YouTube monetiza vídeos negacionistas da pandemia no Brasil
Um levantamento da empresa de análise de dados Novelo Data e do Monitor do Debate Político no Meio Digital revelou que o YouTube está monetizando vídeos negacionistas, que pregam tratamento precoce sem eficácia contra a covid-19, atacam o uso de máscaras e buscam desestimular a vacinação no Brasil. A descoberta, feita por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), limitou-se apenas aos 15 maiores canais de política e mídia do Brasil em janeiro de 2021, onde foram constadas pelo menos 44 postagens com conteúdo negacionista relacionado à pandemia, vistos ao todo 8,7 milhões de vezes. Vale ressaltar que este tipo de postagem contraria as políticas do YouTube. O fato de permanecerem no ar também revela falta de fiscalização ou conivência dos responsáveis por cumprir a determinação de derrubar vídeos – e até cancelar canais reincidentes – que desrespeitam as boas práticas do portal. Em suas diretrizes, a plataforma afirma que “não é permitido o envio de conteúdo que dissemine informações médicas incorretas que contrariem as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou das autoridades locais de saúde” em temas como tratamento, prevenção, diagnóstico e transmissão do vírus, bem como sobre as diretrizes de distanciamento social e autoisolamento, relacionados à existência da covid-19. As publicações foram selecionados por meio de palavras-chave presentes no título ou na descrição e foram manualmente analisadas por pesquisadores que buscaram neles recomendações ao uso de ivermectina, cloroquina, hidroxicloroquina ou ao chamado “tratamento precoce”, promoção da vitamina D como forma de prevenção, além de desestímulo ao distanciamento social, ao uso de máscaras e à vacinação. Um bot do Google, proprietário do YouTube, chegaria nesses vídeos em frações de segundos. O problema é que o canal com o maior número de violações da conduta exigida pelo YouTube pertence ao do presidente Jair Bolsonaro (3,2 de milhões de inscritos). Ele é seguido pelo jornalista Alexandre Garcia (1,8 milhões de inscritos) e o programa “Os Pingos nos Is” (3 milhões de inscritos), da rádio Jovem Pan. Além de encontrar os maiores responsáveis por fake news contra a saúde pública brasileira no YouTube, os pesquisadores também usaram o site Social Blade para estimar quanto o portal pagou para esses canais prejudicarem a prevenção contra a pandemia. Apenas o canal do presidente Jair Bolsonaro não é remunerado. Já o programa “Pingos nos Is” recebeu mais de R$ 100 mil – uma conta mais exagerada chega a calcular R$ 1,729 milhão – somente em janeiro de 2021, embora não seja possível saber quanto desse montante vem dos vídeos desinformativos. Os pesquisadores concluem que, se o YouTube tivesse aplicado as punições previstas em sua própria política, esses canais já teriam sido permanentemente excluídos há muito tempo. “A regra existe e nesse casos a margem de duvida e interpretação é muito pequena. E esses vídeos são só de janeiro, quando já havia passado o pico de postagens por exemplo sobre hidroxicloroquina. Ainda assim, fica claro que existe uma afronta às políticas”, aponta Guilherme Felitti, da Novelo Data, um dos responsáveis pelo levantamento, em declaração à imprensa. Enquanto isso não acontece, a desinformação vem ajudando o Brasil a bater recordes de infecção e mortes pela covid-19. O país se tornou o novo epicentro da pandemia mundial, superando as mais de 2 mil fatalidades diárias. No caso do canal de Bolsonaro, no dia 4 de janeiro, foi compartilhado um vídeo intitulado “o tratamento precoce salva vidas”, com 78 mil visualizações. Nele, o pediatra e toxicologista Anthony Wong afirma em uma entrevista que “os lugares que usaram a hidroxicloroquina, azitromicina precocemente, a mortalidade era 50 a 80% menor tratando precocemente”. Isto não é verdade. O prefeito bolonarista de Uberlândia chegou a distribuir os medicamentos de graça e o resultado deste “tratamento precoce” foi que a cidade se tornou o maior foco de covid-19 de Minas Gerais. O jornalista Alexandre Garcia também defendeu em diversos vídeos compartilhados em seu canal o tratamento precoce sem eficácia comprovada. Em um deles, de 20 de janeiro, afirma que não há qualquer “prejuízo” para as pessoas que usarem medicamentos como hidroxicloroquina. Mais uma vez, isto não é