Protagonistas de Breaking Bad devem aparecer na última temporada de Better Call Saul
“Better Call Saul” deve trazer os dois protagonistas de “Breaking Bad” de volta às telas em sua última temporada. A revelação foi feita pelo showrunner Peter Gould, em entrevista ao site Collider sobre o progresso dos capítulos finais da produção. “Estamos perto de finalizar o quarto episódio e já temos uma ideia sobre os rumos que a história tomará, como terminará e quem pode ou não voltar, como Walter White e Jesse”, afirmou ele. Mas em seguida alertou: “Não queremos nos comprometer muito com isso, porque as coisas mudam. Se a história tomar outros rumos, não traremos esses personagens de volta, mesmo que sejam adorados. Nosso objetivo é ter uma história que faça sentido por conta própria”. Os personagens Walter White e Jesse Pinkman consagraram seus intérpretes, Bryan Cranston e Aaron Paul, com vários Emmys. A história de como o professor de química se junta ao ex-aluno criminoso para fabricar drogas foi contada entre 2008 e 2013 na série “Breaking Bad”. “Better Call Saul” estreou logo em seguida, em 2015, acompanhando a história do advogado da dupla, Jimmy McGill/Saul Goodman (Bob Odenkirk), antes dos eventos da trama original, e vem avançando no tempo até chegar, em sua conclusão, à época de “Breaking Bad”. Jesse ainda voltou recentemente em “El Camino”, filme do ano passado que continuou a história de “Breaking Bad”, com direito a um rápido flashback de Walter. A 6ª e última temporada de “Better Call Saul” deve estrear em 2021 no canal pago americano AMC. No Brasil, a série é disponibilizada pela Netflix.
Karen Gillan vai enfrentar seu clone em nova sci-fi
A atriz Karen Gillan (de “Guardiões da Galáxia” e “Jumanji”) vai estrelar a sci-fi “Dual”, produção indie escrita e dirigida por Riley Stearns (“A Arte da Autodefesa”). A trama acompanhará uma mulher (Gillan) com doença terminal que opta por passar pelo processo de clonagem, para diminuir a dor da perda nos seus amigos e família. Quando ela milagrosamente consegue se recuperar da doença, precisa se livrar da sua clone. Mas as tentativas de fazê-la desaparecer dão errado, e as duas são levadas a participar de um duelo até a morte. Além de Gillan, o elenco também contará com Aaron Paul (das séries “Breaking Bad” e “Westworld”), Beulah Koale (“Hawaii Five-0”), Martha Kelly (“Baskets”) e Jesse Eisenberg (“Batman vs. Superman”), que já trabalhou com Stearns em seu único longa anterior, “A Arte da Autodefesa”, lançado no ano passado. A produção ainda não tem previsão de estreia.
Westworld: Trailer “secreto” revela cenas inéditas, tensão e confrontos da 3ª temporada
A HBO divulgou um novo trailer da 3ª temporada de “Westworld”, repleto de cenas inéditas e slogans, que colocam em questionamento o limite da liberdade na sociedade futurista da série. O detalhe é que se trata de um vídeo “secreto”. Ele não está listado no YouTube. Não pode ser acessado diretamente pela página oficial do canal pago americano nem por meio de buscas no portal. Para chegar nele, foi preciso acessar um link direto, que foi postado no site da Incite Inc, corporação misteriosa que aparecerá na 3ª temporada da atração. Bastante tensa, a prévia destaca até um confronto entre os novos personagens vividos por Aaron Paul (de “Breaking Bad”) e Vincent Cassel (“O Filme da Minha Vida”), além de reforçar o embate entre as robôs Dolores (Evan Rachel Wood) e Maeve (Thandie Newton). Na nova fase, um clima sci-fi meio “Matrix” e “Blade Runner” substitui os passeios no interior do parque robótico temático que batiza a atração. Mas cenas rápidas revelem que Westworld segue ativo, apresentando agora uma imersão na 2ª Guerra Mundial – novamente com participação de Rodrigo Santoro. A 3ª temporada de “Westworld” estreia em 15 de março.
