Brasil disputa Emmy Internacional com cinco atrações
O Emmy Internacional divulgou a lista de indicados de sua edição deste ano e o Brasil está representado por cinco atrações. As produções da Globo foram os grandes destaques da lista, que inclui a telenovela “Amor de Mãe”, a série de curta duração “Diário de um Confinado”, a minissérie “Todas as Mulheres do Mundo” e o documentário “Cercados”. As quatro produções indicadas estão disponíveis no Globoplay. A quinta produção indicada foi o documentário “Emicida: AmarElo – É Tudo pra Ontem”, produzido pela Netflix, que mostra os bastidores do show histórico do rapper Emicida no Theatro Municipal de São Paulo e concorre na categoria de programação artística. Os vencedores serão anunciados em 22 de novembro, durante cerimônia de premiação em Nova York.
Anthony “AJ” Johnson (1965-2021)
O comediante Anthony “AJ” Johnson, que viveu o hilário Ezal em “Sexta-Feira em Apuros” (1995), morreu no fim de semana aos 55 anos. O falecimento foi anunciado por sua representante LyNea Bell, que não deu nenhuma informação adicional sobre a causa da morte. Nascido em Compton, Califórnia, o comediante de stand-up chamou atenção pela primeira vez em 1990, quando conseguiu o papel de EZE na comédia clássica “Uma Festa de Arromba” (House Party). Ele voltou a aparecer no terceiro filme da franquia, lançado quatro anos depois. Johnson também apareceu em outro clássico, o thriller criminal “Perigo para a Sociedade” (Menace II Society, 1993), que lançou a carreira dos irmãos cineastas Albert e Allen Hughes, além de ter feito várias comédias, incluindo “Ricas e Gloriosas” (1997) com Halle Berry e “Irresistível Atração” (1998) com Jada Pinkett Smith. Mas ele é indiscutivelmente mais conhecido por sua performance como Ezal em “Sexta-Feira em Apuros”. Na comédia estrelada por Ice Cube e Chris Tucker em 1995, o personagem do ator estava geralmente roubando ou planejando ganhar dinheiro rápido, sempre com consequências engraçadas. “É triste acordar com a notícia da morte de AJ Johnson. Cara naturalmente engraçado que também era ‘straight outta Compton'”, escreveu Ice Cube em seu Twitter. O rapper e ator tinha planos de contar com Johnson numa continuação do filme original, “Last Friday”, atualmente em desenvolvimento, e lamentou não ter tido tempo “de trazer seu personagem Ezal de volta às telas”. Além de Ice Cube, Johnson era amigo dos outros rappers do NWA e chegou a participar de clipes históricos, como “Dre Day” (1993), de Dr. Dre. Ele até interpretou uma paródia do rapper Eazy-E, chamada “Sleazy E”, na faixa em que Dr. Dre atacava o ex-membro do NWA. E Eazy-E não só aprovou a imitação como trouxe Johnson de volta ao papel dele mesmo no clipe de “Real Muthaphukkin G’s” (1993), numa resposta a Dre. Ele deixa uma esposa e três filhos.
Clipe solo de Lisa, do BLACKPINK, quebra recorde do YouTube
A cantora Lisa, integrante do BLACKPINK, quebrou um recorde do YouTube com o lançamento de seu primeiro clipe solo. O vídeo de “Lalisa” foi visto 73,6 milhões de vezes na plataforma em suas primeiras 24 horas, tornando-se o clipe musical de artista solo mais reproduzido em seu primeiro dia na plataforma. O recorde anterior pertencia a Taylor Swift pelo clipe de “ME!”, de 2019, visto 65 milhões de vezes em suas primeiras 24 horas. Em “Lalisa”, a cantora tailandesa do grupo de K-Pop BLACKPINK, explora sua habilidade como rapper, além de sua experiência como modelo, ao desfilar com vários figurinos diferentes. Um dos visuais mais marcantes da produção de moda chama especialmente atenção por juntar capas de discos de rock – Iron Maiden, Led Zeppelin e Kiss – num conjuntinho de jaqueta e minissaia. A música também tem várias passagens diferentes, como se fosse concebida para um grupo vocal e não uma artista solo. A letra, porém, não deixa dúvidas de que é uma obra de Lisa, repetindo seu nome – ou “Lalisa” – mais vezes que é possível contar.
