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    Rodrigo Santoro comemora indicação de Klaus ao Oscar de Melhor Animação

    13 de janeiro de 2020 /

    Rodrigo Santoro, que participou da versão brasileira da animação “Klaus”, comemorou a indicação do filme da Netflix ao Oscar 2020 nesta segunda (13/1) com um post em seu Instagram. O ator dublou um dos protagonistas da história, Jasper, mas apenas para o mercado brasileiro – Jasper tem a voz de Jason Schwartzman nos EUA. “Que alegria receber a notícia de que ‘Klaus’ foi indicado ao Oscar 2020 na categoria Melhor Animação. Parabéns a todos que fizeram parte dessa construção tão bonita. É, sem dúvida, uma história que emociona crianças e adultos”, escreveu o ator, como legenda do post que destaca o cartaz nacional do filme, atualizado com a indicação. Em “Klaus”, Jesper é um carteiro enviado a uma ilha no Círculo Polar Ártico, onde os habitantes locais não se falam. Lá, ele se torna amigo de Klaus, um misterioso carpinteiro que vive sozinho em uma casa cheia de brinquedos feitos à mão. Vendo a facilidade do velho para fabricar brinquedos, Jesper se propõe a distribuir suas criações às crianças da cidade, causando uma revolução – e inventando o Natal. O filme marca a estreia na direção do espanhol Sergio Pablos, que é o autor da história original de “Meu Malvado Favorito” (2010) e chegou a trabalhar em “Rio” (2011). Ele também assina o roteiro com os americanos Zach Lewis e Jim Mahoney (autores do curta “The Hobbit: Kingdoms of Middle-earth – Dance Battle”). “Klaus” vai competir com “Toy Story 4”, “Link Perdido”, “Como Treinar Seu Dragão 3” e “Perdi Meu Corpo” pelo Oscar de Melhor Animação. A 92ª edição do Oscar será realizada em 9 de fevereiro no Teatro Dolby, em Los Angeles, com transmissão ao vivo no Brasil pelos canais Globo e TNT. Ver essa foto no Instagram Que alegria receber a notícia de que #Klaus foi indicado ao #Oscar2020 na categoria “Melhor Animação”. Parabéns a todos que fizeram parte dessa construção tão bonita. É, sem dúvida, uma história que emociona crianças e adultos. Se ainda não assistiu, aproveite: está disponível na @netflixbrasil @theacademy . Very happy to hear the news that #Klaus was nominated by the Academy Awards for the #Oscars2020 in the “Best Animation” category. Congratulations to everyone who was part of creating and telling this beautiful story. It is undoubtedly one that touches both audiences, children and adults. If you haven't watched it yet, enjoy it: it’s available on @netflix @theacademy Uma publicação compartilhada por Rodrigo Santoro (@rodrigosantoro) em 13 de Jan, 2020 às 1:32 PST

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    Oscar 2020 consagra conservadorismo com histórias masculinas, heterossexuais e brancas

