“Expresso do Amanhã” vai acabar na próxima temporada
A série “Expresso do Amanhã” (Snowpiercer) vai acabar na próxima temporada, a 4ª da atração. O cancelamento é decorrência da fusão da antiga WarnerMedia com a Discovery. A orientação do novo conglomerado, Warner Bros. Discovery, é que os canais pagos TNT e TBS, do grupo Turner, não produzam mais conteúdo original de ficção. Embora exibida no Brasil pela Netflix, a série é uma produção original do TNT. A decisão veio à tona quando os contratos do elenco não foram renovados, liberando os atores para trabalhar em outros projetos. Após esta informação se tornar pública, a TNT emitiu um comunicado. “Podemos confirmar que ‘Snowpiercer’ terminará após uma várias temporadas bem-sucedidas na TNT. Seus talentosos escritores, atores e equipe pegaram uma premissa extraordinária e a trouxeram à vida de maneiras emocionantes. Foi aclamada pela crítica, teve um impacto significativo no gênero pós-apocalíptico e agora permanecerá nos corações e mentes dos fãs para sempre”, diz o texto oficial. Desenvolvida por Graeme Mason (co-criador de “Orphan Black”), “Expresso do Amanhã” é baseada em quadrinhos franceses e no longa-metragem homônimo dirigido pelo sul-coreano Bong Joon-ho (grande vencedor do Oscar 2020 com seu trabalho mais recente, “Parasita”), e destaca em seu elenco Daveed Diggs (da série “The Get Down”) e Jennifer Connelly (de “Noé”). A trama se passa a bordo de um trem de quase mil vagões, que carrega os últimos sobreviventes da humanidade, depois que um desastre climático criou uma nova era do gelo. A 3ª temporada terminou com um grande reviravolta, com a separação dos vagões, divididos em dois trens que decidem rumar em direções opostas, e a descoberta de um lugar descongelado na África. O grande elenco também inclui Sean Bean (o Ned Stark de “Game of Thrones”), Mickey Sumner (“Mistress America”), Annalise Basso (“Ouija: A Origem do Mal”), Sasha Frolova (“Operação Red Sparrow”), Hiro Kanagawa (série “The Man in the High Castle”), Susan Park (série “Vice-Principals”), Ryan Robbins (série “Continuum”), Roberto Urbina (série “Narcos”), Jonathan Walker (“A Coisa”), Aleks Paunovic (“Van Helsing”), Alison Wright (série “The Americans”) e, desde a 2ª temporada, Rowan Blanchard (“Garota Conhece o Mundo”). “Expresso do Amanhã” era última série original restante na TNT, que no domingo (19/5) estreia a 5ª e última temporada de “Animal Kingdom”. A 4ª temporada, atualmente em produção, contará com participação de Clark Gregg e um novo showrunner, Paul Zbyszewski, que já comandou o ator em “Agents of SHIELD”. Ainda não há previsão de estreia para os últimos capítulos, que só devem ser exibidos em 2023.
Klaus Mikaelson vai voltar no final da série “Legacies”
O ator Joseph Morgan anunciou em sua página no Instagram que voltará a viver o vampiro Klaus Mikaelson no último capítulo da série “Legacies”. “Se você tivesse a chance de dar um último adeus à filha que ama acima de qualquer coisa no mundo, você aproveitaria?”, ele perguntou retoricamente, numa live em sua conta, antes de confirmar: “Vocês vão ver Klaus de novo no episódio final de ‘Legacies'”. Ele explicou que a aparição será curta. Consiste apenas de uma cena, que foi gravada em segredo, e diz respeito à relação de Klaus com sua filha Hope, “sobre o que ele sente que deve para ela”. Klaus Mikaelson, o personagem de Morgan, foi introduzido na 2ª temporada de “The Vampire Diaries” como um vilão, mas fez tanto sucesso que acabou ganhando sua própria série, “The Originals”, centrada em sua família, os primeiros vampiros do mundo. Após cinco temporadas, “The Originals” foi encerrada em 2018 com a morte de Klaus, que se sacrificou para salvar sua filha. Após ficar órfã, Hope Mikaelson (interpretada por Danielle Rose Russell) passou a morar numa escola para adolescentes sobrenaturais, o que deu início à trama de “Legacies” naquele mesmo ano. Descendente de uma linhagem poderosa de vampiros, lobisomens e bruxas, ela chega à maturidade como a pessoa mais poderosa do mundo, até que, na 4ª e derradeira temporada da série, chama atenção de um deus antigo que não admite a existência de alguém mais forte que ele. Criadora do universo de vampiros da rede The CW, Julie Plec soube com antecedência que “Legacies” não seria renovada para sua 5ª temporada e preparou um final grandioso para encerrar a trajetória dos personagens de Mystic Falls, introduzidos em 2009 com o primeiro episódio de “The Vampire Diaries”. “Brett [Matthews, o showrunner), eu e a equipe de roteiristas colocamos todo tipo de amor na conclusão”, ela escreveu no Twitter no mês passado. “E há algumas surpresas para os fãs de longa data do universo de ‘The Vampire Diaries’ que podem simplesmente explodir mentes”, acrescentou. A volta de Joseph Morgan ao papel de Klaus Mikaelson – antes dele virar o Irmão Sangue da 4ª temporada de “Titãs” – era uma dessas surpresas. O final de “Legacies” vai ao ar na noite de quinta-feira (16/6). Exibida com o nome original no canal pago Warner, a série também chega como “Legados” na plataforma HBO Max, com episódios disponibilizados simultaneamente à transmissão nos EUA.
