Vai na Fé: Globo censura beijo lésbico pela 3ª vez e é detonada na internet
A Globo uma chuva de críticas nas redes sociais por cortar novamente uma cena de beijo entre as personagens Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Sztejnman) na novela “Vai na Fé”. Essa foi a terceira vez que a emissora barrou um momento romântico entre as personagens, o que gerou revolta entre os internautas. O novo corte ocorreu no capítulo exibido nesta quarta-feira (31/5), no exato momento em que Clara e Helena se aproximavam. De acordo com o site Notícias da TV, o roteiro da autora Rosane Svartman mostrava com Lumiar (Carolina Dieckmann) flagrando o selinho entre as duas, o que não aconteceu na transmissão. Os fãs reagiram de maneira enfurecida, acusando a emissora de censura. Diante de mais uma alteração na novela, eles apontaram novamente que a escolha da Globo é extremamente desnecessária. No Twitter, uma usuária acusou a emissora de desrespeitar as mulheres lésbicas. “Estou me sentindo suja, como se um beijo em outra mulher fosse algo tão horrível. Espero que vocês um dia entendam como essa representação mal feita nos destrói perante a sociedade”, julgou. Já outra usuária, disparou que os cortes afetam a própria narrativa da novela. “Pra quê criar casal lésbico se vai censurar todos os beijos?”, protestou. “As cenas completamente sem sentido por que são cheias de corte”. Outra ainda ironizou: “Parabéns Globo, você nos fez acreditar num romance lésbico sem beijo”. Desde a primeira cena censurada, o público questionou a decisão da Globo de barrar o beijo entre as personagens de Regiane e Priscila. Ainda segundo o site, a Globo optou pelo corte na justificativa de que um beijo “de verdade” entre as duas pudesse assustar o público e causar rejeição às personagens, prejudicando o desenvolvimento do romance. Na prática, está acontecendo o contrário. Não há nenhum protesto contra o romance das personagens, mas uma fúria generalizada do público contra a Globo por seu conservadorismo. Até o momento, o casal só protagonizou um selinho, porém em um contexto cômico específico. Na cena, elas fizeram isso visando afastar homens que as assediavam. Eu tô sentindo tão ódio da @tvglobo pq está sim me desrespeitando como mulher lésbica, estou me sentindo suja , como se um beijo em outra mulher fosse algo tão horrível. Espero que vcs um dia entendam como essa representação mau feita nós destrói perante a sociedade#VaiNaFe — Cassia (@cassiakatdom) May 31, 2023 e mais uma vez cortaram o beijo delas kkk chega a ser ridículo isso. se não quer mostrar duas mulheres se beijando pq inventam de fazer casal lésbico em novela? vsf globo #VaiNaFé https://t.co/UVLVyCDQ5w — ste (@sftwste) May 31, 2023 Parabéns Globo vc nos fez acreditar num romance lésbico sem beijo #VaiNaFé pic.twitter.com/kSTSa8pE8v — like GRAH (@jonnpereira) May 25, 2023 PRA QUE CRIA CASAL LÉSBICO SE VAI CENSURAR TODOS OS BEIJOS??!???????????!!! as cenas completamente sem sentido pq são cheias de corte kkkkkkkkkk #VaiNaFe — indie (@1ND1S) May 31, 2023
Kim Cattrall vai retornar como Samantha no spin-off de “Sex and The City”
Kim Cattrall surpreendeu os fãs de “Sex and The City” com a notícia de que vai reprisar seu papel como Samantha Jones no spin-off da série. A plataforma HBO Max confirmou a volta da personagem com um post nas redes sociais. Entretanto, a atriz fará apenas uma breve aparição no final da 2ª temporada de “And Just Like That”. Segundo o site Deadline, a cena breve e misteriosa foi feita em um carro durante os últimos dias de gravação da série em Nova York, no mês de março. A última aparição da personagem na franquia foi no longa “Sex and The City 2”, lançado nos cinemas em 2010. Com a estreia do spin-off, a série confirmou que a personagem não estava morta. No entanto, a ausência de Samantha foi justificada por um desentendimento dela com Carrie, personagem de Sarah Jessica Parker. Desde então, ficou entendido que a empresária passou a viver em Londres. Embora detalhes sobre sua participação na nova temporada ainda estejam mantidas em sigilo, a atriz não teve interações com o restante do elenco ou com o showrunner Michael Patrick King. Sua participação ficou restrita apenas à cena gravada no carro. Muitos fãs da série dos anos 1990 ficaram decepcionados com a ausência de Cattrall no spin-off, motivado por desavenças entre ela e a estrela Sarah Jessica Parker. Em 2018, as duas tiveram uma confusão nas redes sociais, após a morte do irmão da intérprete de