PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Série

    As 10 melhores estreias de séries da semana

    30 de setembro de 2022 /

    A semana de muitas estreias oferece opções de séries bem diferentes, do thriller hollywoodiano de ação “The Old Man” ao musical nacional “O Coro”, passando por produções grandiosas de época, suspenses, comédias, melodramas e até super-heróis. Mas o principal é que Star+, Globoplay e HBO Max se juntam à iniciativa da Netflix de aumentar a vitrine para produções da Europa, América Latina e África, com títulos que encantam e acumulam prêmios – incluindo “Reyka”, indicada ao Emmy Internacional. Confira abaixo 10 dicas para começar a acompanhar ou maratonar neste fim de semana.   | THE OLD MAN | STAR+   A primeira série da carreira de Jeff Bridges, vencedor do Oscar por “Coração Louco” (2009), é baseada no livro homônimo de Thomas Perry e traz Bridges como o velho do título, um ex-agente da CIA chamado Dan Chase, aposentado e em reclusão há décadas, que precisa desenferrujar suas habilidades quando um assassino de aluguel aparece para perturbar sua paz. Obrigado a encarar seu passado e seus erros, ele sai de seu esconderijo para ajustar contas contra aqueles que sabem o que ele fez e que tentam matá-lo. Elogiadíssima, a série estreou com 96% de aprovação da crítica nos EUA, na média do Rotten Tomatoes. A equipe fantástica da produção inclui o diretor Jon Watts (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”), os roteiristas Robert Levine e Jonathan E. Steinberg (cocriadores da ótima série de piratas “Black Sails”), e um elenco formado por feras como Bridges, John Lithgow (vencedor do Emmy por “The Crown” e “Dexter”), Amy Brenneman (indicada ao Emmy por “Judging Amy”), Faran Tahir (“Homem de Ferro”) e Alia Shawkat (“Search Party”). Vale lembrar que, antes das gravações, o ator enfrentou um tratamento contra o câncer e durante a produção ainda ficou mal ao pegar covid-19. Mas isso não o impediu de gravar seu trabalho com mais cenas de ação, repleto de tiroteios, colisões de carros e violência ao estilo dos thrillers tradicionais de Liam Neeson.   | O CORO: SUCESSO AQUI VOU EU | DISNEY+   A série brasileira criada por Miguel Falabella tem a premissa do musical “A Chorus Line”, misturada com “Smash” e melodrama de novela. A diferenciação é a trilha, composta de clássicos da MPB, que são cantados pelo elenco durante as encenações. A trama acompanha um grupo de jovens adultos de diferentes origens, que veem no anúncio de um teste para uma famosa companhia de teatro a chance de correr atrás de sonhos adormecidos e fazer uma carreira teatral. Os aspirantes a cantores-atores que são aprovados na primeira triagem passam a viver um misto de sentimentos: o deslumbramento com o mundo do teatro, a descoberta de novos amores, traições, assombramentos do passado e o medo da rejeição, pois não sabem se serão contratados no final das audições. Além de escrever, dirigir (com Cininha de Paula) e produzir, Falabella também atua na série, aparecendo como o produtor do projeto que será montado na trama. Mas seu papel é menor que a dos jovens aspirantes. O elenco inclui grandes estrelas dos musicais brasileiros, como Karin Hils, que fez os musicais “Mudança de Hábito” e “Donna Summer”, e Sara Sarres, do espetáculo “O Fantasma da Ópera”. Além delas, destacam-se Gabriella Di Grecco, protagonista da série argentina “Bia”, do Disney Channel, além de Daniel Rangel (“Três Verões”), Lilian Valeska (“Malhação”), Guilherme Magon (“Assédio”), Karin Hills (“Pé na Cova”), Jandir Ferrari (“A Vida Secreta dos Casais”), a novata Sara Sarres, Rhener Freitas e a argentina Micaela Diaz (os dois últimos também vem da série “Bia”), entre outros.   | REYKA | HBO MAX   O suspense policial sul-africano acompanha a personagem-título, que usa seu trauma da adolescência, como vítima de um estuprador sádico, para se tornar uma policial especializada na mente de psicopatas. Mas ao iniciar a caça de um serial killer, ela descobre que precisará encarar antigos demônios. Criada por Rohan Dickson (“Desert Rose”), a série venceu quatro prêmios SAFTAs (o Emmy sul-africano), incluindo o de Melhor Atriz para Kim Engelbrecht (“Raised by Wolves”), intérprete de Reyka, que também concorre ao Emmy Internacional. O elenco ainda inclui Iain Glen (de “Game of Thrones”).   | A IMPERATRIZ | NETFLIX   Esta é a segunda série do ano sobre Sissi, a adolescente que virou Imperatriz da Áustria e é adorada nos países de língua alemã – e na Hungria – tanto pela modernidade de seu reinado como pelo status de heroína romântica forjado numa trilogia cinematográfica de enorme sucesso nos anos 1950, que catapultou a atriz Romy Schneider ao estrelato mundial. Criada por Katharina Eyssen (“A Garota das Nove Perucas”), a nova série alemã é menos escandalosa que a lançada pela Globoplay e foca no início do romance avassalador da jovem Elisabeth von Wittelsbach, a Sissi (que tinha 16 anos na vida real), e Franz Joseph (então com 23 anos), Imperador da Áustria e Rei da Hungria, Croácia e Boêmia no final do século 19. A trama se foca nas dificuldades impostas para o casamento do Imperador, incluindo a desaprovação da corte e da rainha-mãe, que preferia ver o filho casado com a irmã mais velha da jovem, e seu irmão, que deseja o trono e também a sua futura cunhada. Apesar dessa história de amor ser lendária, o relacionamento conduz a uma sucessão de tragédias típicas de melodramas – e que aconteceram de verdade na vida de Sissi. O elenco traz Devrim Lingnau (“Carmilla”) e Philip Froissant (“Ilha de Segredos”) como o casal central.   | GERMINAL – A REVOLUÇÃO | GLOBOPLAY   A obra-prima do escritor Émile Zola virou uma minissérie épica de seis episódios, que venceu o prêmio do público do Festival Series Mania. A história se passa no norte da França durante uma greve provocada pela redução dos salários em 1860, e a adaptação manteve o realismo e a extrema politização da obra original, que descreve as condições árduas de vida nos agrupamentos dos mineiros e o princípio da organização política e sindical da classe operária. Zola viveu dois meses com mineiros para conceber a ambientação. Concebida por Julien Lilti (“Hippocrate”), a produção inclui em seu elenco Louis Peres (“Como Virei Super-Herói”), Guillaume Tonquédec (“Delicioso: Da Cozinha para o Mundo”), Alix Poisson (“Les Revenants”) e Thierry Godard (“Atentado em Paris”).   | EXPOSTA | HBO MAX   A produção norueguesa reflete como o vazamento de uma sex tape afeta a vida de duas adolescentes de uma escola de Ensino Médio. Bastante adulta, ao estilo de “Euphoria”, a produção foi premiada com dois troféus Gullruten (o Emmy norueguês) por sua Fotografia e Edição. Criada pela cineasta Marie Kristiansen (do filme “Exteriors”) tem as jovens Thea Sofie Loch Næss (a Skade de “O Último Reino”) e Amalia Holm (a Scylla de “Motherland: Fort Salem”) como protagonistas.   | LIMBO | STAR+   Criada pelos cineastas argentinos Mariano Cohn e Gastón Duprat (dos filmes premiados “Cidadão Ilustre” e “Concorrência Oficial”), a atração dramática acompanha Sofia (Clara Lago, de “O Passageiro”), uma jovem milionária que parece ter tudo: uma vida glamurosa, uma família que satisfaz todos os seus caprichos e grandes amigos que são seus cúmplices em um estilo de vida ousado. Mas tudo muda quando seu pai morre e ela retorna a Buenos Aires, cidade onde nasceu, para enfrentar um intenso legado que inclui o negócio da família, a rivalidade com seus dois irmãos (Mike Amigorena e Esteban Pérez) e a descoberta de um lado desconhecido de seu pai. Motivada a provar que pode ser mais que uma garota mimada, Sofía surpreende a todos ao decidir assumir sua parte nos negócios.   | ME CONTE MENTIRAS | STAR+   Produzida pela atriz Emma Roberts (“American Horror Story”) e pela roteirista Meaghan Oppenheimer (criadora de “Queen America”), a série melodramática acompanha um relacionamento tumultuado que se desenrola ao longo de 8 anos, desde que o casal central se conhece na faculdade, arrastando todos a seu redor em consequências devastadoras. Grace Van Patten (“Nove Desconhecidos”) e Jackson White (“Mrs. Fletcher”) são os protagonistas.   | VISITORS | HBO MAX   A comédia sci-fi francesa acompanha um incidente misterioso numa cidadezinha interiorana, que se tornou palco da colisão de dois discos voadores. E o responsável por investigar o local da queda é um policial sem nenhuma experiência, em seu primeiro dia de trabalho. Criada, dirigida, produzida e estrelada por Simon Astier (“Hero Corp”), a atração é uma homenagem divertida às séries clássicas de ficção científica, com direito inclusive à personagens inspirados em “Arquivo X” – os agentes Muller e Scolla.   | LEGENDS OF TOMORROW 7 | NETFLIX   A última temporada da série de super-heróis viajantes do tempo traz os personagens menos famosos – e mais divertidos – da DC Comics perdidos na era do jazz. Ao longo dos episódios, enquanto lutam para voltar ao presente, eles resolvem várias pendências dramáticas, trazendo conclusão a muitas histórias. No ar desde 2016, “Legends of Tomorrow” foi a única criação 100% original do Arrowverso, concebida por Greg Berlanti, Marc Guggenheim e Phil Klemmer a partir da junção de heróis de outras séries que nunca se reuniram num grupo similar nos quadrinhos. A premissa também era inédita. As chamadas “lendas de amanhã” eram coadjuvantes dos quais ninguém daria falta, que aceitavam a missão de realizar atos heroicos que ninguém conheceria, viajando no tempo para impedir manipulações na História e outras anomalias, de forma a preservar a linha temporal. Isto levou os personagens a conhecerem várias figuras históricas importantes, como Helena de Troia, Júlio César, Maria Antonieta, Albert Einstein, Al Capone, Bill Gates e David Bowie, além de participar de eventos históricos como o Festival de Woodstock, o desastre de Chernobyl, as duas guerras mundiais e dar inspiração para George Lucas filmar “Star Wars”. A longevidade da série e o fato de ser a única atração do Arrowverso focada num grupo de heróis também fez com que o elenco fosse bastante flexível. Apenas Caity Lotz, intérprete de Sara Lance (Canário Branco), manteve-se na atração do primeiro ao último episódios. Mas integrantes da tripulação original da nave temporal Waverider também apareceram na reta final, num episódio especial que celebrou a marca de 100 capítulos produzidos. Poderia ser uma despedida adequada, exceto pelo fato de que a temporada termina num cliffhanger e não terá continuação, porque a produção foi cancelada.

