Atriz de “Downton Abbey” vai estrelar série sobre ska inglês dos anos 1980
A atriz Michelle Dockery, conhecida pelo seu trabalho em “Downton Abbey” e “Good Behavior”, vai estrelar a série “This Town”, mais uma criação do prolífico roteirista Steven Knight (criador de “Peaky Blinders”, “See” e “Taboo”). A série vai contar a história de uma família e de quatro jovens que são atraídos para o mundo do ska e do movimento antirracista das bandas da gravadora 2 Tone (fundada pelo tecladista Jerry Dammers do The Specials), que explodiram na Inglaterra em meio ao punk rock do final dos anos 1970 e início dos 1980, unindo jovens negros e brancos numa irmandade musical. “Este é um projeto muito próximo do meu coração”, disse Knight, em comunicado. “É sobre uma época que vivi e conheço bem e envolve personagens com quem sinto que cresci. É uma carta de amor para [as cidades de] Birmingham e Coventry, mas espero que pessoas de todo o mundo se identifiquem com ela.” Desenvolvida para a rede britânica BBC, a série chegou a considera o título “Two Tone” antes de adotar o nome de “This Town”, as primeiras palavras do hit “Ghost Town” (1981) da banda The Specials. Serão seis episódios, que contarão ainda com Nicholas Pinnock (“Marcella”) e David Dawson (“Meu Policial”) no elenco. Ainda não há previsão de estreia. Michelle Dockery será vista a seguir no thriller de ação “Boy Kills World”, estrelado por Bill Skarsgård (“It – A Coisa”), sem previsão de estreia. Steven Knight tem diversos projetos encaminhados, entre eles a minissérie “The Veil”, estrelada por Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”), e uma série sobre o mundo do boxe clandestino do final do século 19, ambas sem previsão de lançamento. Veja abaixo o clipe de “Ghost Town” e do hit “A Message to You Rudy” (1979), ska jamaicano clássico que virou hino da geração 2 Tone em gravação dos Specials.
Criador de “Peaky Blinders” fará série sobre boxe clandestino do século 19
O roteirista Steven Knight (criador de “Peaky Blinders”, “See” e “Taboo”) fará uma série sobre o mundo do boxe clandestino do final do século 19. Baseada em uma história real, a série com título provisório de “A Thousand Blows” vai acompanhar dois melhores amigos jamaicanos que se encontram no caldeirão vibrante e violento do período pós-revolução industrial, em Londres. Atraídos para o submundo criminoso da cena do boxe ilegal, eles se envolvem com a líder de uma notória gangue feminina e enfrentam Sugar Goodson, um boxeador experiente e perigoso, numa rivalidade que se estende para além do ringue. A série terá a participação do ator Stephen Graham (que já trabalhou com Knight em “Peaky Blinders” e “Taboo”) no papel do boxeador veterano. “Poder trabalhar com Steve novamente e com a talentosa equipe de escritores que temos para este projeto é realmente maravilhoso, e contar a história desses personagens incríveis durante esse período em Londres é uma alegria”, disse Graham, em comunicado oficial. Knight afirmou que esse aspecto histórico foi o que mais lhe atraiu ao projeto. “Eu sempre gosto de mergulhar na história não contada, e esta é uma história que realmente merece ser contada. Estamos recriando um mundo incrível e contando uma história real maravilhosa”, disse ele. E para garantir que a história seja respeitada, a série vai contar com a produção executiva do professor e historiador David Olusoga. A direção será de Tinge Krishnan (“WeCrashed”). Desenvolvida para a versão europeia do serviço de streaming Disney+, a série terá um total de 12 episódios, que serão distribuídos pelas divisões “adultas” do conglomerado em outros países (a Hulu nos EUA e a Star+ no Brasil). Ainda não há previsão de estreia. Steven Knight tem diversos projetos encaminhados, entre eles a série “SAS: Rogue Heroes”, com Jack O’Connell (“Invencível”), e a minissérie “The Veil”, estrelada por Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”), ambas ainda sem previsão de lançamento.
