Missão Impossível: Tom Cruise xinga equipe por não seguir protocolos de covid-19 em áudio vazado
Tom Cruise está levando extremamente a sério os protocolos de prevenção à covid-19. O jornal inglês The Sun revelou na terça (15/12) um áudio em que o ator critica membros da equipe britânica de “Missão: Impossível 7” por não seguirem os procedimentos de segurança adequados. O vazamento permite ouvir Cruise reclamar com vigor após alguns membros do grupo se amontoaram em torno de um monitor, sem manter o distanciamento de dois metros, conforme recomendado por especialistas, a fim de evitar a transmissão do novo coronavírus. “Eu não quero ver isso de novo, nunca. E se você não fizer isso [distanciamento], você será demitido. Se eu vir você fazer de novo, você vai embora”, disse Cruise no áudio. O ator e produtor tem sido um defensor tanto da experiência cinematográfica quanto da retomada das filmagens em meio à pandemia do coronavírus. No áudio, Cruise observa que tem falado com contatos em Hollywood sobre como “Missão: Impossível” e seus protocolos de segurança podem servir de modelo para o resto da indústria. “Eles estão lá em Hollywood fazendo filmes agora por nossa causa. Porque eles acreditam em nós e no que estamos fazendo”, diz Cruise no áudio. “Fico ao telefone com todos os estúdios da noite, seguradoras, produtores e eles estão nos olhando e nos usando [como modelo] para fazer seus filmes.” O ator ainda avisou que se algum membro da equipe vir alguém que não esteja seguindo os protocolos de segurança, seus nomes devem ser informados a Matt Spooner, que é o supervisor de covid-19 no set. “Missão: Impossível 7” foi, de fato, a primeira grande produção a retomar as filmagens durante a pandemia. Após interromper as filmagens em fevereiro, seguindo a suspensão generalizada de produções cinematográficas no começo da pandemia, o longa foi reiniciado em setembro, demonstrando a possibilidade de se filmar seguindo protocolos de segurança. Vários outros filmes seguiram sua deixa e o setor, aos poucos, reviveu suas atividades. Apesar disso, e com toda a dedicação de Cruise, “Missão: Impossível 7” precisou ser paralisado por alguns dias durante o registro de cenas em Veneza, na Itália, por contaminação de covid-19 no set. Após uma curta quarentena, os trabalhos foram recomeçados e o lançamento segue programado para 19 de novembro de 2021. Ouça como o ator ficou revoltado com a equipe britânica.
Zona de Combate: Anthony Mackie é um androide em trailer de filme de ação
A Netflix divulgou o trailer do filme de ação “Zona de Combate” (Outside The Wire), estrelado por Anthony Mackie (“Vingadores: Ultimato”) como um androide em luta contra robôs. A trama se passa no futuro e acompanha um piloto de drone (Damson Idris, de “Snowfall”) que é enviado a uma zona militarizada para trabalhar com um oficial androide, encarregado de localizar uma arma mortal antes dos inimigos. A missão envolve muitos combates com robôs fortemente armados. A direção está a cargo do sueco Mikael Håfström (“Rota de Fuga”) e o elenco ainda inclui Emily Beecham (“Into the Badlands”), Michael Kelly (“House of Cards”), Kristina Tonteri-Young (“Warrior Nun”), Enzo Cilenti (“Les Misérables”) e Pilou Asbæk (“Ghost in the Shell”). O filme estreia em 15 de janeiro.
Anônimo: Novo thriller de ação do criador de John Wick ganha trailer legendado
A Universal Pictures divulgou o pôster, fotos e o trailer legendado de “Anônimo” (Nobody), thriller de ação do criador de “John Wick” estrelado por Bob Odenkirk (“Better Call Saul”). A prévia mostra Odenkirk como um pai de família, que não reage quando sua casa é assaltada e passa a ser questionado por sua suposta covardia. A pressão segue até ele estourar e fazer o impensável: revelar suas habilidades como matador profissional. Ou, como ele chama: de “auditor”. Por 12 anos, o aparente homem comum e anônimo trabalhou para pessoas perigosas, mas deixou tudo para trás ao se casar. Entretanto, uma explosão de raiva faz com que volte a ser notado por um antigo cliente que acredita que ele deixou um débito a ser cobrado. Com a família ameaçada, ele demonstra porque poucos lembravam de seu passado – ele matou a maioria. A premissa do retorno do desejo de matar num assassino aposentado lembra a trajetória de John Wick nos recentes filmes estrelados por Keanu Reeves. Não por acaso, o roteirista de “Anônimo” é justamente o responsável pela trilogia de “John Wick”, Derek Kolstad. A direção, por sua vez, está a cargo do russo Ilya Naishuller (“Hardcore: Missão Extrema”) e o elenco ainda inclui Connie Nielsen (“Mulher-Maravilha”), Gage Munroe (“A Cabana”), Aleksey Serebryakov (“Leviatã”), RZA (“Os Mortos Não Morrem”) e Christopher Lloyd (“De Volta para o Futuro”). “Anônimo” em previsão de estreia em 18 de fevereiro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos cinemas dos EUA.
