David Mazouz se despede da série Gotham nas redes sociais
O ator David Mazouz se despediu de “Gotham” no Instagram. Ele postou a imagem de uma caixa do Departamento de Polícia de Gotham City com seus pertences, identificada por um etiqueta com seu nome e a descrição de conteúdo “desconhecido”. “Esta é a minha caixa de “Eu não estou mais empregado”. Adeus GCPD. Adeus Mansão Wayne. Adeus Alfred. Adeus ‘Gotham'”, ele escreveu na legenda. Mazouz interpretou Bruce Wayne desde 2014 na série, dos 13 aos quase 18 anos de idade (comemorados em fevereiro próximo), praticamente crescendo junto do personagem. Na 5ª e última temporada da série, há a expectativa de que ele finalmente se transforme em Batman. O final das gravações aconteceu na semana passada, e foi celebrado com bolo, pois também marcou a produção do 100º episódio da série. Criada por Bruno Heller (criador também da série “Mentalist”), a série acompanha o começo da carreira do futuro Comissário Gordon (Ben McKenzie) em seus primeiros dias como detetive policial em Gotham City, e a adolescência de Bruce Wayne (David Mazouz), logo após o assassinato de seus pais. A série também mostra a juventude do Pinguim (Robin Lord Taylor), da Mulher Gato (Camren Bicondova) e do Charada (Cory Michael Smith), revelando os eventos que os transformaram nos vilões dos quadrinhos. A última temporada seguirá a premissa de “Terra de Ninguém” (No Man’s Land no original), título de um crossover dos quadrinhos de Batman, que mostra Gotham City sitiada após a destruição de suas pontes. Nas publicações da DC Comics, o isolamento era decorrência de um Terremoto, mas na série acontece após um ato de terrorismo de Jeremiah Valeska (Cameron Monaghan). Os 12 episódios finais de “Gotham” começam a ser transmitidos em 3 de janeiro nos Estados Unidos. A série é exibida pelo canal pago Warner no Brasil. Visualizar esta foto no Instagram. This is my “I am no longer employed” box. Goodbye GCPD. Goodbye Wayne Manor. Goodbye Alfred. Goodbye Gotham. Uma publicação compartilhada por David Mazouz (@davidamazouz) em 20 de Dez, 2018 às 12:48 PST
Elementary vai acabar em sua próxima temporada
A série “Elementary”, que apresenta uma versão contemporânea de Sherlock Holmes, vai acabar em sua próxima temporada. O anúncio foi feito tão logo a produção gravou o capítulo final, no fim de semana, mas a decisão foi tomada em maio passado, quando a rede CBS renovou a série para sua vindoura 7ª temporada. Uma das razões para a decisão de encerrar o programa está relacionada ao fato de os contratos dos protagonistas Jonny Lee Miller e Lucy Liu, respectivamente Sherlock Holmes e Dra. Watson, estarem acabando. A 7ª temporada terá apenas 13 episódios e voltará a mostrar as investigações de Holmes e Watson em Nova York – apesar deles terem se mudado para Londres na 6ª temporada, no que seria o final da série, caso ela não fosse renovada. Como a produção entrou na 7ª temporada sabendo que ela seria o final da atração, a trama foi toda conduzida para um encerramento, de modo a não deixar ganchos e situações em aberto. Além de tentar acabar em grande estilo. Ainda não há previsão de estreia dos novos capítulos, mas a rede CBS pretende fazer bastante alarde sobre o final da série, como forma de reconhecimento pelo desempenho da atração ao longo dos anos. Não é toda série que consegue ficar sete anos no ar e produzir mais de 150 capítulos. “Elementary” é exibida no Brasil pelo canal pago Universal.
