Lançamento da Disney+ (Disney Plus) é confirmado para novembro no Brasil
A Disney oficializou o lançamento da sua plataforma de streaming no Brasil em novembro. Em comunicado dirigido para os mercados da América Latina e Caribe, Diego Lerner, presidente da The Walt Disney Company Latin America, confirmou a data, estabelecida como meta desde o ano passado, e adiantou planos de produção de conteúdo local para a Disney+ (Disney Plus). “Sabemos que nosso público da América Latina está ansioso pela chegada do Disney+ (Disney Plus), o único serviço de streaming que oferecerá acesso exclusivo a todas as estreias dos conteúdos disponíveis de Disney, Marvel, Pixar, Star Wars e National Geographic. Além disso, todos os clássicos animados da Disney estarão juntos pela primeira vez em um único e exclusivo destino. A proposta de entretenimento será complementada por uma oferta robusta de séries e filmes originais do Disney+ (Disney Plus), um selo de produção própria, com uma variedade de títulos que podem ser vistos apenas em nossa plataforma, bem como conteúdo original produzido localmente em vários países da região para os mais diversos públicos”, disse Lerner. A partir do seu lançamento na América Latina, a Disney+ (Disney Plus) se tornará a única opção de acesso em streaming para os conteúdos cinematográficos de todas as marcas do conglomerado, encerrando assim a provisória parceria com a Amazon, que atualmente disponibiliza os filmes da Disney no Brasil. Mais detalhes sobre o lançamento serão anunciados “em breve”, de acordo com o release. Mas uma lista preliminar, incluída no texto, reforça que a plataforma trará para o Brasil os grandes sucessos da plataforma, como as séries “The Mandalorian” e “High School Musical: The Musical: The Series” e o musical “Hamilton”. Além disso, os próximos lançamentos da plataforma ocorrerão simultaneamente no Brasil. Isto abrange aguardadas séries da Marvel, como “Falcão e o Soldado Invernal” e “Wandavision”, por exemplo, além de “The Right Stuff”, minissérie da National Geographic sobre o começo do programa espacial americano.
Luca: Pixar revela primeira imagem de sua nova animação
O estúdio Pixar divulgou a primeira imagem de uma nova animação, intitulada “Luca”. A imagem (acima) registra o adolescente do título e seu novo melhor amigo, que na verdade esconde um segredo: ele é, na verdade, um monstro marinho que conseguiu se transformar em ser humano por um verão. O filme se passa numa bela cidade litorânea da Riviera Italiana e é um relato de amadurecimento sobre um garoto que vive um verão inesquecível, repleto de gelato, massas e passeios de scooter com seu novo amigo, sem saber que ele veio de outro mundo abaixo da superfície marinha. “Esta é uma história profundamente pessoal para mim, não apenas porque se passa na Riviera italiana onde eu cresci, mas porque no centro deste filme é uma celebração da amizade. As amizades de infância geralmente definem o caminho de quem queremos nos tornar e são esses laços que estão no centro de nossa história em ‘Luca’” , disse o diretor do filme, Enrico Casarosa, no comunicado de apresentação do filme. “Luca” será o primeiro longa dirigido por Casarosa, mas ele já assinou o curta “A Lua” (2011), indicado ao Oscar, e trabalhou na animação de vários projetos desde os anos 1990, incluindo os filmes da Pixar “Toy Story 4” (2019), “Os Incríveis 2” (2018) “Viva: A Vida é uma Festa” (2016), “Up: Altas Aventuras” (2009) e “Ratatouille” (2007). Ainda não há previsão de estreia para “Luca”, mas antes dele a Pixar lançará o filme “Soul”, animação sobre um músico de jazz que se vê preso no mundo das almas após um acidente. A estreia, adiada pelo coronavírus, está marcada para janeiro de 2021 no Brasil.