As 10 melhores séries de junho
Com a quantidade de séries lançadas todas as semanas na disputa pelas assinaturas de streaming, alguns títulos importantes podem passar em branco. Como ninguém consegue acompanhar uma centena de temporadas novas por mês, esse seleção mensal reúne as 10 estreias que merecem mais atenção. Encabeçada pelo fenômeno “The Boys”, a mostra de maio favorece super-heróis e ficção científica. Metade da seleção são produções fantasiosas, mas também há comédias muito divertidas, dramas de arte e tramas criminais, tanto de época quanto inspirados em fatos da atualidade. Confira abaixo o Top 10 com detalhes e trailers de cada destaque. | THE BOYS # 3 | AMAZON PRIME VIDEO A série de super-heróis com mais sexo e violência já feita voltou ainda mais explícita e extrema, com closes urológicos, orgia de super-heróis e chuvas de vísceras, numa temporada marcada por banhos de sangue literais – e que ainda contrabandeia uma participação surpreendente de Charlize Theron (“The Old Guard”) em sua abertura. Baseada nos quadrinhos adultos de Garth Ennis (que também criou “Preacher”), a produção acompanha um grupo de vigilantes que pretende revelar o segredo sujo dos super-heróis: eles são serial killers de sangue frio, que escapam impunemente de seus crimes graças ao trabalho da empresa de marketing que os financia e comercializa suas imagens. Na verdade, aqueles que normalmente seriam considerados vilões é que são os verdadeiros heróis, lutando contra um esquema superpoderoso que mantém a farsa para dominar a economia e a política dos EUA. Esta luta desigual pelos corações e mentes da população começou a se equilibrar com a revelação de que Tempesta (Storm Front, interpretada por Aya Cash), uma das integrantes dos Sete (a Liga da Justiça da trama), era em segredo uma nazista alucinada. Mas se a desgraça da personagem na 2ª temporada jogou nova luz sobre os heróis, ela também alimentou a psicopatia crescente do Capitão Pátria (Homelander, vivido por Antony Starr), o líder dos Sete, que começa a surtar com a morte da namorada, com a revelação de seus podres e com a chegada de um rival à altura: Soldier Boy (Jensen Ackles, o Dean de “Supernatural”), resgatado após décadas de prisão na Rússia pelos boys de Billy Bruto (Billy Butcher, de Karl Urban). Grande vencedora do Critics Choice Super Awards, a premiação geek da crítica americana, “The Boys” também é a série mais popular da Amazon, quebrando o o recorde de público da plataforma de streaming em sua 3ª temporada. Não por acaso, a atração ganhou um spin-off animado, “The Boys: Diabolical” (veja antes de começar os novos episódios) e prepara um spin-off juvenil, centrado em estudantes de uma universidade de super-heróis, que contará com participação do brasileiro Marco Pigossi (“Cidade Invisível”). | MS. MARVEL # 1 | DISNEY+ A primeira heroína muçulmana do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) arrancou elogios até de Malala Yousafzay, que aos 17 anos se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz – por sua luta pelo direito à educação de meninas paquistanesas. Apresentada como uma comédia adolescente, a história de Kamala Khan também é a mais fofa e adorável das séries já produzidas pela Marvel. A trama chegou na Disney+ como uma grande homenagem aos fãs dos super-heróis, dando a Iman Vellani, a novata de 18 anos que foi selecionada entre várias candidatas, o papel da fangirl definitiva. Na trama, Kamala é uma adolescente geek obcecada pela Capitã Marvel, que sofre bullying na escola e repressão na família muçulmana tradicional, mas não abre mão de seus sonhos, mostrando enorme talento artístico para desenhar, criar vídeos e até fantasias de cosplay. Para incrementar uma dessas fantasias, ela decide usar um velho bracelete largado entre as lembranças encaixotadas de sua família, que de repente lhe confere superpoderes. Desenvolvida pela roteirista Bisha K. Ali (“Sex Education”), a produção conta com direção da dupla Adil El Arbi e Bilall Fallah (diretores do blockbuster “Bad Boys Para Sempre” e do vindouro filme da “Batgirl”), da paquistanesa Sharmeen Obaid-Chinoy (vencedora de dois Oscars de Melhor Documentário em Curta-metragem) e Meera Menon (que já trabalhou na Marvel na série “O Justiceiro”). | PEAKY BLINDERS # 6 | NETFLIX A grandiosa e épica produção britânica chega ao final numa 6ª temporada repleta de violência, explosões, mortes e vinganças – além de boinas, roupas masculinas impecáveis, rock contemporâneo, visual espetacular e luta contra o fascismo. Embora tenha chegado apenas em junho na Netflix, a reta final da produção foi exibida no Reino Unido entre 27 de fevereiro e 3 de abril, e o episódio de estreia atingiu a maior audiência de toda a série ao mostrar o destino de Polly Shelby, personagem da atriz Helen McCrory, que morreu em abril do ano passado devido a um câncer de mama. O final teve praticamente a mesma audiência e ainda rendeu comoção nacional. “Peaky Blinders” se baseia livremente em fatos reais para contar como Thomas Shelby (Cillian Murphy), um veterano da 1º Guerra Mundial, transformou sua família e amigos numa perigosa gangue de rua dos anos 1920 e, pouco a pouco, estabeleceu uma reputação de ser um homem tão perigoso quando respeitável, ampliando sua influência por todo o Reino Unido. Não contente em conquistar seu bairro, ele expandiu seus negócios ilícitos até os EUA e virou político, sendo eleito para o parlamento britânico. Mas também conquistou inimigos à sua altura, entre gangues e políticos rivais, além do IRA, grupo terrorista que luta pela independência da Irlanda. Desde sua estreia em 2013, a série criada por Steven Knight recebeu críticas elogiosíssimas, mas só virou um enorme fenômeno ao começar a ser transmitida na Netflix. Entre os prêmios conquistados, estão o BAFTA TV (o Emmy britânico) de Melhor Série Dramática do Reino Unido em 2018. | IRMA VEP # 1 | HBO MAX A minissérie estrelada pela sueca Alicia Vikander, vencedora do Oscar por “A Garota Dinamarquesa” (2015), é baseada no filme homônimo do francês Olivier Assayas, originalmente lançado em 1996, e tem seus oito episódios escritos e