Bacurau é eleito Melhor Filme Internacional do ano pelos críticos de Nova York
Depois de Barack Obama, o New York Film Critics Circle, associação de críticos de cinema residentes de Nova York, também incluiu “Bacurau”, de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, em sua lista anual de melhores do ano. O longa brasileiro foi eleito o Melhor Filme Estrangeiro de 2020 pela crítica nova-iorquina. “Acho que em 40 anos só dois outros brasileiros receberam esse prêmio, ‘Pixote’, do Babenco, e ‘Cidade de Deus’, do Meirelles. Grato”, escreveu Kleber Mendonça Filho, comemorando a referência nas redes sociais. “E o New York Film Critics Circle premiou agora há pouco ‘Bacurau’ como melhor filme estrangeiro. Outros filmes brasileiros já ganharam na história, ‘Pixote’ e ‘Cidade’ de Deus”, ecoou Juliano Dornelles. A premiação de “Bacurau”, originalmente exibido em 2019 no Brasil, reflete o fato dele ter sido lançado nos EUA apenas neste ano. O fenômeno de popularidade entre a crítica americana lembra “Cidade de Deus”. Os dois filmes compartilham o fato de terem sido ignorados pelo comitê que escolhe o candidato brasileiro a uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar. Em vez de “Bacurau”, a Academia Brasileira de Cinema (ABC) selecionou “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, no ano passado. Mas “Bacurau” pode repetir “Cidade de Deus” e aparecer no Oscar mesmo assim, indicado a categorias técnicas em 2021. Uma seguidora de Dornelles chegou a lembrar dessa possibilidade, escrevendo após a notícia: “Parabéns!!!!!!!! Rumo ao Oscar agora”. New York Film Critics Circle, BACURAU Melhor Filme Estrangeiro. Acho que em 40 anos só dois outros brasileiros receberam esse prêmio, PIXOTE do Babenco e CIDADE DE DEUS do Meirelles. Grato. https://t.co/tvQXeJG0mV — Kleber Mendonça Filho (@kmendoncafilho) December 18, 2020 E o New York Film Critics Circle premiou agora há pouco BACURAU como melhor filme estrangeiro. Outros filmes brasileiros já ganharam na história, Pixote e Cidade de Deus.⚡️⚡️⚡️ — Juliano Dornelles (@jdornelles) December 18, 2020
Barack Obama inclui Bacurau entre seus filmes favoritos de 2020
O ex-presidente dos EUA Barack Obama revelou nas redes sociais sua lista de filmes e séries favoritas de 2020, incluindo a produção brasileira “Bacurau”, de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. “Como todos vocês, nós ficamos dentro de casa por boa parte do ano, e com o streaming mais uma vez borrando a separação entre cinema e televisão, expandi a minha lista para incluir histórias das quais gostei este ano, independente do formato”, ele escreveu a publicar sua relação. Além de “Bacurau”, a seleção de Obama inclui dois outros longas internacionais, o italiano “Martin Eden” e o russo “Uma Mulher Alta”. O resto da lista destaca produções da Netflix, como “A Voz Suprema do Blues” e “Mank”, a produção da Amazon “Lovers Rock”, de Steve McQueen, o vencedor dos festivais de Toronto e Veneza “Nomadland”, a animação “Soul”, que só estreia no Natal na Disney+ (Disney Plus), o thriller “Um de Nós”, com Kevin Costner, o drama indie “Selah and the Spades” e documentários como “Time”, “Boys State” e, claro, “Crip Camp”, uma produção dele mesmo. Obama já tinha dado uma prévia de suas séries favoritas numa entrevista à revista Entertainment Weekly desta semana. Agora, inclui, ao lado de “The Boys”, “The Good Place” e “Better Call Saul”, a porrada de “I May Destroy You” e minisséries como “Mrs. America”, “O Gambito da Rainha”, “The Good Lord Bird” e “Devs”, e as tramas documentais de “Arremesso Final” e “City So Real”. Ao falar com a EW, ele tinha incluído também “Watchmen”, mas esta série já tinha aparecido na sua lista do ano passado. Like everyone else, we were stuck inside a lot this year, and with streaming further blurring the lines between theatrical movies and television features, I’ve expanded the list to include visual storytelling that I’ve enjoyed this year, regardless of format. pic.twitter.com/a8BS8jDkSs — Barack Obama (@BarackObama) December 18, 2020
