“Debris” é cancelada com apenas uma temporada
A rede americana NBC cancelou a série de ficção científica “Debris” ao final de sua 1ª – e agora única – temporada. A atração estrelada por Jonathan Tucker (“Westworld”) foi desenvolvida por executivos que não estão mais no canal e não atraiu tantos telespectadores quanto o novo regime decidiu exigir. Os episódios tiveram uma média de 2,7 milhões de telespectadores ao vivo, mas com o público do streaming chegavam a 5 milhões por semana. Além disso, a crítica aprovou, com índice de 72% no Rotten Tomatoes – e muitas comparações com “Arquivo X”. Desenvolvida por J.H Wyman, produtor-roteirista de “Fringe” e criador de “Amost Human”, a série acompanhava dois agentes federais de sexos, raças, continentes e mentalidades diferentes, que devem trabalhar juntos para investigar os destroços de uma espaçonave alienígena, que ao se espalharem pelos EUA causam efeitos na população. A atriz Riann Steele (“The Magicians”) vivia a parceira de Tucker na série, que exibiu seu último episódio na segunda (24/5) nos EUA, sem concluir a história. Veja o trailer da atração abaixo.
Amazon revela o teaser da última temporada de “Bosch”
A plataforma Amazon Prime Video divulgou o teaser da 7ª e última temporada de “Bosch”, que termina com um simbólico apagar de luzes. A prévia não revela qual será a trama final que o detetive vivido por Titus Welliver (de “Lost”) precisará desvendar, mas como a decisão de encerrar a série foi tomada com bastante antecipação – antes da estreia da 6ª temporada – , os produtores e roteiristas tiveram tempo para preparar um final adequado. “Bosch” chega ao fim como a série mais longa da Amazon, somando 70 episódios ao todo – cada temporada tem 10 episódios. Embora não divulgue dados, a Amazon costumava afirmar que a atração representa uma de suas maiores audiências. Criação de Eric Overmyer (criador de “Treme”), a série materializa o personagem homônimo dos livros de Michael Connelly – que desde 1992 já venderam quase 50 milhões de exemplares em todo o mundo. O protagonista é um detetive policial de Los Angeles que se envolve em tramas inspiradas pelo clima clássico do cinema noir. Em suas primeiras temporadas, ele investigou o assassinato de um produtor de Hollywood que lavava dinheiro para a máfia, perseguiu um serial killer, virou o principal suspeito de um crime, precisou resolver o assassinato de um advogado que defendia vítimas negras de brutalidade policial e também lidar com seu próprio passado. Além de Titus Welliver, o elenco inclui Lance Reddick (também de “Lost” e “Fringe”), Jamie Hector (série “The Wire”), Amy Aquino (série “Being Human”) e Madison Lintz (que foi a menina Sophia em “The Walking Dead”).