Soul: Nova animação da Pixar exalta a paixão pela música em trailer legendado
A Disney divulgou um novo trailer legendado de “Soul”, próxima animação da Pixar. E, curiosamente, a prévia se concentra no prólogo da história. Embalada pela canção “Parting Ways”, de Cody ChesnuTT, a prévia acompanha Joe Gardner, professor de música do Ensino Médio e entusiasta de jazz, dublado em inglês por Jamie Foxx. O vídeo destaca a paixão do personagem pela música, levando-o a fazer considerações sobre como ela ajuda a vida a começar. A ironia é que o filme mostra a seguir a aparente morte do protagonista, instantes após finalmente conseguir o trabalho de seus sonhos, como pianista de uma banda. Ao ser transformado em alma, ele se rebela por achar que ainda tinha muito pelo que viver. E, ao escapar da fila para o além, acaba caindo na pré-vida, onde as novas almas ganham suas personalidades. É lá que conhece 22, uma alma que não tem nenhuma vontade de viver na Terra, e enquanto tenta convencê-la de que a vida é boa, descobre que seu corpo está em coma num hospital. O elenco de dubladores originais ainda inclui Tina Frey (“Irmãs”), Ahmir “Questlove” Thompson (baterista da banda de hip-hop The Roots), Phylicia Rashad (“Creed”) e Daveed Diggs (“Expresso do Amanhã”). Escrito e dirigido por Pete Docter (“Divertida Mente”) e Kemp Powers (roteirista de Star Trek: Discovery), “Soul” tem estreia marcada para 20 de novembro nos EUA.
Kelly Asbury (1960 – 2020)
O diretor, roteirista e animador Kelly Asbury, que trabalhou em alguns dos principais desenhos animados americanos das últimas três décadas, morreu na sexta-feira (26/6) em Los Angeles, aos 60 anos, após uma longa batalha contra um câncer abdominal. Ele iniciou sua carreira no departamento de animação da Disney em 1983, onde ajudou a criar clássicos como “O Caldeirão Mágico” (1985), “A Pequena Sereia” (1989) e principalmente “A Bela e a Fera” (1991), que ele escreveu. Asbury se tornou diretor assistente na animação de stop-motion “O Estranho Mundo de Jack” (1993) e também trabalhou no gênero em “James e o Pêssego Gigante” (1996), ambos dirigidos por James Selick. Acompanhando de perto a evolução dos desenhos nos últimos anos, ainda integrou a equipe de roteiristas de “Toy Story” (1995), da Pixar, o primeiro longa inteiramente animado por computador, antes de se estabelecer na DreamWorks Animation, onde sua carreira deslanchou. Seu trabalho inicial na DreamWorks foi como supervisor de roteiros em “O Príncipe do Egito” (1998), “A Fuga das Galinhas” (2000, coprodução com o estúdio britânico Aardman), e no primeiro “Shrek” (2001), filme que viabilizou a ambição da DreamWorks de competir com a Disney. O sucesso de “Shrek” lhe permitiu alçar voos maiores. Em 2002, ele dirigiu seu primeiro longa animado, “Spirit, o Corcel Indomável”, dividindo os créditos com a roteirista Lorna Cook (“O Rei Leão”, “Mulan”). O filme foi exibido no Festival de Cannes, venceu quatro Annie Awards e disputou o Oscar de Melhor Animação. Em seguida, integrou o trio de diretores de “Shrek 2”, também indicado ao Oscar, em que se lançou como dublador, fazendo as vozes de vários personagens secundários. A experiência foi estendida a “Shrek Terceiro” (2007) e a todos os seus futuros trabalhos como diretor. Na DreamWorks, ele ainda trabalhou com as equipes de “Kung Fu Panda” e “Madagascar 2: A Grande Escapada” (ambos de 2008). Mas a demora para assumir outro filme o motivou a trocar o emprego fixo por projetos individuais. Seu primeiro trabalho solo como diretor foi “Gnomeu e Julieta” (2011), que ele também escreveu para a Touchstone (divisão da Disney), transformando as músicas de Elton John numa fábula shakeaspearana de anões de jardim. A produção voltou a aproximá-lo da Disney, levando-o a integrar a equipe de mais dois clássicos modernos do estúdio: “Detona Ralph” (2012) e o blockbuster “Frozen: Uma Aventura Congelante” (2013). Kelly Asbury também colaborou com a continuação “Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim” (2018) e dirigiu o primeiro longa animado dos Smurfs, “Os Smurfs e a Vila Perdida” (2017), para a Sony. Seus últimos trabalhos foram consultoria de roteiro em “A Família Addams” (2019), da MGM, e a direção de “UglyDolls” (2019), o último filme com sua assinatura e sua voz. “Todo mundo amava Kelly, era impossível não se encantar com ele ou se alimentar de sua energia positiva”, escreveu no Facebook Ronnie Del Carmen, diretor de “Divertida Mente”, que trabalhou com Asbury em “O Príncipe do Egito” e “Spirit, o Corcel Indomável” e lembrou que “as histórias do grande ‘deus Kell’ eram lendárias”. “Vou sentir muita falta dele. Descanse em paz, querido amigo”, despediu-se.
