Amanda reflete perda e inconformidade com o mundo atual
Amanda é o nome de uma garota de 7 anos de idade (Isaure Multrier), que terá de encarar uma mudança muito grande de vida, já tão cedo. Elaborar uma grande perda, realizar novas adaptações e reconstruir a existência é algo exigente demais para uma criança dessa idade, por mais viva e inteligente que ela seja. Na dimensão do adulto jovem, o filme trabalha a questão da identidade ainda em construção de David (Vincent Lacoste), de 20 anos, que terá de deixar um jeito blasé de lidar com a vida, quando uma exigência incontornável o fará assumir alguma coisa para a qual decididamente não está preparado. Seus modestos trabalhos como podador de árvores e entregador de apartamentos alugados para turistas, enquanto tenta conquistar a bela locadora Lena (Stacy Martin), serão atropelados pelo destino. Destino não é bem a palavra. O que abala sua vida é um atentado terrorista realizado por um atirador numa praça de Paris, sem motivação conhecida. Desses que têm mesmo acontecido por lá e em várias outras partes do mundo. E que de maneira inesperada e violenta atingem a população civil, produzindo o caos na vida das pessoas e na sua comunidade mais próxima. E gerando medo em todos. No entanto, a vida sempre continua e, com os recursos que cada um já tem ou procura adquirir, ela se reorganiza, podendo gerar novas descobertas e impulsionar o crescimento das pessoas. A crise pode realmente produzir novas e surpreendentes situações, que são transformadoras. “Amanda” é um filme de afetos e de drama, com respiros de leveza, apesar do tema dolorido. Sua narrativa é envolvente, realista, surpreendente. Sem pieguismo, sem lições de moral, o que seriam iscas fáceis de serem perseguidas num assunto como esse. O elenco tem um ator extraordinariamente natural e convincente, Vincent Lacoste (de “Primeiro Ano”), a quem acompanhamos o tempo todo, vivendo suas aflições, mas também sua forma simples de se relacionar com os outros, numa interpretação em baixo tom, mas sem peso, até alegre. Entre risonha e envergonhada, eu diria. A menina estreante Isaure Multrier é viva, exuberante, esperta, mas também capaz de nos transmitir a dor e o incômodo que sente nos momentos mais dramáticos do filme. O elenco é complementado por duas atrizes jovens muito expressivas e de interpretações firmes: a mais conhecida Stacy Martin (a “Ninfomaníaca”) e Ophélia Kolb (“A Incrível Jornada de Jacqueline”. Ao vê-las, no auge da juventude, marcadas por momentos trágicos, o sentimento é de inconformidade com o mundo violento em que vivemos. Afinal, o filme de Mikhaël Hers (“Aquele Sentimento do Verão”) fala de hoje e da mítica cidade-luz, farol do mundo.
NCIS: Los Angeles terá crossover com a antiga série JAG
Muita gente não lembra que a veterana série “NCIS” foi criada em 2003 como spin-off de outra série mais antiga, “JAG: Ases Invencíveis” (1995-2005). Afinal, não só “NCIS” superou com folga a duração da atração original, como ainda rendeu suas próprias atrações derivadas. Mas os produtores de um spin-off do spin-off resolveram lembrar como tudo começou, ao promoverem uma espécie de crossover com “JAG”. Dois integrantes da série dos anos 1990 vão reprisar seus papéis clássicos em “NCIS: Los Angeles”. David James Elliott e Catherine Bell voltarão a viver o Capitão Harmon “Harm” Rabb Jr e a Tenente Coronel Sarah “Mac” MacKenzie no último episódio da atual temporada da série passada em Los Angeles. A participação celebra uma efeméride. “NCIS: Los Angeles” vai chegar ao final de sua 10ª temporada, mesmo tempo que “JAG” durou na TV americana. A série ainda não foi oficialmente renovada, mas tudo indica que esse será o destino da produção, já que Elliott e Bell assinaram contrato para retornar no próximo ano como integrantes recorrentes do elenco. Será a primeira vez que Bell e Rabb reprisarão seus papéis de “JAG” numa das três séries da franquia “NCIS”. O final da temporada vai se desdobrar em dois episódios, nos quais a equipe NCIS de Los Angeles tentará descobrir uma complicada rede de simpatizantes do Estado Islâmico que estaria planejando o ataque a um porta-aviões dos EUA ou algo possivelmente pior. Enquanto Callen (Chris O’Donnell) e Hanna (LL Cool J) vão se encontrar com Elliott, que agora comanda um porta-aviões, Hetty (Linda Hunt) busca ajuda de sua amiga Mac para contatar um diplomata russo inacessível. O episódio com participação de Rabb vai ao ar em 12 de maio nos Estados Unidos, enquanto Bell vai aparecer no último capítulo, em 19 de maio. “NCIS: Los Angeles” é exibida no Brasil pelo canal pago AXN.