Chloë Grace Moretz enfrenta monstros em trailer de aventura de época
A Vertical Entertainment divulgou seis fotos, o pôster e o trailer de “Shadow in the Cloud”, aventura com monstros, passada num avião bombardeiro da 2ª Guerra Mundial. A prévia destaca Chloë Grace Moretz (“Suspiria”) como uma jovem mecânica encarregada de uma missão secreta. Enfrentando o machismo da tripulação de um bombardeiro, ela prova suas habilidades ao abater mais que nazistas nos céus da Europa, ajudando sua equipe a sobreviver ao ataque de criaturas voadoras. A encenação de época e o ritmo frenético da ação sugere uma aventura de terror altamente estilizada, que enfatiza os elementos exagerados e cômicos das situações, ao estilo de “A Múmia” de 1999. Segundo longa de Roseanne Liang (que antes fez o romance indie “My Wedding and Other Secrets”), “Shadow in the Cloud” foi escrito pela diretora em parceria com Max Landis (“Victor Frankenstein”) e inclui em seu elenco Nick Robinson (“Com Amor, Simon”), Beulah Koale (“Havaí Cinco-0”), Taylor John Smith (“Objetos Cortantes”), Callan Mulvey (“Vingadores: Ultimato”) e Benedict Wall (“Home and Away”). A première aconteceu no Festival de Toronto, em setembro passado, quando atingiu 74% de aprovação no Rotten Tomatoes. Alguns dos elogios da crítica podem ser vistos no trailer. O filme será lançado em 1 de janeiro nos EUA.
Ana De Armas vai estrelar thriller de ação dos diretores de Vingadores: Ultimato
A atriz cubana Ana De Armas (“Blade Runner 2049”) será a protagonista feminina do thriller de ação “The Gray Man”, dos diretores Joe e Anthony Russo (“Vingadores: Ultimato”), que promete ser o filme mais caro já produzido pela Netflix. Ela é o terceiro nome confirmado no elenco, após o anúncio do projeto com os atores Ryan Gosling (“La La Land”) e Chris Evans (também de “Vingadores: Ultimato”) nos papéis principais. “The Gray Man” será o segundo filme dirigido pelos Russo após quebrarem todos os recordes de arrecadação com “Vingadores: Ultimato”, no ano passado. Antes da pandemia de covid-19, eles voltaram a se reunir com Tom Holland, o Homem-Aranha, no drama criminal “Cherry”, que está atualmente em pós-produção. O novo projeto vai custar mais de US$ 200 milhões, maior orçamento já gasto pela Netflix num único filme. Segundo o Deadline, a aposta é alta para transformar a produção no começo de uma franquia “no nível de James Bond”. A presença de Ana De Armas até ajuda a empurrar nesta direção, já que ela será a nova Bond girl de “007 – Sem Tempo para Morrer”. Inspirado no livro de estreia de Mark Greaney, publicado em 2009, “The Gray Man” vai trazer Gosling como um assassino de aluguel e ex-agente da CIA, que é caçado ao redor do mundo por um ex-colega de agência (Evans). Desde a publicação de “The Gray Man”, o matador já apareceu em outras quatro aventuras literárias. A mais recente, “One Minute Out”, foi publicada em fevereiro deste ano nos EUA.
