Diretor de “A Bela e a Fera” prepara minissérie sobre Frank Sinatra
A vida de um dos maiores artistas do século 20 vai virar minissérie. O diretor Bill Condon (“A Bela e a Fera”) está desenvolvendo uma produção sobre Frank Sinatra, e já obteve autorização para utilizar o catálogo musical do cantor. A produção está a cargo de Tina Sinatra, filha do cantor, em parceria com Condon, o estúdio Lionsgate Television e a gravadora Universal Music Group. Ainda sem canal de exibição definido, o projeto vem recebendo ofertas de várias plataformas de streaming, num dos leilões mais disputados do mercado em 2021. Condon vai escrever, dirigir e servir como showrunner da atração, que pretende traçar um painel abrangente da vida de Sinatra, desde seu começo humilde como filho de imigrantes italianos em Nova Jersey, passando pela notável carreira musical e de cinema, seu famoso grupo de amigos – o Rat Pack – , a vida amorosa marcada por uma série de relacionamentos com estrelas de Hollywood como Ava Gardner, Mia Farrow, Judy Garland, Lauren Bacall, Marilyn Monroe e Angie Dickinson, além de suas supostas ligações com a Máfia, que foram investigadas pelo FBI. Sinatra já foi tema de minissérie anteriormente. Intitulada “Sinatra – A Música Era Apenas o Começo”, a atração produzida em 1992 trouxe Philip Casnoff no papel principal. Além desse projeto, Martin Scorsese planejou por vários anos um filme biográfico com Leonardo DiCaprio no papel do cantor de voz de veludo e olhos azuis. Entretanto, a família de Sinatra nunca autorizou as filmagens, preocupada com o fato de Scorsese ser conhecido como diretor de filmes de máfia. As supostas conexões criminais do cantor, que teriam sido responsáveis por emplacá-lo em Hollywood, são um tema sensível para os herdeiros.
Tom Holland revela que vai viver Fred Astaire no cinema
O jovem ator inglês Tom Holland (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”) revelou que interpretará o lendário astro de Hollywood Fred Astaire (1899–1987), que brilhou em musicais clássicos do cinema. “Vou interpretar Fred Astaire. O roteiro chegou uma semana atrás, mas ainda não o li. Eles não liberaram pra mim”, disse Holland à agência Associated Press, durante uma jornada de entrevistas (junket) em Londres para “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”. Considerado um dos maiores dançarinos de todos os tempos, Astaire teve uma trajetória de sete décadas no cinema e no teatro. Algumas de suas interpretações mais marcantes foram ao lado de Ginger Rogers, com quem formou uma famosa dupla no começo da carreira – em filmes como “O Picolino” (1935), “Ritmo Louco” (1936) e “Vamos Dançar?” (1937). Mas ele também brilhou com Jane Powell em “Núpcias Reais” (1951), Cyd Charisse em “A Roda da Fortuna” (1953) e “Meias de Seda” (1957), e Audrey Hepburn em “Cinderela em Paris” (1957). Seu último musical foi “O Caminho do Arco-Íris” (1968), de Francis Ford Coppola, no qual trabalhou com a cantora Petula Clark. Quando a idade não lhe permitiu mais dançar, ele seguiu em papéis dramáticos em séries como “Dr. Kildare” (1965), “O Rei dos Ladrões” (1969-1970) e “Battlestar Galactica” (1979) e filmes como “Inferno na Torre” (1974) e “Histórias de Fantasmas” (1981). Holland acrescentou que a cinebiografia do ator tem produção de Amy Pascal, responsável também pela franquia do “Homem-Aranha”. “Ela conversou comigo pelo FaceTime mais cedo. Eu estava no banho e tivemos uma conversa adorável”, ele afirmou. Tom Holland será visto a seguir em “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, que estreia em 16 de dezembro no Brasil, e dois meses depois em “Uncharted – Fora do Mapa”, com lançamento marcado para 17 de fevereiro nos cinemas brasileiros. Veja abaixo uma seleção das 10 melhores danças de Fred Astaire no cinema.
Marco Ricca será pai de Chitãozinho e Xororó em série biográfica da Globoplay
O ator Marco Ricca (“Chatô: O Rei do Brasil”), atualmente no ar na novela “Um Lugar ao Sol”, vai viver o pai de Chitãozinho e Xororó na série biográfica da Globoplay “As Aventuras de José e Durval”. José e Durval são os nomes reais dos dois cantores. Na produção, Ricca fará par com Andréia Horta (“Elis”), escalada para viver a mãe da dupla sertaneja. Já os cantores serão interpretados pelos irmãos da vida real Rodrigo e Felipe Simas. Eles estrelaram juntos a recente novela “Salve-se Quem Puder”. Coprodução com a O2 Filmes, o projeto tem direção de Hugo Prata (“Coisa Mais Linda”) e ainda não possui previsão de lançamento.