Samantha. “Seu contato contínuo é uma dolorosa lembrança do quanto você é má, antes e agora. Deixe-me falar bem claro se ainda não fiz isso. Você não é minha família. Você não é minha amiga. Então estou escrevendo para você uma última vez para parar de explorar nossa tragédia para tentar restaurar sua imagem de ‘boa moça’”, escreveu Cattrall em resposta a uma mensagem de condolências da ex-colega. Além disso, Cattrall expressou seu descontentamento publicando o link de uma matéria do The New York Times, que falava sobre os bastidores da franquia iniciada em 1998. Segundo a reportagem, ela era colocada de lado pelas outras integrantes do quarteto porque Sarah Jessica Parker teria ciúmes dela e manipulava as demais. Após as acusações, Cattrall se recusou a participar de um terceiro filme da série. Dessa forma, a participação inédita da personagem no spin-off pode indicar que os conflitos, se ainda são águas passadas, pelo menos começaram a desaguar num ambiente menos tenso. A 2ª temporada de “And Just Like That” estreia seus dois primeiros episódios no dia 22 de junho, na HBO Max. O segredo foi revelado, Samantha Jones está de volta… por demanda popular. 💅🏻 Enquanto esperamos ansiosos, não deixe de maratonar todas as temporadas e os filmes de #SATC, só na HBO Max. 💜 pic.twitter.com/c0S1H75AWj — HBO Max Brasil (@HBOMaxBR) May 31, 2023
Ator de “That ’70s Show” é considerado culpado e pode pegar 30 anos de prisão por estupro
O ator Danny Masterson, conhecido como o ranzinza Steven Hyde na sitcom “That ’70s Show”, foi considerado culpado na maioria das três acusações de estupro apresentadas contra ele num tribunal de Los Angeles. Após o veredito, a juíza Charlaine Olemdo considerou risco em fuga e fez o ator ser algemado e levado sob custódia nesta quarta-feira (31/5). Este foi o segundo julgamento do caso, após o primeiro ser anulado por falta de unanimidade sobre o veredito. Desta vez, porém, Danny Masterson foi considerado culpado de “estupro forçado” de duas das vítimas identificadas como Jane Does, Jen B e NT. No entanto, após mais de uma semana de deliberações, o júri permaneceu em impasse sobre a terceira acusação, envolvendo Jane Doe #3, também conhecida como Christina B. A próxima audiência sobre moções do caso foi marcada para 4 de agosto, mas ainda não foi marcada uma audiência de sentença. Se pegar pena máxima, Masterson enfrentará até 30 anos de prisão pelas duas acusações de que foi considerado culpado. Masterson ficou sentado sem expressão enquanto os vereditos eram lidos. Segundo informações do Deadline, sua esposa, Bijou Phillips, chorou no tribunal, enquanto familiares e membros da equipe jurídica também ficaram visivelmente abalados. Após a prisão de Masterson, seus ente queridos permaneceram no tribunal em estado de choque. As acusações de agressão sexual se tornaram públicas em 2017. Na época, Masterson se declarou inocente e afirmou que as relações foram consensuais. Apesar disso, a Netflix demitiu o ator da série “The Ranch”, que ele estrelava ao lado do ator Ashton Kutcher – que também foi seu colega de elenco em “That ’70s Show”. Danny Masterson ainda foi o único ator do núcleo central de “That ’70s Show” que não foi convidado a repetir seu papel na continuação “That ’90s Show”, lançada em janeiro na Netflix. Naquele mês, Ashton Kutcher se pronunciou sobre as acusações do ex-colega em entrevista à revista americana Esquire em janeiro deste ano. “Sinto muito por qualquer um que se sinta violado de alguma forma”, disse Kutcher, que é conhecido por participar de iniciativas contra abuso infantil e tráfico sexual. Além do Masterson, a Igreja da Cientologia também desempenhou um papel importante no julgamento. As três acusadoras são ex-cientologistas que afirmam ter sido ameaçadas de excomunhão se fossem à polícia para denunciar seus estupros contra o ator, membro destacado da seita. Em 2004, uma das acusadoras escreveu uma carta ao chefe de justiça internacional da igreja pedindo permissão para denunciar Masterson. Ela disse ter sido encaminhada para um “curso” sobre “pessoas repressivas”, instruída a não usar a palavra “estupro” e a omitir referências a Masterson, sendo ameaçada com uma arma. Esta acusadora acabou concordando em fechar um acordo de confidencialidade de US$ 400 mil, o que a impediu de falar sobre o estupro. Mas foi abordada pela polícia em 2016 e acabou abrindo um processo civil contra o ator, em busca de indenização. Este processo corre em paralelo às queixas criminais.
