Diretor diz que próximos episódios de “Stranger Things” serão “soco no coração”
Além de dirigir filmes de sucesso como “Free Guy” e “O Projeto Adam”, Shawn Levy também é produtor e diretor da série “Stranger Things”. Ele assinou dois dos capítulos mais importantes da primeira parte da 4ª temporada e revelou, em entrevista ao site The Hollywood Reporter, que a segunda parte dará um “soco bem no coração” dos fãs. “Tendo visto os dois capítulos finais, eles são tão emocionantes quanto são cinematográficos. Eles são realmente um deleite para os olhos, mas eles dão um soco bem no coração. Então, é assim que eu os defino”, explicou. Responsável pelos episódios “O Monstro e a Super-Heroína” e “Querido Billy” na atual leva, Levy contou que as duas últimas partes também esclarecerão o mistério de Hawkings. Ele afirmou que os criadores da série, Matt e Ross Duffer, decidiram ter chegado a hora das respostas. “É a hora de explicar tudo”, disse. “O final reposiciona tudo que sabemos sobre o mal em Hawkins e os vilões sobrenaturais. Certamente, serve de trampolim para o que vem depois.” O diretor também comentou a expectativas para o encerramento da série, na 5ª temporada. “Será agridoce para nós gravarmos e será agridoce para o público ver, mas esperamos que seja também profundamente satisfatório, porque todos nós sabemos, como fãs de outras séries, que poucos sentimentos são tão ruins quando um final decepcionante. E não há a menor chance que daremos qualquer coisa menos que um final satisfatório aos nossos fãs fieis”. Dividida em duas partes, “Stranger Things” teve os primeiros sete episódios de sua 4ª temporada disponibilizados na sexta (27/5), enquanto a segunda parte, com mais dois capítulos, será lançada no dia 1º de julho.
Stranger Things: Música de Kate Bush vai impactar Parte 2 da temporada
Depois de cumprir um papel importante na primeira parte da 4ª temporada de “Stranger Things”, a música “Running Up That Hill”, de Kate Bush, vai voltar a ser ouvida na segunda parte. E, segundo os criadores da série, ela tocará num momento significativo do final. Os irmãos Matt e Ross Duffer contaram detalhes desse retorno musical, além de como chegaram nesta música e o apoio de Kate Bush à série, numa nova entrevista ao site Tudum, da própria Netflix. Eles revelaram que tinha outra ideia para tirar Max (Sadie Sink) do transe, mas a pesquisa que fizeram para a série acabou influenciando a decisão. “Estávamos pesquisando sobre pessoas que têm coma e essas coisas, e acho que foi isso que nos levou à canção. A música tem o poder de alcançar as pessoas, mesmo quando elas estão nesses estados catatônicos. Mas então pensamos: ‘Bem, seja qual for a música, tem que ser perfeita’”, explicou Ross. Segundo o showrunner, a faixa ideal precisaria ser cinematográfica para combinar com o momento de tensão do confronto da Max com o Vecna. “Sabíamos que a cena, em que ela está passando pelo que chamamos de camada mental, precisava ter um alcance cinematográfico. Ao mesmo tempo, precisava ser emocional. E as letras de Kate Bush são emocionais”. Assim que se decidiram por “Running Up That Hill”, eles entraram em contato com Kate Bush. “Ela tem sido incrível. Enviamos as cenas para que ela visse como a música é usada na série”, revelou Matt. Foi neste ponto da entrevista que ele revelou: “Há um momento épico de Kate Bush no final [episódio 9] que não esperávamos, meio que descobrimos enquanto estávamos editando”. “A sequência ficou muito legal, mas faltava uma coisinha. E eu fiquei, tipo: ‘Bem, vamos tentar Kate. Quando Kate nos decepcionou?’. Enviamos a cena para ela e ela foi gentil o suficiente para nos deixar usar sua música mais uma vez. A faixa volta de uma maneira importante”, completou. Por conta da sua inclusão em “Stranger Things”, “Running up that Hill”, clássico de Kate Bush, atingiu o topo do iTunes 37 anos após seu lançamento, além de ter ficado em 2º lugar no Spotify americano no fim de semana. Dividida em duas partes, “Stranger Things” teve os primeiros sete episódios de sua 4ª temporada disponibilizados na sexta (27/5), enquanto a segunda parte, com mais dois capítulos, será lançada no dia 1º de julho.