    Leia mais
  • Série

    Todos os “Detetives do Prédio Azul” vão se juntar em especial do Dia das Crianças

    29 de setembro de 2022 /

    O canal pago infantil Gloob está preparando um especial da série “Detetives do Prédio Azul” (D.P.A.) para o Dia das Crianças. A primeira foto adiantada pela divulgação revela que o programa vai realizar um encontro com todos os detetives mirins que já passaram pelo prédio azul: Stéfano Agostini, Caio Manhente, Pedro Motta, Letícia Pedro, a novata Emily Puppim, Nathália Costa, Letícia Braga, Cauê Campos, Anderson Lima e Samuel Minervino. Chamado de “D.P.A. – De Volta ao Clubinho”, o especial trará de volta os atores mais antigos, que passearão pelos cenários, mostrarão curiosidades do seriado e relembrarão cenas marcantes, junto com os novos intérpretes dos detetives. A estreia vai acontecer no próximo no dia 12, no YouTube do Mundo Gloob. Depois disso, a atração entrará na programação do canal no dia 25, ficando em seguida disponível no Globoplay + Canais. “Detetives do Prédio Azul” estreou em 2012, junto com o próprio Gloob. No programa, três amigos inseparáveis fazem investigações no edifício onde moram. Mas como o elenco cresce, os personagens tem sido sucessivamente substituídos por novos moradores. Além da série, os detetives mirins também estrelaram três filmes com sucesso nos cinemas brasileiros.

    Leia mais
  • Série

    Letícia Colin, “O Caso Evandro” e “Nos Tempos do Imperador” estão no Emmy Internacional