Armie Hammer não enfrentará acusações de agressão sexual por falta de evidências
O escritório da promotoria de Los Angeles desistiu de levar adiante as acusações de agressão sexual contra Armie Hammer (“Me Chame Pelo Seu Nome”). Após uma longa investigação realizada pelo Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD), o escritório explicou por comunicado que não foi possível comprovar as alegações de estupro feitas contra o ator. Com o pronunciamento, o escritório ressaltou que os casos de agressão sexual são analisados rigorosamente. “Neste caso, os promotores conduziram uma revisão extremamente completa, mas determinaram que, neste momento, não há provas suficientes para acusar o Sr. Hammer de um crime”, esclareceram. Os promotores destacaram a complexidade do relacionamento entre ele e a acusadora como uma das justificativas para o arquivamento. A acusadora, identificada como Effie, procurou a polícia em fevereiro de 2021, alegando ter sido vítima de abusos físicos durante um relacionamento intermitente que durou quatro anos. Effie também afirmou ter sido violentamente estuprada por Hammer em 2017. No entanto, o ator negou todas as acusações feitas contra ele. Encorajadas pelas acusações de Effie, várias outras mulheres decidiram se pronunciar como vítimas dos comportamentos abusivos de Hammer. As acusações incluíam referências a canibalismo e fetiches BDSM (sigla para Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo). Com as declarações, foram compartilhadas imagens de conversas sinistras do ator com as mulheres que o acusaram. Em meio à polêmica, Hammer foi dispensado de sua agência, a reconhecida WME, e foi afastado das produções em que estava envolvido. Na época, ele estava envolvido nas filmagens do longa “Morte do Nilo” (2022). Devido aos altos custos para uma refilmagem, a Disney decidiu não cortá-lo do filme, mas ele não participou da divulgação e a produção foi seu último projeto desde então. Hammer deu sua primeira entrevista sobre a polêmica em fevereiro passado, após mais de um ano em silêncio. Durante a conversa com o boletim Air Mail, ele afirmou que todas as suas relações sexuais tiveram consentimento. O ator também revelou ter pensado em suicídio diante do escândalo. Negando qualquer envolvimento em atividades criminosas, ele criticou a cultura do cancelamento que o fez ser dispensado de vários projetos e encerrou sua carreira – até o momento. Em 2022, o Discovery+ lançou o documentário “House of Hammer” (Casa de Hammer, em tradução livre). Dividida em três partes, a série mergulhou nas acusações contra o ator e explorou o histórico escandaloso de sua família. No Brasil, a produção também está disponível na HBO Max.
Gravação mostra filhos de Gugu em guerra por direitos da mãe na herança
Conversas privadas entre os filhos de Gugu Liberato vieram à tona nesta quarta-feira (31/5), revelando uma tensa disputa da família pelo legado do apresentador. As divergências entre João Augusto Liberato e as gêmeas Marina e Sofia Liberato envolvem a divisão da herança e o reconhecimento da relação entre Gugu e a mãe deles, a médica otorrinolaringologista Rose Miriam. Segundo informações da revista Veja, as gravações foram realizadas pelos advogados da família na época da morte do ator, que faleceu em novembro de 2019. Agora, com as conversas vazadas para a imprensa pela defesa de João Augusto, os diálogos mostram os pontos de vista dos herdeiros sobre o relacionamento de seus pais. Enquanto as gêmeas Marina e Sofia afirmam que Rose era a companheira de Gugu e merece reconhecimento pela união estável com o apresentador, seu irmão mais velho discorda. Levando em consideração que Rose e Gugu nunca se casaram, João Augusto argumenta que o acordo entre seus pais não envolvia um relacionamento amoroso ou afetivo. “Ela não foi uma barriga de aluguel”, exclama Mariana. “Ela concordou em fazer isso, foi a vida que ela quis”, retrucou João, que continua. “Você acha que eu não quero ver a mamãe feliz? Você acha?” indaga e, em seguida, a irmã sugere que ele não quer. “O quê? Você acha que eu odeio minha mãe? Eu nem consigo falar com ela…”, reage João indignado. “Você acha que eu consigo falar com ela? Eu terminei com a minha namorada, você acha que eu quis falar com ela? Você acha que vou falar com alguém que está me atacando? Eu estou tentando dar dinheiro para ela”. Ele completa esclarecendo que quer chegar a um acordo onde a mãe se sinta bem, mas reforça que não houve união estável, já que, para ele, ela nunca existiu. Então, Marina retruca: “Não quero que meu nome seja reconhecido em todo o Brasil como ‘a menina que nasceu de uma barriga de aluguel’. “O papai nunca quis se casar, nunca quis morar junto com ninguém, mas ele queria ter filhos e nós fomos concebidos”, rebateu João. A discussão termina com Mariana mencionando um suposto namorado de Gugu. “Se ela não for reconhecida, outra pessoa como Thiago Salvático pode entrar com um processo contra nós”, pontua. Com o vazamento das gravações, novos problemas estão envolvendo a família, uma vez que os advogados das gêmeas acusam os advogados de João e sua tia, Aparecida Liberato, de terem divulgado as conversas íntimas. Segundo os representantes das gêmeas, as conversas foram gravadas quando os advogados do irmão ainda as representavam. “Isso demonstra desespero de quem sabe que a Justiça está chegando e não será favorável a eles. E mais: demonstra ainda o acerto das gêmeas em trocar esses advogados, que em nada representavam os interesses delas”, declarou o advogado de Rose Miriam di Matteo. A fortuna deixada pelo apresentador é estimada em mais de R$ 1 bilhão e tem sido objeto de uma longa batalha judicial desde seu falecimento. De acordo com o testamento deixado por Gugu, 75% dos bens são destinados aos três filhos legítimos, enquanto os 25% restantes são para os cinco sobrinhos do comunicador.