“Charmed” traria elenco clássico de volta se não fosse cancelada
O reboot da série “Charmed” exibiu seu último episódio na noite de sexta-feira (10/6) nos EUA, após quatro temporadas na rede The CW. E a cena final deixou o público se perguntando porque os criadores não tiveram a ideia antes que fosse tarde demais. Spoiler: o desfecho da série mostrou as três bruxas do elenco atual descobrindo uma misteriosa porta que as conduz a uma outra dimensão, onde se deparam com uma mansão conhecida: a casa das irmãs Halliwell, onde as bruxas Prue, Piper, Phoebe e Paige viveram na “Charmed” original dos anos 1990. Em entrevista ao site TVLine, os produtores da atração revelaram que, embora esse final sirva perfeitamente como encerramento da atração, ele foi concebido sem levar em conta esta possibilidade. Na verdade, havia um plano ambicioso para a 5ª temporada, que não será mais realizada. Segundo o produtor Jeffrey Lieber, os roteiristas se inspiraram no multiverso da Marvel e pretendiam incluir um encontro entre as irmãs Vera e Halliwell nos próximos episódios. “Estávamos querendo começar a próxima temporada com os universos unidos, e então teríamos visto [quais membros do elenco] estariam receptivos ao projeto”, disse ele, revelando que o plano era ter algumas atrizes – e talvez até vilões – da série original na próxima temporada. Vale lembrar que as estrelas originais Holly Marie Combs e Rose McGowan detonaram a nova série no Instagram. Já Shannen Doherty e Alyssa Milano torceram pelo sucesso das novas intérpretes.
4ª temporada de “Manifest” ganha primeira prévia da Netflix
A Netflix divulgou a primeira prévia da 4ª temporada de “Manifest” na Geeked Week. O vídeo apresenta uma cena inédita, em que Michaela Stone (Melissa Roxburgh) investiga containers suspeitos numa doca portuária. A plataforma virou o novo endereço da atração após salvar “Manifest” do cancelamento, dois meses após a rede americana NBC tirá-la do ar. A plataforma encomendou 20 capítulos inéditos, que darão um final à trama, interrompida sem fim em sua 3ª temporada. Com isso, a 4ª temporada será a maior de toda a série, que geralmente tinha 13 episódios por temporada. Mas a Netflix deve dividir a exibição em duas partes, que ainda não ganharam previsão de estreia – “em breve”, diz a prévia. “Manifest” acompanha os passageiros de um avião, que após ficar cinco anos desaparecido, aterrissa em seu destino como se nada tivesse acontecido. Os passageiros estão exatamente como eram, sem que o tempo tivesse avançado para eles, o que chama atenção do governo, da mídia e afeta as famílias que os consideravam mortos. Além do mistério do desaparecimento, os viajantes do voo 828 ainda precisam lidar com um efeito colateral inesperado, passando a ouvir “chamados” para fazer determinadas coisas. Segundo os produtores, entre eles o célebre cineasta Robert Zemeckis (“De Volta para o Futuro”), a trama foi inspirada pelo desaparecimento misterioso do voo 370 da Malaysia Airlines, mas a premissa também sugere influência de “Lost” e “The 4400”. O elenco é liderado por Josh Dallas (o Príncipe Encantado de “Once Upon a Time”), Melissa Roxburgh (série “Valor”), Parveen Kaur (série “Beyond”), Luna Blaise (série “Fresh Off the Boat”), J.R. Ramirez (série “Jessica Jones”), Matt Long (“Helix”), Daryl Edwards (“Demolidor”) e Holly Taylor (“The Americans”). Já Athena Karkanis (série “Zoo”) e o menino Jack Messina (“Maravilhosa Sra. Maisel”), integrantes das três temporadas originais, não vão voltar devido aos fatos vistos no final do último capítulo exibido.
