Christopher Meloni e Mariska Hargitay atiçam fãs de Law & Order: SVU com fotos de reencontro
Os atores Christopher Meloni e Mariska Hargitay marcaram seu reencontro na franquia “Law & Order” com fotos compartilhadas no Instagram. Cada um deles postou fotos em que aparecem abraçados para celebrar o retorno de Meloni ao universo criminal criado pelo produtor Dick Wolf. E, aparentemente, confirmando um crossover. “Está valendo”, escreveu Hargitay em um dos posts. Veja abaixo. O ator voltará a viver o detetive favorito dos fãs de “Law & Order: SVU”, o detetive Elliot Stabler, numa nova série da franquia, intitulada “Law & Order: Organized Crime”, atualmente em processo de gravação. E por conta disso deve encontrar a detetive Olivia Benson (Mariska Hargitay) num crossover inevitável. A reunião é facilitada pelo fato de as duas séries se passarem não apenas no mesmo universo, mas na mesma cidade, Nova York. Entretanto, não deve ser uma encontro muito alegre, já que Stabler não se despediu de Benson, ao se afastar da divisão de vítimas especiais (crimes sexuais) sem dizer uma palavra, com a notícia de que teria “se aposentado”. Parceiros e melhores amigos, Benson e Stabler foram os protagonistas de “SVU” em suas 12 primeiras temporadas. O personagem de Meloni saiu da produção após um tiroteio na delegacia, supostamente se aposentando da polícia. Ainda sem previsão de estreia, “Law & Order: Organized Crime” vai mostrar que, após sair da unidade em 2011, Stabler passou a chefiar uma divisão de crime organizado do Departamento de Polícia de Nova York. Enquanto isso, sua antiga parceira continuou à frente de “SVU”. A série estrelada por Hargitay encerrou sua 21ª temporada em abril e se encontra renovada até seu 24º ano. Ver essa foto no Instagram It’s on. Uma publicação compartilhada por Mariska Hargitay (@therealmariskahargitay) em 19 de Jul, 2020 às 6:05 PDT Ver essa foto no Instagram Ladybug on my face n a lady on my arm #hanginWithBenson Uma publicação compartilhada por Chris Meloni (@chris_meloni) em 19 de Jul, 2020 às 8:25 PDT Ver essa foto no Instagram Easy like Sunday mornin… Uma publicação compartilhada por Mariska Hargitay (@therealmariskahargitay) em 19 de Jul, 2020 às 9:55 PDT
The Capture: Thriller britânico com 95% no Rotten Tomatoes ganha trailer para o streaming
A nova plataforma americana Peacock, serviço de streaming com conteúdo da NBCUniversal, divulgou o pôster e o trailer da série “The Capture”, thriller britânico que conquistou elogios rasgados da crítica. A atração foi exibida no ano passado pelo canal BBC One no Reino Unido, ocasião em que atingiu 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. Teve repercussão tão positiva que vai chegar aos EUA após ter sua 2ª temporada confirmada – que será transmitida simultaneamente pela Peacock no ano que vem. Criada, escrita e dirigida por Ben Chanan (“The Missing”), a série traz Holliday Grainger (a Lucrezia de “Os Borgias”) como a detetive policial Rachel Carey, designada para um caso corriqueiro de assassinato envolvendo um oficial condecorado das forças especiais do Reino Unido, supostamente flagrado cometendo o crime pelo serviço de câmeras públicas de Londres. Mas o oficial (vivido por Callum Turner, de “Emma.”) jura inocência e se dedica a limpar seu nome, fazendo a detetive questionar se as imagens podem ter sido manipuladas para esconder o verdadeiro assassino, alguém bastante poderoso. O elenco da 1ª temporada ainda inclui Laura Haddock (“Da Vinci’s Demons”), Ben Miles (“The Crown”), Lia Williams (também de “The Crown”), Paul Ritter (“Belgravia”), Ralph Ineson (“A Bruxa”) e Ron Perlman (“Sons of Anarchy”). Disponibilizada desde abril em período de teste para os assinantes da Comcast (provedora de internet e TV que é dona da NBCUniversal), a Peacock terá sua inauguração oficial em 15 de julho. Mas ainda não há previsão para a chegada desse – e de vários outros – serviço de streaming ao Brasil.