Episódio final de Timeless ganha primeiro trailer
A rede NBC divulgou o especial que concluirá a trama de “Timeless”, série cancelada ao final de sua 2ª temporada, em junho. A prévia mostra os viajantes do tempo no Velho Oeste e também diante de uma visita do futuro, o que lembra o final da trilogia “De Volta ao Futuro”. O especial foi o segundo “salvamento” da produção realizado pelo canal. Vale lembrar que a série foi cancelada no ano passado, mas a decisão acabou revista devido à campanha dos fãs. Desta vez, porém, o resgate é agridoce, já que servirá apenas para dar uma conclusão à história. Isto porque a 2ª temporada registrou média de apenas 2,5 milhões de telespectadores, uma queda vigorosa em comparação aos 4,6 milhões da 1ª temporada. O telefilme terá duas horas de duração e clima natalino, já que vai ao ar em 20 de dezembro e com o título de “The Miracle of Christmas” (O milagre de Natal, em tradução literal). A série é exibida no Brasil pelo canal pago Universal.
Vídeos de Brooklyn Nine-Nine divulgam estreia em novo canal
A rede NBC divulgou três vídeos para promover a estreia de “Brooklyn Nine-Nine” em seu canal. Um deles inclui trocadilhos e referências à mudança da antiga série da Fox para a NBC, enquanto os outros dois prestam homenagem à “Duro de Matar”, filme favorito de Jake Peralta (o personagem de Andy Samberg), com finais diferentes para a chamada da série. A série foi cancelada pela Fox durante os upfronts de maio, mas ficou no limbo por poucas horas, sendo resgatada praticamente no mesmo dia pela NBC, após forte clamor popular. A volta se deu em tempo recorde porque “Brooklyn Nine-Nine” é uma produção da NBCUniversal, estúdio que faz parte do mesmo conglomerado da NBC (Comcast), e o presidente da rede é fã da produção. “Desde que vendemos este programa para a Fox, eu me arrependi de deixá-lo escapar, e já era hora de voltar para sua legítima casa”, disse o presidente Robert Greenblatt, no comunicado do resgate/renovação. “Mike Schur, Dan Goor e Andy Samberg cresceram na NBC, e estamos todos entusiasmados com o fato de que uma das mais inteligentes, mais engraçadas e melhores comédias de elenco em muito tempo ocupará seu lugar em nossa programação de comédia”. A 6ª temporada da série, porém, terá uma baixa. A atriz Chelsea Peretti, intérprete de Gina Linetti, revelou que vai sair da atração. Ela fez parte do elenco de “Brooklyn Nine-Nine” desde o começo, aparecendo em 101 dos 112 episódios já exibidos. Durante a 5ª temporada, a atriz passou um tempo afastada após dar à luz ao seu primeiro filho. Ela é casada com o cineasta Jordan Peele (“Corra!”). A estreia da 6ª temporada de “Brooklyn Nine-Nine” está marcada para 10 de janeiro. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago TBS e pela Netflix.
One Dollar é primeira série cancelada na plataforma CBS All Access
A série “One Dollar” foi cancelada pela plataforma CBS All Access após a 1ª temporada, tornando-se a primeira produção original do serviço de streaming a ser cancelada desde seu lançamento em 2014. O enredo de tramas paralelas não envolveu o público, como já tinha acontecido anteriormente com outras séries com a mesma estrutura – “Crash”, “Lucky 7”, “Six Degrees”, etc. A trama de diversos personagens mostrava como uma nota de um dólar conecta um grupo de personagens a uma investigação de assassinatos múltiplos. Trocado de mãos em mãos, o dólar marcado percorria uma jornada por diferentes pontos de vista de classe social e cultura, revelando aspectos e segredos escondidos do local em que o crime aconteceu. A série foi criada por Jason Mosberg (roteirista do filme “Arsenal”) e seu elenco incluía John Carroll Lynch (“American Crime Story”), Nathaniel Martello-White (“Esquadrão Red Tails”), Christopher Denham (série “Billions”), Leslie Odom Jr. (“Assassinato no Expresso Oriente”), Philip Ettinger (série “The Mist”), Kirilee Berger (“Agente K.C.”), Gracie Lawrence (“O Babá(ca)”), Josué Bitton (série “The Night Of”) e Jeff Perry (série “Scandal”). Com produção e direção do cineasta Craig Zobel (dos filmes “Obediência” e “Os Últimos na Terra”, além da série “The Leftovers”) para o estúdio Anonymous Content, “One Dollar” foi exibido de 30 de agosto a 1 de novembro nos Estados Unidos.