Novo clipe de Lil Nas X mostra que Pink Is the New Black
Lil Nas X segue determinado a fazer os clipes mais gays de todos os tempos. “Industry Baby” leva coreografia de peladões para o banheiro de uma prisão cenográfica, mostrando que Pink Is the New Black. Apesar disso, o resultado é menos estridente que o fabuloso “Montero (Call Me By Your Name)”, que abalou estruturas. Em parte, devido à participação de Jack Harlow, que divide o microfone e as cenas, forçando uma heteronormalidade à beira da caricatura – transforma mulher em objeto para indicar que sua macheza não é para atrair machos como o colega. Já as beats perfeitas são cortesia de outro hetero exagerado, o rapper Kanye West, coprodutor da gravação. Dirigido por Christian Breslauer (de clipes de Marshmello, Bebe Rexha, Doja Cat e Roddy Ricch), o vídeo é uma das maiores superproduções do formato neste ano e culmina numa coreografia de fuga em massa de uma prisão em chamas. Curiosamente, a história da prisão foi concebida pelo rapper após a controvérsia legal de seus “tênis de Satã”, que ele colocou à venda na época do clipe de “Montero” e que lhe rendeu processo da Nike – os tais tênis eram Nikes customizados. Artista e fabricante se entenderam fora dos tribunais em abril passado, mas ele aproveitou a polêmica para divulgar que iria aparecer num tribunal nesta sexta (23/7) devido ao caso. E é com essa premissa que abre o novo vídeo, registrando sua condenação à prisão. Terceiro clipe de Lil Nas X neste ano, depois de “Montero (Call Me By Your Name)” e “Sun Goes Down”, “Industry Baby” deve aparecer no aguardado álbum de estreia do rapper, chamado também de “Montero”, que ainda não previsão de lançamento.
Gabriel, o Pensador lança clipe contundente contra o Brasil atual
Gabriel, o Pensador lançou nesta quarta (21/7) o clipe de “Patriota Comunista”, uma das músicas mais contundentes sobre o Brasil em 2021. No vídeo de clima gótico, ele aparece dentro de um caixão, sufocado pela bandeira brasileira. E a imagem resume perfeitamente a letra, em que o artista lamenta a banalização da morte no país. A letra descreve um sonho em que o rapper se vê morto em meio às barbaridades que ocupam os noticiários nacionais, incluindo homofobia, feminicídio, execução de negros e pobres, destruição da Amazônia, ataques contra a Cultura, campanhas contra a Ciência, corrupção nas vacinas e pandemia descontrolada, e ao chegar no Céu encontra vários talentos que se foram durante o governo Bolsonaro. O rapper cita Aldir Blanc, Paulinho do Roupa Nova, Moraes Moreira, Paulo Gustavo, até seu pai, entre outros recém-falecidos, enquanto reflete a realidade de um país em que a população que sobrevive à covid-19 está sendo morta pela polícia e a milícia, enquanto a classe governante enriquece e tripudia sobre a miséria alheia. “Sou cientista pedindo uma esmola / Sou quilombola virando piada / Sou uma vida que nem vale um dólar / Sou uma preguiça assistindo à queimada”, diz um dos trechos da música. O curioso é que a produção acabou gerando polêmica não pelo tema, mas por ter cenas gravadas num cemitério em Uberlândia, em Minas Gerais. Em sua conta no Instagram, Gabriel contou ter recebido notificações de um processo nesta quarta. “Gravei cenas de ‘Tô Feliz (Matei o Presidente) 2’ também em um cemitério e nem por isso veio gente hipócrita querendo views em cima disso. Um dos câmeras perdeu seu avô durante a filmagem, e ele foi velado lá. Estávamos trabalhando com seriedade e amor”, explicou o rapper, que, diante da polêmica, borrou no clipe imagens em que apareciam lápides. Segundo o cantor, uma pessoa de Uberlândia que se apresenta como “A Venenosa” nas redes sociais está por trás das ações por considerar a escolha da locação desrespeitosa. Segundo o jornal O Globo, trata-se de Juliana Lessa, que enviou um ofício, junto ao vereador Antônio Augusto (Cidadania), conhecido como “Queijinho”, para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos. O documento questiona se houve autorização do poder público para realização das filmagens. Detalhe: o cemitério tem administração particular. “Perdi minha avó para a Covid. E a música, entre outros assuntos, fala justamente sobre a importância do respeito à vida e o absurdo da banalização da morte”, ressaltou Gabriel, por meio de nota.