    29 de setembro de 2022 /

    A organização do Emmy Internacional anunciou nesta quinta (29/9) os nomeados para sua edição de 2022. E, como tem sido a regra, há atrações e artistas brasileiros na lista: a série documental “O Caso Evandro”, a novela “Nos Tempos do Imperador” e a atriz Leticia Colin, indicada pela série “Onde Está Meu Coração”. “O Caso Evandro”, idealizado por Ivan Mizanzuk, é uma série documental de true crime inspirado no podcast de mesmo nome, que conta a história real de Evandro Ramos Caetano, um menino de 6 anos de idade que desapareceu em abril de 1992, no litoral do Paraná, e foi encontrado morto pouco tempo depois sem as mãos, cabelos e vísceras. A criança teria sido usada um ritual macabro e os suspeitos ficaram conhecidos como “As Bruxas de Guaratuba”. “Onde Está Meu Coração” acompanha uma jovem e brilhante médica (Letícia Collin) que sucumbe à pressão diária do trabalho dentro do hospital e acaba viciada em drogas. Já “Nos Tempos do Imperador”, escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson, dramatizava o Brasil na época de D. Pedro II (vivido por Selton Mello). As três produções foram desenvolvidas pelo Grupo Globo e estão disponíveis pela Globoplay. A multiplicação de plataformas de streaming permitiu que várias produções se tornassem acessíveis ao público brasileiro, que neste ano pôde assistir vários dos candidatos ao prêmio. Só da Netflix são oito produções: “Narcos: Mexico”, “Sex Education”, “Lupin”, “Love on the Spectrum”, “YeonMo” (The King’s Affection), “À Beira do Caos”, “Anonima” (Anonymously Yours) e “Shaun, o Carneiro: Aventura de Natal” Entre séries, documentários, obras jornalísticas e coproduções, a BBC emplacou cinco: “Vigil”, “Showtrial”, “Dreaming Whilst Black”, “Newsround Special – Let’s Talk About Periods” e “Freddie Mercury: The Final Act” A HBO Max aparece com três títulos: “Reyka”, “Búnker” e “On The Job”. A Amazon Prime Video é presentada pelo telefilme francês “O Baile das Loucas” e a Apple TV+ está na disputa com sua primeira série sul-coreana, “Dr. Brain”. Os vencedores do Emmy Internacional serão revelados em uma cerimônia em Nova York, em 21 de novembro. Confira abaixo lista completa de indicados ao Emmy Internacional 2022. Melhor Programa Artístico “BIOS: Calamaro” (Argentina) “Charlie Chaplin, Le Génie De La Liberté” (França) “Freddie Mercury: The Final Act” (Reino Unido) “Wonderful World: A New York Jazz Story” (Japão) Melhor Ator Sverrir Gudnason – “En Kunglig Affär” / “A Royal Secret” (Suécia) Scoot McNairy – “Narcos: Mexico” (México) Dougray Scott – “Irvine Welsh’s Crime” (Reino Unido) Lee Sun-Kyun – “Dr. Brain” (Coreia do Sul) Melhor Atriz Celine Buckens – “Showtrial” (Reino Unido) Letícia Colin – “Onde Está Meu Coração” (Brasil) Kim Engelbrecht – “Reyka” (África do Sul) Lou de Laâge – “O Baile das Loucas” (França) Melhor Comédia “Búnker” (México) “Dreaming Whilst Black” (Reino Unido) “À Beira do Caos” (França) “Sex Education” (Reino Unido) Melhor Documentário “Enfants De Daech, Les Damnés De La Guerre” / “Iraq’s Lost Generation” (França) “Myanmar Coup: Digital Resistance” (Japão) “O Caso Evandro” (Brasil) “The Return: Life After ISIS” (Reino Unido) Série de Drama “Lupin” (França) “Narcos: Mexico” (México) “Reyka” (África do Sul) “Vigil” (Reino Unido) Melhor Animação Infantil “Dapinty, Una Aventura Musicolor” (Colômbia) “Fumetsu No Anata E” / “To Your Eternity” (Japão) “Les Lapins Cretins – Invasion: Mission sur Mars” / “Rabbids Invasion Special – Mission to Mars” (França) “Shaun, o Carneiro: Aventura de Natal” (Reino Unido) Melhor Programa Infantil “Ikke Gjor Dette Mot Klimaet!” / “Don’t Do This To The Climate” (Noruega) “My Better World” (África do Sul) “Newsround Special – Let’s Talk About Periods” (Reino Unido) “Sueños Latinoamericanos” (Chile) Melhor Ficção Infantil “Anonima” (México) “Hardball – Season 2” (Austrália) “Kabam!” (Holanda) “Lightspeed” (Singapura) Melhor Programa Não-Anglófono do Horário Nobre dos EUA “2021 Latin American Music Awards” (Estados Unidos) “Buscando A Frida” (Estados Unidos) “La Suerte De Loli” (Estados Unidos) “Malverde, El Santo Patrón” (Estados Unidos) Melhor Programa de Entretenimento Não-Roteirizado “La Voz Argentina” / “The Voice – Season 3″ (Argentina) “LOL: Last One Laughing Germany” (Alemanha) “Love on the Spectrum – Season 2″ (Austrália) “Top Chef Middle East – Season 5″ (Emirados Árabes Unidos) Melhor Série de Curta Duração “Espíritu Pionero” (Argentina) “Fly on the Wall” (Catar) “Nissene i bingen” / “Santas in the Hay” (Noruega) “Rūrangi” (Nova Zelândia) Melhor Documentário Esportivo “Chivas” (México) “Kiyou No Kata” / “Kiyou’s Kata” (Japão) “Nadia” (França) “Queen Of Speed” (Reino Unido) Melhor Telenovela “Nos Tempos Do Imperador” (Brasil) “Two Lives” (Espanha) “YeonMo” / “The King’s Affection” (Coreia do Sul) “You Are My Hero” (China) Melhor Filme para TV ou Minissérie “Help” (Reino Unido) “Il est elle” / “(S)he” (França) “Isabel, La Historia Íntima De La Escritora Isabel Allende” (Chile) “On The Job” (Filipinas)

    Leia mais
  • Música,  Série

    Tatá Werneck será Carmen Miranda em minissérie de Bruno Barreto

    29 de setembro de 2022 /

    A comediante Tatá Werneck vai interpretar a cantora e atriz Carmen Miranda em uma minissérie do diretor Bruno Barreto (“O Que é Isso, Companheiro?”). A produção narrará a vida e a carreira da estrela, incluindo seu auge em Hollywood, e será baseada em “Carmen – Uma Biografia”, obra escrita por Ruy Castro. Por coincidência ou não, Tatá já apareceu caracterizada como a cantora na edição de carnaval do programa “The Masked Singer Brasil”, da Globo, no início deste ano. Revelado pela coluna de Patrícia Kogut, no jornal O Globo, o projeto não teve canal/plataforma revelado nem previsão de estreia.

