Bacurau e A Vida Invisível lideram indicações ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

A Academia Brasileira de Cinema (ABC) divulgou os indicados à 19ª edição de seu Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Neste ano, a premiação será realiza de forma diferenciada, devido à pandemia de […]

Divulgação/Vitrine Filmes

A Academia Brasileira de Cinema (ABC) divulgou os indicados à 19ª edição de seu Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Neste ano, a premiação será realiza de forma diferenciada, devido à pandemia de coronavírus, e transmitida pela TV Cultura no dia 10 de outubro. Maiores detalhes serão revelados posteriormente.

“Bacurau”, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, recebeu 15 indicações e lidera a lista de nomeados, seguido de perto por “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz (14 indicações) e, um pouco mais distante, por “Simonal”, de Leonardo Domingues (10 indicações).

Além destes três, a categoria de Melhor Longa-metragem Ficção também incluiu “Divino Amor”, de Gabriel Mascaro, e “Hebe – A Estrela do Brasil”, de Maurício Farias.

“Mesmo diante de tantas adversidades, estamos realizando o Grande Prêmio, e este ano vamos homenagear o trabalho dos milhares de profissionais que dedicam suas vidas a encantar as nossas vidas. Não foi fácil, mas o Grande Prêmio tinha que acontecer”, diz Jorge Peregrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema, em comunicado.

Confira abaixo os indicados nas principais categorias.

Melhor Longa-Metragem – Ficção
“A vida invisível”, de Karim Aïnouz
“Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
“Divino Amor”, de Gabriel Mascaro
“Hebe – A estrela do Brasil”, de Maurício Farias
“Simonal”, de Leonardo Domingues

Melhor Longa-Metragem – Documentário
“Alma Imoral”, de Silvio Tendler
“Amazônia Groove”, de Bruno Murtinho
“Bixa Travesty”, de Claudia Priscilla E Kiko Goifman
“Estou me guardando para quando o carnaval chegar”, de Marcelo Gomes
“O Barato de Iacanga”, de Thiago Mattar

Melhor Longa-Metragem – Comédia
“Cine Holliúdy – A Chibata Sideral”, de Halder Gomes
“De pernas pro ar 3”, de Julia Rezende
“Eu sou mais eu”, de Pedro Amorim
“Maria Do Caritó”, de João Paulo Jabur
“Minha mãe é uma peça 3”, de Susana Garcia
“Socorro, virei uma garota”, de Leandro Neri

Melhor Longa-Metragem – Animação
“A Ccidade dos piratas”, de Otto Guerra
“A princesa de Elymia”, de Silvio Toledo
“Tito e os pássaros”, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto

Melhor Longa-Metragem – Infantil
“Cinderela pop”, de Bruno Garotti
“Sobre Rodas”, de Mauro D’addio
“Turma da Mônica – Laços”, de Daniel Rezende

Melhor Direção
Daniel Rezende, por “Turma da Mônica – Laços”
Flavia Castro, por “Deslembro”
Gabriel Mascaro, por “Divino Amor”
Karim Aïnouz, por “A vida invisível”
Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por “Bacurau”

Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem
Alexandre Moratto, por “Sócrates”
Armando Praça, por “Greta”
Claudia Castro, por “Ela Disse, Ele Disse”
Dennison Ramalho, por “Morto Não Fala”
Leonardo Domingues, por “Simonal”

Melhor Atriz
Andrea Beltrão como Hebe Camargo, por “Hebe – A Estrela Do Brasil”
Bárbara Colen como Tereza, por “Bacurau”
Carol Duarte como Eurídice, por “A Vida Invisível”
Dira Paes como Joana, por “Divino Amor”
Julia Stockler como Guida, por “A Vida Invisível”

Melhor Ator
Tony Ramos: ‘Deve ter gente que me olha e diz: ‘que cara chato e careta”
Daniel de Oliveira como Stênio, por “Morto Não Fala”
Fabrício Boliveira como Simonal, por “Simonal”
Gregório Duvivier como Antenor, por “A Vida Invisível”
Marco Nanini como Pedro, por “Greta”
Silvero Pereira como Lunga, por “Bacurau”

Melhor Atriz Coadjuvante
Alli Willow como Kate, por “Bacurau”
Bárbara Santos como Filomena, por “A Vida Invisível”
Fernanda Montenegro como Eurídice, por “A Vida Invisível”
Karine Teles como Forasteira, por “Bacurau”
Sônia Braga como Domingas, por “Bacurau”

Melhor Ator Coadjuvante
Antonio Saboia como Forasteiro, por “Bacurau”
Caco Ciocler como Santana, por “Simonal”
Chico Diaz como Veí Gois, por “Cine Holliúdy – A Chibata Sideral”
Flávio Bauraqui como Detetive Macedo, por “A Vida Invisível”
Júlio Machado como Danilo, por “Divino Amor”

Melhor Roteiro Original
Beatriz Seigner, por “Los Silencios”
Carolina Kotscho, por “Hebe – A Estrela Do Brasil”
Flavia Castro, por “Deslembro”
Gabriel Mascaro, Rachel Ellis, Esdras Bezerra e Lucas Paraizo, por “Divino Amor”
Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por “Bacurau”

Melhor Roteiro Adaptado
Armando Praça, por “Greta”, adaptado da peça teatral “Greta Garbo, Quem Diria, Acabou No Irajá”, de Fernando Melo
L.G. Bayão, Lui Farias e Letícia Mey, por “Minha fama de mau”, adaptado da obra homônima de Erasmo Carlos
Marçal Aquino, Fernando Bonassi, Dennison Ramalho e Marcelo Starobinas, por “Carcereiros – O Filme”, adaptado do livro “Carcereiros”, de Drauzio Varella
Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray, por “A vida invisível”, baseado no livfro “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, de Martha Batalha
Silvio Tendler e Nilton Bonder, por “Alma imoral”, adaptado da obra “A alma imoral”, de Nilton Bonder
Thiago Dottori, por “Turma da Mônica – Laços”, baseado na obra “A Turma Da Mônica”, de Mauricio de Sousa, e inspirado na graphic novel “Laços”, de Victor Cafaggi e Lu Cafaggi

Melhor Direção de Fotografia
Azul Serra, por “Turma da Mônica – Laços”
Bárbara Alvarez, por “A Sombra do Pai”
Hélène Louvart, por “A Vida Invisível”
Heloisa Passos, por “Deslembro”
Nonato Estrela, por “Kardec”
Pedro Sotero, por “Bacurau”