Biz Markie (1964–2021)
O ator e rapper Biz Markie morreu na sexta-feira (16/7), aos 57 anos, em um hospital de Baltimore de complicações de diabetes. Nascido Marcel Theo Hall no Harlem, em Nova York, ele adotou o nome artístico de Biz Markie ao buscar sucesso como rapper nos anos 1980. Seu álbum de estreia, “Goin ‘Off”, foi lançado em 1988 e emplacou o hit “Make the Music with Your Mouth, Biz”, que destacava sua habilidade como beat box humano. Mas foi o segundo disco, “The Biz Neverleep”, de 1989, que o catapultou para o topo das paradas de sucesso, graças à faixa “Just a Friend”, um rap romântico até hoje em evidência graças à inúmeros samples em gravações da nova geração. Sua carreira sofreu um baque na época do terceiro álbum. “I Need a Haircut” (1991) foi tirado de circulação pela gravadora Warner após um processo ruidoso do compositor Gilbert O’Sullivan, devido ao uso sem permissão de um trecho de seu sucesso de 1972, “Alone Again (Naturally)”. O caso se provou histórico e forneceu uma lição cruel para os artistas de hip-hop, demonstrando a necessidade de obter autorização dos detentores dos direitos autorais antes de utilizar discos de terceiros como bases musicais. Biz Markie brincou com a situação com o título de seu quarto álbum, “All Samples Cleared!” (todos os samples liberados, de 1993), mas o lançamento não fez o mesmo sucesso de outrora e ele só foi lançar outro disco dez anos depois – “Weekend Warrior” (2003), que teve ainda menos repercussão e encerrou sua discografia. Apesar disso, ele continuou sendo celebrado como pioneiro do rap por seus trabalho clássicos, recebendo convites para parcerias com vários artistas ao longo dos anos, incluindo os Beastie Boys em três álbuns – “Check Your Head” (1992), “Ill Communication” (1994) e “Hello Nasty” (1998) – , além de Snoop Dogg (o single “The Vampors”), Will Smith (“So Fresh”) e até os Rolling Stones (“Anybody Seen My Baby?”). Ao mesmo tempo em que a carreira musical estagnava, Markie foi convidado pelo cineasta Robert Townsend para interpretar a si mesmo na comédia de super-herói “Homem Meteoro” (1993). Entusiasmado com a experiência, fez aparições no humorístico “In Living Color” em 1994, mas a carreira de ator não fez sombra a seu legado como rapper. Ainda assim, fez algumas figurações que chamaram atenção, como um rapper alienígena em “Homem de Preto II” (2002) e um pizzaiolo em “Sharknado 2: A Segunda Onda” (2014). Nos últimos anos, ainda apareceu como ele mesmo em episódios das séries “Empire” (em 2016) e “Black-ish” (em 2016), além de fazer discotecagens e apresentar um programa de rádio. O artista estava trabalhando num filme chamado “Chaaw” antes de passar mal e precisar ser internado. Notícias de sua morte chegaram a circular na semana passada, mas foram prematuras. Ele deixa sua esposa, Tara Hall. Lembre abaixo o grande sucesso de Biz Markie.