    Leia mais
  • Série

    João Guilherme se emocionou com papel que lembra sua vida em série da Globoplay

    28 de setembro de 2022 /

    A arte imitou a vida para o ator João Guilherme, que na nova série da Globoplay, “Musa Música”, interpreta o filho de um músico famoso e ausente em sua criação. João Guilherme é filho do cantor Leonardo e cresceu distante do pai. “Meu pai não foi presente desde bebê. Nunca tive meu pai para ficar vendo antes dos 6 anos em Goiânia”, disse ele ao podcast “PodDelas”. “[Quando] fui começar a trocar umas ideias com ele eu tinha uns 7 anos”, continuou. “Ele mora em Goiânia, é em outro estado (João é de São Paulo). Minha mãe, até eu ter 6 anos, não queria que eu ficasse viajando”. Na série, o personagem de João Guilherme e seu irmão na trama, interpretado por Nicolas Prattes, cresceram longe do pai, o músico Mario (Luiz Nicolau). Na trama, Mario se separa da mulher (Leticia Isnard) quando as crianças são pequenas. Anos depois, ele volta tentando resgatar a relação com os filhos e, no decorrer da história, a família acaba se acertando. Segundo a coluna de Patricia Kogut, do jornal O Globo, a gravação da cena de reaproximação entre pai e filhos emocionou bastante João Guilherme, justamente por conta dessa semelhança com sua própria vida. Criada por Rosane Svartman (da novela “Bom Sucesso” e do filme “Pluft”), “Musa Música” vai acompanhar a musa grega Euterpe, vivida por Bel Lima (do teatro musical), ajudando jovens na missão de mudar suas vidas. O elenco também inclui Cecília Chancez, Cris Vianna e Stella Freitas. A produção juvenil é dirigida por Marcus Figueiredo (também de “Bom Sucesso”) e terá duas versões: uma para a plataforma Globoplay e outra para o canal pago infantil Gloob. A estreia é esperada para 2023.

    Leia mais
  • Série

    Bruno Gagliasso compartilha imagens de nova série da Netflix

    28 de setembro de 2022 /

    “Santo” mal estreou e Bruno Gagliasso já está no elenco de outra atração da Netflix. Nesta quarta (28/9), ele compartilhou duas imagens dos bastidores de “Candelária”, que terá quatro episódios e retrata a Chacina da Candelária, no Rio de Janeiro. As imagens incluem o roteiro do segundo episódio e um registro de mãos unidas, com colares de miçangas usadas por devotos do candomblé. “Eu seguro minha mão na sua para que juntos possamos fazer aquilo que eu não posso fazer sozinho. Orgulho de fazer parte desse projeto”, escreveu Gagliasso ao lado das imagens, adicionando o nome da produção. O crime conhecido como Chacina da Candelária aconteceu na noite de 23 de julho de 1993, pouco antes da meia-noite, quando um táxi e um Chevette com placas cobertas pararam em frente à Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, para seus ocupantes atirarem contra dezenas de pessoas, a maioria adolescentes, que estavam dormindo na região. Oito pessoas morreram, incluindo crianças, e as investigações descobriram que os autores dos disparos eram milicianos. A produção tem como showrunner o cineasta Luis Lomenha (“Luto como Mãe”), que também divide a direção dos episódios com Marcia Faria (“Me Chama de Bruna”), e vai acompanhar as 36 horas que antecedem a tragédia pelo ponto de vista de quatro crianças. Lomenha é uma das mãos retratadas na imagem divulgada por Gagliasso. As outras são da atriz e dançarina Valeria Monã e do ator Patrick Congo. O elenco da série ainda inclui o veterano Antônio Pitanga, o cantor Péricles, Leandro Firmino, Maria Bopp e Stepan Nercessian. “Candelária” ainda não tem previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Bruno Gagliasso (@brunogagliasso)

    Leia mais
  • Série

    Tim Maia narra sua própria história em série da Globoplay

    28 de setembro de 2022 /

    O serviço de streaming Globoplay lança nessa quarta (28/9) a série documental “Vale Tudo com Tim Maia”, no dia em que o cantor completaria 80 anos. Morto em 1998, aos 55 anos, Tim Maia é reconhecido até hoje como um dos maiores cantores do Brasil, e a série documental visa celebrar sua vida e carreira por meio de uma abordagem diferente. A história de Tim Maia já foi narrada em diferentes mídias, como no filme de ficção “Tim Maia” (2014), dirigido por Mauro Lima, e no livro “Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia”, de Nelson Motta. Em ambos os casos, porém, foi contada por outras pessoas. Na série da Globoplay, é ele quem conta a sua história. Dirigida pelo próprio Nelson Motta em parceria com o documentarista Renato Terra (“Narciso em Férias”), “Vale Tudo com Tim Maia” mostra a história do cantor por meio de seus próprios depoimentos, complementando sua trajetória por meio de imagens de arquivo, entrevistas e shows. A escolha por esse ponto de vista único, do próprio cantor, tem um motivo muito claro. “Ninguém conta melhor a sua história do que ele, com a sua linguagem, comédia e barbaridades”, explicou Motta à imprensa. “E Tim era um comediante nato, nós reforçamos isso nele como narrador.” “A série é um mergulho na originalidade e genialidade musical do Tim. Não há análises ou especialistas. O jeito que ele conta as histórias é de chorar de rir. A série é uma espécie de stand up comedy dançante. É aumentar o som e se preparar para rir, se emocionar e dançar”, completa Terra. Para compor o material da série, os realizadores contaram com o auxílio de Carmelo Maia, filho de Tim, que disponibilizou todo o seu acervo de fitas VHS e rolos de filme super-8, que mostram o cantor na sua intimidade. O resultado foram quase 30 minutos de cenas exclusivas, nunca vistas pelo público. O acesso a essas imagens, porém, não foi fácil. Carmelo Maia precisou vencer uma briga judicial com o irmão de criação, Leo Maia. Além destes registros de bastidores, a série também é composta por arquivos da TV Globo e de outras emissoras e rádios. “Vale Tudo com Tim Maia” contém três episódios. O primeiro narra a infância do cantor na Tijuca, a sua ida aos Estados Unidos e o começo do sucesso com os primeiros álbuns. O segundo episódio mostra o seu sucesso e as participações em programas de TV. Por fim, o terceiro episódio é dedicado aos seus momentos íntimos. Além disso, a série é embalada pelos maiores hits do cantor.