Amazon vai lançar comédia com Jennifer Lopez
A Amazon adquiriu os direitos internacionais de “Shotgun Wedding”, comédia romântica que vai juntar a cantora Jennifer Lopez (“As Golpistas”) com Armie Hammer (“Rebecca, a Mulher Inesquecível”). Mistura de comédia e ação, “Shotgun Wedding” vai acompanhar os personagens de Lopez e Hammer no dia de seu casamento. Enquanto reúnem suas famílias adoráveis, mas cheias de opiniões, para viajar até o local da cerimônia, os dois começam a discutir e colocar em xeque o matrimônio. E no momento em que o casamento balança, todos acabam virando reféns de criminosos. O projeto vem do estúdio Lionsgate, tem roteiro de Liz Meriwether (a criadora de “New Girl”) e Mark Hammer (“Apenas Duas Noites”), direção de Jason Moore (“A Escolha Perfeita) e ainda inclui o astro Ryan Reynolds (“Deadpool”) em sua equipe de produção. É que ele estava originalmente negociando estrelar o filme, mas acabou acertando apenas como produtor. A Lionsgate permaneceu com os direitos de exibição nos EUA, onde tentará lançar o filme nos cinemas. As filmagens vão começar no começo de 2021, mas ainda não há previsão de estreia.
Jon Bernthal desenvolve série criminal para a Amazon
Jon Bernthal, intérprete do Justiceiro na série da Marvel, emplacou “The Bottoms”, um projeto que ele vai coescrever e no qual vem trabalhando há uma década, na Amazon. Por enquanto, apenas o roteiro do piloto foi encomendado, que Bernthal assinará ao lado de Ben Watkins (“Burn Notice”). A trama de “The Bottoms” segue as conexões de famílias, amigos e vizinhos, em meio à criminalidade de Shreveport, Louisiana, no início dos anos 1990. Situado em um canto particularmente selvagem do Sul, a série deve refletir as conexões entre crime e amizade, e o custo elevado que as relações cobram de todos. Os detalhes sobre o papel que Bernthal interpretará não foram disponibilizados, pois o projeto ainda está em estágio de desenvolvimento. Caso o roteiro siga em frente, Reinaldo Marcus Green (“Monstros e Homens”) vai dirigir o piloto. Bernthal tem um ano movimentado pela frente. Ele vai estrelar três filmes da Warner Bros em 2021. Um deles é “King Richard”, que é dirigido justamente por Green. Além disso, é o protagonista da série baseada no filme “Gigolô Americano” (1980), prevista para o canal pago Showtime.
Netflix diz que brasileiros viram mais romances, filmes tristes e reality shows em 2020
A Netflix revelou nesta quinta-feira (10/12) quais foram os conteúdos mais assistidos da plataforma durante o ano de 2020. Mas ao contrário do que fez em 2019, a retrospectiva deste ano foi bem bagunçada, sem relação das dez séries, os dez filmes e, vá lá, os dez realities favoritos do público. Em vez disso, a plataforma decidiu dividir os sucessos em categorias relacionadas a estados de espírito, como “nós choramos”, “nós viajamos”, “nós comemos” e “nós amamos o amor”. Outra bagunça dos listões se deve à opção da empresa de combinar tudo por gênero. Assim, entre as produções de ação mais assistidas aparecem os filmes “Resgate”, “Power” e “The Old Guard”, a série espanhola “La Casa de Papel” e a brasileira “Bom Dia, Verônica”. O resumo das relações é que, ao longo do ano, os espectadores viram muitos reality shows, filmes tristes e romances. Foram duas vezes mais reality shows que no ano passado. Mas era barbada, porque a Netflix também produziu mais reality shows em 2020. O mesmo vale para as produções de chorar e suspirar. O público vê o que a Netflix produz e divulga. Mas muitas das produções da plataforma não são divulgadas nem por ela mesma. Logicamente, elas não emplacam e são escanteadas. Entre as tendências diagnosticadas, é possível reparar ainda que o Brasil dobrou o consumo em muita categorias. Além dos reality shows, o público consumiu duas vezes mais animes que no ano passado – “Pokémon: Mewtwo Contra-Ataca – Evolução”, “One Piece”, “The Seven Deadly Sins: A Ira Imperial dos Deuses” e “O Sangue de Zeus” foram os favoritos. Outro pico aconteceu entre as produções sul-coreanas, que bateram recorde de audiência no país, aumentando seu consumo em mais de 120% em relação ao número do ano passado. O conteúdo turco também se destacou, dobrando sua visualização. O motivo é sempre o óbvio: maior oferta de produtos dos dois países. Entre os sul-coreanos, o terror de zumbis “Alive” liderou a audiência no país, enquanto a série turca “O Último Guardião” esteve entre os mais assistidas da plataforma. A lista de histórias tristes traz o hit “Milagre na Cela 7”, que ficou 23 dias no Top 10, além de “Se Algo Acontecer… Te Amo” e “Por Lugares Incríveis”. Curiosamente, a tristeza aumentou apenas a partir de abril, quando os brasileiros completaram o primeiro mês de isolamento social devido à pandemia de coronavírus. Do mesmo modo, os romances estiveram em alta, refletindo, novamente, a ênfase dada pela plataforma a produções do gênero. A lista tem “A Barraca do Beijo 2”, “Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você”, “Amor Garantido” e “Ricos de Amor”. No gênero da fantasia, os assinantes brasileiros acompanharam mais “Locke & Key” e “Carta ao Rei”. Já entre os conteúdos para a família (que no Brasil costumavam ser chamados de infantis), os destaques foram “A Caminho da Lua”, “Os Irmãos Willoughby” e “Enola Holmes”.