Sadie Sink revela que música atual a salvaria de qualquer coisa
Um dos momentos mais comentados da volta recordista de audiência de “Stranger Things” é a relação de Max, personagem interpretada pela atriz Sadie Sink, com a música “Running Up That Hill”, da cantora Kate Bush. A música literalmente salva a vida da adolescente na série da Netflix. Graças a seu uso em “Stranger Things”, a música de 1985 atingiu o 1º lugar na parada de sucessos do iTunes e o 2º lugar na parada americana do Spotify neste fim de semana. Além disso, a redescoberta da canção tem despertado interesse na carreira da cantora inglesa, que não lança discos há mais de uma década. Inevitavelmente, Sadie Sink, que pertence a uma geração bem diferente de Max, acabou sendo perguntada sobre o tema. Em entrevista ao site Tudum, criado pela própria Netflix, a atriz revelou que música atual a salvaria na vida real. A resposta foi “August”, de Taylor Swift. Segundo Sink, “essa música honestamente pode me reviver de qualquer coisa”. Vale lembrar que a intérprete de Max já apareceu num clipe de Taylor Swift: o curta que ilustrou a versão de 10 minutos da música “All Too Well” – ao lado do ator Dylan O’Brien (“Maze Runner”), no ano passado. Relembre “August”, a música de salvação de Sadie Sink.
Volta de “Stranger Things” vira maior estreia da história da Netflix
A Netflix registrou uma audiência recorde com o retorno de “Stranger Things”. Três anos após o lançamento dos últimos capítulos, a estreia da 4ª temporada acumulou 286,79 milhões de horas de visualização em todo o mundo. E isto em apenas três dias, desde o lançamento na sexta (27/5) até o domingo (29/5) passado. Os números superam com folga o recorde anterior de estreia em inglês na plataforma, registrado em março pelo lançamento da 2ª temporada de “Bridgerton”, com 193 milhões de horas de exibição em seu primeiro fim de semana. Outro detalhe impressionante da façanha da série sci-fi dos irmãos Duffer é que a audiência de seus primeiros dias já representa 44% de toda a visualização da temporada recordista de “Bridgerton”. A produção de época de Shonda Rhimes possui a maior audiência das séries em inglês da Netflix, com 656,26 milhões de horas de exibição acumulada em todo o mundo no período de 28 dias desde seu lançamento. A série sul-coreana “Round 6” é a líder entre as produções de qualquer idioma, com 1,65 bilhão de horas de visualização em seus primeiros 28 dias de lançamento. A estreia altamente antecipada da 4ª temporada de “Stranger Things” também ajudou a resgatar o interesse nas temporadas anteriores da série, que ressurgiram no Top 10 global da plataforma. Na verdade, no Top 5, ocupando a 3ª, 4ª e 5ª posições do ranking, atrás de “O Poder e a Lei” (The Lincoln Lawyer) em 2º lugar. A volta de “Stranger Things” também foi um fenômeno nas redes sociais. Apenas no Twitter, foram feitas quase 5 milhões de postagens no mundo inteiro, sendo que o Brasil correspondeu a cerca de um terço de toda esta movimentação. Além do sucesso da série, a música de 1985 de Kate Bush, “Running Up That Hill”, que aparece com destaque nos novos episódios, alcançou o 1º lugar na parada de sucessos do iTunes e o 2º lugar na parada americana do Spotify neste fim de semana. Isto também tem despertado interesse na carreira da cantora inglesa, que não lança discos há mais de uma década.
Kate Bush vira febre com “Stranger Things”. Conheça carreira e hits da artista
Lançada em 1985, “Running Up That Hill”, de Kate Bush, voltou a fazer sucesso neste fim de semana. A gravação original foi parar no topo da parada das músicas mais ouvidas do iTunes e disparou em visualizações no YouTube. E o motivo pode ser constatado nos comentários deixados pelo público no portal de vídeos do Google. “Ok, quem mais chorou naquela cena de ‘Stranger Things’? Foi uma tacada de mestre usar esta canção com a história de Max”, escreveu uma usuária em inglês. “‘Stranger Things’ me trouxe aqui! A música ficou ótima na cena da Max. A série nos dá a oportunidade de ouvir e conhecer boas músicas”, comentou outra, em português. “Running Up That Hill” virou o tema de Max, a personagem vivida por Sadie Sink, durante a 4ª temporada de “Stranger Things”. Mais que isso, salvou a vida de Max, literalmente, tornando-se a música