verdade. Vários estudos apontam que a droga desencadeia arritmias cardíacas. “A consequência foi gente morrendo com problema cardíaco. Faleceram de Covid com arritmia. Não dá pra tratar prescrição de medicamento com achismo de autoridade pública”, disse nesta semana o Presidente do Conselho de Secretários Estaduais de Saúde, Carlos Lula. No caso do canal “Pingos nos Is”, os vídeos colocam em xeque o distanciamento social e até as vacinas contra a covid-19. Em um dos vídeos apontados, o jornalista Guilherme Fiuza afirma que não há estudos suficientes que embasem as vacinas. Outra mentira. Todas as vacinas passaram por três fases de testagem intensa e seus resultados foram checados e rechecados por médicos, cientistas e autoridades sanitárias em vários países simultaneamente. O levantamento da Novelo Data e do Monitor do Debate Político acrescentou que parte dos canais teve vídeos apagados depois de algumas semanas. Um exemplo citado foi o canal Foco do Brasil, que viu sumir 2 de 6 vídeos que violam as diretrizes do YouTube. O Foco do Brasil é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito sobre as manifestações antidemocráticas. Procurado pelo jornal O Globo para comentar os resultados do levantamento, o YouTube se limitou a afirmar que não permite vídeos que promovam desinformação sobre o coronavírus e que, desde o início de fevereiro de 2020, removeu manualmente mais de 800 mil vídeos relacionados a afirmações perigosas ou enganosas sobre o vírus. “Temos o compromisso de zelar pela segurança dos nossos usuários ao utilizarem o YouTube, por isso continuaremos com o trabalho de remoção de vídeos que violem nossas regras. Além disso, qualquer pessoa que acredite ter encontrado um conteúdo no YouTube em desacordo com as diretrizes da nossa comunidade pode fazer uma denúncia e nossa equipe fará a análise do material”, declarou.
Demi Lovato fala de estupros, drogas e choca com revelações de seu documentário
A cantora e atriz Demi Lovato deu um show de sinceridade em seu novo documentário, “Demi Lovato: Dancing with the Devil”, que teve sua pré-estreia no festival SXSW e vai chegar ao YouTube na terça-feira (23/3). São muitas revelações, que estão chocando a imprensa e os fãs. No documentário, Demi fala abertamente sobre as experiências de abuso sexual que sofreu (uma na adolescência), sobre a overdose de 2018, as sequelas que perduram após quase morrer, sua relação com as drogas, sua sexualidade, assumindo sua bissexualidade e preferência por mulheres, e muitas outras verdades impactantes. Ela omite nomes, mas aborda vários detalhes. Diz, por exemplo, que perdeu a virgindade, na adolescência, ao ser estuprada por um jovem ator com quem contracenou num filme. “Nós estávamos ‘nos pegando’, mas eu disse: ‘Isso não pode ir além, eu sou virgem e não quero perder desta forma’. Ele não se importou, me forçou mesmo assim. Eu internalizei a experiência e achei que tinha sido minha culpa, por ter começado a ficar com ele”, relatou Demi. A história não acabou aí. Demi acrescentou que chegou a denunciar o caso para um de seus superiores no filme, mas nada foi feito. “A minha história do #MeToo é essa: eu contei a uma pessoa responsável que esse cara fez isso comigo, e não houve repercussões. Ele não foi tirado do filme”, contou. Durante sua overdose, ela voltou a ser abusada, dessa vez pelo traficante que lhe vendeu as drogas, aproveitando-se do fato que ela ficou indefesa. “O que as pessoas não sabem é que, naquela noite, eu não sofri só uma overdose. Ele também se aproveitou de mim. Quando me encontraram, eu estava nua e cheia de hematomas. Ele me deixou para morrer. Só meses depois é que eu consegui pensar: ‘Eu não estava em condições de dar consentimento a ele'”, apontou. A sinceridade de Demi fez até uma denúncia contra ela mesma, ao dizer que, mesmo depois da overdose, teve uma recaída com a heroína. Ela disse que ligou novamente para o traficante que havia abusado dela para “tentar tomar o controle da situação de volta”. Eu tinha acabado de sair de um retiro de uma semana, para tratar o meu trauma. Na noite em que voltei para casa, liguei para ele. Eu queria reescrever a história, queria que fosse minha escolha o abuso que eu sofri. […] Depois, fiquei pensando: como tive coragem de usar de novo as drogas que me fizeram ir para o hospital? Fiquei mortificada com a decisão que