Brooklyn Nine-Nine jogou roteiros da nova temporada no lixo após morte de George Floyd
A 8ª temporada da comédia policial “Brooklyn Nine-Nine” (também conhecida no Brasil como “Lei & Desordem”) já vinha sendo escrita pelos roteiristas da série, quando as manchetes sobre racismo e violência da polícia dos EUA se tornaram incontornáveis. De acordo com o ator Terry Crews, os debates sobre racismo nos Estados Unidos, com a morte de George Floyd e o movimento Black Live Matters (Vidas Negras Importam), levaram os roteiristas a jogar todo o trabalho desenvolvido no lixo, decididos a reiniciar a temporada do zero para refletir o ambiente atual. “Nós tivemos muitas conversas sóbrias e profundas e espero que a gente faça algo que realmente chacoalhe as estruturas neste ano. Temos a oportunidade e planejamos usá-la da melhor maneira possível. Nós tínhamos quatro episódios prontos para gravar, e eles simplesmente jogaram tudo no lixo. Nós começamos de novo. Agora não sabemos em que direção irá”, relatou o ator, em entrevista ao programa Access Daily. Crews contou que todo o elenco se encontrou numa videoconferência para abordar a questão e fez seu relato sobre o preconceito que enfrentou antes de se tornar um ator conhecido. “Vocês me conhecem de vários filmes, mas, antes disso, eu sempre era tido como uma ameaça. Eu ia para o shopping e outros lugares e armas eram apontadas para a minha cabeça pela polícia de Los Angeles. Isso antes de eu ser famoso, que é algo que todo homem negro já passou, e é difícil para as outras pessoas entenderem”, contou. “O que está acontecendo é um movimento #MeToo da América negra. Sempre soubemos o que estava acontecendo, mas agora os brancos estão começando a entender. O vídeo de Floyd abriu a cabeça do mundo, porque agora você testemunhou aquilo e passou pelo trauma que a América negra tem passado”, acrescentou. O ator ainda lamentou que seus filhos, jovens, ainda possam sofrer nas mãos da polícia. “Quando se é negro, eles não te tratam como um jovem de 14 anos. Eles se assustam, é aquela coisa de ver um carro de polícia e o coração acelerar”, contou Crews. “Brooklyn Nine-Nine” foi renovada para a 8ª temporada no fim de 2019, mas, devido à suspensão das produções devido à covid-19, a data de estreia ainda não foi anunciada. Veja abaixo o vídeo da entrevista com Terry Crews.