Filme de Gal Costa com Sophie Charlotte define seu Caetano Veloso
A cinebiografia de Gal Costa começa a definir seu elenco central. Depois de confirmar a atriz Sophie Charlotte no papel principal, “Meu Nome É Gal” escalou o baiano Rodrigo Lelis como Caetano Veloso. Com trajetória teatral premiada, ele acaba de filmar “A Matriarca”, longa de Lula Oliveira, e já começou a preparação ao lado de Sophie Charlotte em São Paulo. A atriz, por sua vez, é bem conhecida do público de novelas, mas está afastada do gênero desde “Babilônia” (2015). Neste meio tempo, fez vários filmes e séries, e será vista a seguir na minissérie “Passaporte para a Liberdade” (que seria batizada de “O Anjo de Hamburgo”), toda falada em inglês para ser vendida no mercado internacional. As filmagens de “Meu Nome É Gal” vão começar em janeiro sob direção de Dandara Ferreira (que escreveu e dirigiu a série documental “O Nome Dela É Gal”) e Lô Politii (“Alvorada”). A produção é da Paris Entretenimento e Dramática Filmes. Para entrar no clima, veja um vídeo clássico do “Fantástico” com Gal Costa cantando a música que batiza a produção – vale lembrar que o guitarrista com quem ela faz duelo de cordas (vocais versus metal) é o saudoso Robertinho do Recife.
Filme independente revela fotos de intérpretes dos Beatles
No mesmo dia em o documentário “The Beatles: Get Back” estreia na Disney+, outro projeto envolvendo a banda mais famosa de todos os tempos começa a ganhar vida, com a divulgação das primeiras fotos dos intérpretes de John, Paul, George e Ringo no filme independente “Midas Man”. As imagens não devem atrair muitos fãs à produção, que tem baixo orçamento e é no mínimo conturbada. O sueco Jonas Akerlund, veterano diretor de clipes e da cinebiografia de rock “Mayhem – Senhores do Caos” (2018), abandonou o projeto em meio às filmagens e foi substituído por Sara Sugarman (“Confissões de uma Adolescente em Crise”) – sem maiores explicações. As filmagens ficaram interrompidas por quase um mês, mas foram recentemente retomadas em Liverpool, cidade que serviu de cenário para o surgimento dos Beatles. Os atores Jonah Lees (“Carta ao Rei”) vive John Lennon, Blake Richardson (“Eleven Days”) é Paul McCartney, Harvely Elledge (“Creation Stories”) interpreta George Harrison e o estreante Campbell Wallace assume as baquetas de Ringo Starr. Ao lado dos atores caracterizados com o visual de no máximo 1965, é possível ver em destaque um amplificador Orange, que só foi inventado em 1968. De todo modo, a história é centrada, na verdade, no “quinto beatle”, Brian Epstein (1934-1967), o homem com o toque de Midas, que é considerado um dos maiores responsáveis pelo sucesso da banda nos anos 1960. Dono de uma loja de discos em Liverpool e gay numa época em que isso não era bem aceito pela sociedade, ele se impressionou com uma apresentação da banda no Cavern Club e decidiu que iria conseguir um contrato com uma gravadora para a banda. O quarteto achou engraçado. Mas oito meses depois de conhecê-lo, assinaram o contrato que levou ao lançamento de “Love Me Do” e ao começo da Beatlemania. Ele também mudou o visual da banda, colocando os músicos em terninhos combinados e, para completar, ainda lançou a cantora Cilla Black, amiga dos Beatles, que também teve uma carreira de sucesso. A expressão “quinto beatle” foi cunhada por Paul McCartney, que disse: “Se alguém pudesse ser considerado o quinto Beatle, seria Brian”. Muitos ligam a morte precoce de Epstein ao começo do fim da banda. No filme, Epstein será interpretado por Jacob Fortune-Lloyd, que viveu D.L. Townes em “O Gambito da Rainha”. O elenco também inclui Adam Lawrence (“Peaky Blinders”) como Pete Best, primeiro baterista dos Beatles, Jay Leno (“The Tonight Show”) como o lendário apresentador Ed Sullivan, Emily Watson (“Chernobyl”) e Eddie Marsan (“Ray Donovan”) como os pais do empresário, Rosie Day (“Por um Corredor Escuro”) como Cilla Black e Charley Palmer Rothwell (“Jack Ryan”) no produtor musical George Martin. Ainda não há previsão para a estreia.
Lily James vira Pamela Anderson em trailer de série sobre sex tape mais famosa do mundo
A plataforma americana Hulu divulgou o primeiro trailer da minissérie “Pam and Tommy”, que mostra Lily James (“Rebecca”) e Sebastian Stan (“Falcão e o Soldado Invernal”) como o casal Pamela Anderson e Tommy Lee. A prévia mostra que a transformação da dupla, especialmente da atriz britânica, é impressionante. Com oito episódios, a minissérie vai se concentrar no vazamento da sex tape de lua de mel do baterista da banda Mötley Crüe e da estrela da série “SOS Malibu” (Baywatch) durante os anos 1990. Para quem é muito jovem para lembrar, Anderson foi indiscutivelmente o maior ícone sexual da década de 1990 – ela detém o recorde de capas da revista Playboy – e Lee integrava a banda mais escandalosa de sua geração. O relacionamento dos dois, que se casaram uma semana após se conhecerem, vendeu mais tabloides que qualquer outro no período. E muitos fãs puderam conferir em detalhes como foi sua lua de mel, com a comercialização da sex tape mais famosa de todos os tempos. A minissérie é produzida pela dupla Seth Rogen e Evan Goldberg (produtores de “Preacher” e “The Boys”). E além de trabalhar atrás das câmeras, Rogen também está escalado para viver Rand, o homem que roubou a fita infame. O elenco ainda inclui Nick Offerman (“Parks and Recreation”) como o empresário pornô Tio Miltie, que comercializou a fita, Taylor Schilling (“Orange Is the New Black”) como a esposa de Rand, e Andrew Dice Clay (“Nasce Uma Estrela”) como um mafioso. A produção, que pode ser encarada como uma espécie de continuação de “The Dirt – Confissões do Mötley Crüe” (2018), tem direção a cargo do cineasta Craig Gillespie (“Eu, Tonya”) e estreia em 2 de fevereiro nos EUA. No Brasil, a produção será lançada pela plataforma Star+, que ainda não confirmou a data.
Jonah Hill será Jerry Garcia em filme de Martin Scorsese sobre a banda Grateful Dead
O cineasta Martin Scorsese vai estender sua parceria com a Apple TV+ com um novo filme, após concluir “Killers of the Flower Moon”. Como seu próximo projeto, ele pretende produzir e dirigir uma longa biográfico sobre a banda Grateful Dead e já escalou Jonah Hill como o cantor Jerry Garcia. Hill, que foi indicado ao Oscar pela colaboração com Scorsese em “O Lobo de Wall Street”, também será um dos produtores. O roteiro está sendo escrito por Scott Alexander e Larry Karaszewski, responsáveis pela premiada minissérie “American Crime Story: The People vs. OJ Simpson”, e conta com a colaboração dos integrantes da banda. Surgido em meio à contracultura psicodélica dos anos 1960, Grateful Dead continua em atividade até hoje graças a fãs ardorosos, autodenominados Deadheads, que lotam seus shows para assistir improvisos e solos intermináveis. Mas embora os membros sobreviventes façam o possível, a fase áurea da banda chegou ao fim quando Jerry Garcia morreu em 1995. Scorsese faz parte da mesma geração da banda, tendo começado a carreira trabalhando no documentário sobre o festival de Woodstock, em 1969. Paralelamente a sua respeitada filmografia de obras de ficção, ele continuou a alimentar sua paixão por documentários de rock com vários projetos, entre eles a produção de um filme sobre o Grateful Dead, “Long Strange Trip”, lançado em 2017. Ainda sem título, o longa está sendo comemorado na Apple, com quem Socorsese assinou um contrato de produção no ano passado. A plataforma resolveu investir em filmes e prepara diversos lançamentos de peso para os próximos meses, incluindo o citado “Killers of the Flower Moon”, que reúne Leonardo DiCaprio e Robert De Niro, “Kitbag”, de Ridley Scott, que trará Joaquin Phoenix como Napoleão, “Emancipation”, de Antoine Fuqua, com Will Smith no papel de escravo, e um novo thriller sem título estrelado por George Clooney e Brad Pitt.
