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    Paul Morrissey, diretor de filmes cult e colaborador de Andy Warhol, morre aos 86 anos

    28 de outubro de 2024 /

    Cineasta conhecido por filmes como "Flesh" e "Trash" e por sua parceria com o artista pop faleceu após enfrentar pneumonia

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  • Filme

    Remake de “Toxic Avenger”, trash cultuado dos anos 1980, ganha primeiro teaser

    1 de outubro de 2023 /

    A Legendary divulgou o teaser de “Toxic Avenger”, remake de um cultuado filme trash de 1984, que traz Peter Dinklage (“Game of Thrones”) no papel do super-herói do título. A prévia faz uso de um telejornal dos anos 1980, além da estética e das gírias da época, e preserva a violência extrema do clássico original. A presença de Dinklage, porém, é mantida nas sombras, guardando a revelação do rosto desfigurado do protagonista para o trailer completo.   Trash e cult Originalmente produzido pelo estúdio Troma, especialista em filmes trash (comédias ultraviolentas de baixo orçamento), o filme dos anos 1980 acompanha um faxineiro de bom coração chamado Melvin, que cai em um tanque de lixo tóxico, fica completamente desfigurado, mas ganha superforça, passando a lutar contra criminosos sob o nome de Toxic Avenger. A produção se tornou o maior sucesso da Troma, ganhou diversas continuações e virou até um musical de teatro.   Elenco e produção Os diretores do filme original, Lloyd Kaufman e Michael Herz, são os fundadores da Troma e coproduzem o remake. Já a adaptação ficou a cargo do cineasta Macon Blair, conhecido pelo filme “Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo” (2017), que venceu o Festival de Sundance. O elenco ainda inclui Jacob Trembley (“Doutor Sono”), Elijah Wood (“Yellowjackets”), Jane Levy (“Zoey e a Sua Fantástica Playlist”), Taylour Paige (“Zola”), Julia Davis (“A Very British Scandal”), Kevin Bacon (“Guardiões da Galáxia: Especial de Festas”) e o próprio diretor. Ainda não há previsão para a estreia.

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    Tommy Kirk (1941-2021)