Astro de Hannibal vai se juntar à esposa na última temporada de Homeland
Hugh Dancy, que foi indicado ao Emmy por seu papel na série “Hannibal”, terá participação recorrente na 8ª e última temporada de “Homeland”. O ator é casado com Claire Danes, estrela de “Homeland”, e será a segunda vez que o casal contracenará na carreira. Eles iniciaram o relacionamento após trabalharem juntos em “Ao Entardecer” (2007). Casaram-se dois anos depois e hoje têm dois filhos. Dancy vai interpretar John Zabel, personagem descrito como “um experiente consultor de Washington que se junta à Casa Branca como novo assessor de política externa do presidente e um formidável oponente de Saul Berenson (Mandy Patinkin)”. A temporada final de “Homeland” irá mostrar Carrie Mathison (Danes) se recuperando de meses de confinamento brutal em um gulag russo. Seu corpo está se curando, mas sua memória continua fraturada – o que é um problema para Saul, que agora é o Conselheiro de Segurança Nacional do presidente Warner (Beau Bridges). Enviado para negociar a paz com o Talibã, Saul – ignorando conselhos médicos – pede a Carrie para voltar ao Afeganistão uma última vez. Carrie deixou assuntos inacabados no Oriente Médio e irá reencontrar dois personagens marcantes da atração: Tasneem Qureshi (Nimrat Kaur), uma agente do serviço de inteligência do Paquistão, e o líder talibã Haissam Haqqani (Numan Acar), que lhe deu um baile na 4ª temporada. Desde que estreou em 2011, “Homeland” venceu cinco Globos de Ouro e oito Emmys. A série faz parte da programação do canal pago FX no Brasil.
Operação Fronteira enfrenta clichês de ação dos anos 1980 com elenco atual de peso
Kathryn Bigelow, a única mulher da História do Oscar a ganhar a estatueta de Melhor Direção, por “Guerra ao Terror”, considerou dirigir “Operação Fronteira”. Ela desistiu e ficou com créditos de produtora executiva. Mas com isso a história original, desenvolvida por seu roteirista de confiança, Mark Boal, com quem trabalhou em “Guerra ao Terror” (2008), “A Hora Mais Escura” (2012) e “Detroit em Rebelião” (2017), acabou reescrita pelo diretor J.C. Chandor. O resultado deixa o espectador imaginando o quanto esse filme tinha potencial para ir mais longe, sob comando de Bigelow. É sobre cinco amigos, ex-soldados das Forças Especiais (Oscar Isaac, Ben Affleck, Charlie Hunnam, Garrett Hedlund e Pedro Pascal), que decidem voltar a se juntar para uma última missão: roubar uma fortuna de um chefão das drogas na América do Sul – supostamente na tríplice fronteira entre Paraguai, Argentina e Brasil, embora as filmagens tenham acontecido na Colômbia. A premissa evoca “Três Reis” (1999), o melhor filme de David O. Russell. Mas, estranhamente, o que se materializa no primeiro ato é o tipo de filme de ação que era estrelado por machões nos anos 1980, algo próximo à narrativa saudosista de “Os Mercenários” (2010). As semelhanças são mais de tom – trilha sonora roqueira, diálogos ruins e curtos, repletos de frases de efeito e narizes empinados – do que em relação à execução das cenas de ação, que são muito bem orquestradas e lembram a pegada visceral de Kathryn Bigelow (sem câmera balançante, graças a Deus). A partir da segunda metade, dominada por um mix de tensão, ganância e um senso de moral capaz de enlouquecer mais os protagonistas que seus perseguidores, as guitarras rasgadas e barulhentas dão um descanso na trilha. E os atores finalmente demonstram porque tem nomes de peso, inclusive Ben Affleck. Mas a diferença entre as duas partes é tão gritante que a impressão é que as cabeças pensantes por trás do projeto jamais chegaram a um equilíbrio criativo. E nome mais fraco do trio, J.C. Chandor, ficou com a maior responsabilidade. Infelizmente, o diretor de “Margin Call”, “Até o Fim” e “O Ano Mais Violento” costuma fazer filmes que parecem quase bons. Nunca são bons completamente. Ao contrário de Kathryn Bigelow, que poderia tornar “Operação Fronteira” numa contraparte de “Guerra ao Terror”.