mais importante de toda a série. A gravação de 1985 tem uma letra espiritual/fantasmagórica, como boa parte do repertório da cantora inglesa, que se tornou conhecida mundialmente em 1978 com uma música sobre amor assombrado, “Wuthering Heights”, inspirada pelo romance gótico “O Morro dos Ventos Uivantes”. Ela teve muita sorte em seu começo, ao ser descoberta aos 16 anos pelo guitarrista do Pink Floyd David Gilmour, que se impressionou ao ouvir uma fita caseira de suas composições e decidir bancar do próprio bolso uma gravação profissional de três músicas daquele repertório, com o produtor Andrew Powell (do The Alan Parsons Project) e um engenheiro de som que trabalhou com os Beatles. A sessão rendeu um contrato com a gravadora EMI, mas antes de gravar seu primeiro álbum em 1978, Kate Bush precisou esperar a maioridade. Ao mesmo tempo em que se dedicou a se formar na escola, ela formou sua primeira banda e estudou dança interpretativa com uma professora de David Bowie, para criar usa marca registrada: um grande impacto teatral nos palcos. Seu som era considerado altamente experimental, uma espécie de pop operístico de temática sombria, mas na era do rock progressivo as gravadoras eram mais ousadas. E a aposta se pagou de cara, quando Kate Bush emplacou quatro singles no Top 10 da parada de sucessos britânicos logo na estreia. Seu primeiro álbum, “The Kick Inside”, ainda entrou no Livro Guinness dos Recordes por se tornar o primeiro disco composto inteiramente por uma artista feminina a vender mais de 1 milhão de cópias. Em 1980, ela participou do terceiro álbum solo de Peter Gabriel e descobriu os sintetizadores, o que trouxe uma sonoridade mais moderna para seus lançamentos seguintes. Disputas com a gravadora sobre custos de seus discos, cada vez mais ousados, a levou a construir um estúdio em sua própria casa, que resultou em maior liberdade para criar seu álbum de 1985, “Hounds of Love”, o quinto de sua carreira e um dos mais bem-sucedidos, que continha “Running Up That Hill”. Ela venceu o Brit Awards com aquele disco, cuja vendagem inspirou a EMI a lançar a primeira compilação de hits da sua carreira. Mas isso também a acomodou. Ficou quatro anos sem lançar um disco novo e, com a virada de década, seu som vanguardista passou a soar datado, com cada lançamento tendo menos impacto que o anterior. Atualmente com 63 anos, ela não grava há mais de uma década, mas suas músicas nunca foram esquecidas, graças a covers frequentes de artistas das novas gerações. Mas chega de papo, porque agora é hora de aumentar o som. Quem descobriu Kate Bush em “Stranger Things”, tem abaixo a oportunidade de conhecer melhor o repertório clássico da cantora, que apesar de relacionada à turma do rock progressivo era a cantora favorita de Johnny Rotten e também foi pioneira do visual etéreo que marcou a geração indie dos anos 1980. A seleção reúne 15 hits dos dez anos iniciais, a “fase áurea”, e mostra como muitos dos clipes pré-MTV já eram puro “Stranger Things”. Fãs de “The Handmaid’s Tale” também podem reconhecer “Cloudbusting”, que marcou a 3ª temporada dessa série. E fãs da banda brasileira Angra… Ainda está lendo? | KATE BUSH | 1978 | WUTHERING HEIGHTS | KATE BUSH | 1979 | WOW | KATE BUSH | 1979 | THEM HEAVY PEOPLE | KATE BUSH | 1980 | BABOOSHKA | PETER GABRIEL ft. KATE BUSH | 1980 | GAMES WITHOUT FRONTIERS | KATE BUSH | 1981 | SAT IN YOUR LAP | KATE BUSH | 1982 | THE DREAMING | KATE BUSH | 1982 | THERE GOES A TENNER | KATE BUSH | 1982 | SUSPENDED IN GAFFA | KATE BUSH | 1985 | RUNNING UP THAT HILL | KATE BUSH | 1985 | CLOUDBUSTING | KATE BUSH | 1986 | HOUNDS OF LOVE | KATE BUSH | 1986 | BIG SKY | PETER GABRIEL ft. KATE BUSH | 1986 | DON’T GIVE UP | KATE BUSH | 1989 | THIS WOMAN’S WORK BÔNUS: 10 COVERS DE KATE BUSH | WILLIE NELSON ft. SINEAD O’CONNOR | 1993 | DON’T GIVE UP | ANGRA | 1994 | WUTHERING HEIGHTS | PLACEBO | 2003 | RUNNING UP THAT HILL | FUTUREHEADS | 2004 | HOUNDS OF LOVE | RA RA RIOT | 2009 | SUSPENDED IN GAFFA | GEMMA HAYES | 2009 | CLOUDBUSTING | MAXWELL | 2009 | THIS WOMAN’S WORK | WOLFMOTHER | 2009 | WUTHERING HEIGHTS | CHROMATICS | 2011 | RUNNING UP THAT HILL | FIRST AID KIT | 2018 | RUNNING UP THAT HILL
Conheça as músicas da 4ª temporada de “Stranger Things”