Westworld: Trailer da 3ª temporada revela quase uma série nova
A HBO divulgou um pôster e o novo trailer legendado da 3ª temporada de “Westworld”. E a prévia, que transforma Guns ‘N Roses em tema para piano, é tão diferente dos episódios anteriores que parece quase uma série nova – uma combinação de “Matrix” e “Blade Runner”, com direito até à visual cinematográfico. Na nova fase, o clima sci-fi toma conta dos cenários, com muitos robôs, carros voadores e outros efeitos, revelando que a trama se passa num futuro muito mais avançado que os passeios no interior do parque Westworld sugeriam. Entretanto, a nova abordagem não é um reboot completo, porque parte da trama continua a acompanhar eventos do parque. Como o cenário do Velho Oeste queimou no incêndio que devastou Malibu no final de 2018, a cidadezinha com cowboys foi substituídos por uma recriação temática da ocupação nazista da França durante a 2ª Guerra Mundial. Isto significa que boa parte do elenco não voltará a aparecer. Mas Rodrigo Santoro continua na série, graças à sua ligação com a personagem Maeve (Thandie Newton), que “volta à vida” como alternativa para deter Dolores (Evan Rachel Wood). Além disso, há novos intérpretes, como Aaron Paul (de “Breaking Bad”) e Vincent Cassel (“O Filme da Minha Vida”), em lados diferentes da luta entre Maeve e Dolores. Um detalhe curioso é que, como o trailer acompanha o ponto de vista da personagem de Evan Rachel Wood, a linha entre heróis e vilões se embaralha. O objetivo final também é muito mais ambicioso. Se antes se tratava de comandar uma rebelião de robôs para fugir do parque, meta atingida no final da 2ª temporada, agora a narrativa se encaminha para um confronto que visa “salvar o mundo”, nas palavras do Homem de Preto (Ed Harris). E na conta de Charlotte (Tessa Thompson), são apenas cinco rebeldes contra o mundo. A 3ª temporada de “Westworld” estreia em 15 de março.
Equipe e elenco se despedem de BoJack Horseman
A Netflix divulgou um vídeo em que o elenco e a equipe de “BoJack Horseman” se despedem da série, comentando a jornada dos personagens e a importância da animação. “Bojack Horseman” estreou em 2014 trazendo as desventuras do personagem título, um cavalo falante dublado por Will Arnett (“Arrested Development”). Na trama, Bojack é o ex-astro de uma amada sitcom norte-americana, que não se habituou à vida fora da TV e tenta reencontrar o sucesso, enquanto lida com os problemas de sua vida pessoal desregrada. Criada por Raphael Bob-Waksberg, a produção também inclui em seu elenco de dubladores Amy Sedaris (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) como uma gata falante, Alison Brie (“GLOW”) como uma garota que namora um cachorrão (literalmente) e Aaron Paul (“Breaking Bad”) como o melhor amigo humano do protagonista. Os últimos episódios da série estrearam em 31 de janeiro.