Emicida incentiva carreira de atriz de Ludmilla após polêmica
Após a atriz Samantha Schmutz criticar a escolha de Ludmilla, uma “não atriz”, para integrar o elenco da 2ª temporada da série “Arcanjo Renegado”, a cantora acabou no centro de discussões acaloradas. Vendo a onda de críticas, o rapper Emicida resolveu se solidarizar, defendendo a amiga. “C*raio Ludmilla, eu torço demais por você e tô sempre mandando aquele axé daqui, porque vou te contar viu, os bico não consegue ver você vencer mesmo, era só ignorar, mas eles simplesmente não conseguem, precisam falar alguma bosta… Continua que tá lindo e você não está sozinha”, declarou ele. A publicação fez muito sucesso, recebendo mais de 50 mil curtidas e 3 mil retuítes, além de a própria Ludmilla responder à publicação. “Vou seguir fazendo a minha parte, nunca foi fácil e não vai ser agora que será. Tá cada dia mais difícil, mas essa força que tô recebendo é fundamental, ler isso de você me faz bem. Quanto mais eles batem, mais forte a gente fica!”, disse ela. Pra quem não lembra, a polêmica começou quando Ludmilla comemorou em seu Instagram o convite para atuar em “Arcanjo Renegado” e foi surpreendida por um comentário negativo de Samantha Schmutz, que demonstrou insatisfação pela escolha de seu nome. “O meu sonho é que meus amigos atores, desempregados, porém formados em Artes Cênicas, tenham essa mesma facilidade em conseguir um papel”, atravessou a atriz, que atualmente pode ser vista na reprise da novela “Totalmente Demais”, na pele da desaforada Dorinha. A dona do hit “Cheguei” respondeu. “Meu sonho é que todos os artistas com talento possam ter espaço pra mostrar seu trabalho, mas infelizmente esse é um momento que a cultura do nosso país está tão desvalorizada que isso se torna cada vez mais difícil. Melhor seria que nós, artistas, que temos voz e alcance, nos uníssemos para melhorar a situação. Não acredito que seu comentário desmerecendo meu trabalho e minha trajetória- que é de muita superação- vá ajudar nisso”, iniciou Lud. Ludmilla ainda relembrou que outras cantoras já participaram de projetos dramáticos sem que ninguém reclamasse. “Várias cantoras brasileiras também já fizeram trabalhos na TV. Ivete, por exemplo, brilhou na minissérie “Gabriela”. Sem contar inúmeros exemplos internacionais em que vários cantores também atuam. Porque arte é arte. Funk também é arte. Pagode é arte. Música popular e de massa é arte. Antes de ser cantora, sou uma artista, e quero poder explorar e experimentar várias formas artísticas sem me limitar. Paz”, concluiu ela.
Ludmilla e Samantha Schmutz brigam por causa de papel em série
A cantora Ludmilla e a atriz Samantha Schmutz trocaram farpas nas redes sociais, durante a sexta-feira (19/6), por causa de uma série da Globoplay. Ao comemorar em seu Instagram o convite para integrar o elenco da 2ª temporada de “Arcanjo Renegado”, Ludmilla foi surpreendida por um comentário negativo de Samantha, que demonstrou insatisfação pela escolha de seu nome. “O meu sonho é que meus amigos atores, desempregados, porém formados em Artes Cênicas, tenham essa mesma facilidade em conseguir um papel”, confessou a artista, que atualmente pode ser vista na reprise da novela “Totalmente Demais”, na pele da desaforada Dorinha. A dona do hit “Cheguei” respondeu. “Meu sonho é que todos os artistas com talento possam ter espaço pra mostrar seu trabalho, mas infelizmente esse é um momento que a cultura do nosso país está tão desvalorizada que isso se torna cada vez mais difícil. Melhor seria que nós, artistas, que temos voz e alcance, nos uníssemos para melhorar a situação. Não acredito que seu comentário desmerecendo meu trabalho e minha trajetória- que é de muita superação- vá ajudar nisso”, iniciou Lud. Ludmilla ainda relembrou que outras cantoras já participaram de projetos dramáticos sem que ninguém reclamasse. “Várias cantoras brasileiras também já fizeram trabalhos na TV. Ivete, por exemplo, brilhou na minissérie “Gabriela”. Sem contar inúmeros exemplos internacionais em que vários cantores também atuam. Porque arte é arte. Funk também é arte. Pagode é arte. Música popular e de massa é arte. Antes de ser cantora, sou uma artista, e quero poder explorar e experimentar várias formas artísticas sem me limitar. Paz”, concluiu ela.