Exibição de “FBI” é cancelada após massacre em escola nos EUA
A série “FBI” vai ficar sem final da temporada. A rede CBS anunciou que não irá exibir o capítulo que encerra o quarto ano da produção, previsto para ir ao ar na noite desta terça (24/5) nos EUA, devido a um massacre numa escola no Texas. No começo do dia, um adolescente armado de 18 anos matou 19 alunos e dois professores numa escola do Ensino Fundamental na pequena cidade de Uvalde, de apenas 16 mil habitantes, perto da fronteira com o México. A CBS optou por não exibir a season final, intitulada “Prodigal Son” – , porque a trama envolve um tiroteio numa escola. A relação não fica clara pela sinopse oficial, que diz: “Enquanto a equipe federal investiga um roubo mortal que rendeu uma porção de armas automáticas para os assassinos, eles descobrem que um dos criminosos é um colega de classe do filho de Jubal, que está relutante em cooperar com o caso”. Entretanto, fotos da produção revelaram o elenco tratando de uma situação de risco diante de ônibus escolares. Veja abaixo. O episódio foi escrito pelo showrunner Rick Eid e dirigido por Alex Chappel. Não há informações sobre os planos da CBS para o capítulo arquivado – se ele será exibido mais tarde, disponibilizado em streaming ou abandonado. Nem se a decisão terá consequência para o mercado internacional. No Brasil, “FBI” é disponibilizado pela plataforma Globoplay.
“Riverdale” vai acabar na 7ª temporada
A rede The CW cancelou a série “Riverdale”, que vai acabar a 7ª temporada, atualmente em pré-produção. Os últimos capítulos começarão a ser exibidos no começo de 2023 nos EUA, e desta forma poderão dar uma conclusão satisfatória para a trama. “Ainda não decidimos quantos episódios. Mas não acredito que será uma temporada encurtada”, disse o presidente da CW, Mark Pedowitz, ao dar a notícia durante os upfronts (apresentação da programação de outono) da rede americana. “Acredito muito em tentar dar a séries que tiveram longas temporadas despedidas apropriadas”, acrescentou. De acordo com Pedowitz, os produtores da Archie Comics estão satisfeitos com a decisão de encerrar o programa. “Tivemos uma longa conversa com Roberto [Aguirre-Sacasa, criador e showrunner de “Riverdale”, além de diretor da Archie Comics] ontem, que ficou emocionado com esta notícia. E vamos tratar a série da maneira que merece. Foi uma estrela icônica da cultura pop, e queremos ter certeza de que vai se despedir do jeito certo. Acho que eles consideraram que sete anos é a quantidade certa, e queremos fazer a coisa certa. Isso é uma coisa pessoal. Como fã mesmo. Eu quero fazer o que é certo para a série”. Lançada em 2017, “Riverdale” reintroduziu o universo dos quadrinhos da Archie Comics na TV. Além da turma do próprio Archie, a série apresentou Josie e as Gatinhas e originou o spin-off “Katy Keene”, além de encorajar Roberto Aguirre-Sacasa a relançar Sabrina, a aprendiz de feiticeira, como uma série de terror adolescente na Netflix, em “O Mundo Sombrio de Sabrina”. Todas essas séries, porém, foram canceladas. Vale observar ainda que o elenco de “Riverdale” vinha demonstrando, em entrevistas, estar cansado da série, chegando a desejar que ela acabasse para poderem realizar outros projetos. Em março passado, Cole Sprouse, intérprete de Jughead em “Riverdale”, assumiu a situação. “A maioria dos atores ficaria feliz em finalizar a série, colocar uma cereja em cima do bolo”, ele contou, durante uma entrevista à revista GQ.