Sidney Magal tranquiliza fãs após sangramento no cérebro: “Não morri”
O cantor Sidney Magal utilizou as redes sociais na noite desta terça-feira (30/5) para acalmar seus fãs, após a notícia de que foi internado devido a um “pequeno sangramento espontâneo agudo no cérebro”. O artista passou por uma crise de hipertensão arterial durante um show no interior de São Paulo e encontra-se em quadro estável desde a última sexta-feira (26/5), recebendo cuidados médicos no Hospital do Coração (HCor), localizado na Zona Sul da capital. No vídeo publicado, Magal se pronunciou sobre o ocorrido e agradeceu o apoio dos fãs. “Sou eu mesmo que estou falando e nenhum cover, nenhum clone. Sou eu, que sou um ser humano como vocês. Por isso estou dando uma satisfação do que me aconteceu, que foi uma alta, uma subida muito grande de pressão”, esclareceu. “Imediatamente quando fui atendido foi detectado um pequeno acidente vascular, que poderia ter se tornado uma coisa muito grave, caso eu não tivesse sido atendido imediatamente”. Com um tom bem-humorado, o cantor de 72 anos brincou com o público e afirmou estar se recuperando bem, enfatizando que já consegue sentar e levantar. “Pernas tremendo, vocês só vão ver nas músicas que danço, e olhe lá”, disse fazendo uma referência às suas famosas coreografias. Por fim, Magal aproveitou para repreender as pessoas que duvidam da sua força de vida e da medicina brasileira, ressaltando que não faleceu e que está confiante em sua recuperação. “Não morri, não, porque morto não fala”, brincou. De acordo com o boletim médico, o cantor apresenta boas condições clínicas. O incidente não causou sequelas e Magal permaneceu em observação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por 72 horas por precaução. A partir de agora, ele continuará recebendo acompanhamento médico na Unidade de Internação do HCor, sem previsão de alta hospitalar. Vídeos registrados durante o show mostram Sidney Magal caminhando com dificuldade no palco, até tropeçar em um banco e se sentar para receber apoio. Logo em seguida, uma ambulância chegou ao local para prestar atendimento médico. Minutos depois, o cantor retornou ao microfone para interagir com o público e acalmá-lo. “Está tudo bem, inclusive com meu sangue. Eu vou mostrar que o meu sangue ferve por vocês”, disse fazendo referência a sua própria música. Em seguida, o público ovacionou o artista com gritos e aplausos. Devido ao incidente, os próximos shows do artista foram cancelados. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Sidney Magal (@sidneymagaloficial)
Produtores de “Lost” eram racistas, acusam ator e roteiristas
Os produtores executivos de “Lost”, Damon Lindelof e Carlton Cuse, foram acusados de incentivarem um ambiente tóxico e racista durante as gravações da série da ABC. As acusações fazem parte do livro “Burn It Down: Power, Complicity and A Call For Change in Hollywood” (“Queime Tudo: Poder, Cumplicidade e Um Chamado à Mudança em Hollywood”, em tradução livre), escrito por Maureen Ryan, editora da Vanity Fair. Embora o livro ainda esteja em pré-venda, alguns trechos foram compartilhados por Ryan em uma matéria publicada pela revista nesta terça-feira (30/5). O texto revela que a publicação conta com depoimentos de vários membros da equipe da série, que foi ao ar entre 2004 a 2010, com seis temporadas. Dentre os pronunciamentos, a roteirista Monica Owusu-Breen relembrou o ambiente da produção como repleto de bullying e comentários racistas. “Tudo o que eu queria fazer era escrever alguns episódios muito legais em um programa legal”, comenta frustrada. “Isso era uma impossibilidade para aquela equipe”. Ela também mencionou a falta de reconhecimento aos personagens de cor na série e descreveu o estresse emocional que enfrentava após o trabalho. “Eu fiquei tipo, ‘eu não sei se eles estão percebendo isso como uma piada ou se estão falando sério’. Mas não foi engraçado. Dizer isso foi horrível. Eu fico tipo, ‘assim que você parar de falar merda sobre pessoas de cor, eu volto'”, revelou em uma conversa com a escritora. Outro