    Leia mais
  • Série

    Após Daniella Perez, morte de Henry Borel vai virar série da HBO Max

    27 de setembro de 2022 /

    A HBO Max anunciou nesta terça-feira (27/9) que está desenvolvendo uma nova série brasileira documental de true crime, após o sucesso de “Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez”. “Cada vez mais as pessoas buscam por produções do gênero true crime no Brasil. Vimos o reflexo do interesse do público com o sucesso que foi ‘Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez’ e podemos perceber que esta é uma lacuna ainda em crescimento no mercado. Para nós, é importante avançar no nicho e produzir séries que, além de contar com extrema qualidade, sejam respeitosas em suas abordagens”, disse Tomás Yankelevich, chefe de conteúdo da Warner Bros. Discovery. A nova produção vai investigar a morte do menino Henry Borel, falecido com 4 anos de idade em março de 2021 no apartamento em que morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, conhecido como Dr. Jairinho. Ambos são acusados pelo assassinato do menino. Monique Medeiros responde o processo em liberdade, após um habeas corpus concedido no dia 26 de agosto, mas Jairinho teve o pedido de soltura negado com base em elementos do processo, que apontam que ele teria agredido fisicamente a vítima, causando lesões que provocaram a morte da criança. Por coincidência, a escritora Gloria Perez, mãe de Daniella, se manifestou no Instagram na época da soltura de Monique em solidariedade com Leniel Borel, o pai do menino assassino. “Doi, doi na alma ver a acusada livre, leve e solta, enquanto o pequeno Henry nunca mais voltará pra casa. Está morto”, escreveu Gloria em seu Instagram. A série documental será baseada no livro “Caso Henry: Morte Anunciada”, da jornalista Paolla Serra, e ainda não tem previsão de estreia.

    Leia mais
  • Série

    Clarice Falcão é eleita governadora do Rio em trailer de comédia

    26 de setembro de 2022 /

    A Amazon Prime Video divulgou o trailer de “Eleita”, nova série de comédia nacional estrelada por Clarice Falcão (“Shippados”). Na trama, Clarice interpreta Fefê, uma influenciadora digital que decide se candidatar a governadora do Rio de Janeiro “na zoeira”, mas acaba vencendo a eleição. Vale lembrar que os EUA já tiveram série com premissa parecida em 2017. Em “The Mayor”, um artista iniciante de hip-hop resolvia concorrer à prefeito para promover sua mix tape e acabava eleito. Durou só uma temporada. A diferença é que “Eleita” se passa em um futuro distópico não muito distante, no qual o estado do Rio de Janeiro está literalmente caindo aos pedaços. O governo fluminense não tem um tostão furado e o resto do país não está muito melhor. Para piorar, a política virou um circo e o resultado desse cenário caótico é a eleição de Fefê, uma política mais sem noção que a Selina Meyer (Julia Louis-Dreyfus) em “Veep”. O elenco de “Eleita” conta também com Bella Camero (“Marighella”), Diogo Vilela (“Detetives do Prédio Azul 2”), Luciana Paes (“3%”), Ingrid Guimarães (“De Pernas pro Ar”) e Luis Lobianco (“Vai que Cola”), entre outros. Além de estrelar, Clarice Falcão ajudou a escrever os episódios, ao lado de Célio Porto (“Desculpe o Transtorno”), Matheus Torreão (“Mister Brau”) e Rafael Spinola (“A Divisão”). A direção geral é de Carolina Jabor (“Aos Teus Olhos”). Com uma temporada inicial de sete episódios, a série vai estrear em 7 de outubro.

    Leia mais
  • Série

    HBO Max estreia “Vale dos Esquecidos”. Saiba porque assistir ao terror nacional

    25 de setembro de 2022 /

    A HBO Max lança “Vale dos Esquecidos”, sua primeira série de terror nacional, neste domingo (25/9). E para reforçar, divulgou um vídeo com “5 motivos para assistir” a produção. Um deles é a neblina, clima típico da Serra do Mar paulista. Gravada ao longo de 100 dias no clima enevoado de Paranapiacaba, distrito do município de Santo André, em São Paulo, a série também tem vários outros ingredientes conhecidos dos fãs do gênero. Na trama, um grupo de jovens se perde durante uma caminhada de fim de semana na floresta e busca abrigo em uma vila escondida sob uma névoa constante – e que não está nos mapas. Várias pistas indicam que há algo muito errado naquele lugar. Mas, mesmo depois de “Corra!”, eles seguem tomando o chazinho que lhes é oferecido pelos moradores locais. A ficha só começa a cair quando se veem sem saída e sem comunicação com o resto do mundo. O clima de floresta sombria, enevoada e inspirada por folclore europeu também remete à “Desalma”. Criada por Fábio Mendonça (“O Doutrinador”) e Antônio Tibau (“Maldivas”), a série destaca em seu elenco Caroline Abras (“O Mecanismo”), Daniel Rocha (“Irmãos Freitas”), Juliana Lourenção (“Carcereiros”), James Turpin (“Bacurau”), Felipe Velozo (também de “Irmãos Freitas”), Jiddu Pinheiro (“O Animal Cordial”), Julia Ianina (“Reality Z”), Marcos de Andrade (“Aruanas”), Roney Villela (“Novo Mundo”), Thais Lago (“3%”) e Carolina Mânica (“Rua Augusta”).

