Estreia de Black Mirror: Bandersnatch revela primeira série live-action interativa da Netflix
A Netflix finalmente divulgou as primeiras informações sobre “Black Mirror: Bandersnatch”, disponibilizado nesta sexta (28/12). Mas a esta altura nem precisava, pois o público já deve ter descoberto por conta própria. Conforme apontavam rumores, trata-se da primeira experiência interativa para adultos do serviço de streaming. Ao longo do filme, o espectador é convidado a fazer escolhas para o protagonista da história. As decisões acontecem de forma simples, pela seleção de uma entre duas alternativas que lhe são oferecidas durante várias cenas. Usando toque na tela, mouse ou controle remoto, cada opção leva a trama para um determinado rumo. Elas começam com opções simples, como o que comer no café da manhã, e acabam conduzindo a escolhas éticas, potencializando conflitos aflitivos de quem precisa decidir o destino do personagem. O espectador tem um determinado tempo para decidir. Se optar por não fazê-lo, a história segue um rumo pré-determinado, apresentando sua versão mais simplificada. É possível conduzir o filme à sua conclusão em até 90 minutos. Mas também assisti-lo por 2h30. O recomendado é não recomeçar a vê-lo após o final e sim continuar assistindo mesmo depois dos créditos aparecerem, pois a inteligência artificial do mecanismo interativo oferecerá de novo o longa levando em conta as opções anteriores, para que a história não se repita. Ao todo são cinco finais possíveis e múltiplas variações da história. O resultado é impressionante e deixa para trás as experiências anteriores na criação de uma narrativa interativa. Vale lembrar que a Netflix começou a introduzir elementos interativos na série animada “Kong: O Rei dos Macacos”, disponibilizada em abril de 2016. E aprimorou o formato com o lançamento de três outras produções infantis, “Gato de Botas: Preso num Conto Épico”, “Buddy Thunderstruck: A Pilha do Talvez” e “Stretch Armstrong: The Breakout”. “Black Mirror” é a primeira experiência interativa da plataforma com atores reais, mas foi precedida por uma série do cineasta Steven Soderbergh realizada inteiramente neste formato, “Mosaic”, lançada em janeiro na HBO. A diferença é que a história de Charlie Brooker, criador de “Black Mirror”, inclui muito mais opções e layers narrativos. E levou à criação de uma nova tecnologia. Isto mesmo, “Black Mirror” deixou de ser uma produção sobre tecnologia futurista para virar uma produção que cria tecnologia futurista. O filme foi desenvolvida com o auxílio de uma nova ferramenta de roteiro, que trabalha a história em layers, de modo que cada opção interativa seja levada em consideração e faça sentido em relação às conclusões oferecidas. Também inovou na criação de buffers para servir as diferentes versões para diferentes pessoas simultaneamente. Além de incluir a inteligência artificial que “lembra” opções tomadas anteriormente ao conduzir e retomar a história. Tudo isso se dá no contexto propício de uma trama sobre games interativos dos anos 1980, época em que os jogos de computador de aventuras (choose your own adventure) tinham se tornado muito populares – uma fase que durou até a chegada dos jogos de tiros. No filme, o protagonista vivido por Fionn Whitehead (“Dunkirk”) começa a desenvolver um game chamado “Bandersnatch”, mas o trabalho o leva ao limite de sua capacidade, após ele decidir explorar realidade virtual, tecnologia inexistente na época em que a história se passa. “Bandersnatch” é o nome de uma criatura fantástica do universo de “Alice no País das Maravilhas”. Mas também foi o título de um jogo anunciado em 1984, ano em que se passa o filme. E ele nunca foi lançado. A direção é do cineasta David Slade (“30 Dias de Noite” e série “Hannibal”), que já havia comandando um episódio de “Black Mirror”: “Metalhead” na temporada passada. E há um easter egg do cão-robô daquele capítulo no filme interativo. O elenco ainda destaca Will Poulter (“Maze Runner”), Alice Lowe (“Prevenge”) e Asim Chaudhry (“People Just Do Nothing”). Assista abaixo ao trailer disponibilizado na quinta (27/12) do filme de “Black Mirror”, que em nenhum momento avisa se tratar de uma experiência interativo. Segundo Carla Engelbrecht, diretora de inovação de produtos da Netflix, a ideia era realmente fazer segredo. “Percebemos que agir um pouco mais silenciosamente significaria que mais pessoas poderiam tentar dar uma chance à experiência, em vez de ficarem refletindo sobre isso por um tempo”, ela disse à revista The Hollywood Reporter. A tecnologia pode ser inovadora – e será usada em novos projetos interativos da Netflix -, mas a ideia de que segredo é publicidade reprova em qualquer teste científico.