Baz Luhrmann libera primeiro teaser da cinebiografia de Elvis Presley
O diretor Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”) liberou a primeira mostra de sua cinebiografia de Elvis Presley, publicando um teaser do filme nas redes sociais. O vídeo curto mostra o ator Austin Butler (“Era uma Vez em… Hollywood”) de costas ou à distância em três momentos distintos da carreira do cantor, como um jovem roqueiro da metade dos anos 1950, em sua volta triunfal de 1968 e na chegada a um megashow dos anos 1970. O post também revelou que o filme será lançado em 24 de julho de 2022. A produção ainda sem título também destaca o ator Tom Hanks (“Finch”) como o coronel Tom Parker, empresário do Rei do Rock, Olivia DeJonge (a Ellie da série “The Society”) no papel de Priscilla, a esposa do cantor, e Maggie Gyllenhaal (a Candy de “The Deuce”) como Gladys, a mãe de Elvis. Filmado na Austrália, o filme enfrentou paralisação durante a pandemia, com direito a contágio de Tom Hanks, o que alterou sua estreia, originalmente prevista para este mês nos EUA. Elvis Monday⚡️ Made a little something to let you good people know we are taking care of business on June 24, 2022.#Elvis #TCB pic.twitter.com/grf8IGqfw9 — Baz Luhrmann (@bazluhrmann) November 15, 2021
Beyoncé lança música que pode colocá-la no Oscar 2022
A cantora Beyoncé disponibilizou em sua página no YouTube a íntegra de “Be Alive”, música da trilha de “King Richard: Criando Campeões”, que pode colocá-la na disputa do Oscar 2022. Assim como o longa, história real da perseverança do pai que possibilitou o sucesso das irmãs Venus e Serena Williams, primeiras tenistas negras campeãs mundiais, a canção tem tom inspirador. “É muito bom estar viva/ Tenho todas as minhas irmãs ao meu lado/ Não conseguiria ‘me livrar’ da minha negritude nem se tentasse/ Por isso levanto minha cabeça com orgulho/ Estamos sentados no topo do mundo de novo”, canta Beyoncé. Dirigido por Reinaldo Marcus Green (“Monstros e Homens”), o drama edificante traz Will Smith (“Esquadrão Suicida”) lutando contra todas as expectativas raciais como Richard, e o elenco ainda inclui Aunjanue Ellis (“Lovecraft Country”) como sua esposa Brandi, Saniyya Sidney (“Um Limite entre Nós”) como Venus e Demi Singleton (“Godfather of Harlem”) como Serena Williams, sem esquecer dos coadjuvantes Jon Bernthal (“O Justiceiro”), Tony Goldwyn (“Scandal”), Dylan McDermott (“American Horror Story”) e Judith Chapman (“The Young and the Restless”). A estreia de “King Richard” está marcada para 2 de dezembro no Brasil, uma semana após o lançamento nos EUA.
Will Smith doou parte de seu salário para elenco de “King Richard”
O astro Will Smith decidiu doar parte de seu salário como ator e produtor de “King Richard: Criando Campeãs” para os demais integrantes do elenco do filme. A decisão foi tomada após a WarnerMedia definir que o longa seria lançado simultaneamente nos cinemas e na plataforma HBO Max nos EUA. Com isso, atores com cláusulas de pagamentos atrelados ao desempenho das bilheterias seriam prejudicados. Smith, que recebeu US$ 40 milhões pelo filme, procurou compensar esta perda financeira oferecendo um pagamento extra para cada colega. A iniciativa aconteceu de forma privada e já há algum tempo, e só veio à público porque um dos atores resolveu contar para a revista The Hollywood Reporter, pedindo para não ter o nome revelado. Descrevendo o pagamento como “um bom bônus”, a fonte disse que Smith assinou cheques generosos para todos os colegas de elenco, incluindo Saniyya Sidney, Demi Singleton, Tony Goldwyn, Jon Bernthal, Aunjanue Ellis e outros. Procurado, o ator disse que não se pronunciaria sobre a notícia. Bastante elogiado pela crítica, “King Richard: Criando Campeãs” deve render indicação ao Oscar para Will Smith. O filme conta a história real da perseverança do pai que possibilitou o sucesso das irmãs Venus e Serena Williams, primeiras tenistas negras campeãs mundiais, e traz Smith como Richard Williams, lutando contra todas as expectativas raciais e sociais. A estreia está marcada para 2 de dezembro no Brasil, uma semana após o lançamento nos EUA. Veja o trailer legendado do filme abaixo.