A trilha sonora da 4ª temporada de “Stranger Things” surpreendeu os fãs que esperavam apenas hits dos anos 1980. Eles estão lá, mas acompanhados até por composições eruditas. A seleção de faixas que sonoriza a produção dos irmãos Duffer inclui ópera, sinfonias, jazz, surf music, funk, rock, synthpop e até rap recente. O mais curioso é que, apesar da trama se passar em 1986, apenas uma gravação presente na seleção foi lançada naquele ano: a versão de “California Dreamin'” dos Beach Boys, ouvida no primeiro episódio. Algumas músicas se repetem, como “Dream a Little Dream of Me”, de Ella Fitzgerald, mas principalmente “Running Up that Hill”, de Kate Bush, transformada numa espécie de tema da personagem Max (Sadie Sink). Veja abaixo, por ordem cronológica de lançamento, as 20 músicas mais importantes dos sete episódios da primeira parte da 4ª temporada da atração, disponíveis desde sexta (27/5) na Netflix. | ELLA FITZGERALD | 1957 | DREAM A LITTLE DREAM OF ME | RICKY NELSON | 1961 | TRAVELIN’ MAN | SURFARIS | 1963 | WIPE OUT | KISS | 1976 | DETROIT ROCK CITY | TALKING HEADS | 1977 | PSYCHO KILLER | THE CRAMPS | 1980 | I WAS A TEENAGE WEREWOLF | THE CRAMPS | 1980 | FEVER | MUSICAL YOUTH | 1982 | PASS THE DUTCHIE | DONNELL PITMAN | 1983 | BURNING UP | PHILIP GLASS | 1983 | PROPHECIES | PHILIP GLASS | 1984 | AKHNATEN AND NEFERTITI | KATE BUSH | 1985 | RUNNING UP THAT HILL | DEAD OR ALIVE | 1985 | YOU SPIN ME ROUND (LIKE A RECORD) | FALCO | 1985 | ROCK ME AMADEUS | BALTIMORA | 1985 | TARZAN BOY | STARPOINT | 1985 | OBJECT OF MY DESIRE | BEACH BOYS | 1986 | CALIFORNIA DREAMIN’ | EXTREME | 1989 | PLAY WITH ME | HIPBONE SLIM & HIS FROGMEN | 2013 | LEGLESS | ABM CUTTHROAT | 2020 | SURVIVE
Novas séries: “Stranger Things” e “Obi-Wan Kenobi” movimentam streaming
Fãs de sci-fi estão cancelando todos os compromissos para aproveitar um “fim de semana do orgulho nerd” com o lançamento da primeira parte da 4ª temporada de “Stranger Things” e a estreia de “Obi-Wan Kenobi”. São duas das atrações mais esperadas do ano, que chegam no mesmo dia (27/5) ao streaming. Mas ainda há maratonas de anime, duas atrações completas baseadas em personagens de “O Silêncio dos Inocentes” e nada menos que 15 temporadas da série de comédia mais longeva da TV. E para quem gosta de “true crime”, as ofertas incluem ainda uma minissérie de crime famoso americano e uma produção documental sobre o PCC. Confira abaixo as 10 melhores séries para assistir neste fim de semana. | STRANGER THINGS | NETFLIX Após três anos de espera e expectativa nas alturas, a série sobrenatural adolescente retorna com clima cinematográfico, deixando claro que não foram economizadas despesas na produção de sua 4ª temporada – supostamente mais cara que a temporada final de “Game of Thrones”. São mais efeitos, mais ação e mais personagens, resultando em tramas paralelas e capítulos bastante longos. Em resumo, os episódios exploram uma guerra iminente entre os jovens protagonistas da atração e as ameaças do Mundo Invertido, levando a turma das bicicletas a encarar um novo monstrão batizado com o nome de mais uma criatura de “Dungeons and Dragons”. O jogo, por sinal, se torna ainda mais importante, porque um dos novos personagens é um grande mestre dos calabouços de tabuleiro. Parte do elenco mirim ainda vai lidar com uma casa mal-assombrada relacionada a Freddy Krueger – na verdade, a residência pertence a um personagem atormentado vivido pelo astro da franquia “A Hora do Pesadelo”, Robert Englund. E ainda há as histórias de Eleven (Millie Bobby Brown), que busca se adaptar a uma nova escola e cidade, e do xerife Hopper (Jim Harbour) preso na Rússia. Tudo isso equilibrando drama e humor, mas com muito mais terror que antes, resultando na temporada mais madura de toda a série. Lançada em duas partes, a 4ª temporada da série criada pelos irmãos Matt e Ross Duffer tem apenas sete de seus nove episódios disponibilizados nesta sexta (27/5), com os dois remanescentes guardados para o dia 1º de julho. | OBI-WAN KENOBI | DISNEY+ Sequência direta da trilogia “Star Wars” dos anos 2000, a série se passa dez anos após os eventos de “Star Wars: A Vingança dos Sith” (2005) e mostra a perseguição ao personagem-título, que volta a ser interpretado por Ewan McGregor. Após desafiar o