    29 de setembro de 2021 /

    O ex-astro mirim Tommy Kirk, um dos maiores ídolos das produções da Disney nas décadas de 1950 e 1960, morreu na noite de terça (28/9) aos 89 anos. A causa da morte não foi revelada. Ele era gay e vivia sozinho, após romper os laços com a família por sua orientação sexual, mas mantinha amizade próxima com a ex-colega Beverly Washburn, com quem contracenou em seu primeiro sucesso de cinema, “O Meu Melhor Companheiro”, de 1957. Os dois se conheceram crianças e nunca se afastaram. Eram, de fato, vizinhos e foi ela quem comunicou sua morte. Em uma entrevista de 1993 à revista Filmfax, Kirk contou que percebeu que era gay aos 17 anos e que isso quase destruiu sua carreira. “Disney era um estúdio de cinema familiar e eu deveria ser o protagonista jovem de seus principais filmes. Depois que descobriram que eu estava envolvido com outro homem, foi o fim da minha trajetória com a Disney. ” “Eu considero minha adolescência como sendo desesperadamente infeliz”, disse Kirk na entrevista. “Eu sabia que era gay, mas não tinha como expressar meus sentimentos. Era muito difícil conhecer pessoas e, naquela época, não havia lugar para ir para se socializar. Foi só no início dos anos 1960 que comecei a ouvir falar de lugares onde os gays se reuniam. Aquele estilo de vida não era reconhecido e eu me sentia muito, muito sozinho. Oh, eu tive alguns encontros breves e muito apaixonados quando adolescente, eu tive alguns casos, mas eles sempre foram clandestinos, coisas do tipo beco sem saída. Éramos desesperados e miseráveis”, desabafou. “Quando eu tinha cerca de 17 ou 18 anos, finalmente admiti para mim mesmo que era isso mesmo, eu não iria mudar. Não sabia quais seriam as consequências, mas tinha a sensação definitiva de que isso destruiria minha carreira na Disney e talvez toda minha carreira de ator. Tudo iria acabar.” A carreira de Tommy Kirk começou de forma impactante em 1956, quando foi escalado, aos 15 anos de idade, como Joe Hardy na adaptação da Disney para os personagens dos livros de mistérios juvenis “Os Hardy Boys”. A trama seriada de “The Hardy Boys: The Mystery of the Applegate Treasure” era exibida como um segmento da versão clássica do “Clube do Mickey”, e seus episódios com tesouros enterrados, pistas misteriosas e esqueletos fizeram tanto sucesso que foram seguidos por uma 2ª temporada, “The Hardy Boys: The Mystery of the Ghost Farm”. A repercussão positiva animou o estúdio a escalar o jovem em seu primeiro longa-metragem. Com direção de Robert Stevenson, que ainda faria os blockbusters “Mary Poppins” e “Se Meu Fusca Falasse” nos anos 1960, “O Meu Melhor Companheiro” marcou a transformação do então adolescente de 16 anos em ícone da Disney. A história do menino que resgatava um vira-latas que parecia não prestar para nada, mas se torna inestimável para uma família no campo, foi uma das maiores bilheterias de cinema de 1957. A Disney tratou de juntar o menino com mais um cachorro em seu filme seguinte, “Felpudo, o Cão Feiticeiro” (1959), mas teve (ainda) mais sucesso com o terceiro lançamento, “A Cidadela dos Robinson”, aventura clássica dirigida por outro mestre, Ken Annakin. A história da família de náufragos que enfrentava piratas numa ilha deserta também marcou época por ser o primeiro filme com personagem queer da Disney, a menina Roberta (Janet Munro), que disfarçava sua identidade para passar por um menino. Kirk também apareceu em “O Fantástico Super-Homem” (1961) e “O Fabuloso Criador de Encrencas” (1963), em que Fred MacMurray deu vida ao professor aloprado Ned Brainard, um inventor atrapalhado que sempre criava problemas. Os dois filmes marcaram novas parcerias com o diretor Robert Stevenson, que em seguida escalou Kirk em seu primeiro papel de protagonista adolescente, “As Desventuras de Merlin Jones” (1964). Foi outro sucesso, que teve continuação em “O Maravilhoso Homem que Voou” (1965), último filme do ator na Disney. Os filmes de Merlin Jones fizeram esforço para estabelecer Annette Funicello como par romântico de Kirk. Os dois começaram a atuar juntos no musical infantil “Uma Aventura na Terra dos Brinquedos”, em 1961, e ao chegarem à puberdade chegaram a encenar cenas mais picantes em “Ele, Ela e o Pijama” (1964), o primeiro lançamento “adulto” do ator fora da Disney. Ao contrário do que Kirk imaginava, o rompimento com a Disney não foi o fim de sua carreira. Funicello o trouxe para a franquia da Turma da Praia. Depois de “Ele, Ela e o Pijama”, que tinha conexão distante com o universo dos surfistas pela participação da gangue dos motoqueiros liderada por Eric Von Zipper (o impagável Harvey Lembeck), Kirk permaneceu naquele universo para estrelar “Fantasma de Biquini” (1966), novamente com Lembeck, “O Mundos dos Biquínis” (1967), terror da Turma da Praia com Boris Karloff (o primeiro “Frankenstein”), e a aventura caiçara “Catalina Caper” (1967). O ator ainda estrelou filmes trash de sci-fi que acabaram se tornando cultuados, como “A Cidade dos Gigantes” (1965), ao lado dos então jovens Ron Howard e Beau Bridges, e “Mars Needs Women” (1968), com a eterna Batgirl Yvonne Craig. Ainda enfrentou o supervilão Dr. Goldfoot no terceiro filme do personagem vivido por Vincent Price, “The Wild Weird World of Dr. Goldfoot”, substituindo o astro da Turma da Praia Frankie Avalon no pastiche de 007, sem esquecer sua tentativa de ser veloz e furioso no filme de corridas “Rivais no Volante” (1967). De fato, boa parte da filmografia de Kirk nos anos 1960 poderia ser descrita, de uma forma ou outra, como cult movies. Mas nem todas as produções trash em que ele se meteu deram certo. Depois de um par de terrores muito, mas muito ruins, “Blood of Ghastly Horror” (1967) e “It’s Alive” (1969), ele finalmente empacou. Ele fez só dois longas na década de 1970 e, depois disso, só voltou aos cinemas em 1995 na comédia sci-fi “Altas Confusões”, remake satírico do clássico “A Mulher de 15 Metros” (1958). Após mais um punhado de terrores lançados direto em vídeo, o ator encerrou a carreira em 2001 com um filme de vampiro, “The Education of a Vampire” (2001). Em 2006, a Disney finalmente demostrou ter superado o preconceito para reconhecer a importância de Kirk para a História do estúdio. Ele e Tim Considine, os dois intérpretes dos irmãos Hardy na série dos anos 1950, foram saudados como Disney Legends, uma honra concedida a poucos artistas por suas contribuições extraordinárias para a The Walt Disney Company. Na cerimônia, Kirk desejou, para sua posteridade, “ser lembrado por meu trabalho na Disney, como ‘O Meu Melhor Companheiro’ e ‘A Cidadela dos Robinson'”. E contou como se sentiu orgulhoso no dia em que Walt Disney o apresentou para a famosa colunista de fofocas Hedda Hopper como seu amuleto da sorte. Tommy Kirk foi um dos maiores campeões de bilheteria da Disney, antes de ser descartado pelo estúdio por homofobia. “O Meu Melhor Companheiro” foi selecionado para preservação por inestimável importância histórica e cultural no Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos pela Biblioteca do Congresso em 2019.