    13 de janeiro de 2020 /

    As indicações ao Oscar 2020, reveladas na manhã desta segunda (13/1), representaram, em muitas formas, um retrocesso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, ao privilegiar majoritariamente histórias de homens brancos heterossexuais. Isto aconteceu um ano após o esforço de diversificação da organização ter rendido um número recorde de mulheres premiadas e grande representatividade temática. Vale comparar. Na lista de concorrentes de Melhor Filme no Oscar 2019 estavam “Pantera Negra”, “Infiltrado na Klan”, “A Favorita”, “Roma”, “Nasce Uma Estrela”, “Bohemian Rhapsody”, “Vice” e “Green Book”. Apenas um desses filmes representava uma história de homem branco heterossexual: “Vice”, apropriadamente sobre um político de direita dos EUA. Neste ano, as tramas sobre brancos heterossexuais totalizaram seis títulos, de um total de nove indicados ao Oscar de Melhor Filme: “Ford x Ferrari”, “O Irlandês”, “Jojo Rabbit”, “Coringa”, “1917” e “Era uma Vez em Hollywood”. Extremamente masculinos, filmes como “O Irlandês” e “1917” chegam a relegar mulheres a papéis de figuração. “1917” tem uma desculpa narrativa, já que mulheres não lutaram no front da 1ª Guerra Mundial. Mas “O Irlandês”, que projeta décadas de desenvolvimento de personagens, não tem qualquer justificativa para dar a sua principal atriz menos de uma página de diálogos. Apenas uma obra indicada ao Oscar de Melhor Filme é focada em personagens femininas: “Adoráveis Mulheres”, como deixa claro o título. E apenas uma tem personagens racialmente diferentes: “Parasita”, que é estrangeiro, realizado na Coreia do Sul. Por que o Emmmy consagra séries como “Fleabag”, “A Maravilhosa Sra. Meisel” e “Killing Eve” e o Oscar não consegue reconhecer tramas femininas? Como é possível ignorar que alguns dos melhores filmes recentes são histórias de mulheres e de pessoas “de cor”. Quem, afinal, consegue explicar porque, em vez de incentivar filmes que promovem uma visão de mundo sectária, a Academia não incluiu “A Despedida” (The Farewell), de Lulu Wang, ou “Nós”, de Jordan Peele, em seu Top 10 possível? Com a decisão estúpida (e isto precisa ser salientado: estúpida) de indicar apenas nove filmes, podendo, por suas próprias regras, nomear até dez, a Academia contribui efetivamente para diminuir as possibilidades de diversificação do prêmio. Para contrabalançar o fato de que prevaleceram histórias de homens, um comunicado dos organizadores buscou inverter a perspectiva ao destacar que 62 mulheres foram indicadas, compondo quase um terço dos candidatos ao Oscar deste ano. Nenhuma cineasta, porém, vai disputar o prêmio 100% masculino de Melhor Diretor. Greta Gerwig, que comandou “Adoráveis Mulheres”, era a principal favorita, mas foi lembrada apenas na vaga de Melhor Roteiro Adaptado. Com a atitude esnobe em relação a “A Despedida”, o Oscar perdeu a chance de reconhecer também a diretora Lulu Wang e principalmente a atriz Awkwafina (vencedora do Globo de Ouro 2020). O mesmo em relação a “Nós”, de Jordan Peele e da espetacular interpretação de Lupita Nyong’o (indicada ao SAG Awards 2020, prêmio do Sindicato dos Atores dos EUA). O impacto dessas ausências é muito claro – literalmente – na seleção de atores. A premiação de intérpretes deste ano é 95% branca. Em meio às cabeleiras loiras, que compõem o visual da maioria dos 20 astros indicados, há apenas uma presença destoante. A exceção que impede o Branco Total é Cynthia Erivo, na disputa por “Harriet”. O incrível é que tanto Lupita quanto Awkwafina desempenharam melhor seus papéis, em obras de maior repercussão e avaliação mais positiva. Com 74% de aprovação, “Harriet” é um dos filmes do Oscar com nota mais baixa no Rotten Tomatoes. Até o elenco de “Luta por Justiça”, com Michael B. Jordan e Jamie Foxx, estava mais bem-cotado. Houve quem lembrasse também de Jennifer Lopez, por “As Golpistas”. Mas, neste caso, trata-se mais de elogio incentivado pelo estúdio que desempenho real. Por falar em estúdios, a ausência de “A Despedida” também eliminou o cinema indie americano da disputa. Desde a vitória de “Moonlight”, em 2017, a rede ABC pressiona a Academia para que privilegie lançamentos amplos e comerciais, visando alavancar a audiência da transmissão televisiva da cerimônia. A vitória de “Moonlight” foi a manifestação de um verdadeiro pesadelo para a ABC – e conservadores em geral – , um filme com atores negros, dirigido por um cineasta negro, produzido de forma independente, com distribuição limitada e ainda por cima de temática explicitamente homossexual. Foi também um marco da diversidade em Hollywood, o que alimentou uma visível reação conservadora. Diante da pressão, a Academia até chegou a discutir um tal de Oscar de Melhor Filme Popular, ideia que acabou descartada, mas cujo espírito se manifesta no fim das indicações para o cinema independente. Em 2020, o filme com mais indicações é uma adaptação de quadrinhos que superou US$ 1 bilhão de arrecadação mundial. E não é o único blockbuster na disputa. Outros filmes de grande orçamento, como “Ford x Ferrari” e “1917”, também passaram pelo topo das bilheterias, e “Era uma Vez em Hollywood”, que fetichiza o cinema antigo, consagrou-se como um dos maiores sucessos da carreira de Quentin Tarantino. Em contraste a esse contra-ataque dos grandes estúdios e do cinemão à moda antiga, acaba resultando ousado o destaque conquistado por “Parasita”, um filme estrangeiro, exibido com legendas no cinema americano. Do mesmo modo, também é significativo o avanço obtido pela Netflix, grande vencedora da contagem geral, com 24 indicações para seus vários títulos, superando os estúdios tradicionais de Hollywood pela primeira vez. Mas a aceitação dos filmes da Netflix realmente representa ruptura? Certamente de modelo econômico, mas não de conteúdo, já que “O Irlandês” provou-se o filme mais convencionalmente macho, branco e heterossexual do Oscar, o símbolo perfeito do que há de mais antiquado e conservador na imaginação dos membros da Academia. Retrucando uma falsa polêmica, Martin Scorsese poderia aprender muito sobre a importância da inclusão social no cinema se visse os filmes da Marvel. Inovador, diferente, surpreendente? Só “Parasita”, de Bong Joon Ho. Veja a lista completa dos indicados neste link.

