Valquíria vai se assumir como primeira heroína LGBTQIA+ da Marvel
“Thor: Love and Thunder”, título em inglês do quarto filme do poderoso Thor, vai ser um prato feito para os trolls do Twitter. Não só o super-herói será substituído por uma versão feminina, como a trama retratará a primeira heroína LGBTQIA+ da Marvel. Durante o painel do estúdio na Comic-Con Internacional, em San Diego, a atriz Tessa Thompson sugeriu que a homossexualidade de Valquíria seria explorada no novo longa. “Como novo rei [de Asgard], ela precisa encontrar sua rainha”, disse a atriz. “Esta será a primeira coisa”, reforçou. Vale lembrar que, ao final de “Vingadores: Ultimato”, Valquíria assumiu o papel de governante de Nova Asgard, uma cidade povoada por refugiados asgardianos, enquanto Thor foi para o espaço, juntando-se aos Guardiões da Galáxia. De todo modo, esta não é a primeira vez que a atriz fala abertamente sobre a sexualidade de sua personagem. Na época de “Thor: Ragnarok”, Thompson descreveu a personagem como bissexual, refletindo a forma como ela é retratada nos quadrinhos. No entanto, o filme em si não abordou sua sexualidade. Os comentários de Thompson sugerem que isso mudará na continuação. O presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, vem prometendo há muito tempo que o Universo Cinematográfico da Marvel incluiria um herói LGBTQIA+. Valquíria seria essa personagem super-empoderada. Em sua vida pessoal, Tessa Thompson é namora assumidamente a cantora Janelle Monáe. Novamente dirigido por Taika Waititi, o quarto filme de Thor também trará de volta Chris Hemsworth e Natalie Portman, a Jane Foster dos dois primeiros longas do personagem, que desta vez vai erguer o Mjolnir e se transformar em Thor. A estreia foi marcada para 5 de novembro de 2021 nos Estados Unidos.
Natalie Portman vai virar Thor no próximo filme do super-herói
O anúncio mais surpreendente da Marvel durante sua participação na Comic-Con Internacional, em San Diego, foi a revelação de que o quarto longa-metragem de Thor vai transformar o super-herói numa mulher. Quem vestirá o uniforme de Thor no próximo filme será Natalie Portman, a Jane Foster dos dois primeiros longas do personagem. Portman apareceu no painel do estúdio e recebeu o Mjolnir das mãos do diretor Taika Waititi. “A sensação é muito boa”, ela disse, ao erguer o martelo. Chris Hemsworth, o Thor original, ainda comentou a substituição: “Thor parece ter ido para o banco”. A ideia não é uma invenção aloprada do cineasta, que vai comandar a continuação após o sucesso de sua abordagem cômica em “Thor: Ragnarok” (2017). Nos quadrinhos, Jane Foster chega realmente a virar Thor, num período em que o herói não consegue mais erguer o martelo. Iniciada em 2014, esta fase transformou o antigo interesse romântico de Thor na Deusa da Trovão e a viu entrar até nos Vingadores. Detalhe: esta história não acaba bem para Jane. Nem para Valquíria, que também está confirmada na trama após ser introduzida em “Ragnarok”. O desfecho se dá na recentíssima “Guerra dos Reinos”, trama publicada em 2019, que traz novas mudanças de status para os heróis de Asgard. A produção vai voltar a juntar Natalie Portman e Chris Hemsworth após a atriz pular “Thor: Ragnarok”. Havia rumores de desentendimento entre o estúdio e a estrela, que queria Patty Jenkins (“Mulher-Maravilha”) à frente de “Thor: Mundo Sombrio” (2013) – a diretora chegou a ser contratada, mas foi substituída nas vésperas das filmagens. Após “Mundo Sombrio”, Portman sumiu do Universo Cinematográfico da Marvel. Mas reapareceu de surpresa, brevemente, no recente “Vingadores: Ultimato”, sugerindo uma reaproximação. Sua “substituta” em “Thor: Ragnarok”, Tessa Thompson, intérprete de Valquíria, também foi confirmada no novo filme. Mas não deverá haver disputa entre as duas pelas atenções de Thor. Tessa revelou que é mais provável que ela se interesse por Jane Foster, pois Valquíria vai se assumir como a primeira heroína LGBTQIA+ da Marvel no quarto “Thor”. Com o título, em inglês, de “Thor: Love and Thunder” (Thor: Amor e Trovão, em tradução literal), o filme teve sua estreia marcada para 5 de novembro de 2021.