“All Rise” e “The Unicorn” são canceladas após duas temporadas
A rede americana CBS cancelou as séries “All Rise” e “The Unicorn”, que não prosseguirão após suas 2ª temporadas. “The Unicorn” exibiu seu último capítulo em março, enquanto “All Rise” tem mais dois episódios inéditos para transmitir antes de sair do ar. Drama judiciário, “All Rise” trazia Simone Missick (a Misty Knight de “Luke Cage”) como Lola Carmichael, uma juíza novata que muda sua percepção de justiça ao assumir o cargo. Ex-promotora distrital, ela descobre o jogo de interesses políticos que acompanham os julgamentos, tentando se manter isenta diante dos esforços de promotores, defensores públicos, policiais e até outros juízes para influenciar suas decisões. A série foi criada por Greg Spottiswood (das também efêmeras “King” e “Remedy”) e passou por problemas de bastidores, com a demissão do criador e showrunner em março, após denúncias e investigação da produtora Warner Bros. Television sobre seu comportamento na sala de roteiristas. Apesar disso, a produção manteve um público de 4 milhões de espectadores ao vivo em sua temporada final. Criação de Bill Martin e Mike Schiff (roteiristas da série clássica “3rd Rock”), “The Unicorn” era um verdadeiro unicórnio, a única comédia moderna (sem claque) no canal CBS, conhecido por ser o mais antiquado da TV americana. A trama girava em torno de Wade (Walton Goggins, o vilão de “Homem-Formiga e a Vespa”), pai viúvo de duas filhas adolescentes, que decide voltar a namorar com a ajuda de dois casais de amigos. Ele era considerado um unicórnio porque era o tipo de homem que não existe mais: um pai perfeito, que gosta de cozinhar, cuidar da casa, com bom emprego e que teve apenas uma mulher em toda a vida. Sua grande surpresa é saber que essas qualidades, aliadas à timidez e inexperiência com namoro, faziam dele um homem disputado pelas mulheres. A série tinha um dos melhores elencos de comédia da TV americana, incluindo Rob Corddry (“A Ressaca”), Michaela Watkins (“Casual”), Omar Benson Miller (“Ballers”), Maya Lynne Robinson (“The Conners”) e as adolescentes Ruby Jay (“Fancy Nancy”) e Makenzie Moss (“Steve Jobs”). Mas seus 3,6 milhões de espectadores ao vivo não foram considerados suficientes para o canal líder da TV americana.
“Rebel” e “Call Your Mother” são canceladas na 1ª temporada
A rede ABC cancelou as séries “Call Your Mother” e “Rebel” em suas temporadas inaugurais. A notícia chega uma semana antes da comédia “Call Your Mother” encerrar a exibição de seus 13 episódios produzidos, mas encontra o drama “Rebel” com apenas cinco episódios transmitidos. Ambas eram estreladas por atrizes com mais de 55 anos de idade. O fracasso de “Rebel” impressiona ainda mais pela equipe envolvida em sua produção. Desenvolvida pela poderosa produtora-roteirista Krista Vernoff (showrunner de “Grey’s Anatomy”) e estrelada por Katey Sagal (de “Sons of Anarchy”) e Andy Garcia (“O Poderoso Chefão 3”), a série era baseada na vida da ativista jurídica Erin Brockovich, que já tinha virado um filme de sucesso protagonizado por Julia Roberts há 20 anos. A série incluía a própria Brokovich entre seus produtores, mas cometeu o equívoco básico de batizar a personagem principal com outro nome. A trama seguia Annie “Rebel” Bello (Sagal), uma defensora jurídica sem diploma de Direito que se dedica a ajudar oprimidos em processos contra o sistema. Só que mesmo como Rebel, a personagem era basicamente Erin: engraçada, bagunceira, brilhante, destemida e profundamente preocupada com as causas pelas quais lutava e as pessoas que ama. “Rebel” foi a primeira criação de Vernoff na ABC, após comandar por anos as séries de maior audiência do canal, “Grey’s Anatomy” e “Station 19” – criações de Shonda Rhimes e Stacy McKee. “Call Your Mother”, por sua vez, era uma sitcom sobre uma família disfuncional encabeçada por Kyra Sedgwick – numa mudança radical de gênero, após estrelar por sete anos a série policial “The Closer” (2005-2012) no canal pago TNT. Criada por Kari Lizer (“The New Adventures of Old Christine”), a trama girava em torno de Jean Raines (Sedgwick), uma mãe que subitamente percebe que acabou sozinha enquanto seus filhos vivem a melhor fase de suas vidas a milhares de quilômetros de distância. Inconformada, ela decide viajar para Los Angeles e se reinserir em suas vidas, enquanto os filhos adultos relutantemente percebem que podem precisar mais dela do que pensavam. Além de Sedgwick, o elenco também incluía Rachel Sennott (“Shiva Baby”) e Joey Bragg (“Liv e Maddie”) como os filhos, além do australiano Patrick Brammall (“Glitch”), a dançarina Emma Caymares (“Fosse/Verdon”) e Austin Crute (“Daybreak”). As duas séries eram inéditas no Brasil, mas “Rebel” deveria chegar neste ano pela plataforma Star+. Veja os trailers abaixo.