Disney lança primeiro curta LGBTQIA+ da Pixar
A Disney+ (Disney Plus) lançou na sexta-feira (22/5) seu primeiro desenho animado com protagonista LGBTQIA+. Trata-se de um curta da Pixar que apresenta um personagem abertamente gay. Intitulado “Out”, o desenho conta a história de Greg, um jovem que decidiu morar com o namorado Manuel, mas tem dificuldades para contar a verdade sobre sua identidade sexual para a família. Ele é surpreendido quando os pais chegam para ajudá-lo na mudança. E, vendo sua agonia, o cachorrinho de Greg tenta ajudá-lo a esconder seu segredo. O detalhe é que há mágica e transferência de corpos envolvida na situação – ao estilo do filme “Soltando os Cachorros” (2006). Dirigido por Steven Hunter, “Out” faz parte da série “Pixar SparkShorts”, uma coleção de curtas da Pixar, que nos episódios anteriores revelaram “Purl”, “Kitbull”, “Smash and Grab”, “Float”, “Wind” e “Loop”. Embora demore os fãs brasileiros ainda não tenham acesso à Disney+ (Disney Plus), a plataforma tem planos de expandir sua cobertura para a América Latina no final de 2020. Veja abaixo o trailer e o pôster de “Out”. The latest heartwarming tale from @Pixar’s #SparkShorts. Start streaming Out tomorrow on #DisneyPlus. pic.twitter.com/gRvBEdK1Iw — Disney+ (Disney Plus) (@disneyplus) May 21, 2020
Nova série dos Muppets ganha poster e data de estreia
A plataforma Disney+ (Disney Plus) divulgou o primeiro pôster da nova série dos Muppets, intitulada “Muppets Now”, que revela a data de estreia da atração. A Disney adquiriu The Muppets Studio em 2004 e, após lançar dois filmes, tentou emplacar Kermit, Miss Piggy e cia. numa série de comédia da rede ABC, que, infelizmente, não acertou o tom e foi cancelada após uma temporada em 2016. A nova produção busca um novo caminho. “Muppets Now” será um série não-roteirizada que contará com a participação de celebridades. Isto significa que, além dos bonecos de Jim Henson, também terá entrevistas e/ou números musicais. O programa chegará ao streaming em 31 de julho, nos EUA. A Disney+ (Disney Plus) ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
Disney anuncia adiamento de suas próximas animações
A Disney anunciou uma segunda rodada de adiamentos de seus filmes, desta vez focada em suas próximas animações. A nova produção da Pixar, “Soul”, foi deslocada de sua data original (25 de junho no Brasil) para 20 de novembro. E até “Raya and the Last Dragon”, que só estrearia em janeiro de 2021, sofreu mudança. Agora, será lançada em 12 de março do ano que vem. As alterações no calendário foram informadas pelo perfil do Twitter da Disney. Veja abaixo. Com os novos adiamentos, agora o primeiro filme do estúdio com previsão de estreia cinematográfica é o remake live-action de “Mulan”. O lançamento, que chegaria em março, foi remarcado para 24 de julho, mês que outros estúdios ainda consideraram inviável – a Sony adiou “Morbius”, que chegaria às telas brasileiras em 30 de julho, para 19 de