escritor do programa disse que a equipe de roteiristas de “Lost” ouviu repetidamente que os personagens brancos Locke (Terry O’Quinn), Jack (Matthew Fox), Kate (Evangeline Lilly) e Sawyer (Josh Holloway) eram os “personagens heróis”, e que “ninguém liga para esses outros personagens. Apenas dê a eles algumas cenas em outra praia.” Já o ator Harold Perrineau, que interpretou Michael Dawson na série, disse que uma vez expressou suas preocupações a um produtor de “Lost” sobre os membros brancos do elenco serem priorizados em relação aos membros negros, seja na tela ou durante as sessões de fotos. De acordo com Perrineau, o produtor disse a ele que “é assim que o público segue as histórias”. O produtor supostamente acrescentou que Locke, Jack, Kate e Sawyer eram “identificáveis”. “Ficou bem claro que eu era o cara negro. Daniel [Dae Kim] era o cara asiático. E então você tinha Jack, Kate e Sawyer”, o ator comentou. Perrineau acabou demitido na 2ª temporada após expressar sua insatisfação com o arco do personagem. Ele reclamou que os roteiros sugeriam o desinteresse de Michael pelo destino do próprio filho, algo que reforçava uma narrativa de que ninguém se importa com os meninos negros, nem mesmo os pais negros. O ator admitiu que teve dificuldade de abordar a questão com os produtores pela falta de um diálogo aberto e respeitoso. Depois de sinalizar suas preocupações e apenas algumas semanas antes de filmar o final da 2ª temporada, Perrineau disse que Cuse anunciou que Michael não voltaria ao show. “Eu fiquei fodid* com isso. ‘Espere um minuto, o que está acontecendo?’ E [Cuse] disse, ‘Bem, você sabe, você disse para nós, se não temos nada bom para você, você prefere sair.’ Eu só estava pedindo profundidade igual.” Inicialmente, ao responder às alegações, Damon Lindelof admitiu suas falhas durante a produção. “Meu nível fundamental de inexperiência como gestor e chefe, meu papel como alguém que deveria modelar um clima de perigo criativo e correr riscos, mas fornecer segurança e conforto dentro do processo criativo – eu falhei nessa empreitada”, ele admitiu. Por outro lado, várias fontes afirmaram à jornalista que Damon Lindelof dizia que Perrineau “me chamou de racista, então eu demiti ele”. Quando questionado pela jornalista sobre o motivo da saída do ator, o produtor afirmou que não se lembra de ter dito nada disso. “Vou admitir que os eventos que você está descrevendo aconteceram 17 anos atrás, e não sei por que alguém inventaria isso sobre mim”, disse. Ele expandiu a resposta: “Cada ator expressou algum grau de desapontamento por não estar sendo usado o suficiente… Isso era parte integrante de uma série de conjunto, mas obviamente havia uma quantidade desproporcional de foco em Jack, Kate, Locke e Sawyer – os personagens brancos. Harold estava completa e totalmente certo em apontar isso. É uma das coisas pelas quais me arrependi profundamente nas duas décadas seguintes. Eu sinto que Harold estava legitimamente e profissionalmente transmitindo preocupações sobre seu personagem e o quão significativo era que Michael e Walt – com exceção de Rose – fossem realmente os únicos personagens negros na série.” Além do destino de Michael, o livro também revela que os roteiristas tiveram que matar Sr. Eko, personagem introduzido mais tarde com interpretação de Adewale Akinnuoye-Agbaje, a pedido de Carlton Cuse. “Carlton disse algo do tipo: ‘Quero enforcá-lo na árvore mais alta. Deus, se pudéssemos cortar o pau dele e enfiá-lo goela abaixo'”, lembrou Owusu-Breen. “Nesse momento, eu disse: ‘Você talvez queira moderar essa imagem de linchamento para não ofender.’ E eu estava claramente com raiva”, revelou. Procurado pela jornalista, o produtor negou o depoimento da roteirista. “Eu nunca, jamais fiz essa declaração acima, e essa troca nunca aconteceu. Para acrescentar ainda mais a essa mentira e sugerir que alguém foi demitido como resultado de uma declaração que eu nunca fiz é completamente falso”, respondeu. O livro está em pré-venda nos Estados Unidos e será publicado no dia 6 de junho.