Aaron Paul escreve texto emocionante de despedida para a série BoJack Horseman
O ator Aaron Paul usou as redes sociais para se despedir de outro personagem marcante de sua carreira. Após ter a chance de mostrar o destino de Jesse Pinkman, de “Breaking Bad”, no telefilme do ano passado “El Camino”, foi a vez de dar adeus a Todd, seu personagem na animação “BoJack Horseman”, que disponibilizou seus últimos capítulos na última sexta (31/1), na Netflix. Ele publicou uma galeria de fotos da equipe no Instagram e citou cada um dos protagonistas, parabenizando o trabalho de Will Arnett, Amy Sedaris, Alison Brie e Paul F. Tompkins, além do criador Raphael Bob-Waksberg e a roteirista-produtora Lisa Hanawalt. O texto é extremamente emocionante. Leia abaixo: “As palavras não podem descrever como tem sido trabalhar em ‘BoJack Horseman’ nos últimos 6 anos. Raphael Bob-Waksberg, você é uma lenda, meu amigo. Obrigado por me deixar ir nessa jornada com você. Lisa Hanawalt, o mundo que você criou para interpretar não poderia ser mais perfeito. Você é um talento tão incrível e um espírito ainda mais bonito. Will Arnett, meu deus, homem. Eu tenho sido um grande fã seu por tantos anos, mas você levou seu talento a um nível completamente diferente com esta série. Tão orgulhoso de ter trabalhado ao seu lado nesta tragédia lindamente dramática. Nós não estaríamos aqui sem você. A vida é difícil e esse programa nunca teve medo de contar as verdades difíceis. Paul F Tompkins, você, meu amigo, é extraordinário. As vozes que você tem flutuando dentro da sua cabeça são algo que eu sempre admirarei. Só posso sonhar em ter um mínimo do seu talento. Que tesouro você é. Obrigado pelo Sr. Peanut Butter e todos os outros personagens incríveis que você criou para nós. Alison Brie, o que você fez com Diane será para sempre a âncora deste show para mim. Ela era tão honesta e pura, quebrada e bonita. Você absolutamente arrasou todas as temporadas e esse show não seria o mesmo sem você. Amy Sedaris, sentirei falta de ouvir sua voz pelo viva-voz enquanto você telefonava toda semana para nossas leituras escandalosamente agradáveis. Sempre que você falava, a sala vibrava com amor e energia que só poderiam ser criadas por você. À quantidade infinita de escritores e animadores … eu me curvo diante de vocês. Obrigado. E para nossos fãs, esta série não existiria sem o amor e o apoio de cada um de vocês. Obrigado por espalhar o amor e nos manter no ar. Para a Netflix, obrigado por nos dar uma casa! Obrigado por acreditar em nós. Todd Chavez, eu não poderia ter mais orgulho de interpretar você. Para representá-lo. Representar uma comunidade pela qual me apaixonei profundamente. Vou sentir saudades. E para Bojack, eu amo você. Meu querido amigo, eu sinto muito pela dor que você passou quando criança. Pela dor que você superou como adulto. Você merecia mais. Obrigado por todas as risadas e todas as lágrimas. Adeus, meu amigo” Ver essa foto no Instagram Words could not possibly describe what it’s been like working on @bojackhorseman over the past 6 years. Raphael Bob-Waksberg you are a damn legend my friend. Thank you for letting me come on this journey with you. @lisadraws the world you created for us to play in couldn’t be more perfect. You are such an incredible talent and an even more beautiful spirit. @arnettwill my god man. I have been such a huge fan of yours for so many years but you took your talents to a completely different level with this one. So proud to have worked along side you on this beautifully dramatic tragedy. We wouldn’t be here without you. Life is hard and this show wasn’t ever afraid to tell the hard truths. @pftompkins you my friend are extraordinary. The voices you have swimming inside of your head is something I will always admire. I can only dream of having a glimpse of your talents. What a treasure you are. Thank you for Mr. PeanutButter and all of the other incredible characters you created for us. @alisonbrie what you did with Diane will forever be the anchor of this show for me. She was so honest and pure and broken and beautiful. You absolutely crushed it every single season and this show would not be the same without you. @amysedaris I will miss hearing your voice over the speaker phone while you called in every single week for our outrageously enjoyable table reads. Anytime you would speak up the room would vibrate with love and energy that could only be created by you. To the endless amount of writers and animators…I bow down to you. Thank you. And to our fans, this show could not exist without the love and support from each and everyone of you. Thank you for spreading the love and keeping us on the air. To @netflix, thank you for giving us a home! Thank you for believing in us. Todd Chavez, I could not be more proud to play you. To represent you. To represent a community that I have deeply fallen in love with. I will miss you. And to Bojack, I love you. My dear friend. I am so sorry for the pain you went through as a child. The pain you have overcome as an adult. You deserved more. Thank you for the laughs and all of the tears. Goodbye my friend.🥃😢 Uma publicação compartilhada por Aaron Paul (@aaronpaul) em 31 de Jan, 2020 às 11:58 PST
BoJack Horseman: Temporada final ganha novo trailer legendado
A Netflix divulgou um novo trailer legendada da 6ª e última temporada de “BoJack Horseman”. A prévia mostra o protagonista refletindo sobre seu passado fútil para analisar o que o fez mudar de comportamento, após passar um tempo numa clínica de reabilitação. “Bojack Horseman” estreou em 2014 trazendo as desventuras do personagem título, um cavalo falante dublado por Will Arnett (“Arrested Development”). Na trama, Bojack é o ex-astro de uma amada sitcom norte-americana, que não se habituou à vida fora da TV e tenta reencontrar o sucesso, enquanto lida com os problemas de sua vida pessoal desregrada. Criada por Raphael Bob-Waksberg, a produção também inclui em seu elenco de dubladores Amy Sedaris (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) como uma gata falante, Alison Brie (“GLOW”) como uma garota que namora um cachorrão (literalmente) e Aaron Paul (“Breaking Bad”) como o melhor amigo humano do protagonista. Os últimos episódios da série estreiam em 31 de janeiro.