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    Oscar 2020: Secretário de Cultura do Brasil diz que indicação de Democracia em Vertigem é “guerra cultural”

    13 de janeiro de 2020 /

    Como era de se esperar, o governo Bolsonaro não gostou nada da indicação de “Democracia em Vertigem” ao Oscar 2020. O secretário Especial de Cultura do governo Federal, Roberto Alvim, ironizou a inclusão do filme de Petra Costa na categoria de Melhor Documentário. “Se fosse na categoria ficção, estaria correta a indicação”, afirmou à coluna de Monica Bergamo, na Folha de S. Paulo, nesta segunda (13/1). “Isso só mostra como a guerra cultural está sendo travada não só aqui, mas em âmbito internacional”, completou Alvim, aludindo, possivelmente ao comunismo de Hollywood – uma pauta dos anos 1950, onde a paranoia americana via comunistas debaixo da cama. “Democracia em Vertigem” chegou aos EUA pelo Festival de Sundance, em janeiro de 2019, e desde então vem chamando atenção da imprensa americana, conquistando 96% de aprovação entre os críticos top do Rotten Tomatoes – todos comunistas, pelo visto – e destaque na temporada de premiações. Ele foi indicado ao Critics’ Choice Documentary Awards, ao Gotham Awards e ao IDA Documentary Awardss. E vai disputar o Oscar com “Indústria Americana”, “The Cave”, “For Sama” e “Honeyland”, filmes tão comunistas quanto seus países, Estados Unidos e a Macedônia, na Europa. O macarthismo anacrônico de Alvim consegue ser mais parcial que o filme de Petra Costa, que pelo menos se apresenta como uma versão pessoal da política brasileira dos últimos anos, fazendo uma análise assumidamente petista do processo de Impeachment de Dilma Rousseff, da prisão de Lula e da ascensão do conservadorismo no país. A diretora é “herdeira” da empreiteira Andrade Gutiérrez, uma das empresas enredadas na Lava Jato, e amiga pessoal de Lula, o que lhe rendeu acesso privilegiado ao momento histórico recente do país, com direito a imagens realmente impressionantes.

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    Lula comemora indicação de Democracia em Vertigem ao Oscar 2020

    13 de janeiro de 2020 /

    O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva comemorou a indicação de “Democracia em Vertigem” ao Oscar 2020 com uma mensagem de parabéns para a diretora Petra Costa. “Parabéns, Petra Costa, pela seriedade com que narrou esse importante período de nossa história”, escreveu Lula, acrescentando: “Viva o cinema nacional! A verdade vencerá”. “Democracia em Vertigem” mostra uma versão pessoal da política brasileira dos últimos anos, fazendo uma análise assumidamente petista do processo de Impeachment de Dilma Rousseff, da prisão de Lula e da ascensão do conservadorismo no país. A diretora é “herdeira” da empreiteira Andrade Gutiérrez, uma das empresas enredadas na Lava Jato, e amiga pessoal de Lula, o que lhe rendeu acesso privilegiado ao momento histórico recente do país, com direito a imagens realmente impressionantes. O filme chegou aos EUA pelo Festival de Sundance, em janeiro de 2019, e desde então vem chamando atenção da imprensa americana, com 96% de aprovação entre os críticos top do Rotten Tomatoes e destaque na temporada de premiações. Ele foi indicado ao Critics’ Choice Documentary Awards, ao Gotham Awards e ao IDA Documentary Awards. E vai disputar o Oscar com “Indústria Americana”, “The Cave”, “For Sama” e “Honeyland”, filmes ainda mais falados e premiados na categoria em 2019. Parabéns, @petracostal, pela seriedade com que narrou esse importante período de nossa história. Viva o cinema nacional! A verdade vencerá. https://t.co/3gqBpfdZal — Lula (@LulaOficial) January 13, 2020

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    Oscar 2020: Coringa lidera a lista de indicados à premiação de cinema dos EUA