Ming-Na Wen, de “Mulan”, Marvel e Star Wars, ganha estrela na Calçada da Fama
A atriz Ming-Na Wen, que trabalhou em produções da Disney, Marvel e Star Wars, ganhou suaestrela na Calçada da Fama de Hollywood. A cerimônia foi transmitida ao vivo nesta terça-feira (30/5) e o destaque entre os presentes foi o elenco de seu primeiro grande filme, Tamlyn Tomita, Lauren Tom e Rosalind Chao, da comédia “O Clube da Felicidade e da Sorte” (1993). “Estou sendo honrada da maneira mais notável”, disse Wen à Variety sobre ter um espaço na Calçada da Fama. “E tudo o que estou fazendo é realizar meus maiores sonhos de nerd… Estou muito honrada, mas não me sinto digna disso. Estou literalmente tendo sonhos ansiosos sobre isso”. Sendo uma referência entre os atores asiáticos-americanos em Hollywood, a atriz fala sobre a importância desse reconhecimento e espera que outras pessoas se sintam inspiradas ao verem seu nome na calçada, ao lado de tantos outros artistas renomados. “Eu tenho que sair de mim mesma e enxergar o quadro geral do que isso realmente significa”, reflete. “Se alguém estiver passando por aquela estrela e vir que é um nome asiático-americano, um nome chinês, o que isso representa? Como isso pode inspirar outras pessoas?”. Ao longo da carreira, a atriz esteve envolvida em diversas produções importantes da cultura pop. Ela foi responsável por dar voz à princesa Mulan na animação original da Disney, lançada em 1998, e à protagonista da adaptação animada do game “Final Fantasy” em 2001. Na TV, trabalhou na série “Plantão Médico” (E.R.) entre 1994 e 2005, no papel da Dra. Jing-Mei “Deb” Chen, e entrou na Marvel como uma das protagonistas da série “Agents of SHIELD”, exibida entre 2013 e 2020. Mais recentemente, também se destacou como a mercenária Fennec Shand do universo “Star Wars”, com aparições nas séries “The Mandalorian”, “O Livro de Boba Fett” e na animação “Star Wars: The Bad Batch”. Ela também dedica muito carinho ao filme que marcou o início de sua carreira, “O Clube da Felicidade E da Sorte”, lançado em 1993. “[O filme] abriu um mundo completamente novo que eu não sabia que existia, muito menos que estava disponível”, explica sobre a representatividade. “Desde conhecer todos esses incríveis atores asiáticos até essa comunidade que eu nem sabia que existia. Eu estava vivendo o sonho”. Wen comentou a possibilidade de participar de uma sequência, que está sendo realmente discutida no momomento. “Seria muito emocionante. Embora, se reunirmos as quatro, não sei se conseguiremos fazer algo, pois estaremos rindo demais”, brinca. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Hollywood Walk Of Fame (@hwdwalkoffame)
Novas imagens revelam “casas dos sonhos” do filme da Barbie
A Warner Bros. divulgou as primeiras imagens das “Casas dos Sonhos” do filme “Barbie”, dirigida por Greta Gerwig (“Adoráveis Mulheres”). O cenário é inspirado nas populares mansões de plástico cor-de-rosa da famosa boneca. Agora em tamanho real, a casa conta com três andares e foi construída nos estúdios da produção, em Londres, pela designer Sarah Greenwood e a cenógrafa Katie Spencer. A dupla indicada ao Oscar de Melhor Direção de Arte, já foi responsável por criar os cenários dos filmes “Orgulho e Preconceito” (2005) e “Anna Karenina” (2012). Em entrevista para a revista de design de interiores Architectural Digest, a equipe comentou sobre a casa “sem paredes e sem portas”, imitando os brinquedos da Mattel. Segundo elas, o cenário foi inspirado nos traços modernistas do século passado, mais especificamente da cidade americana Palm Springs, conhecida pelo clima de verão e resorts de férias. “Tudo naquela época era perfeito”, afirma Greenwood, que se esforçou para “tornar a Barbie real nesse mundo irreal”. Durante a pré-produção, a dupla usou uma “casa dos sonhos” de brinquedo como inspiração para concluir o desafio de transformar o cenário em tamanho real. “A escala era bastante estranha”, brinca Spencer, explicando que as proporções exatas dos cômodos ficaram 23% menores que o tamanho humano do set. “Na verdade, o teto fica bem perto da cabeça e são necessários apenas alguns passos para atravessar a sala. Isso cria o estranho efeito de fazer os atores parecerem grandes