    Leia mais
  • Série

    Marcelo Serrado será policial em nova série da Globoplay

    25 de setembro de 2022 /

    A Globoplay começou a escalar o elenco de “Veronika”, nova série policial que tende a ser confundida, por causa do título, com “Bom Dia, Verônica”. Mas as protagonistas são bem diferentes. Veronika é uma advogada negra e moradora de uma favela que se envolve com o crime organizado. A intérprete da personagem-título ainda não foi divulgada, mas Marcelo Serrado (no ar em “Cara e Coragem”) viverá um policial e Malvino Salvador (“Qualquer Gato Vira-Lata”) deve interpretar um promotor. Além disso, Marcello Melo Jr vai aparecer como Mikhael, seu personagem em outra série da plataforma Globoplay, “Arcanjo Renegado”. É que as duas séries compartilham o mesmo criador, José Júnior (do AfroReggae), que está construindo, série a série, um universo compartilhado no streaming. Marcelo Serrado, por sinal, participou recentemente de outra série desse “universo”, “O Jogo que Mudou a História”, ainda sem previsão de estreia. As gravações de “Veronika” vão começar em janeiro no Morro de São Carlos, no Centro do Rio, com direção geral a cargo de Vera Egito (“Todxs Nós”) e do ator Silvio Guindane (“O Dono do Lar”), que assim vira o primeiro diretor negro de uma série dramática da Globoplay. O cineasta Heitor Dhalia, que também participa de “Arcanjo Renegado”, faz parte da equipe de produção.

    Leia mais
  • Série

    Estreia de “Rota 66” retrata um Brasil “muito triste, muito violento”