“Black-ish” e “Mixed-ish” são canceladas
A guilhotina caiu pesada nas últimas horas na programação da rede americana ABC, cortando sem distinção programas novos e veteranos. Mas um cancelamento conseguiu ser menos traumático, apesar de ter peso duplo: “Black-ish” vai acabar, mas só na próxima temporada. A série de Kenya Barris, que rendeu dois spin-offs, será encerrada em sua 8ª temporada, encomendada pela ABC para o outono norte-americano (nossa primavera). “Nos dias de hoje, é raro poder decidir quando seu programa deve terminar, e somos gratos à ABC por sermos capazes de fazer desta temporada final exatamente o que esperávamos – e fazê-lo com o elenco inteiro e incrivelmente estelar voltando para fechar este capítulo conosco da maneira certa!”, escreveu Barris nas redes sociais. “Este programa mudou minha vida de muitas maneiras e estou muito orgulhoso das conversas que iniciamos ao longo do caminho”, acrescentou, sobre a despedida. “Lágrimas enchem meus olhos e um sorriso ilumina meu rosto enquanto eu digo obrigado a todos da minha família “Black” por tudo que vocês deram de si mesmos”. “Black-ish” inovou o formato das sitcoms por apresentar um ângulo inusitado. A atração gira em torno das preocupações do patriarca da família Johnson, um homem preto bem-sucedido (vivido por Anthony Anderson), que receia que seus quatro filhos estejam perdendo as referências da cultura negra pela vida privilegiada e por crescerem num bairro de brancos ricos. Com essa perspectiva, a série abordou todos os problemas que afligem os EUA atuais, incluindo os movimentos por justiça social e igualdade. A atração foi indicada três vezes como Melhor Série de Comédia no Emmy e Tracee Ellis Ross venceu o Globo de Ouro de Melhor Atriz, por sua performance como Rainbow, a mãe sofredora da família. Ela acabou ganhando sua própria série derivada, o prólogo “Mixed-ish”, narrando a infância de sua personagem como filha mestiça de um casal interracial nos anos 1980. “Mixed-ish”, entretanto, não voltará em setembro. A ABC se despede da atração na próxima terça (18/5), quando exibe seu último episódio após apenas duas temporadas. Apesar disso, a franquia vai continuar com “Grown-ish”, sobre a vida universitária da filha mais velha dos Johnson, Zoey (Yara Shahidi), que está renovada para sua 4ª temporada no canal pago Freeform. Kenya Barris, por sua vez, já não faz parte da rede de TV do grupo Disney há algum tempo. Ele se afastou do universo “ish” em 2018, ao assinar contrato com a Netflix para desenvolver novas atrações exclusivas. Sua primeira série no streaming, “#BlackAF”, está atualmente produzindo sua 2ª temporada. No Brasil, “Black-ish” é exibida pelo canal pago Sony. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Kenya Barris (@kenyabarris)
“This Is Us” vai acabar na próxima temporada
A série “This Is Us” começou contagem regressiva para o fim. A produção vai acabar na próxima temporada, encerrando sua trama no sexto ano. Embora o final ainda não tenha sido anunciado oficialmente, o desfecho foi apurado e confirmado pelas principais publicações de entretenimento dos EUA, como as revistas Variety e The Hollywood Reporter (que publicou primeiro). A rede NBC, que atualmente exibe a reta final da 5ª temporada da série, não quis se manifestar após a notícia se tornar pública. “This Is Us” foi renovada até a 6ª temporada em 2019, enquanto sua 3ª temporada ainda estava no ar. Desde então, a equipe criativa avisou várias vezes que planejava seu final. O plano de finalização começou a ser mencionado em fevereiro de 2019, quando o showrunner Isaac Aptaker revelou saber exatamente