Ludmilla vai viverá policial na 2ª temporada de Arcanjo Renegado
A cantora Ludmilla vai estrear como atriz na próxima temporada da série “Arcanjo Renegado”, da Globoplay. Ela postou fotos de seu “treinamento pesado” para o papel no Instagram, segurando uma arma. No post, ela revelou que interpretará uma policial militar. Segundo a colunista Patricia Kogut, do jornal O Globo, o papel foi um convite da produção da série após a cantora comentar nas redes ter adorado a primeira leva de episódios. Interpretar uma policial era um antigo sonho da artista. Na trama, a sua personagem terá cenas com Sara (Erika Januza), que decidirá se tornar uma policial. A 2ª temporada foi confirmada em fevereiro, apenas 12 dias após a estreia da série. Sem citar números, Erick Brêtas, diretor de produtos e serviços digitais do Globoplay, informou à imprensa que “Arcanjo Renegado” foi a melhor estreia de série da Globoplay. Criada por José Junior (autor também de “A Divisão”) e dirigida pelo cineasta Heitor Dhalia (“Tungstênio”), “Arcanjo Renegado” gira em torno de policiais do Bope, batalhão carioca celebrizado no filme “Tropa de Elite”, e inclui em seu elenco ex-criminosos de verdade. Arcanjo é o nome de uma equipe do Bope tida como a mais bem treinada, eficaz e letal do batalhão. Porém, um atentado ao vice-governador (Gutti Fraga, de “Aspirantes”) do Rio de Janeiro muda a vida de seu líder, o primeiro-sargento Mikhael (vivido por Marcello Melo Jr., que por sinal participou de “Tropa de Elite”), que é transferido para uma unidade policial do interior. Dos 16 personagens policiais, 14 são integrantes reais do Bope. Já os papéis de traficantes foram desempenhados por egressos do sistema penal. A série não deve ser exibida na TV aberta, mas há planos para apresentá-la no canal pago Multishow a partir de 2021. Além do projeto da série, Ludmilla também mostrou em suas redes sociais nesta semana sua nova música, “Cobra Venenosa”, que será lançada em 3 de julho. Ela também denunciou nos últimos dias ataques racistas que recebeu nas redes sociais após novo desentendimento com Anitta. Ver essa foto no Instagram Eu não virei atriz não né gente?! Hahaha. A convite do maravilhoso @jjafroreggae chegar com tudo na segunda temporada de #Arcanjorenegado interpretando uma policial militar🔥. Tô treinando pesado, vocês vão poder conferir tudo na Globo em breve, gostaram da novidade? Uma publicação compartilhada por Ludmilla (@ludmilla) em 18 de Jun, 2020 às 7:48 PDT
Séries novatas Perfect Harmony e Lincoln Rhyme são canceladas nos EUA
A rede NBC cancelou dois de seus lançamentos da temporada, a comédia “Perfect Harmony” e o thriller policial “Lincoln Rhyme: Hunt for the Bone Collector”. Apenas a segunda era exibida no Brasil, pelo canal pago AXN. Nenhuma das duas conseguiu atrair grande público nos EUA. A comédia foi um desastre completo, com média de 1,9 milhão de espectadores, enquanto a atração criminal conseguiu quase o dobro da atenção, vista por 3,6 milhões ao vivo. Elas se juntam ao destino de “Sunnyside”, primeira série cancelada da temporada, após quatro episódios assistidos por apenas 1,3 milhão de pessoas. “Perfect Harmony” era uma espécie de “Glee” da meia-idade ou, ainda, um “Glee” evangélico. A trama acompanhava o ex-professor de música Arthur Cochran (interpretado por Bradley Whitford, de “The Handmaid’s Tale”), que, desiludido com a vida, enche a cara, sai dirigindo e resolve se matar com pílulas. Mas, na última hora, pede um sinal a Deus. Como ele estacionou seu carro justamente diante de uma igreja, a deixa faz um coral sacro ressoar. Para resumir, ela acorda de ressaca dentro da igreja, cercado por um grupo de cantores desafinados que mal podem esperar para começar a ter aulas com seu novo professor. Diante dos personagens conflitantes a seu redor, Arthur logo percebe que aquela dissonância é o que ele precisa para se reinventar e redescobrir um pouco de felicidade. Com direito a muitas