dirigidos pelo próprio cineasta. Na trama, Vikander interpreta Mira, uma estrela de Hollywood desiludida com sua carreira em filmes de super-heróis e enfrentando uma separação recente, que se muda para a França para estrelar um remake do clássico do cinema mudo “Les Vampires”. Aos poucos, porém, as distinções entre atriz e personagem passam a se apagar, graças aos métodos alucinados do diretor à frente do projeto. A atração inclui entre seus produtores Sam Levinson, o criador de “Euphoria”, e ainda traz em seu elenco os atores Tom Sturridge (o “Sandman” da Netflix), Adria Arjona (“Morbius”), Vincent Lacoste (“Amanda”), Byron Bowers (“Personal Shopper”), Fala Chen (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), Carrie Brownstein (“Portlandia”), Jeanne Balibar (“Barbara”) e a estreante Devon Ross. | ONLY MURDERS ON THE BUILDING # 2 | STAR+ A série de comédia traz Selena Gomez, Steve Martin e Martin Short como três vizinhos obcecados por documentários criminais, que resolvem criar um podcast ao se depararem em seu prédio com um mistério igual aos que amam assistir – o que, por azar, também os transforma nos principais suspeitos do crime. Na 2ª temporada, eles se veem confrontados por uma pessoa misteriosa interessada em incriminá-los e vê-los presos, ao mesmo tempo em que surge um podcast rival e todos no prédio passam a olhá-los com desconfiança. Para completar, a trama ainda passa a contar com novas e variadas participações especiais, incluindo a premiada atriz Shirley MacLaine (vencedora do Oscar por “Laços de Ternura”), a comediante Amy Schumer (“Descompensada”) e a modelo/atriz Cara Delevingne (“Esquadrão Suicida”). Criada por Steve Martin e John Robert Hoffman (roteirista de “Grace and Frankie”), a atração é a primeira série da carreira do veterano comediante de e marca a volta de Selena Gomez ao formato, uma década após “Os Feiticeiros de Waverly Place” – encerrada em 2012 no Disney Channel. | FOR ALL MANKIND # 3 | APPLE TV+ Em sua 3ª temporada, a ousada sci-fi da Apple TV+ chegou aos anos 1990 em meio a uma nova corrida espacial, desta vez rumo ao planeta Marte. Desenvolvida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”, a atração explora uma linha temporal alternativa da história, que leva a Guerra Fria até o espaço com consequências dramáticas. Na realidade da série, os astronautas soviéticos foram os primeiros a pousar na Lua e a trama imagina o impacto deste feito na corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética. A 1ª temporada concentrou-se principalmente numa recriação alternativa da década de 1970, com avanços que não existiram na época – como a participação de astronautas femininas nos primeiros voos para a Lua. A 2ª temporada levou a história aos anos 1980, com a criação de uma Força Espacial americana para enfrentar batalhas lunares, e os novos episódios mostram como a competição das duas potências acelerou a conquista de Marte. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”), que vive um dos principais astronautas da NASA, e o elenco também inclui Michael Dorman (“Patriot”), Wrenn Schmidt (“The Looming Tower”), Jodi Balfour (“The Crown”), Chris Bauer (“True Blood”), Sarah Jones (“Damnation”), Sonya Walger (“Lost”), Shantel VanSanten (“O Atirador”) e Michael Harney (“Orange Is the New Black”). | WESTWORLD # 4 | HBO MAX A 4ª temporada retoma os mistérios da premiada sci-fi em clima apocalíptico. Bem diferente de tudo que veio antes, a trama é culminação da luta entre androides e humanos, e envolve um plano de extermínio levado adiante por Charlotte (Tessa Thompson) – a principal antagonista após a morte de Dolores (Evan Rachel Wood) – com ajuda da versão androide do Homem de Preto (Ed Harris) e insetos de laboratório capazes de colocar a humanidade sob seu controle, invertendo a premissa original da série. Alguns anos se passaram desde a última temporada, tempo suficiente para que Caleb (Aaron Paul) tenha se casado e virado pai, mas principalmente para que os parques temáticos fossem reabertos – agora com um passeio pela era do jazz e dos gângsteres (anos 1930), que serve de crítica, como metatexto, à cultura dos reboots. Mas depois de deter Dolores, Maeve (Thandiwe Newton) está alerta e pronta para enfrentar a nova ameaça. Só que nada é realmente o que parece. Entre outros detalhes, Evan Rachel Wood reaparece como uma nova personagem, envolvida em segredos obscuros e stalkeada por Teddy (James Marsden), ambos em participações enigmáticas. São tantos personagens e jornadas que Bernard (Jeffrey Wright) e Ashley (Luke Hemsworth) só ressurgem no 3º episódio, junto com uma força de “resistência” no deserto. Ainda mais intrincada que o costume, a trama começa a encaixar a partir do 4º capítulo, quando uma reviravolta explica o papel de Aurora Perrineau (“Prodigal Son”) – e é uma guinada estilo “Matrix”, ou a sequência de “Matrix” que os fãs gostariam de ter visto. Certamente, com um episódio liberado por semana, pode ser cansativo esperar até lá. Mas não seria “Westworld” se não fosse lento e cerebral. Entre as novidades do elenco, destacam-se ainda Ariana DeBose (vencedora do Oscar por “Amor, Sublime Amor”) e Daniel Wu (“Into the Badlands”). | THE UMBRELLA ACADEMY # 3 | NETFLIX Partindo da cena que encerrou a temporada passada, os heróis interpretados por Elliot Page, Tom Hopper, David Castañeda, Emmy Raver-Lampman, Robert Sheehan e Aidan Gallagher voltam dos anos 1960 para se deparar com um presente completamente diferente do que lembravam – e com uma nova equipe de heróis instalada em sua residência: a Sparrow Academy. Os integrantes da Academia Umbrella logo percebem que criaram um paradoxo ao viajar no tempo e, só para variar, tornaram-se novamente responsáveis por eventos cataclísmicos que irão acabar com o mundo – pela terceira vez. A série é baseada nos quadrinhos do cantor Gerard Way (ex-My Chemical Romance) e do desenhista brasileiro Gabriel Bá (publicados no Brasil como “A Academia Umbrella”), e entre brigas com a Academia rival e planos para salvar o mundo, os novos episódios também mostram a transformação da personagem Vanya em Viktor, refletindo...
“The Umbrella Academy” supera “Stranger Things” no Top 10 da Netflix
A 3ª temporada de “The Umbrella Academy” alcançou o 1° lugar entre as séries faladas em inglês mais vistas da Netflix na última semana, superando “Stranger Things”. Entre os dias 20 e 26 de junho, “The Umbrella Academy” acumulou 124,5 milhões de horas de streaming, enquanto “Stranger Things” somou pouco mais de 76,9 milhões. Cabe ressaltar que a nova líder estreou apenas em 22 de junho. A 4ª temporada de “Stranger Things” ficou quatro semanas no topo desde o lançamento em 27 de maio, acumulando 930,8 milhões de horas na soma de seus primeiros 28 dias. Importante apontar que este é o número de dias total que a Netflix considera em seus rankings, mas no domingo “Stranger Things” completou 30 dias no ar – ou seja, os últimos dois dias não foram considerados na conta. Mesmo dentro das restrições métricas, a criação dos irmãos Duffer é a série em língua inglesa mais vista da história da Netflix, com larga vantagem sobre a 2ª temporada de “Bridgerton” (656,2 milhões de horas). Já o recorde geral pertence à produção sul-coreana “Round 6”, que acumulou 1,6 bilhão de horas em suas quatro primeiras semanas. Por curiosidade, a 3ª e a 2ª temporadas de “Stranger Things” também figuram no Top 10 semanal da Netflix, respectivamente na 3ª e 4ª posições no ranking, assim como a 1ª temporada de “The Umbrella Academy”, na 7ª posição. O remake sul-coreano de “La Casa de Papel” liderou o ranking das séries não faladas em inglês com 33,7 milhões de horas, número que representa menos de 20% da audiência inicial da temporada final da série original. Para completar, entre os filmes falados em inglês o líder da semana foi o estreante “O Homem de Toronto”, dirigido por Patrick Hughes (“Dupla Explosiva”), que acumulou 53,8 milhões de horas. “Spiderhead” e “Arremessando Alto” completam o pódio nesta categoria. Veja abaixo a lista completa com as 10 séries de língua inglesa mais vistas entre os dias 20 e 26 de junho na Netflix. Confira ainda o top 10 das séries internacionais e dos filmes em língua inglesa mais vistos no período.
“Stranger Things 4” já foi vista por quase 900 milhões de horas
“Stranger Things” continua sendo a série mais assistida da Netflix na terceira semana completa de exibição de seus novos episódios. A atração alcançou mais de 102,26 milhões de horas assistidas entre 13 e 19 de junho, elevando seu total para 883 milhões de horas de exibição. Como a Netflix só considera a audiência dos primeiros 28 dias no seu ranking geral, e “Stranger Things” já está em exibição a 24 dias, a temporada atual da série deve encerrar sua contagem com cerca de 900 milhões. O número estimado representa metade do recorde da sul-coreana “Round 6”, que teve 1,6 bilhão de horas visualizadas nos primeiros 28 dias de seu lançamento. Apesar disso, “Stranger Things 4” é a temporada de série em inglês mais vista da plataforma, muito a frente do 2º lugar do idioma – “Bridgerton 2”, com 656,3 milhões de horas. A lista de séries em inglês de maior audiência nesta semana na Netflix também destaca “Peaky Blinders 6” (61,4M) e a estreia de “First Kill” (48,8M) nas primeiras posições.