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    Kevin Bacon será o vilão do remake de “O Vingador Tóxico”

    11 de junho de 2021 /

    Kevin Bacon se juntou ao elenco do remake de clássico trash “O Vingador Tóxico”. Ele interpretará o vilão da nova versão, que começará a ser filmada ainda neste mês na Bulgária. O ator se junta a Peter Dinklage (“Game of Thrones”), Jacob Tremblay (o ator mirim de “O Quarto de Jack” e “Extraordinário”) e Taylour Paige (“A Voz Suprema do Blues”), anteriormente confirmados na produção, que contará uma história um pouco diferente do longa dos anos 1980. Dinklage terá o papel de Toxie e, desta vez, o personagem terá um filho, encarnado por Tremblay. Realizado com baixíssimo orçamento e ultraviolência de ketchup sanguinolento, o filme original da produtora trash Troma foi concebido em 1984 pelo roteirista e diretor Lloyd Kaufman (com o pseudônimo de Samuel Weil) e contava a história de Melvin, um faxineiro nerd que é empurrado de uma janela do segundo andar por valentões e acaba caindo num tanque de lixo tóxico. Os produtos químicos transformam o pobre coitado num mutante horrivelmente deformado, dotado de tamanho e força sobre-humanos, que passa a enfrentar os valentões e malvados, virando o herói dos oprimidos conhecido como Vingador Tóxico – ou Toxie para encurtar. Kaufman e seu parceiro na direção do filme original, Michael Herz, são produtores executivos do remake, que será comandado pelo ator-diretor Macon Blair (“Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo”). Ainda não há previsão para a estreia.

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    Jacob Tremblay entra no reboot de “O Vingador Tóxico”

    14 de abril de 2021 /

    Jacob Tremblay, o ator mirim de “O Quarto de Jack” e “Extraordinário”, que atualmente está com 15 anos de idade, juntou-se ao elenco do reboot de “O Vingador Tóxico” (The Toxic Avenger), trash cultuado dos anos 1980. O papel de Tremblay não foi oficializado, mas a sinopse da produção indica que o protagonista terá um filho que não existia no filme original. Por enquanto, apenas Peter Dinklage, de “Game of Thrones”, teve seu papel confirmado. Ele viverá Melvin, um faxineiro nerd que é empurrado de uma janela do segundo andar por valentões e acaba caindo num tanque de lixo tóxico. Os produtos químicos fazem com que ele se transforme em um mutante horrivelmente deformado, dotado de tamanho e força sobre-humanos. Assim, ele se transforma de párea rejeitado em herói dos oprimidos, enquanto corre para salvar seu filho, seus amigos e sua comunidade das forças da corrupção e da ganância. Realizado com baixíssimo orçamento e ultraviolência de ketchup sanguinolento, o filme original da produtora trash Troma foi concebido em 1984 pelo roteirista e diretor Lloyd Kaufman (com o pseudônimo de Samuel Weil). Ele também trabalhou na equipe original de “Rocky: Um Lutador” (1976) e ainda foi responsável por outros dois clássicos da Troma, “Class of Nuke ‘Em High” (1986), sobre os efeitos mutantes de drogas literalmente tóxicas – o lixo radioativo de Tromaville era totalmente desregulado – , e “Tromeo & Juliet” (1996), a versão de Romeu e Julieta da Troma, coescrito com um jovem estreante chamado James Gunn (ele mesmo, de “Guardiões da Galáxia”). Kaufman e seu parceiro na direção do filme original, Michael Herz, serão produtores executivos do remake, que será comandado pelo ator-diretor Macon Blair (“Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo”). Toxie, como o vingador do lixo se tornou conhecido, ganhou continuações, quadrinhos e se tornou precursor dos filmes de super-heróis de humor negro e ultraviolência, que culminaram nos lançamentos de “Kick-Ass” e “Deadpool”, dois exemplos de como o gênero pode render com maiores orçamentos. Ainda sem previsão de estreia, o novo “Vingador Tóxico” será o primeiro longa da franquia produzido por um grande estúdio – a Legendary do blockbuster “Godzilla vs. Kong”. Relembre o trailer original abaixo. Com direção de Macon Blair (Já Não Me Sinto em Casa Neste Mundo), o longa ainda não tem data de estreia definida.