versões de músicas conhecidas em arranjos de coral. Daí, a referência a “Glee”. Com 64% de aprovação no Rotten Tomatoes, a série foi criada por Lesley Wake (roteirista de “Life in Pieces”) e o elenco desafinado também destacava Anna Camp, que tem experiência no gênero como uma das estrelas da trilogia musical “A Escolha Perfeita”, além de Tymberlee Hill (“Search Party”), Rizwan Manji (“The Magicians”), Will Greenberg (“Wrecked”), Geno Segers (“Banshee”) e Spencer Allport (“Zero”). “Lincoln Rhyme: Hunt for the Bone Collector”, por sua vez, era baseada na franquia literária do escritor Jeffery Deaver, iniciada por “O Colecionador de Ossos” em 1997 e que teve até o momento 13 continuações – a mais recente, “The Cutting Edge”, foi lançada em 2018. Todos os livros centram-se no personagem Lincoln Rhyme, que foi vivido por Denzel Washington no cinema e era interpretado por Russell Hornsby (o Hank da série “Grimm”) na TV. Investigador forense aposentado, Lincoln Rhyme se tornou quadriplégico ao sofrer um acidente e é relutantemente transformado em consultor pela polícia de Nova York para ajudar a pegar um serial killer. Ele acaba formando parceria com a policial novata Amelia Sachs, que já no primeiro caso o impressiona por seus instintos dedutivos e vira suas “pernas” nas investigações. No filme, Amelia era interpretada por ninguém menos que Angelina Jolie. Na série, foi vivida por Arielle Kebbel (“Midnight Texas”). A adaptação de 1999 dirigida pelo australiano Phillip Noyce (“Salt”) foi destruída pela crítica (28% no Rotten Tomatoes) e deu prejuízo financeiro (bilheteria mundial de US$ 151,4 milhões contra um orçamento de produção de US$ 73 milhões). E, por isso, “O Colecionador de Ossos” não virou franquia cinematográfica. A série não teve destino muito melhor, com 36% no Rotten Tomatoes e cancelamento após 10 episódios. Mas era previsível. A produção tinha sido desenvolvida por VJ Boyd e Mark Bianculli, que trabalharam juntos em dois pilotos, “The Jury” (2016) e “Doomsday” (2017), ambos recusados na rede ABC. A NBC ainda não anunciou o destino de outras quatro atrações da temporada – uma das mais fracas do canal. Mas a julgar pelas audiências de “Bluff City Law” (3,6 milhões), “Council of Dads” (2,8 milhões), “Indebted” (1,5 milhões) e “Zoey’s Extraordinary Playlist” (1,9 milhão) não deve demorar para a guilhotina cair novamente.
A Juíza: História de Patrícia Acioli, executada por policiais, vai virar série
A história da juíza Patrícia Acioli, assassinada em 2011, em Niterói (RJ), vai inspirar uma série de streaming, numa co-produção com o mercado americano. Intitulada “A Juíza”, a atração obteve investimento privado para desenvolvimento de três temporadas, informou a coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo. Na série, desenvolvida pela roteirista Laura Malin (“Embarque Imediato”) e produzida pela Estúdio Escarlate, a juíza vai se chamar Pilar e condenar policiais criminosos envolvidos em mortes de inocentes, residentes em comunidades. Cada episódio contará um caso diferente, ao estilo das séries procedimentais americanas. Segundo O Globo, são histórias que lembram a recente morte do menino João Pedro, de 14 anos, em operação policial em São Gonçalo (RJ). Patrícia Acioli, conhecida por condenar milicianos e policiais criminosos, era juíza em São Gonçalo. Ela foi executada com 21 tiros em agosto de 2011. Onze policiais foram condenados por esse crime, entre eles o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, que na época do assassinato comandava o 7º Batalhão de Polícia Militar da cidade. Sua morte gerou comoção no país, mas Flávio Bolsonaro preferiu atacá-la nas redes sociais pela “forma absurda e gratuita com que ela humilhava policiais”. Para o então deputado estadual, que empregava milicianos e era vizinho do policial que executou a vereadora Marielle Franco em 2018, isso “contribuiu para [ela] ter muitos inimigos”. Em maio passado, o desgoverno do clã Bolsonaro nomeou o advogado de um dos assassinos, Zoser Plata Bondim Hardman de Araújo, que também defendeu vários milicianos, para o cargo de Assessor Especial do ministro da Saúde. Acioli foi executada por ter descoberto um esquema de pagamento de propina de traficantes para a polícia de São Gonçalo, com o objetivo de manter o funcionamento das bocas-de-fumo na cidade e transformar assassinatos encomendados em autos de resistência – quando o boletim de ocorrência informa que o acusado morreu ao resistir à prisão em suposta troca de tiros. Delações premiadas feitas por um dos próprios policiais presos revelou que os PMs recebiam de R$ 10 mil a R$ 12 mil por semana do tráfico de drogas da região. A pesquisa de Laura Malin analisou alguns dos 10 mil casos de pessoas mortas em confronto com policiais no Rio de Janeiro entre 2001 e 2011, especialmente as mortes registradas como auto de resistência, para escrever a série. A 1ª temporada contará com oito episódios, mas não há informação sobre qual plataforma exibirá a série.
Roteirista de Law & Order e Chicago: PD é demitido por posar armado contra manifestantes
O produtor Dick Wolf tomou medidas rápidas e enérgicas contra um roteirista recém-contratado para trabalhar no novo spin-off da franquia “Law & Order”, que será estrelado por Christopher Meloni. Craig Gore foi contratado no início de maio e demitido nesta terça (2/6) após publicar um post polêmico nas redes sociais. Na noite de segunda-feira (1/6), em meio a protestos antirracistas, Gore postou uma foto de si mesmo armado e com o seguinte texto: “A Sunset está sendo saqueada a dois quarteirões de mim. Você acha que eu não vou acender filhos da puta que estão tentando f**** com minha propriedade, pela qual trabalhei a vida toda? Pense de novo…” O astro Christopher Meloni foi confrontado por seguidores a respeito do post e disse que não conhecia o roteirista, passando a responsabilidade para seu showrunner. “Matt Olmstead é meu showrunner. Não recebi nenhuma informação sobre qualquer contratação, não faço ideia de quem é essa pessoa ou o que ela faz”, ele respondeu. Poucas horas depois, Dick Wolf, chefe de Olmstead, demitiu Gore, que já havia trabalhado para o prolífico produtor em “Chicago: PD”, da rede NBC. “Não vou tolerar essa conduta, especialmente durante essa hora de luto nacional. Estou demitindo Craig Gore imediatamente”, disse Wolf em comunicado. Gore também foi demitido por sua agência de talentos, Paradigm. A empresa afirmou em comunicado na tarde de terça-feira: “Craig Gore não é mais um cliente da Paradigm. Condenamos seu post nos termos mais fortes possíveis”. O spin-off ainda sem título de “Law & Order” vai girar em torno de uma unidade do crime organizado da polícia de Nova York, liderada por Eliott Stabler, antigo personagem de Meloni em “Law & Order: SVU”. Os créditos de Gore também incluem roteiros de “SWAT”, da rede CBS, que também é uma série policial. Truth: Matt Olmstead is my Showrunner I have gotten no word on ANY hirings I have no idea who this person is or what they do https://t.co/Mtik40kij7 — Chris Meloni (@Chris_Meloni) June 2, 2020 Dick Wolf’s statement regarding Craig Gore: “I will not tolerate this conduct, especially during our hour of national grief. I am terminating Craig Gore immediately.” — Wolf Entertainment (@WolfEnt) June 2, 2020
Superman & Lois, Kung Fu, Republic of Sarah e Walker, Texas Ranger ganham primeiros cartazes