Karol Conká não se deixa abalar em novo clipe
Karol Conká divulgou o clipe de “Mal Nenhum”, seu segundo lançamento após a participação polêmica no “BBB21″. A letra faz referência à rejeição histórica que ela sofreu no programa, cujas consequências ainda a seguem. “Tô acostumada a andar na mira”, ela diz na canção, concluindo de forma otimista que “Quando menos perceber, o jogo vira”. O vídeo que materializa seu corpo fechado traz a rapper cercada por motos, carros e tipos mal-encarados num lugar semidestruído e decrépito. Um cenário de pesadelo onde ela demonstra não se abalar com nada. Já a música segue a tendência de “Dilúvio” ao buscar referências fora do rap tradicional, num arranjo vanguardista que indica influências (pouco usuais no Brasil) de trip hop, liquid funk e dubstep. Também reforça a qualidade do trabalho do produtor baiano RDD (Rafa Dias Days), do Àttoxxá.
Show de Emicida ganha novo documentário da Netflix
A Netflix decidiu lançar na íntegra o show de Emicida no Theatro Municipal de São Paulo, que serviu de base para o documentário “AmarElo – É Tudo Pra Ontem”, lançado no ano passado em streaming. O trailer da apresentação, repleta de discursos emocionados, pode ser visto abaixo. Intitulado “Emicida: AmarElo – Ao Vivo”, o vídeo do show chega à Netflix em 15 de julho. Multiplaforma, o disco “AmarElo” também ganhou um podcast chamado “Amarelo – O Filme Invisível” e uma série documental no GNT intitulada “AmarElo Prisma”, igualmente em formato de podcast. Para completar, na última terça-feira (22/6), uma parceria da plataforma Deezer com Emicida, em torno do conceito “Silêncio”, extraído do projeto, foi premiada com o Leão de Bronze no Festival de Cannes da publicidade.
Megan Thee Stallion tortura político machista em clipe ultrajante
A rapper Megan Thee Stallion lançou o clipe mais ultrajante de sua carreira. “Thot Shit” é um manifesto feminista e deve se tornar um dos vídeos musicais mais comentados do ano, entre fãs e haters. Na produção dirigida por Aube Perrie, um político deixa um comentário misógino em um dos vídeos de Megan, ao mesmo tempo em que fica “on” com o visual. Mas ela não deixa barato, transformando sua vida num terror. “Thot Shit” dá uma nova conotação à expressão “pornô de vingança”, torturando o machista com um desfile de bundas da classe trabalhadora. “Olha, efedepê, as mulheres em que você tenta pisar são as pessoas de quem você depende”, diz a rapper no início do vídeo, por meio de uma ligação telefônica anônima. “Não brinque com elas”, avisa, sugerindo que estão em toda a parte. E de fato Megan e suas dançarinas o encontram em todos os lugares, no supermercado, na lanchonete e até mesmo em sua banheira (numa recriação de “A Hora do Pesadelo” com inversão sexual), atropelando-o trânsito e o operando numa mesa de cirurgia, com um resultado impróprio para menores. Tudo isso enquanto a rapper apresenta uma coreografia em que a sensualidade é ostensiva e agressiva, conforme descreve no refrão: “Mãos nos joelhos, sacudindo a bunda na minha merd*”. A música é a primeira inédita da artista texana desde que ela lançou seu álbum de estreia, “Good News”, em novembro passado – sem contar as muitas participações em gravações de outros artistas.