tomei”, assumiu. Em seu relato, ela afirma que esta recaída foi “a gota d’água”. “Só fez com que eu me sentisse pior. Foi o gatilho para que eu tomasse posse da minha vida de uma vez. Naquela noite, caí de joelhos e pedi ajuda a Deus”, comentou. Mesmo assim, Demi disse que continua bebendo com moderação e usando maconha. Ela declarou que “a sobriedade não é a mesma coisa para todo mundo”, e que precisou “se liberar da visão radical de que um drinque era a mesma coisa que um cachimbo de crack”. “Eu sinto que simplesmente falharia se dissesse a mim mesma que não posso beber um pouco ou fumar um baseado às vezes. Eu tenho a mania de pensar em tudo como se fosse preto e branco, e não é. […] Não estou dizendo para outras pessoas sóbrias que está tudo bem beber, ou fumar. Não é o mesmo para todo mundo”, ponderou. Demi contou também o preço pago pela overdose, revelando que sofreu três derrames e um ataque cardíaco por causa do abuso de drogas naquela noite. Ela também teve pneumonia devido a ingestão do próprio vômito e ficou cega durante alguns dias. Mesmo após se recuperar, a visão ficou permanentemente prejudicada e ela tem dificuldades para enxergar direito. “Eu não posso mais dirigir, porque tenho pontos cegos na minha visão. Às vezes, vou me servir de um pouco de água e erro o copo, porque não consigo vê-lo. Também tive pneumonia, porque [durante a overdose] sofri asfixia, e tive falência de órgãos múltipla”, lista a artista. Ele descreveu que, quando acordou, “não conseguia ver a sua família”. “Eu estava legalmente cega. Minha irmã mais nova [Madison de la Garza] estava do meu lado na cama de hospital quando recobrei a consciência, mas não consegui reconhecê-la”, disse. Em seu depoimento para o filme, a mãe da cantora, Dianna de la Garza, descreveu com horror a lembrança da filha no hospital: “Colocaram um tubo no pescoço dela, de onde saía sangue. O sangue era filtrado e voltava para o pescoço dela pelo tubo”. “No fim das contas, o excesso de qualquer coisa pode te matar. Eu tenho muita sorte de estar viva. Os meus médicos disseram que, se tivesse demorado cinco ou dez minutos a mais para alguém me encontrar, eu não estaria aqui hoje”, disse Demi. Além do documentário dirigido por Michael D. Ratner (responsável também por “Justin Bieber: Seassons”), Demi também criou um novo disco, que é quase como uma trilha sonora não-oficial do filme. As canções acompanham os depoimentos, refletindo muitos dos temas discutidos na tela. o disco, que terá 19 faixas (mais 3 canções extras na versão deluxe), inclui três colaborações com outras cantoras, todas mulheres – e uma delas chamada Ariana Grande – e vai chegar às plataformas digitais no dia 2 de abril, 10 dias após a estreia do documentário. Veja abaixo o trailer de “Demi Lovato: Dancing with the Devil”, que será exibido em capítulos no YouTube a partir da semana que vem.
Demi Lovato foi abusada por traficante durante overdose
O jornal The New York Times publicou um perfil revelador da cantora e atriz Demi Lovato na noite de terça-feira (16/3). Em meio a uma entrevista para divulgar o documentário “Dancing with the Devil”, que estreia no dia 23 de março no YouTube, o jornal publicou detalhes perturbadores sobre a terrível noite em que ela sofreu uma overdose que quase a matou. “O traficante que lhe trouxe heroína naquela noite a agrediu sexualmente e a deixou à beira da morte”, afirmou o veículo. Além disso, a overdose que Demi sofreu ainda a causou três derrames, um ataque cardíaco e falência de órgãos. Ela ainda teve pneumonia após quase se afogar em seu próprio vômito, sofreu danos cerebrais, ficou cega por vários dias e carrega problemas de visão até hoje – que a impedem de dirigir. Ela realmente renasceu, após se aproximar da morte, e a experiência resultou numa mulher que não tem medo de abordar nenhum assunto, como demonstra seu documentário, que o NYT descreve como “tenso o tempo inteiro”. Demi também criou um novo disco, que é quase como uma trilha sonora não-oficial do documentário. As canções acompanham o filme, refletindo muitos dos temas discutidos na tela. Demi contou que o álbum terá 19 faixas (mais 3 canções extras na versão deluxe), que incluem três colaborações com outras cantoras, todas mulheres – e uma delas chamada Ariana Grande. O lançamento vai acontecer no dia 2 de abril, 10 dias após a estreia do documentário.