Filme “misterioso” de Black Mirror ganha trailer e imagens na véspera da estreia
A Netflix divulgou as primeiras fotos e o trailer de “Black Mirror: Bandersnatch”. A prévia é tensa, com mais clima de terror que os episódios anteriores da série. E pela primeira vez não se passa no futuro, mostrando tecnologia e visual dos anos 1980. Mais exatamente de 1984, a famosa data orwelliana. A referência do título, porém, vem de outro livro. “Bandersnatch” é uma criatura fantástica do universo de “Alice no País das Maravilhas”. A trama gira em torno de um jovem que começa a ter experiências estranhas após iniciar um jogo com este nome. E, além de mostrar os anos 1980, a prévia também traz elementos de episódios passados de “Black Mirror”, como o cão-robô de “Metalhead” (da 4ª temporada) e o símbolo de “White Bear” (da 2ª temporada). Havia rumores de que a produção seria interativa, mas não há nenhuma revelação nesse sentido no material largado na internet. Uma possível conexão com a trama reside no fato de os videogames com gráficos interativos terem surgido nos anos 1980. “Black Mirror: Bandersnatch” tem direção do cineasta David Slade (“30 Dias de Noite” e série “Hannibal”) e traz em seu elenco Fionn Whitehead (“Dunkirk”), Will Poulter (“Maze Runner”), Alice Lowe (“Prevenge”) e Asim Chaudhry (“People Just Do Nothing”). O projeto ganha trailer após muita especulação e silêncio da Netflix, num caso em que a má divulgação virou divulgação. Primeira comunicação oficial sobre o lançamento, o vídeo e as fotos foram revelados apenas um dia antes da estreia, e despejados na internet sem release ou maiores explicações. Faz sentido, já que a Netflix é uma entidade virtual misteriosa, quase que saída de um episódio de “Black Mirror”, e que cresce mais que qualquer outra no mundo, apesar de esconder seus dados e agir sem a menor transparência. A estreia acontece nesta sexta (28/12) por meio da nova tecnologia popularizada rapidamente por essa entidade misteriosa: streaming.
Black Mirror teve episódio gravado no Brasil, que estaria prestes a estrear
Um mistério ronda a produção da 5ª temporada da série “Black Mirror”. Os atores Beto Sargentelli e Eline Porto, mais conhecidos no mundo dos musicais, revelaram ter participado das gravações de um episódio da série sci-fi britânica gravado no Brasil. As biografias dos dois, publicadas no site oficial do musical “Os Últimos 5 Anos” – que ficou em cartaz entre setembro e novembro em São Paulo – revelam este detalhe e outras informações sobre o “capítulo brasileiro” da série. O texto do perfil Beto Sargentelli afirma que ele “poderá ser visto em breve no único episódio gravado no Brasil da série do Netflix ‘Black Mirror'”. Já o perfil de Eline Porto vai além e entrega que Owen Harris dirigiu o episódio. Trata-se do mesmo diretor do aclamado episódio “San Junipero”, que integra a 3ª temporada e venceu o prêmio Emmy. Ele também assinou “Be Right Back”, da 2ª temporada. “Recentemente foi dirigida pelo inglês Owen Harris no único episódio gravado no Brasil da série ‘Black Mirror’ e fez uma participação na série ‘Coisa mais linda’ (Direção – Caito Ortiz) que vai ser lançada em 2019 na Netflix”, descreveu a atriz. Em março, o site Buzzfeed chegou a noticiar que uma equipe de “Black Mirror” viria ao Brasil para gravar um episódio em abril, mas a Netflix não confirmou. A Netflix continua até agora a não confirmar as informações. Oficialmente, o serviço de streaming diz não ter novidades sobre a 5ª temporada de “Black Mirror”. Aliás, a Netflix não fala nem de um filme “perdido” da série, que surgiu do nada entre os próximos lançamentos na plataforma, com estreia marcada para 