Sonia Braga entra na lista dos melhores atores do século do New York Times
O tradicional jornal The New York Times publicou nesta quarta-feira (25/11) uma lista ambiciosa, visando destacar os atores e atrizes que tiveram mais impacto no século 21. E entre nomes como as francesas Catherine Deneuve e Isabelle Huppert, os americanos Denzel Washington e Keanu Reeves e os ingleses Tilda Swinton e Daniel Day-Lewis, aparece a brasileira Sonia Braga. Ela foi lembrada pelos críticos que votaram na seleção principalmente por sua atuação em “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, cineasta responsável pelos principais filmes de sua carreira neste século, incluindo sua participação em “Bacurau”. Mas os americanos também mencionaram, ao apontar suas novas interpretações, que ela tem uma rica carreira desde o século passado, com sucessos tanto no Brasil quanto em Hollywood. “Braga era um grande nome no Brasil entre 1970 e 1980, a resposta brasileira a Sophia Loren”, ponderou o crítico A. O. Scott, que também lembrou da sua atuação em “Bacurau”. “As habilidades dela se manifestam em uma maneira muito diferente em ‘Bacurau’, uma incrivelmente fantástica (e violenta) alegoria de um Brasil em crise”. Bastante diversificada, a lista não é composta apenas por veteranos, incluindo também o duplamente vencedor do Oscar Mahershala Ali, os jovens Saoirse Ronan e Michael B. Jordan, o latino Oscar Isaac, o consagrado Joaquin Phoenix e a estrela de comédias populares Melissa McCarthy, além de atores de diversas nacionalidades, como o mexicano Gael García Bernal, o italiano Toni Servillo e os sul-coreanos Kim Min-hee (musa dos filmes do Hong Sang-soo) e Song Kang Ho (astro dos filmes de Bong Joon-ho). Veja a lista completa abaixo, conforme apresentada pelo jornal americano. 25 – Gael García Bernal (México) 24 – Sônia Braga (Brasil) 23 – Mahershala Ali (EUA) 22 – Melissa McCarthy (EUA) 21 – Catherine Deneuve (França) 20 – Rob Morgan (EUA) 19 – Wes Studi (EUA) 18 – Willem Dafoe (EUA) 17 – Alfre Woodard (EUA) 16 – Kim Min-hee (Coreia do Sul) 15 – Michael B. Jordan (EUA) 14 – Oscar Isaac (EUA) 13 – Tilda Swinton (Inglaterra) 12 – Joaquin Phoenix (EUA) 11 – Julianne Moore (EUA) 10 – Saoirse Ronan (EUA) 9 – Viola Davis (EUA) 8 – Zhato Tao (China) 7 – Toni Servillo (Itália) 6 – Song Kang Ho (Coreia do Sul) 5 – Nicole Kidman (Australia) 4 – Keanu Reeves (EUA) 3 – Daniel Day-Lewis (Inglaterra) 2 – Isabelle Huppert (França) 1 – Denzel Washington (EUA)
Bacurau vence o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
O filme “Bacurau” foi o vencedor da premiação da Academia Brasileira de Cinema. Chamado de Grande Premio do Cinema Brasileiro, o evento aconteceu na noite de domingo, de forma remota, com transmissão pela TV Cultura, e além de consagrar o longa de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho como o Melhor Filme do ano, também rendeu os troféus de Melhor Direção e Roteiro Original para a dupla, sem esquecer o prêmio de Melhor Ator para Silvero Pereira e a conquista de Efeitos Visuais. “A Vida Invisível”, de Karim Ainouz, também se destacou no evento, recebendo quatro prêmios: Roteiro Adaptado, Direção de Arte, Fotografia e Atriz Coadjuvante (para Fernanda Montenegro). Houve um empate no troféu de Melhor Ator, que foi dividido entre o intérprete de Lunga, em “Bacurau”, e Fabrício Boliveira, por “Simonal”. Já Andréa Beltrão teve seu trabalho em “Hebe” reconhecido, vencendo como Melhor Atriz. Na categoria de Comédia, o escolhido foi “Cine Holliúdy 2 – A Chibata