Mano Brown entra em clima de “Peaky Blinders” para Netflix
A Netflix lançou um ensaio fotográfico com o rapper Mano Brown, em que ele incorpora o visual icônico da gangue liderada por Tommy Shelby (Cillian Murphy) na série “Peaky Blinders”. A 6ª e última temporada da atração britânica criada por Steven Knight foi lançada nesta sexta (10/5) na plataforma. Como resume o texto que acompanha as imagens: “Das ruas de São Paulo a Birmingham, a ideia é uma só: a última temporada de ‘Peaky Blinders’ já está disponível”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Netflix Brasil (@netflixbrasil)
“Ms. Marvel”, “Peaky Blinders” e as séries da semana
As plataformas de streaming colocam o dedo na ferida nesta semana. Afinal, os destaques são uma nova série da Marvel, que com sua premissa divertida consegue tirar o sono de racistas surtados com o mundo atual, e o final da espetacular “Peaky Blinders”, que deixa claro seu enfrentamento contra fascistas. Entretenimento também convida à reflexão. A lista de estreias ainda destaca produções para o público geek, fãs de cinema de arte, estudiosos de História e a audiência televisiva mais tradicional, que gosta de dramas médicos e tramas policiais. Mas vale chamar atenção especial para “Intimidade”, série pouco divulgada da Netflix, com tema extremamente atual e, como diz a imprensa espanhola, necessário. Confira abaixo os 10 melhores lançamentos da programação de séries. | MS. MARVEL | DISNEY+ A primeira heroína muçulmana do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) arrancou elogios até de Malala Yousafzay, que aos 17 anos se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz – por sua luta pelo direito à educação de meninas paquistanesas. Apresentada como uma comédia adolescente, a história de Kamala Khan também é a mais fofa e adorável das séries já produzidas pela Marvel. Sem supervilões e ameaças mundiais – ao menos na estreia – , “Ms. Marvel” chegou na Disney+ como uma grande homenagem aos fãs dos super-heróis, dando a Iman Vellani, a novata de 18 anos que foi selecionada entre várias candidatas, o papel da fangirl definitiva. Na trama, Kamala Khan é uma adolescente geek obcecada pela Capitã Marvel, que sofre bullying na escola e repressão na família muçulmana tradicional, mas não abre mão de seus sonhos, mostrando enorme talento artístico para desenhar, criar vídeos e até fantasias de cosplay. Para incrementar uma dessas fantasias, ela decide usar um velho bracelete largado entre as lembranças encaixotadas de sua família, que de repente lhe confere superpoderes. Desenvolvida pela roteirista Bisha K. Ali (“Sex Education”), a produção conta com direção da dupla Adil El Arbi e Bilall Fallah (diretores do blockbuster “Bad Boys Para Sempre” e do vindouro filme da “Batgirl”), da paquistanesa Sharmeen Obaid-Chinoy (vencedora de dois Oscars de Melhor Documentário em Curta-metragem) e Meera Menon (que já trabalhou na Marvel na série “O Justiceiro”). Novos episódios são disponibilizados todas as quartas na plataforma Disney+. | PEAKY BLINDERS | NETFLIX A grandiosa e épica produção britânica chega ao final numa 6ª temporada repleta de violência, explosões, mortes e vinganças, além de boinas, roupas masculinas impecáveis, rock contemporâneo, visual espetacular e luta contra o fascismo. Embora chegue apenas nesta sexta (10/6) na Netflix, a reta final da produção foi exibida no Reino Unido entre 27 de fevereiro e 3 de abril, e o episódio de estreia atingiu a maior audiência de toda a série ao mostrar o destino de Polly Shelby, personagem da atriz Helen McCrory, que morreu em abril do ano passado devido a um câncer de mama. O final teve praticamente a mesma audiência e ainda rendeu comoção nacional. “Peaky Blinders” se baseia livremente em fatos reais para contar como Thomas Shelby (Cillian Murphy), um veterano da 1º Guerra Mundial, transformou sua família e amigos numa perigosa gangue de rua dos anos 1920 e, pouco a pouco, estabeleceu uma reputação de ser um homem tão perigoso quando respeitável, ampliando sua influência por todo o Reino Unido. Não contente em conquistar seu bairro, ele expandiu seus negócios ilícitos até os EUA e virou político, sendo eleito para o parlamento britânico. Mas também conquistou inimigos à sua altura, entre gangues e políticos rivais, além do IRA, grupo terrorista que luta pela independência da Irlanda. Desde sua estreia em 2013, a série criada por Steven Knight recebeu críticas elogiosíssimas, mas só virou um enorme fenômeno ao começar a ser transmitida na Netflix. Entre os prêmios conquistados, estão o BAFTA TV (o Emmy britânico) de Melhor Série Dramática do Reino Unido em 2018. | FOR ALL MANKIND | APPLE TV+ Em sua 3ª temporada, a ousada sci-fi da Apple TV+ chega aos anos 1990 com uma nova corrida espacial, desta vez rumo ao planeta Marte. Desenvolvida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”, a atração explora uma linha temporal alternativa da história, que leva a Guerra Fria até o espaço com consequências dramáticas. Na realidade da série, os astronautas soviéticos foram os primeiros a pousar na Lua e a trama imagina o impacto deste feito na corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética. A 1ª temporada concentrou-se principalmente numa recriação alternativa dos 1970, com avanços que não existiram na época – como a participação de astronautas femininas nos primeiros voos para a Lua. A 2ª temporada levou a história aos anos 1980, com a criação de uma Força Espacial americana para enfrentar batalhas lunares, e os novos episódios mostram como a competição das duas potências acelerou a conquista de Marte. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”), que vive um dos principais astronautas da NASA, e o elenco também inclui Michael Dorman (“Patriot”), Wrenn Schmidt (“The Looming Tower”), Jodi Balfour (“The Crown”), Chris Bauer (“True Blood”), Sarah Jones (“Damnation”), Sonya Walger (“Lost”), Shantel VanSanten (“O Atirador”) e Michael Harney (“Orange Is the New Black”). | IRMA VEP | HBO MAX A minissérie estrelada pela sueca Alicia Vikander, vencedora do Oscar por “A Garota Dinamarquesa” (2015), é baseada no filme homônimo do francês Olivier Assayas, originalmente lançado em 1996, e tem seus oito episódios escritos e dirigidos pelo próprio cineasta. Na trama, Vikander interpreta Mira, uma estrela de Hollywood desiludida com sua carreira em filmes de super-heróis e enfrentando uma separação recente, que se muda para a França para estrelar um remake do clássico do cinema mudo “Les Vampires”. Aos poucos, porém, as distinções entre atriz e personagem passam a se apagar, graças aos métodos alucinados do diretor à frente do projeto. A atração inclui entre seus produtores Sam Levinson, o criador de “Euphoria”, e ainda traz em seu elenco os atores Tom Sturridge (o “Sandman” da Netflix), Adria Arjona (“Morbius”), Vincent Lacoste (“Amanda”), Byron Bowers (“Personal Shopper”), Fala Chen (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), Carrie Brownstein (“Portlandia”), Jeanne Balibar (“Barbara”) e a estreante Devon Ross. | BECOMING ELIZABETH | STARZPLAY A nova superprodução dramática sobre a genealogia da monarquia britânica conta a história da Princesa Elizabeth, antes dela se tornar Elizabeth I, uma das mais poderosas monarcas da História do Reino Unido. Embora não faça parte da mesma franquia, a trama serve de continuação para a trama da saga baseada nos livros da escritora Philippa Gregory, introduzida em “The White Queen”, continuada em “The White Princess” e concluída em “The Spanish Queen” – minisséries também disponíveis na Starzplay. Afinal, Elizabeth é filha de Ana Bolena, por quem seu pai se separou da “rainha espanhola” Catarina de Aragão, a primeira das seis esposas de Henrique VIII. “Becoming Elizabeth” começa justamente com a morte de Henrique VIII e a ascensão do irmão caçula de Elizabeth, Eduardo VI. A série vai mostrar como princesa precisou contar com a morte de dois irmãos e uma prima, que estavam à sua frente na linha sucessória, para virar rainha aos 25 anos. A série foi desenvolvida por Anya Reiss (“Ackley Bridge”), tem direção do cineasta Justin Chadwick (“Amor & Tulipas”) e destaca em seu elenco a alemã Alicia von Rittberg (“Ventos da Liberdade”) como Elizabeth, além de Jamie Blackley (“The Last Kingdom”), Romola Garai (“As Sufragistas”), Alexandra Gilbreath (“Amor & Tulipas”), Jamie Parker (“1917”), Leo Bill (“Taboo”), Oliver Zetterström (“The Romanoffs”) e Bella Ramsey (“Game of Thrones”), entre outros. Estreia no domingo (12/6). | INTIMIDADE | NETFLIX A nova série espanhola da Netflix trata de crimes contra a privacidade numa trama com difamação, assédio, chantagem e pornografia de vingança. Criada por Laura Sarmiento (“Diablero”) e Verónica Fernández (“Longe de Você”), a produção foi inspirada pelo vazamento de dois vídeos sexuais que viraram notícia na Espanha: de uma prefeita que teve a carreira abalada e de uma operária que se suicidou após o tratamento que passou a receber dos colegas em sua fábrica. A trama faz uso de situações similares e acrescenta a história de uma adolescente que tem que lidar com outro vazamento desagradável na escola. O pano de fundo nos três casos é o mesmo: três mulheres de diferentes idades e posições, que veem sua privacidade ruir quando seus ex-parceiros decidem, por diferentes razões, tornar públicas ou ameaçar tornar públicas fotografias e vídeos de natureza sexual. Os críticos espanhóis elogiaram e consideraram a série muito necessária para o país. | PRIMEIRA MORTE | NETFLIX Baseada num conto da escritora Victoria “V.E.” Schwab, a série gira em torno de Juliette, uma vampira adolescente que precisa fazer sua primeira morte. Ela mira numa nova garota na cidade chamada Calliope, sem saber que seu alvo descende de uma família de caçadores de vampiros. Por conta de seus objetivos inconfessos, as duas acabam se aproximando, até um pouco demais para desgosto de suas famílias, que declaram guerra quando elas virarem namoradas. O resultado sugere uma versão de “Romeu e Julieta” com duas Julietas (o nome Juliette não deve ser casual) e, claro, vampiros. A atração é produzida pela atriz Emma Roberts (“American Horror Story”), que adorou a história original, publicada em 2020 pela escritora Victoria “V.E.” Schwab numa antologia de contos de vampiros, e comprou os direitos de adaptação para sua produtora, Belletrist Productions. Além disso, ela convenceu a própria autora a desenvolver a adaptação. Schwab assina os roteiros da série, enquanto Felicia D. Henderson (“The Punisher”) atua como showrunner. Já o elenco destaca Sarah Catherine Hook (“Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio”) e Imani Lewis (“Hightown”) como as protagonistas, além de Elizabeth Mitchell (“Lost”, “The Expanse”), Jason R. Moore (“O Justiceiro”), Aubin Wise (“Atlanta”), Will Swenson (“O Mundo Sombrio de Sabrina”), Gracie Dzienny (“Zoo”) e Phillip Mullings Jr. (“American Soul”). | MANAYEK | HBO MAX O título é uma gíria israelense que significa polícia. Nesta produção tensa, um veterano investigador da Divisão de Assuntos Internos prestes a se aposentar esbarra em um caso de corrupção policial onde o principal suspeito é o seu melhor amigo, um oficial condecorado. Criada por Roy Iddan (“Kfula”) e estrelada por Shalom Assayag (“Kfula”), Amos Tamam (“O Espião”) e Liraz Chamami (“Um Jantar Quase Perfeito”), foi considerada a melhor série de 2020 pela Academia de TV de Israel. | DO NADA, GRÁVIDA | NETFLIX Comédia de calamidades dramáticas, a produção dinamarquesa gira em torno de uma médica especialista em fertilidade que descobre estar prestes a entrar na menopausa. Vendo a janela da gravidez se fechar, ela entra em desespero e, num impulso etílico, decide resolver o problema com esperma doado por um ex-namorado, que se encontra armazenado na clínica em que trabalha. Para complicar, ela é apaixonada por esse ex até hoje e percebe que não tem como explicar porque subitamente espera um filho dele. É quando tem uma nova ideia brilhante: transar com dois homens para ninguém ter certeza de quem é o pai da criança. Só que cada decisão equivocada gera apenas mais complicações. A performance da atriz Josephine Park (“Zona de Confronto”) é o maior atrativo da série criada por Nikolaj Feifer (“Banken: New Normal”) e Amalie Næsby Fick (“Sex”). | HOSPITAL NEW AMSTERDAM | GLOBOPLAY A 3ª temporada da atração estrelada por Ryan Eggold (o Tom Keen de “The Blacklist”) foi exibida nos EUA em 2021 e começa em plena pandemia da covid-19. Os capítulos marcaram pelo menos uma baixa significativa no elenco, mas também o início de um novo romance para o Dr. Max Goodwin (Eggold), o diretor médico do hospital Bellevue, em Nova York, que quer restaurar o local, atualmente em situação precária, à sua antiga glória. A série é baseado no livro de memórias do Dr. Eric Manheimer, intitulado “Doze Pacientes: Vida & Morte no Hospital Bellevue”, que foi adaptado por David Schulner (criador da série “Do No Harm”) com consultoria do próprio...
