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    Estreias | Programação de cinema destaca Turma da Mônica Jovem

    18 de janeiro de 2024 /

    O filme da “Turma da Mônica Jovem” é o maior lançamento desta quinta (18/1), ocupando o circuito amplo dos cinemas. Mas as telas também recebem filmes de terror, animação, catástrofe e drama da temporada do Oscar – com dois filmes portugueses no circuito de arte. Confira as estreias da semana.   TURMA DA MÔNICA JOVEM – REFLEXOS DO MEDO   A nova fase na franquia cinematográfica da Turma da Mônica introduz uma mudança significativa de elenco, equipe criativa e produção em relação às versões live-action anteriores. Recebendo hate desde a escalação, por substituir o elenco original amplamente aclamado, e sofrendo questionamentos precoces pela divulgação de trailers de qualidade duvidosa, o lançamento vem confirmar muitos dos temores dos fãs. Para começar, a trama complica a simplicidade dos primeiros lançamentos ao ser apresentada como uma história de terror (ao estilo “Scooby-Doo encontra os Feiticeiros de Waverly Place”), mas não usa o gênero para representar uma jornada de amadurecimento como “Laços” e “Lições”, embora houvesse uma possibilidade clara de explorar os medos/traumas associados à chegada à adolescência e à transição para o Ensino Médio. A história se desenrola no contexto do primeiro dia de aula do Ensino Médio, quando Mônica, Cebola, Magali, Cascão e Milena descobrem que o Museu do Limoeiro está ameaçado de ser leiloado. Determinados a impedir que isso aconteça, os amigos se unem para investigar os motivos por trás da situação e se deparam com segredos antigos e assustadores relacionados ao bairro. À medida que exploram esses mistérios, percebem que estão lidando com uma ameaça maior do que imaginavam, envolvendo elementos sobrenaturais. Há a intenção de abordar temas de terror e suspense, mas falhas técnicas e a falta de conexão entre os intérpretes impedem que a tentativa seja levada a sério. Complicador maior, a história traz uma Magali feiticeira. Embora seja uma característica que os leitores reconhecem dos gibis da versão jovem da Turma, o detalhe não deixa de ser um choque para o público que cresceu com os quadrinhos originais ou descobriu os personagens nos dois filmes recentes. E, no fundo, só serve para tornar a produção mais próxima de um “Detetives do Prédio Azul Jovem”. Por sinal, esse é o grande paradoxo da “Turma da Mônica Jovem”: embora o elenco seja mais velho, o filme é mais infantil, sem o mesmo apelo universal para todas as idades dos anteriores. A direção é de Maurício Eça (“A Menina Que Matou os Pais”), o papel de Mônica é feito pela atriz Sophia Valverde (“As Aventuras de Poliana”) e o grande elenco – com personagens demais – ainda destaca Xande Valois (“Um Tio Quase Perfeito”) como Cebola, Bianca Paiva (“Chiquititas”) como Magali, Theo Salomão (“Escola de Gênios”) como Cascão e Carol Roberto (“The Voice Kids”) como Milena.   MEU AMIGO ROBÔ   A animação sem diálogos é uma fantasia gentilmente excêntrica, ambientada numa versão animada da Nova York dos anos 1980, povoada exclusivamente por animais antropomórficos e robôs surpreendentemente sensíveis. Esta narrativa, que dispensa falas em favor de uma narrativa visual expressiva, é baseada na graphic novel de 2007 de Sara Varon, que originalmente tinha um público-alvo jovem. O filme de Berger, no entanto, mergulha em nostalgia pela Nova York da era Reagan, apelando para um público mais amplo e difícil de definir. Apesar de adequado para crianças, o subtexto incidente e a atmosfera de melancolia podem confundir os mais jovens. Premiado no Annie Awards 2023 (o Oscar da animação) como Melhor Filme Independente, a obra do espanhol Pablo Berger (da versão muda de “Branca de Neve”) explora a relação entre dois personagens principais, um cão e um robô, que vivem uma amizade caracterizada por um companheirismo potencialmente queer, mas mantido em castidade. A história segue o cão, vivendo uma vida solitária no East Village, cuja rotina é interrompida ao montar um robô de um kit que ele compra, inspirado por um infomercial. A amizade entre o cão e o robô floresce através de atividades compartilhadas, como passeios turísticos e patinação no Central Park, ao som de “September” de Earth, Wind and Fire. No entanto, a separação inevitável ocorre quando o companheiro mecânico enferruja após um dia na praia, forçando o cão a enfrentar o inverno sozinho, enquanto o robô se deteriora, sonhando com um reencontro. “Meu Amigo Robô” aborda temas de amor, perda e amizade, sugerindo que relacionamentos finitos não são necessariamente fracassados. A narrativa comovente também se destaca por suas referências visuais inteligentes aos anos 1980 e à vida nas ruas de Nova York, explorando as alegrias e tristezas da vida urbana e a busca por conexão em um mundo frequentemente indiferente.   MERGULHO NOTURNO   Embora não seja adaptação de um conto de Stephen King, o terror compartilha das características tradicionais das obras do autor, confrontando americanos comuns com o sobrenatural. Na trama, o casal formado por Wyatt Russell (“O Falcão e o Soldado Invernal”) e Kerry Condon (de “Os Banshees de Inisherin”) se muda com a filha adolescente (Amelie Hoeferle, de “Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”) e o filho caçula (Gavin Warren, de “Fear the Walking Dead”) para uma nova casa, apenas para descobrir que a piscina do quintal é assombrada por espíritos malévolos. A produção da Blumhouse/Atomic Monster expande a história de um aclamado curta-metragem homônimo de 2014, de Rod Blackhurst e Bryce McGuire. A direção é do próprio McGuire, que faz sua estreia em longas e, desde o início, estabelece um clima de suspense e tensão. No entanto, a ampliação da história para o formato de longa-metragem enfrenta desafios. Embora comece de forma promissora, o desenvolvimento da história se depara com complicações em seu roteiro e mitologia, tornando-se vítima de uma narrativa excessivamente elaborada. O que é bizarro diante de uma premissa que se resume, basicamente, a duas palavras: piscina assombrada.   SOBREVIVENTES – DEPOIS DO TERREMOTO   O candidato da Coreia do Sul ao Oscar 2004 traz novas perspectivas para o cinema de catástrofe. A ação se passa em Seul após um terremoto devastador, quando um único edifício permanece em pé, cercado por escombros. A escassez de alimentos e água logo se torna um problema para os moradores sobreviventes, incluindo Min-sung (Park Seo-joon, de “A Criatura de Gyeongseong”), um jovem servidor público, e sua esposa (Park Bo-young, de “Uma Dose Diária de Sol”). A narrativa não se concentra apenas no drama de sobrevivência, mas também examina questões morais complexas. Young-tak (Lee Byung-hun, de “Round 6”), um homem corajoso, é eleito líder pelos moradores e toma decisões difíceis, incluindo a expulsão violenta dos refugiados que buscam abrigo. E assim, o que começa como um microcosmo funcional e igualitário, logo se transforma rapidamente em um estado fascista, evidenciando tensões sociais e políticas. A produção é adaptação de um webtoon (quadrinhos online) de Kim Soong-Nyung, que examina a complexidade moral em tempos de crise e desafia o público a refletir sobre a natureza humana e as escolhas feitas em circunstâncias extremas. A direção é de Um Tae-hwa (“Desaparecimento: O Garoto que Retornou”).   SEGREDOS DE UM ESCÂNDALO   O novo drama de Todd Haynes (“Carol”) é baseado num fato real, mas se apresenta com uma abordagem original e intensa. Estrelado por Natalie Portman (“Thor: Amor e Trovão”) e Julianne Moore (“Kingsman: O Círculo Dourado”), o filme é marcado por personagens moralmente ambíguos, com o objetivo de criar desconforto proposital. A trama segue uma atriz (Portman) que viaja até a Georgia para estudar a vida de uma mulher da vida real (Moore), que ela vai interpretar em um filme biográfico. A personagem de Moore era uma mulher casada que teve um romance com um adolescente de 13 anos, foi presa e após cumprir a pena judicial se casou com o jovem, vivido por Charles Melton (de “Riverdale”). Mas nem duas décadas de distância e uma vida discreta nos subúrbios fizeram o escândalo ser esquecido. E com sua vida revirada pela estranha em sua casa, questões do casal, até então adormecidas, começam a vir à tona. Na sua busca para compreender Gracie, Elizabeth ultrapassa os limites entre curiosidade e invasão, enquanto seu objeto de estudo se mostra defensiva e complexa. Nesse jogo, o filme cria uma atmosfera tensa e estranha, salpicada por um humor sutilmente obsceno, que dialoga com seu tema tabu. A tensão é equilibrada por elementos cômicos, tornando possível arrancar risadas pela audácia da trama. Mas não se trata de uma obra fácil, especialmente para quem evita mergulhar em narrativas sobre indivíduos terríveis. Ousado em sua temática e na construção dos personagens, “Segredos de um Escândalo” traz os atores entregando performances habilidosas e desconcertantes, que resulta numa experiência que pode ser profundamente perturbadora, mas também extasiante para os cinéfilos.   O NATAL DO BRUNO ALEIXO   Bruno Aleixo é uma mistura de urso de pelúcia e cão, com um toque visual que lembra um Ewok do universo “Star Wars”. Seu um humor peculiar, rabugento e irônico ganhou notoriedade com uma série de vídeos na internet e se popularizou com “O Programa do Aleixo”, lançado na TV portuguesa em 2008. Desde então, Aleixo ganhou vários spin-offs online e participações em outros programas, que fizeram crescer seus coadjuvantes e o tornaram um fenômeno pop em Portugal. O personagem foi criado por João Moreira, Pedro Santo e João Pombeiro. Os dois primeiros assinam seu segundo longa – depois de “O Filme do Bruno Aleixo” (2019) – que chega ao Brasil fora de época, devido à temática natalina. A produção narra as recordações de Natais passados de Bruno Aleixo após um acidente de carro que o deixa em coma – entre as memórias, destaca-se um Natal passado na casa de sua avó brasileira. A trama acaba por recontar o tradicional conto de Natal de Charles Dickens de forma original, utilizando diferentes estilos de animação para cada segmento. Essa abordagem criativa oferece ritmos e tonalidades variadas à narrativa. Apesar de ser um pouco ofuscado pelo sucesso de seu antecessor, a produção foi uma das comédias portuguesas mais destacadas de 2022.   MAL VIVER   O drama do português João Canijo (“Sangue do Meu Sangue”) forma um díptico com “Viver Mal”, ambos ambientados em um hotel. Enquanto a outra obra se foca nos hóspedes, o lançamento atual se concentra na equipe, principalmente nas relações femininas em deterioração. O enredo envolve a gerente do hotel, Piedade (Anabela Moreira), sua mãe Sara (Rita Blanco), dona do estabelecimento, e a filha de Piedade, Salomé (Madalena Almeida), que retorna inesperadamente após a morte de seu pai. Completando o elenco, estão Raquel (Clei Almeida), prima e empregada, em um relacionamento complicado com Angela (Vera Barreto), a fiel governanta e cozinheira. A trama explora as tensões familiares e profissionais, que se misturam no local visivelmente desgastado e em dificuldades financeiras, criando um efeito trágico, com personagens femininas refletindo sobre suas vidas em meio a um ambiente de hostilidade, tristeza e desafeto. Venceu o Prêmio do Júri do último Festival de Berlim.