    22 de setembro de 2022 /

    A série “Rota 66 – A Polícia que Mata”, que estreou nessa quinta (22/9) na plataforma de streaming Globoplay, é baseada no livro homônimo do jornalista Caco Barcellos, que em 1992, muito antes do movimento “Vidas Negras Importam”, causou furor por apontar ações de extermínio da tropa de elite da PM paulista, a Rota, na periferia de São Paulo, que vitimaram basicamente pessoas negras e pobres. “A expectativa para o lançamento é muito grande”, contou Barcellos, durante a coletiva de imprensa da série. “Trabalhei sete anos na investigação dessa história. Durante o processo de apuração, imaginava isso virando um roteiro para o cinema.” “Andava pelas comunidades e, quando cruzava com a história de alguém que havia sido vítima das ações da Rota, tentava captar os diálogos das pessoas, fazendo com que elas relembrassem todos os detalhes dos episódios que levaram à morte de um filho, de um irmão, por exemplo, pensando justamente em construir esses diálogos, imaginando um futuro roteiro. Nunca deixei esse assunto de lado”, completou ele. Na série, Barcellos é vivido por Humberto Carrão (“Marighella”), que na trama arrisca a própria vida para denunciar o aparente genocídio. “Foi uma grande responsabilidade para mim, como ator, e para todo o elenco, roteiristas e diretores dar conta de adaptar um livro como o ‘Rota 66’ para o audiovisual”, contou o ator. “A série, ao mesmo tempo, é uma aventura muito bonita, não só pelo Caco ser um grande jornalista, mas também por retratar o ‘jornalismo de acompanhamento’, que ele tanto faz em suas reportagens. Diria que é quase uma forma de homenagear a forma dele de pensar e fazer o jornalismo”. Carrão também falou sobre o processo de preparação para interpretar o jornalista na série. “Tentei aprender as coisas do corpo, a forma de ouvir. Vi mil reportagens, de diferentes épocas, já que a série abrange dez anos. Isso cria um caldo de referências, e ainda tem a afetiva. Mas não senti um peso de que teria que ser o Caco”, explicou ele. A série não vai mostrar apenas a vida profissional do repórter, mas também o seu lado pessoal. “Estive muito tenso antes de ver as primeiras cenas, mas acho que fiquei melhor na ficção do que na vida real”, brincou Barcellos, que também contou que não participou do desenvolvimento do roteiro da série, mas colaborou da maneira que pôde. “Minha postura foi colaborar ao máximo”, explicou ele. “Sugeri a eles: ‘Vão atrás das pessoas que não gostam do meu trabalho, não gostam de mim, para construir um personagem mais complexo, talvez’. E eles se dedicaram muito a me investigar. Quando você é investigado, é claro que fica numa certa tensão. O que será que falam de mim por aí?” A trama da série mergulha no período mais violento de atuação da Rota, entre 1970 e 1990. E o que o jornalista descobriu durante as suas investigações foi que não eram só os bandidos que eram mortos pela polícia. “Embora eu considere grave matar criminoso, evidentemente é mais grave ainda matar pessoas inocentes que nem sequer tiveram um ato ilícito ou um confronto com a polícia. Isso me assustou muito”, disse Barcellos. Falando sobre o processo de escrita do livro, o jornalista explicou que “a maior dificuldade do processo era conviver com as pessoas vítimas dessa violência, enquanto a maior motivação era fazer essa denúncia. Só não desisti por conta disso – sofro muito com a injustiça, mas esse sofrimento não me paralisa, pelo contrário, me movimenta, é um combustível, minha energia para continuar.” “Eu não saberia contar quantas vezes eu acordei com pesadelos horrorosos, com gritos horrorosos. Evidentemente, fiz um processo terapêutico para entender que eram essas vidas eliminadas que (me) acompanham”, completou ele. Barcellos diz que se emocionou ao ver seu esforço traduzido para a tela. “Ver tudo o que eu apurei realizado visualmente é especial e emocionante. Fiquei sensibilizado com a interpretação dos atores”, contou ele. O elenco também destaca Lara Tremouroux (“Medusa”) no papel de uma jornalista que trabalha com Carrão, Adriano Garib (“Bom Dia, Verônica”) como um repórter experiente e mentor da dupla principal, além de Aílton Graça (“Carcereiros”), Ariclenes Barroso (“Segunda Chamada”) e Naruna Costa (“Colônia”). Naruna disse que, para se preparar para o seu papel, ela acompanhou as Mães de Maio de São Paulo, uma organização das famílias das quase 500 vítimas dos chamados Crimes de Maio de 2006, praticados pela polícia. “Foi impactante ouvir o quanto uma morte numa família gera outras mortes simbólicas, de afeto, mas, ao mesmo tempo, geram também outras vidas”, contou ela. “Afinal, muitas mulheres se descobriram líderes dentro de suas comunidades.” A atriz contou que trouxe muito da sua própria experiência para sua personagem. “Sou nascida e criada na periferia da Zona Sul de São Paulo, então vivenciei muito desse cenário que a série traz na minha infância e juventude. É muito doído para quem tem uma relação direta com essas histórias atravessar essa dor e poder contá-las”, disse ela. “Minha personagem, Anabela, é a tradução dessa força. Ela teve a vida devastada por essa violência policial.” “Nosso país foi fundado a partir da morte de muitas pessoas, especialmente pretas, e ainda carrega essa realidade. Então a série fala muito do hoje também”, continua ela. “É uma história que presta um serviço forte sobre [a denúncia d]o genocídio negro no Brasil. É importante que esse tema atinja todos os tipos de público, com variadas visões. Ela percorre anos de um Brasil infelizmente muito próximo do que estamos vivendo hoje. Mais do que representar uma personagem, penso na representatividade que tenho nesse projeto”, concluiu. Falando sobre essa história violenta contemporânea, Caco Barcellos conta que, na época da escrita do livro, a “mentalidade miliciana” estava embrenhada na Rota. “O miliciano é essencialmente um preguiçoso. O violento não gosta de trabalhar, inclusive os fardados. Porque é complicado trabalhar, investigar. É mais simples, entre aspas, usar a perversidade da tortura.” Humberto Carrão, que acompanhou o jornalista numa reportagem no Morro do Salgueiro como parte de sua pesquisa, contou que experimentou o impacto da violência nessa incursão. “É muito complexo, muito triste, muito violento. Enquanto o Caco estava entrevistando uma mãe, eu ouvi comentários de que tinha acabado de acontecer uma Troia, um método inconstitucional no qual o policial se esconde na mata ou em uma casa e espera um jovem considerado suspeito passar para executá-lo”, contou. Apesar disso, Caco Barcellos é esperançoso em relação ao futuro. “Tenho esperança nas novas gerações, as bandeiras identitárias significam gestos de esperança. Os jovens são mais conscientes e não estão admitindo, como aceitavam no passado, essa brutalidade contra eles. Tenho uma grande esperança que as coisas melhorem, a mesma que tinha quando fiz aquela investigação no passado”, disse ele. “Eu divido com o Caco a esperança de que as coisas possam se transformar, mas também a frustração e a tristeza de que trabalhos tão contundentes tenham sido feitos durante esses anos e, mesmo assim, os números de violência continuam grandes ou até maiores do que eram 30 anos atrás”, denunciou o ator. “A realidade continua e está até pior, pois vivemos um momento de estímulo e intenção de volta a esse passado” “‘Rota 66’ é uma série dura, sobre as pessoas que sobrevivem a esse cenário de violência, e que traz uma ferramenta política muito importante”, completou Carrão. Coprodução da Boutique Filmes, “Rota 66 – A Polícia que Mata” tem roteiro de Teodoro Poppovic, criador de “Ninguém Tá Olhando” na Netflix, e direção de Philippe Barcinski (“Entre Vales”) e Diego Martins (“Hard”). A série teve seus primeiros quatro episódios disponibilizados na madrugada desta quinta (22/9) e novos capítulos serão adicionados semanalmente no serviço de streaming Globoplay. Assista abaixo ao trailer.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie