso (série “Witches of East End”). A série estreou em 3 de outubro nos EUA e, por enquanto, só tem exibição agendada até o oitavo episódio, previsto para 28 de novembro. Mas a ABC afirmou que pretende exibir até o último capítulo produzido – o 13º.
Série de terror Dead of Summer é cancelada
O canal pago americano Freeform cancelou a série de terror “Dead of Summer”. Não adiantou ser bastante vista nas plataformas digitais. Concebida como uma antologia, a série foi recebida com críticas negativas e pouco público ao vivo, conquistando uma média de 410 mil telespectadores para os 10 episódios de sua 1ª temporada. Ironicamente, a 1ª temporada foi aprovada sem precisar passar por fase de piloto, apenas por seu roteiro. Desenvolvida por Adam Horowitz e Edward Kitsis, os criadores de “Once Upon a Time”, em parceria com o roteirista Ian B. Goldberg (também trabalhou da série das fábulas), a atração evocava os clichês da franquia “Sexta-Feira 13” e similares, como “Acampamento Sinistro” (1983) e “Chamas da Morte” (1981), especialmente por se passar na década de 1980. A história acontecia em Camp Clearwater, um acampamento de férias de verão do meio-oeste americano, onde jovens dos anos 1980 experimentam seus primeiros amores, seus primeiros beijos – e também suas mortes, graças a um antigo e sombrio mito da região. O elenco incluiu Elizabeth Mitchell (séries “Lost”, “Revolution”), Elizabeth Lail (série “Once Upon a Time”), Zelda Williams (série “Teen Wolf”), Mark Indelicato (série “Ugly Betty”), Alberto Frezza (“Resgate Impossível”), Eli Goree (série “The 100”), Ronen Rubenstein (série “Orange Is the New Black”), Paulina Singer (“Gotham”) e Amber Coney (série “Class”).
The Big Bang Theory vai ganhar um spin-off centrado na adolescência de Sheldon
Os cocriadores de “The Big Bang Theory”, Chuck Lorre e Bill Prady, estão desenvolvendo um spin-off da série, passado na adolescência de Sheldon Cooper, o personagem de Jim Parsons. Fontes ouvidas pelo site The Hollywood Reporter descrevem o projeto como uma espécie de “Malcolm in the Middle”, centrada na esquisita família Cooper. Nenhum dos integrantes do elenco original da série está envolvido na produção, que pode inclusive substituir “The Big Bang Theory” caso as negociações por renovação gerem um impasse. Atualmente em sua 10ª temporada, a atração paga os salários mais caros da televisão americana e ainda não foi renovada para novos episódios além do ciclo atual. A notícia, porém, não foi confirmada pela rede CBS e a Warner, que produz a atração. Tampouco foi negada. Detalhes adicionais sobre o projeto estão sendo mantidos em segredo.
Longmire é renovada para sua 6ª e última temporada
O serviço de streaming Netflix renovou a série “Longmire” para sua 6ª e última temporada. Uma das melhores e mais subestimadas séries da atualidade, “Longmire” foi resgatada pela plataforma após ter sido cancelada em sua 3ª temporada pelo A&E, quando era, ironicamente, a série mais assistida do canal pago e a quinta maior audiência do verão nos EUA. A decisão se provou acertada, pois com a renovação a Netflix terá produzido quase o mesmo número de episódios que a atração exibiu na televisão. A diferença será de apenas três capítulos a mais no A&E. “Longmire” foi criada por Hunt Baldwin e John Coveny, roteiristas de “The Closer”. Adaptada da franquia literária “Walt Longmire Mystery”, escrita por Craig Allen Johnson, a série é um drama policial rural, que acompanha as investigações de Walt Longmire, o xerife de Absaroka, uma pequena comunidade do Wyoming que convive com crimes em clima de Velho Oeste, com direito inclusive a conflitos constantes com os nativos de uma reserva indígena da região. A 6ª temporada terá mais 10 episódios com o ótimo elenco da atração, que inclui Robert Taylor (o agente Jones, de “Matrix”) no papel-título, além de Katee Sackhoff (série “Battlestar Galactica”), Lou Diamond Phillips (série “Stargate: Universe”) e Cassidy Freeman (série “Smallville”). Os novos capítulos serão exibidos em 2017, em data ainda não determinada.