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    Atriz de “Riverdale” vive farsa romântica em trailer de comédia da Prime Video

    16 de janeiro de 2024 /

    A plataforma Prime Video divulgou o pôster e o trailer de “Upgraded”, comédia romântica estrelada por Camila Mendes (“Riverdale”) e Archie Renaux (“Sombra e Ossos”). A premissa lembra uma mistura de “O Diabo Veste Prada” (2006) com “Uma Secretária de Futuro” (1988). Na trama, Ana (Mendes) é uma estagiária de galeria de arte que é convidada em cima da hora por sua chefe influente e abusiva para um trabalho de assistente numa viagem para Londres. Em tom de humilhação, ela é enviada num voo separado em terceira classe. No entanto, o destino a coloca na primeira classe do avião, ocasionando um encontro com o jovem William (Renaux), um rapaz de família rica, para quem ela conta uma mentira, dizendo que tem o emprego da chefe. O rapaz se mostra interessado e, logo, ela é apresentada para a classe alta londrina e começa a receber propostas de trabalho – ao mesmo tempo em que tem que prestar assistência para a chefe exigente. O elenco dessa farsa romântica também destaca Marisa Tomei (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”) como a chefe, além de Lena Olin (“Hunters”), Anthony Head (“Ted Lasso”) e Thomas Kretschmann (“Indiana Jones e a Relíquia do Destino”). A direção é de Carlson Young (atriz da série “Pânico”). A estreia está marcada para 9 de fevereiro.

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    “Meninas Malvadas” lidera bilheteria nos EUA

    14 de janeiro de 2024 /

    O remake musical de “Meninas Malvadas” dominou as bilheterias norte-americanas durante o fim de semana prolongado do feriado de Martin Luther King Jr., arrecadando US$ 32 milhões. O sucesso é atribuído à popularidade duradoura do filme original de 2004, que se tornou um marco cultural. Produzido com um orçamento de apenas US$ 36 milhões, o filme foi inicialmente planejado para a Paramount+, mas exibições teste entusiasmadas convenceram o estúdio a lançá-lo nos cinemas. Internacionalmente, “Meninas Malvadas” arrecadou US$ 6,5 milhões em 16 territórios, menos da metade de sua distribuição internacional planejada – a ampliação começa a partir da próxima semana – , resultando em US$ 38,5 milhões mundiais. Dados de pesquisas da Paramount indicam que 75% do público sabia que era um musical antes de comprar o ingresso, enquanto 16% saíram do cinema “decepcionados” com o gênero. Os trailers minimizaram esse aspecto, o que pode ter contribuído com a frustração e com a avaliação mista da nota B no CinemaScore, a enquete feita com o público na saída dos cinemas. A nota da crítica ficou em 71% no Rotten Tomatoes.   O resto do Top 5 Em 2º lugar nas bilheterias, “Beekeeper – Rede de Vingança” faturou US$ 16,8 milhões no fim de semana. Internacionalmente, o thriller de ação estrelado por Jason Statham arrecadou US$ 20,4 milhões em 49 territórios, totalizando US$ 37,2 milhões mundiais. Em comparação a “Meninas Malvadas”, a avaliação do público no CinemaScore foi um pouco melhor (B+) e da crítica no Rotten Tomatoes um pouco pior (69%). O 3º lugar foi para outro musical, “Wonka”, que liderava até a semana passada. A produção da Warner Bros faturou US$ 11 milhões no fim de semana, mas já acumula US$ 178 milhões na América do Norte e US$ 507 milhões globalmente até o momento. A animação “Patos!” e a comédia “Todos Menos Você” disputaram o fechamento do Top 5 com desempenhos muito próximos, entre US$ 6,5 e US$ 6 milhões de arrecadação no fim de semana. A produção da Sony estrelada por Sydney Sweeney e Glen Powell acumula US$ 56,4 milhões na América do Norte e US$ 78 milhões mundiais, enquanto o desenho da Illumination/Universal contabiliza US$ 87,8 milhões domésticos e US$ 174,7 milhões globais.   Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana.   1 | MENINAS MALVADAS   2 | BEEKEEPER – REDE DE VINGANÇA   3 | WONKA   4 | PATOS!   5 | TODOS MENOS VOCÊ

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    Estreias | “Eco” e “True Detective” chegam ao streaming

    12 de janeiro de 2024 /

    Os destaques da programação de streaming são duas séries, “Eco”, nova produção da Marvel, e a 4ª temporada de “True Detective” com Jodie Foster, que estreia no domingo (14/1). Entre os filmes, há chegada de “Assassinos da Lua das Flores” para os assinantes da Apple TV+, “Napoleão” em VOD e duas comédias de ação inéditas para arriscar – contra a opinião da crítica. Confira a lista das 10 principais novidades da semana.   SÉRIES   ECO | DISNEY+   A série mais inovadora da Marvel destaca uma personagem indígena, surda e amputada. Longe das convenções tradicionais dos super-heróis, a produção mergulha em territórios inexplorados ao acompanhar Maya Lopez, interpretada por Alaqua Cox, de volta para sua cidade natal em Oklahoma, onde confronta seu passado e planeja vingança contra o vilão Wilson Fisk, interpretado por Vincent D’Onofrio. Este retorno força Maya a enfrentar traumas familiares e a reconectar-se com seus avôs. O enredo se desenrola em meio a uma mistura de misticismo indígena e conflitos familiares. Apesar de ser uma série de ação, “Eco” é mais notável por suas cenas emocionais e representação cultural do que por suas sequências de luta. Entretanto, quando o quebra-quebra começa, rende algumas das sequências mais viscerais da Marvel, com um trabalho excepcional de dublês. O uso da perna protética de Maya nos combates é um exemplo de como a série inova, utilizando elementos característicos da personagem para enriquecer a ação. “Eco” é significativa no contexto do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) não apenas pela representação de minorias, mas também por sua abordagem única na narrativa, inaugurando o novo selo Marvel Spotlight. Este selo tem como objetivo trazer histórias mais focadas e autocontidas, diferenciando-se das produções interconectadas e de grande escala típicas do MCU. Com a minissérie, o estúdio demonstra uma abordagem mais íntima e específica, voltando-se para a exploração profunda de um único personagem e sua jornada, ao invés de entrelaçar diversas narrativas e heróis de seu universo compartilhado. Entretanto, a narrativa é claramente amarrada na continuidade do MCU. Maya Lopez foi apresentada em “Gavião Arqueiro” e a trama é desdobramento do aconteceu naquela série. Além disso, os episódios trazem personagens da série “Demolidor”, como o mencionado Wilson Fisk e o próprio herói-título, novamente interpretado por Charlie Cox. A produção tem até cena pós-créditos, que introduz o enredo da nova série do Demolidor. A direção é de Sydney Freeland (“Star Trek: Strange New Worlds”) e o elenco também inclui Chaske Spencer (“The English”), Graham Greene (“Espíritos Obscuros”), Tantoo Cardinal (“Assassinos da Lua das Flores”), Devery Jacobs (“Reservation Dogs”) e Zahn McClarnon (“Westworld”).   TRUE DETECTIVE: TERRA NOTURNA | HBO MAX   A 4ª temporada da renomada série “True Detective”, intitulada “Terra Noturna”, estabelece um novo marco na franquia, que bateu recordes de audiência. Ambientada na gélida localidade de Ennis, no Alasca, os novos episódios seguem a detetive Liz Danvers, interpretada por Jodie Foster (“Um Novo Despertar”), e sua parceira, Evangeline Navarro, papel de Kali Reis (“Catch the Fair One”), na investigação do desaparecimento de oito cientistas em um remoto centro de pesquisa. A direção é da mexicana Issa López, conhecida pelo premiado terror “Os Tigres Não Têm Medo” (2017), que usa sua experiência no gênero para combinar o mistério com elementos sobrenaturais. Junto de cenas fortes, como a descoberta de um bloco gigante de carne formado por cinco corpos congelados, e uma abordagem atmosférica, que explora o ambiente hostil à vida humana, ainda há o retorno do símbolo em espiral que marcou a 1ª temporada. Para quem não lembra, ele foi associado ao Rei Amarelo, uma entidade misteriosa e aparentemente cósmica que inspirou ataques rituais e assassinatos. Embora o autor dos crimes originais tenha sido encontrado na temporada inaugural, os detalhes mais sutis sobre o que é o Rei Amarelo e de onde ele veio permaneceram um mistério, que retorna para assombrar os espectadores. Para aumentar mais a tensão, a investigação é dificultada pela chegada da noite longa na cidade de Ennis, no Alasca, que deixa o lugar sem luz solar por vários dias. Essa situação ainda é agravada por graves falhas elétricas, que mergulham a região na escuridão. A química entre Foster e Reis é o ponto alto da produção, com atuações intensas que capturam a essência de suas personagens. Foster, com uma presença marcante, expressa nuances emocionais complexas, enquanto Reis, com seu histórico no boxe, apresenta uma performance visceral e carregada de intensidade. O ótimo elenco da produção também conta com John Hawkes (“Três Anúncios para um Crime”), Christopher Eccleston (“The Leftovers”), Fiona Shaw (“Killing Eve”), Finn Bennett (“Domina”) e Anna Lambe (“Three Pines”). Os atores Matthew McConaughey e Woody Harrelson, que estrelaram a aclamada 1ª temporada, são produtores executivos da atração, ao lado do criador da série, Nic Pizzolatto, que pela primeira vez não escreveu os episódios.   GAROTO DEVORA UNIVERSO | NETFLIX   A adaptação do best-seller de Trent Dalton é uma saga épica de amadurecimento ambientada nos subúrbios de Brisbane, Austrália, nos anos 1980. Esta história semi-autobiográfica segue Eli Bell (Zac Burgess, de “One Night”), um jovem que enfrenta as duras realidades da vida. Sua família é composta por um pai ausente, um irmão mudo, uma mãe em recuperação de vício e um padrasto traficante de heroína. No elenco, Phoebe Tonkin (“The Originals”) e Simon Baker (“O Mentalista”) interpretam os pais, Travis Fimmel (“Vikings”) é o padrasto e o veterano Bryan Brown (“Bem-Vindos à Austrália”) retrata o criminoso real Slim Halliday. A história explora a jornada de Eli e seu irmão August, criados em meio ao comércio de heroína, conduzindo até a prisão de sua mãe. A figura de Slim Halliday, um criminoso que atua como uma espécie de mentor para Eli, adiciona outra dimensão à história, misturando elementos da realidade com a mística que circunda sua persona. Este encontro entre o real e o fantasioso é central na forma como a trama trata os aspectos mais sombrios e desafiadores da vida do jovem com um senso de maravilha e otimismo. Há uma tensão constante entre a dura realidade do submundo do crime e a inocência do jovem alimentado por sonhos e aspirações. Além disso, a série utiliza elementos visuais e narrativos para enfatizar seu aspecto lúdico, como sequências em que palavras escritas no ar tomam forma ou em cenas que retratam as visões e sonhos de Eli. Publicado em 2018, o romance de Dalton tornou-se o livro de estreia mais vendido na Austrália e ganhou quatro prêmios no Australian Book Industry Awards de 2019. Adaptado para o teatro pela Queensland Theatre em 2021, o espetáculo tornou-se o mais vendido na história de mais de 50 anos da companhia. A série desenvolvida por John Collee (roteirista de “Atentado ao Hotel Taj Mahal”) visa continuar a tradição de sucesso com uma recriação fiel do romance de Dalton, oferecendo uma mistura única de realismo mágico e crueza temática – situações dramáticas, mas infundidas com humor, calor e um senso de otimismo esperançoso.   HISTÓRICO CRIMINAL | APPLE TV+   A série policial coloca frente a frente Peter Capaldi (“Doctor Who”) e Cush Jumbo (“The Good Wife”), que vivem uma colisão inevitável nos papéis de policiais com posições antagônicas sobre um antigo caso. Na trama, após uma investigação trazer informações que podem inocentar um condenado por assassinato, a jovem detetive June Lenker (Jumbo) confronta o experiente detetive inspetor-chefe Daniel Hegarty (Capaldi), que encerrou o caso rapidamente com uma confissão. Enquanto Lenker busca se provar como uma detetive, Hegarty resolve impedi-la de enxovalhar o seu legado. Criada por Paul Rutman (indicado ao BAFTA TV por “Five Days”), a série provoca uma avaliação instigante e desconfortável do racismo atual no Reino Unido, examinando práticas policiais prejudiciais e as mentiras que as pessoas contam a si mesmas para justificar seus preconceitos.   FILMES   ASSASSINOS DA LUA DAS FLORES | APPLE TV+   O novo épico de Martin Scorsese (“O Irlandês”) desvenda a história real dos assassinatos da Nação Osage no início do século 20, quando várias mortes ocorreram após descobertas de grandes depósitos de petróleo nas terras indígenas em Oklahoma. A narrativa segue Ernest Burkhart (Leonardo DiCaprio), que se muda para Fairfax, Oklahoma, na década de 1920, para viver com seu tio, William Hale (Robert De Niro), conhecido como King Bill Hale, um influente pecuarista local. Sob a manipulação de seu tio, Ernest se envolve com Mollie (Lily Gladstone), uma mulher Osage, com o objetivo sombrio de herdar os direitos lucrativos de petróleo de sua família, caso os membros de sua família morram. O drama se intensifica à medida que membros da família de Mollie são assassinados um a um, destacando uma trama maior de ganância e exploração. A complexa rede de mentiras e corrupção é revelada gradualmente, com o envolvimento de vários membros da comunidade que, silenciosamente, consentem ou contribuem para os crimes. A interpretação de Gladstone como Mollie, que enfrenta a dor insuportável da perda enquanto descobre a verdade sobre seu marido e a conspiração em andamento, tem sido apontada como garantida no Oscar 2024. A colaboração entre Scorsese e seus dois atores favoritos, DiCaprio e De Niro, juntos pela primeira vez num filme do cineasta – após estrelarem separadamente suas obras mais famosas – é um atrativo à parte. E suas cenas são a base da história envolvente, roteirizada por Eric Roth (vencedor do Oscar por “Forrest Gump”) e baseado no livro homônimo de David Grann, que mistura crime verdadeiro com elementos de faroeste e consegue prender a atenção do espectador ao longo de suas quase 3 horas e meia de duração. Tão surpreendente quanto a extensão do filme só a vitalidade do diretor de 80 anos, que descobriu um novo terreno visual e dramático para se expressar, mergulhando pela primeira vez nos vastos espaços abertos e na atmosfera dos bangue-bangues clássicos para criar seu primeiro western, com indígenas, pistoleiros, fazendeiros corruptos e homens da lei. A decisão de filmar em locais autênticos em Oklahoma, proporcionando um pano de fundo realista e engajando comunidades locais no processo, aumenta a autenticidade e a riqueza visual e cultural da produção, que merecidamente arrancou elogios em sua première no Festival de Cannes e atingiu 96% de aprovação no agregador de críticas Rotten Tomatoes.   NAPOLEÃO | VOD*   O novo épico de Ridley Scott marca um reencontro com Joaquin Phoenix, 23 anos após “Gladiador”. O ator (hoje mais lembrado por “Coringa”) encarna Napoleão desde sua ascensão como jovem tenente, mostrando sua habilidade em navegar e manipular o cenário político e social da França revolucionária em sua caminhada para assumir o título de imperador. Mas embora concentre-se na trajetória política e militar, o longa também mergulha na relação tumultuada de Napoleão com a Imperatriz Josephine, interpretada por Vanessa Kirby (“Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte Um”), numa dinâmica que oscila da paixão intensa a confrontos tempestuosos. Notável pela execução técnica, o filme apresenta cenas espetaculares de batalhas com uma combinação de som impactante e coreografia intrincada, capturando o caos e a precisão das estratégias de Napoleão. Os detalhes de figurino e design de produção meticulosamente elaborados são outros destaques da produção grandiosa. Mas todo esse apuro esbarra na opção do diretor em retratar um Napoleão caricatural, sujeito a pitis e frases infantis, que não parece fazer justiça ao papel histórico do personagem. Ele é apresentado como uma figura ambígua, capaz de estratégias geniais, mas que também demonstra enorme instabilidade emocional diante de desastres, como a lendária derrota em Waterloo. Além disso, a importância de Josephine é bastante minimizada, num retrato superficial da imperatriz. Os críticos franceses odiaram – chamaram o filme de “Barbie e Ken sob o Império”, indicando a artificialidade nas representações dos protagonistas, além de francófobo. Os críticos anglófilos acharam mais satisfatório. Basicamente, os 58% de aprovação no Rotten Tomatoes devem-se ao visual das batalhas. São seis ao todo. Só que, mesmo com duas horas e meia, não faltam cenas apressadas e cheias de imprecisões históricas.   JOGO DO DISFARCE | PRIME VIDEO   A comédia de ação tem uma premissa que já foi explorada em outros filmes, centrada em uma mulher levando uma...

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    Abigail | Novo terror dos diretores de “Pânico” ganha trailer eletrizante

    11 de janeiro de 2024 /

    A Universal Pictures divulgou o trailer de “Abigail”, novo filme de terror dirigido pela dupla Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, conhecidos por seu trabalho na franquia “Pânico”. A prévia revela a premissa curiosa da trama, em que criminosos recebem uma missão aparentemente fácil, que se torna fatal. O enredo gira em torno de um grupo contratado para cuidar da personagem-título, uma menina de 12 anos, filha de uma figura importante do submundo, durante uma noite. Vítima de sequestro, eles precisam manter a situação sob controle, enquanto as negociações de um resgate de US$ 50 milhões acontecem. Só que a menina revela-se uma vampira e eles se veem trancados no mesmo local que ela, sem chances de fugir de sua sede de sangue. A prévia combina terror e humor sangrento, ao mostrar os criminosos debatendo como matar a menina, baseando-se em diferentes concepções de vampiros no cinema. O filme conta com um elenco de destaque, incluindo Melissa Barrera, que trabalhou com Bettinelli-Olpin e Gillett em “Pânico VI”, além de Dan Stevens (“Legion”), Kevin Durand (“The Strain”), Kathryn Newton (“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”), William Catlett (“Raio Negro”), Giancarlo Esposito (“Better Call Saul”), o falecido Angus Cloud (“Euphoria”) num de seus últimos papéis e Alisha Weir (estrela de “Matilda: O Musical”) como Abigail. A estreia está marcada para 19 de abril nos EUA, mas ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

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    Estreias | “Meninas Malvadas” e “Beekeeper” são as principais novidades no cinema

    11 de janeiro de 2024 /

    A maior estreia de cinema da semana é “Beekeeper”, filme de ação estrelado por Jason Statham, que chega em quase 800 salas. A comédia musical “Meninas Malvadas” ocupa metade desse circuito, exibida em 400 telas. Com um pouco menos exposição, o drama adolescente brasileiro “Chama a Bebel” também abre em amplo circuito, deixando “Os Rejeitados”, premiado com dois Globos de Ouro e prestes a ser indicado ao Oscar, em poucas salas do circuito limitado. Confira abaixo mais detalhes dos lançamentos desta quinta (11/1).   MENINAS MALVADAS   Vinte anos depois, a nova versão cinematográfica de “Meninas Malvadas”, complementada por músicas da Broadway, traz uma mistura de nostalgia e inovação para a história cultuada. Em 2024, smartphones e redes sociais dominam a dinâmica social, mas os elementos essenciais de 2004, como tribos, dramas escolares e a batalha sociológica do ensino médio, seguem iguais. O desafio da produção é capturar a essência de “Meninas Malvadas” e se conectar com o público da nova geração. O remake acompanha Angourie Rice (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”) no papel de Cady, uma jovem recém-chegada numa nova high school, onde se depara com uma profusão de grupinhos distintos e o domínio das Plásticas, as meninas mais invejadas, comandadas pela cruel Regina George – agora vivida por Reneé Rapp (“A Vida Sexual das Universitárias”). A líder das populares do colégio segue paparicada por suas amigas Gretchen (Bebe Wood, de “Com Amor, Victor”) e Karen (Avantika, de “De Volta ao Baile”) mandando em tudo e em todos. Sentindo-se isolada, a novata é acolhida por Janis (Auli’i Cravalho, de “Crush”), supostamente a garota alternativa da turma, e o gay Damian (o cantor Jaquel Spivey), que a convencem a se infiltrar no grupo das Plásticas para saber todos os podres que elas escondem. Só que, em meio a sua transformação numa falsa Plástica, Cady se apaixona pelo gato da classe, Aaron Samuels (Christopher Briney, de “O Verão que Mudou Minha vida”), e logo passa a agir como uma verdadeira Plástica. No resumo, é a mesma história que os fãs conhecem, com direito a frases decoradas. Mas os esforços para inovar muitas vezes prejudicam a tentativa de se manter fiel à obra original, com uso excessivo de elementos modernos de narração e estilos visuais que refletem as tendências atuais de mídia social. O remake tem roteiro de Tina Fey, que escreveu o filme de 2004 e também volta a aparecer no elenco como uma das professoras da turma. Além dela, o ator Tim Meadows (“O Halloween de Hubie”) reprisa o papel do diretor da escola. No elenco “adulto”, as novidades são as participações de Jon Hamm (“Mad Men”) como professor de educação física, Busy Philipps (“As Branquelas”) como mãe de Regina George e Jenna Fischer (“The Office”) como a mãe de Cady. A performance de Reneé Rapp como Regina George se destaca, trazendo uma presença poderosa e carismática que domina as cenas. Entretanto, a personagem mais revitalizada é Janis, que desempenha um papel mais central na narrativa. Promovendo feminismo e inclusão com a mesma verve de “Barbie”, ela se destaca tanto nas cenas dramáticas quanto nas performances musicais pelo talento de sua intérprete, Auli’i Cravalho, que estreou nas telas dublando a voz e as canções de “Moana”. A direção está à cargo dos novatos Arturo Perez e Samantha Jayne (ambos da série “Quarter Life Poetry”).   BEEKEEPER – REDE DE VINGANÇA   O novo filme de David Ayer (“Esquadrão Suicida”) é um thriller de ação à moda antiga. Herdeiro do gênero, Jason Statham (“Mercenários 4”) interpreta Adam Clay, um apicultor que, sob uma fachada tranquila, esconde habilidades letais e um passado enigmático. A trama se desenrola quando Eloise (Phylicia Rashad, de “Creed”), uma figura materna para Clay, comete suicídio após ser vítima de um golpe eletrônico de phishing. Este evento desencadeia uma jornada de vingança, onde o protagonista busca fazer justiça com as próprias mãos. Escrito por Kurt Wimmer (também de “Mercenários 4”), o filme apresenta cenas de luta intensas, marcadas pelo estilo físico e implacável de Statham, reminiscentes dos heróis de ação clássicos. Como personagem típico do gênero, Clay é na verdade um agente de operações secretas aposentado, que usa todas as suas habilidades para confrontar a rede de phishing, liderada pelo vilão vivido por Josh Hutcherson (“Five Nights at Freddy’s”). Essa rede é retratada como um empreendimento glamouroso, gerenciado a partir de um centro de controle tecnologicamente avançado e repleto de subordinados inescrupulosos. Em um ponto crítico da história, Clay/Statham invade a base de operações de um dos principais cúmplices de Derek/Hutcherson com o objetivo explícito de destruí-la. A tensão escala à medida que se revela a verdadeira natureza do herói: um “Beekeeper” (apicultor), termo que também se refere a um agente de elite treinado para proteger a sociedade de ameaças diversas. Este aspecto dá um novo significado à sua ocupação como apicultor. A vingança de Clay não se limita apenas a retribuir a morte de Eloise, mas também a desmantelar toda a operação criminosa, reafirmando seu compromisso de “proteger a colmeia”, uma metáfora para a sociedade e os inocentes ameaçados. O elenco é complementado por Emmy Raver-Lampman (“The Umbrella Academy”), que interpreta uma agente do FBI, Minnie Driver (“Speechless”), em uma participação como uma alta executiva da CIA, e Jeremy Irons (“Watchmen”) como um ex-diretor da CIA, que se revele um antagonista complexo. Embora a trama siga uma linha previsível, ela se mantém fiel ao estilo das produções dos anos 1990, proporcionando entretenimento e uma dose de nostalgia para os fãs desse tipo de filme.   OS REJEITADOS   O novo drama de Alexander Payne (“Nebraska”), vencedor de dois Globos de Ouro, é uma história ambientada no final de 1970 em uma escola interna na Nova Inglaterra. Paul Giamatti interpreta Paul Hunham, um professor de história rigoroso, desdenhado tanto por alunos quanto por colegas. Com um conjunto de problemas pessoais, incluindo uma condição rara chamada de Síndrome do Odor de Peixe, Paul é forçado a permanecer na escola durante as férias de Natal com alunos que não têm para onde ir. Entre os alunos, destaca-se Angus Tully, interpretado por Dominic Sessa, um jovem inteligente, mas problemático, que se torna o último a permanecer no colégio, junto com Mary Lamb, a cozinheira da escola, interpretada por Da’Vine Joy Randolph, que está de luto pela morte do filho no Vietnã. A trama explora as tensões e a evolução do relacionamento entre Paul, Angus e Mary, abordando temas como solidão e perda, bem como a complexidade das relações entre professores e alunos. O filme é marcado por performances intensas, especialmente de Giamatti e Da’Vine, ambos premiados no fim de semana no Globo de Ouro. A colaboração entre Giamatti e Payne ainda representa um reencontro significativo na indústria cinematográfica. Eles trabalharam juntos anteriormente no aclamado filme “Sideways”, lançado em 2004, que rendeu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado para o cineasta. Em “Os Rejeitados”, a habilidade de Payne em criar narrativas profundamente humanas e a capacidade de Giamatti de retratar personagens complexos e emocionalmente ricos se unem novamente para oferecer um olhar introspectivo sobre os desafios e as nuances da experiência humana.   CHAMA A BEBEL   O drama do cineasta gaúcho Paulo Nascimento aborda questões de diversidade, superação e meio ambiente. A trama acompanha Bebel, uma garota cadeirante interpretada por Giulia Benite (a Monica dos filmes da “Turma da Mônica”), que se muda para uma cidade maior para continuar seus estudos. Lá, ela enfrenta desafios em um novo ambiente, enfrenta bullying e torna-se uma líder ambiental na escola, inspirando-se em Greta Thunberg. O filme foca a jornada da protagonista, destacando sua luta contra práticas insustentáveis e a produção excessiva de lixo na escola. Bebel inova ao criar um biodigestor para converter lixo orgânico em energia, mas com isso desafia um poderoso empresário local. O projeto traz Flor Gil, filha de 15 anos de Preta Gil, em seu primeiro papel no cinema. Além dela, o elenco jovem também destaca a cantora Sofia Cordeiro (ex-“The Voice Kids”) como Rox, a antagonista, que vive a menina malvada da escola. Já o elenco adulto inclui José Rubens Chachá (“O Rei da TV”), Flavia Garrafa (“Diários de Intercâmbio”) e Larissa Maciel, entre outros.   PRAIA DA SAUDADE   O documentário foca a Praia de Atafona (região de Campos de Goytacazes) que está sendo engolida pelo mar. Ao mesmo tempo em que mostra as mudanças climáticas no Brasil, também aborda o genocídio dos povos originários Goytacazes. Narrado por Sonia Guajajara e Sidarta Ribeiro, o filme tem direção de Sinai Sganzerla (“O Desmonte do Monte”), filha do cineasta Rogério Sganzerla e da atriz Helena Ignez.

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    Bilheteria | “Wonka” supera lançamento de terror e mantém liderança nos EUA

    7 de janeiro de 2024 /

    “Wonka” continua a dominar as bilheterias dos EUA e Canadá, mantendo-se no topo com uma arrecadação estimada de US$ 14,4 milhões neste fim de semana. O musical liderado por Timothée Chalamet, sucesso da temporada de Natal de 2023, está prestes a ultrapassar a marca de US$ 165 milhões na América do Norte, apresentando o melhor desempenho entre os títulos do período de festas do ano. Internacionalmente, “Wonka” superou os US$ 300 milhões após faturar mais $28,9 milhões em 77 mercados, alcançando um total global impressionante de US$ 465,8 milhões. A produção da Warner Bros. superou a estreia do terror “Mergulho Noturno”, primeiro filme lançado após o anúncio da fusão das produtoras Blumhouse e Atomic Monster, de Jason Blum e James Wan, responsáveis por alguns dos maiores sucessos do gênero nos últimos anos. Mesmo assim, o filme surpreendeu com uma arrecadação de US$ 12 milhões, superando as expectativas e críticas extremamente negativas. O lançamento da Universal Pictures teve só 26% de aprovação positiva, na média das resenhas avaliadas pelo agregador Rotten Tomatoes, e tirou nota C no CinemaScore, pesquisa feita com o público na saída dos cinemas americanos. “Mergulho Noturno”, que conta a história de uma piscina assassina mal-assombrada, também arrecadou US$ 5,7 milhões em 36 mercados, alcançando um total global de US$ 17,7 milhões. A estreia no Brasil vai acontecer em 18 de janeiro. O resto do Top 5 “Aquaman 2: O Reino Perdido” e “Patos!” travaram uma disputa acirrada pelo 3ª lugar. A Warner afirma que “Aquaman 2” reportou US$ 10,6 milhões, superando por pouco os US$ 10,3 milhões de “Patos!”. Contudo, outros estúdios sugerem que “Aquaman 2” arrecadou próximo de US$ 10 milhões, ficando atrás de “Patos!” por uma margem estreita. A classificação final será definida na segunda-feira, com a divulgação dos números finais. Após três fins de semana em cartaz, “Aquaman 2” atingiu US$ 100 milhões na América do Norte, mas obteve melhores resultados no mercado internacional, somando US$ 30,3 milhões neste fim de semana em 77 países, para um total mundial de US$ 334,8 milhões. Já “Patos!” soma US$ 77,8 milhões no mercado norte-americano e US$ 150 milhões em todo o mundo. O Top 5 se completa com “Todos Menos Você”, comédia romântica que registrou um aumento de 9% em seu faturamento em relação ao fim de semana anterior. A produção da Sony arrecadou US$ 9,5 milhões, alcançando um total doméstico de US$ 43,7 milhões. No mercado internacional, somou US$ 5,4 milhões, totalizando US$ 58,4 milhões globalmente. A estreia brasileira está marcada para 25 de janeiro.   Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana.   1 | WONKA   2 | MERGULHO NOTURNO   3 | AQUAMAN 2: O REINO PERDIDO   4 | PATOS!   5 | TODOS MENOS VOCÊ

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    Estreias | Os 10 melhores lançamentos de streaming do começo do ano

    5 de janeiro de 2024 /

    Os destaques da programação de streaming da primeira semana de 2024 são seis filmes e quatro séries. Entre as novidades do cinema em casa, estão obras que impressionaram a crítica em suas passagens recentes pelo cinema, como o drama de sobrevivência “A Sociedade da Neve”, o terror “Fale Comigo” e a biografia nacional “Nosso Sonho”, além do novo “Jogos Vorazes”. Já as séries são compostas por dois animes e duas produções live-actions estreladas por grandes astros asiáticos, com destaque para a vencedora do Oscar 2023 de Melhor Atriz, Michelle Yeoh. Confira abaixo mais detalhes.   FILMES   A SOCIEDADE DA NEVE | NETFLIX   O drama de sobrevivência do cineasta espanhol J.A. Bayona é uma recriação dramática do desastre aéreo envolvendo o voo 571 da Força Aérea Uruguaia em 1972. Este evento, que se tornou conhecido como “Milagre dos Andes” e “Sobreviventes dos Andes”, envolveu a queda de um avião na cordilheira chilena, transportando uma equipe uruguaia de rúgbi, com seus amigos e familiares. Baseada no livro de 2009 do jornalista uruguaio Pablo Vierci, a produção oferece uma narrativa autêntica, destacando a resiliência humana e a realidade angustiante do canibalismo enfrentado pelos sobreviventes. O elenco, composto por atores latino-americanos relativamente desconhecidos, adiciona realismo à história, capturando as dificuldades da situação extrema vivida pelos personagens. A produção contou com filmagens em locações reais, nas próprias montanhas dos Andes e na Serra Nevada, na Espanha. A história é principalmente narrada por Numa Turcatti (Enzo Vogrincic), um estudante de direito, que originalmente optou por não participar da viagem. A narrativa alterna entre os eventos anteriores ao acidente, destacando o espírito jovial da equipe de rúgbi de Old Christians, e os momentos após a queda, com cenas intensas do acidente e dos esforços para sobrevivência em condições extremas. A representação do acidente é marcada por realismo e tensão, seguida pela luta contínua pela sobrevivência dos personagens, culminando em uma dramática caminhada de 10 dias para a segurança realizada por Nando Parrado (Agustín Pardella) e Roberto Canessa (Matías Recalt). Repleto de momentos emocionantes, o longa também destaca a cinematografia de Pedro Luque e a trilha sonora de Michael Giacchino, que contribuem para a atmosfera de tensão e desespero. Os 96% de aprovação no Rotten Tomatoes confirmam que se trata da melhor versão cinematográfica da tragédia, que já foi filmada anteriormente numa produção mexicana dos anos 1970 e no drama hollywoodiano “Vivos”, de 1993. Além disso, os fatos reais servem de clara inspiração para a série “Yellowjackets”, atual sucesso da Paramount+.   FALE COMIGO | PRIME VIDEO   Com a fama de melhor terror dos últimos anos, o longa de estreia dos irmãos gêmeos Danny e Michael Philippou apresenta uma trama de possessão diferente de tudo que já foi feito. O filme acompanha um grupo de jovens na Austrália, que descobrem uma mão embalsamada que supostamente pertenceu a um médium ou satanista. Essa mão torna-se o objeto central de um jogo perigoso e viciante, que permite aos jogadores comunicar-se com os mortos. Ao segurar a mão e pronunciar as palavras “fale comigo”, o jogador pode ver o que parece ser um fantasma. Ao adicionar “eu te deixo entrar”, o espírito assume o controle do corpo do jogador até que alguém retire o objeto de suas mãos. Existem regras adicionais, como um tempo limite, para impedir que a possessão se torne definitiva. A protagonista é Mia (Sophie Wilde, de “Eden”), uma adolescente introvertida que perdeu a mãe e se vê atraída por essa experiência sobrenatural, inicialmente tratada como uma atração de festa. Sua obsessão em contatar a mãe logo a faz descobrir como a brincadeira pode ser mortal, quando as regras são quebradas. A trama também aborda temas como a cultura da internet, onde a possessão demoníaca se torna uma tendência viral, e a busca por escapismo através de rituais perigosos. O filme foi um sucesso instantâneo no Festival de Sundance deste ano, quando caiu nas graças dos críticos e desencadeou uma guerra por seus direitos de distribuição – vencida pelo estúdio indie especializado A24. Com impressionantes 95% de aprovação da crítica, registrada no site Rotten Tomatoes, a obra chama atenção pelos efeitos assustadores e a habilidade dos diretores em equilibrar humor e terror.   JOGOS VORAZES: A CANTIGA DOS PÁSSAROS E DAS SERPENTES | VOD*   Versão “Malévola” de “Jogos Vorazes”, o filme é um prólogo centrado na trajetória inicial de Coriolanus Snow, que mais tarde se torna o presidente tirânico de Panem. Interpretado por Tom Blyth (da série “A Idade Dourada”), o jovem Snow é apresentado como um estudante de uma família outrora influente, mas agora empobrecida. Ele é encarregado de ser mentor de Lucy Gray Baird, uma tributo do Distrito 12 (o mesmo de Katniss), vivida por Rachel Zegler (“Amor, Sublime Amor”). Ambientada numa época em que os Jogos Vorazes ainda estão se estabelecendo como um instrumento de opressão, a trama explora as origens do evento e o início da ascensão de Snow ao poder. Dirigido por Francis Lawrence e escrito por Michael Arndt, veteranos da franquia, o filme detalha o desenvolvimento moral de Snow, entre a sua ambição e seu senso de moralidade. A dinâmica entre Snow e Lucy Gray evolui durante os Jogos, com o futuro presidente reconhecendo o potencial dos Jogos como ferramenta política e espetáculo manipulador. A narrativa é enriquecida por personagens secundários marcantes, como a Dra. Volumnia Gaul, interpretada por Viola Davis (“A Mulher Rei”), uma personificação da crueldade e manipulação do regime de Panem, o reitor de universidade Dean Casca Highbottom, vivido por Peter Dinklage (“Game of Thrones”) e responsável por uma dinâmica complexa com Snow, além de Jason Schwartzman (“Fargo”), que acrescenta uma camada de humor negro como Lucretius “Lucky” Flickerman, o apresentador dos Jogos que é antepassado do personagem de Stanley Tucci nos filmes originais. Apesar de ter conquistado boa bilheteria, “A Canção dos Pássaros e das Serpentes” dividiu a crítica dos EUA, atingindo apenas 59% de aprovação, devido à duração excessiva (2h37) e por falhar em fornecer insights profundos sobre questões morais e políticas. O filme tenta balancear a violência dos Jogos com um drama político, mas acaba não atingindo plenamente esses objetivos. Além disso, introduz várias cenas de música, particularmente em torno do personagem de Lucy Gray Baird, aproveitando o talento vocal de Rachel Zegler, que prolongam demais a produção. O uso da música é um aspecto distintivo deste filme em comparação com os filmes anteriores, que se concentravam mais na ação.   NOSSO SONHO | TELECINE   Maior bilheteria nacional do ano, o filme biográfico narra a história de Claudinho e Buchecha, interpretados pelos atores Lucas Penteado (“BBB 21”) e Juan Paiva (“Um Lugar ao Sol”). A produção conta como uma amizade de infância se tornou icônica, apresentando os desafios pessoais de Claudinho (Penteado) e Buchecha (Paiva), dos bastidores da fama às dificuldades enfrentadas rumo ao sucesso, antes do final trágico da dupla, com a morte de Claudinho num acidente de trânsito em 2001. A história é contada sob visão de Buchecha, que insistiu para que Claudinho aceitasse formar uma dupla. O destino dos artistas começa a ser traçado quando sua primeira música toca numa rádio local e eles assinam contrato nos anos 1990. A história dirigida por Eduardo Albergaria (“Happy Hour”) ainda é marcada por hits que marcaram época, como “Só Love”, “Coisa de Cinema” e a homônima “Nosso Sonho”, que embalam a trama. O elenco também conta com Tatiana Tiburcio (“Terra e Paixão”), Nando Cunha (“Os Suburbanos”), Clara Moneke (“Vai na Fé”), Antônio Pitanga (“Amor Perfeito”) e Isabela Garcia (“Anos Dourados”) entre outros. Há algumas simplificações narrativas, mas “Bohemian Rhapsody” cometeu os mesmos pecados. “Nosso Sonho” ainda compartilha os mesmos acertos do filme sobre Freddie Mercury, ao enfatizar a emoção de seus personagens, que de forma catártica também emociona o público.   DO OUTRO LADO DA DOR | NETFLIX   Estreia do ator e roteirista Daniel Levy na direção de longa-metragens, o filme apresenta uma abordagem sensível e pessoal sobre a perda, diferenciando-se das comédias anteriores do artista, mais conhecido pelo sucesso de “Schitt’s Creek”. Ambientada em Londres e Paris, história relata o luto de Marc, interpretado pelo próprio Levy, um artista que se vê em um turbilhão de emoções após a trágica morte de seu marido, Oliver (Luke Evans), um famoso escritor de romances de fantasia. A trama se desenrola em torno da dificuldade de superação de Marc, destacando os desafios emocionais e a complexidade dos relacionamentos humanos. Para ajudar Marc no momento difícil, o filme destaca dois amigos mais próximos: Sophie (Ruth Negga, de “Preacher”) e Thomas (Himesh Patel, de “Yesterday”). Esses personagens, cada um com seus próprios desafios e inseguranças, formam uma espécie de família improvisada ao redor do enlutado. A narrativa se desenvolve quando Marc, após quase um ano da morte de Oliver, decide abrir um cartão de Natal deixado por ele, revelando segredos que abalam sua compreensão do relacionamento que eles compartilhavam. Esse ponto de virada leva os três amigos a uma viagem a Paris, onde Marc busca compreender melhor a vida secreta de Oliver, enquanto Sophie e Thomas enfrentam suas próprias lutas internas. Além de apresentar locais visualmente atraentes e um elenco carismático, a produção propõe uma reflexão sobre como lidamos com a perda e a importância dos amigos durante momentos difíceis.   MAVKA – AVENTURA NA FLORESTA | *VOD   A animação ucraniana explora a coexistência entre humanos e o mundo natural. Inspirada na peça de 1911 “The Forest Song” de Lesya Ukrainka, a trama segue Mavka, uma ninfa de cabelos verdes encarregada de proteger o “Coração da Floresta”. Ela se vê dividida entre seu dever e seu amor por Lukas, um músico humano. A história ganha complexidade quando Lukas é enviado para buscar um elixir mágico na floresta, intensificando o conflito entre os mundos humano e espiritual. A animação é notável por sua paleta de cores hipersaturada e pela atenção aos detalhes no movimento dos personagens. A trilha sonora é outro ponto alto, especialmente as canções folclóricas ucranianas que são incorporadas à trama, contribuindo para o caráter distintivo da obra. O filme também aborda temas mais amplos, como a invasão russa na Ucrânia, embora de forma alegórica. Mavka, em um momento crucial, acessa uma “faísca de raiva” que lhe dá força para enfrentar os invasores, um elemento que tem sido interpretado como uma metáfora para a resiliência ucraniana. Produzido pelo estúdio de animação ucraniano Animagrad, o filme levou sete anos para ser concluído e superou “Avatar: O Caminho da Água” nas bilheterias locais no começo e 2023.   SÉRIES   IRMÃOS SUN | NETFLIX   A nova série estrelada por Michelle Yeoh, vencedora do Oscar 2023 de Melhor Atriz por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, traz a atriz como uma ex-chefona do crime, que tem que revelar a verdade sobre a família para o filho ingênuo americano, após rivais descobrirem seu paradeiro e tentarem matá-lo. A personagem da atriz é Eileen Sun, uma mulher astuta e experiente que construiu uma vida para si e para seu filho mais novo, Bruce (Sam Song Li), depois de deixar o mundo dos crimes e gangsteres de Taiwan para trás. Mas anos depois de se estabelecer em Los Angeles, seu passado a alcança, quando rivais descobrem seu segredo. Para sobreviver e salvar o filho, ela conta com o retorno de seu filho mais velho, Charles (Justin Chien). Criado como um criminoso endurecido dentro de uma tríade taiwanesa, ele viaja aos EUA para manter sua mãe e seu irmão seguros depois que seu pai é morto por um assassino desconhecido. Embora a trama seja repleta de socos, balas e chutes, “Irmãos Sun” também é uma história de família, na qual mãe e filhos trabalham para curar as feridas causadas por sua separação, antes que um de seus incontáveis ​​inimigos os mate. Criada por Brad Falchuk (“American Horror Story”) e o estreante Byron Wu, a série tem direção de Kevin Tancharoen (de “Mortal Kombat: Rebirth”), um especialista em cenas de ação.   A CRIATURA DE GYEONGSEONG – PARTE 2 | NETFLIX   Os três últimos capítulos...

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    Versão musical de “A Cor Púrpura” ganha novo trailer

    4 de janeiro de 2024 /

    A Warner Bros. divulgou um novo trailer da versão musical de “A Cor Púrpura”. A prévia destaca os elogios à produção, mas inclui apenas frases de fontes obscuras. A iniciativa é bizarra, uma vez que o filme tem 87% de aprovação no Rotten Tomatoes e críticas favoráveis de publicações estabelecidas. A nova versão de “A Cor Púrpura” é baseada no musical da Broadway de 2005, mas também leva em conta o livro original de Alice Walker e a versão cinematográfica de Steven Spielberg (“A Lista de Schindler”), estrelada por Oprah Winfrey (“Uma Dobra no Tempo”) e Whoopi Goldberg (“Mudança de Hábito”) em 1985. O longa dramático original recebeu 10 indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Filme. A trama retrata o racismo no sul dos EUA, o machismo, o patriarcado, a amizade, o amor e carências educacionais, entre outros temas provocantes. Os fatos são expostos em cartas que a protagonista Celie escreve para Deus e para sua irmã, mas nunca são enviadas. A nova versão destaca como protagonista a cantora Fantasia Barrino, revelada na 3ª temporada do programa “American Idol” (exibida em 2004) e que interpretou o papel principal na Broadway. Além disso, Halle Bailey (“A Pequena Sereia”) vive a versão jovem de sua irmã Nettie, enquanto Taraji P. Henson (“Estrelas Além do Tempo”) interpreta Shug, amante de seu marido violento, encarnado por Colman Domingo (“Fear the Walking Dead”). O elenco ainda conta com Corey Hawkins (“Em um Bairro de Nova York”), Aunjanue Ellis-Taylor (“King Richard: Criando Campeãs”), Danielle Brooks (“Pacificador”), que recebeu uma indicação ao Tony por sua atuação na montagem da Broadway de 2016, a cantora Ciara no papel da Nettie adulta e os cantores Jean Baptiste e H.E.R. em suas estreias na atuação. A obra tem direção de Blitz Bazawule (que assinou parte do álbum visual “Black Is King”, de Beyoncé) e roteiro de Marcus Gardley (“The Chi”). Além disso, a produção volta a reunir Steven Spielberg, a apresentadora Oprah Winfrey (que estreou como atriz no longa de 1985) e o músico Quincy Jones, todos parceiros na primeira versão do filme. O filme já está em cartaz na América do Norte, mas só vai chegar em 8 de fevereiro no Brasil.

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    Estreias | Animações “Patos!” e “Wish” chegam aos cinemas

    4 de janeiro de 2024 /

    Duas animações são as principais estreias de cinema desta quinta (4/1). A Disney esperou 40 dias para lançar “Wish” no Brasil e, mesmo assim, escolheu uma data em que sua animação original terá que disputar público com uma concorrente de peso. “Patos” é um lançamento recente da Illumination/Universal e em 13 dias fez muito mais sucesso nos EUA, tanto nas bilheterias quanto com a crítica especializada. Os cinemas também vão receber a cinebiografia de Priscilla Presley, premiada no Festival de Veneza, e mais dois títulos. Confira abaixo as novidades da programação.   PATOS!   Como indica o título nacional, a nova animação da Illumination (criadora dos Minions) segue uma família de patos, os Mallard, que vivem em um lago na Nova Inglaterra, nos EUA. O cauteloso pai da família, Mack Mallard, prefere permanecer nas margens seguras de seu lago, mas sua esposa aventureira Pam e seus filhos, Dax e Gwen, anseiam por explorar o mundo. Eventualmente, a família decide embarcar em uma migração de inverno para a Jamaica, dando início a uma série de aventuras e descobertas. Embora siga uma fórmula convencional, o longa se destaca pelo seu estilo visual inovador. Diferente de muitas produções animadas contemporâneas, “Patos!” apresenta uma estética texturizada que transmite uma sensação menos artificial. As paisagens vistas do ar e a paleta de cores mais suaves criam uma atmosfera única, com sombras mais amenas e um efeito quase aquarelado. Essa abordagem é um reflexo das preferências do diretor francês Benjamin Renner, conhecido por filmes animados encantadores e pessoais como “Ernest & Celestine” (2012) e “A Raposa Má” (2017). A narrativa também é enriquecida pelo roteiro de Mike White (criador de “The White Lotus”), que faz a jornada dos Mallards ser pontuada por momentos de humor sofisticado o suficiente para entreter os adultos, enquanto mantém a história acessível e divertida para o público mais jovem. O elenco de dubladores originais inclui Kumail Nanjiani (“Eternos”) e Elizabeth Banks (“As Panteras”) como os pais, e Caspar Jennings (“O Solado que Não Existiu”) e a estreante Tresi Gazal como seus filhos. Além disso, Awkwafina (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”) empresta sua voz áspera a uma pomba durona de Nova York, enquanto Danny DeVito (“Mansão Mal-Assombrada”) e Keegan-Michael (“Shmigadoon!”) vivem o Tio Dan e um papagaio jamaicano.   WISH – O PODER DOS DESEJOS   Feita para celebrar o centenário da Disney, a animação explora a Estrela dos Desejos de seus desenhos clássicos e é conscientemente estruturada como as fábulas tradicionais do estúdio, mas com uma abordagem moderna. Esse era uma vez se passa no reino utópico de Rosas, governado pelo monarca feiticeiro Magnifico (voz original de Chris Pine, de “Mulher-Maravilha”). Neste mundo, Magnifico confisca os desejos mais caros de seu povo, guardando-os e ocasionalmente concedendo um. A trama se desenrola quando a adolescente Asha (com a voz de Ariana DeBose, de “Amor, Sublime Amor”) percebe que privar as pessoas de seus sonhos não é a base para uma sociedade feliz. Ela deseja uma mudança fundamental no reino, o que faz uma estrela cair do céu e desencadear os eventos centrais do filme. O elenco de dubladores originais também destaca Alan Tudyk (“Resident Alien”) como a voz do bode de estimação de Asha, chamado Valentino – cujo dom de falar é concedido pela estrelinha. A narrativa luta para encontrar seu lugar, não conseguindo evocar eficazmente o passado para funcionar como uma homenagem, nem ser suficientemente irreverente ou inovadora para justificar suas referências constantes. Refletindo essa encruzilhada, seu visual representa uma tentativa de homenagear as animações desenhada à mão e o presente digital da Disney, combinando animação tridimensional e bidimensional. No entanto, a execução não alcança a harmonia desejada, resultando em uma estética que parece pouco convincente e desconexa. Para completar, o filme é um musical como os desenhos à moda antiga, mas sua trilha sonora tem pouco apelo e originalidade, parecendo mais um produto feito por encomenda de conglomerado do que de inspiração artística. O resultado foi um fracasso de crítica (48% no Rotten Tomatoes) e nas bilheterias de cinema da América do Norte, onde a produção orçada em US$ 200 milhões arrecadou apenas US$ 61 milhões em 40 dias – menos que “Patos” em 13 dias.   PRISCILLA   A biografia dirigido por Sofia Coppola explora a complexidade da vida de Priscilla Beaulieu Presley, interpretada por Cailee Spaeny (“Jovens Bruxas: Nova Irmandade”). A narrativa começa quando Priscilla, com apenas 14 anos, conhece o ícone do rock Elvis Presley, interpretado por Jacob Elordi (“Saltburn”), em uma festa perto de uma base militar dos EUA na Alemanha Ocidental. A história segue a evolução do relacionamento deles, desde o encantamento inicial de Priscilla até os desafios de uma vida compartilhada com uma superestrela. O filme, adaptado da memória de Priscilla Presley, “Elvis e Eu”, apresenta uma visão dupla: a experiência pessoal de Priscilla e uma perspectiva moderna que questiona a natureza de seu relacionamento com Elvis. Coppola captura a solidão e o isolamento de Priscilla, uma mulher presa no brilho e nas expectativas de sua época. Criado em um mundo de papéis de gênero rígidos, Elvis espera que Priscilla cumpra o papel tradicional de esposa. A narrativa destaca a luta da protagonista para se adaptar a esse ideal feminino, evidenciado nas escolhas de figurino, com roupas sofisticadas e, conforme a história evolui, até a expressão de sua independência através de estampas que Elvis desaprovava. O filme explora a complexidade dessa relação, evitando rótulos simplistas e destacando as estruturas de poder em torno do cantor, que influenciam todas as suas relações. “Priscilla” é uma representação artística da jornada de Priscilla através de um casamento difícil. A história se desenvolve de forma gradual, com o impacto tóxico de Elvis corroendo lentamente o casamento, enquanto celebra a autodescoberta feminina e os desafios de formar uma identidade própria. O desempenho no papel-título rendeu a Cailee Spaeny o troféu de Melhor Atriz no Festival de Veneza passado.   DOGMAN   A volta do diretor Luc Besson ao cinema após anos turbulentos, em que enfrentou e se livrou de um processo por violência sexual, gira em torno de Doug (Caleb Landry Jones), um personagem marginalizado e em cadeira de rodas, que prefere a companhia de cães aos humanos. O filme explora a jornada de Doug desde a infância traumática, onde sofreu abusos e foi confinado numa jaula com cães pelo próprio pai, até sua vida adulta, quando utiliza seu domínio sobre os cães para realizar atividades criminosas e, paralelamente, expressa-se artisticamente através de performances de drag queen. A narrativa é apresentada por meio de flashbacks, enquanto Doug relata sua história para uma psicóloga da prisão. O filme tem sido objeto de críticas pela sua abordagem da violência, que alguns consideram excessiva ou desnecessariamente gráfica. Esta violência não se limita apenas a cenas de ação física, mas também abrange a violência psicológica e emocional, retratando um protagonista que enfrenta traumas e adversidades desde a infância. As sequências são apresentadas de maneira crua e impactante, refletindo a realidade brutal do mundo em que Doug vive e as duras experiências que moldam seu caráter e escolhas. Por outro lado, é elogiado por seu aspecto visual distintivo. A cinematografia de Besson, conhecida por seu estilo único e sua habilidade em criar cenas visuais memoráveis, é um ponto forte da produção. O uso de cores, iluminação e composição das cenas contribui para criar uma atmosfera que é ao mesmo tempo sombria e esteticamente envolvente. Esses elementos visuais não apenas complementam a narrativa, mas também aprofundam a imersão do espectador no universo da tela. Em resumo, “Dogman” é um filme que provoca reações fortes.   O MELHOR ESTÁ POR VIR   O diretor italiano Nanni Moretti, vencedor da Palma de Ouro com “O Quarto do Filho” (2001), oferece ao público um filme dentro de um filme. Moretti não só dirige como também estrela o longa no papel de Giovanni, um diretor de cinema obstinado, representando uma figura narcisista e autodepreciativa. No coração da trama está um projeto cinematográfico ambientado em 1956, comandado por Giovanni, que retrata um momento crítico da história política: a invasão da Hungria pela União Soviética e a resposta conflitante dentro do Partido Comunista Italiano. Este enredo histórico é entrelaçado com as nuances da vida pessoal e profissional do diretor, incluindo sua relação conturbada com sua esposa e co-produtora Paola, interpretada por Margherita Buy, e suas reflexões sobre o estado atual do cinema e a influência de plataformas de streaming como a Netflix. Moretti, reconhecido por sua abordagem autoral e introspectiva, utiliza a obra como um meio de explorar e comentar – superficialmente – sobre o mundo do cinema, emulando a estrutura metafílmica de obras clássicas como “8½” de Federico Fellini. Assim como Fellini usou a obra-prima de 1963 para explorar as crises criativas e a vida de um diretor de cinema, Moretti faz algo semelhante, misturando sua biografia com a ficção. Ele cria uma obra que reflete sobre sua própria carreira, suas visões e experiências pessoais, colocando-se no centro da narrativa como um cineasta que luta contra as demandas comerciais e os desafios artísticos da indústria cinematográfica contemporânea. Apesar de ter elementos de comédia e momentos surrealistas, o filme não escapa da autoindulgência típica de projeto de vaidade. O apelo da obra depende muito da familiaridade do espectador com a filmografia de Moretti e seu apreço pelo próprio cineasta.

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    Prólogo do terror clássico “A Profecia” ganha primeiro teaser

    3 de janeiro de 2024 /

    O 20th Century Studios divulgou o pôster e o primeira teaser do prólogo de “A Profecia” (1976). Intitulado “A Primeira Profecia”, o longa conta a história da mãe do Anticristo e de sua gravidez. A prévia destaca a atriz Nell Tiger Free (“Servant”) no papel principal, além de muitas freiras e cenas sinistras. Dirigido por Richard Donner, o primeiro “A Profecia” acompanhava um complô satânico, envolvendo troca de bebês numa maternidade em Roma, para colocar o Anticristo na família de um embaixador americano (interpretado por Gregory Peck), preparando sua ascensão política ao poder nos EUA. O filme foi um sucesso na época, faturando mais de US$ 60 milhões nas bilheterias, e rendeu duas continuações (lançadas em 1978 e 1981), um remake (de 2006) e uma série, “Damien” (2016). O novo filme mostra o início da conspiração, com a escolha de Carlita, uma órfã transtornada por problemas mentais para dar a luz a Damien, o Anticristo. A atriz Nell Tiger Free interpreta Margaret, uma jovem americana enviada a Roma para começar uma vida de serviço na Igreja. Mas ao chegar para trabalhar no orfanato católico, a noviça se interessa pela situação de Carlita e encontra uma escuridão que a faz questionar sua própria fé, descobrindo uma conspiração terrível na Igreja, que espera provocar o nascimento da encarnação do mal. O elenco ainda conta com a brasileira Sônia Braga (“Bacurau”), Bill Nighy (“Viver”), Charles Dance (“Game of Thrones”), Ralph Ineson (“A Bruxa”) e a estreante Nicole Sorace como Carlita. A direção é de Arkasha Stevenson, que também assina o roteiro ao lado de Tim Smith, com quem já tinha trabalhado antes nas séries “Channel Zero” (2018) e “Vingança Sabor Cereja” (2021). A estreia vai acontecer em 4 de abril no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    “Meninas Malvadas” dançam no trailer do remake

    3 de janeiro de 2024 /

    A Paramount divulgou o segundo trailer do remake de “Meninas Malvadas” nesta quarta (3/1), que como todos sabem é dia de vestir rosa. A prévia mostra que a premissa básica da comédia de 2004 continua a mesma, mas ganhou acompanhamento de números musicais dançantes – minimizados ao máximo no trailer. Como a maioria ainda lembra, “Meninas Malvadas” foi uma das mais bem-sucedidas comédias teen dos anos 2000. A trama trazia Lindsay Lohan como uma aluna nova que tentava se enturmar com a turma das garotas populares liderada pela personagem de Rachel McAdams. As atrizes Lacey Chabert e Amanda Seyfried completavam o time das malvadinhas, enquanto Lizzy Caplan representava as excluídas.   Mesma história, novo elenco A nova versão acompanha Angourie Rice (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”) no papel de Cady, uma jovem recém-chegada numa nova high school, onde se depara com uma profusão de grupinhos distintos e o domínio das Plásticas, as meninas mais invejadas, comandadas pela cruel Regina George – agora vivida por Reneé Rapp (“A Vida Sexual das Universitárias”). A líder das populares do colégio segue paparicada por suas amigas Gretchen (Bebe Wood, de “Com Amor, Victor”) e Karen (Avantika, de “De Volta ao Baile”) mandando em tudo e em todos. Sentindo-se isolada, a novata é acolhida por Janis (Auli’i Cravalho, de “Crush”), supostamente a garota alternativa da turma, e o gay Damian (o cantor Jaquel Spivey), que a convencem a se infiltrar no grupo das Plásticas para saber todos os podres que elas escondem. Só que, em meio a sua transformação numa falsa Plástica, Cady se apaixona pelo gato da classe, Aaron Samuels (Christopher Briney, de “O Verão que Mudou Minha vida”), e logo passa a agir como uma verdadeira Plástica. Ou seja, é a mesma história que os fãs conhecem, com direito a frases decoradas, mas com coreografia extra e algumas piadas novas. O remake é uma adaptação do musical da Broadway inspirado pelo filme original, e conta com produção de Lorne Michaels (criador do programa humorístico “Saturday Night Live”) e Tina Fey (roteirista do filme de 2002). Fey também escreveu a atualização para o cinema e volta a aparecer no elenco como uma das professoras da turma. Além dela, o ator Tim Meadows (“O Halloween de Hubie”) reprisa o papel do diretor da escola. No elenco “adulto”, as novidades são as participações de Jon Hamm (“Mad Men”) como professor de educação física e Busy Philipps (“As Branquelas”) como mãe de Regina George. A direção está à cargo de Arturo Perez e Samantha Jayne (ambos da série “Quarter Life Poetry”). Originalmente desenvolvido para a plataforma de streaming Paramount+, o filme acabou mudando seu destino e agora será lançado no cinema no dia 11 de janeiro no Brasil, um dia antes da estreia nos EUA.

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