Westworld: Teaser revela data de estreia da 3ª temporada
A HBO divulgou um teaser da 3ª temporada de “Westworld”, que revela a data de estreia dos novos episódios e alguns fatos “históricos” que indicam em qual data exatamente a série se passa. O vídeo destaca momentos de agitação mundial, a partir dos distúrbios de Hong Kong em 2019, até um evento desconhecido e crítico em 2058. O exercício de futurologia também mostra o Impeachment de Donald Trump em 2020, seguido por um colapso ecológico na Indonésia, o assassinato do presidente dos EUA em 2024, um acidente nuclear na França em 2025, uma guerra civil na Rússia em 2027 e outras previsões pessimistas. A série vai voltar em 15 de março, após quase dois anos desde a exibição da 2ª temporada, que foi ao ar em junho de 2018. E será bem diferente da produção original, que era passada num parque de diversões temático do Velho Oeste. Este cenário pegou fogo no grande incêndio de Malibu e não existe mais. A trama vai acompanhar os robôs que conseguiram fugir do parque, revelando o mundo externo, que se localiza num futuro muito mais distante do que os primeiros capítulos davam a entender. O elenco também vai estar bastante mudado, com a inclusão de Aaron Paul (“Breaking Bad”), Lena Waithe (“Master of None”), Vincent Cassel (“Cisne Negro”), o rapper Scott “Kid Cudi Mescudi (“Need for Speed: O Filme”), John Gallagher Jr. (“Rua Cloverfield 10”), Michael Ealy (“Stumptown”), Tommy Flanagan (“Sons of Anarchy”) e o atleta da NFL Marshawn Lynch. Eles vão se juntar aos veteranos da série, Evan Rachel Wood, Thandie Newton, Ed Harris, Jeffrey Wright, Tessa Thompson, Luke Hemsworth, Simon Quarterman e o brasileiro Rodrigo Santoro.
Westworld: 3ª temporada ganha teaser misterioso
A HBO divulgou um vídeo misterioso da 3ª temporada de “Westworld”, que se apresenta como um comercial de uma empresa tecnologia. A prévia é uma propaganda da Incite, companhia fictícia, que ganhou até página na web, apresentada por seu fundador Liam Dempsey Sr. (Jefferson Mays, de “Vício Inerente”). O detalhe é que a empresa responsável pela criação dos “replicantes” da série se chama Delos. O que faz a Incite? Mistério para a nova temporada. A citação aos replicantes, nome dos androides de “Blade Runner”, reflete o fato de os robôs de “Westworld” terem mais que aparência humana. Eles também não querem “morrer” e, na 3ª temporada, estarão “vivendo” entre pessoas que desconhecem suas existências. Mas se há robôs revolucionários, como Dolores (Evan Rachel Wood), também há os que pretendem impedir seus planos, como Bernard (Jeffrey Wright). Como o cenário do Velho Oeste queimou no incêndio que devastou Malibu no fim do ano passado, a cidadezinha com cowboys não deve voltar a aparecer na série, que agora se passará no “mundo real”. De todo modo, a ideia dos criadores, Lisa Joy e Jonathan Nolan, já era introduzir a civilização do futuro, avançada o suficiente para ter criado o parque temático de Westworld. A série também vai ganhar novos intérpretes, como Aaron Paul (de “Breaking Bad”) e Vincent Cassel (“O Filme da Minha Vida”), que se juntarão a Tessa Thompson, Ed Harris, Luke Hemsworth, Thandie Newton e Rodrigo Santoro, entre outros remanescentes da produção. A estreia ainda não foi marcada, mas só vai acontecer em 2020. No futuro mesmo.