no espaço, mas pequenos no geral”, comenta Gerwig. “Eu queria capturar o que havia de tão ridiculamente divertido nas ‘casas dos sonhos'”. Com um escorregador que desemboca na piscina, o quarto da Barbie ainda é enfeitado com uma cabeceira estofada em veludo e uma colcha de lantejoulas. O closet da personagem de Margot Robbie (“O Esquadrão Suicida”) tem roupas distribuídas em caixas de brinquedos. “Por que descer escadas quando você pode deslizar para dentro da piscina? Por que subir escadas quando você pode usar um elevador que combina com seu vestido?”, indaga Gerwig. A diretora ainda explica que tudo precisava ser rosa para manter a essência infantil no cenário, já que ela não queria “esquecer o que me fez amar a Barbie quando eu era uma garotinha”. Com essa busca pela “autêntica artificialidade”, ela revelou que a produção usou um pano de fundo pintado a mão ao invés de efeitos especiais para capturar a imagem do céu e das montanhas. “Estávamos literalmente criando o universo alternativo da Terra da Barbie”, afirma Gerwig. “Tudo precisava ser tátil, porque brinquedos são, acima de tudo, coisas que você toca”. Além disso, a designer ainda observou um detalhe curioso da primeira “casa dos sonhos” lançada no mercado dos brinquedos pela Mattel em 1962, ainda em papelão. “Definitivamente, é uma casa para uma mulher solteira”, observou Greenwood. “Ela é o ícone feminista definitivo”. Na semana passada, a cantora Dua Lipa, que dará vida a uma Barbie no longa, lançou a primeira música da trilha sonora. O video de “Dance The Night” conta com a participação da diretora e os cenários já ilustram um pouco do que o público pode esperar para ver no filme, destacando a discoteca das bonecas. Além de Robbie no papel principal, o grandioso elenco também destaca Ryan Gosling (“Blade Runner 2049”) no papel do Ken que foge com ela, Will Ferrell (“Pai em Dose Dupla”) como executivo de brinquedos e Helen Mirren (“A Rainha”) como narradora. A lista de famosos na produção ainda inclui Simu Liu (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”), Alexandra Shipp (“X-Men: Fênix Negra”), Kingsley Ben-Adir (“Uma Noite em Miami”), Emma Mackey (“Sex Education”), Michael Cera (“Scott Pilgrim Contra o Mundo”), Alexandra Shipp (“X-Men: Apocalipse”), Hari Nef (“País da Violência”), Nicola Coughlan (“Bridgerton”), Emerald Fennell (“The Crown”), Issa Rae (“Insecure”), Ncuti Gatwa (“Sex Education”), Ritu Arya (“The Umbrella Academy”) e John Cena (“Velozes e Furiosos 10”). O filme tem o roteiro de Gerwig em parceria com o marido Noah Baumbach (“História de um Casamento”). “Barbie” tem estreia marcada para 20 de julho nos cinemas brasileiros, um dia antes de seu lançamento nos EUA.
Rebecca Ferguson, de “Missão Impossível”, será protagonista de nova franquia de ação
De acordo com o Deadline, a atriz Rebecca Ferguson, conhecida pelas franquias “Missão: Impossível” e “Duna”, está em negociações finais para estrelar o filme “Best Served Cold” (A Vingança Serve-se Fria, em tradução livre), baseado no best-seller de Joe Abercrombie. O longa-metragem será dirigido por Tim Miller, conhecido por seu trabalho em “Deadpool” (2016) e “Sonic: O Filme” (2020). “Best Served Cold” foi originalmente publicado em 2009, como um spin-off da trilogia “A Primeira Lei”. A história gira em torno da lendária mercenária Monza Murcatto, papel de Ferguson, que é traída e exilada. Em busca de vingança, Monza embarca em uma jornada que mudará para sempre uma nação. O filme será produzido pela Skydance, responsável pelos sucessos de ação recentes “Top Gun: Maverick” (2022) e “Ghosted: Sem Resposta” (2023). O autor da série literária também está no time de produtores do longa. Inclusive, Ambercrombie e Miller já colaboraram antes em roteiros da série animada distópica “Love, Death & Robots”, da Netflix. Ferguson será vista a seguir em duas das principais estreias do ano: no novo capítulo da franquia estrelada por Tom Cruise, “Missão Impossível: Acerto de Contas Parte 1”, reprisando o papel de Ilsa Faust em 13 de julho, e como Lady Jessica Atreides na aguardada sequência do diretor Denis Villeneuve, “Duna: Parte 2”, que estreia em 2 de novembro. “Best Served Cold” ainda não tem previsão de estreia.