2018. Ou seja, para daqui a no máximo 10 dias. Foi na quarta (19/12) que o serviço passou a incluir em seu catálogo uma imagem de “Black Mirror: Bandersnatch”, com o selo “um filme Netflix”, programado para 28 de dezembro. A informação foi confirmada nas redes sociais do serviço. Mas logo imediata e misteriosamente apagada. Veja abaixo o registro. Serão as duas coisas uma coisa só? Isto é, o episódio brasileiro seria o filme de “Black Mirror” que “poderá ser visto em breve” – isto é, na sexta (28/12) que vem? Provavelmente não, já que imagens feitas em Londres no começo do ano mostraram gravações de um episódio ainda não exibido de “Black Mirror”, com visual dos anos 1980. Uma das fotos registrou uma placa com o título “Bandersnatch” – que é uma criatura fantástica do universo de “Alice no País das Maravilhas”. Mistério. Ou divulgação danada de ruim. @oliviat_93 Hi Olivia. Black Mirror is also filmed today and tomorrow at One Croydon. pic.twitter.com/aHkP25SOoX — Boskee (@boskee_voitek) April 23, 2018
George Takei vai estrelar a 2ª temporada de The Terror
O ator George Takei, intérprete do Sr. Sulu na “Jornada nas Estrelas” (Star Trek) original, vai estrelar e trabalhar como consultor da 2ª temporada da elogiada série de antologia “The Terror”, produzida pelo cineasta Ridley Scott (“Perdido em Marte”). A série vai abordar os campos de concentração criados nos Estados Unidos para aprisionar imigrantes japoneses durante a 2ª Guerra Mundial. Takei chegou a viver num deles quando criança, e usará sua experiência para dar consultoria na recriação das prisões. A trama permite, inclusive, paralelos com a volta de campos de concentração para imigrantes e refugiados, durante a atual administração de Donald Trump. Takei terá um papel secundário na trama, como um antigo pescador. Já o protagonista será vivido por Derek Mio (“Greek”). Ele vai interpretar Chester Nakayama, filho de imigrantes japoneses que sonha em deixar sua comunidade nipo-americana e se juntar ao exército. O aspecto sobrenatural da trama fica por conta de um espectro que assombra a comunidade e os campos de concentração. A 2ª temporada de “The Terror” ainda não tem previsão de estreia.
Trailer da 3ª temporada de True Detective explora mistério que atravessa décadas
A HBO divulgou o pôster e o terceiro trailer da 3ª temporada de “True Detective”, ainda sem legendas. Bastante atmosférica, a prévia revela o crime que obceca o detetive policial vivido por Mahershala Ali (“Moonlight”): o sumiço de duas crianças, que saíram de casa de bicicleta e nunca mais voltaram. Esse crime assombra o protagonista, enquanto seu cabelo, pele e figurino se alteram pela passagem do tempo. Às vezes jovem, investigando o mistério, outras vezes bem velho, assombrado pelas recordações do passado, as mudanças do personagem sugerem um retorno à estrutura da 1ª temporada, com uma investigação que atravessa décadas. Mas com uma diferença básica: a trama se desenrola em três épocas distintas, em vez de adotar duas linhas temporais (presente e flashback) como antes. Assim como nas duas temporadas anteriores, o roteiro foi novamente escrito por Nic Pizzolatto, que também acumula as funções de showrunner e produtor executivo. Mas desta vez ele conta com a ajuda de outro escritor famoso no desenvolvimento da história: David Milch (criador de “Deadwood”). Além de Ali, o elenco central destaca Stephen Dorff (“Um Lugar Qualquer”), Carmen Ejogo (“Alien: Covenant”), Scoot McNairy (série “Halt and Catch Fire”), Mamie Gummer (“Ricki and the Flash: De Volta Para Casa”), Sarah Gadon (“Alias Grace”) e Ray Fisher (“Liga da Justiça”). A estreia está marcada para 13 de janeiro.