A rede The CW divulgou os pôsteres de suas quatro estreias confirmadas para 2021, que destacam suas respectivas datas de exibição. “Superman & Lois”, série derivada do Arrowverso, e “Walker, Texas Ranger”, remake da atração estrelada por Chuck Norris nos anos 1990, são as únicas estreias de janeiro – quando começa pra valer a próxima temporada do canal americano. Já “Republic of Sarah” e o reboot de “Kung Fu” serão exibidas apenas no verão (entre junho e agosto) do ano que vem. Das quatro, duas são produções de Greg Berlanti (“Superman & Lois” e “Kung Fu”), produtor responsável por praticamente metade da programação do CW. A atração do Arrowverso vai trazer os atores Tyler Hoechlin e Elizabeth Tulloch nos papéis principais. O casal já tinha aparecido em “Supergirl” e em crossovers do Arrowverso. O mais recente, “Crise nas Infinitas Terras”, encerrou-se em janeiro passado. Segundo a sinopse oficial, a série “segue o super-herói e a jornalista mais famosos dos quadrinhos” enquanto eles “lidam com todo o estresse, pressão e complexidades de pais que trabalham na sociedade de hoje”. A produção escalou os adolescentes Jordan Elsass (“Little Fires Everywhere”) e Alex Garfin (dublador de Linus em “Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, o Filme”) para os papéis de filhos do casal. O remake/reboot de “Walker, Texas Ranger” – que foi exibida no Brasil com o nome de “Chuck Norris: Homem da Lei” – tem roteiro de Anna Fricke (criadora de outro remake, “Being Human”) e vai trazer Jared Padalecki (o Sam de “Supernatural”) como Cordell Walker. Na sinopse divulgada, Walker volta para sua cidade natal após servir na força policial de elite do Texas. Pai viúvo de dois filhos, ele chega em sua casa em Austin depois de dois anos trabalhando infiltrado em um caso de alta prioridade, e acaba descobrindo que tem muito mais o que fazer em sua comunidade. Já “Kung Fu” e “Republic of Sarah” são séries dramáticas com protagonistas femininas, que estavam circulando há alguns anos por diferentes canais televisivos. Criada por Jeffrey Paul King (roteirista-produtor de “Elementary”), “Republic of Sarah” chegou a ganhar piloto no passado, com Sarah Drew (ex-“Grey’s Anatomy”) no papel principal. Na ocasião, foi recusada pela rede CBS. A versão aprovada traz Stella Baker (“Tell Me Your Secrets”) como a professora do ensino médio Sarah Cooper, que aproveita uma lacuna cartográfica para declarar independência de sua pequena cidade, antes que uma empresa de mineração gananciosa possa assumir controle do local. “Agora, Sarah deve liderar um jovem grupo de desajustados enquanto tenta iniciar seu próprio país do zero”, diz a sinopse oficial. O elenco também destaca Luke Mitchell (“Blindspot”) no papel de irmão de Sarah, que também é o advogado da empresa de mineração. “Kung Fu”, por sua vez, teve duas versões diferentes recusadas pela rede Fox nos últimos três anos. A produção aprovada na CW foi desenvolvida por Greg Berlanti em parceria com Christina M. Kim (produtora-roteirista de “Blindspot” e “Hawaii Five-0”) e lembra mais uma série do Arrowverso que a trama original, grande sucesso dos anos 1970. Como muitos ainda lembram, “Kung Fu” trazia David Carradine (o Bill de “Kill Bill”) como o “gafanhoto” Kwai Chang Kane, filho órfão de um americano e de uma chinesa que, após ser criado num mosteiro Shaolin, acaba vagando pelo Velho Oeste americano do século 19. Em contraste com a versão criada por Ed Spielman em 1972, o remake vai se passar no século 21 e acompanhar uma mulher de descendência asiática, que deixa a faculdade após uma crise e embarca numa jornada que mudará sua vida, num mosteiro isolado na China. Quando ela volta aos EUA, encontra sua cidade natal invadida por crimes e corrupção, e passa a usar suas habilidades em artes marciais para proteger a comunidade e levar criminosos à justiça – enquanto procura o assassino que matou seu mentor Shaolin e que agora está em seu encalço. O papel principal será desempenhado por Olivia Liang, intérprete da vilã Alyssa Chang em “Legacies” (também da CW). Como é praxe na programação do canal americano, metade das produções aprovadas vem da CBS Television e a outra parte da WBTV (Warner Bros. Television). As letras CW representam, justamente, as siglas de CBS e Warner, joint venture que formou a rede em 2006, a partir da junção dos antigos canais Warner e UPN (da Paramount, hoje pertencente ao conglomerado ViacomCBS).