Thor 4 é confirmado com o diretor de Ragnarok
O diretor Taika Waititi, responsável por reinventar o super-herói nórdico da Marvel em “Thor: Ragnarok”, vai retornar à franquia. Ele assinou contrato para escrever e dirigir “Thor 4”. O projeto transforma Thor no primeiro herói da Marvel a chegar ao quarto filme individual. Nem Homem de Ferro, o mais popular protagonista do Universo Cinematográfico da editora de quadrinhos, mereceu essa consideração. Até aqui, apenas o grupo dos Vingadores teve quatro filmes lançados. O detalhe é que “Thor 4” também repercute em outra produção baseada em quadrinhos. A confirmação do diretor neozelandês garante que “Akira” voltará a ser adiado. O longa baseado no mangá está em desenvolvimento há mais de 15 anos na Warner e, após várias trocas de comando, tinha definido Waititi como diretor e estabelecido seu lançamento para maio de 2021. Mas boatos já circulavam sobre a paralisação da produção. O motivo agora fica claro: a volta do cineasta para a Marvel. A continuação de “Thor: Ragnarok” foi facilitada pela vontade de Chris Hemsworth e Tessa Thompson de retornarem a seus papéis, respectivamente como Thor e Valquíria. Hemsworth, em particular, adorou a abordagem cômica de Waititi no filme anterior e disse várias vezes que gostaria de explorar mais esse aspecto do personagem. Enquanto isso, Thompson cansou de avisar que a produção tinha tudo para acontecer. Mais bem-sucedido dos três filmes de Thor, “Ragnarok” estreou nos cinemas em novembro de 2017, arrecadando US$ 853,9 milhões em todo o mundo.
The Mandalorian: Jon Favreau já trabalha na 2ª temporada da série inédita de Star Wars
A estreia de “The Mandalorian”, primeira série live-action da saga “Star Wars”, ainda está distante, mas seu criador Jon Favreau (que dirigiu os remakes de “O Rei Leão” e “Mogli”) revelou já estar trabalhando na 2ª temporada. “Eu estava escrevendo a 2ª temporada esta manhã antes de vir aqui”, contou o cineasta em entrevista ao site Collider. Segundo o site, o trabalho nos novos episódios vão além do roteiro. A 2ª temporada já teria entrado em pré-produção, num processo inicial de produção de efeitos visuais, que serão incluídos em tempo real nas cenas durante as gravações definitivas. Este trabalho aponta que “The Mandalorian” vai usar a tecnologia de ponta que deu vida aos animais falantes realistas de “O Rei Leão”. Trata-se de um processo digital que permite que o diretor veja as cenas com efeitos já durante as filmagens, para ter a noção exata de como vão aparecer na tela, em vez de depender da equipe de pós-produção para materializar os efeitos previstos em roteiro. Isto dá ao diretor muito mais controle sobre o produtor final. “Se você visitar o set de ‘The Mandalorian’, verá uma parede de vídeo onde é possível vislumbrar os personagens imersos no cenário digital e interagindo com criações digitais, ao mesmo tempo em que gravam com tela azul ao fundo”, contou Favreau. Mas para que isso aconteça, ele e sua equipe precisam mapear todos os efeitos antes em pré-produção. Que é o ponto em que se encontra “The Mandalorian” em relação à 2ª temporada. A série da plataforma Disney+ (Disney Plus) vai se passar após a queda do Império e antes da emergência da Primeira Ordem. Isto é, entre os filmes “Star Wars: O Retorno de Jedi” (1983) e “Star Wars: O Despertar da Força” (2015). O título refere-se a um nativo do planeta Mandalore, que os fãs de “Star Wars” conhecem como a terra natal dos notórios caçadores de recompensas Boba Fett e Jango Fett. O personagem será interpretado pelo chileno Pedro Pascal (de “Game of Thrones” e “Narcos”). O elenco também inclui Giancarlo Esposito (“Breaking Bad”), Emily Swallow (“Supernatural”), Omid Abtahi (“Deuses Americanos”), Nick Nolte (“Temporada de Caça”) e até o cineasta alemão Werner Herzog (“O Homem Urso”). Dave Filoni, responsável pelas séries de animação “The Clone Wars” e “Star Wars Rebels”, dirige o piloto da série, que também tem episódios comandados pelos diretores Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”), Rick Famuyiwa (“Dope: Um Deslize Perigoso”), Deborah Chow (“Fear the Walking Dead”) e a atriz Bryce Dallas Howard (de “Jurassic World”). E uma curiosidade é que o pai da atriz, Ron Howard, dirigiu o recente “Han Solo: Uma História Star Wars” (2018). “The Mandalorian” deve estrear junto do lançamento da plataforma Disney+ (Disney Plus), que será disponibilizado em 12 de novembro nos Estados Unidos, com planos de chegar a outros países em 2020.
