Disney+ (Disney Plus) atinge 50 milhões de assinantes mundiais
O serviço de streaming Disney+ (Disney Plus) ultrapassou os 50 milhões de assinantes pagos em todo o mundo, informou a Walt Disney Co. nesta quarta-feira (8/4). A marca foi atingida cinco meses após o lançamento do serviço e poucos dias após sua chegada na Europa, em 24 de março, quando ficou disponível no Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha e outros países, além da Índia, onde foi lançado em 3 de abril. Só o lançamento na Índia – realizado em conjunto com o serviço Hotstar, adquirido na compra dos ativos da Fox – representou cerca de 8 milhões de novos assinantes para a Disney +, em apenas cinco dias. “Estamos realmente sensibilizados pelo fato de a Disney+ (Disney Plus) estar ressonando entre milhões de pessoas em todo o mundo e acreditamos que isso é um bom presságio para nossa expansão contínua na Europa Ocidental e no Japão e em toda a América Latina no final deste ano”, disse Kevin Mayer, presidente do departamento direct-to-consumer da Walt Disney. “Grandes histórias inspiram e elevam, e estamos em uma posição privilegiada de poder oferecer uma vasta gama de ótimos conteúdos de entretenimento focados em alegria e otimismo no Disney+ (Disney Plus)”, completou, em comunicado. Ao atingir a marca de 50 milhões, a Disney+ (Disney Plus) já deixou para trás o serviço Hulu, seu irmão corporativo, que tem um pouco mais de 30 milhões de assinantes. A diferença é que o Hulu só está disponível na América do Norte. Mas o rápido avanço já supera expectativas iniciais. Quase dobrou sua base desde a última vez que divulgou seu número de assinantes, no início de fevereiro. E já reuniu uma audiência que é quase um terço do tamanho da Netflix, que começou a oferecer streaming há mais de uma década. A Disney não disse se atribui parte do crescimento recente do serviço à pandemia de coronavírus, que paralisou a vida cotidiana em todo o mundo e causou um aumento nas visualizações de streaming. A plataforma, que teve 10 milhões de inscrições nos EUA nas primeiras 24 horas de disponibilidade, oferece uma vasta biblioteca de programação, com muitas séries e filmes do catálogo da Disney, mas pouco material exclusivo. Por enquanto, o maior atrativo é “The Mandalorian”, primeira série live-action derivada da saga “Star Wars”. Outras produções badaladas, como séries derivadas dos filmes da Marvel, tiveram as gravações suspensas devido à crise sanitária mundial.
Plataforma Quibi chega no Brasil de surpresa
A plataforma Quibi ganhou lançamento-surpresa no Brasil. Sem nenhum alarde, zero marketing e nenhuma informação adicional, o serviço de streaming para celulares começou a funcionar em território nacional na segunda-feira (6/4), simultaneamente a sua inauguração nos EUA. A chegada do serviço também se dá sem nenhum esforço dos responsáveis para adaptar o conteúdo ao Brasil. Não há legendas nem dublagem em português. As legendas só estão disponíveis em inglês e em espanhol. A falta de empenho para lançar o serviço no país contrasta com o investimento milionário feito para tornar o negócio conhecido na América do Norte. De fato, é apenas graças a isso que o público brasileiro pode ter alguma noção do que se trata. Em resumo, Quibi aspira ser uma Netflix de celular. Seu conteúdo é feito para dispositivos móveis e já está disponível nas lojas digitais de aplicativos. O nome da plataforma vem da junção das primeiras sílabas das palavras “quick” (ligeiro) e “bites” (pedaços), que o marketing da companhia buscou tratar como sinônimo de conteúdo rápido nos comerciais americanos de seu lançamento. O conceito do novo serviço é apresentar programas de até 10 minutos, tendo como público-alvo todos que têm um celular e que consomem vídeos curtos em transportes públicos ou durante pausas no expediente para tomar um café e ir ao banheiro. A proposta é claramente o oposto da que gerou o fenômeno comportamental por trás do sucesso da Netflix: as maratonas que, ao vararem noites, mudaram os hábitos de consumo de séries. Mas o YouTube faz sucesso com vídeos curtos. O que diferencia o Quibi da profusão de conteúdo gratuito do portal de vídeos do Google é que seus programas tem produção profissional. Para isso, foram investidos US$ 1,75 bilhão em projetos de estúdios como Sony Pictures, Disney e Warner Bros. O negócio é encabeçado por Jeffrey Katzenberg, ex-presidente da Disney e fundador da Dreamworks Animation, que, graças às suas conexões na indústria de entretenimento, construiu um portfólio impressionante de produções para lançar sua plataforma. Há projetos de Steven Spielberg, Sam Raimi, Guillermo del Toro, Jennifer Lopez, Reese Witherspoon e muitos outros pesos-pesados de Hollywood. Isto tem custo. No Brasil, a assinatura é R$ 32,90, bastante caro quando se compara com a concorrência “convencional” e especialmente diante do preço cobrado nos EUA (US$ 5 com anúncios e US$ 8 sem comerciais). Mas o serviço resolveu oferecer três meses de acesso gratuito para quem tiver curiosidade. Uma das inovações do Quibi em relação ao YouTube e o TikTok é a tecnologia que permite assistir aos vídeos tanto na vertical quanto na horizontal, num formato adaptável sua tela. O serviço também oferece a opção de adicionar programas numa lista pessoal, baixar para assistir offline e encontrar fichas de informações sobre o elenco e a produção. A tecnologia inovadora, por sinal, motivou processo nos EUA. A empresa Eko entrou na justiça por suposto roubo de propriedade intelectual, alegando que fez uma demonstração de sua tecnologia para vários empregados da Quibi, inclusive Katzenberg, e de repente a plataforma anunciou ter sua própria solução, desenvolvida internamente, que era exatamente igual a dela. Apesar do processo, a Eko não conseguiu impedir o lançamento da Quibi, que era seu objetivo inicial. Mesmo em sua estreia, a Quibi oferece um catálogo gigante, iniciando com cerca de 50 produções, de um total planejado de 175 títulos em seu primeiro ano. Há de tudo um pouco, de reality shows a “filmes em capítulos” (séries que tem duração de um filme, só que dividido em fatias de 10 minutos). Novos episódios são disponibilizados todos os dias, e novos programas vão estrear às segundas-feiras. Algumas das melhores séries do Quibi, como “Survive”, estrelada por Sophie Turner, e “Most Dangerous Game”, com Liam Hemsworth, funcionariam melhor na TV, onde sua tensão poderia ganhar dimensões mais adequadas. Mas, infelizmente, o serviço não oferece opção de retransmitir seu conteúdo para o computador ou televisão, como outros aplicativos de streaming. E, por isso mesmo, acaba se tornando uma experiência individual. O que não é exatamente a melhor opção para um período de quarentena como o atual. De fato, o isolamento social não parece combinar com esse tipo de serviço, considerando que a maioria da população está em suas casas, assistindo filmes e maratonando séries em família – Ted Sarandos, chefe de conteúdo da Netflix, já confirmou publicamente que seu negócio está atingindo recordes históricos de audiência. Também vale lembrar que o Snapchat – quem lembra do Snapchat? – tentou oferecer esse mesmo tipo de serviço em 2018. Chamadas de Snapchat Originals, as produções de episódios curtos foram descontinuadas por falta de público. Claro que o Quibi pode aperfeiçoar seu formato, oferecer acesso à transmissão na TV ou se concentrar em produções não seriadas, como o revival de “Punk’d”, um programa de pegadinhas da antiga MTV, e a novidade “Chrissy’s Court”, um reality que transforma a modelo Chrissy Teigen em juíza de disputas irrelevantes. Auto-contidos, os episódios desse tipo de atração não dependem de continuidade e podem ser consumidos sem compromisso, o que parece mais adequado à proposta do serviço. Afinal, Quibe tem verba maior que o Snapchat para dar certo. Veja abaixo um comercial do conteúdo já disponível na nova plataforma.
Plataforma Quibi estreia em meio à quarentena do coronavírus
A plataforma Quibi vai estrear na segunda-feira (6/4) nos EUA – e aparentemente também no Brasil – num cenário completamente diferente do que previam seus idealizadores. Criada para ser uma alternativa “de bolso” da Netflix, a Quibi investiu quase US$ 1,8 bilhão e atraiu pesos-pesados de Hollywood, de Steven Spielberg a Jennifer López, com sua estratégia de programas de curta duração, para se tornar o primeiro serviço de streaming especializado em conteúdo exclusivo para celular. O nome Quibi vem da junção das primeiras sílabas das palavras “quick” (ligeiro) e “bites” (pedaços), que o marketing da companhia tentava transformar em sinônimo de conteúdo rápido nos comerciais do lançamento. O conceito do novo serviço é apresentar programas de até 10 minutos, tendo como público-alvo todos que têm um celular e que consomem vídeos curtos em transportes públicos ou durante pausas no expediente para tomar um café e ir ao banheiro. A proposta é claramente o oposto da que gerou o fenômeno comportamental por trás do sucesso da Netflix: as maratonas que, ao vararem noites, mudaram os hábitos de consumo de séries. Entretanto, a inauguração do serviço vai se dar num período em que a maioria da população americana está em suas casas, assistindo filmes e maratonando séries na televisão. Ted Sarandos, chefe de conteúdo da Netflix, já confirmou publicamente que seu serviço está atingindo recordes históricos de audiência. Neste contexto, como fica o projeto de séries com episódios de 10 minutos? É o que o mercado, e especialmente os investidores do Quibi, querem saber. “Honestamente, não sabemos o que esperar”, confidenciou, de forma sincera, a CEO Meg Whitman (ex-CEO da eBay e da Hewlett Packard) ao MarketWatch, em entrevista por telefone na quinta passada (2/4). Dada a circunstância atual, ela disse: “As pessoas ainda têm seus momentos intermediários para se divertir, seja depois da escola em casa ou do Zoom”, ponderou, antes de concluir: “Teremos que esperar e ver”. Whitman foi a primeira contratada de Jeffrey Katzenberg, ex-Disney e fundador da DreamWorks Animation, quando o projeto da Quibi começou a sair do papel. Katzenberg é o verdadeiro responsável pela iniciativa e, graças às suas conexões na indústria de entretenimento, construiu um portfólio impressionante de produções para lançar sua plataforma. Atraídas pelo célebre executivo de Hollywood e pelos milhões de dólares prometidos, estrelas do cinema e da televisão prepararam várias séries e programas de variedades para a Quibi, desde um reboot da série clássica “O Fugitivo” até um reality de sobrevivência de Zac Efron, que ganhou manchetes após o ator ser hospitalizado. Mas a imprensa já reparou que muitas séries prometidas, algumas ligadas a franquias clássicas, têm na verdade a duração de um filme convencional e passam a impressão de ser longa-metragens fatiados em episódios. De fato, o serviço apresenta essas produções como filmes em capítulos, o que não soa como o atrativo imaginado pelos produtores. Por outro lado, antologias, como a produção de terror “50 States of Fear”, do cineasta Sam Raimi, tendem a funcionar melhor nesse formato por conta de suas histórias curtas completas. Não bastasse o desafio de emplacar uma nova forma de consumo de conteúdo, a Quibi ainda enfrenta uma batalha jurídica para ser lançada e permanecer no ar. O motivo é uma disputa de patentes tecnológicas. Todo o conteúdo da plataforma é produzido em formato vertical e horizontal, mudando automaticamente de um para o outro, conforme a preferência do espectador. A tecnologia e o conceito por trás dessa inovação, pensada no consumo em celular, teria sido desenvolvido por outra empresa, que foi à justiça americana tentar impedir o lançamento da plataforma, alegando roubo de propriedade intelectual. Em seu processo, a empresa Eko denuncia que fez uma demonstração de sua tecnologia para vários empregados da Quibi para fechar negócio, inclusive Katzenberg, e de repente a plataforma anunciou ter sua própria solução, desenvolvida internamente, que era exatamente igual à apresentada. O caso segue na justiça americana. Por tudo isso, a proposta revolucionária da Quibi chega ao mercado como uma grande incógnita. Para evitar o desapontamento e virar a possível maior vítima comercial do coronavírus, a empresa resolveu oferecer testes gratuitos de 90 dias para seus primeiros assinantes, o que supera ofertas semelhantes da Netflix e da Amazon. Após os primeiros três meses, a assinatura do serviço custará entre US$ 5 e US$ 8 mensais, dependendo da opção preferida – com ou sem anúncios. Veja abaixo o comercial americano do serviço.
Globoplay e outros serviços da Globo limitarão qualidade de vídeos para poupar a internet no Brasil
Em comunicado divulgado neste domingo (22/3), o grupo Globo anunciou que todos os seus serviços de streaming terão uma limitação na entrega de dados a partir de segunda-feira, em resposta ao aumento do consumo de dados da internet no país nos últimos dias, devido à quarentena forçada pela pandemia de coronavírus. “A medida tem como objetivo gerar um perfil de consumo de tráfego mais conservador para evitar um possível colapso da infraestrutura de troca de tráfego público e também garantir uma experiência de qualidade em todas as plataformas”, diz a emissora. Além da Globoplay, a iniciativa atinge também G1, Globoesporte.com, GShow e Globosat Play, limitando os vídeos da empresa à resoluções SD (standard) e, no máximo, 720p. As opções resoluções mais elevadas como 4K e Full HD (1080p) serão temporariamente suprimidas. “A medida só afeta o tráfego de dados, não havendo limites para a quantidade de vídeos nem para o total de horas consumidas”, completa a empresa. Medidas semelhantes já foram adotadas na Europa, onde Netflix e YouTube atenderam pedido da União Europeia para reduzir a qualidade das suas transmissões com o objetivo de diminuir a possibilidade de um colapso por excesso de consumo da internet. Por este motivo, a Globo diz esperar que “seu movimento seja acompanhado por outros provedores de serviços na Internet, especialmente os de streaming” no Brasil. Na sexta-feira (20/3), a Netflix já tinha dito que considerava a possibilidade de diminuir a qualidade de seus vídeos também no Brasil. “Começamos com a Europa, dadas as preocupações relatadas pelo comissário sobre as redes europeias. Continuaremos a trabalhar com provedores de serviços de Internet e governos de todo o mundo e aplicaremos essas mudanças conforme necessário em outros lugares.” A Globoplay também anunciou que vai oferecer partir desta segunda-feira todos os capítulos da primeira parte de “Amor de Mãe” para não assinantes.
YouTube diminui qualidade de vídeos para a Europa
Atendendo ao pedido da União Europeia, o YouTube anunciou que vai limitar a qualidade de seus vídeos para o público europeu. Anunciada nesta sexta (20/3), a decisão vem um dia após a Netflix baixar a qualidade de seus streamings, em resposta ao mesmo apelo. A União Europeia manifestou sua preocupação às empresas que disponibilizam vídeos online. Estudos mostraram que o consumo desse conteúdo poderia ocupar muita banda da internet e criar congestionamento de dados, gerando quedas na rede durante a quarentena forçada em vários países do continente. “Embora tenhamos observado apenas alguns picos de uso, adotamos medidas para ajustar automaticamente nosso sistema para usar menos capacidade de rede. Estamos em conversas contínuas com os reguladores (incluindo a Ofcom), governos e operadores de rede em toda a Europa e assumimos o compromisso de padronizar temporariamente todo o tráfego no Reino Unido e na UE para a Definição Padrão”, disse um porta-voz do YouTube em comunicado. A partir de agora, todos os vídeos do YouTube terão padrão SD (standard), mas os usuários que quiserem ainda poderão alterar manualmente a qualidade para HD. O YouTube não determinou prazo de duração para a medida. Já a Netflix disse que a queda na qualidade de seus vídeos seria implementada por 30 dias. A União Europeia agora espera que as empresas de videogame sigam o exemplo. “Embora o streaming de vídeo represente a maior parte do tráfego residencial da Internet na Europa, os jogos interativos online são uma ameaça substancialmente maior em termos de sobrecarga da rede”, disse Emma Mohr-McClune, diretora de serviços técnicos da empresa GlobalData, que analisa o tráfego internacional de dados.
Netflix pode reduzir qualidade do streaming no Brasil
Após reduzir a qualidade de seu streaming na Europa, a Netflix pode fazer o mesmo no Brasil. A iniciativa visa evitar que o consumo de vídeo em HD torne a internet muito lenta e prejudique as conexões das demais pessoas. “Começamos com a Europa, dadas as preocupações relatadas pelo comissário [da União Europeia] sobre as redes europeias. Continuaremos a trabalhar com provedores de serviços de Internet e governos de todo o mundo e aplicaremos essas mudanças conforme necessário em outros lugares”, manifestou-se a empresa de streaming. Ao fazer transmissões com qualidade mais baixa, o uso de internet é menor, o que contribui para uma diminuição no uso de dados. Além da Netflix, o YouTube também diminuiu a qualidade de seus vídeos na Europa.
Netflix vai diminuir qualidade de streaming na Europa para suportar quarentena de vários países
A União Europeia pediu à Netflix e outras plataformas de streaming para evitarem exibição de vídeos em alta definição, em esforço para preservar a internet do uso sem precedentes durante a pandemia do novo coronavírus. A Netflix concordou com a medida, ao considerar que a quarentena obrigatória em muitos países e as crianças fora das escolas, terão impacto na capacidade de transmissão de streaming na internet, e anunciou que limitará a qualidade de seus vídeos pelos próximos 30 dias na Europa. “Estimamos que isso reduzirá o tráfego da Netflix nas redes europeias em cerca de 25%, garantindo também um serviço de boa qualidade para nossos assinantes”, disse a empresa em comunicado. Atualmente, as restrições à qualidade se aplicam apenas aos usuários europeus. A Netflix não comentou se esta alteração será aplicada a usuários em outros territórios, incluindo o Brasil. Thierry Breton, integrante da Comissão Europeia para serviços e mercados internos, também pediu às pessoas que mudem a definição dos vídeos para padrão, quando o HD não for necessário, de modo a garantir acesso à internet para todos. Na quarta (18/3), o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, disse a repórteres que os serviços da rede social estão enfrentando grandes aumentos de uso, muito maiores do que os picos observados durante as férias escolares. As chamadas por vídeo e voz no WhatsApp e no Facebook Messenger também mais do que dobraram.
Integrante da produção da série NeXT testa positivo para coronavírus
Um integrante da produção de “NeXT”, vindoura série sci-fi tecnológica da rede Fox, testou positivo para o coronavírus. A série, que acaba de encerrar as gravações de sua 1ª temporada, ainda não teve sua estreia anunciada. A Fox e a Disney notificaram o elenco e a equipe sobre a possibilidade de contágio, após o teste positivo. “Essa pessoa entrou em contato com outros integrantes e elenco e equipe durante as gravações e possivelmente em pessoas de outros lugares”, disse o sindicato dos atores, SAG-AFTRA, em comunicado. “Estamos trabalhando com a empresa de produção para determinar a linha do tempo e o escopo da exposição potencial a integrantes do elenco e outras pessoas. Estamos monitorando a situação de perto e atualizaremos a situação, conforme necessário.” A Disney Television Studios, responsável pela produção, disse em um comunicado: “Fomos notificados pelo Departamento de Saúde Pública de Chicago (CDPH) que um membro da equipe de “NeXt”, que concluiu sua produção em Chicago na semana passada, deu positivo para covid-19 e está recebendo tratamento. Estamos trabalhando em estreita colaboração com o CDPH para identificar e entrar em contato com todos os indivíduos que entraram em contato direto com o membro da equipe e estamos tomando precauções para proteger todos os que trabalham em nossas produções.” “NeXT” destaca em seu elenco o ator John Slattery (Howard Stark em “Vingadores: Ultimato”) e a brasileira Fernanda Andrade (“The First”). Entre os coadjuvantes, estão Michael Mosley (“Ozark”), Jason Butler Harner (também de “Ozark”), Eve Harlow (“Agents of SHIELD”), Aaron Moten (“The Night Of”), Gerardo Celasco (“Battleship”), a adolescente Elizabeth Cappucino (“Jessica Jones”) e o menino Evan Whitten (“Mr. Robot”). Criação de Manny Coto (de “24 Horas”) com produção a cargo da dupla John Requa e Glenn Ficarra (diretores de “Golpe Duplo”), a série acompanha a evolução de uma Inteligência Artificial maligna. Solta no mundo, ela aprende tudo o que há de errado na humanidade e se volta contra seus criadores, usando conexões da internet e computadores para promover ataques. A premissa remete aos clássicos “Colossus 1980” (1970) e “Geração Proteus” (1977). Com apenas 10 episódios em sua 1ª temporada, a série deve estrear na temporada norte-americana de verão (entre maio e agosto).