Live-action de “Como Treinar Seu Dragão” define atores de Soluço e Astrid
Os jovens Mason Thames (“O Telefone Preto”) e Nico Parker (“The Last Of Us”) foram escolhidos para estrelar a adaptação live-action de “Como Treinar o Seu Dragão”, da DreamWorks. Thames interpretará o protagonista Soluço, enquanto Parker dará vida à personagem Astrid. O longa será produzido pela Universal e trará Dean DeBlois, o roteirista da franquia original, como diretor. A trama vai levar o público de volta ao mundo viking dos dragões, baseado na série de livros best-sellers de Cressida Cowell e nos desenhos bem-sucedidos da DreamWorks. Na animação, Soluço e Astrid eram dublados pelos atores Jay Baruchel (“O Aprendiz de Feiticeiro”) e America Ferrera (“Superstore”). A franquia “Como Treinar o Seu Dragão” conquistou fãs ao redor do mundo com suas aventuras emocionantes, acompanhando a improvável amizade entre o adolescente Soluço e um temível dragão chamado Banguela. O primeiro filme foi lançado em 2010, seguido por sequências que estrearam em 2014 e 2019. Além disso, a franquia também rendeu diversas séries e especiais derivados. Os três filmes animados da DreamWorks arrecadaram mais de US$ 1,6 bilhão nas bilheterias do mundo todo. Além da recepção calorosa do público, a trilogia foi aclamada pela crítica, recebendo indicações ao Oscar e Globo de Ouro. No site Rotten Tomatoes, que reúne avaliações das críticas publicadas em inglês, o primeiro filme da franquia marca surpreendentes 99% de aprovação. Mason Thames ficou conhecido por protagonizar o terror “O Telefone Preto” (2021), em que foi sequestrado por Ethan Hawke. Já Nico Parker chamou atenção recentemente como Sarah, filha do personagem de Pedro Pascal, na adaptação de “The Last Of Us” (2022) pela HBO. Parker também é filha da premiada atriz Thandiwe Newton, interprete de Maeve em “Westworld” (2016), também da HBO. A versão live-action de “Como Treinar Seu Dragão” foi anunciada em fevereiro deste ano e tem previsão de lançamento para 14 de março de 2025. Lembre abaixo o trailer do filme original.
Peter Simonischek, ator premiado de “Toni Erdmann”, morre aos 76 anos
O ator austríaco Peter Simonischek morreu nesta terça-feira (30/5) aos 76 anos. Ele ficou mundialmente conhecido pelo papel-título em “Toni Erdmann” (2016), que lhe rendeu inúmeros prêmios. Natural da cidade de Graz, na Áustria, o ator também é uma referência no teatro europeu, além de ter participado de diversas produções cinematográficas e televisivas. Ao longo da carreira, Simonischek esteve no elenco de mais de 80 produções audivisuais. A partir dos anos 1970, ele ganhou notoriedade estrelando a peça “Jendermann”, grande sucesso na Europa. Com o passar dos anos, reprisou o papel do protagonista repetidas vezes no Festival de Salzburgo, na Áustria – e num telefilme de 2004. Na mesma época, ele surgiu na televisão, participando de minisséries e filmes televisivos nacionais. Sua estreia no cinema aconteceu em “Três Irmãs” (1988), da renomada diretora austríaca Margarethe von Trotta. O filme competiu no Festival de Cannes e ganhou diversos prêmios pelo circuito europeu. Ele passou os anos seguintes alternando-se entre peças e produções audiovisuais reconhecidas no continente europeu, trabalhando sempre no idioma alemão. O longa “Hierankl”, de 2003, recebeu sete indicações pelas premiações europeias e o próprio Simonischek conquistou suas primeiras indicações como ator pelo telefilme “Mit einem Schlag” (2008), no Bavarian TV Awards. Mas foi o sucesso “Toni Erdmann” (2016), da diretora alemã Maren Ade, que o catapultou para a fama. No papel de um pai brincalhão, que tenta se reconectar com sua filha trabalhadora criando um alter-ego ultrajante, que fingia ser um coach de vida, Simonischek ganhou o Lola (o Oscar alemão) de Melhor Ator da Academia Alemã de Cinema e o troféu de Melhor Ator da Europa no European Film Awards. O longa também foi indicado ao Oscar e venceu a categoria de Melhor Filme Internacional do Spirit Awards (o Oscar do cinema independente). Com o reconhecimento alcançado pelo filme, a carreira de Simonischek ganhou novo impulso. Ele voltou a ser premiado pelo drama eslovaco “O Intérprete” (2018), que lhe rendeu o troféu de Melhor Ator pela Academia Eslovaca de Cinema e TV. E estreou em Hollywood com um papel no “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore” (2022). Na trama, Simonischek viveu o guarda de uma prisão mágica de onde Newt Scamander (Eddie Redmayne) precisa resgatar seu irmão. Seus últimos filmes foram a comédia dramática “Lieber Kurt” (2022) e o drama “Measures of Men (Der vermessene Mensch)”, que estreou em março deste ano na Alemanha. Junto ao seu legado no teatro, na TV e no cinema, Simonischek deixou a esposa Brigitte Karner e seus dois filhos também atores, Max Simonischek e Kaspar Simonischek.