Akira vai ganhar nova adaptação como série animada
Enquanto o filme live-action não sai do papel, “Akira” vai ganhar uma nova adaptação animada, desta vez em formato de série. O projeto foi anunciado na Anime Expo 2019, que acontece em Los Angeles. Os detalhes são escassos, mas o projeto é basicamente uma adaptação do mangá de Katsuhiro Otomo e não uma sequência do longa animado clássico. Como os fãs de “Akira” sabem, a animação de 1988 foi lançada antes que Otomo tivesse terminado a história em quadrinhos e, por isso, sua porção final é mais curta e muito diferente do desfecho do mangá, cuja história só foi encerrada em 1990. A produção da série está a cargo do estúdio Sunrise, o mesmo de clássicos como “Cowboy Bebop” e “Gundam”. Além desse projeto, o painel dedicado a Katshuiro Otomo na Anime Expo revelou que o filme original será remasterizado em 4k e relançado nos cinemas japoneses em 2020. Enquanto isso, a versão live-action americana dirigida por Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”) ganhou data de estreia. O planejamento da Warner prevê um lançamento em 21 de maio de 2021 nos Estados Unidos. É esperar para ver se o cronograma será cumprido, já que o estágio atual é o mesmo a que chegaram diversas outras iniciativas anteriores do estúdio, que tenta filmar “Akira” há pelo menos 17 anos.
Diretor de Thor: Ragnarok vai dirigir animação de Flash Gordon
A Disney vai produzir o primeiro longa-metragem animado do herói espacial “Flash Gordon”. E, segundo o site Deadline, ninguém menos que Taika Waititi, que conquistou os fãs da Marvel com outra aventura espacial, “Thor: Ragnarok”, foi contratado para escrever e dirigir o projeto. Os direitos da produção foram adquiridos pela Disney junto de sua compra do acervo da 20th Century Fox. O lançamento deve se manter com produção da Fox, que há anos tenta encontrar uma abordagem para relançar Flash Gordon no cinema – chegando a cotar Matthew Vaughn (“Kingsman” e “Kick-Ass”) e Julius Avery (“Operação Overlord”) como diretores. Criado pelo gênio dos quadrinhos Alex Raymond em 1934, “Flash Gordon” acompanha um atleta americano, o herói do título, que vai parar com sua namorada e um cientista russo num planeta chamado Mongo, onde alia-se à revolucionários que pretendem derrubar o ditador Ming, um líder sanguinário com planos para a conquista da Terra. Repleto de mulheres fatais, com direito às primeiras minissaias da História, além de naves espaciais, raios laser, homens-leões e homens com asas, a obra de Raymond já foi adaptada em três filmes na época dos seriados de aventura dos anos 1930 e 1940, cujo visual avançado chegou a servir de referência para “Guerra nas Estrelas” (1977) e “O Império Contra-Ataca” (1980). O personagem também ganhou um filme em 1980, que tentou pegar carona justamente no sucesso de “Guerra nas Estrelas”, mas o resultado decepcionou os fãs dos quadrinhos e é mais lembrado por sua trilha sonora, composta pela banda Queen, e por ter virado piada na comédia “Ted” (2012), de Seth MacFarlane.