Sideral”, de Halder Gomes, que ainda rendeu a Chico Diaz o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante. Confira abaixo todas as categorias premiadas. Melhor Filme: “Bacurau” Melhor Documentário: “Estou Me Guardando Para Quando O Carnaval Chegar” Melhor Comédia: “Cine Holliúdy – A Chibata Sideral ” Melhor Animação: “Tito e Os Pássaros” Melhor Filme Infantil: “Turma Da Mônica – Laços” Melhor Filme – Voto Popular: “Eu Sou Mais Eu” Melhor Direção: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (“Bacurau”) Melhor Direção Estreante: Leonardo Domingues (“Simonal”) Melhor Atriz: Andrea Beltrão (“Hebe – A Estrela Do Brasil”) Melhor Ator: Silvero Pereira (“Bacurau”) e Fabrício Boliveira (“Simonal”) Melhor Atriz Coadjuvante: Fernanda Montenegro (“A Vida Invisível”) Melhor Ator Coadjuvante: Chico Diaz (“Cine Holliúdy – A Chibata Sideral”) Melhor Direção de Fotografia: Hélène Louvart (“A Vida Invisível”) Melhor Direção de Arte: Rodrigo Martirena (“A Vida Invisível”) Melhor Roteiro Original: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (“Bacurau”) Melhor Roteiro Adaptado: Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray (“A Vida Invisível”) Melhor Figurino: Marina Franco (“A Vida Invisível”) Melhor Maquiagem: Simone Batata (“Hebe – A Estrela Do Brasil”) Melhor Efeito Visual: Mikaël Tanguy E Thierry Delobel (“Bacurau”) Melhor Montagem de Ficção: Eduardo Serrano (“Bacurau”) Melhor Montagem de Documentário: Karen Harley (“Estou Me Guardando Para Quando O Carnaval Chegar”) Melhor Trilha Sonora: Wilson Simoninha e Max De Castro (“Simonal”) Melhor Som: Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr., Abc e Renan Deodato (“Simonal”) Melhor Filme Internacional: “Parasita” Melhor Filme Ibero-Americano: “A Odisseia dos Tontos” Melhor Curta de Animação: “Ressurreição” Melhor Curta de Documentário: “Viva Alfredinho!” Melhor Curta: “Sem Asas” Melhor Série de Animação TV Paga/Streaming: “Turma Da Mônica Jovem – 1ª Temporada” Melhor Série de Ficção TV Paga/Streaming: “Sintonia – 1ª Temporada” Melhor Série de Ficção TV Aberta: “Cine Holliúdy– 1ª Temporada” Melhor Série de Documentário TV Paga/Streaming: “Quebrando O Tabu – 2ª Temporada”
Bacurau e A Vida Invisível lideram indicações ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
A Academia Brasileira de Cinema (ABC) divulgou os indicados à 19ª edição de seu Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Neste ano, a premiação será realiza de forma diferenciada, devido à pandemia de coronavírus, e transmitida pela TV Cultura no dia 10 de outubro. Maiores detalhes serão revelados posteriormente. “Bacurau”, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, recebeu 15 indicações e lidera a lista de nomeados, seguido de perto por “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz (14 indicações) e, um pouco mais distante, por “Simonal”, de Leonardo Domingues (10 indicações). Além destes três, a categoria de Melhor Longa-metragem Ficção também incluiu “Divino Amor”, de Gabriel Mascaro, e “Hebe – A Estrela do Brasil”, de Maurício Farias. “Mesmo diante de tantas adversidades, estamos realizando o Grande Prêmio, e este ano vamos homenagear o trabalho dos milhares de profissionais que dedicam suas vidas a encantar as nossas vidas. Não foi fácil, mas o Grande Prêmio tinha que acontecer”, diz Jorge Peregrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema, em comunicado. Confira abaixo os indicados nas principais categorias. Melhor Longa-Metragem – Ficção “A vida invisível”, de Karim Aïnouz “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles “Divino Amor”, de Gabriel Mascaro “Hebe – A estrela do Brasil”, de Maurício Farias “Simonal”, de Leonardo Domingues Melhor Longa-Metragem – Documentário “Alma Imoral”, de Silvio Tendler “Amazônia Groove”, de