Operação Fronteira: Ben Affleck rouba traficantes na fronteira do Brasil em trailer repleto de ação
A Netflix divulgou o novo trailer legendado do filme de ação “Operação Fronteira”, que traz Ben Affleck (“Liga da Justiça”) à frente de um elenco famoso. O título é a “tradução” de “Triple Frontier”, longa supostamente passado na Tríplice Fronteira entre Brasil, Uruguai e Argentina, mas filmado na Colômbia mesmo. Embora ofereça belas panorâmicas por montanhas e favelas, a prévia não mostra as famosas “cataratas de Wakanda” nem faz menção à locação de seu título original, já que sua trama de ação genérica poderia se passar em qualquer lugar. Afinal, a história da unidade de elite que assalta uma fortuna de traficantes já foi vista antes, no filme “Sabotagem” e até na série “The Shield”, ambas as vezes nos Estados Unidos. Com o também conhecido discurso de que não são compensados o suficiente pelo trabalho arriscado que fazem, os assaltantes do novo filme só se diferenciam num detalhe de seus precursores. Não são homens da lei e sim ex-militares. Affleck lidera o elenco que inclui Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Charlie Hunnam (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”), Garrett Hedlund (“Mudbound”), Pedro Pascal (série “Narcos”) e Adria Arjona (série “Emerald City”). Eles se juntam para roubar a fortuna do traficante vivido por Reynaldo Gallegos (da série “Animal Kingdom”), que fica numa fortaleza em meio ao mato e é defendida por capangas armados. O flashback, agora, é da série “Narcos”, passada justamente na Colômbia. Ao menos, a prévia é cheia de tensão e promete momentos eletrizantes de luta pela sobrevivência, desde que se desligue o GPS. O roteiro original foi escrito por Mark Boal (“A Hora Mais Escura” e “Guerra ao Terror”) e deveria ser dirigido por Kathryn Bigelow (também de “A Hora Mais Escura” e “Guerra ao Terror”) em 2009, mas ela acabou desistindo após não conseguir aval para filmar na locação real – sim, isto foi há uma década. A Netflix entrou nesse projeto após ele ser concebido como uma superprodução de Hollywood, que seria estrelada por um time formado simplesmente por Johnny Depp (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”), Will Smith (“Esquadrão Suicida”) e Tom Hanks (“The Post: A Guerra Secreta”). Mas o orçamento da produção fez com que ela nunca saísse do papel. Nem mesmo em sua configuração posterior, de elenco menos dispendioso, que reuniu Channing Tatum (“Magic Mike”), Tom Hardy (“Mad Max: Estrada da Fúria”) e Mahershala Ali (“Moonlinght”) como protagonistas. A versão que chega ao streaming acabou sendo dirigida por J.C. Chandor (“O Ano Mais Violento”), que também trabalhou no aprimoramento do roteiro. Teria sido Chandor quem levou a trama para seu lugar mais comum, o que, por sua vez, teria sido o estopim de outra implosão da produção. Supostamente, a versão final do roteiro desagradou Hardy e Tatum, que optaram por deixar o longa a um mês do início previsto para as filmagens, em maio do ano passado. A decisão dos atores fez a Paramount, que passava por um conturbado processo de transição de poder, desistir do projeto, que assim acabou na Netflix. Reconfigurado e finalmente filmado, “Operação Fronteira” vai estrear agora em streaming, no dia 13 de março.