Miley Cyrus vai estrelar próxima temporada de Black Mirror
A cantora e atriz Miley Cyrus confirmou boatos de que está no elenco da próximo temporada de “Black Mirror”. O anúncio foi feito durante uma entrevista no programa de rádio de Howard Stern, na quarta-feira (12/12), para divulgar a participação de Miley no “Saturday Night Live” dessa semana (15/12), quando ela vai cantar o clássico de John Lennon “Happy Xmas (War Is Over)” em dueto com o filho do cantor, Sean Ono Lennon. O assunto veio à tona durante seu relato sobre o incêndio que destruiu sua casa em Malibu. Ela contou que estava longe quando o fogo consumiu a residência, trabalhando na África do Sul. Perguntada se isso tinha a ver com rumores sobre sua participação na série sci-fi da Netflix, ela disse: “Se você adivinhar, eu vou balançar a cabeça para ‘sim’ ou ‘não'”. E então Stern revelou ao público que ela balançou a cabeça para “sim”. Miley refutou, dizendo que não tinha dito o nome da série, porque não estava autorizada a falar oficialmente sobre seu papel de protagonista. Mas acrescentou que costumava odiar tudo o que fazia como atriz até esse papel. “Foi a primeira vez em que saí do set sentindo muito orgulho do meu trabalho”. Repetindo que não podia dizer muito, adiantou que se trata de um papel dinâmico que tem “muitos lados diferentes”. A série de antologia sci-fi criada por Charlie Brooker foi renovada para uma 5ª temporada, mas a data de lançamento ainda não foi anunciada.
Série clássica Galeria do Terror vai ganhar remake do criador de Teen Wolf
A famosa série de antologia “Galeria do Terror”, apresentada por Rod Serling (criador de “Além da Imaginação”) nos anos 1970, vai ganhar uma nova versão no canal pago americano SyFy. O projeto está sendo desenvolvido por Jeff Davis (criador de “Teen Wolf”) e David Janollari (produtor de “Midnight, Texas”), com produção da Universal TV. Exibida originalmente entre 1969 e 1973 na rede NBC, “Galeria do Terror” (Night Gallery, em inglês) era ligeiramente diferente da estrutura inaugurada por Serling em “Além da Imaginação”. Em vez de contar uma história completa por episódio, trazia entre duas e três tramas diferentes por capítulo, além, claro, de focar relatos de terror em vez de ficção científica. Outro diferencial era o fato de ser ancorada numa galeria de arte, onde os objetos pertenciam às histórias narradas pelo apresentador. “Galeria do Terror” será o segundo projeto de Serling com remake em produção, já que o cineasta Jordan Peele (“Corra!”) está trabalhando em uma nova versão de “Além da Imaginação” (Twilight Zone”) para a plataforma CBS All Access. O remake de “Galeria do Terror” ainda não tem previsão de estreia.
A Balada de Buster Scruggs é uma aula de estilo dos irmãos Coen
“A Balada de Buster Scruggs”, novo filme dos irmãos Joel e Ethan Coen, produção realizada pela Netflix que venceu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza, apresenta uma antologia formada por seis curtas/médias-metragens com histórias que se passam no Velho Oeste americano. O filme vem sendo comparado ao sucesso argentino “Relatos Selvagens” por conta da estrutura semelhante e pela inevitável violência com que seus conflitos e imbróglios são resolvidos. Embora o filme dos Coen tenha uma roupagem mais clássica comparada ao estilo mais anárquico de Damián Szifron. As seis histórias que compõem a trama trazem características marcantes dos diretores: o senso de humor estranho, às vezes escrachado, beirando a escatologia; a já citada violência, que surge de maneira inesperada, resolvendo conflitos em que aparentemente haveria outros métodos para solucionar as questões em si; personagens excêntricos, mas que à sua maneira possuem coerência dentro do universo estabelecido pelo filme; ritmo cadenciado, em que o local em que a trama acontece conta a história, com os personagens respeitando esse tempo; e um tom nefasto para tratar de histórias que podem sugerir maior leveza, ou vice-versa. Ethan e Joel são cineastas que não fazem muitas concessões à audiência, e tal característica se comprova como uma qualidade em Buster Scruggs. Trata-se de um exercício de estilo, em que a ambientação do local, personagens, tramas já são o filme, sem “nada além disso” por trás, ou sem nenhum maior objetivo. Ao mesmo tempo que as tramas se fecham em si, e como um todo, claramente não existe interesse dos diretores/roteiristas para que o filme se feche redondamente com uma história sendo facilmente reconhecível na outra. É outro tipo de coesão que é buscada aqui, mais interessada em seguir uma linha mestra estilística que é maior que as próprias histórias isoladamente. Somando-se a isso há a direção de fotografia de Bruno Delbonnel, que explora grandes cenários criando um visual arrebatador, com planos com grande profundidade de campo, estabelecendo um universo próprio de cores, sombras, sol escaldante, para auxiliar decisivamente na ambientação desse Velho Oeste que não se parece com outros, e que esconde perigos à espreita o tempo inteiro. O elenco, numeroso mas milimetricamente harmônico, tem função importante no filme. Todas as tramas trazem atuações destacadas, pois realmente cada personagem tem uma maneira própria de existir naquele tempo, naquele lugar, em atuações sucintas, evidentemente técnicas, precisas. Desde o ótimo Tim Blake Nelson, divertido, cafona na medida certa como o personagem título; James Franco e Stephen Root que fazem a dobradinha mais engraçada do filme; Zoe Kazan e Bill Heck criam uma forte relação entre seus personagens e com a plateia, na trama mais emocional; além do sempre excelente Brendan Gleeson, acompanhado de Jonjo O’Neill, Tyne Daly, Saul Rubinek e Chelcie Ross, que criam a única cena basicamente focada em diálogos, e fazem isso parecer fácil. Mas duas histórias se destacam: “Meal Ticket”, com Liam Neeson e Harry Melling, e “All Good Canyon”, com Tom Waits e Sam Dillon. Esses dois trechos são especiais por contarem com direção bastante econômica, com as informações relevantes sendo exibidas apenas visualmente, sem diálogos, e também por terem as melhores atuações do filme. Melling, o Duda da série “Harry Potter”, cria uma figura sensível, resvalando na autopiedade, mas que, pelo contraponto de Neeson, fica num meio termo dificílimo de ser alcançado. A cena em que Neeson assiste ao show da galinha, e conclui o óbvio, é o melhor momento do filme, uma aula de concisão de planos para passar uma informação interior do personagem. Já o outro trecho traz um verdadeiro exercício de paciência cinematográfica (para o lado bom), quando nos faz compreender seu ritmo, e que essa trama não teria metade do impacto se fosse decupada e montada de maneira mais ágil. A entrada do personagem de Sam Dillon é a chave para o entendimento de que filme (cena) estamos vendo, e o que se deve buscar. Tom Waits traz um peso diferente para este momento, e me faz torcer pra que ele retorne em breve para frente da câmera. Se for no próximo filme dos Coen, melhor ainda. Aliás, esses diretores já estão com o nome garantido na história, e para a nossa sorte parecem com lenha pra queimar por muito tempo ainda.
Atriz de Game of Thrones vai estrelar série baseada no filme Quatro Casamentos e um Funeral
A atriz Nathalie Emmanuel, conhecida pelo papel de Missandei na série “Game of Thrones” e como a hacker Ramsey nos dois últimos filmes da franquia “Velozes e Furiosos”, vai estrelar a série inspirada na comédia romântica britânica “Quatro Casamentos e um Funeral”, produzida para a plataforma de streaming Hulu. Ela terá o papel principal, equivalente ao que foi vivido por Andie MacDowell no cinema. O detalhe é que a atriz do filme de 1994 também fará participação especial na série. Além disso, foram confirmados outros integrantes do elenco: Brandon Mychal Smith (“You’re the Worst”), Zoe Boyle (“Frontier”), Rebecca Rittenhouse (“The Mindy Project”), John Reynolds (“Search Party”), Jennie Jacques (“Vikings”), Nikesh Patel (“Invasão a Londres”), Harish Patel (“Maratona do Amor”) e Guz Khan (“Borderline”). Como no filme que transformou o ator Hugh Grant em ídolo das comédias românticas, a série acompanhará um grupo de amigos à medida que suas vidas se cruzam entre cinco eventos. A diferença é que a produção da Hulu gira em torno de quatro amigos americanos – Maya (Emmanuel), Craig (Smith), Ainsley (Rittenhouse) e Duffy (Reynolds) – que se reúnem para um fabuloso casamento em Londres. Mas depois que uma bomba no altar balança a estabilidade de suas vidas, eles devem resistir a um ano tumultuado de romances e desgostos. Relacionamentos são iniciados e interrompidos, escândalos políticos expostos, casos de amor são inflamados e, claro, há quatro casamentos e um funeral. A adaptação foi desenvolvida pela comediante Mindy Kaling ao lado do roteirista Matt Warburton, respectivamente criadora e showrunner de “The Mindy Project”. Além deles, a produção contará com o roteirista do filme original, o mestre das comédias românticas Richard Curtis. Vale lembrar que a atriz já tinha uma boa relação com a Hulu, que exibiu com exclusividade três temporadas de “The Mindy Project”, após a série ser cancelada em sua 3ª temporada na rede Fox. Ainda não há previsão de estreia para a nova série, que terá duração limitada – a menos que vire um sucesso.
Trailer da 2ª temporada de Room 104 revela participações de Michael Shannon, Mahershala Ali e Judy Greer
A HBO divulgou o trailer da 2ª temporada de “Room 104”, série de antologia dos irmãos Mark e Jay Duplass (criadores de “Togetherness”), que conta diversas histórias passadas no mesmo quarto de motel. A prévia bizarra e cheia de personagens tem como peculiaridade passar-se inteiramente dentro de quatro paredes, mostrando personagens que adentram sempre o mesmo quarto, em dias variados, vivendo, a cada episódio, uma situação bizarra diferente. Como o elenco muda a cada episódio, a atração contará com vários atores famosos em sua 2ª temporada. A prévia dá uma boa mostra, com aparições de Michael Shannon (“A Forma da Água”), Mahershala Ali (“Moonlight”), Judy Greer (“Halloween”), Brian Tyree Henry (“Atlanta”), Charlyne Yi (“House”), Rainn Wilson (“The Office”), Natalie Morales (“Santa Clarita Diet”), Dale Dickey (“A Qualquer Custo”) e Katie Aselton (“Legion”). A estreia acontece neste sábado (9/11).
The Ballad of Buster Scruggs: Comédia western dos irmãos Coen ganha segundo trailer e 13 fotos
A Netflix divulgou 13 fotos e o segundo trailer de “The Ballad of Buster Scruggs”, filme dirigido pelos irmãos Joel e Ethan Coen (“Ave, César!”), que venceu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza 2018. Ainda sem legendas, o vídeo também reforça que o lançamento vai chegar aos cinemas americanos uma semana antes do streaming. Originalmente planejado como uma série, o filme é uma antologia que reúne seis histórias independentes do Velho Oeste, todas conectadas ao personagem título Buster Scruggs, interpretado por Tim Blake Nelson (“E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?”). A volta dos Coen ao western, após o sucesso de “Bravura Indômita” (2010), se dá em tom de sátira com uma comédia mordaz, que lida com os exageros dos mitos do Velho Oeste – inclusive os hollywoodianos, como o “cowboy cantor” – e inclui em seu elenco James Franco (“Artista do Desastre”), Liam Neeson (“Busca Implacável”), Brendan Gleeson (“O Guarda”), Zoe Kazan (“Ruby Sparks”) e o músico Tom Waits (“Sete Psicopatas e um Shih Tzu”). A estreia está marcada para 16 de novembro em streaming.
Trailer da 3ª temporada de True Detective revela mistério criminal que atravessa décadas
A HBO divulgou o segundo trailer da 3ª temporada de “True Detective”, ainda sem legendas. Bastante atmosférica, a prévia revela o crime que obceca o detetive policial vivido por Mahershala Ali (“Moonlight”): o sumiço de duas crianças, que saíram de casa de bicicleta e nunca mais voltaram. Esse crime assombra o protagonista, enquanto seu cabelo, pele e figurino se alteram pela passagem do tempo. Às vezes jovem, investigando o mistério, outras vezes bem velho, assombrado pelas recordações do passado, as mudanças do personagem sugerem um retorno à estrutura da 1ª temporada, com uma investigação que atravessa décadas. Mas com uma diferença básica: a trama se desenrola em três épocas distintas, em vez de adotar duas linhas temporais (presente e flashback) como antes. Assim como nas duas temporadas anteriores, o roteiro foi novamente escrito por Nic Pizzolatto, que também acumula as funções de showrunner e produtor executivo. Mas desta vez ele conta com a ajuda de outro escritor famoso no desenvolvimento da história: David Milch (criador de “Deadwood”). Além de Ali, o elenco central destaca Stephen Dorff (“Um Lugar Qualquer”), Carmen Ejogo (“Alien: Covenant”), Scoot McNairy (série “Halt and Catch Fire”), Mamie Gummer (“Ricki and the Flash: De Volta Para Casa”), Sarah Gadon (“Alias Grace”) e Ray Fisher (“Liga da Justiça”). A estreia está marcada para 13 de janeiro.