Netflix divulga trailer do final de “Peaky Blinders”
A Netflix divulgou o trailer da 6ª e última temporada da série britânica “Peaky Blinders”, que vai chegar ao Brasil no dia 10 de junho. A reta final da produção foi exibida no Reino Unido entre 27 de fevereiro e 3 de abril, e o episódio de estreia atingiu a maior audiência de toda a série ao mostrar o destino de Polly Shelby, personagem da atriz Helen McCrory, que morreu em abril do ano passado devido a um câncer de mama. O final teve praticamente a mesma audiência e ainda rendeu comoção nacional. “Peaky Blinders” se baseia livremente em fatos reais para contar como Thomas Shelby (Cillian Murphy), um veterano da 1º Guerra Mundial, transformou sua família e amigos numa perigosa gangue de rua e se tornou uma das pessoas mais influentes do Reino Unido. Não contente em conquistar seu bairro, ele expandiu seus negócios ilícitos até os EUA e virou político, sendo eleito para o parlamento britânico. Desde sua estreia em 2013, a série criada por Steven Knight recebeu críticas elogiosíssimas, mas só virou um enorme fenômeno ao começar a ser transmitida na Netflix. Entre os prêmios conquistados, estão o BAFTA TV (o Emmy britânico) de Melhor Série Dramática do Reino Unido em 2018.
Netflix revela quando final de “Peaky Blinders” chega no Brasil
A Netflix revelou nesta quinta-feira (10/3) nas redes sociais que a 6ª e última temporada de “Peaky Blinders” vai chegar ao Brasil no dia 10 de junho. A reta final da produção começou a ser exibida no Reino Unido em 27 de fevereiro, e o episódio de estreia atingiu a maior audiência de sua História ao mostrar o destino de Polly Shelby, personagem da atriz Helen McCrory, que morreu em abril do ano passado devido a um câncer de mama. A estreia do sexto ano da produção foi assistida ao vivo por uma média de 3,8 milhões de espectadores no canal BBC One, superando os 3,7 milhões que sintonizaram no primeiro episódio da temporada anterior e igualando o recorde de público estabelecido pelo final da 5ª temporada em setembro de 2019. Entretanto, o capítulo chegou a ter um pico de 4,1 milhões de espectadores, apesar de ter sido exibido simultaneamente ao final da temporada do drama da ITV “Trigger Point”, que foi o programa mais visto no horário das 21h. “Peaky Blinders” se baseia livremente em fatos reais para contar como Thomas Shelby (Cillian Murphy), um veterano da 1º Guerra Mundial, transformou sua família e amigos numa perigosa gangue de rua e se tornou uma das pessoas mais influentes do Reino Unido. Não contente em conquistar seu bairro, ele expandiu seus negócios ilícitos até os EUA e virou político, sendo eleito para o parlamento britânico. Desde sua estreia em 2013, a série criada por Steven Knight tem recebido críticas elogiosíssimas, mas só virou um enorme fenômeno ao começar a ser transmitida na Netflix. Entre os prêmios conquistados, estão o BAFTA TV (o Emmy britânico) de Melhor Série Dramática do Reino Unido em 2018. Pela ordem dos malditos Peaky Blinders, a sexta e última temporada estreia dia 10 de junho. 🖤 pic.twitter.com/kgnG15A1CG — netflixbrasil (@NetflixBrasil) March 10, 2022
Cinco suspeitos são presos após incêndio destruir set de “Peaky Blinders”
O incêndio que destruiu o prédio de Dalton Mills, uma antiga fábrica desativada em West Yorkshire, na Inglaterra, que foi convertida em estúdio para gravações de séries famosas do Reino Unido, foi considerado criminoso pela polícia britânica e cinco pessoas foram presas. “A polícia está tratando o incêndio em Dalton Mills como criminoso”, disse um porta-voz do departamento policial de West Yorkshire. “Cinco prisões foram feitas e a investigação está em andamento”, completou. O grande incêndio, que iniciou ao meio-dia de quinta (3/3), exigiu 20 equipes compostas por 100 bombeiros para se combatido. O local foi a maior fábrica têxtil da Inglaterra, com capacidade para 2 mil trabalhadores em 1869, e atualmente servia de cenário para atrações como “Peaky Blinders” e “Downton Abbey”. O executivo da Screen Yorkshire, Richard Knight, descreveu o incêndio como “uma triste perda para a paisagem cinematográfica de Yorkshire”. Responsável por administrar o espaço, ele disse à rede BBC que a perda era irreparável. “Era um daqueles locais incríveis que representava uma época por si só. Tinha o tipo de imponência e escala que atraía até cineastas de outros países.” Imagens do incêndio, publicadas nas redes sociais, mostraram as chamas consumindo todo o prédio. Veja abaixo. Breaking: Firefighters are battling a massive blaze at Dalton Mills, a mill complex used as a filming location for shows 'Peaky Blinders' and ‘Downton Abbey’, in Keighley, West Yorkshire. pic.twitter.com/gfJglryf8D — PM Breaking News (@PMBreakingNews) March 3, 2022