Cybill Shepherd diz que teve série cancelada por não querer sexo com o presidente da CBS
A atriz Cybill Shepherd denunciou que sua bem-sucedida série de comédia “Cybill” foi cancelada nos anos 1990 porque ela se recusou a ser assediada por Les Moonves, o ex-presidente da rede CBS, demitido do cargo após diversas acusações de abuso sexual. Em entrevista à rádio Sirius XM, a atriz contou que Moonves pediu para levá-la para sua casa depois de um jantar marcado por seus assistentes. “Ele ficava dizendo que sua esposa não o excitava, uma amante não o excitava”, disse a atriz. “E em seguida emendou: ‘Bem, por que você não me deixa te levar para casa?'”. Ela se recusou e sua série foi abruptamente cancelada logo depois. O último episódio terminou em um cliffhanger a “ser continuado” que nunca encontrou resolução, dois anos após “Cybill” vencer o Globo de Ouro como Melhor Série de Comédia. Moonves foi acusado de silenciar mulheres com quem supostamente se envolveu em conduta sexual imprópria, e as alegações contra ele desencadearam uma investigação sobre uma possível epidemia de má conduta na CBS. Nesta semana, a rede aceitou indenizar a atriz Elisa Dushku em US$ 9,5 milhões por assédio sofrido durante sua participação na série “Bull” no ano passado. Para evitar ser demitido, o executivo acertou sua demissão em setembro, mantendo direito a uma fortuna de compensação financeira. As acusações contra Moonves chegaram à público em julho nas páginas da revista New Yorker, numa reportagem escrita por Ronan Farrow, que trouxe seis mulheres alegando ter sofrido abusos do executivo. Outras seis mulheres alegaram outros casos de assédio, retaliação, intimidação e sexo oral forçado em um segundo artigo publicado em setembro. No dia seguinte, a CBS anunciou que Moonves se demitiria. Moonves negou as acusações. Ele disse à New Yorker que “teve relações consensuais” com três das seis mulheres do artigo de setembro, e que ele “nunca usou minha posição para prejudicar a carreira das mulheres”. “Alegações falsas de décadas atrás estão sendo feitas contra mim que não são consistentes com quem eu sou”, disse Moonves em um comunicado após sair da CBS. “Estou profundamente triste por estar deixando a empresa.” No início deste mês, o New York Times informou que alegações adicionais de má conduta sexual contra Moonves haviam surgido como parte de uma investigação de advogados que o conselho da CBS contratou para investigar as alegações iniciais. De acordo com o relatório do Times, a investigação encontrou alegações adicionais de que uma funcionária da CBS fazia “plantão” para realizar sexo oral em Moonves e que ele recebeu sexo oral de outras funcionárias da rede “sob circunstâncias que parecem transacionais e impróprias na medida em que não havia indício de qualquer relacionamento, romance ou reciprocidade”. A CBS não quis comentar as novas alegações de Shepherd.