“Wu-Tang: An American Saga” é renovada para 3ª e última temporada
A plataforma Hulu renovou “Wu-Tang: An American Saga”, série que conta a história do grupo de hip-hop Wu-Tang Clan. A série vai terminar de contar a história dos astros de rap em sua 3ª e última temporada. Desenvolvida por um dos fundadores do Wu-Tang Clan, The RZA, em parceria com o roteirista Alex Tse (“Watchmen: O Filme” e “Superfly”), a trama mostra como Bobby Diggs (o próprio The RZA) conseguiu unir uma dezena de jovens de personalidades distintas, que se encontravam divididos entre a música e o crime no começo dos anos 1990, para dar origem a uma das mais improváveis histórias de sucesso da música popular americana. Reverenciado pela forma como juntou hip-hop e paixão pelo kung fu clássico de Hong Kong em seu disco de estreia, criando um som distinto e inigualável, Wu-Tang Clan se tornou um dos grupos mais influentes do hip-hop em todos os tempos. Ao todo, a banda lançou cinco álbuns, que venderam 40 milhões de cópias em todo o mundo. Além do sucesso coletivo, a maioria de seus integrantes também desenvolveu carreiras individuais bem-sucedidas. Junto de RZA, a série conta com a produção de outro membro do grupo, Method Man, e inclui Ghostface Killa, Inspectah Deck, Masta Killa e GZA, bem como herdeiros de Ol ‘Dirty Bastard (falecido em 2004), como consultores. O elenco inclui Ashton Sanders (“Moonlight”), Shameik Moore (“Dope: Um Deslize Perigoso”), os rappers Dave East (“Beats”) e Joey Bada$$ (“Mr. Robot”), entre outros. O anúncio da renovação chega uma semana após o final da 2ª temporada e ainda não há previsão para a estreia dos novos episódios. A série ainda é inédita no Brasil, mas pode surgir em breve na plataforma Star+.
Brian Cox critica Johnny Depp “superestimado” e Tarantino “superficial” em autobiografia
Brian Cox incorporou a acidez de Logan Roy, seu personagem em “Succession”, para escrever sua autobiografia, cheia de críticas a seus colegas de Hollywood. Intitulado em inglês “Putting the Rabbit in the Hat”, o livro só sai em janeiro, mas os jornais USA Today e Big Issue anteciparam trechos da obra, em que Cox alfineta estrelas como Johnny Depp, Quentin Tarantino e Steven Seagal. O ator lembra que recusou um papel na franquia “Piratas do Caribe” porque a considerava “um show solo de Johnny Depp como Jack Sparrow” e ele não suportava o colega, a quem definiu como “muito exagerado e muito superestimado”. “Veja-se ‘Edward Mãos de Tesoura’. Vamos ser sinceros: se você chega no set com aquelas próteses nas mãos, e a maquiagem cheia de cicatrizes no rosto, não precisa fazer mais nada. E ele não fez. Subsequentemente, fez menos ainda”, escreveu Cox. “Mesmo assim, as pessoas o amam. Ou costumavam amá-lo”. Sobre Tarantino, disse que considera os filmes do diretor superficiais. “É tudo superfície. Ele usa mecânicas de plot como substitutas para profundidade. Fui embora de ‘Pulp Fiction’ no meio da minha sessão”, contou. Apesar disso, admitiu que participaria de um filme do diretor “se o telefone tocasse com uma proposta”. E explica o motivo: “‘Era Uma Vez em Hollywood’, o último filme dele, não foi tão ruim quanto eu esperava, mas também não foi bom o bastante para me converter totalmente”, disse. Para completar, mirou Steven Seagal, com quem trabalhou no filme “Glimmer Man: O Homem das Sombras” (1996). “Ele sofre daquela síndrome de Donald Trump, de achar que é mais capaz e talentoso do que realmente é, e parece não notar o exército de pessoas que é necessário para que essa ilusão seja mantida”, escreveu o ator escocês. Menos feroz, ele ainda cita o falecido David Bowie, com quem contracenou na série “Redcap” dos anos 1960: “Um garoto magro e um ator particularmente fraco. Ele foi uma estrela pop muito melhor, disso eu tenho certeza”. Alfinetou ainda o lendário ator Michael Caine: “Eu não descreveria Michael como meu favorito, mas ele é Michael Caine. Uma instituição. E ser uma instituição sempre será melhor do que ter talento”. E disse o seguinte de seu colega de “A Última Noite”, Edward Norton: “Um bom rapaz, mas um pouco chato porque se imagina como um escritor-diretor”. Em contrapartida, o trecho do livro revelado tem também elogios. Ele descreveu Spike Lee como “simplesmente um dos melhores diretores com quem já trabalhei”, e o falecido ator Alan Rickman como “um dos homens mais doces, gentis, legais e inteligentes que já conheci”. Justificando o tom ácido do livro ao jornal The Scotsman, Cox disse que não fazer média “foi catártico, e necessário”. “Cheguei em uma idade na qual queria olhar para as coisas sob a luz da experiência, e ser o mais honesto possível”, declarou.