Gal Gadot vai estrelar e produzir nova franquia de ação
A atriz Gal Gadot, intérprete da Mulher-Maravilha no cinema, vai estrelar uma nova franquia, desta vez no mundo da espionagem. Ela será a protagonista de “Heart of Stone”, que a Skydance Media pretende explorar em várias continuações. O filme é descrito como uma versão feminina de “Missão: Impossível” e “007”. “Heart of Stone” tem roteiro do autor de quadrinhos Greg Rucka (criador de “The Old Guard”, da Netflix) em parceria com Allison Schroeder (“Estrelas Além do Tempo”), e será dirigido por Tom Harper (“The Aeronauts”). Além de estrelar, Gadot também coproduzirá o filme por meio de sua empresa Pilot Wave. Gadot será vista a seguir em “Mulher Maravilha 1984”, que estreia em 17 de dezembro no Brasil, além de “Morte no Nilo” e “Red Notice”, já inteiramente filmados, mas ainda sem previsão de lançamento. Ela também vai estrelar o filme “Cleópatra”, com direção de Patty Jenkins (da franquia “Mulher-Maravilha”).
Thriller de ação Ponto de Vista vai virar série
A rede NBC encomendou o piloto de uma série baseada no filme “Ponto de Vista” (Vantage Point), trama de suspense sobre uma tentativa de assassinato do Presidente dos Estados Unidos. Estrelado por Dennis Quaid, Matthew Fox, Forest Whitaker, William Hurt e Sigourney Weaver, o thriller de 2008 apresentava seu mistério por partes, reunindo testemunhas com diferentes visões do atentado, até que todas peças juntas formassem um quadro inesperado. Segundo a sinopse divulgada, a série vai adaptar essa premissa para a “era das notícias falsas”, em que “a verdade pode parecer inadequada na melhor das hipóteses e distorcida na pior”. “Ao abraçar uma infinidade de perspectivas diferentes – que vão desde agentes do governo a informantes civis a espectadores inocentes – os espectadores se encontrarão na posição única de decidir o que realmente aconteceu”, completa o texto. A adaptação está a cargo do próprio roteirista do filme, Barry L. Levy, que trabalhará em conjunto com seu produtor de 2008, Neil H. Moriz. O projeto é o terceiro filme que a Sony TV está tentando transformar em série na rede NBC. O estúdio também emplacou pilotos baseados nos longas “Encontrando Forrester” (2000) e “Tomates Verdes Fritos” (1991). Veja abaixo o trailer eletrizante do filme original, com várias reviravoltas que se prestam à ganchos de episódios semanais.