    13 de janeiro de 2020 /

    1A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos anunciou, na manhã desta segunda-feira (13/1), a lista dos indicados ao Oscar 2020. A 92ª cerimônia da premiação de cinema será realizada no dia 9 de fevereiro, no Teatro Dolby, em Los Angeles. Pela primeira vez, uma adaptação de quadrinhos foi o filme com o maior número de indicações. “Coringa” liderou a lista, indicado em 11 categorias, incluindo Melhor Filme, Direção (Todd Philips) e Ator (Joaquin Phoenix). “Era uma vez em Hollywood”, “1917” e “O Irlandês” chegaram perto, empatando com 10 indicações cada. Mas a surpresa foi “Parasita”, primeiro longa sul-coreano indicado ao Oscar, que somou seis indicações, inclusive para Melhor Filme, tornando-se o 11º longa estrangeiro nomeado na categoria principal. O cinema brasileiro também foi contemplado na premiação, por meio de “Democracia em Vertigem”, da diretora Petra Costa, que concorre como Melhor Documentário, ao apresentar o processo de Impeachment de Dilma Rousseff de forma pessoal. “Dois Papas”, dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles, também obteve indicações – três, ao todo – , mas o cineasta brasileiro não foi contemplado. A lista ainda apresenta algumas curiosidades. Ao concorrer a dois prêmios de interpretação, como Melhor Atriz por “História de um Casamento” e Atriz Coadjuvante por “Jojo Rabbit”, Scarlett Johansson se junta a 11 atores indicados no mesmo ano em duas categorias. A mais recente foi Cate Blanchett, em 2008. O Oscar 2020 também pode premiar um casal. Greta Gerwig foi indicada pelo Roteiro Adaptado por “Adoráveis Mulheres” e seu parceiro, Noah Baumbach, pelo Roteiro Original de “História de um Casamento”. E, novamente, nenhuma mulher foi indicada na categoria de Melhor Direção. Para completar, John Williams, nomeado pela Trilha de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, bateu seu próprio recorde como a pessoa viva com mais indicações ao Oscar: 52, ao todo. Walt Disney, falecido em 1966, detém a liderança histórica, indicado 59 vezes. Confira abaixo a lista completa de indicados. Melhor Filme Melhor Filme “Ford vs Ferrari” “O Irlandês” “Jojo Rabbit” “Coringa” “Adoráveis Mulheres” “História De Um Casamento” “1917” “Era Uma Vez Em Hollywood” “Parasita” Melhor Direção Bong Joon Ho – “Parasita” Sam Mendes – “1917” Martin Scorsese – “O Irlandês” Quentin Tarantino – “Era Uma Vez Em Hollywood” Todd Phillips – “Coringa” Melhor Atriz Cynthia Erivo – “Harriet” Scarlett Johansson – “História De Um Casamento” Saoirse Ronan – “Adoráveis Mulheres” Charlize Theron – “O Escândalo” Renée Zellweger – “Judy” Melhor Ator Antonio Banderas – “Dor e Glória” Adam Driver – “História De Um Casamento” Joaquin Phoenix – “Coringa” Jonathan Pryce – “Dois Papas” Leonardo DiCaprio – “Era Uma Vez Em Hollywood” Melhor Atriz Coadjuvante Margot Robbie – “O Escândalo” Kathy Bates – “O Caso Richard Jewell” Laura Dern – “História De Um Casamento” Scarlett Johansson – “Jojo Rabbit” Florence Pugh – “Adoráveis Mulheres” Melhor Ator Coadjuvante Tom Hanks – “Um Lindo Dia na Vizinhança” Al Pacino – “O Irlandês” Joe Pesci – “O Irlandês” Brad Pitt – “Era Uma Vez Em Hollywood” Anthony Hopkins – “Dois Papas” Melhor Roteiro Adaptado Greta Gerwig – “Adoráveis Mulheres” Anthony McCarten – “Dois Papas” Todd Phillips & Scott Silver – “Coringa” Taika Waititi – “Jojo Rabbit” Steven Zaillian – “O Irlandês” Melhor Roteiro Original Noah Baumbach – “História De Um Casamento” Rian Johnson – “Entre Facas e Segredos” Bong Joon Ho e Han Jin Won – “Parasita” Quentin Tarantino – “Era Uma Vez Em Hollywood” Sam Mendes & Kristy Wilson-Cairns – “1917” Melhor Fotografia Jarin Blaschke – “O Farol” Roger Deakins – “1917” Rodrigo Pietro – “O Irlandês” Robert Richardson – “Era Uma Vez Em Hollywood” Lawrence Sher – “Coringa” Melhor Figurino Jacqueline Durran – “Adoráveis Mulheres” Arianne Phillips – “Era Uma Vez Em Hollywood” Sandy Powell e Christopher Peterson – “O Irlandês” Mayes C. Rubeo – “Jojo Rabbit” Mark Bridges – “Coringa” Melhor Edição Andrew Buckland e Michael McCusker – “Ford vs Ferrari” Yang Jinmo – “Parasita” Thelma Schoonmaker – “O Irlandês” Tom Eagles – “Jojo Rabbit” Jeff Groth – “Coringa” Melhor Maquiagem e Cabelo “O Escândalo” “Coringa” “Judy” “Malévola: Dona do Mal” “1917” Melhor Trilha Sonora Alexandre Desplat – “Adoráveis Mulheres” Hildur Guðnadóttir – “Coringa” Randy Newman – “História de um Casamento” Thomas Newman – “1917” John Williams – “Star Wars: A Ascensão Skywalker” Melhor Canção Original (I’m Gonna) Love Me Again – “Rocketman” I’m Standing With You – “Superação: O Milagre da Fé” Into the Unknown – “Frozen 2” Stand Up – “Harriet” I Can’t Let You Throw Yourself Away – “Toy Story 4” Melhor Design de Produção “1917” “Parasita” “Era Uma Vez Em Hollywood” “O Irlandês” “Jojo Rabbit” Melhor Edição de Som “Era Uma Vez Em Hollywood” “Coringa” “Ford vs. Ferrari” “1917” “Star Wars: A Ascensão Skywalker” Melhor Mixagem de Som “Ford vs Ferrari” “Coringa” “Era Uma Vez Em Hollywood” “Ad Astra” “1917” Melhores Efeitos Visuais “Vingadores: Ultimato” “O Irlandês” “O Rei Leão” “1917” “Star Wars: A Ascensão Skywalker” Melhor Animação “Como Treinar o seu Dragão 3” “Perdi Meu Corpo” “Link Perdido” “Toy Story 4” “Klaus” Melhor Documentário “Indústria Americana” “The Cave” “Democracia em Vertigem” “For Sama” “Honeyland” Melhor Filme Internacional “Les Misérables” (França) “Dor e Glória” (Espanha) “Parasita” (Coreia do Sul) “Corpus Christi” (Polônia) “Honeyland” (Macedônia) Melhor Curta Animado “Dcera (Daughter)” “Hair Love” “Kitbull” “Memorable” “Sister” Melhor Curta Documentário “In the Absence” “Learning to Skateboard in a Warzone (If You’re a Girl)” “Life Overtakes Me” “St. Louis Superman” “Walk Run Cha-Cha” Melhor Curta Live-Action “Brotherhood” “Nefta Football Club” “The Neighbors’ Window” “Saria” “A Sister” Louise Alves @louisemtm