Disney não pode relançar Demolidor, Punho de Ferro e Luke Cage antes de 2020
Muitos fãs das séries da Marvel canceladas na Netflix estão estranhando o silêncio da Disney sobre o destino das produções. Oficialmente, houve apenas manifestações genéricas sobre os personagens continuarem a ter aventuras, o que ser pode apenas uma referência às publicações em quadrinhos. Mas agora a Variety revelou o que pode estar por trás dessa falta de determinação. Segundo apurou a revista, o contrato entre a Netflix e a Marvel proíbe que os personagens apareçam em qualquer filme ou série fora do serviço de streaming por pelo menos dois anos após o cancelamento. Ou seja, Punho de Ferro, Luke Cage e Demolidor só poderiam ressurgir em novas atrações em 2020. O prazo seria um pouco maior para Jessica Jones, que exibirá a sua 3ª temporada em 2019 na Netflix. Mas pode não valer para o Justiceiro, já que o personagem, cuja 2ª temporada estreia em janeiro, não fazia parte do acordo original entre a Marvel e a plataforma de streaming. Após o cancelamento de “Demolidor”, que diversas empresas de auditoria independentes afirmam ter uma das maiores audiências da Netflix, o mesmo destino é esperado para “Justiceiro” e “Jessica Jones” após a exibição de suas próximas temporadas. Tudo indica que os cancelamentos são retaliação da Netflix contra a Disney, que vai lançar sua plataforma Disney+ (Disney Plus) para disputar o mercado de streaming em 2019.
Pesquisas revelam que Demolidor era uma das séries mais assistidas da Netflix
Pesquisas de diferentes empresas americanas de medição de audiência aumentaram a controvérsia em torno do cancelamento da série Demolidor (Daredevil), a terceira produção consecutiva da Marvel que a Netflix decidiu encerrar. De acordo com a Parrot Analytics – empresa que se dedica a mensurar a popularidade dos programas em plataformas de streaming – , a produção da Marvel era a quarta série mais popular de toda a programação da Netflix quando foi cancelada. Um mês após o lançamento da elogiada 3ª temporada, Demolidor teria aproximadamente 30 milhões de “impressões de demanda”, a métrica usada pela Parrot. Isso a colocaria atrás apenas de “Narcos: México”, “O Mundo Sombrio de Sabrina” e “Stranger Things” na média geral de audiência das séries da Netflix. Mais: “Demolidor” liderou a lista na semana de estreia de sua derradeira temporada. Já a pesquisa da 7Park Data coloca “Demolidor” como a sétima atração mais vista da Netflix, incluindo programas não produzidos pela empresa, como as séries “The Office”, “Friends” e “Grey’s Anatomy – respectivamente, 1º, 3º e 4º lugares nesta levantamento – e reality shows como “The Great British Baking Show” – 6º lugar. Entre as séries produzidas exclusivamente para a Netflix, a 7Park Data assinala que “Demolidor” foi a 3ª mais vista no mês de outubro. Só perdeu para “Chilling Adventures of Sabrina” e “House of Cards”, tendo superado a audiência de “Narcos: Mexico” e “The Haunting of Hill House”, que completam a relação das principais audiências do período. Os dados podem ajudar a Marvel e a Disney a tomar uma decisão sobre o futuro da atração. Em seu comunicado oficial, emitido após o cancelamento, o estúdio elogiou a equipe da série e prometeu novas aventuras do herói, ainda que de forma genérica. O cancelamento de “Demolidor” acontece pouco mais de um mês após a plataforma cancelar “Luke Cage” e “Punho de Ferro”. Das séries da Marvel, apenas “Jessica Jones” e “Justiceiro” permanecem ativas no serviço de streaming, com novas temporadas – possivelmente as últimas – previstas para 2019. O fato de “Demolidor” ter boa audiência alimenta a teoria de que as séries da Marvel foram canceladas como retaliação, após a Disney detalhar as produções de seu serviço de streaming, que irá competir com a Netflix. Até o momento, a Disney não se manifestou a respeito de reaproveitar as séries canceladas em suas próprias plataformas/canais – que incluem Disney+ (Disney Plus), Hulu, ABC, Freeform e FX. Mas vale lembrar que a rede ABC renovou com muita antecipação a série “Agents of SHIELD”, sua conexão com o universo Marvel – na contramão dos cancelamentos do serviço de streaming.