Queen Sono: Netflix cancela sua primeira série africana
A Netflix cancelou sua primeira série africana original, “Queen Sono”, após ter anunciado a renovação da produção para a 2ª temporada em maio passado. Como as gravações ainda não começaram, a atração não terá novos episódios e se encerrará com apenas uma temporada. O streamer não detalhou as razões por trás de sua decisão, mas os custos e a logística podem ter sido determinantes. Série de espionagem, a trama seria filmada em vários países do continente africano em sua 2ª temporada, o que seria desafiador durante a pandemia. Em uma nota sobre o cancelamento, o diretor e criador Kagiso Lediga sugeriu que a decisão estaria relacionada à pandemia. “Escrevemos uma bela história que se estendeu por todo o continente, mas infelizmente não pôde ser executada nestes tempos difíceis”, disse ele, acrescentando no Twitter que a série foi “outra baixa de 2020”. Já a Netflix descreveu o fim da série como uma “decisão difícil”. “Tomamos a decisão difícil de não avançar com a 2ª temporada de ‘Queen Sono'”, disse a plataforma em comunicado. “Estamos extremamente orgulhosos da equipe da Diprente por compartilhar sua visão audaciosa e trazê-la à vida com a Netlflix. Um enorme obrigado aos nossos fãs em todo o mundo pelo amor partilhado pela nossa primeira série africana original. A Netflix também é grata aos incríveis esforços demonstrados pelo elenco e equipe na criação desta série para nossos membros ao redor do mundo. Continuaremos a trabalhar em estreita colaboração com a indústria criativa da África do Sul para continuar a produzir histórias ‘Made in South Africa’ mais convincentes.” A série sul-africana era estrelada por Pearl Thusi (a Dayana Mampasi de “Quantico”), que vivia o papel-título, uma espiã altamente treinada de uma agência governamental, que assume sua missão mais perigosa enquanto enfrenta mudanças em sua vida pessoal. Pearl Thusi já tinha trabalhado em 2018 com o diretor e a produtora da série, Diprente Films, no romance “Mais uma Página” (Catching Feelings), também distribuído pela Netflix. Mas vale destacar que “Queen Sono” quase não foi divulgada no Brasil. A plataforma não disponibilizou trailer nacional em sua página no YouTube. Se, por conta disso, você não conheceu a série, saiba que há várias outras atrações que a Netflix não divulga e que são canceladas sem público de forma corriqueira. Veja abaixo o trailer internacional da série.
As Agentes 355: Filme com Lupita Nyong’o, Jessica Chastain e Penélope Cruz é adiado pra 2022
Bastou a Diamond Films divulgar o primeiro trailer nacional de “As Agentes 355” (The 355) para seu estúdio original, a Universal, decidir adiar o lançamento da produção. A estreia estava marcada para 14 janeiro no Brasil, um dia antes da data originalmente prevista para o lançamento nos EUA, mas agora o thriller de ação só vai chegar aos cinemas americanos em 12 de janeiro. A data não está errada. Não foi antecipação de um par de dias, mas o adiamento de um ano completo, para janeiro de 2022. Era óbvio que isso ia acontecer. Os governos estaduais dos EUA estão aumentando as restrições, sugerindo a retomada do isolamento social e limitando os horários de funcionamento do comércio, devido ao aumento exponencial do contágio de coronavírus, que está batendo recordes no país. Ao mesmo tempo, os estúdios, depois de abandonar o calendário de estreias de 2020, já começaram a adiar seus filmes do primeiro trimestre de 2022, jogando as estreias para bem depois da metade do ano que vem. A tendência só estende o desespero dos exibidores, que não têm títulos atrativos para programar e convencer o público a voltar aos cinemas. “As Agentes 355” é um filme de ação que reúne um grande elenco feminino, formado pela americana Jessica Chastain (“X-Men: Fênix Negra”), a alemã Diane Kruger (“Em Pedaços”), a mexicana/queniana Lupita Nyong’o (“Pantera Negra”), a espanhola Penélope Cruz (“Dor e Glória”) e a chinesa Fan Bingbing (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”). As estrelas são o grande atrativo do projeto, que ainda conta com Sebastian Stan (“Vingadores: Ultimato”) e Edgar Ramirez (“Wasp Network”), mas vale observar que a francesa Marion Cotillard (“Assassin’s Creed”) chegou a ser cotada e preferiu fazer algo melhor. Na trama, espiãs de diferentes agências internacionais resolvem se aliar para enfrentar um “inimigo invisível” em comum. Na teoria, a premissa promete uma aventura mundial, com cinco atrizes de primeira linha representando espiãs de agências internacionais rivais, que se unem e superam suspeitas e conflitos enquanto lutam para impedir que uma organização global lance o mundo ao caos. Ao longo da jornada, as ex-rivais tornam-se companheiras e uma nova irmandade de espionagem, de codinome 355, é formada. Já na prática, o roteiro foi escrito por Theresa Rebeck (do infame “Mulher-Gato”) e a direção ficou a cargo de Simon Kinberg em seu segundo trabalho oficial na função, após o abissal “X-Men: Fênix Negra”. Para completar, os dois resolveram fazer um filme de tom seríssimo, mas não faltou quem achasse palhaçada escalar Penélope Cruz novamente como colombiana. Houve protestos contra a tendência de Hollywood de dar a europeus papéis de latino-americanos. Ficou curioso? Veja o trailer legendado abaixo e arranje um bom lugar na sombra para esperar sentado pela estreia nos cinemas.