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    Nicolas Cage enfrenta monstros de parque de diversão em trailer sangrento

    16 de janeiro de 2021 /

    A distribuidora indie Screen Media divulgou o pôster e o trailer de “Willy’s Wonderland”, novo terror sangrento estrelado por Nicolas Cage. O filme trash do diretor Kevin Lewis (“Malibu Spring Break”) faz parte da atual fase alucinada do ator, que já foi um vencedor do Oscar (por “Despedida em Las Vegas” há 25 anos), mas na última década se especializou em filmes B. Em “Willy’s Wonderland”, ele vive um faxineiro que luta contra bichos animatrônicos possuídos num parque de diversões diabólico. Preso em uma cidade remota e incapaz de pagar o conserto de seu jipe, o personagem de Cage concorda em saldar a dívida passando a noite limpando o parque. Sem saber que foi contratado para servir de sacrifício para as criaturas, ele inverte as expectativas ao se revelar um verdadeiro “exterminador do futuro”, fazendo os monstros de metal “sangrarem” óleo negro na tela. O elenco também inclui Beth Grant (“Projeto Mindy”), Caylee Cowan (“Incision”), Emily Tosta (“Mayans M.C.”), Chris Schmidt Jr. (“Cobra Kai”) e Grant Cramer (“Palhaços Assassinos do Espaço”). A estreia vai acontecer em 12 de fevereiro diretamente em VOD (locação digital) nos EUA. E não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Antonio Sabáto (1943 – 2021)

    9 de janeiro de 2021 /

    Antonio Sabáto, o ator italiano que estrelou de spaghetti westerns a filmes trash da era do VHS, morreu na quarta (6/1) devido a complicações da covid-19. Ele tinha 77 anos. A notícia da morte foi confirmada em um tuíte de seu filho, o também ator Antonio Sabáto Jr., acompanhada por uma foto antiga de família. Seu filho disse que Sabáto foi hospitalizado na segunda (4/1) na Califórnia devido ao coronavírus e morreu dois dias depois. Ironicamente, o jovem Sabáto é um negacionista que tem criticado abertamente nas redes sociais o uso de máscaras para controlar a propagação do coronavírus. Sabáto teve uma longa carreira, iniciada no cinema italiano em 1966, quando apareceu no filme “Lo Scandalo”, ao lado de Anouk Aimée. No mesmo ano, ele estrelou “Grand Prix”, um filme americano de corrida de carros com um elenco internacional, encabeçado por James Garner, e que ganhou três prêmios da Academia. No filme de John Frankenheimer, Sabáto interpretava um piloto italiano campeão de Fórmula 1, que namorava ninguém menos que a cantora francesa Françoise Hardy. A aparição hollywoodiana o credenciou a virar protagonista de spaghetti westerns, vivendo pistoleiros em “Ódio por Ódio” (1967), “Um Colt… para os Filhos do Demônio” (1968), “Vou, Vejo e Disparo” (1968) e “Duas Vezes Traidor” (1968). Quando os filmes de bangue-bangue à italiana saíram de moda, ele filmou os mais diferentes gêneros, desde a cultuada sci-fi francesa “Barbarella” (1968) até o drama “A Monja de Monza” (1969). Uma breve parceria com o cineasta Umberto Lenzi rendeu seus filmes mais memoráveis, o célebre giallo “Sete Orquídeas Manchadas de Sangue” (1972) e o thriller de gângster “Milão Escaldante” (1973). Durante a era do VHS, ele virou protagonista de produções de ação e ficção científica de baixo orçamento, que tiveram distribuição mundial em vídeo, ganhando popularidade. A obra mais conhecida desta fase é “Fuga do Bronx” (1983), uma mistura de “Fuga de Nova York” (1981), de John Carpenter, com “Mad Max” (1979), de George Miller. Em meados da década de 1980, Sabáto imigrou para os Estados Unidos com sua família, onde rodou seu último filme, “Alta Voltagem”, em 1997. Depois disso, seus créditos finais foram na novela “The Bold and the Beautiful” em 2006, ao lado do filho.