Fracasso nas bilheterias cancela planos de terceiro filme das Tartarugas Ninja
O reboot de “As Tartarugas Ninja” não deu certo. Com uma bilheteria mundial de US$ 245 milhões, metade da arrecadação do primeiro filme, o fracasso de “As Tartarugas Ninja – Fora das Sombras” encerrou a nova encarnação da franquia nos cinemas. O próprio produtor dos filmes, Andrew Form, afirmou ter desistido de rodar um terceiro longa, em entrevista ao site Collider. “Não acho que haverá ‘As Tartarugas Ninja 3’, mas não posso dizer que nunca veremos filmes destes personagens novamente”, ele disse, já imaginando a possibilidade de revisitar os quelônios mutantes em uma próxima década. Segundo Form, a baixa bilheteria foi uma surpresa. “Certamente ficamos surpresos com os resultados do segundo filme. Amamos fazê-lo. Desde nosso primeiro teaser, nos sentimos bem com o material e, por algum motivo, ele não achou o público que o primeiro filme encontrou. Tentamos entender o que aconteceu, e não sabemos indicar um motivo. Realmente não sabemos”, assumiu o produtor. “Nós queríamos fazer um filme colorido, divertido, e acrescentar todos estes personagens com os quais as pessoas cresceram – trazer o desenho à vida. Nós achamos que o (diretor) Dave Green executou isso perfeitamente e fez um ótimo filme. Nós fixamos um objetivo e o cumprimos. Mas o filme não achou seu público”, completou. “Você não pode acrescentar alguns caras e esperar que o filme pareça novo. É uma continuação. É preciso dar ao público algo realmente novo. Talvez adicionar personagens do cânone não tenha sido o bastante”, conclui o produtor. Se continuar pensando, talvez ele se torne o primeiro executivo de Hollywood a perceber que um roteiro ruim resulta num filme ruim. Simples assim.
Saving Hope: Série médica da atriz de Smallville vai acabar na 5ª temporada
A atriz Erica Durance (a Lois Lane da série “Smallville”) anunciou o cancelamento da série “Saving Hope”, drama médico com toque espiritual que ela estrela e co-produz para o canal canadense CTV. Na trama, Durance vive Alice, cirurgiã de um hospital em Toronto, no Canadá, que, depois de sofrer um acidente de carro com o marido (Michael Shanks, que foi o Gavião Negro em “Smallville”), cirurgião-chefe do mesmo hospital, tenta encontrar uma maneira de tirá-lo do coma. Ao mesmo tempo, o espírito do médico desacordado acompanha os esforços equipe médica no dia-a-dia do hospital. A atração chegou a incluir em seu elenco o ator Daniel Gillies (série “The Originals”) e foi exibida no Brasil pelo canal pago GNT. O cancelamento antecede a exibição da 5ª temporada, que marcará o final da série. O último episódio ainda não foi gravado, mas já tem título: “Hope Never Dies”. A produção vai se encerrar em novembro, mas a estreia da última temporada, com 18 episódios, só deve acontecer em janeiro. Special message about #SavingHope from our leading lady @ED_DURANCE! pic.twitter.com/c7hmJ0jxaI — Saving Hope Official (@SavingHopeTV) October 26, 2016
Mostra de São Paulo: Problemas de saúde cancelam vinda de William Friedkin ao Brasil
O diretor William Friedkin não virá mais ao Brasil. O veterano cineasta, de 81 anos, é um dos homenageados da Mostra de Cinema de São Paulo neste ano, mas problemas de saúde o impediram de viajar para participar do evento. Devido a uma otite aguda, a masterclass agendada com Friedkin foi cancelada. Apesar da ausência do diretor, a homenagem à sua carreira está mantida. A retrospectiva programada para a mostra incluirá “Operação França” (1971), “O Exorcista” (1973), “O Comboio do Medo” (1977), “Parceiros da Noite” (1980), “Viver e Morrer em Los Angeles” (1985), “Possuídos” (2006) e “Killer Joe – Matador de Aluguel” (2011).
Guilt: Série que evoca o caso de Amanda Knox é cancelada na 1ª temporada
O novo canal pago americano FreeForm (ex-ABC Family), rebatizado no começo do ano, cancelou sua primeira série. Trata-se de “Guilt”, melodrama criminal que evoca o caso real de Amanda Knox. A série girava em torno de uma jovem e bela americana (Daisy Head, da série “The Syndicate”), suspeita de matar brutalmente uma colega britânica em Londres. O crime similar, do qual Amanda Knox foi acusada, aconteceu na Itália e já rendeu filme (“The Face of an Angel”) e documentário na Netflix (intitulado apenas “Amanda Knox”). Criada pelas roteiristas Kathryn Price e Nichole Millard (ambas de “Treinando o Papai”), a série ainda incluía em seu elenco Billy Zane (“Titanic”), Emily Tremaine (série “Vinyl”), Cristian Solimeno (série “Hollyoaks”), Naomi Ryan (série “Mr. Selfridge”) e Kevin Ryan (série “Copper”). Lançada em 13 de junho nos EUA, diante de apenas 490 mil telespectadores, ela sai do ar com uma sintonia média de 400 mil pessoas.