Última temporada de Homeland tem estreia adiada devido às gravações internacionais
O canal pago americano Showtime adiou a estreia da 8ª e última temporada de “Homeland”. Prevista para junho, a exibição dos últimos episódios vai começar apenas no final do ano. O motivo para o atraso foram as gravações internacionais da temporada. A maior parte dos capítulos tem locação no Marrocos, que se passará pelo Afeganistão na trama da produção. Gravar no exterior acarreta maior tempo de produção. “Eu li os primeiros roteiros, e posso te dizer que é uma viagem de montanha-russa para chegarmos à conclusão da série”, garantiu o presidente da emissora, Gary Levine, ao anunciar a mudança de planos durante o evento semestral da TCA, a Associação dos Críticos de TV dos EUA. O final da série vai retomar a passagem conturbada da protagonista Carrie Mathison (Claire Danes) pelo Oriente Médio e contará com o retorno de dois intérpretes marcantes da atração, Nimrat Kaur, que viveu Tasneem Qureshi, uma agente do serviço de inteligência do Paquistão, e Numan Acar, que interpretou o líder talibã Haissam Haqqani. Carrie deixou assuntos inacabados com os dois ao sair do Oriente Médio de forma atabalhoada na 4ª temporada, e deve buscar vingança contra Haqqani, que lhe deu um baile na trama. Desde que estreou em 2011, “Homeland” venceu cinco Globos de Ouro e oito Emmys. A série faz parte da programação do canal pago FX no Brasil.
Homeland: Personagens da 4ª temporada voltarão para confronto final da série
A 8ª e última temporada de “Homeland” vai levar Carrie Mathison (Claire Danes) de volta ao Afeganistão e contará com o retorno de dois intérpretes marcantes da atração, Nimrat Kaur, que viveu Tasneem Qureshi, uma agente do serviço de inteligência do Paquistão, e Numan Acar, que interpretou o líder talibã Haissam Haqqani. Carrie deixou assuntos inacabados com os dois ao sair do Oriente Médio de forma atabalhoada na 4ª temporada, e deve buscar vingança contra Haqqani, que lhe deu um baile na trama. Ainda sem previsão de estreia, a temporada final de “Homeland” será exibida pelo canal pago Showtime ainda em 2019 nos Estados Unidos. A série faz parte da programação do canal pago FX no Brasil.
Hotel Mumbai: Thriller com Dev Patel e Armie Hammer ganha novo trailer tenso
A Bleecker Street divulgou o novo trailer e pôster de “Hotel Mumbai”, thriller de ação baseado em fatos reais, que acompanha um ataque terrorista na Índia e a chacina que se seguiu num hotel de luxo de Mumbai, durante 2008. A prévia basante tensa destaca os personagens de Dev Patel (Lion) e Armie Hammer (“Me Chame pelo Seu Nome”), respectivamente funcionário e hóspede do hotel do título, que tentam sobreviver ao massacre. O elenco ainda inclui Jason Isaacs (“Star Trek: Discovery”), Nazanin Boniadi (“Conterpart”), Anupam Kher (“New Amsterdam”) e Tilda Cobham-Hervey (“O Sonho de Greta”). O filme marca a estreia em longas do diretor Anthony Maras, que também assina o roteiro com o veterano John Collee (“Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo”). Produção australiana, “Hotel Mumbai” teve première no Festival de Toronto, quando atingiu 79% de aprovação da crítica registrada no site Rotten Tomatoes. A estreia comercial aconteceu na quinta (10/1) na Austrália, mas o filme só chega em 21 de março nos cinemas brasileiros, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Hotel Mumbai ganha trailer tenso e impactante com Dev Patel e Armie Hammer
A Icon Films divulgou o pôster e o trailer impactante de “Hotel Mumbai”, thriller de ação baseado em fatos reais, que acompanha um ataque terrorista na Índia e a chacina que se seguiu num hotel de luxo de Mumbai, durante 2008. A prévia basante tensa destaca os elogios da crítica e os personagens de Dev Patel (Lion) e Armie Hammer (“Me Chame pelo Seu Nome”), respectivamente funcionário e hóspede do hotel do título, que tentam sobreviver ao massacre. O elenco ainda inclui Jason Isaacs (“Star Trek: Discovery”), Nazanin Boniadi (“Conterpart”), Anupam Kher (“New Amsterdam”) e Tilda Cobham-Hervey (“O Sonho de Greta”). O filme marca a estreia em longas do diretor Anthony Maras, que também assina o roteiro com o veterano John Collee (“Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo”). Produção australiana, “Hotel Mumbai” teve première no Festival de Toronto, quando atingiu 79% de aprovação da crítica registrada no site Rotten Tomatoes. A estreia comercial está marcada para 10 de janeiro na Austrália e apenas em 21 de março nos cinemas brasileiros.
Operação Fronteira: Trailer legendado traz Ben Affleck, Oscar Isaac e Charlie Hunnam perdidos na América do Sul
A Netflix divulgou o trailer do filme de ação “Operação Fronteira”, que traz Ben Affleck (“Liga da Justiça”) à frente de um elenco famoso. O título é a “tradução” de “Triple Frontier”, longa supostamente passado na Tríplice Fronteira entre Brasil, Uruguai e Argentina, mas filmado na Colômbia mesmo. Embora ofereça belas panorâmicas por montanhas e favelas, a prévia não mostra as famosas “cataratas de Wakanda” nem faz menção à locação de seu título original, já que sua trama de ação genérica poderia se passar em qualquer lugar. Afinal, a história da unidade de elite que assalta uma fortuna de traficantes já foi vista antes, no filme “Sabotagem” e até na série “The Shield”, ambas as vezes nos Estados Unidos. Com o também conhecido discurso de que não são compensados o suficiente pelo trabalho arriscado que fazem, os assaltantes do novo filme só se diferenciam num detalhe de seus precursores. Não são homens da lei e sim ex-militares. Ben Affleck lidera o time que inclui Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Charlie Hunnam (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”), Garrett Hedlund (“Mudbound”), Pedro Pascal (série “Narcos”) e Adria Arjona (série “Emerald City”). Eles se juntam para roubar a fortuna do traficante vivido por Reynaldo Gallegos (da série “Animal Kingdom”), que fica numa fortaleza em meio ao mato e é defendida por capangas armados. O flashback, agora, é da série “Narcos”, passada justamente na Colômbia. Ao menos, a prévia é cheia de tensão e promete momentos eletrizantes de luta pela sobrevivência, desde que se desligue o GPS. O roteiro original foi escrito por Mark Boal (“A Hora Mais Escura” e “Guerra ao Terror”) e deveria ser dirigido por Kathryn Bigelow (também de “A Hora Mais Escura” e “Guerra ao Terror”) em 2009, mas ela acabou desistindo após não conseguir aval para filmar na locação real – sim, isto foi há uma década. A Netflix entrou nesse projeto após ele ser concebido como uma superprodução de estúdio, que seria estrelada por um time formado simplesmente por Johnny Depp (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”), Will Smith (“Esquadrão Suicida”) e Tom Hanks (“The Post: A Guerra Secreta”). Mas o orçamento da produção fez com que ela nunca saísse do papel. Nem mesmo em sua configuração posterior, de elenco menos dispendioso, que reuniu Channing Tatum (“Magic Mike”), Tom Hardy (“Mad Max: Estrada da Fúria”) e Mahershala Ali (“Moonlinght”) como protagonistas. A versão que chega ao streaming acabou sendo dirigida por J.C. Chandor (“O Ano Mais Violento”), que também trabalhou no aprimoramento do roteiro. Teria sido Chandor quem levou a trama para seu lugar mais comum, o que, por sua vez, teria sido o estopim da última implosão da produção. Supostamente, a versão final do roteiro desagradou Hardy e Tatum, que optaram por deixar o longa a um mês do início previsto para as filmagens, em maio do ano passado. A decisão dos atores fez a Paramount, que passava por um conturbado processo de transição de poder, desistir do projeto, que assim acabou na Netflix. A estreia vai acontecer em março em streaming.