Adaptação de Akira, do diretor de Thor: Ragnarok, ganha data de estreia
Agora vai? A Warner marcou uma nova data de estreia para a adaptação americana do clássico mangá e anime “Akira”, que será comandada pelo neozelandês Taika Waititi, conhecido por dirigir “Thor: Ragnarok”. O planejamento do estúdio prevê um lançamento em 21 de maio de 2021 nos Estados Unidos. Não é um começo promissor para o projeto, já que a data é a mesma de “John Wick 4”. Mas a Lionsgate não deve se preocupar muito, porque este filme já teve várias dadas de estreia, todas elas já vencidas pela realidade. O projeto está em desenvolvimento há 17 anos na Warner, e é curioso que o estúdio volte a considerá-lo num momento em que aumenta a pressão para que filmes sobre personagens japoneses sejam estrelados por atores asiáticos e após adaptações americanas recentes de mangás terem dado enormes prejuízos – de “Ghost in the Shell” em 2017 a “Alita: Anjo de Combate” há três meses. Um dos roteiros anteriores do filme trocava a ambientação de Neo-Tóquio para Neo-York, como justificativa para abrir negociações com nomes do calibre de Leonardo DiCaprio (“O Regresso”) e Joseph Gordon-Lewitt (“A Travessia”) para os papéis principais. DiCaprio está até hoje envolvido no projeto, como produtor. O roteirista mais recente a trabalhar na adaptação foi Marco Ramirez, em seu primeiro trabalho no cinema, após se destacar roteirizando episódios das séries “Sons of Anarchy”, “Orange Is the New Black” e “Da Vinci’s Demons”, além de “Demolidor”, na qual foi promovido a showrunner da 2ª temporada. Sua versão foi encomendada após o estúdio recusar adaptações escritas por Dante Harper (“No Limite do Amanhã”), Steve Kloves (roteirista de quase todos os filmes da franquia “Harry Potter”, exceto “A Ordem da Fénix”), Mark Fergus e Hawk Ostby (dupla de “Homem de Ferro” e “Filhos da Esperança”). Nos primórdios do projeto, em 2002, o filme seria dirigido por Stephen Norrington (“A Liga Extraordinária”). Também quase virou dois filmes, cada um condensando três dos seis volumes da obra original, que seriam dirigidos pelos irmãos Allen e Albert Hughes (“O Livro de Eli”). Mas o orçamento de US$ 230 milhões assustou a Warner. A produção foi retomada novamente como um único filme ao custo de US$ 90 milhões, sob o comando do irlandês Ruairí Robinson (“O Planeta Vermelho”), que até divulgou artes conceituais com Joseph Gordon-Levitt no papel do vilão Tetsuo. Finalmente, com orçamento ainda mais enxuto, de US$ 65 milhões, quase saiu do papel com direção de Jaume Collet-Serra (“Sem Escalas”). Entre os diversos atores cotados para os papéis principais, também foram sugeridos Keanu Reeves (“De Volta ao Jogo”), Garrett Hedlund (“Tron: O Legado”) e até o ex-casal de “Crepúsculo”, Kristen Stewart e Robert Pattinson, além de Gary Oldman (“Planeta dos Macacos: O Confronto”) e Ken Watanabe (“A Origem”) como o Coronel e Helena Bonham Carter (“Os Miseráveis”) para o papel de Lady Miyako. Embora “Akira” tenha se tornado conhecido devido a seu famoso anime de 1988, que chamou atenção mundial para a animação adulta japonesa, o projeto tem sido apresentado como uma adaptação mais fiel dos mangás de Katsuhiro Otomo, publicados entre 1982 e 1990, que tem final bastante diferente do filme. E são muito mais complexos, tanto que a Warner chegou a considerar dividir o filme em duas partes. Todas as versões desenvolvidas até aqui previam um “Akira” totalmente americanizado, ao mesmo tempo em que preservariam a trama central que opõe Kaneda, o líder de uma gangue de motoqueiros, a seu melhor amigo Tetuso, um jovem poderoso que enlouquece com suas habilidades psíquicas. Tudo isso se passaria após a reconstrução de Nova York, destruída na 3ª Guerra Mundial, e enquanto o governo tenta manter o segredo sobre os poderes incontroláveis de uma criança chamada Akira, com capacidade de desencadear o apocalipse. Waititi só deve começar as filmagens após o lançamento de “Jojo Rabbit”, sua comédia dramática ambientada na 2ª Guerra Mundial, que estreia em 18 de outubro nos Estados Unidos.