Império e fugir com os filhos de seu ex-pupilo Anakin Skywalker, Obi-Wan Kenobi se esconde no planeta Tatooine, acompanhando à distância o crescimento do jovem Luke. Mas o Império não desistiu de encontrar o velho mestre foragido, um dos poucos remanescentes do massacre da ordem Jedi, o que coloca em risco a segurança da menina Leia, sequestrada para tirar Kenobi de seu esconderijo. O elenco da produção também inclui Joel Edgerton e Bonnie Piesse, retomando seus papéis como os tios que criaram Luke Skywalker, Jimmy Smits como o Senador Organa, pai adotivo de Leia, além de Hayden Christensen, intérprete de Anakin, agora completamente transformado em Darth Vader. Escrita por Joby Harrold (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”) e dirigida por Deborah Chow (“The Mandalorian”), a produção ainda inclui participações de Kumail Nanjiani (“Eternos”), Indira Varma (“Game of Thrones”), Rupert Friend (“Homeland”), O’Shea Jackson Jr. (“Straight Outta Compton”), Sung Kang (“Velozes e Furiosos 6”), Simone Kessell (“Terremoto: A Falha de San Andreas”), Maya Erskine (“PEN15”), o ator-cineasta Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Moses Ingram (“O Gambito da Rainha”) formidável como vilã e a menina Vivien Lyra Blair (“Bird Box”), um fenômeno como a Leia mirim. Depois dos dois primeiros capítulos para começar a aventura, a Disney+ vai liberar um episódio inédito a cada quarta. | HANIBAL | AMAZON PRIME VIDEO O psicopata de “O Silêncio dos Inocentes” apareceu em cinco filmes, mas esta série supera quase todos (a exceção é justamente o longa estrelado por Anthony Hopkins e Jodie Foster), com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes. Criação de Bryan Fuller (“Deuses Americanos”), exibe cenas viscerais, estabelecidas em episódios de puro terror, graças ao talento de cineastas especialistas em pavor como David Slade (“30 Dias de Noite”) e Vincenzo Natali (“O Cubo”). Na produção, Mads Mikkelsen (“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”) assume o papel que consagrou Hopkins sem ficar em sua sombra, criando nuances tão brilhantes que levam o público a torcer pelo vilão. A trama é um prólogo, que mostra como o psiquiatra Hannibal Lecter começou a trabalhar como consultor do FBI na criação de perfis de serial killers, sem que a polícia soubesse que ele próprio era um canibal assassino. Hannibal faz parceria com Will Graham (Hugh Dancy, de “Downton Abbey II: Uma Nova Era”), um agente do FBI com um dom especial, que o transforma em expert na caça de serial killers, mas também abala sua sanidade. Tentando evitar o pior, seu superior, Jack Crawford (Laurence Fishburne, de “Matrix”), recomenda a Graham se consultar com o Dr. Lecter, o que dá início a uma amizade improvável e prepara terreno para um confronto violento. O ótimo elenco da produção ainda destaca Gillian Anderson (“Sex Education”) como a psicóloga do canibal. Todas as três temporadas produzidas, entre 2013 e 2015, estão sendo disponibilizadas em streaming. No final, a trama atinge a narrativa do primeiro livro do personagem, “Dragão Vermelho”, de Thomas Harris, que chegou a render dois filmes – em 1986 e 2002 – , mas a produção foi cancelada antes que Fuller pudesse adaptar “O Silêncio dos Inocentes” e introduzir Clarice Starling. De todo modo, o episódio final é um desfecho digno. | CLARICE | AMAZON PRIME VIDEO A Clarice do título é Clarice Starling, a protagonista de “O Silêncio dos Inocentes”, o que torna esta série continuação de “Hannibal”. Entretanto, por uma peculiaridade contratual, Lecter não é citado na trama, que acompanha a agente do FBI em 1993, após prender o psicopata Buffalo Bill e salvar sua última vítima (conforme mostrado no final do filme premiado de 1991). Esta façanha, entretanto, a deixou abalada psicologicamente, situação com a qual precisa lidar enquanto persegue novos assassinos. Criada por Alex Kurtzman e Jenny Lumet, que depois acertaram a mão em “Star Trek: Strange New Worlds” e “The Man Who Fell to Earth”, a série não teve a mesma aclamação de “Hannibal” e acabou com apenas uma temporada produzida. O elenco destaca a australiana Rebecca Breeds (“The Originals”) como a terceira intérprete da personagem, que rendeu um Oscar para Jodie Foster em “O Silêncio dos