Apple TV+ estreia com preço baixo, pouco conteúdo e críticas negativas
O serviço de streaming de vídeo Apple TV+ estreou nesta sexta-feira (1/11) em todo o mundo. A ideia é competir com a Netflix e os vindouros serviços Disney+ (Disney Plus), HBO Max e Peacock, já anunciados. A prática, porém, é outra. Gigante no mercado de tecnologia, a Apple começa como uma anã no segmento de streaming. Sem catálogo de séries e filmes antigos, a plataforma oferece apenas programação original, mas o material é escasso. Tanto que chega com um preço muito mais baixo que seus rivais. No Brasil, custa R$ 9,9 mensais. Além do preço, o alcance é outro diferencial do serviço, disponibilizado em mais de 100 países já no lançamento. Entretanto, o principal atrativo deveria ser o conteúdo. A Apple TV+ estreou com episódios de quatro séries adultas, o programa de variedades “Oprah’s Book Club”, um documentário sobre a natureza e três séries infantis. Atrações adicionais serão acrescentadas todos os meses, mas o crescimento deve ser lento. Tanto que vai seguir uma estratégia de disponibilização de episódios semanais – em contraste com as maratonas de temporadas da Netflix – , para ter tempo de produzir conteúdo. O problema não se resume à pequena quantidade de opções. Ele é amplificado pela qualidade das produções, porque a maioria das séries foi destruída pela crítica. Uma das piores recepções coube àquela que deveria ser a joia da programação, “The Morning Show”, série dramática que traz Jennifer Aniston em seu primeiro papel em série desde “Friends”, ao lado de Reese Witherspoon (“Little Big Lies”) e Steve Carell (“The Office”). “Chamativa, mas frívola”, resumiu a avaliação do Rotten Tomatoes, junto de uma aprovação de 60% da crítica em geral e apenas 40% dos críticos top (dos principais veículos da imprensa americana e inglesa). Ainda mais destrutiva foi a avaliação de “See”, sci-fi épica estrelada por Jason Momoa (“Aquaman”), que aparenta custar tanto quanto “Game of Thrones” e obteve apenas 42% de aprovação geral e míseros 30% entre os tops do Rotten Tomatoes. A produção caríssima chegou a ser chamada de “comédia não intencional” pelo jornal britânico Telegraph. “For All Mankind” se saiu melhor. O drama de “história alternativa” em que a União Soviética chegou primeiro à lua foi considerado lento e até tedioso, mas sua materialização de um passado diferente pero no mucho (ainda é machista) rendeu comparações a “Mad Men” e esperanças na capacidade do produtor Ronald D. Moore (“Battlestar Galactica”) para chegar logo ao cerne da trama, que avança em largos saltos temporais. Com o voto de confiança, atingiu 75% entre todos os críticos e 61% na elite. A comédia “de época” “Dickson” teve maior apoio da crítica em geral, com 76% de aprovação, mas os tops se entusiasmaram bem menos, com 57%. A série que traz Hailee Steinfeld (“Quase 18”) como uma versão adolescente punk gótica da poeta Emily Dickinson, em meio a vários anacronismos, foi a que ganhou