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    Oscar 2020: Documentário do Impeachment de Dilma é indicado ao prêmio da Academia dos EUA

    13 de janeiro de 2020 /

    O Brasil está no Oscar 2020. “Democracia em Vertigem”, dirigido por Petra Costa e distribuído pela Netflix, foi indicado ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos na categoria de Melhor Documentário. O filme mostra uma versão pessoal da política brasileira dos últimos anos, fazendo uma análise assumidamente petista do processo de Impeachment de Dilma Rousseff, da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ascensão do conservadorismo no país. A diretora é “herdeira” da empreiteira Andrade Gutiérrez, uma das empresas enredadas na Lava Jato, e amiga pessoal de Lula, o que lhe rendeu acesso privilegiado ao momento histórico recente do país, com direito a imagens realmente impressionantes. “Democracia em Vertigem” chegou aos EUA pelo Festival de Sundance, em janeiro de 2019, e desde então vem chamando atenção da imprensa americana, com 96% de aprovação entre os críticos top do Rotten Tomatoes e destaque na temporada de premiações. Ele foi indicado ao Critics Choice Documentary Awards, ao Gotham Awards e ao IDA Documentary Awards. A obra de Petra Costa vai disputar o Oscar com “Indústria Americana”, “The Cave”, “For Sama” e “Honeyland”, filmes ainda mais falados e premiados na categoria em 2019. O anúncio das indicações foi feito na manhã dessa segunda-feira (13/1) nos EUA. Reveja o trailer de “Democracia em Vertigem” abaixo. O filme está disponível na Netflix.

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    Pelo segundo ano, Oscar não terá apresentador fixo

    8 de janeiro de 2020 /

    A cerimônia de premiação do Oscar será realizada pela segunda vez consecutiva sem um apresentador fixo. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (8/1) por Karen Burke, presidente da rede ABC, responsável pela transmissão oficial do evento nos Estados Unidos. Burke explicou, durante um evento da TCA (Associação de Críticos de TV dos EUA), que a decisão foi tomada em conjunto com a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que entrega as estatuetas aos melhores do ano, após considerarem que a cerimônia sem um apresentador principal “funcionou no ano passado”, e por isso a estratégia seria repetida. A decisão de realizar a cerimônia de 2019 sem apresentador não foi programada, mas consequência de circunstâncias. Originalmente, o evento seria apresentado pelo comediante Kevin Hart (“Jumanji”), mas ele desistiu em meio a uma controvérsia sobre comentários homofóbicos que havia feito no Twitter. Considerando a falta de tempo para realizar uma troca, os produtores realizaram a primeira edição do Oscar sem um apresentador principal em 30 anos. Graças a essa iniciativa, o evento se tornou mais enxuto, com menor duração e seu nível de audiência subiu levemente em relação a 2018, atingindo quase 30 milhões de espectadores. O que não chegou a ser muito comemorado porque também foi a segunda audiência mais baixa da história da transmissão, superando apenas, justamente, 2018. A 92ª edição do Oscar será realizada em 9 de fevereiro no Teatro Dolby, em Los Angeles, com transmissão ao vivo no Brasil pelos canais Globo e TNT. Este ano, a cerimônia não vai cair no carnaval, mas quem acompanha pela TV aberta não deve esperar uma (rara) transmissão integral, já que a Globo paga uma fortuna pelos direitos da premiação dos astros de Hollywood, mas tradicionalmente prefere exibir o Big Brother Brasil no horário.