março de 2021 nos EUA, e passou “Ghostbusters: Mais Além”, de 10 de julho para 5 de março de 2021. Como a pandemia do novo coronavírus continua longe de ter uma solução, não está descartada uma nova alteração. Disney and Pixar's Soul in theaters November 20, 2020. #PixarSoul pic.twitter.com/sH9EAOxpNr — Disney (@Disney) April 13, 2020 Raya and the Last Dragon in theaters March 12, 2021. pic.twitter.com/9eacSr2L9s — Disney (@Disney) April 13, 2020
Soul: Nova animação da Pixar apresenta a pós e a pré-vida em trailer legendado
A Disney divulgou um novo pôster e o trailer legendado de “Soul”, próxima animação do estúdio Pixar. A prévia mostra a proposta ousada do filme, ao apresentar a pós-vida de uma alma e sua luta para retornar a seu corpo em coma. A trama gira em torno de Joe Gardner, um professor de música do Ensino Médio, frustrado por não poder cumprir seu propósito de tocar jazz e que morre no momento em que finalmente consegue o trabalho de seus sonhos, como pianista de uma banda. Ao ser transformado em alma, ele se rebela por achar que ainda tinha muito pelo que viver. Mas ao escapar da fila para o além, acaba caindo na pré-vida, onde as novas almas ganham suas personalidades. É lá que conhece 22, uma alma que não tem nenhuma vontade de viver na Terra, e enquanto tenta convencê-lo de que a vida é boa, descobre que seu corpo está em coma num hospital. As vozes principais são dubladas por Jamie Foxx (“Django Livre”) e Tina Frey (“Irmãs”), enquanto a direção está a cargo de Pete Docter (“Divertida Mente”) e o estreante Kemp Powers (roteirista de “Star Trek: Discovery”). Os dois também assinam o roteiro em parceria com Mike Jones (“Viva – A Vida É uma Festa”). O elenco de dubladores originais ainda inclui Ahmir “Questlove” Thompson (baterista da banda de hip-hop The Roots), Phylicia Rashad (“Creed”) e Daveed Diggs (“Extraordinário”). A estreia segue marcada para 25 de junho no Brasil, uma semana após o lançamento nos Estados Unidos.
Dois Irmãos: Animação da Pixar é banida no Oriente Médio por incluir personagem LGBTQIA+
Vários mercados do Oriente Médio resolveram banir a animação “Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica” por incluir uma personagem LGBTQIA+ em sua história. A proibição se baseia numa fala da personagem Specter, uma ciclope dublada em inglês pela atriz e cineasta Lena Waithe, que revela que ela namora outra personagem feminina. A mera troca de gênero da palavra “namorada” a torna a primeira personagem abertamente LGBTQIA+ da história do estúdio. No “polêmico” trecho, Specter diz “a filha da minha namorada está me deixando louca”. Tudo se resume a uma palavra. E ela foi suficiente para o filme ter seu lançamento cancelado em Oman, Kuwait, Arábia Saudita e Qatar. Já a Rússia, conhecida por sua longa história de censura aos direitos da comunidade LGBTQIA+, trocou a palavra “namorada” por “parceiro” na animação. A animação estreou na quinta-feira (5/3) nos cinemas brasileiros.