Filme dos Super Gêmeos é cancelado
O filme dos Super Gêmeos, que estava em desenvolvimento na HBO Max, teve sua produção cancelada. De acordo com a Variety, vários projetos estão sendo revistos após a fusão entre a Warner Bros. e a Discovery. A adaptação dos personagens da DC Comics seria estrelada por KJ Apa (o Archie de “Riverdale”) e Isabel May (a Elsa de “1883”). O filme contaria a história de Zan e Jayna, personagens da popular série “Superamigos” – versão da Liga da Justiça produzida para a TV nos anos 1970. Apesar de aparecerem ao lado de Batman, Superman e outros heróis da DC, os Super Gêmeos na verdade foram criados pela produtora de desenhos animados Hanna-Barbera como alívio cômico da segunda configuração dos “Superamigos”. Sua estreia aconteceu em 1977 para substituir outros coadjuvantes dos desenhos, os adolescentes sem poderes Wendy e Marvin e seu cachorro. E também ganharam um pet como companhia: Gleek, um macaco azul trapalhão. Jayna tem a habilidade de se transformar em qualquer animal (terrestre, alienígena, extinto ou mitológico), enquanto Zan pode virar água na forma sólida, líquida ou gasosa. O detalhe é que eles só podem mudar de forma após suas mãos entrarem em contato, quando gritam seu famoso bordão: “Super Gêmeos, ativar!”. Foi só após fazer a estreia no desenho que os gêmeos ganharam suas primeiras revistas em quadrinhos. Também participaram de outras produções animadas da DC, como “Jovens Titãs em Ação”, e estrearam em live-action em um episódio de “Smallville”. Além disso, o final do crossover televisivo “Crise nas Infinitas Terras”, que introduziu a Sala da Justiça e a versão dos Superamigos do Arrowverso, fez uma referência a Gleek. As filmagens dos Super Gêmeos marcaria a estreia do roteirista Adam Sztykiel como diretor. Ele já escreveu o roteiro de uma adaptação da Hanna Barbera, a animação “Scooby: O Filme” (2020), e assina o vindouro longa da DC Comics “Adão Negro”, que estreia em outubro nos cinemas. Lembre abaixo como eram os personagens na antiga série animada, com a dublagem nacional original.
Netflix cancela produção da série animada “Asas de Fogo”
A série animada baseada nos livros de fantasia “Asas de Fogo” (Wings of Fire, no original) não vai sair do papel. Anunciada há um ano, a produção da cineasta Ava DuVernay (“Olhos que Condenam”) foi uma das novas vítimas dos cortes de orçamento ordenados pela Netflix após os resultados negativos do primeiro trimestre – a perda de 200 mil assinantes – e a previsão de um futuro pior – projeção de menos 2 milhões de assinantes no segundo trimestre. O setor de projetos animados foi o que sofreu mais cortes, levando a vários cancelamentos – entre eles, “Pearl”, uma série produzida por Meghan Markle. Na terça (17/5), a Netflix ainda demitiu 150 funcionários nos EUA. Os livros de “Asas de Fogo”, escritos por Tui T. Sutherland, têm como pano de fundo uma guerra épica no mundo fictício de Pirria, onde, de acordo com uma profecia, cinco jovens dragões surgirão para encerrar o derramamento de sangue e trazer a paz de volta. A franquia literária já tem 15 livros. O mais recente foi lançado no mês passado e os primeiros podem ser encontrados no Brasil em edições da Fundamento. A adaptação era uma parceria da empresa de DuVernay, Array Filmworks, com a Warner Bros. Animation. E foi a segunda notícia negativa que a cineasta recebeu nos últimos dias, seguida de perto pelo cancelamento de “Naomi”, sua série de super-heróis na rede The CW.