Fox cancela Deputy na 1ª temporada
A rede americana Fox anunciou o cancelamento de “Deputy”, série policial estrelada por Stephen Dorff (da 3ª temporada de “True Detective”), que tinha estreado em janeiro. A série foi um fracasso de público e crítica. A 1ª temporada encerrou-se em 23 de março com uma média de 3,6 milhões de telespectadores ao vivo e apenas 40% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Criada pelo roteirista Will Beall (de “Aquaman”), a atração teve piloto dirigido pelo cineasta David Ayer (de “Esquadrão Suicida”) e contava com apoio oficial do Departamento do Xerife de Los Angeles. Na trama, Dorff vivia o “Deputy” do título, o xerife assistente Bill Hollister, um dos policiais mais indisciplinados de Los Angeles. Mas que, por ser o assistente mais antigo, acaba virando chefe do departamento após o xerife morrer de maneira inesperada. O elenco incluía Yara Martinez (“Jane the Virgin”), Brian Van Holt (“Cougar Town”), Siena Goines (“Jericho”), Bex Taylor-Klaus (“Scream”), Shane Paul McGhie (“Do Que os Homens Gostam”) e Mark Moses (“The Last Ship”). “Deputy” foi a segunda série estreante cancelada pela Fox nesta temporada. A primeira tinha sido o drama “Almost Family”, que teve a façanha de conseguir apenas 24% de aprovação no Rotten Tomatoes. No Brasil, “Deputy” foi exibido pelo canal pago Fox – e teve blog chamando a atração de “grande aposta” do canal para 2020…
Christopher Meloni vai estrelar nova série derivada de Law & Order
O ator Christopher Meloni vai estrelar uma nova série derivada da longeva franquia “Law & Order”, retomando seu famoso papel de Elliot Stabler. Ele voltará a viver o detetive favorito dos fãs de “Law & Order: SVU” numa nova produção de Dick Wolf, que ainda não tem título. A NBC encomendou uma 1ª temporada de 13 episódios, num acordo que dispensa a gravação de um piloto. Sem previsão de estreia, a série vai mostrar que, após sair da divisão de crimes sexuais em 2011 (ao final da 12ª temporada de “SVU”), Stabler passou a chefiar uma divisão de crime organizado do Departamento de Polícia da cidade de Nova York. Como se passa na mesma cidade de “SVU”, o público pode esperar um reencontro, via crossover, entre Stabler e a detetive Olivia Benson (Mariska Hargitay). Mas não deve ser uma reunião muito alegre, já que Stabler não se despediu de Benson, ao se afastar do departamento sem dizer uma palavra, com a notícia de que teria “se aposentado”. Na verdade, Meloni não chegou a um acordo para renovar seu contrato e não foi convidado para gravar um episódio de despedida do personagem. Desde que saiu de “SVU”, Meloni esteve bastante ocupado, aparecendo em adaptações de quadrinhos, como “O Homem de Aço” (2013) e “Sin City: A Dama Fatal” (2014), e várias séries, entre elas “Underground”, “Wet Hot American Summer”, “Happy!”, “Pose”, “Maxxx” e “The Handmaid’s Tale”. Ele também dubla o Comissário Gordon na série animada “Harley Quinn” (da Arlequina).