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    Disney domina lista de pré-selecionados ao Oscar de Melhor Canção

    17 de dezembro de 2019 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos divulgou nesta segunda (16/12) diversas listas de filmes pré-selecionados em algumas categorias do Oscar 2020. Além de Filme Internacional, Documentário e Efeitos Visuais, também foram divulgados os 15 candidatos que estão na disputa por vagas ao prêmio de Melhor Canção Original. Assim como aconteceu na categoria de Efeitos Visuais, as produções da Disney dominam a competição musical. Foram listadas cinco canções de filmes infantis do estúdio, que representam 33,3% do total. “O Rei Leão” lidera com duas faixas, mas a música que detém o favoritismo da premiação pertence ao desenho “Frozen 2” (“Into the Unknown”, também conhecida como “Minha Intuição” no Brasil). Canções de “Aladdin” e “Toy Story 4” também entraram. Em contraste com o domínio da Disney, a seleção inclui faixas de dois documentários musicais independentes (“Toni Morrison: The Pieces I Am” e “The Bronx, USA”) e de duas produções estrangeiras (o filme sul-coreano “Parasita” e o britânico “A Loucura de Rose”). A lista também sugere as estrelas que podem aparecer no Oscar para interpretar os finalistas, com destaque para Beyoncé (por “O Rei Leão”), Elton John (“Rocketman”) e Thom Yorke (“Brooklyn – Sem Pai Nem Mãe”). Mas não Taylor Swift (“Cats”). Os finalistas de todas as categorias serão anunciados no dia 13 de janeiro e os vencedores conhecidos em 9 de fevereiro, em cerimônia transmitida ao vivo para o Brasil pelos canais TNT e Globo. Confira abaixo a lista das 15 faixas pré-selecionados para o Oscar 2020 de Melhor Canção Original. “Speechless” (Aladdin) “Letter To My Godfather” (The Black Godfather) “I’m Standing With You” (Superação: O Milagre da Fé) “Da Bronx” (The Bronx, USA) “Into The Unknown” (Frozen 2) “Stand Up” (Harriet) “Catchy Song” (Uma Aventura Lego 2) “Never Too Late” (O Rei Leão) “Spirit” (O Rei Leão) “Daily Battles” (Brooklyn – Sem Pai Nem Mãe) “A Glass of Soju” (Parasita) “(I’m Gonna) Love Me Again” (Rocketman) “High Above The Water” (Toni Morrison: The Pieces I Am) “I Can’t Let You Throw Yourself Away” (Toy Story 4) “Glasgow” (As Loucuras de Rose)

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    Disputa Marvel x Scorsese segue entre pré-selecionados ao Oscar de Efeitos Visuais

    16 de dezembro de 2019 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos divulgou nesta segunda (16/12) diversas listas de filmes pré-selecionados em algumas categorias do Oscar 2020. Além de Filme Internacional e Documentário, também foram divulgados os 10 candidatos que continuam na disputa por vagas ao prêmio de Melhores Efeitos Visuais. A lista inclui três filmes inéditos nos cinemas, entre eles o controvertido “Cats”, cujos efeitos, responsáveis por transformar atores em gatos semi-humanos, tiveram grande rejeição nas redes sociais, por ocasião da divulgação de seu trailer. Os outros dois inéditos são o drama de guerra “1917” e a sci-fi “Star Wars: A Ascensão Skywalker”. Além do novo “Star Wars”, a Disney conseguiu emplacar a animação “O Rei Leão” e mais dois filmes da Marvel, respondendo por 40% do total de títulos listados. Quando consideradas as produções da Fox – dois fracassos produzidos por James Cameron – , a supremacia do estúdio atinge 60%. “O Irlandês”, de Martin Scorsese, também está na competição, pelo uso de efeitos para rejuvenescer seu elenco septuagenário. A inclusão ocorre depois de Scorsese polemizar, dizendo de que os filmes da Marvel “não são cinema”. É esperar para ver se a Academia concorda, numa disputa que pode chegar ao Oscar. Vale destacar ainda a inclusão de “Projeto Gemini”. Embora tenha fracassado nas bilheterias, o longa de Ang Lee aprimorou muito a tecnologia de reprodução de imagens em 3D. Os finalistas de todas as categorias serão anunciados no dia 13 de janeiro e os vencedores conhecidos em 9 de fevereiro, em cerimônia transmitida ao vivo para o Brasil pelos canais TNT e Globo. Confira abaixo a lista dos 10 filmes pré-selecionados para o Oscar 2020 de Melhores Efeitos Visuais. “1917” “Alita: Anjo de Combate” “Capitã Marvel” “Cats” “Projeto Gemini” “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” “O Irlandês” “O Rei Leão” “Star Wars: A Ascensão Skywalker” “Vingadores: Ultimato”