Criadora de “Legacies” garante que série tem final e é de “explodir mentes”
A produtora Julie Plec vem usando o Twitter para agradecer sua equipe, colegas e atores que foram afetados pelos cancelamentos das séries “Legacies”, “Roswell, New Mexico” e “The Endgame” na quinta-feira (12/5). E mais recentemente aproveitou para acalmar os fãs das duas primeiras, exibidas na rede The CW, com a revelação que elas terão um final. Plec destacou especialmente “Legacies”, cujo cancelamento encerra uma saga iniciada em 2009, na série “The Vampire Diaries”. Interagindo com os fãs desde o dia da oficialização dos cancelamentos, a produtora descreveu os cortes como “o Casamento Vermelho na CW”, em referência às mortes súbitas de vários personagens na série “Game of Thrones”. Ela voltou na sexta para dar “um brinde aos mortos e aos fãs que precisam dizer adeus”, abrindo uma longa thread com citações para cada uma das séries encerradas. Mas só no sábado (14/5) deu a notícia que os fãs queriam ouvir. “Uma última coisa sobre ‘Roswell’ e ‘Legacies’. (O CEO) Mark Pedowitz e sua equipe na The CW tiveram a classe e a graça de avisar que as séries podem não sobreviver, mesmo que a CW as quisesse. Por causa disso, os finais de temporada de ambos os programas foram cuidadosamente elaborados para funcionar também como finais de série. “Posso falar por ‘Legacies’ ao dizer que Brett [Matthews, o showrunner), eu e a equipe de roteiristas colocamos todo tipo de amor na conclusão. E há algumas surpresas para os fãs de longa data do universo de ‘The Vampire Diaries’ que podem simplesmente explodir mentes.” “Legacies” e “Roswell, New Mexico” vão acabar na 4ª temporada. A primeira – e única criada por Plec – , entrou num breve hiato e retorna para seus três capítulos finais em 2 de junho, com encerramento marcado para 16 de junho, enquanto a outra, concebida por Carina Adly MacKenzie, só começa a exibir sua temporada final em 3 de junho. Ambas são disponibilizadas no Brasil pela HBO Max. Infelizmente, o thriller de assalto a banco “The Endgame” vai ficar sem fim, graças ao cancelamento na 1ª temporada. Mas isto não fará diferença para o público brasileiro, já que, das três, a criação da dupla Jake Coburn e Nicholas Wootton era a única inédita no país. As três também eram as únicas séries com produção de Julie Plec exibidas atualmente nos EUA. Mas ela tem encomendas suficientes para recuperar o espaço perdido. Após assinar com a NBCUniversal para desenvolver novas séries exclusivas, ela começou a trabalhar em duas séries sobrenaturais para a plataforma Peacock: “Vampire Academy” e “Dead Day”, além do drama político “The Girls on the Bus” para a HBO Max e “Confessions”, estrelada pelo astro de “The Vampire Diaries” Paul Wesley, para a Netflix. Nenhuma destas atrações tem previsão de estreia. A toast thread to the fallen and the fans who have to say goodbye… 1/infinity. — Julie Plec (@julieplec) May 13, 2022 I can speak for #Legacies in saying that Brett and I and the writing team poured all kinds of love into it. And there are a couple surprises for long-time #TVDU fans that may just blow your mind. 👀👀👀💃💃💃🍾🍾🍾🍾 — Julie Plec (@julieplec) May 14, 2022
TVs americanas cancelam 21 séries em 15 dias. Saiba quais
As cinco grandes redes de televisão dos EUA realizaram nos últimos 15 dias o que a produtora Julie Plec (“Legacies”) chamou de “casamento vermelho”, em referência a um episódio especialmente sangrento de “Game of Thrones”. Foram nada menos que 21 degolas, deixando a maioria das séries canceladas sem final. A rede que mais cancelou foi The CW, até então conhecida por sempre renovar sua programação, ano após ano. Motivos para esta mudança não faltaram. Criada como joint venture pela CBS e Warner (o C e o W do nome), a rede funcionava como vitrine para séries das duas empresas. O canal pagava as produções e os estúdios negociavam a reprodução do conteúdo com empresas de streaming e no mercado internacional, recebendo milhões com pouco investimento. Graças a isso, pouco importava se as séries tinham baixa audiência. Mas tudo mudou quando as sócias-proprietárias decidiram lançar seus próprios serviços de streaming, Paramount+ e HBO Max, e cancelaram a venda de conteúdo para rivais. Com o fim da receita da Netflix e do mercado internacional (via exclusividade das séries nas duas plataformas), a CW se tornou deficitária. O cancelamento de metade da programação também prepara a venda da emissora, atualmente