Inocentes” (1991) e foi interpretada por Julianne Moore na continuação cinematográfica “Hannibal” (1999). | THE THING ABOUT PAM | STAR+ A minissérie de true crime destaca a nova transformação visual da atriz Renée Zellweger, duas vezes vencedora do Oscar – por “Cold Mountain” (2003) e “Judy” (2019) – ao incorporar Pam Hupp, assassina que atualmente cumpre prisão perpétua. Mãe de meia-idade e funcionária de um escritório de seguros, ela se envolveu no homicídio brutal de sua melhor amiga em 2011 e foi condenada por outro homicídio cometido em 2016. A mulher ainda é suspeita de ter matado a própria mãe. Originalmente, o assassinato de Betsy Faria em 2011 resultou na condenação do marido da falecida, que sempre insistiu que não matara a esposa, mas jamais imaginou que a doce Pam fosse a verdadeira culpada. Com novas descobertas, sua condenação foi anulada, desencadeando uma série de reviravoltas. Na época, o escândalo da mãe suburbana sanguinária virou sensação na mídia e se tornou tema de um popular podcast da NBC News, “The Thing About Pam”, que é um dos podcasts mais baixados do iTunes. A minissérie tem o mesmo nome do podcast e foi escrita por Jessika Borsiczky (“House of Lies”) com produção da Blumhouse Television e da própria Zellwegger. O elenco também destaca Katy Mixon (“Bela, Recatada e do Lar”/American Housewife) como Betsy Faria e Glenn Fleshle (“Billions”) como seu marido Russ, além de Judy Greer (“Homem-Formiga”), Josh Duhamel (“Transformers”), Mac Brandt (“Lovecraft Country”), Sean Bridgers (“Get Shorty”) e Adam David Thompson (“A Teacher”). | IT’S ALWAYS SUNNY IN PHILADELPHIA | STAR+ Série de comédia mais duradoura da história da televisão dos EUA, a produção criada em 2005 era inédita no Brasil até chegar nesta semana completa em streaming, com todas as suas 15 temporadas produzidas para maratonar a perder de vista. Concebida pelos comediantes Rob McElhenney e Glenn Howerton, que também estrelam a atração ao lado de Charlie Day, Kaitlin Olson e o veterano Danny DeVito, a série acompanha cinco amigos que administram um bar na Filadélfia. Ao estilo de “Seinfeld”, a trama é conhecida por seu humor ácido e por não esconder o egoísmo e os comportamentos antiéticos dos personagens. Recentemente, a produção foi renovada por mais três anos, até a 18ª temporada, prevista para 2025. | TUDO IGUAL… SQN | DISNEY+ A nova produção nacional para o público adolescente acompanha Carol (Gabriella Saraivah, de “Juacas”), que aos 16 anos atravessa uma crise com várias mudanças em sua vida, incluindo o súbito segundo casamento de sua mãe, o novo irmão postiço, o primeiro namoro e testes em relação às amizades antigas que ela tanto estima. A história é baseada no romance infanto-juvenil “Na Porta ao Lado”, de Luiza Trigo (autora de “Meus 15 Anos”), e conta com roteiros da própria escritora e de André Rodrigues (“Juacas”). Os episódios tem direção de Juliana Vonlanten (também de “Juacas”) e ainda trazem Guilhermina Libanio (“Órfãos da Terra”), Duda Matte (“Ela Disse, Ele Disse”), Ana Jeckel (“Super Nova”), a cantora Clara Buarque, Kiko Pissolato (“O Doutrinador”), Miá Mello (“A Vida Secreta dos Casais”) e vários jovens estreantes. BEM-VINDOS AO ÉDEN | NETFLIX A série espanhola da Netflix lembra um pouco “The Wilds”, da Amazon. Criada por Joaquín Górriz e Guillermo López Sánchez (ambos de “Atrapada”), acompanha um grupo de jovens que é convidado a participar de uma festa privada em uma ilha paradisíaca, com tudo pago. Mas o que deveria ser um evento de lançamento de um novo energy drink se prova uma armadilha. O drinque é batizado e, quando acordam, apenas cinco continuam no local, descobrindo aos poucos, por meio de anfitriões adultos, os segredos e perigos que os aguardam. Com apenas oito episódios, a trama deixa muitas perguntas sem respostas, mas o mistério deve ser resolvido na 2ª temporada, já confirmada. | GHOST IN THE SHELL: SAC-2045 | NETFLIX A 2ª temporada de “SAC-2045” traz novas aventuras de Motoko Kusanagi, estrela da longeva franquia animada “Ghost in the Shell”, em bela animação por computação gráfica. O anime é uma coprodução dos estúdios Production IG e Sola Digital Arts, com direção de uma dupla de peso: Shinji Aramaki (“Appleseed”) e Kenji Kamiyama (“Ghost in the Shell: Stand Alone Complex”). Uma união curiosa e apropriada, considerando que o criador do mangá original de “Ghost in the Shell, Masamune Shirow, também criou “Appleseed”. Aramaki e Kamyama também trabalharam juntos na série “Ultraman”, da Netflix. A longa trajetória de “Ghost in the Shell” começou em quadrinhos em 1989, mas só foi explodir na cultura pop seis anos depois, ao originar o cultuado anime homônimo de 1995. Comparado ao impacto de “Akira” (1988), o longa animado apresentou a obra de Shirow ao mundo ocidental e influenciou todas as produções focadas em sci-fi cyberpunk que vieram depois – inclusive a trilogia “Matrix”. O sucesso de filme de 1995 deu origem a uma franquia animada, composta por mais três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. O que acabou chamando atenção de Hollywood e rendendo uma adaptação live-action estrelada por Scarlett Johansson, que foi muito criticada por trazer uma atriz não asiática no papel principal. Todos os lançamentos acompanham investigações da major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético chamada Seção 9, que luta contra uma conspiração de hackers,...
Prestes a estrear, “Stranger Things” ganha mais um trailer
A Netflix divulgou mais um trailer legendado da 4ª temporada de “Stranger Things”, que está prestes a estrear. Repleto de cenas inéditas, a prévia traz imagens que só farão sentido após a estreia dos novos capítulos, como a ameaça desconhecida enfrentada pelo xerife Hopper (Jim Harbour) na Rússia E o motivo de Max (Sadie Sink) demonstrar poderes paranormais. Com episódios mais longos que filmes e orçamento mais caro que o final de “Game of Thrones”, a 4ª temporada da série criada pelos irmãos Matt e Ross Duffer já está quase chegando na Netflix. Mas será lançada em duas partes. A primeira leva de capítulos desembarca nesta sexta (27/5), com a segunda guardada para o dia 1º de julho.
Episódio final da 4ª temporada de “Stranger Things” terá 2h30 de duração
O final da 4ª temporada de “Stranger Things” terá o maior episódio já feito da série, com quase 2 horas e 30 minutos de duração. A informação de que alguns capítulos seriam “maiores que filmes” tinha sido adiantada na semana passada pelos criadores, os irmãos Matt e Ross Duffer. Agora, a Netflix oficializou este e outros detalhes. Os maiores episódios serão os três últimos. O 7º episódio terá 1 hora e 38 minutos, o 8º cerca de 1 hora e 25 minutos e o 9º e derradeiro, as quase 2 horas e 30 minutos mencionadas. Apesar de possuir apenas 9 episódios, a temporada será a maior de todas em termos de conteúdo, rendendo cerca de 13 horas de exibição. Falando ao Tudum, site da Netflix, os Duffers explicaram o que os levou a escrever “basicamente duas temporadas” em uma. “Temos mais personagens, eles estão espalhados e, para transmitir a história que queríamos, mas também não perder os personagens de vista, tínhamos que dar a cada personagem seu momento, e a cada relacionamento de personagem o tipo de profundidade emocional que ele merece. Por isso, precisávamos da duração”, disse Matt Duffer. A longa duração ainda permitiu que a Netflix dividisse os episódios em duas partes. Em suas redes sociais, a plataforma informou que a primeira parte, com lançamento nesta sexta-feira (27/5), incluirá os primeiros sete episódios da temporada, enquanto a segunda parte terá apenas os dois episódios finais, com exibição marcada para o dia 1º de julho. Estou achando a internet muito calma hoje. Toma os primeiros 8 minutos de #StrangerThings4 pra dar uma animada 🤭🤭🤭 ST4 Volume 1. Sete episódios. 27 de maio.ST4 Volume 2. Dois episódios. 1º de julho. pic.twitter.com/044wm0YIsx — netflixbrasil (@NetflixBrasil) May 20, 2022
Elenco de “Stranger Things” relembra tudo que já aconteceu antes dos novos capítulos