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    Brasileiro Democracia em Vertigem segue na disputa do Oscar 2020

    16 de dezembro de 2019 /

    O documentário brasileiro “Democracia em Vertigem”, da diretora Petra Costa, avançou na disputa pelo Oscar 2020. O filme distribuído pela Netflix apareceu entre os 15 pré-selecionados ao prêmio, numa lista divulgada nesta segunda (16/12) pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Com o corte sofrido por “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, de uma lista similar na categoria de Filmes Internacionais, “Democracia em Vertigem” se tornou o último candidato em potencial do Brasil à premiação do cinema americano. A obra de Petra Costa foi eleita um dos 10 Melhores Filmes de 2019 pelo jornal The New York Times, o que ajudou em sua repercussão. Mas seu principal cabo eleitoral é o presidente Jair Bolsonaro. O documentário recorda acontecimentos políticos dos últimos anos no país, com destaque para o Impeachment de Dilma Rousseff, culminando na eleição de Bolsonaro, apresentada como ameaça para a jovem democracia nacional. De fato, desde que foi eleito, Bolsonaro se tornou um dos políticos mais controvertidos do mundo, chegando a ser chamado de “menor e mais mesquinho” dos líderes globais pelo New York Times. O filme ajuda a explicar como o Brasil foi de Lula a Bolsonaro. “Democracia em Vertigem” vai disputar uma das cinco vagas na categoria de Melhor Documentário com alguns candidatos de peso, como “For Sama”, sobre a guerra na Síria, que foi premiado em Cannes e conquistou a maioria dos prêmios de documentários em 2019, e também “Honeyland”, produção da Macedônia do Norte que venceu o Festival de Sundance e também está na lista dos pré-selecionados na categoria de Melhor Filme Internacional. Os finalistas de todas as categorias serão anunciados no dia 13 de janeiro e os vencedores conhecidos em 9 de fevereiro, em cerimônia transmitida ao vivo para o Brasil pelos canais TNT e Globo. Confira abaixo a lista dos 15 documentários pré-selecionados para o Oscar 2020. “Democracia em vertigem” “Advocate” “American Factory” “The Apollo” “Apollo 11” “Aquarela” “The Biggest Little Farm” “The Cave” “For Sama” “The Great Hack” “Honeyland” “Knock Down the House” “Maiden” “Midnight Family” “One Child Nation”

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    A Vida Invisível fica fora do Oscar 2020

    16 de dezembro de 2019 /

    O Brasil está fora da disputa pelo Oscar 2020 de Melhor Filme Internacional. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos divulgou nesta segunda (16/12), uma lista com um primeiro corte de indicados, e “A Vida Invisível”, o concorrente brasileiro, não ficou entre os 10 pré-selecionados. A lista reúne filmes que estavam sendo considerados favoritos ao prêmio, como “Parasita”, de Bong Joon Ho, “Dor e Glória”, de Pedro Almodóvar, e “Les Misérables”, de Ladj Ly. A seleção também emplacou “Uma Mulher Alta”, de Kantemir Balagov, lançado no fim de semana passado nos cinemas brasileiros, e “Atlantics”, de Mati Diop, disponibilizado pela Netflix em novembro. Ao contrário deste ano, em que “Roma”, de Alfonso Cuarón, venceu o então chamado Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, nenhum título latino-americano foi selecionado. “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, era o candidato sul-americano de maior projeção, após vencer a mostra Um Certo Olhar, no Festival de Cannes, e conseguir indicação ao Spirit Awards, considerado o “Oscar do cinema independente americano”. Além disso, vinha aparecendo em listas de Melhores do Ano da imprensa americana. As chances de Oscar para o Brasil agora estão na categoria de Melhor Documentário, onde “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, conseguiu emplacar entre os pré-selecionados. Os finalistas de todas as categorias serão anunciados no dia 13 de janeiro e os vencedores conhecidos em 9 de fevereiro, em cerimônia transmitida ao vivo para o Brasil pelos canais TNT e Globo. Confira abaixo a lista das 10 produções que seguem na disputa por 5 indicações ao Oscar de Melhor Filme Internacional. “Aqueles que Ficaram” (Hungria) “Atlantics” (Senegal) “Corpus Christi” (Polônia) “Dor e Glória” (Espanha) “Honeyland” (Macedônia do Norte) “Les Misérables” (França) “Parasita” (Coreia do Sul) “The Painted Bird” (República Tcheca) “Truth and Justice” (Estônia) “Uma Mulher Alta” (Rússia)