Bruno Murtinho “Bixa Travesty”, de Claudia Priscilla E Kiko Goifman “Estou me guardando para quando o carnaval chegar”, de Marcelo Gomes “O Barato de Iacanga”, de Thiago Mattar Melhor Longa-Metragem – Comédia “Cine Holliúdy – A Chibata Sideral”, de Halder Gomes “De pernas pro ar 3”, de Julia Rezende “Eu sou mais eu”, de Pedro Amorim “Maria Do Caritó”, de João Paulo Jabur “Minha mãe é uma peça 3”, de Susana Garcia “Socorro, virei uma garota”, de Leandro Neri Melhor Longa-Metragem – Animação “A Ccidade dos piratas”, de Otto Guerra “A princesa de Elymia”, de Silvio Toledo “Tito e os pássaros”, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto Melhor Longa-Metragem – Infantil “Cinderela pop”, de Bruno Garotti “Sobre Rodas”, de Mauro D’addio “Turma da Mônica – Laços”, de Daniel Rezende Melhor Direção Daniel Rezende, por “Turma da Mônica – Laços” Flavia Castro, por “Deslembro” Gabriel Mascaro, por “Divino Amor” Karim Aïnouz, por “A vida invisível” Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por “Bacurau” Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem Alexandre Moratto, por “Sócrates” Armando Praça, por “Greta” Claudia Castro, por “Ela Disse, Ele Disse” Dennison Ramalho, por “Morto Não Fala” Leonardo Domingues, por “Simonal” Melhor Atriz Andrea Beltrão como Hebe Camargo, por “Hebe – A Estrela Do Brasil” Bárbara Colen como Tereza, por “Bacurau” Carol Duarte como Eurídice, por “A Vida Invisível” Dira Paes como Joana, por “Divino Amor” Julia Stockler como Guida, por “A Vida Invisível” Melhor Ator Tony Ramos: ‘Deve ter gente que me olha e diz: ‘que cara chato e careta” Daniel de Oliveira como Stênio, por “Morto Não Fala” Fabrício Boliveira como Simonal, por “Simonal” Gregório Duvivier como Antenor, por “A Vida Invisível” Marco Nanini como Pedro, por “Greta” Silvero Pereira como Lunga, por “Bacurau” Melhor Atriz Coadjuvante Alli Willow como Kate, por “Bacurau” Bárbara Santos como Filomena, por “A Vida Invisível” Fernanda Montenegro como Eurídice, por “A Vida Invisível” Karine Teles como Forasteira, por “Bacurau” Sônia Braga como Domingas, por “Bacurau” Melhor Ator Coadjuvante Antonio Saboia como Forasteiro, por “Bacurau” Caco Ciocler como Santana, por “Simonal” Chico Diaz como Veí Gois, por “Cine Holliúdy – A Chibata Sideral” Flávio Bauraqui como Detetive Macedo, por “A Vida Invisível” Júlio Machado como Danilo, por “Divino Amor” Melhor Roteiro Original Beatriz Seigner, por “Los Silencios” Carolina Kotscho, por “Hebe – A Estrela Do Brasil” Flavia Castro, por “Deslembro” Gabriel Mascaro, Rachel Ellis, Esdras Bezerra e Lucas Paraizo, por “Divino Amor” Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por “Bacurau” Melhor Roteiro Adaptado Armando Praça, por “Greta”, adaptado da peça teatral “Greta Garbo, Quem Diria, Acabou No Irajá”, de Fernando Melo L.G. Bayão, Lui Farias e Letícia Mey, por “Minha fama de mau”, adaptado da obra homônima de Erasmo Carlos Marçal Aquino, Fernando Bonassi, Dennison Ramalho e Marcelo Starobinas, por “Carcereiros – O Filme”, adaptado do livro “Carcereiros”, de Drauzio Varella Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray, por “A vida invisível”, baseado no livfro “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, de Martha Batalha Silvio Tendler e Nilton Bonder, por “Alma imoral”, adaptado da obra “A alma imoral”, de Nilton Bonder Thiago Dottori, por “Turma da Mônica – Laços”, baseado na obra “A Turma Da Mônica”, de Mauricio de Sousa, e inspirado na graphic novel “Laços”, de Victor Cafaggi e Lu Cafaggi Melhor Direção de Fotografia Azul Serra, por “Turma da Mônica – Laços” Bárbara Alvarez, por “A Sombra do Pai” Hélène Louvart, por “A Vida Invisível” Heloisa Passos, por “Deslembro” Nonato Estrela, por “Kardec” Pedro Sotero, por “Bacurau”
Festival Sesc Melhores Filmes disponibiliza sucessos da crítica de graça
Principal endereço do cinema de arte de São Paulo, o Cinesesc começou a 46ª edição de seu Festival Sesc Melhores Filmes, que este ano acontece online e de graça, na plataforma Em Casa com Sesc. A seleção reúne 13 dos melhores principais títulos lançados nos cinemas brasileiros em 2019, como o polonês “Guerra Fria”, Melhor Direção em Cannes e indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro, o dinamarquês “Rainha de Copas”, prêmio do público em Sundance, e o sueco “Border”, igualmente premiado em Cannes. A maioria, porém, são títulos nacionais, entre eles dois longas também premiados em Cannes, “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e “Chuva É Cantoria na Aldeia dos Mortos”, de João Salaviza e Renée Nader Messora. Alguns títulos ficarão disponíveis por 30 dias na plataforma digital, mas outros, como o citado “Bacurau”, terão sessão única – neste caso, no domingo (23/8). O acesso aos filmes estão disponíveis no site oficial: https://melhoresfilmes.sescsp.org.br/. A lista de títulos pode ser conferida abaixo. “Bacurau”, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho. “Border”, de Ali Abbasi. “Chuva É Cantoria na Aldeia dos Mortos”, de Renée Nader Messora e João Salaviza. “Cine São Paulo”, de Ricardo Martensen e Felipe Tomazelli. “Divino Amor”, de Gabriel Mascaro. “Elegia de um Crime”, de Cristiano Burlan. “Greta”, de Armando Praça. “Guerra Fria”, de Pawel Pawlikowski. “Inferninho”, de Pedro Diogenes e Guto Parente. “Los Silencios”, de Beatriz Seigner. “No Coração do Mundo”, de Gabriel Martins e Maurílio Martins. “Rainha de Copas”, de May El-Toukhy. “Torre das Donzelas”, de Susanna Lira.
Novo drive-in de São Paulo vai exibir filmes nacionais em sessões gratuitas
São Paulo vai ganhar mais um drive-in em agosto. Mas não será mais um espaço a cobrar ingresso caro para o público assistir filmes disponíveis em streaming. O Projeto Paradiso, iniciativa filantrópica do Instituto Olga Rabinovich, fechou parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, a Spcine e o Cine Autorama – e conta com apoio da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) – para oferecer sessões gratuitas exclusivamente de filmes brasileiros. O novo cinema ao ar livre Drive-In Paradiso será instalado no estacionamento da Alesp, no Ibirapuera, e funcionará de 1 a 23 de agosto com uma programação realmente diferenciada, com curadoria da cineasta e cinéfila Marina Person (“Califórnia”). Para marcar o lançamento do projeto, o premiado “Meu Nome É Bagdá”, de Caru Alves de Souza, será exibido na estreia, no dia 1º de agosto. Inédito em circuito comercial, o drama de ficção sobre skatistas paulistas foi premiado no Festival de Berlim, no começo do ano. “Meu Nome É Bagdá” será exibido entre “Café com Canela”, de Glenda Nicácio e Ary Rosa, premiado no 50º Festival de Brasília, e o icônico “Central do Brasil”, de Walter Salles, que integra uma homenagem aos grandes clássicos brasileiros na programação do drive-in. As sessões serão realizadas apenas aos sábados e domingos, às 17h, 20h e 23h. No primeiro domingo de programação, estão previstos o infantil “As Aventuras do Avião Vermelho”, a biografia musical “Elis” e a comédia blockbuster “De Pernas pro Ar 3”. Nos próximos dias, serão realizadas exibições de “Bacurau” – em sessão dupla com filme surpresa escolhido pelo diretor Kleber Mendonça Filho – e “Pacarrete”, de Allan Deberton, grande vencedor do Festival de Gramado do ano passado e também inédito em circuito comercial de cinema. Antes dos longas, ainda haverá a exibição de curtas-metragens produzidos por cineastas das periferias de São Paulo, que integram o projeto Curta em Casa – desenvolvido durante a pandemia pelo Projeto Paradiso em parceria com o Instituto Criar e a Spcine.