Lil Nas X rasga calças ao vivo no “Saturday Night Live”
O rapper Lil Nas X passou por uma saia justa – ou melhor, calça apertada – durante sua participação no programa “Saturday Night Live”, na noite de sábado (22/5). Convidado musical da última edição da temporada, que marcou a estreia da atriz Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”) como anfitriã, Lil Nas X foi o responsável pela parte musical do programa. O artista apresentou seus dois hits mais recentes, “Montero (Call Me By Your Name)” e “Sun Goes Down”. Durante a primeira, contou com um cenário infernal e vários dançarinos para uma performance poderosa no palco. Todos com calças extremamente justas. E quando foi fazer uma performance de pole dancing, rip, sua calça rasgou. Sem perder o foco, ele mudou a coreografia e continuou cantando, enquanto segurava/escondia o que queria sair para fora. No final, deu certo e a performance acabou rendendo repercussão. “Não são essas as minhas calças sendo rasgadas na televisão ao vivo”, escreveu ele em seu perfil do Twitter, após o assunto tomar as redes sociais, mostrando ter levado tudo na esportiva. O próprio rapper postou um vídeo reagindo ao momento em que sua calça rasga durante a apresentação, sem conseguir conter os risos. Veja abaixo. pic.twitter.com/l5YYKvNxNB — nope 🏹 (@LilNasX) May 23, 2021 NOT MY PANTS RIPPED ON LIVE ON TV — nope 🏹 (@LilNasX) May 23, 2021
Lil Nas X viaja no tempo para ajudar sua versão jovem em clipe reflexivo
Lil Nas X volta ao YouTube após a polêmica e o sucesso de “Montero (Call Me By Your Name)”. Deixando de lado a profanidade e a atitude “profundamente” gay, o rapper assume tom mais reflexivo no novo clipe, “Sun Goes Down”. Escrito e dirigido pelo próprio artista, o vídeo acompanha Lil Nas X revisitando o baile de formatura da escola para encontrar o começo de sua jornada de aceitação. “No vídeo de ‘Sun Goes Down’, eu volto no tempo para visitar uma versão mais jovem de mim mesmo, que está lutando por dentro, se odiando e não quer mais viver. Eu tento fazer o meu melhor para levantá-lo. Mal posso esperar para compartilhar essa música e vídeo com vocês. Este é realmente especial para mim”, escreveu o cantor em seu Twitter. O distanciamento dos colegas se manifesta na forma como ele enxerga o baile, repleto de casais heterossexuais, o que leva a desabar em lágrimas, escondido no banheiro. Até encontrar forças – com seu eu do futuro – para dançar sozinho e contagiar os colegas com sua energia. “Sun Goes Down” também é a música mais lenta e emotiva da carreira do cantor, ancorada em guitarras que parecem fazer o funk chorar – e que lembram as baladas do Red Hot Chili Peppers.
Karol Conká lava a alma com o clipe de “Dilúvio”
Karol Conká soltou o “Dilúvio”. Uma semana depois de apresentar a música para o público, durante a final do “BBB 12”, a rapper curitibana lançou o clipe no YouTube. E se o tempo andava fechado na sua vida, após as confusões que arrumou no reality show da Globo e a fizeram ser ejetada com recorde de reprovação do público, o “Dilúvio” parece lavar tudo, deixando um arco-íris de criatividade em sua passagem. “Dilúvio” é uma das melhores músicas da carreira da cantora, com baixo pulsante, hipnótico, num arranjo eletrônico absolutamente moderno, que se encaixa à perfeição com o rap veloz e o refrão melódico. Apostas não convencionais, ao estilo do saudoso trip hop da banda inglesa Massive Attack, que permitem um renascimento musical. Já o clipe, com direção de Bruno Trindade, ilustra o turbilhão que é a artista, capaz de encher um rio inteiro só para desaguar “toda essa pressão e tensão” numa piscina vazia e sofrer “delírios vividos” que “ninguém vê”, sozinha entre quatro paredes. “Só mais um dia de luta” para Karol Conká, que enfrenta um dilúvio de críticas com roupas brancas e cabelos ao vento. “Se pra vencer, tem que superar o sofrer/ Supero sem esquecer/ Do real motivo pra viver”, ela canta. E o real motivo pra Carol viver é sua arte. De personalidade forte, ela não se contentaria com menos que um dilúvio para lavar a alma.