Pacote com bomba é enviado para o ator Robert De Niro
A polícia de Nova York foi acionada na manhã desta quinta (25/10) para investigar uma suspeita de bomba em um restaurante que pertence ao ator Robert De Niro. Um funcionário da Tribeca Productions, empresa de filmes e televisão fundada por De Niro, suspeitou de um pacote (veja abaixo) enviado para o ator com o endereço do local e alertou a polícia. O esquadrão antibombas recolheu o objeto suspeito para análise, enquanto o restaurante, chamado Tribeca Grill, foi evacuado. O pacote suspeito de conter um artefato explosivo é semelhante a outros enviados para o ex-presidente Barack Obama, para a emissora CNN, para o casal Bill e Hillary Clinton, para o bilionário George Soros, para o ex-vice-presidente Joe Biden e a deputada democrata Maxine Waters, entre outros alvos, todos considerados “inimigos” do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. De Niro se encaixa nesse perfil por ter mandado Trump se “fod*r” durante o Tony Awards, premiação do teatro americano, que aconteceu em junho em Nova York. “Não é mais ‘abaixo Trump’. É f*da-se Trump”, ele proclamou na ocasião. O envio dos pacotes com explosivos ocorre na véspera das eleições legislativas do país, agendadas para 6 de novembro, que vão determinar se os republicanos mantêm o controle no Congresso. De acordo com o FBI (polícia federal americana), é possível que mais pacotes suspeitos com explosivos tenham sido enviados para personalidades liberais ou ligadas ao Partido Democrata – padrão encontrado em todos os alvos das bombas. A entidade tem tratado o caso como “terrorismo doméstico”, mas, por enquanto, não há registros de explosões nem de feridos.
Minissérie baseada no clássico de espionagem A Garota do Tambor ganha novo trailer
A rede britânica BBC divulgou um novo trailer da minissérie “The Little Drummer Girl”, coprodução realizada com o canal pago americano AMC que adapta o célebre romance de espionagem “A Garota do Tambor”, de John le Carré. A prévia tem apuro cinematográfico e destaca a qualidade da equipe envolvida. A minissérie com seis episódios tem direção do cineasta sul-coreano Park Chan-wook, dos cultuados “Oldboy” (2003) e “A Criada” (2016), e é estrelada por Florence Pugh (“Lady Macbeth”), Alexander Skarsgard (“Big Little Lies”) e Michael Shannon (“A Forma da Água”). A trama gira em torno de uma atriz inglesa de esquerda cooptada pelo Mossad, o serviço de inteligência secreta de Israel, para ajudar a capturar um terrorista palestino. Mas ao se infiltrar entre os terroristas, ele simpatiza com a causa palestina e entra em conflito com sua missão. Pugh tem o papel principal, Sarkarsgard será seu aliciador e Shannon o líder da missão. Publicado em 1983, o livro já teve uma adaptação cinematográfica, levada ao cinema no ano seguinte, com Diane Keaton como protagonista. A produção será a segunda de três adaptações consecutivas de John Le Carré realizada pela rede BBC. A primeira foi “The Night Manager”, premiada no Emmy, BAFTA e Globo de Ouro do ano passado, e a próxima já está sendo gravada: “The Spy Who Came in from the Cold”, adaptação do clássico “O Homem que Veio do Frio”, prevista para 2019, com Aidan Gillen (série “Game of Thrones”) no papel principal. “The Little Drummer Girl” estreia em 19 de novembro no Reino Unido e nos Estados Unidos.