negociada com a Nexstar, a maior rede de TV independente dos EUA, que retransmite a programação da CW. Vale observar ainda que a Fox não definiu o destino da maioria de suas séries, o que só deve acontecer na segunda-feira (16/5), quando apresentará seus programas de outono (nossa primavera) no primeiro dia dos upfronts – eventos do setor televisivo em que cada rede revela sua nova programação anual. Como a maioria das séries da TV aberta americana geralmente chegam ao Brasil por streaming, as decisões também afetam o mercado brasileiro. Sete das atrações canceladas faziam parte do catálogo da HBO Max, a plataforma mais afetada pelos cortes. Confira abaixo quais foram as séries canceladas até o momento e em quais plataformas elas eram exibidas no Brasil. Fox “Our Kind of People” (Star+ no Brasil) “Pivoting” (HBO Max no Brasil) ABC “Promised Land” (inédita no Brasil) “Queens” (inédita no Brasil) CBS “B Positive” (HBO Max no Brasil) “Good Sam” (inédita no Brasil) “Magnum P.I.” (Globoplay no Brasil) “United States of Al” (inédita no Brasil) NBC “How We Roll” (inédita no Brasil) “Kenan” (inédita no Brasil) “Mr. Mayor” (inédita no Brasil) “The Endgame” (inédita no Brasil) The CW “4400” (inédita no Brasil) “Batwoman” (HBO Max no Brasil) “Charmed” (Globoplay no Brasil) “DC’s Legends of Tomorrow” (HBO Max no Brasil) “Dinastia” (Netflix no Brasil) “Legacies” (HBO Max no Brasil) “Naomi” (HBO Max no Brasil) “No Escuro” (Globoplay no Brasil) “Roswell, New Mexico” (HBO Max no Brasil)
“Pivoting” e “Our Kind of People” são canceladas na 1ª temporada
A rede americana Fox cancelou as séries “Our Kind of People” e “Pivoting” após apenas uma temporada. O melodrama “Our Kind of People” trazia Yaya DaCosta (“Chicago Med”) como uma mãe solteira, que arriscava tudo ao mudar sua família para um vinhedo em busco de seu sonho de empreendedora: levar sua linha natural de produtos de cabelo para a elite afro-americana de Oak Bluffs. Mas ela também chega carregando um segredo, o verdadeiro motivo de sua escolha por aquele lugar, ao qual diz pertencer. Produzida por Lee Daniels (criador de “Empire”), a série era a primeira criação da dupla de produtoras-roteiristas Wendy Calhoun (“Nashville”) e Karin Gist (“Revenge”), e aproveitava sua locação para mostrar o estilo de vida de opulência dos bilionários negros, que não costumam ser tema de atrações televisivas. A comédia “Pivoting”, por sua vez, juntava Ginnifer Goodwin (“Once Upon a Time”), Maggie Q (“Nikita”) e Eliza Coupe (“Happy Endings”) numa trama que era praticamente uma sátira à premissa de “Um Milhão de Coisas” (A Million Little Things). Desenvolvida por Liz Astrof (“Duas Garotas em Apuros”/2 Broke Girls), a atração também se passava em uma cidade pequena, desta vez entre a classe média de Long Island, e seguia três melhores amigas que lidavam com a morte da quarta integrante de seu grupo. Diante da realidade de que a vida era curta, elas resolvem mudar tudo em seus cotidianos e fazem diversas decisões impulsivas e imprudentes, provando que nunca é tarde demais para estragar a vida em busca da felicidade. As duas produções eram exibidas em streaming no Brasil. “Our Kind of People” fazia parte do catálogo da Star+, enquanto “Pivoting” era disponibilizada pela HBO Max. Veja abaixo seus trailers.
“Kenan” e “Mr. Mayor” são canceladas após duas temporadas
A rede americana NBC cancelou as séries de comédia “Kenan” e “Mr. Mayor”, estreladas respectivamente por Kenan Thompson (“Saturday Night Live”) e Ted Danson (“The Good Place”), após duas temporadas. Em “Kenan”, Thompson vivia um pai viúvo, que fazia malabarismos para manter seu trabalho como apresentador de um programa matinal de Atlanta e criar suas duas filhas (as irmãs Dani e Dannah Lane). A série era uma criação de David Caspe (criador também de “Black Mondays”) e Jackie Clarke (roteirista de “Superstore”), e contava com produção de Lorne Michaels (o mentor de “Saturday Night Live”). Desenvolvida por Tina Fey e Robert Carlock (criadores de “30 Rock”), “Mr. Mayor” trazia Ted Danson como um homem de negócios rico que deseja se tornar prefeito de Los Angeles, mas pelos motivos errados. Quando finalmente consegue o cargo, ele precisa ganhar o respeito da sua vice-prefeita (Holly Hunter), entender quais são seus objetivos e ainda se aproximar da sua filha adolescente rebelde (Kyla Kenedy). Nenhuma das duas séries foi lançada no Brasil. Conheça suas premissas nos trailers abaixo.