Demi Lovato revela que sofreu três derrames e ataque cardíaco durante overdose que quase a matou
O YouTube divulgou um trailer impactante de sua nova série documental focada em Demi Lovato. A prévia traz testemunhas e relatos da overdose que quase matou a cantora em 2018. Em certo ponto, ela revela que sofreu três derrames, um ataque cardíaco e ouviu ter apenas mais 10 minutos de vida, após ser levada por paramédicos desacordada devido às drogas. Intitulado em português “Demi Lovato: Dançando com o Diabo” (Demi Lovato: Dancing with the Devil), a atração dirigida por Michael D. Ratner (da série documental “Justin Bieber: Seasons”), também traz entrevistas com amigos que estavam com ela no momento trágico, familiares e outros artistas, como Elton John e Christina Aguilera. Dividida em quatro partes — sendo que duas delas serão lançadas na data de estreia — a série buscará retratar o que levou Demi a ultrapassar todos os limites, mostrando a evolução de sua carreira até chegar em seu ponto de ruptura e, finalmente, começar sua recuperação. A sinceridade com que ela decidiu contar tudo vem do momento atual da cantora, após perceber a importância da saúde física, emocional e mental, e buscar uma reviravolta em sua vida. A estreia mundial está marcada para o dia 23 de março.
Personagens de Quanto Mais Idiota Melhor retornam em comercial com Cardi B
Mike Myers e Dana Carvey ressuscitaram seus personagens de “Wayne’s World”, o esquete do humorístico “Saturday Night Live” que virou o filme “Quanto Mais Idiota Melhor” em 1993 (e sua continuação de 1994), para um comercial do Uber Eats que será exibido durante o intervalo do Super Bowl no próximo domingo (7/1). Disponibilizado antecipadamente no YouTube, o vídeo mostra que a dupla continua a mesma, apresentando seu programa sem orçamento, gravado num porão para um canal de acesso público sem audiência. Mesmo assim, eles ainda atraem participações de celebridades. Ninguém menos que a rapper Cardi B é a convidada da dupla no comercial, que é dedicado a destacar a importância de pedir comida em restaurantes locais. “Como um programa de TV de acesso local, queremos que todos apoiem os restaurantes locais”, diz Myers, com a peruca de Wayne Campbell, acompanhado por Carvey como Garth Algar, ambos trajados de forma “excelente” para os anos 1990. Vale destacar que a página oficial do Uber Easts no YouTube também postou uma versão estendida do comercial, com quase duas horas e meia de duração de “cenas de créditos”, que pode ser conferida abaixo.
“Hino da vacina” de MC Fioti ganha clipe gravado no Butantan
O canal Kondzilla lançou neste sábado (23) o clipe de “Bum Bum Tam Tam (Remix Vacina Butantan)”, de MC Fioti. O hit virou o “hino” da vacina CoronaVac, devido à semelhança de seu refrão com o nome do Instituto Butantan, de São Paulo. Mas nem ele sabe como essa relação entre a música e a vacina começou. Vale lembrar que “Bum Bum Tam Tam” já era um sucesso enorme. O clipe original, lançado em 2017, tornou-se o primeiro vídeo brasileiro a registrar 1 bilhão de visualizações no YouTube. Mas nas últimas semanas a música voltou à tona, viralizando em memes pela coincidência entre seu título e o Butantã. Aproveitando a repercussão saudável, o cantor gravou uma variação da letra explicitando a referência: “É a vacina envolvente que mexe com a mente de quem tá presente / É a vacina saliente, que vai curar ‘nóis’ do vírus e salvar muita gente / Aí, eu falei assim pra ela: ‘Vai, vai no Butantan, vai no Bubutantan”. Com isso, Fioti usou seu poder de comunicação para prestar um grande serviço público e ajudar a popularizar a vacinação no Brasil. Pegou tão bem que até o governador João Doria fez questão de ligar para o funkeiro e elogiar seu “sucesso butantante”. “Ele [Doria] me agradeceu pelo apoio que a gente tá dando para a vacina”, disse Fioti ao jornal Folha de S. Paulo. “Foi um papo legal. E eu cantei pra ele a música na versão da vacina.” O clipe, que começa como continuação do vídeo original, foi gravado há oito dias, em 15 de janeiro, na sede do próprio Butantan e com participação de funcionários do Instituto na coreografia coletiva. “Acho que a minha música, o funk, conversa muito com a comunidade. Por meio dessa nova versão e do clipe a gente vai conseguir passar a mensagem e eles vão se conscientizar de que a solução para a gente é se vacinar”, acrescentou Fioti, desta vez em entrevista ao G1. Ele deu várias entrevistas nos últimos dias, inclusive para a imprensa internacional. “Estou feliz de poder ajudar a nossa população através da música”, completou o jovem de 26 anos, filho de doméstica, que trabalhou em lanchonetes, foi ajudante de pedreiro e catou papelão e alumínio na rua, antes de virar um artista de sucesso.
Demi Lovato vai abordar sua overdose em série documental
Demi Lovato vai ganhar seu segundo projeto documental no YouTube, após o sucesso de “Simply Complicated”, lançado em 2017 e atualmente com mais de 35 milhões de visualizações. Intitulada “Demi Lovato: Dancing with the Devil”, a série documental será uma continuação e abordará a overdose quase fatal que ela sofreu em 2018, refletindo o momento em que a cantora percebeu a importância da saúde física, emocional e mental, e buscou uma reviravolta em sua vida. “Há dois anos enfrentei o momento mais difícil da minha vida e agora estou pronta para compartilhar minha história com o mundo inteiro. Pela primeira vez vocês poderão ver o meu ponto de vista sobre minha história de luta e cura. Sou grata por ter conseguido encarar meu passado e finalmente compartilhar minha jornada com o mundo”, declarou Demi no comunicado do anúncio do projeto. Com direção de Michael D. Ratner (da série documental “Justin Bieber: Seasons”), a produção promete mostrar os últimos três anos da artista, com imagens da turnê “Tell Me You Love Me”, que foi cancelada antes de chegar ao Brasil para que ela pudesse se recuperar da overdose. “A vontade de Demi de explorar os elementos mais sombrios de sua vida vai fazer com que o público compreenda completamente tudo o que ela passou e para onde ela está indo”, declarou Ratner sobre a série. “Demi representa o empoderamento, e este documentário vai responder muitas perguntas — trazendo uma visão íntima da vida de uma das maiores estrelas do mundo, que no fim é apenas um ser humano como todos nós”, concluiu. A série terá quatro episódios — sendo que dois serão lançados juntos na estreia, marcada para o dia 23 de março na página oficial do YouTube da cantora.
KondZilla lidera YouTube brasileiro com folga de 20 milhões sobre a concorrência
O Canal KondZilla, voltado para o funk brasileiro e comandando pelo diretor paulista Konrad Dantas, de 32 anos, encerrou 2020 como o maior canal brasileiro do YouTube. E com muita folga. São 62,5 milhões de inscritos, 20 milhões a mais que os youtubers Whindersson Nunes, o segundo da lista, com 41,6 milhões, e Felipe Neto, terceiro colocado com 41 milhões. A lista dos cinco maiores ainda conta com o canais “Você Sabia?” (38,7 milhões) e Luccas Neto (33,2 milhões).
Porta dos Fundos bate recorde de visualizações em 2020
Enquanto o mercado cinematográfica brasileiro lamenta perda de público, os vídeos do grupo Porta dos Fundos chegaram a 1,5 bilhão de visualizações em 2020 em suas redes sociais, segundo dados da própria produtora. Isso equivale a um aumento recorde de 111% em views nos canais oficiais do grupo na comparação com 2019. O Porta dos Fundos vai fechar o ano com 33,9 milhões de seguidores, o que representa 2,74 milhões a mais do que em 2019. Metade destes seguidores se concentra na página oficial do grupo no YouTube. Mas vale reparar que o TikTok, rede em que a produtora estreou em 2020, já rendeu mais de 2,2 milhões de seguidores e 79 milhões de visualizações aos vídeos de humor da produtora em 8 meses.
Filmes Online: Porta dos Fundos é destaque no Top 10 da semana
O novo especial de Natal do Porta do Fundos, “Teocracia em Vertigem”, é o grande destaque da programação digital do fim de semana. Lançado na quinta (10/12), já foi visto mais de 1 milhão de vezes – de graça! – no YouTube. Como tem sido desde 2013, o especial utiliza a figura de Jesus para fazer humor político. No passado recente, isto valeu a Fabio Porchat, Gregório Duvivier, Antonio Tabet e cia inúmeras críticas, ameaças, processos judiciais e até mesmo um atentado com bomba incendiária. O radicalismo se acirrou principalmente nos dois últimos anos, quando os programas foram disponibilizados pela Netflix. Foram tantos protestos que os Portas voltaram para o YouTube. Em “Teocracia em Vertigem”, o grupo optou por satirizar o cenário político brasileiro desde o impeachment de Dilma Rousseff, usando como metáfora o golpe que levou à crucificação de Cristo. Assim, várias referências políticas brasileiras aparecem na trama bíblica, como micheques (cheques misteriosos) de Fabrício Queiroz, que são usados para pagar Judas, e nas justificativas de votos em Barrabás, um personagem até então do baixo clero. Para estruturar o projeto, o grupo escolheu um formato de falso documentário com depoimentos individuais, que serviu de alternativa à impossibilidade de gravar normalmente, por causa da pandemia. O título, inclusive, presta homenagem a “Democracia em Vertigem”, documentário de Petra Costa sobre o mesmo tema – não o Natal, o impeachment – , que foi indicado ao Oscar. Mas o resultado também tornou este especial mais parecido com um programa de esquetes. Além dos humoristas conhecidos do grupo, a nova produção ainda conta com várias convidados, desde a citada Petra Costa à várias figuras da cultura pop nacional, como Emicida, Thati Lopes, Clarice Falcão, Daniel Furlan, Emicida, Gabriel Louchard, Hélio de la Peña, Marcos Palmeira, Raphael Logam, Renato Góes, Teresa Cristina, Yuri Marçal, Marco Gonçalves, entre outros nomes, além de Arnaldo Antunes, que contribui com uma música – a regravação da canção “Marcha do Demo”, dos Titãs. O Top 10 também inclui a nova versão de “O Poderoso Chefão 3”, reeditada pelo diretor Francis Ford Coppola, a adaptação do musical LGBTQIA+ da Broadway “Festa de Formatura”, com direção de Ryan Murphy (criador de “Pose”, “Glee” e “American Horror Story”), e várias opções menos óbvias que valem a pena serem descobertas. Confira os trailers e os locais onde os filmes podem ser vistos logo abaixo. Teocracia em Vertigem (Pluto TV, YouTube) O Poderoso Chefão – Desfecho: A Morte de Michael Corleone (Apple TV, Google Play, NOW) Festa de Formatura (Netflix) Sou Sua Mulher (Amazon Prime Video) A Incrível História da Ilha das Rosas (Netflix) Um Jogo Perverso (Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) Kakegurui (Apple TV, NOW, Vivo Play) Wolfwalkers (Apple TV+) Emicida – AmarElo: É Tudo Pra Ontem (Netflix) O Orfanato (Now, Vivo Play)
Padre Julio Lancellotti “abençoa” especial de Natal do Porta dos Fundos
O novo especial de Natal do Porta do Fundos, “Teocracia em Vertigem”, foi lançado na quinta (10/12) no YouTube e já começou a repercutir nos círculos religiosos. Mas desta vez recebeu até elogios. O Padre Julio Lancellotti, que recentemente recebeu o Prêmio de Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, surpreendeu seus seguidores ao abençoar (no sentido de dar seu aval) o trabalho dos humoristas. Em um post publicado em suas redes sociais, ele compartilhou o slogan da campanha de divulgação do filme do canal humorístico: “#NãoAssista Teocracia em Vertigem”. E acrescentou: “Assisti! Impressionante!”. Curiosamente, o trailer da produção incluía condenações prévias de figuras religiosas e conservadoras do país, fazendo até uma sugestão ao distinto público que protestou contra o especial do ano passado: “Você que cancelou a Netflix, prepara-se para cancelar o YouTube”. Desde 2013, os especiais de Natal do Porta dos Fundos polemizam temas relacionados à Bíblia, utilizando a figura de Jesus para fazer humor político. Isso valeu a Fabio Porchat e cia inúmeras críticas, ameaças, processos judiciais e até mesmo atentado com bomba incendiária, especialmente nos dois últimos anos, quando os programas foram disponibilizados pela Netflix. Por isso, o aval positivo de Julio Lancelloti surpreendeu até o elenco. “Que alegria ler isso. Feliz demais”, comentou Fábio Porchat, intérprete de Jesus e autor do roteiro do especial deste ano. Em “Teocracia em Vertigem”, o Porta dos Fundos optou por satirizar o cenário político brasileiro desde o impeachment de Dilma Rousseff, usando como base o golpe que levou à crucificação de Cristo. Assim, várias referências políticas brasileiras aparecem na trama bíblica, como micheques (cheques misteriosos) de Fabrício Queiroz, que são usados para pagar Judas, e nas justificativas de votos em Barrabás, um personagem até então do baixo clero. Para estruturar o projeto, o grupo escolheu um formato de falso documentário com depoimentos individuais, que serviu de alternativa à impossibilidade de gravar normalmente com aglomeração de pessoas, por causa da pandemia. O título, inclusive, presta homenagem a “Democracia em Vertigem”, documentário de Petra Costa sobre o mesmo tema – não o Natal, o impeachment – , que foi indicado ao Oscar. A nova produção ainda conta com várias participações especiais, desde a citada Petra Costa à várias figuras da cultura pop nacional, como Emicida, Thati Lopes, Clarice Falcão, Daniel Furlan, Emicida, Gabriel Louchard, Hélio de la Peña, Marcos Palmeira, Raphael Logam, Renato Góes, Teresa Cristina, Yuri Marçal, Marco Gonçalves, entre outros nomes, além de Arnaldo Antunes, que contribui com uma música – a regravação da canção “Marcha do Demo”, dos Titãs. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Padre Julio Lancellotti (@padrejulio.lancellotti)
3ª temporada de Cobra Kai ganha primeiras fotos
A Netflix divulgou as primeiras fotos da 3ª temporada de “Cobra Kai”, continuação do filme clássico “Karatê Kid” (1984), que, segundo a auditoria da empresa Nielsen, tornou-se o conteúdo mais visto da plataforma em seu mês de lançamento. Enquanto as duas primeiras temporadas, disponibilizadas em 28 de agosto, não eram inéditas – porque já tinham sido disponibilizadas no antigo projeto premium do YouTube – , o terceiro ano vai estrear com exclusividade na Netflix. Para quem não sabe, “Cobra Kai” era a série original de maior sucesso do YouTube, mas as demais não tiveram a mesma repercussão, levando ao abandono completo do projeto premium do portal, com conteúdo pago em streaming. Com isso, a Sony, que produz o programa, acertou sua transferência para a Netflix. E o YouTube abriu mão até da exclusividade dos episódios que financiou para ajudar a produção a encontrar uma segunda vida na plataforma rival. A trama retoma os personagens de “Karatê Kid” mais de três décadas depois dos acontecimentos do filme, para abordar a rivalidade entre Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Johnny Lawrence (William Zabka), que se enfrentaram em 1984. Depois de vencer Lawrence no antigo duelo de karatê, LaRusso é um bem-sucedido empresário, enquanto seu velho rival tem problemas com o alcoolismo e com o filho adolescente. No meio disso, Lawrence resolve reabrir o infame dojo Cobra Kai como sensei, o que traz de volta o conflito com Daniel e o inspira a criar seu próprio dojo, em homenagem a seu mestre, o Sr. Miyagi (o falecido ator Pat Morita). Mas a volta da rivalidade não acaba bem para nenhum dos envolvidos, com direito a efeitos colaterais para seus alunos, como demonstram as novas fotos. Macchio e Zabka também são produtores da série, que é uma criação dos roteiristas Josh Heald (“A Ressaca”), Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg (ambos de “American Pie: o Reencontro”). Os dois últimos assinaram a direção dos primeiros episódios. Além dos citados, há outro peso pesado de Hollywood no negócio: o ator Will Smith (“Esquadrão Suicida”), por meio de sua produtora Overbook, que responde pela produção. O filho de Smith estrelou o “remake” de “Karatê Kid” em 2010. Os demais integrantes do elenco são Mary Mouser (série “Freakish”), Courtney Henggeler (série “Mom”), Xolo Maridueña (série “Parenthood”), Tanner Buchanan (série “Designated Survivor”) e o veteraníssimo Edward Asner (o eterno Lou Grant da série “Mary Tyler Moore” e voz original do vovô de “Up – Altas Aventuras”). A 3ª temporada, que já estava sendo produzida pelo YouTube quando a Netflix adquiriu a atração, ganhou data de estreia em 8 de janeiro.