Bacurau tem sessão online gratuita com participação do elenco
O canal pago Telecine programou uma exibição especial gratuita de “Bacurau” nesta quinta (17/6), em sua página no YouTube, para comemorar o Dia do Cinema Brasileiro. Além do filme, o evento também contará com participação dos diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles e de parte do elenco para contar detalhes da produção, que venceu o prêmio do júri no Festival de Cannes do ano passado – e tem 91% de aprovação no site americano Rotten Tomatoes. A trama, que se passa numa comunidade nordestina que desaparece dos mapas, promove uma mistura de gêneros e envolve o espectador numa luta pela sobrevivência/metáfora de resistência estrelada por Sonia Braga (“Aquarius”), Barbara Colen (idem), Karine Teles (“Benzinho”) e pelo alemão Udo Kier (do clássico “Suspiria”), entre outros. A transmissão vai começar às 20h e terá parceria com a plataforma Para Quem Doar, dedicada a combater e prevenir os impactos da pandemia do novo coronavírus no país. E também poderá ser acompanhada diretamente nesta página, logo abaixo.
Bacurau estreia nos EUA com 89% de aprovação no Rotten Tomatoes
O filme “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, estreou no fim de semana nos EUA. Apesar do circuito limitadíssimo – a exibição aconteceu em apenas duas salas – , chamou atenção da crítica americana. Com muitos elogios, o filme atingiu 89% de aprovação no Rotten Tomatoes. “Formalmente emocionante e narrativamente ousado, Bacurau baseia-se nas preocupações sociopolíticas brasileiras modernas para apresentar um drama contundente que embaralha gêneros”, resumiu o portal americano, em sua avaliação sobre as cerca de 90 críticas indexadas. “Parte do que torna o filme emocionante é como os cineastas organizam os gêneros a serviço de suas idéias, usando a forma do filme para desviar, provocar e surpreender”, publicou jornal The New York Times. “Não existe filme mais selvagem”, proclamou a rede BBC. “Deixa seu estômago com nós e sua cabeça num lugar muito estranho”, tentou descrever o crítico do Los Angeles Times. “O público da minha sessão não sabia se ria ou aplaudia. Então, fez os dois”, acrescentou o crítico da New York Magazine. “Altamente divertido”, sintetizou a revista Time Out. Vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Cannes, o filme, que se passa numa comunidade nordestina que desaparece dos mapas, promove uma mistura de gêneros e envolve o espectador numa trama misteriosa/metáfora de resistência estrelada por Sonia Braga (“Aquarius”), Barbara Colen (idem), Karine Teles (“Benzinho”) e pelo alemão Udo Kier (do clássico “Suspiria”), entre outros.
Diretor de Parasita elogia Bacurau e pede que governo brasileiro apoie mais o cinema nacional
O sul-coreano Bong Joon-ho, diretor de “Parasita”, filme vencedor do Oscar 2020, assistiu nesta sexta (6/3) em Londres a uma exibição de “Bacurau”, dos brasileiros Kleber Mendonça e Juliano Dornelles, e ao final falou sobre o que achou do longa para a BBC News. “É muito bonito. Tem uma energia única, traz uma força enigmática e primitiva”, diz, acrescentando que gostou muito do filme e da experiência proporcionada por “Bacurau”. Bong Joon-ho, que contou com apoio do governo sul-coreano para realizar “Parasita” e todos os seus filmes, também comentou o ataque que o governo brasileiro vem fazendo ao cinema nacional. “Eu espero que o governo brasileiro apoie mais a indústria de cinema brasileira e seus incríveis cineastas, como Kleber Mendonça e Juliano Dornelles. A indústria cinematográfica é arriscada e precisa de segurança e estabilidade”, comentou. O diretor sul-coreano também viu paralelos temáticos entre “Parasita” e “Bacurau”. “São pessoas e lugares diferentes, mas há uma conexão, da luta dos oprimidos”, comparou. Mas observou uma grande diferença entre os dois filmes. “Infelizmente, as pessoas das classes baixas em ‘Parasita’ nunca ficam tão bravos quanto as de ‘Bacurau’, nunca pegam em armas! Eles só querem um pouco de dinheiro. Isso é tão triste!”, comentou Bong, rindo, para o colega Kleber Mendonça Filho. Tanto “Parasita” quanto “Bacurau” foram exibidos no Festival de Cannes do ano passado. Na ocasião, Bong Joon-ho não conseguiu assistir ao longa brasileiro. “Parasita” acabou vencendo a Palma de Ouro e “Bacurau” ficou com o equivalente ao terceiro lugar na premiação, vencendo o Prêmio do Júri. Os diretores ainda se encontraram no Festival de Sidney. E pelo jeito ficaram amigos. Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles registraram o novo encontro em suas redes sociais, brincando que Bong finalmente viu o filme brasileiro. Veja abaixo. Ver essa foto no Instagram Bong Joon Ho finalmente conseguiu assistir BACURAU. Achou o filme muito massa. ⚡️⚡️⚡️ Uma publicação compartilhada por Juliano Dornelles (@jdornelles) em 6 de Mar, 2020 às 6:19 PST Ver essa foto no Instagram Eu com diretor Bong. Uma noite memorável em Londres depois da sessão especial no @britishfilminstitute de #bacurau. Bong, grande pessoa e artista. ❤️🍷 Uma publicação compartilhada por Kleber Mendonça Filho (@kleber_mendonca_filho) em 6 de Mar, 2020 às 5:51 PST Ver essa foto no Instagram Com Emilie, Juliano e Bong. 🍷❤️ #Bacurau #bfisouthbank Uma publicação compartilhada por Kleber Mendonça Filho (@kleber_mendonca_filho) em 6 de Mar, 2020 às 6:20 PST
Filme Bacurau inspira profusão de fantasias de Carnaval
O filme “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, inspirou bastante fantasias no Carnaval de todo o Brasil, dos blocos de Recife ao paulista A Espetacular Charanga do França, onde virou quase tema. Os desfiles dos últimos dias registraram uma profusão de Lungas, o cangaceiro queer vivido pelo ator Silvero Pereira, e também de Domingas, a personagem de Sônia Braga. Lunga, porém, foi claramente a fantasia favorita, levando foliões a desfilarem com facões de plástico e avisos de que vieram “matar os fascistas”. No filme, Lunga lidera cangaceiros que defendem a cidade de Bacurau de mercenários estrangeiros que querem exterminar os moradores como se fossem alvos de caça. O diretor Kleber Mendonça Filho já tinha previsto o sucesso, ao reparar em algumas fantasias que estavam surgindo no começo do ano. “Pelo que entendi, Bacurau vai ser relançado no carnaval, mas não em forma de filme”, ele escreveu em seu Instagram. “Bacurau” conquistou reconhecimento internacional com o Prêmio do Juri no Festival de Cannes de 2019, além de vencer os festivais de Munique e Lima, entre outras premiações.
Retrospectiva: Os Melhores Filmes de 2019
Listas de fim de ano são uma tradição no exercício da frustração. Elas sempre deixam de fora algum título esquecido pela crítica ou favorito do público. Na tentativa de remediar os “esquecimentos”, neste ano a Pipoca Moderna, por meio de seu editor, reuniu uma coleção de listas para vários gostos e inclinações. Além do Top 10, foram relacionados diversos Top 5 em diferentes categorias – que abrangem desde as divisões tradicionais de gênero até um “mapa” da produção cinematográfica mundial, sem esquecer algumas peculiaridades do mercado, como o crescimento do streaming e as deficiências do circuito nacional. À exceção de duas listas específicas, foram considerados apenas filmes lançados no Brasil em 2019, tanto na programação de cinema – em alguns casos, apenas em São Paulo – quanto em streaming – filmes da Netflix, Amazon ou oferecidos para locação via Video On Demand no YouTube, Google Play, iTunes, etc. Melhor filme de 2019, o vencedor do Festival de Cannes “Parasita”, de Bong Joon Ho, também liderou mais duas listas: de melhor filme de suspense e de produção asiática. Vale observar que os títulos do Oriente Médio foram computados juntos do cinema africano, pois ambos são sub-representados no mercado nacional, e que faltaram produções da Oceania para somar um Top 5. A seleção também reflete a falsa polêmica de Martin Scorsese, que acusou os filmes da Marvel de não serem cinema. “Vingadores: Ultimato” entrou no