Operação Fronteira: Trailer legendado traz Ben Affleck, Oscar Isaac e Charlie Hunnam perdidos na América do Sul
A Netflix divulgou o trailer do filme de ação “Operação Fronteira”, que traz Ben Affleck (“Liga da Justiça”) à frente de um elenco famoso. O título é a “tradução” de “Triple Frontier”, longa supostamente passado na Tríplice Fronteira entre Brasil, Uruguai e Argentina, mas filmado na Colômbia mesmo. Embora ofereça belas panorâmicas por montanhas e favelas, a prévia não mostra as famosas “cataratas de Wakanda” nem faz menção à locação de seu título original, já que sua trama de ação genérica poderia se passar em qualquer lugar. Afinal, a história da unidade de elite que assalta uma fortuna de traficantes já foi vista antes, no filme “Sabotagem” e até na série “The Shield”, ambas as vezes nos Estados Unidos. Com o também conhecido discurso de que não são compensados o suficiente pelo trabalho arriscado que fazem, os assaltantes do novo filme só se diferenciam num detalhe de seus precursores. Não são homens da lei e sim ex-militares. Ben Affleck lidera o time que inclui Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Charlie Hunnam (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”), Garrett Hedlund (“Mudbound”), Pedro Pascal (série “Narcos”) e Adria Arjona (série “Emerald City”). Eles se juntam para roubar a fortuna do traficante vivido por Reynaldo Gallegos (da série “Animal Kingdom”), que fica numa fortaleza em meio ao mato e é defendida por capangas armados. O flashback, agora, é da série “Narcos”, passada justamente na Colômbia. Ao menos, a prévia é cheia de tensão e promete momentos eletrizantes de luta pela sobrevivência, desde que se desligue o GPS. O roteiro original foi escrito por Mark Boal (“A Hora Mais Escura” e “Guerra ao Terror”) e deveria ser dirigido por Kathryn Bigelow (também de “A Hora Mais Escura” e “Guerra ao Terror”) em 2009, mas ela acabou desistindo após não conseguir aval para filmar na locação real – sim, isto foi há uma década. A Netflix entrou nesse projeto após ele ser concebido como uma superprodução de estúdio, que seria estrelada por um time formado simplesmente por Johnny Depp (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”), Will Smith (“Esquadrão Suicida”) e Tom Hanks (“The Post: A Guerra Secreta”). Mas o orçamento da produção fez com que ela nunca saísse do papel. Nem mesmo em sua configuração posterior, de elenco menos dispendioso, que reuniu Channing Tatum (“Magic Mike”), Tom Hardy (“Mad Max: Estrada da Fúria”) e Mahershala Ali (“Moonlinght”) como protagonistas. A versão que chega ao streaming acabou sendo dirigida por J.C. Chandor (“O Ano Mais Violento”), que também trabalhou no aprimoramento do roteiro. Teria sido Chandor quem levou a trama para seu lugar mais comum, o que, por sua vez, teria sido o estopim da última implosão da produção. Supostamente, a versão final do roteiro desagradou Hardy e Tatum, que optaram por deixar o longa a um mês do início previsto para as filmagens, em maio do ano passado. A decisão dos atores fez a Paramount, que passava por um conturbado processo de transição de poder, desistir do projeto, que assim acabou na Netflix. A estreia vai acontecer em março em streaming.