como a série ia acabar. “Nós temos o final em mente há muito tempo, então somos capazes de planejá-lo e tentar fazer com que tudo se complete, ao invés de deixar ‘This Is Us’ como uma série que se estende eternamente”. Um dos maiores sucessos recentes da TV americana, a atração bateu diversos recordes de audiência. O ponto alto aconteceu quando foi exibida após o Super Bowl de 2018, ocasião em que reuniu 27 milhões de telespectadores ao vivo diante da televisão, graças à expectativa pela antecipada morte de um de seus protagonistas. “This Is Us” é uma criação de Dan Fogelman (criador de “Galavant” e “The Neighbors”) e acompanha as vidas de três irmãos durante épocas diferentes de suas vidas: na infância, na adolescência e na vida adulta, em tramas paralelas. Seu grande elenco destaca Justin Hartley (“Smallville”), Chrissy Metz (“American Horror Story”), Sterling K. Brown (“American Crime Story: The People v. O.J. Simpson”), Milo Ventimiglia (“The Whispers”) e Mandy Moore (série “Red Band Society”). No Brasil, a série é disponibilizada pelo canal pago Star Premium (ex-Fox Premium).
Netflix cancela “Os Irregulares de Baker Street”
A Netflix cancelou a série “Os Irregulares de Baker Street” (The Irregulars) após apenas uma temporada. Lançada em 26 de março, a série tinha ligação com o universo de Sherlock Holmes, mas não trazia o detetive como protagonista, focando-se no grupo do título, meninos de rua recrutados pelo Dr. Watson para ajudar na resolução de mistérios após Sherlock Holmes ficar incapacitado. O grupo não era invenção recente como “Enola Holmes”, mas personagens do escritor Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes. Os “Irregulares” apareceram nos livros do detetive publicados no final do século 19 como versões alternativas dos delinquentes dickensianos de “Oliver Twist”. Eram trombadinhas que trabalhavam como espiões de Sherlock Holmes em troca de moedas, liderados por um menino mais velho chamado Wiggins. Eles apareceram pela primeira vez em “Um Estudo em Vermelho” (1887) e ganharam mais destaque no romance seguinte, “O Signo dos Quatro” (1890), que trazia um capítulo intitulado “Os Irregulares de Baker Street”, que batiza a série. Só que a atração da Netflix tomou grande liberdade em relação à versão literária para incluir mulheres e minorias raciais entre os detetives amadores, além de preferir tramas de terror aos mistérios de crimes que geralmente eram investigados por Holmes. Além disso, os jovens assumem os papéis de detetives e não apenas de fonte de informações, enquanto Holmes tem sua reputação questionada. Outra mudança levada adiante, cada vez mais comum nas produções atuais, foi a troca na raça de um dos protagonistas. O Dr. Watson, parceiro constante de Sherlock Holmes, era interpretado por um ator negro na série, criada pelo roteirista Tom Bidwell (criador de “My Mad Fat Diary”). O elenco trazia Henry Lloyd-Hughes (“O Cavalo Amarelo”) como Sherlock, Royce Pierreson (“The Witcher”) como Watson, Aidan McArdle (“O Gênio e o Louco”) como Inspetor Lestrade e os jovens Thaddea Graham (“Carta ao Rei”), Darci Shaw (“Judy: Muito Além do Arco-Íris”), Jojo Macari (“Sex Education”), McKell David (“Snatch: Um Novo Golpe”) e Harrison Osterfield (“Mundo em Caos”) como os Irregulares. Como é costume, a Netflix não emitiu comunicado sobre o final da série, mantendo a preferência de não alardear seus fracassos. Mesmo assim, seria curioso saber o que motivou o fim da produção, já que em sua estreia ela chegou a aparecer no Top 10 das atrações semanais mais vistas da consultoria Nielsen – à frente de “Falcão e o Soldado Invernal”.