Filme Filme: Nova plataforma traz o circuito dos festivais para cinéfilos brasileiros
A falta de títulos de cinema de arte representa uma das principais lacunas da programação dos serviços de streaming. Apesar dos esforços da Netflix em adquirir produções premiadas em festivais, os títulos do gênero são raros e esparsos na plataforma. Apenas a Spcine Play e a americana Mubi – que oferece opção de legendas em português – vinham suprindo a paixão online dos cinéfilos. Mas isso começa a mudar. Visando esse mercado pouco atendido, Buno Beauchamps, Ilda Santiago e Mayra Auad, sócios da distribuidora Pagu Filmes, estão lançando nesta quinta (5/3) a plataforma Filme Filme, com uma programação exclusiva de “filmes de festivais”. O serviço, porém, não funciona à base de assinatura. É uma locadora virtual, que cobra por filme, ao estilo VOD (vídeo on demand), como o YouTube Filmes, iTunes e a sessão On Demand do Telecine. O catálogo inicial também não inclui clássicos, apenas lançamentos que passaram recentemente pelos cinemas brasileiros. A lista de filmes disponíveis dispõe de várias obras premiadas nos principais festivais europeus de cinema, como o francês “120 Batimentos por Minuto”, o brasileiro “Central do Brasil”, o chinês “As Montanhas Se Separam”, o indiano “The Lunchbox” e o documentário “Eu Não Sou Seu Negro”. Cada obra pode ser alugada por R$ 6 e pode ser assistida ao longo de uma semana. Para facilitar a escolha do usuário, os títulos estão divididos em dois ambientes: filmes em cartaz, com estreias semanais de obras recentes, e catálogo, para quem tiver mais tempo para procurar. Cada ambiente também está dividido em três categorias: documentários, populares e filmes de festivais. Mas trata-se de uma divisão pouco restrita, já que vários títulos ditos “populares” também são filmes de festivais – por exemplo: o brasileiro “O Grande Circo Místico” e o francês “Um Banho de Vida”, considerados “populares”, estrearam na mesma edição do Festival de Cannes em 2018. O endereço do Filme Filme na web é https://plataforma.filmefilme.com.br/. Iniciativas como a Filme Filme e Spcine Play são importantíssimas no Brasil, onde o circuito de filmes de arte é limitadíssimo e não atende aos cinéfilos distantes das grandes capitais, que raramente tem acesso aos lançamentos especializados.
Altered Carbon: Trailer e fotos apresentam a temporada estrelada por Anthony Mackie
A Netflix divulgou mais de 30 fotos, o pôster e o trailer legendado da 2ª temporada de “Altered Carbon”, destacando a participação de Anthony Mackie (o Falcão de “Vingadores: Ultimato”) como protagonista. A prévia revela que ele terá que enfrentar um antigo intérprete do mesmo papel, o que é possível graças à premissa da sci-fi. “Altered Carbon” se passa num futuro distante, em que a mente humana foi digitalizada e quem tem dinheiro pode transferir todas as suas memórias e sua personalidade de um corpo para outro, conforme vai envelhecendo, para usufruir da vida eterna. O personagem principal, Takeshi Kovacks, era originalmente um homem oriental, interpretado por Will Yun Lee (da série “The Good Doctor”) em flashbacks da temporada inaugural, mas assumiu a forma do sueco Joel Kinnaman ao despertar para a nova realidade em que se passa a trama, e agora será interpretado por Mackie. Nos novos episódios, o corpo original (Lee), preservado via criogenia, irá enfrentar a mente original, que atualmente habita o corpo de Mackie. Além de Lee, a série também preservou os coadjuvantes Renée Elise Goldsberry e Chris Conner, respectivamente como a líder rebelde Quellcrist Falconer e a inteligência artificial Poe. Já as novidades incluem Simone Missick (a Misty Knight de “Luke Cage”), Dina Shihabi (“Jack Ryan”), Toren Liebrecht (“Operação Final”) e James Saito (“Eli Stone”). A série foi criada pelos roteiristas Laeta Kalogridis (“O Exterminador do Futuro: Gênesis”) e David H. Goodman (série “Fringe”), e é baseada no romance cyberpunk homônimo de Richard K. Morgan. A 2ª temporada chega ao serviço de streaming em 27 de fevereiro.