Charlie Cox assume tristeza e desapontamento com cancelamento de Demolidor
O cancelamento de Demolidor após sua 3ª e melhor temporada na Netflix ainda causa perplexidade entre os fãs, mas principalmente entre a equipe envolvida em sua produção. Em entrevista à revista Entertainment Weekly, o ator Charlie Cox, que interpretou o personagem-título nas três temporadas, confirmou seu desapontamento e tristeza com a decisão. “Muitos de nós realmente esperávamos que fosse continuar, e eu certamente esperava. A verdade é que eu senti que tínhamos muitas histórias para contar ainda, e ainda que entenda o cancelamento, estou muito triste por isso”, disse. “Essa indústria funciona assim. Mas, também, esses personagens significam muito para as pessoas. É estranho pensar que há uma chance de eu nunca mais interpretar Matt Murdock. É um sentimento bizarro, porque esse personagem foi grande parte da minha pelos últimos quatro anos e meio”, emendou. Questionado pela publicação sobre a possibilidade de “Demolidor” ser resgatada por outra plataforma, o ator tomou cuidado para não criar expectativas falsas. “Eu odeio ser chato sobre isso, mas pra ser sincero, não acho que eu deveria responder. É tão recente. É muito doloroso para muitas pessoas. Eu estava muito empolgado com as ideias que consideramos para a 4ª temporada, e acho que se eu fosse especular e isso acabasse na internet, não seria bom para algumas pessoas… Tudo que eu possa dizer pode acabar circulando, e não quero dar falsas esperanças”, completou o ator. O cancelamento de “Demolidor” foi anunciado pela Netflix poucas semanas depois da plataforma de streaming ter cancelado “Luke Cage” e “Punho de Ferro”. Das séries da Marvel, apenas “Jessica Jones” e “Justiceiro” permanecem ativas no serviço de streaming, com novas temporadas – possivelmente as últimas – previstas para 2019.
Another Period é cancelada após três temporadas
O canal pago americano Comedy Central cancelou a série “Another Period” após três temporadas. Mistura satírica de “Downton Abbey” e “Keeping Up With the Kardashians”, a série de comédia foi criada e estrelada por Natasha Leggero e Riki Lindhome, que viviam as irmãs Bellacourt, duas jovens aristocratas do início do século 20 sedentas por fama. O elenco de apoio incluía vários atores famosos, comoPaget Brewster (“Criminal Minds”), Jason Ritter (“Kevin (Probably) Saves the World”), Christina Hendricks (“Mad Man”), Michael Ian Black (“Wet Hot American Summer”), David Koechner (“The Goldbergs”), Missi Pyle (“Impulse”), Beth Dover (“Orange Is the New Black”) e Brett Gelman (“Camping”). O último episódio foi exibido em 20 de março nos Estados Unidos.
Marvel promete “mais aventuras” do Demolidor em comunicado oficial
A Marvel se manifestou após o cancelamento de “Demolidor” (Daredevil) na Netflix após três temporadas. Em comunicado oficial, o estúdio elogiou a equipe da série e prometeu novas aventuras do herói, ainda que de forma genérica. “A Marvel é extremamente grata ao grande público que amava a série do Demolidor. Desde o primeiro ato de heroísmo do jovem Matt até o nascimento da firma Page, Murdock & Nelson, foi uma jornada inacreditável. Estamos incrivelmente orgulhosos dos incríveis showrunners e escritores da série, que começam com Drew Goddard e Steven DeKnight, Marco Ramirez e Doug Petrie e Erik Oleson, além de Charlie Cox, Deborah Ann Woll, Elden Henson, Vincent D’Onofrio e o elenco que deu vida aos nossos personagens com tamanha excelência, e cada um da equipe fantástica em Nova York. Estamos ansiosos para mais aventuras com o Homem sem Medo no futuro”, diz o texto, que, entretanto, soa mais como despedida que recomeço. A informação não é muito distinta da nota de cancelamento da própria Netflix, que frisou em sua conclusão que “o Demolidor viverá em futuros projetos da Marvel”. Isto tanto pode significar novas temporadas em outra plataforma, outra série, um filme ou simplesmente se referir às publicações contínuas do herói em quadrinhos. A frase também ecoa mensagens anteriores sobre cancelamentos, como, por exemplo, “Embora a série tenha terminado na Netflix, o Punho de Ferro imortal irá continuar vivendo”. A Disney não se manifestou a respeito de reaproveitar as séries canceladas na Netflix em suas próprias plataformas/canais – que incluem Disney+ (Disney Plus), Hulu, ABC, Freeform e FX. Mas vale lembrar que a rede ABC renovou com muita antecipação a série “Agents of SHIELD”, sua conexão com o universo Marvel – na contramão dos cancelamentos da Netflix.