Séries BrainDead e American Gothic são canceladas
A rede CBS cancelou oficialmente as séries “BrainDead” e “American Gothic”, que não conseguiram decolar na audiência durante a temporada do verão americano, vistas em média por 2,6 milhões de telespectadores. Apesar do desinteresse do público, “Braindead” caiu nas graças da crítica e ganhou status cult, graças a uma história mirabolante e a presença carismática de Mary Elizabeth Winstead (“Rua Cloverfield, 10”). Felizmente, seus criadores, Robert e Michelle King, responsáveis por “The Good Wife”, anteciparam o cancelamento e concluíram – ainda que apressadamente – a trama nos 13 episódios de sua única temporada. A série girava em torno de uma invasão de insetos alienígenas, que pretendiam conquistar a Terra devorando os cérebros dos políticos do Congresso americano. Mas o complô acabou descoberto pela mais nova funcionária do Congresso, a irmã de um senador, que se junta a uma médica e um homem obcecado por teorias de conspiração para impedir o apocalipse. Comprovando que o final foi antecipado aos integrantes da atração, Mary Elizabeth Winstead já está escalada para nova série em 2017. Ela foi contratada para a 3ª temporada de “Fargo”, ao lado de Ewan McGregor (“Álbum de Família”) e Carrie Coon (série “The Leftovers”). Já “American Gothic” era um melodrama criminal criado por Corinne Brinkerhoff (também de “The Good Wife”) que também teve 13 episódios exibidos. A trama acompanhava os desdobramentos da morte do patriarca de uma família importante, especialmente a descoberta de que o falecido poderia ter sido um serial killer. E pior: alguém da família foi seu cúmplice. Mas o mistério não rendeu público.
Murder in the First é cancelada no final da 3ª temporada
O canal pago americano TNT anunciou o cancelamento da série policial “Murder in the First” após três temporadas. Estrelada por Taye Diggs (série “Private Practice”) e Kathleen Robertson (série “Bates Motel”), a série apresentava a cada temporada uma nova investigação criminal na cidade de San Francisco. A 3ª temporada terminou no dia 4 de setembro nos Estados Unidos, com uma audiência de 1,6 milhão de telespectadores na primeira exibição (Live + Same Day), a mais baixa do canal. Criada por Steven Bochco (série “Nova York Contra o Crime”) e o estreante Eric Lodal, a série também era uma das últimas atrações policiais do canal, que já foi conhecido por suas séries procedurais. Nos últimos anos, porém, o antigo lar de “The Closer” vem dando adeus às investigações criminais para investir mais em séries de gênero e dramas sombrios. Além de “Murder in the First”, a bem-sucedida “Rizzoli & Isles” também chegou ao fim em setembro.
Black Sails: Última temporada da série de piratas ganha trailer épico
O canal pago americano Starz divulgou o pôster e o trailer épico da 4ª e última temporada da série de piratas “Black Sails”. A prévia revela cenas de combate intenso, na busca dos piratas por retomar o controle da ilha de Nova Providência das forças do governo britânico, além de traições, reviravoltas e a ascensão de Long John Silver. Uma das melhores e mais subestimadas atrações da TV americana, a série é produzida pelo cineasta Michael Bay (franquia “Transformers”) e inspirada no clássico “A Ilha do Tesouro”, romance de Robert Louis Stevenson publicado no final do século 19. Criação de Jon Steinberg e Robert Levine (ambos roteiristas das séries “Jericho” e “Human Target”), a série se passa antes dos eventos do livro de Stevenson e acompanha a tripulação do Capitão Flint (Toby Stephens, de “007 – Um Novo Dia Para Morrer”), o pirata mais temido da história, além de mostrar como John Silver (Luke Arnold) virou o mais famoso pirata de perna de pau da literatura. A estes dois, ainda se junta na luta final o célebre pirata Barba Negra, vivido por Ray Stevenson (“Divergente”). Filmada em locações na África do Sul, a 4ª temporada vai estrear em 29 de janeiro nos EUA. No Brasil, a série é exibida pelo Fox Action e também pela Netflix.