Cenário de “Peaky Blinders” e “Downton Abbey” pega fogo
Dalton Mills, uma antiga fábrica desativada em West Yorkshire, na Inglaterra, que foi convertida em estúdio para gravações de séries famosas do Reino Unido, pegou fogo nesta quinta-feira (3/2). O local foi a maior fábrica têxtil da Inglaterra, com capacidade para 2 mil trabalhadores em 1869, e atualmente servia de cenário para atrações como “Peaky Blinders” e “Downton Abbey”. O executivo da Screen Yorkshire, Richard Knight, descreveu o incêndio como “uma triste perda para a paisagem cinematográfica de Yorkshire”. Responsável por administrar o espaço, ele disse à rede BBC que a perda era irreparável. “Era um daqueles locais incríveis que representava uma época por si só. Tinha o tipo de imponência e escala que atraía até cineastas de outros países.” Imagens do incêndio, publicadas nas redes sociais, mostram chamas consumindo todo o prédio. Veja abaixo. Breaking: Firefighters are battling a massive blaze at Dalton Mills, a mill complex used as a filming location for shows 'Peaky Blinders' and ‘Downton Abbey’, in Keighley, West Yorkshire. pic.twitter.com/gfJglryf8D — PM Breaking News (@PMBreakingNews) March 3, 2022
Estreia de “Peaky Blinders” bate recorde de audiência com destino de Polly Shelby
A série “Peaky Blinders” voltou a ser exibida no domingo no Reino Unido e atingiu a maior audiência de sua História ao mostrar o destino de Polly Shelby, personagem da atriz Helen McCrory, que morreu em abril do ano passado devido a um câncer de mama. A estreia do sexto ano da produção foi assistida ao vivo por uma média de 3,8 milhões de espectadores no canal BBC One, superando os 3,7 milhões que sintonizaram no primeiro episódio da temporada anterior e igualando o recorde de público estabelecido pelo final da 5ª temporada em setembro de 2019. Entretanto, o capítulo chegou a ter um pico de 4,1 milhões de espectadores, apesar de ter sido exibido simultaneamente ao final da temporada do drama da ITV “Trigger Point”, que foi o programa mais visto no horário das 21h. Em entrevista à revista NME, o diretor Anthony Byrne, responsável pelo capítulo de estreia, explicou em detalhes como foi filmar a despedida de McCrory da série. “Logo no começo, discutimos a situação de Helen e a deterioração de seu estado de saúde”, ele contou. “Percebemos que precisávamos de mudanças logísticas na produção, que precisavam acontecer rapidamente”, explicou, lembrando que “estávamos falando de uma personagem que morre na série, mas que era alguém que ainda estava viva e seriamente doente”. “Quando filmamos isso [a morte de Polly Shelby], Helen ainda estava viva. E marcamos outras cenas, porque esperávamos poder trazer ela de volta para gravações em alguns dias”, revelou o diretor. Entretanto, a atriz não conseguiu retornar ao set e a série só pôde contar com uma pequena participação dela na abertura da temporada. Apesar disso, Byrne acredita que o desfecho faz justiça ao legado de McCrory. “Eu genuinamente sinto que fizemos um bom trabalho em prestar tributo a Helen e Polly”, comentou. A morte nada pacífica da tia Polly deve causar grande impacto na trama e nos personagens do clã Shelby, liderado por Thomas Shelby, papel de Cillian Murphy. “Peaky Blinders” se baseia livremente em fatos reais para contar como Thomas Shelby, um veterano da 1º Guerra Mundial, transformou sua família e amigos numa perigosa gangue de rua e se tornou uma das pessoas mais influentes do Reino Unido. Não contente em conquistar seu bairro, ele expandiu seus negócios ilícitos até os EUA e virou político, sendo eleito para o parlamento britânico. Desde sua estreia em 2013, a série criada por Steven Knight tem recebido críticas elogiosíssimas, mas só virou um enorme fenômeno ao começar a ser transmitida na Netflix. Entre os prêmios conquistados, estão o BAFTA TV (o Emmy britânico) de Melhor Série Dramática do Reino Unido em 2018. Ainda não há previsão para a estreia da 6ª e última temporada de “Peaky Blinders” na Netflix, que disponibiliza a atração no Brasil.