Série do filme O que Fazemos nas Sombras é renovada para 2ª temporada
O canal pago americano FX renovou a série “What We Do in the Shadows”, baseada na comédia vampírica homônima (“O que Fazemos nas Sombras” no Brasil), para a 2ª temporada. Criada pelos mesmos responsáveis pelo filme, Taika Waititi (que ganhou proeminência após dirigir “Thor: Ragnarok”) e Jemaine Clement (visto em outro projeto recente da Marvel, como ator na série “Legion”), a série acompanha o dia-a-dia de vampiros entediados de Nova York. O filme original foi concebido como um falso documentário sobre o cotidiano de vampiros neozelandeses e venceu diversos festivais, como Sitges, o mais famoso dos eventos internacionais do cinema fantástico, e a mostra Midnight Madness, do Festival de Toronto. Já a série sofreu várias mudanças, além da locação e do elenco. Para começar, os protagonistas não são três vampiros preguiçosos, mas dois vampiros e uma vampira que não aceita desaforos, e ainda há um assistente humano. O elenco é formado por Matt Berry (da saudosa série “The IT Crowd”), Natasia Demetriou (“Year Friends”), Kayvan Novak (“As Aventuras de Paddington”) e Harvey Guillen (“The Magicians”). Atualmente em seu quinto episódio (metade da 1ª temporada), a série vem atraindo cerca de 500 mil telespectadores ao vivo.
The Mandalorian: Primeira série live-action de Star Wars ganha novas fotos
A Lucasfilm divulgou novas fotos de “The Mandalorian”, primeira série live-action derivada da saga “Star Wars”. As imagens revelam o protagonista mascarado vivido por Pedro Pascal (“Narcos”), o veterano Carl Weathers (o Apollo de “Rocky”) e Gina Carano (“Deadpool”), além do logotipo da atração. O elenco central da série também inclui Giancarlo Esposito (“Breaking Bad”), Emily Swallow (“Supernatural”), Omid Abtahi (“Deuses Americanos”), Nick Nolte (“Temporada de Caça”) e até o cineasta alemão Werner Herzog (“O Homem Urso”). A série da plataforma Disney+ (Disney Plus) tem sido descrita como uma odisseia de pistoleiros que combina tramas do Velho Oeste com cenários de ficção científica, um subgênero que já rendeu uma série clássica, “Firefly”, e que o próprio criador de “The Mandalorian”, o cineasta Jon Favreau, já visitou no cinema em “Cowboys & Aliens” (2011). O título refere-se ao papel de Pascal, um nativo do planeta Mandalore, que os fãs de “Star Wars” conhecem como a terra natal dos notórios caçadores de recompensas Boba Fett e Jango Fett. A trama se passa após a queda do Império e antes da emergência da Primeira Ordem. Isto é, entre os filmes “Star Wars: O Retorno de Jedi” (1983) e “Star Wars: O Despertar da Força” (2015). Dave Filoni, responsável pelas séries de animação “The Clone Wars” e “Star Wars Rebels”, dirige o piloto da série, que também tem episódios comandados pelos diretores Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”), Rick Famuyiwa (“Dope: Um Deslize Perigoso”), Deborah Chow (“Fear the Walking Dead”) e a atriz Bryce Dallas Howard (de “Jurassic World”). E uma curiosidade é que o pai da atriz, Ron Howard, dirigiu o recente “Han Solo: Uma História Star Wars” (2018). Além de “The Mandalorian”, a Disney anunciou recentemente que o personagem Cassian Andor (Diego Luna), visto em “Rogue One: Uma História Star Wars”, também vai ganhar a sua própria série no serviço de streaming. A plataforma Disney+ (Disney Plus) será lançada em 12 de novembro, inicialmente apenas nos Estados Unidos.