A Netflix divulgou um vídeo de “Stranger Things” para ajudar o público a lembrar os acontecimentos da trama antes da maratona dos episódios do quarto ano da produção. Afinal, faz três anos que a 3ª temporada foi exibida. Com narração do elenco da série, o vídeo cobre os principais acontecimentos da produção desde a estreia em 2016, já que a trama será retomada com um flashback sobre o passado de Eleven/Onze (Millie Bobby Brown), durante seu período no laboratório secreto do começo da história. Os atores Gaten Matarazzo, Finn Wolfhard, David Harbor, Caleb McLaughlin, Winona Ryder, Sadie Sink, Maya Hawk, Priah Ferguson e Joe Keery contam tudo o que aconteceu a partir daí. Eles apresentam a cidade de Hawkins, seus moradores, e o Mundo Invertido, de onde vem o monstro apelidado de Demogorgon, o resgate de Will (Noah Schnapp) desta dimensão e os poderes de Eleven. Com o novo ano, vem a chegada de novos personagens e o surgimento de outras criaturas. Mais um ano e a cidade ganha seu primeiro shopping center, mais personagens, mais monstros e até espiões russos, conduzindo ao sumiço do xerife Hopper (Harbor), secretamente abduzido pelos comunistas, e a separação dos amigos, com a mudança da família Byers (Ryder, Schnapp e Natalia Dyer) e sua nova integrante adotada Eleven para longe de Hawkins. E foi isso que aconteceu até aqui, em resumo – ou oito minutos de explicação em vídeo. Por enquanto, este resumão foi disponibilizado apenas na versão americana, sem legendas. Mas basta ir na configuração do vídeo – Detalhes/Legendas – para incluir a opção Traduzir Automaticamente, que esse problema se resolve. Com episódios mais longos que filmes e custo mais caro que o final de “Game of Thrones”, a 4ª temporada da série criada pelos irmãos Matt e Ross Duffer já está quase chegando na Netflix. Mas será lançada em duas partes. A primeira leva de capítulos desembarca na próxima sexta (27/5), com a segunda guardada para o dia 1º de julho.
Netflix libera começo sangrento da nova temporada de “Stranger Things”
A Netflix antecipou os 8 primeiros minutos da 4ª temporada de “Stranger Things”, revelando a cena que abre os novos episódios da série. A longa sequência é um flashback, passado em 1979, antes dos eventos conhecidos da produção, que traz de volta o cientista Martin Brenner (Matthew Modine) em meio à experiências psíquicas com crianças poderosas. Enquanto testa o menino tatuado com o número Dez, ele começa a ouvir gritos, sangrar e o alarme dispara. O resultado sangrento mostra que Onze (ela mesmo, Eleven) não costumava ser a boa menina que se tornou – ou será que, no fundo, ela continua a mesma superpoderosa perigosa? Uma das tramas principais dos novos episódios vai refletir a dificuldade de Eleven (Millie Bobby Brown) para se adaptar a uma nova escola e cidade. Mas a série não vai se contentar apenas com isso. Outra parte do elenco mirim vai lidar com uma casa mal-assombrada, sem esquecer que o xerife Hopper (Jim Harbour) continua preso na Rússia. Com episódios mais longos que filmes e custo mais caro que o final de “Game of Thrones”, a 4ª temporada da série criada pelos irmãos Matt e Ross Duffer vai chegar na Netflix em duas partes. A primeira leva de capítulos desembarca na próxima sexta (27/5), com a segunda guardada para o dia 1º de julho.
4ª temporada de “Stranger Things” terá episódios maiores que filmes
Os irmãos Matt e Ross Duffer, criadores e roteiristas de “Stranger Things”, revelaram que a aguardada 4ª temporada da série terá episódios com mais de duas horas de duração. “Os episódios sete e nove em particular são filmes. E o nove é um filme longo”, disse Matt Duffer ao site The Wrap. Ele explicou que o motivo por trás da longa duração foi a divisão dos personagens em três tramas paralelas. “A decisão teve muito a ver com o fato de que temos personagens espalhados por três locações diferentes e uma trama muito maior. Deve ser quatro vezes mais história do que tínhamos na 3ª temporada”, explicou. “A 3ª foi a nossa temporada divertida, arrasa-quarteirões, mas agora estamos próximos do fim e precisamos começar a revelar bastante coisa”, acrescentou Anteriormente, os irmãos Duffer já tinham dito que todos os episódios teriam mais de uma hora, em franco contraste com as temporadas anteriores. Vale lembrar que a 1ª temporada chegou a ter capítulos de 35 minutos. Segundo os produtores, o tamanho dos episódios foi um dos motivos pelo qual a temporada demorou tanto para ficar pronta. “Tem um sentimento meio épico em tudo isso. Com certeza, é diferente”, disse Matt Duffer. Aproveitando a longa duração dos capítulos, a Netflix vai lançar a 4ª temporada em duas partes. A primeira chega na próxima semana, no dia 27 de maio, com a segunda guardada para o dia 1º de julho.