Vilã de “Homem-Formiga e a Vespa” será Red Sonja no cinema
O filme de Red Sonja encontrou sua protagonista. A atriz inglesa Hannah John-Kamen, que estrelou a série “Killjoys” e enfrentou “Homem-Formiga e a Vespa”, será a nova versão da guerreira dos quadrinhos no cinema. Há anos em desenvolvimento na Millennium Films, a produção será dirigida por Joey Soloway, que era conhecida como Jill Soloway quando criou a série sobre transexualidade “Transparent”. Ela substitui o cineasta Bryan Singer no projeto, afastado após ser acusado de assédio sexual e ganhar fama de irresponsável pelo abandono das filmagens de “Bohemian Rhapsody” antes do fim. Além de dirigir, Soloway assina o roteiro em parceria com Tasha Huo, responsável pela vindoura série de animação de “Tomb Raider” para a Netflix. “Hannah é uma atriz muito talentosa que temos seguido há anos e ela é Red Sonja”, disse Soloway em um comunicado. “Seu alcance, sensibilidade e força são qualidades que temos procurado e não poderíamos estar mais animados para embarcar nesta jornada juntos.” A personagem habita o mesmo universo hiboriano de Conan, o Bárbaro, mas a guerreira não é uma criação literária – de Robert E. Howard. Red Sonja é uma personagem de quadrinhos, concebida pelo escritor e editor Roy Thomas, o substituto de Stan Lee na Marvel, como coadjuvante de uma revista de “Conan” desenhada por Barry Windsor-Smith em 1973. Thomas se inspirou em diferentes personagens femininas de Howard – como a pirata Red Sonya de Rogatino – , mas sua criação é original e também teve grande contribuição do espanhol Esteban Maroto, que mais tarde desenhou o famoso biquíni de metal vestido pela heroína. Sua história pode ser resumida com o texto usado por Roy Thomas para introduzi-la nos anos 1970: “Cerca de 12 mil anos atrás, nos mesmos dias em que Conan da Ciméria caminhava sobre a Terra, surgiu Sonja, a guerreira hirkaniana de cabelos cor de fogo. Forçada a abandonar sua nação por ter assassinado um rei, ela fugiu para o leste… Onde tornou sua espada uma lenda e imortalizou seu nome em todos os reinos hiborianos”. Os leitores se apaixonaram e a coadjuvante acabou promovida a protagonista de sua própria revista, que durou de 1975 a 1986. Vale observar que uma personagem com o mesmo nome voltou aos quadrinhos em 2005, editada pela Dynamite Comics. Mas não é a mesma heroína e sim uma parente distante da Red Sonja original. O projeto de filmar Red Sonja começou a tomar corpo em 2008, quando o cineasta Robert Rodriguez (“Sin City”) escalou sua então namorada Rose McGowan (“Planeta Terror”) como a guerreira. Ilustrações da atriz no biquíni de bolinhas metálicas chegaram a ser divulgadas numa Comic-Con, mas o casal brigou e McGowan virou bruxa, literalmente, em “Conan, o Bárbaro” (2011). Rodriguez tentou manter o filme em pé, com Megan Fox (“As Tartarugas Ninja”) no papel principal. Mas a Millennium preferiu recomeçar do zero, contratando Simon West (“Lara Croft: Tomb Raider”) como diretor e Amber Heard (“3 Dias para Matar”) como Sonja. Os planos previam começar as filmagens logo após o lançamento de “Conan”, estrelado por Jason Momoa, mas não levaram em conta a possibilidade de fracasso daquele filme. Isto aconteceu e aquela encarnação de Red Sonja foi fulminada. Uma ironia é que, seis anos depois, Amber Heard e Jason Momoa foram fazer par em “Liga da Justiça” e “Aquaman”. A Millennium chegou a se animar com a possibilidade de Bryan Singer comandar o filme, oferecendo uma fortuna para o diretor dos longas dos “X-Men” ajudar a lançar outra franquia de quadrinhos. Por isso, a contratação de Soloway representa uma reviravolta completa para a produção, já que a personagem, que luta em trajes mínimos, é uma musa de fantasias adolescentes masculinas. Soloway é conhecida por trazer uma forte perspectiva feminina e por temas de gênero e inclusão em seus projetos. A