Saiba quais são as séries em desenvolvimento para a Apple TV+
A Apple liberou a primeira prévia da programação de sua plataforma de streaming, a Apple TV+, anunciada em evento realizado nesta segunda (25/3) em Cupertino, na California. Com cerca de um minuto e meio de duração, é uma apresentação picotada que vai da comédia de época à ficção científica sem se deter em nenhuma produção, mas ao menos revela os títulos das novas séries. A programação construída pelos ex-chefes da Sony Television, Jamie Erlicht e Zach Van Amburg, inclui as séries descritas abaixo. “The Morning Show”: estrelada por Jennifer Aniston, Reese Whiterspoon e Steve Carell, acompanhará os bastidores de um programa de notícias matinal. “Nós vamos trazer um olhar honesto sobre relações entre homens e mulheres no ambiente de trabalho”, disse Aniston durante o evento de apresentação da plataforma, afirmando estar animada por voltar à TV com o projeto – sua primeira série desde o fim de “Friends”, em 2004. “Amazing Stories”: nova versão da série de antologia sci-fi criada por Steven Spielberg em 1985. “Vamos ressuscitar essa marca e levá-la a um novo público”, proclamou o cineasta. “See”: uma nova série de ficção científica estrelada por Jason Momoa (“Aquaman”) e Alfre Woodward (“Luke Cage”). O projeto é um “épico futurista” e se passa após a humanidade perder a capacidade de enxergar. Nesse futuro, a sociedade encontrou novas formas de interagir, construir, caçar e sobreviver. É então que um par de gêmeos nasce com olhos perfeitos, balançando o status quo. A série é criação do roteirista britânico Steven Knight (criador de “Taboo” e “Peaky Blinders”) e terá seus episódios dirigidos pelo cineasta Francis Lawrence (“Jogos Vorazes: Em Chamas”). “Truth to Be Told”: título oficial da produção que estava sendo desenvolvida como “Are You Sleeping”, sobre a obsessão norte-americana com podcasts de histórias de crimes reais não resolvidos. O elenco é liderado por Octavia Spencer (“A Forma da Água”), Lizzy Caplan (“Truque de Mestre 2”), Aaron Paul (“Breaking Bad”) e Ron Cephas Jones (“This Is Us”). Spencer vive a repórter investigativa de um podcast de crimes verdadeiros, que reabre o caso do assassinato do pai de duas irmãs gêmeas, interpretadas por Caplan. “Home Before Dark”: drama de mistério baseado na vida real da jornalista mirim Hilde Lysiak, que, obcecada em virar repórter, desvendou um crime sozinha aos 11 anos de idade. Brooklynn Prince (a estrelinha de “Projeto Flórida”) interpreta a jovem protagonista, que se muda de Nova York para a cidadezinha de seu pai (Jim Sturgess, de “Tempestade: Planeta em Fúria”), onde sua perseguição obstinada pela verdade a leva a desenterrar um caso criminal que todos naquele lugar, incluindo seu próprio pai, tentaram enterrar. “Mythic Quest”: comédia de meia hora de Rob McElhenney e Charlie Day (criadores e estrelas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”), que traz o primeiro como diretor criativo de um estúdio de videogames. “Servant”: thriller psicológico desenvolvido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”) e o roteirista britânico Tony Basgallop (criador de “Hotel Babylon”), que envolve uma babá (Nell Tiger Free, de “Game of Thrones”) contratada por um casal para cuidar de seu filho recém-nascido. Toby Kebbell (o Messala de “Ben-Hur”) e Lauren Ambrose (“A Sete Palmos”, “Arquivo X”) vivem o casal e o elenco ainda inclui Rupert Grint (o Ron Weasley de “Harry Potter”) como o irmão da personagem de Ambrose. “Dickson”: comédia de época sobre a juventude da escritora Emily Dickson, estrelada por Hailee Steinfeld (“Quase 18”), em seu primeiro papel regular numa série. A produção é do cineasta David Gordon Green (“Especialista em Crise”). “For All Mankind”: sci-fi produzida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”, que vai lidar com uma linha temporal alternativa. A trama imagina o que aconteceria se a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética não tivesse acabado nos anos 1970, após a conquista da lua. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”). “Dear…”: série de documentários. “Hala”: filme sobre uma jovem muçulmana, produzido pela atriz Jada Pinkett Smith (“Gotham”), que teve sua première no Festival de Sundance. Além destes títulos citados no vídeo abaixo, a Apple desenvolve muito mais atrações. Confira abaixo algumas delas, que ainda podem mudar de título quando forem oficialmente anunciadas. “Little America”: antologia sobre a vida real de imigrantes nos Estados Unidos, baseado em relatos publicados na revista Epic Magazine e criada pelo casal de roteiristas Kumail Nanjiani e Emily V. Gordon, indicados ao Oscar 2018 por “Doentes de Amor”. Cada episódio destacará “a vida engraçada, romântica, sincera, inspiradora e inesperada dos imigrantes na América”, segundo a sinopse. “Little Voice”: drama musical produzido por J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”), com músicas originais da cantora e compositora Sara Bareilles, e roteiro e direção da cineasta Jessie Nelson (“Uma Lição de Amor”). Descrito como uma carta de amor à diversidade musical de Nova York, a série tem o mesmo título do álbum de estreia de Bareilles, de 2007, e vai explorar a jornada de uma jovem em busca de sua própria voz aos 20 e poucos anos. “Helpsters”: atração infantil, de caráter educativo, com os personagens da série clássica “Vila Sésamo”. “Foundation”: baseada na trilogia “Fundação”, do escritor Isaac Asimov (1942-1993), uma das obras mais famosas da ficção científica. A produção está sendo desenvolvida pela dupla de roteiristas-produtores David S. Goyer (criador de “Krypton” e “Constantine”) e Josh Friedman (criador de “Emerald City”). Os livros “Fundação” (1951), “Fundação e Império” (1952) e “Segunda Fundação” (1953) têm como pano de fundo um futuro em que a Via Láctea está sob o controle do Império Galático. Mas um matemático chamado Hari Seldon desenvolve um método de prever a queda do império. “Central Park”: série animada sobre uma família de zeladores do famoso parque de Nova York, que precisa salvar o local – e o mundo – , enquanto canta alguns números musicais. Foi criada por Loren Bouchard (o criador de “Bob’s Burgers”), Nora Smith (roteirista de “Bob’s Burgers”) e o ator Josh Gad (O LeFou de “A Bela e a Fera”). O próprio Josh Gad será uma das vozes principais, voltando a se reunir com Kristen Bell (série “The Good Place”), com quem fez parceria na dublagem do blockbuster animado “Frozen” – ele é a voz original de Olaf e ela dubla Anna. “Time Bandits”: adaptação da sci-fi “Os Bandidos do Tempo” (1981), desenvolvida pelo diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”). Na trama original, um menino é levado numa viagem pelo tempo por um grupo de anões, enquanto eles roubam grandes tesouros da História e encontram figuras épicas e míticas, como Napoleão Bonaparte e Robin Hood. “Life Undercover”: thriller de espionagem estrelado por Brie Larson (a “Capitã Marvel”), baseada nas experiências reais de uma ex-agente da CIA. “Peanuts”: a Apple fechou acordo para produzir uma nova série animada, programas variados e especiais protagonizados por Snoopy, Charlie Brown e os Peanuts, do desenhista americano Charles Schulz. Além destes, também estão em desenvolvimento uma série escrita e dirigida pelo cineasta Damien Chazelle (“La La Land”), um universo de séries de Justin Lin (“Velozes e Furiosos 6”), um filme de Sofia Coppola (“Maria Antonieta”), um documentário e um programa sobre saúde mental da apresentadora Oprah Winfrey, filmes exclusivos do estúdio indie A24, e muitas outras novidades. Apenas parte disso é apresentado no curtíssimo vídeo, que pode ser visto a seguir. Outros detalhes sobre a plataforma de streaming podem ser conferidos neste link.
Diretor de Thor: Ragnarok desenvolve série baseada em Os Bandidos do Tempo para a Apple
O diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”) fechou contrato para comandar uma adaptação de “Os Bandidos do Tempo” (Time Bandits), filme de Terry Gilliam de 1981, que será transformado em série na plataforma a Apple. Waititi será responsável pela direção do piloto e da série em potencial, e ainda co-escreveria o roteiro e serviria como produtor executivo ao lado de Gilliam. Na trama de “Os Bandidos do Tempo”, um menino é levado numa viagem pelo tempo por um grupo de anões, que aparece em seu quarto fugindo de uma ameaça misteriosa, e os acompanha enquanto eles passam a roubar grandes tesouros da História, ao mesmo tempo em que encontram figuras épicas e míticas, como Napoleão Bonaparte e Robin Hood, até precisarem se confrontar com o maligno Ser Supremo. O filme foi um grande sucesso nas bilheterias dos EUA e virou um clássico adorado por fãs de ficção científica e fantasia. Para se ter ideia, o elenco incluía Sean Connery (“007 Contra Goldfinger”), Shelly Duvall (O Iluminado), John Cleese (“Monty Pyton em Busca do Cálice Sagrado”) e Ian Holm (“O Senhor dos Anéis”). Ainda não há previsão para o lançamento da plataforma da Apple, mas isso deve mudar muito em breve.
Série baseada no filme O que Fazemos nas Sombras ganha primeiro trailer completo
O canal pago FX divulgou três fotos e o trailer completo da série baseada na comédia vampírica “O que Fazemos nas Sombras” (What We Do in the Shadows). A atração foi criada pelos mesmos responsáveis pelo filme: Taika Waititi, que ganhou proeminência após dirigir “Thor: Ragnarok”, e Jemaine Clement, visto em outro projeto recente da Marvel, como ator na série “Legion”. Os dois colaboraram na direção, no roteiro e estrelaram a produção original, concebida como um falso documentário sobre o cotidiano de vampiros neozelandeses. “O que Fazemos nas Sombras” venceu diversos festivais, como Sitges, o mais famoso dos eventos internacionais do cinema fantástico, e a mostra Midnight Madness, do Festival de Toronto. No filme, uma equipe de documentaristas era convidada por um trio de vampiros a ter acesso exclusivo a seu mundo secreto. Mas em vez de captar momentos tensos e aterrorizantes, eles acabam testemunhando vampiros que fazem tricô e tarefas domésticas, como passar aspirador de pó – mas nunca lavar as louças, que se acumulam há séculos. Mesmo quando saem para a noite, eles não provocam medo nem fazem sucesso com as mulheres, encontrando grande dificuldade para entrar em bares sem serem convidados. A série será bem diferente. Para começar, os protagonistas não serão três vampiros preguiçosos, mas dois vampiros e uma vampira que não aceita desaforos. E ainda haverá um assistente humano, similar ao melhor amigo de um dos vampiros no longa-metragem. Além disso, vai se passar em Nova York. O elenco é formado por Matt Berry (da saudosa série “The IT Crowd”), Natasia Demetriou (“Year Friends”), Kayvan Novak (“As Aventuras de Paddington”) e Harvey Guillen (“The Magicians”). Waititi assinou o piloto aprovado, que será exibido como primeiro episódio da série em 27 de março, nos Estados Unidos. Além desta série, “O que Fazemos nas Sombras” também rendeu um spin-off na TV neozelandesa: “Wellington Paranormal”, que acompanha os policiais Karen (vivida por Karen O’Leary) e Mike (Mike Minogue), responsáveis por manter os humanos a salvo de todos as atividades sobrenaturais que ocorrem em sua cidade. Foi ao ar no ano passado no canal neozelandês TVNZ 2.