Anatel finalmente aprova negócios da Warner com a AT&T no Brasil
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) finalmente aprovou, por 3 votos a 2, nesta quinta-feira (6/2), a compra da Time Warner pela AT&T. O Brasil era o último país do mundo que ainda erguia barreiras à consolidação mundial da aquisição. O acordo comercial foi originalmente firmado em 2016 nos EUA, quando a AT&T adquiriu a então Time Warner por US$ 84,5 bilhões. A autorização para o negócio aconteceu em junho de 2018 pela Justiça Federal dos Estados Unidos e em seguida a AT&T mudou o nome da Time Warner para WarnerMedia. O objetivo da compra foi, entre outras coisas, lançar uma plataforma de streaming para concorrer com a Netflix. Batizada de HBO Max, a plataforma chega em maio deste ano nos EUA, mas não até agora segue sem previsão de lançamento no Brasil, por conta das dificuldades relacionadas ao negócio no país. A aprovação da compra envolveu 18 países e apenas o Brasil criou impasse, tanto que a hoje chamada WarnerMedia fez várias aquisições na América Latina para preparar o lançamento da HBO Max no mercado sul-americano, deixando de lado qualquer investimento em operações brasileiras. A operação foi aprovada rapidamente, mas com restrições, ainda em 2017 pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Mas o passo seguinte, a aprovação da Anatel, só começou a ser votada em agosto de 2019, sendo paralisada por seis meses ao atingir empate, por pedido de vista do conselheiro Moisés Moreira, voto que definiria o resultado. Nesta quinta (6/2), ele finalmente se manifestou pela aprovação da compra. A operação era contestada por associações de empresas de radiodifusão porque, para elas, a compra infringia um dos artigos da lei de TV por assinatura. A lei proíbe que empresas de telecomunicações, como a AT&T, tenham participação de mais de 30% em emissoras, programadoras e empacotadoras de conteúdo audiovisual, como é o caso da Timer Warner. Em seu voto, o relator Vicente Aquino considerou que a legislação impede a propriedade cruzada entre “produtoras e programadoras com sede no Brasil”, mas que o grupo AT&T não teria produtora nem programadora com sede no Brasil. “Não há vedação quanto às programadoras com sede no exterior”, disse o conselheiro. Não é exatamente verdade. No Brasil, a AT&T tem participação na operadora de TV por assinatura Sky. Tanto que, para a área técnica da Anatel, para que a operação fosse concluída, a empresa norte-americana precisaria se desfazer do controle da Sky a fim de se enquadrar nas regras da lei de TV por assinatura. Por conta disso, a aprovação da compra pela Anatel ainda não é o capítulo final dessa saga. Segundo o conselheiro Emmanoel Campelo, que foi voto vencido, a compra pode ser contestada judicialmente, porque infringe a lei da TV por assinatura. “A lei é clara com relação à proibição”, disse. “Interpretação permissiva gera vício de constitucionalidade”, completou. Atualmente, o Congresso Nacional discute uma proposta de alteração na lei que rege o mercado de TV paga, que ficou ultrapassada diante do surgimento das plataformas de streaming. O projeto, em fase de análise no Senado, deve acabar com as restrições à propriedade cruzada, eliminando completamente a polêmica que tem dificultado os planos da WarnerMedia no Brasil.
Altered Carbon: Teaser da 2ª temporada destaca Anthony Mackie como novo protagonista
A Netflix divulgou um novo teaser legendado da 2ª temporada de “Altered Carbon”, destacando a participação de Anthony Mackie (o Falcão de “Vingadores: Ultimato”) como protagonista. Graças à premissa da sci-fi, os novos episódios não terão dificuldades em explicar a troca de intérprete do personagem principal. Vivido pelo ator sueco Joel Kinnaman (que entrou em “Hannah”), Takeshi Kovacks será agora interpretado por Mackie. O personagem, por sinal, também já foi mostrado como um homem oriental, interpretado por Will Yun Lee (da série “The Good Doctor”) em flashbacks da temporada inaugural. E os três intérpretes aparecem na prévia, refletidos num pedaço de espelho quebrado. “Altered Carbon” se passa num futuro distante, em que a mente humana foi digitalizada e quem tem dinheiro pode transferir todas as suas memórias e sua personalidade de um corpo para outro, conforme vai envelhecendo, para usufruir da vida eterna. A série foi criada pelos roteiristas Laeta Kalogridis (“O Exterminador do Futuro: Gênesis”) e David H. Goodman (série “Fringe”), e é baseada no romance cyberpunk homônimo de Richard K. Morgan. Apesar da troca do protagonista, os coadjuvantes Renée Elise Goldsberry e Chris Conner vão continuar a interpretar seus personagens, respectivamente como a líder rebelde Quellcrist Falconer e a inteligência artificial Poe. Will Yun Lee também voltará a fazer participações especiai na trama. Além de Mackie, as novidades incluem Simone Missick (a Misty Knight de “Luke Cage”), Dina Shihabi (“Jack Ryan”), Toren Liebrecht (“Operação Final”) e James Saito (“Eli Stone”). A 2ª temporada chega ao serviço de streaming em 27 de fevereiro.