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    Peter Dinklage vai estrelar remake de Toxic Avenger, trash cultuado dos anos 1980

    30 de novembro de 2020 /

    O ator Peter Dinklage, conhecido como o Tyrion de “Game of Thrones”, vai estrelar um remake do cultuado filme trash de super-herói “Toxic Avenger” para a Legendary Pictures. A nova versão do fenômeno de VHS de 1984 é descrita como uma reimaginação contemporânea, que pretende subverter o gênero dos super-heróis, ao estilo de “Deadpool”. Originalmente produzido pelo estúdio Troma, especialista em filmes trash (comédias ultraviolentas de baixo orçamento), o filme dos anos 1980 acompanha um faxineiro de bom coração chamado Melvin, que cai em um tanque de lixo tóxico, fica completamente desfigurado, mas ganha superforça, passando a lutar contra criminosos sob o nome de Toxic Avenger. A produção se tornou o maior sucesso da Troma, ganhou diversas continuações e virou até um musical de teatro. A adaptação do longa está a cargo do cineasta Macon Blair, conhecido pelo filme “Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo” (2017), que venceu o Festival de Sundance. Os diretores do filme original, Lloyd Kaufman e Michael Herz, vão produzir o novo lançamento. Eles também são os fundadores da Troma. Ainda não há previsão para a estreia. Veja abaixo o trailer do filme original.

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    Stuart Gordon (1947 – 2020)

    25 de março de 2020 /

    O cineasta Stuart Gordon, que assinou filmes cultuadíssimos de terror como “Re-Animator” e criou a franquia infantil “Queria, Encolhi as Crianças”, morreu na terça (24/3) aos 72 anos. A causa não foi revelada. Natural de Chicago, Gordon também foi roteirista, dramaturgo e diretor de teatro, consagrando-se em trabalhos de vanguarda. Sua carreira começou nos anos 1960, quando montou o grupo teatral Screw Theatre. Em 1968, a trupe fez uma adaptação anti-guerra de “Peter Pan” que resultou na prisão de Gordon e de sua então namorada (e depois esposa) Carolyn Purdy por obscenidade – as acusações foram retiradas após o caso chamar atenção nacional. Ele também dirigiu o Organic Theater – descrito como um “teatro de nudez, gritos e sangue” – , responsável pela montagem de “Perversidade Sexual em Chicago”, de David Mamet, em 1974. Gordon migrou para o cinema em meados dos anos 1980, fazendo sua estreia como cineasta justamente com o clássico “Re-Animator” (1985), uma adaptação de contos de HP Lovecraft, que raramente é chamado pelo título nacional de “A Hora dos Mortos-Vivos”, graças à relançamentos em vídeo sem esse nome absurdo. Seu plano original era desenvolver uma peça, mas o produtor, futuro cineasta e grande parceiro Brian Yuzna lhe ofereceu orçamento para um longa-metragem. Graças a sua mistura de efeitos especiais horripilantes, banhos de sangue (supostamente inspirados em fotografias de cadáveres do necrotério de Cook County) e humor selvagem, “Re-Animator” virou um cult instantâneo e exemplar essencial da onda de terrir (comédia e horror) que revolucionou o cinema trash de sua época – ajudando a estabelecer a fama da produtora Empire, de Charles Band. Ele deu sequência à filmografia com outra adaptação cultuada de Lovecraft na Empire, “Do Além” (From Beyond, 1986), e assinou vários outros longas marcantes de terror, como “Bonecas Macabras” (Dolls, 1987), a adaptação de “O Poço e o Pêndulo” (1991), de Edgar Allan Poe, “Herança Maldita” (Castle Freak, 1995) e “Dagon” (2001), seu retorno ao universo lovecraftiano – e único da lista não produzido por Charles Band. Paralelamente, fez incursões de sucesso em outros gêneros, chegando a dirigir uma sci-fi de orçamento médio, “A Fortaleza” (1992), estrelada por Christopher Lambert. O mais inusitado, porém, é lembrar que o diretor de “Re-Animator” é a mesma pessoa que criou a franquia “Querida, Encolhi as Crianças” para a Disney. Ele co-escreveu o roteiro do filme original de 1989 e produziu até a sequência, “Querida, Estiquei o Bebê” (1992), além de dirigir um episódio da série inspirada pelos filmes em 1998. O cineasta também co-escreveu “Os Invasores de Corpos: A Invasão Continua” (Body Snatchers, 1993), continuação do clássico “Vampiros de Almas” (1956), dirigida por Abel Ferrara para a Warner, e criou a franquia de terror inaugurada por “O Dentista” (1996), comandada por seu parceiro Brian Yuzna (e co-autor de “Querida, Encolhi as Crianças”). Seus últimos longas como diretor foram a adaptação de “Submundo” (2005), peça dramática de David Mamet, e o suspense “Em Rota de Colisão” (2007), baseado em um caso de assassinato real. Depois disso, ainda assinou episódios das antologias televisivas “Mestres do Terror” e “Fear Itself: Antologia do Medo”, e encerrou a carreira audiovisual com um curta inspirado em “Re-Animator”, chamado de “From the Dark” (2009). Em 2011, Gordon finalmente levou “Re-Animator” aos palcos, transformando-o em um musical de sucesso, com sangue falso abundante na “zona de respingo” – as primeiras filas do auditório. Sua peça derradeira foi “Taste” (2014), inspirada pelo caso verídico do canibal austríaco Armin Meiwes.

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    Netflix cancela revival de Mystery Science Theater 3000 após duas temporadas

    27 de novembro de 2019 /

    A Netflix decidiu cancelar a série “Mystery Science Theater 3000: The Return” após a 2ª temporada. A notícia foi dada no Twitter por um dos atores do elenco, Jonah Ray – num grande contraste com a fanfarra feita pela plataforma para anunciar a produção há dois anos. Apesar da versão em streaming ter durado duas temporadas, o programa original virou cult ainda nos anos 1980. Conhecida pela abreviação “MST3K”, a série foi lançada em 1988 e se resumia à exibição comentada de antigos filmes ruins de ficção científica. A sessão trash era assistida por um astronauta e dois robôs, presos em um satélite no espaço, como parte de um experimento realizado por cientistas loucos. O homem e seus companheiros robôs comentavam e zombavam das produções que assistiam. Esta versão durou até 1999, rendendo ao todo 198 episódios, e ao contrário dos filmes de ficção científica de péssima qualidade incluídos em sua produção, fez grande sucesso de público e crítica, chegando a ganhar um Peabody Award em 1993. Mas o revival só se tornou possível depois que o criador da série, Joel Hodgson, lançou uma campanha de arrecadação no Kickstarter na esperança de alcançar US$ 2 milhões para produzir novos episódios e acabou atingindo US$ 5,7 milhões em contribuições, valor recorde no site de crowdfunding. A Netflix inteirou o restante para produzir 14 novos episódios do programa. E o sucesso foi suficiente para a plataforma encomendar uma 2ª e, agora, última temporada. A nova encarnação da série era apresentada por Jonah Ray (série “TripTank”), Felicia Day (série “Supernatural”) e Patton Oswalt (série “Agents of SHIELD”), mas também trazia participação dos integrantes originais (Bill Corbett, Kevin Murphy e Mary Jo Pehl), além de contar, nos bastidores, com roteiros de Elliott Kalan (programa “The Daily Show”), Dan Harmon (criador de “Community”) e do ator Joel McHale (também de “Community”). Infelizmente, a série não foi disponibilizada pela Netflix no Brasil. O que mantém o ineditismo da atração no país. “MST3K” nunca foi exibida por aqui, mas ironicamente o longa-metragem feito para os cinemas em 1996, “Mystery Science Theater 3000: The Movie”, foi dublado e chegou às TVs brasileiras pela rede Globo, com o título de “O Filme Mais Idiota do Mundo”. So, Netflix decided to not do another season of MST3K. We are off to Get Down in Lilyhammer while the OA helps us take it One Day At A Time. We will be in group therapy with Tuca & Bertie, Jessica Jones, & Lady Dynamite. The sessions will be run by Gypsy (w/ Naomi Watts.) thread pic.twitter.com/ZONkUxUlFb — JONAH RAY RODRIGUES (@jonahray) November 26, 2019

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    Virginia Leith (1925 – 2019)

    13 de novembro de 2019 /

    A atriz Virginia Leith, que ficou conhecida por interpretar uma cabeça sem corpo no clássico trash “O Cérebro que Não Queria Morrer” (1962), morreu em 4 de novembro em sua casa em Palm Springs, aos 94 anos. O anúncio de sua morte foi feito apenas nesta semana pela família. Nascido em 15 de outubro de 1925 em Cleveland, Leith trabalhou como garçonete antes de se tornar modelo. Durante uma sessão de fotos para a revista Look, ela acabou chamando atenção do fotógrafo, um jovem chamado Stanley Kubrick, que a convidou a participar de seu primeiro filme como diretor, “Medo e Desejo”, rodado de forma independente e com orçamento de apenas US$ 10 mil em 1953. No filme anti-guerra, Leith aparece como uma camponesa “estranha meio animal” que é capturada, amarrada a uma árvore e eventualmente morta por um soldado interpretado por Paul Mazursky. Ela decidiu seguir carreira de atriz e até foi contratada pela 20th Century Fox, aparecendo em três clássicos do cinema noir, “A Viúva Negra” (1954), “Um Sábado Violento” (1955) e “Amor, Prelúdio de Morte” (1956). No último, fez par romântico com o galã Robert Wagner. Também estrelou a elogiada sci-fi dramática “No Limiar do Espaço” (1956) e o drama “Rumo ao Desconhecido” (1956), com William Holden. Mesmo assim, não encontrou o sucesso esperado e acabou migrando para a TV. O único filme que fez depois disso foi “O Cérebro Que Não Não Queria Morrer”. Produzido em 1959, mas só lançado pela American International Pictures em 1962, o longo trazia Leith como Jan Compton, a noiva de um cientista (Jason Evers) demente que experimenta transplantes humanos. Após um acidente de carro em que Jan morre, ele recupera a cabeça decepada da noiva e a conecta a equipamentos que lhe permitem reviver. Mas precisa encontrar um novo corpo para que a cabeça para a mulher, e assim decide buscar candidatas em clubes de strip-tease, concursos de beleza e estúdios de modelos. Em 1960, Leith se casou com o ator canadense Donald Harron (“Hee-Haw”) e se afastou da indústria do entretenimento, voltando apenas por um curto período, entre 1977 e 1980, para participar de séries policiais como “Baretta”, “Barnaby Jones” e “Police Woman”. Com o casamento, ela virou madrasta de Mary Harron, que anos depois virou diretora de filmes como “Um Tiro para Andy Warhol” (1996), “Psicopata Americano” (2000), “Bettie Page” (2005) e “Relação Mortal” (2011).

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  • Filme

    Dinossauros invadem a Lua em trailer e fotos da continuação de Deu a Louca nos Nazis

    23 de junho de 2019 /

    A Vertical Entertainment divulgou o trailer, dois pôsteres e mais de 40 fotos de “Iron Sky: The Coming Race”, continuação do cult “Deu a Louca nos Nazis” (Iron Sky), sobre nazistas na Lua. A sequência do fenômeno trash ganhou maior orçamento e incluiu até dinossauros e alienígenas na trama, que se passa após a 3ª Guerra Mundial – entre a Terra e a Lua – ter deixado o planeta destruído. O diretor é o mesmo, o finlandês Timo Vuorensola, que costumava fazer filmes amadores de “Star Trek” antes de se tornar famoso. Entretanto, a prévia sugere uma típica sequência hollywoodiana, com mais efeitos e mais absurdos, como nazistas montados em dinossauros. O elenco inclui Lara Rossi (“Robin Hood – A Origem”), Vladimir Burlakov (“Deutschland 86”), Tom Green (“Os Aliens Estão Entre Nós”) e as voltas de Julia Dietze, Stephanie Paul e Udo Kier, repetindo seus papéis do primeiro filme. A estreia está marcada para janeiro na Finlândia e em abril nos EUA. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

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