Os Simpsons vão ganhar novo curta inédito para cinema
Os Simpsons vão voltar a virar filme. Não se trata de um novo longa, que os fãs esperam desde o sucesso de “Os Simpsons: O Filme” (2007), mas de um curta-metragem. E já na semana que vem. A revelação foi feita no Instagram oficial da série, que dá mais detalhes, além de adiantar uma imagem da produção. Veja abaixo. Intitulada “PlayDate with Destiny”, o curta deve acompanhar a pequena Maggie Simpson em uma viagem na Europa – pelo menos é o que sugere o post – e será exibido nos cinemas antes de “Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica”, nova animação da Pixar – que em inglês tem um nome mais fácil de dizer: “Onward”. O último curta animado dos Simpsons foi “The Longest Daycare”, também focado em Maggie e lançado em 2012. A animação foi exibida antes de “Era do Gelo 4” e acabou indicada ao Oscar de Melhor Curta de Animação. “PlayDate with Destiny” também será o primeiro desenho dos Simpsons com distribuição cinematográfica da Disney. O curta e “Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica” estreiam na próxima quinta (5/3) no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Ver essa foto no Instagram Maggie Simpson is speechless… Playdate with Destiny, a new Simpsons short film before Disney & Pixar’s Onward. Exclusively in theaters! #TheSimpsons Uma publicação compartilhada por The Simpsons (@thesimpsons) em 27 de Fev, 2020 às 9:01 PST
Bob Iger deixa cargo de CEO da Disney
Homem mais poderoso de Hollywood, Robert “Bob” Iger deixou o posto de CEO da Disney após 15 anos no cargo. O anúncio foi feito por meio de uma nota da assessoria de imprensa do estúdio, que confirmou nesta terça-feira (25/2) sua substituição por Bob Chapek, até então chefe da divisão de parques da empresa. “Com o lançamento bem-sucedido do empreendimento direto ao consumidor da Disney e a integração do 21st Century Fox bem encaminhada, acredito que esteja na hora de iniciar a transição para um novo CEO”, afirmou Iger no comunicado oficial à imprensa, referindo-se à inauguração da plataforma Disney+ (Disney Plus) e à aquisição dos antigos estúdios Fox. Bob Iger assumiu o cargo de CEO da Disney em 2005, após Michael Eisner deixar a presidência da companhia sob pressão de Roy Disney. Antes, nos anos 1990, o empresário foi presidente da rede ABC, hoje parte do império Disney, e COO e vice-presidente da Disney entre 2000 e 2005. Iger, porém, ainda não se aposentou. Ele continuará ligado à empresa, agora no cargo de presidente executivo, e supervisionará empreendimentos criativos da Disney até 31 de dezembro de 2021, quando termina seu contrato. O executivo afirmou ainda que se sente animado com o futuro da empresa nas mãos de Chapek, com quem trabalhará na transição administrativa pelos próximos 22 meses. O novo CEO, por sua vez, se disse honrado pela chance de servir como sétimo presidente da empresa e afirmou que seguirá as estratégias de expansão de Iger nos próximos anos. E que expansão. Sob o comando de Iger, a Disney comprou a Pixar, a Marvel, a LucasFilm e a Fox, tornando-se a maior empresa cinematográfica do mundo, quebrando recordes de faturamento mundial. Também trouxe essas aquisições para alimentar sua produção televisiva, assumindo o controle de vários canais de TV e três plataformas de streaming – ESPN, Hulu e a recém-lançada Disney+ (Disney Plus). Graças a essa estratégia, a Disney também se tornou uma força na TV e no streaming, consolidando-se como a maior potência do entretenimento no começo do século 21. A saída de Iger do cargo de CEO não representa, necessariamente, o fim de uma era. Ao falar com investidores, numa teleconferência feita após o anúncio oficial, Iger explicou melhor seu novo papel na empresa. Cada vez mais entusiasmado com o aspecto criativo das produções da Disney, ele está abrindo mão do dia-a-dia dos negócios para se focar exclusivamente em conteúdo. Irá se dedicar, a partir de agora, ao desenvolvimento de novos projetos com os principais talentos da empresa, visando aproveitar melhor os recursos da Fox e vitaminar as plataformas Hulu e Disney+ (Disney Plus) para seus lançamentos mundiais. “A empresa ficou maior e mais complexa nos últimos 12 meses”, disse Iger na teleconferência, segundo o site The Hollywood Reporter. “Com a base de ativos em vigor e nossa estratégia essencialmente implementada, senti que deveria gastar o máximo de tempo possível com o lado criativo dos nossos negócios… porque essa se tornará nossa maior prioridade em 2021.” Ele também contou que Bob Chapek foi escolhido para sucedê-lo há bastante tempo, em decisão tomada por consenso na diretoria da empresa. E acrescentou: “Tenho a maior confiança em Bob e espero trabalhar em estreita colaboração com ele nos próximos 22 meses, pois ele assume essa nova função e se aprofunda nos negócios e operações globais multifacetadas da Disney, enquanto eu ficarei mais focado nos esforços criativos da empresa”.
CEO da Disney diz que Tom Holland lhe deve um chope por salvar o Homem-Aranha
Bob Iger, o poderoso CEO da The Walt Disney Company, brincou que Tom Holland lhe deve um chope por salvar o Homem-Aranha. Ele fez a brincadeira numa publicação do Twitter, em que compartilhou fotos com Holland e Chris Pratt no tapete vermelho da première de “Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica”, animação da Pixar que, em inglês, tem título curtinho (“Onward”). “A estreia de ontem à noite do novo filme da Pixar, ‘Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica’, me deu a chance de ver amigos da Marvel Studios – Chris Pratt e Tom Holland! Tom me deve um ‘chope’ por salvar Homem Aranha!”, escreveu Iger. O CEO da Disney refere-se, na piada, às negociações entre Disney e Sony para produzir um terceiro filme do Homem-Aranha. O herói chegou a ficar alguns dias fora do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) após os estúdios endurecerem suas posições para renovar a parceria. Os bastidores dessa história foram revelados pela revista The Hollywood Reporter em outubro passado. A publicação informou que o intérprete do herói teve encontros com Bob Iger e Tom Rothman, o chefão da Sony, após o anúncio de que o Aranha não estaria mais no Universo Marvel. Ele usou sua participação na D23, a Comic Con da Disney, para mobilizar fãs e usar essa influência para demonstrar aos dois executivos como a permanência do Aranha no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel, na sigla em inglês) seria mais lucrativo para ambos, com maior venda de ingressos e nenhum protesto de fãs. Ele também teria usado seu contrato para estrelar “Uncharted”, adaptação de game que a Sony pretende transformar em franquia, para fazer Rothman reconsiderar a separação, e se tornou uma das raras estrelas de cinema a ser recebida pessoalmente por Iger, um dos homens mais poderosos de Hollywood, para discutir o aspecto comercial do lançamento de um filme. Tom Holland tem apenas 23 anos. Graças a seus esforços, os dois estúdios retomaram as discussões. No final, Rothman declarou: “Acho que foi uma vitória para a Sony. Acho que foi uma vitória para a Disney. Acho que foi uma vitória para fãs e espectadores”. Ainda não há previsão de estreia para o terceiro filme do Homem-Aranha estrelado por Holland. Mas “Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica” é a próximo lançamento do ator. E se trata de mais um trabalho de dublagem, após “Um Espião Animal” e “Dolittle”. No filme, ele e Chris Pratt são irmãos elfos, que tentam reencontrar a magia perdida num reino de fadas contemporâneo, em que a fantasia foi substituída pela tecnologia. A estreia está marcada para 5 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Last night's premiere of @Pixar latest film, #Onward, gave me a chance to see @MarvelStudios friends–#ChrisPratt and #TomHolland! Tom owes me a "pint" for saving @SpiderMan! pic.twitter.com/JP1UOQJa6h — Robert Iger (@RobertIger) February 19, 2020