mais elogios entusiasmados, mas também comparações pouco lisonjeiras às produções teen da rede The CW. Essa programação pode criar alguma curiosidade no público, mas, por enquanto, não demonstra potencial para virar tópicos de discussões como as primeiras séries da Netflix, “House of Cards” e “Orange Is the New Black”. A tarefa de gerar assinantes é nova na carreira de Jamie Erlicht e Zack Van Amburg, ex-presidentes da Sony Pictures Television, que assumiram o comando do projeto de desenvolvimento de séries da Apple. A dupla foi responsável pelo lançamento de diversos sucessos como copresidentes da divisão de produção televisiva da Sony. Entre as atrações que eles produziram estão “Breaking Bad”, “Better Call Saul”, “The Blacklist”, “Community”, “Hannibal”, “The Goldbergs” e “The Crown”. Com a necessidade de produzir conteúdo para manter a plataforma funcionando, eles já autorizaram as produções das segundas temporadas das séries que estrearam nesta sexta. Mas essa renovação instantânea foi uma exceção, já que há bastante material sendo produzido para preencher a Apple TV+, com a missão de tornar o serviço mais atraente nos próximos meses. Entre as próximas atrações da Apple, atualmente em produção, destacam-se “Amazing Stories”, revival da série de antologia sci-fi criada por Steven Spielberg em 1985; “Servant”, um terror psicológico desenvolvido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”); “Foundation”, baseada na trilogia “Fundação”, do escritor Isaac Asimov (1942-1993), uma das obras mais famosas da ficção científica; “Home Before Dark”, drama de mistério baseado na vida real de uma jornalista mirim (vivida por Brooklynn Prince, a estrelinha de “Projeto Flórida”), que, obcecada em virar repórter, desvendou um crime sozinha aos 11 anos de idade; “Time Bandits”, adaptação da sci-fi “Os Bandidos do Tempo” (1981), desenvolvida pelo diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”); “Life Undercover”, thriller de espionagem estrelado por Brie Larson (a “Capitã Marvel”), baseada nas experiências reais de uma ex-agente da CIA; “Truth to Be Told”, em que Octavia Spencer (“A Forma da Água”) vive uma jornalista de podcast criminal; “Mythic Quest”, comédia sobre videogames, criada por Rob McElhenney e Charlie Day (criadores e estrelas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”); séries ainda sem títulos dos cineastas Damien Chazelle (“La La Land”) e Justin Lin (“Velozes e Furiosos 6”), etc. A plataforma também vai começar a disponibilizar filmes, como “Hala”, sobre uma jovem muçulmana, produzido pela atriz Jada Pinkett Smith (“Gotham”), que teve sua première no Festival de Sundance, o próximo longa de Sofia Coppola (“Maria Antonieta”) e títulos exclusivos do estúdio indie A24 (de “Hereditário” e “Moonlight”). Há muito mais conteúdo em desenvolvimento. Mas a pressão por um lançamento rápido, antes da Disney+ (Disney Plus) (que chega em duas semanas), não ajudou a passar a melhor primeira impressão.