primeira mudança de sua abordagem é a contratação de uma atriz negra para o papel da famosa ruiva de pele pálida e cabelos cor de fogo. Hannah John-Kamen não pode ser mais diferente da dinamarquesa Brigitte Nielsen, a primeira intérprete da heroína nas telas – em “Guerreiros de Fogo”, de 1985. Mas, por outro lado, já provou ter grande capacidade física para cenas de ação. Quem não tem a menor experiência no gênero é a própria Soloway. Além de criar “Transparent” e a já cancelada “I Love Dick”, ambas na plataforma da Amazon, ela possui apenas um longa-metragem em seu currículo de direção: “As Delícias da Tarde” (2013), uma comédia indie em que uma dona de casa estabelece amizade com uma adolescente dançarina de striptease. A nova “Red Sonja” ainda não tem previsão de estreia.
Castlevania: Trailer revela volta de Drácula no final da série
A Netflix divulgou o trailer da 4ª e última temporada de “Castlevania”. A prévia animada mostra os protagonistas tentando impedir a ressurreição do Drácula. Veja abaixo. Fundamental na História da programação original da Netflix, a série lançada em julho de 2017 foi a primeira de estilo anime criada para o serviço de streaming. Bem recebida pela crítica, rapidamente desenvolveu fãs devotados, que estimularam a plataforma a investir no formato. A atração gira em torno dos esforços do último membro do clã Belmont para salvar a Europa Oriental de Vlad Tepes, o Drácula. Com ajuda do próprio filho do vampiro, ele atinge seu objetivo na 2ª temporada. Mas ainda precisa enfrentar um exército de criaturas das trevas, que lutam para ocupar o vácuo deixado pela morte de Drácula. O elenco de vozes inclui Richard Armitage (de “O Hobbit”) como o protagonista Trevor Belmont, James Callis (série “Battlestar Galactica”) como Alucard e Alejandra Reynoso (“Winx Club”) como Sypha Belnades, os protagonistas da trama. A série é uma parceria entre a produtora texana Powerhouse Animation e o produtor Adi Shankar, que tem alternado filmes de prestígio, como “Dredd” (2012) e “O Grande Herói” (2013), com curtas não oficiais de franquias famosas – “Justiceiro”, “Venom”, “Power Rangers”, etc. Além do estilo visual fortemente influenciado por animes japoneses e pela arte de Ayami Kojima, no videogame “Castlevania: Symphony of the Night”, a série também se distinguiu pelas histórias adultas do prolífico escritor de quadrinhos Warren Ellis (“Red – Aposentados e Perigosos”), que atuou como roteirista e produtor executivo. Ellis chegou a terminar os roteiros da 4ª temporada, antes de ser afastado ao enfrentar alegações de má conduta sexual – que negou firmemente. Sem mais envolvimento com “Castlevania”, ele não faz parte das conversas sobre o projeto de um spin-off em potencial.
Netflix cancela “A Duquesa” após 1ª temporada
A Netflix cancelou a série “A Duquesa” (The Duchess) após uma temporada. Lançada em setembro passado, a atração da comediante britânica Katherine Ryan (“Badults”) não teve público suficiente e não recebeu encomendas de novos episódios, segundo ela própria anunciou ao podcast “The Secreto to”. Ryan criou, estrelou e produziu a comédia, em que vive uma mãe solteira sem paciência para o mundo, mas que adora a filha pequena Olive. Na trama, após perceber que a menina era melhor coisa que já fez, ela resolve ter outro filho. Mas não encontra ou não aprova os voluntários. Diante das dificuldades do “mercado”, decide apelar a seu maior inimigo: o pai da primeira filha. Co-produzido pela Clerkenwell Films (de “The End Of The F *** ing World”), “A Duquesa” tem seis episódios e também inclui em seu elenco Rory Keenan (“O Guarda”), Steen Raskopoulos (“Feel Good”) e a menina Kate Byrne. Quando lançou a série, Katherine Ryan tinha assinado contrato para dois projetos com a Netflix. O outro foi um especial de stand-up, “Glitter Room”. Veja abaixo o trailer da série cancelada.