Top 10, assim como outras adaptações de quadrinhos, como “Coringa” e “Homem-Aranha no Aranhaverso”. Mas “O Irlandês”, incensado drama de 3h30 de streaming do diretor americano, não. A Netflix, entretanto, está bem defendida na seleção pelo melhor drama americano de 2019: “História de um Casamento”, de Noah Baumbach – além de aparecer com outras produções. Indicado para representar o Brasil no Oscar, “Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, é o top nacional, seguido por “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Ambos os filmes foram premiados no mesmo Festival de Cannes que consagrou “Parasita”, e encabeçam uma lista especialmente indicada para quem, como Jair Bolsonaro, não conhece o cinema de qualidade feito no país. A análise de todos os lançamentos de 2019 também deixou evidente que a maioria dos filmes distribuídos no mercado brasileiro é muito fraca. E como Bolsonaro vetou incentivos para ampliar o parque exibidor, isso deve se perpetuar, negando espaço nas telas para filmes premiados e cultuadíssimos. O fato de a comédia de terror “Ready or Not” sair direto em streaming em VOD, quando representou um dos maiores sucessos do gênero nos EUA, também diz muito sobre as decisões tomadas pelos estúdios nacionais. Pior que isso é constatar a qualidade dos títulos que nem sequer têm previsão de lançamento em qualquer tela do país. Não há maior incentivo à pirataria que a “curadoria” mesquinha do mercado e um governo que trabalha para travar todo o setor. Confira abaixo as listas de cinema com os melhores títulos de 2019. 10 MELHORES FILMES DE 2019 1. Parasita | Cine 2. História de um Casamento | Netflix 3. Coringa | Cine 4. Dor e Glória | Cine 5. Amor Até as Cinzas | Cine 6. Homem-Aranha no Aranhaverso | Cine 7. Vingadores: Ultimato | Cine 8. Entre Facas e Segredos | Cine 9. Guerra Fria | Cine 10. Era uma Vez em Hollywood | Cine 5 MELHORES FILMES BRASILEIROS DE 2019 1. Bacurau | Cine 2. A Vida Invisível | Cine 3. Deslembro | Cine 4. Temporada | Cine 5. Divino Amor | Cine 5 MELHORES FILMES DE DRAMA DE 2019 1. História de um Casamento | Netflix 2. Dor e Glória | Cine 3. Amor Até as Cinzas | Cine 4. Guerra Fria | Cine 5. Oitava Série | VOD 5 MELHORES FILMES DE COMÉDIA DE 2019 1. Entre Facas e Segredos | Cine 2. Fora de Série | Cine 3. Meu Nome É Dolemite | Netflix 4. A Maratona de Brittany | Cine 5. Meu Eterno Talvez | Netflix 5 MELHORES FILMES DE AÇÃO E AVENTURA DE 2019 1. Os Aeronautas | Amazon 2. John Wick 3: Parabellum | Cine 3. Vingança a Sangue Frio | Cine 4. Operação Fronteira | Netflix 5. Implacável | VOD 5 MELHORES FILMES DE SCI-FI DE 2019 1. Ad Astra | Cine 2. High Life | Cine 3. I Am Mother | Netflix 4. Code 8 | VOD 5. A Gente Se Vê Ontem | Netflix 5 MELHORES FILMES DE SUSPENSE DE 2019 1. Parasita | Cine 2. Entre Facas e Segredos | Cine 3. Predadores Assassinos | Cine 4. O Professor Substituto | Cine 5. Em Trânsito | Cine 5 MELHORES FILMES DE TERROR DE 2019 1. Nós | Cine 2. Climax | Cine 3. Border | Cine 4. Ready or Not | VOD 5. Midsommar | Cine 5 MELHORES FILMES DE ANIMAÇÃO DE 2019 1. Homem-Aranha no Aranhaverso | Cine 2. Perdi Meu Corpo | Netflix 3. Link Perdido | Cine 4. Toy Story 4 | Cine 5. Como Treinar seu Dragão 3 | Cine 5 MELHORES FILMES DE QUADRINHOS DE 2019 1. Coringa | Cine 2. Homem-Aranha no Aranhaverso | Cine 3. Vingadores: Ultimato | Cine 4. Homem-Aranha: Longe de Casa | Cine 5. Shazam! | Cine 5 MELHORES FILMES DE ROCK DE 2019 1. Rocketman | Cine 2. Yesterday | Cine 3. A Música da Minha Vida | Cine 4. The Dirt | Netflix 5. As Loucuras de Rose | Cine 5 MELHORES DOCUMENTÁRIOS INTERNACIONAIS DE 2019 1. O Silêncio dos Outros | Cine 2. Fyre Festival | Netflix 3. Indústria Americana | Netflix 4. One Child Nation | Amazon 5. Apollo 11 | VOD 5 MELHORES DOCUMENTÁRIOS BRASILEIROS DE 2019 1. Bixa Travesty | Cine 2. Estou me Guardando pra Quando o Carnaval Chegar | Cine 3. O Barato de Iacanga | Cine 4. Torre das Donzelas | Cine 5. 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