El Camino revela o que aconteceu com Jesse Pinkman
O que aconteceu com Jesse Pinkman? “Breaking Bad” é uma série perfeita, mas deixou essa coceira nos fãs desde que Vince Gilligan encerrou a melhor produção norte-americana feita para o formato nesta década. A lacuna permitiu aos adeptos exercitarem a imaginação. Embora o passado não pudesse ser apagado, Jesse teria finalmente a chance de seguir adiante. Não exatamente com uma redenção, o que seria praticamente impossível. Mas ter a chance de recomeçar quando se tem a vida inteira pela frente? Bom, isso foi uma bênção de Vince Gilligan para o personagem. Porém, a polícia poderia pegá-lo. Ou matá-lo durante a fuga. Vai saber. O ponto é que, no fundo, todas as possibilidades deveriam estar corretas, contanto que o espectador escolhesse o caminho do otimismo ou do pessimismo. Em outras palavras, não havia necessidade de nenhuma continuação de “Breaking Bad”. Ninguém precisa confirmar o destino de Walter White nem saber como Skylar e Walter Jr. seguiram depois dos eventos do último episódio. Só que Vince Gilligan achou que ainda devia algo a Jesse Pinkman. E “El Camino: A Breaking Bad Movie” começa no exato momento em que deixamos o personagem imortalizado por Aaron Paul. Como esperado, o filme não faz a menor diferença. Parece somente um epílogo para Jesse, um longo apêndice de “Breaking Bad”, sem surpresas, em que o único objetivo é colocar um ponto final na saga do personagem. Por outro lado, Vince Gilligan acerta em não acrescentar qualquer coisa que mude o que vimos antes. Em resumo, não passa de aperitivo para os fãs. É como rever velhos amigos mesmo quando não temos nada a dizer no encontro. Quem nunca viu “Breaking Bad”, além de precisar de tratamento médico, deve passar longe de “El Camino”. Escrito e dirigido por Gilligan, o filme tem uma vantagem para quem gosta da série: parece que o tempo não passou. É como se tivessem filmado “El Camino” na sequência do último episódio de “Breaking Bad”. Curiosamente, com uma perspectiva mais reflexiva, meditativa do que na série, enquanto dá olá a alguns rostos conhecidos. Nunca de forma gratuita, mas para alavancar cada decisão seguinte de Jesse. Por mais que esse também seja o propósito de cada flashback, acho que Gilligan exagerou na dose com esse recurso geralmente preguiçoso. “Breaking Bad” nunca dependeu disso, de forma diferente de Lost. E isso deixou “El Camino” bem moroso. Mas OK. O filme pode não ser um exemplo do que Vince Gilligan é capaz de fazer como roteirista, mas certamente permite mostrar que o cara está cada vez melhor como diretor. Que ele sabe contar uma história visualmente, todos nós temos certeza. Mas caprichou demais na hora de posicionar a câmera em alguns pontos insanos, vide o duelo no finalzinho. Será interessante ver mais trabalhos de Vince Gilligan como diretor e roteirista, mas longe de “Breaking Bad”. Ele tem muito a acrescentar tanto na TV quanto no cinema. Da mesma forma que Aaron Paul, que merece mais chances. Aliás, o ator ainda deixa a impressão de que não desligou do personagem nem por um segundo. É de impressionar quando lembramos que Jesse vivia um bastante momento pesado da última vez que o vimos em “Breaking Bad”. É um belo trabalho de Aaron Paul que, aos poucos, dá a Jesse a paz que ele merece. É só notar sua expressão em sua última cena em “Breaking Bad” e em sua última cena em “El Camino”. A transição entre duas distintas sensações de liberdade mostradas pelo ator vale mais que toda a história contada neste filme.
BoJack Horseman: Temporada final ganha trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster e a versão legendada do trailer da 6ª e última temporada de “BoJack Horseman”, que será disponibilizada em duas partes: metade dos episódios na sexta que vem (25/10) e a metade final só em 31 de janeiro. “Bojack Horseman” estreou em 2014 trazendo as desventuras do personagem título, um cavalo falante dublado por Will Arnett (“Arrested Development”). Na trama, Bojack é o ex-astro de uma amada sitcom norte-americana, que está tentando reencontrar o sucesso, enquanto lida com os problemas de sua vida pessoal desregrada. Criada por Raphael Bob-Waksberg, a produção também inclui em seu elenco de dubladores Amy Sedaris (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) como uma gata falante, Alison Brie (“GLOW”) como uma garota que namora um cachorrão (literalmente) e Aaron Paul (“Breaking Bad”) como o melhor amigo humano do protagonista. No final da 5ª temporada, lançada pela Netflix em setembro, o personagem dá entrada numa clínica de reabilitação. E a prévia do arco final mostra sua recuperação, além de uma mudança em sua atitude. “Passei tantos anos num estado deplorável, porque achei que era o meu único estado. Não quero mais fazer isso”, diz Bojack no trailer, que pode ser visto abaixo.