“The Last Kingdom” vai acabar na 5ª temporada
A Netflix anunciou que a vindoura 5ª temporada será a última de “The Last Kingdom”, ponto fim à saga viking iniciada originalmente na BBC há seis anos. A produção estão em andamento na Hungria para as gravações dos dez episódios finais das aventuras de Uhtred de Bebbanburg (Alexander Dreymon), um guerreiro nascido saxão, mas criado como dinamarquês, na Inglaterra dos séculos IX e X. A história será baseada no nono e no décimo volumes da franquia literária conhecida como “Crônicas Saxônicas”, do autor inglês Bernard Cornwell, que ao todo têm 13 livros. Bastaria mais uma temporada para condensar as obras finais e contar a história completa, mas a Netflix optou por cancelar a série antes do final da saga. Intérprete do protagonista, Alexander Dreymon fará sua estreia como diretor na última temporada, assinando um episódio. Em comunicado, ele disse que “interpretar Uhtred por cinco temporadas foi uma jornada maravilhosa”.
Castlevania vai acabar na 4ª temporada
A série animada “Castlevania” vai chegar ao fim em sua 4ª temporada na Netflix. Com estreia marcada para 13 de maio, os novos e derradeiros episódios da atração ganharam uma arte oficial, que pode ser vista acima. Apesar do final da série, o site Deadline aponta que a plataforma estuda produzir um spin-off passado no mesmo universo, mas com um elenco totalmente novo de personagens. “Castlevania” foi uma série fundamental na evolução da programação original da Netflix. Lançada em julho de 2017, tornou-se a primeira série de estilo anime criada originalmente para o streamer. Bem recebida pela crítica, rapidamente desenvolveu fãs devotados, que estimularam a plataforma a investir no formato. A atração gira em torno dos esforços do último membro do clã Belmont para salvar a Europa Oriental de Vlad Tepes, o Drácula. Com ajuda do próprio filho do vampiro, ele atinge seu objetivo na 2ª temporada. Mas ainda precisa enfrentar um exército de criaturas das trevas, que lutam para ocupar o vácuo deixado pela morte de Drácula. O elenco de vozes inclui Richard Armitage (de “O Hobbit”) como o protagonista Trevor Belmont, James Callis (série “Battlestar Galactica”) como Alucard e Alejandra Reynoso (“Winx Club”) como Sypha Belnades, os protagonistas da trama. A série é uma parceria entre a produtora texana Powerhouse Animation e o produtor Adi Shankar, que tem alternado filmes de prestígio, como “Dredd” (2012) e “O Grande Herói” (2013), com curtas não oficiais de franquias famosas – “Justiceiro”, “Venom”, “Power Rangers”, etc. Além do estilo visual fortemente influenciado por animes japoneses e pela arte de Ayami Kojima, no videogame “Castlevania: Symphony of the Night”, a série também se distinguiu pelas histórias adultas do prolífico escritor de quadrinhos Warren Ellis (“Red – Aposentados e Perigosos”), que atuou como roteirista e produtor executivo. Ellis chegou a terminar os roteiros da 4ª temporada, antes de ser afastado ao enfrentar alegações de má conduta sexual, que negou firmemente. Sem mais envolvimento com “Castlevania”, ele não faz parte das conversas sobre o novo programa em potencial.