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    A Vida Invisível merece todo o reconhecimento que vem conquistando

    15 de dezembro de 2019 /

    A reflexão sobre o machismo e a condição opressora vivida pelas mulheres de gerações passadas – nossas mães, nossas avós etc – já era um tema caro a Karim Aïnouz desde seu primeiro filme, o curta-metragem “Seams” (1993), realizado quando o cineasta morava nos Estados Unidos, e que poderia muito bem servir como extra de alguma edição especial em BluRay de “A Vida Invisível” (2019), o novo e premiado filme do diretor cearense. Em “Seams”, Aïnouz entrevista sua mãe, suas tias e sua avó, a fim de saber como era o casamento, como era o relacionamento com os homens no passado. E a presença masculina, na grande maioria dos relatos, se mostrava, para usar um termo atual, tóxica. Em “A Vida Invisível”, o diretor adapta o romance “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, da jornalista pernambucana Martha Batalha, que conta a história de duas irmãs vivendo no Rio de Janeiro dos anos 1950, e que são separadas pelo destino, com a ajuda de homens capazes de oprimir, mentir e maltratar essas mulheres. No caso, o patriarca da família de Eurídice (Carol Duarte) e Guida (Julia Stockler) é essa principal mão poderosa e opressora. Mas, como um filme que abraça o melodrama com todas as forças, “A Vida Invisível” também brinca bastante com as ironias perversas da vida, com a forma como tudo parece conspirar para que aquelas duas irmãs não se vejam. A separação ocorre pela primeira vez quando Guida foge com um marinheiro grego e volta para casa grávida e frustrada – o jovem que parecia ser o seu príncipe encantado era na verdade um canalha. Guida vê como opção voltar para a casa dos pais, mas é expulsa pelo pai, que ainda conta que a irmã Eurídice está na Europa. Mal sabia Guida que sua irmã havia se casado com um homem patético, vivido por Gregório Duvivier, e que morava ali mesmo, no Rio de Janeiro. A cena do casamento e a noite de núpcias do novo casal passa toda a sensação de desconforto extremo da mulher. Na verdade, ela é praticamente estuprada na primeira noite. A imagem dos dois se olhando no espelho, após o sexo nada bom para a jovem, é memorável. Enquanto Guida se esforça para viver uma vida de mãe solteira, Eurídice tenta não engravidar, a fim de conseguir sua tão sonhada vaga em um conservatório de música. Ela é pianista e gostaria muito de estudar piano, aprofundar-se naquilo que mais ama. As duas, porém, vão vivendo uma vida de frustrações – Guida não consegue novos relacionamentos estáveis com os homens e Eurídice acaba engravidando contra sua vontade. O filme também afasta uma visão romântica da maternidade. É importante destacar que as duas protagonistas não são mulheres conformadas com suas condições no mundo do patriarcado. Guida é independente e tenta ser alegre, ir a festas e ter aventuras passageiras com alguns homens; Eurídice, por sua vez, tenta, à sua maneira, mesmo grávida, a vaga no conservatório. Enquanto isso, o filme vai entrecortando a narrativa com as cartas que Guida envia para a irmã, no endereço de seus pais, sonhando que um dia elas seja respondidas. Infelizmente, passam-se anos e as cartas não chegam a Eurídice. É uma situação bastante triste, que aproxima “A Vida Invisível” de um tipo de melodrama mais duro, como o do alemão Rainer Werner Fassbinder, do que dos exemplares clássicos hollywoodianos, como os filmes de Leo McCarey, que provocam o choro com mais facilidade. No filme de Aïnouz, o choro fica preso na garganta, pelo menos em boa parte da metragem. O filme foi gravado em película com uma câmera intacta de 1960, o que passa uma impressão de obra saída de tempos atrás, embora haja um diálogo direto com o momento atual. No aspecto visual, há ainda uma busca pelas cores saturadas na fotografia de Hélène Louvart, responsável pela direção de fotografia de “Feliz como Lázaro” (2018), de Alice Rohrwacher, e o uso do vermelho com certa constância, além da umidade do verde das árvores. E, há, claro, a presença maravilhosa de Fernanda Montenegro como a versão idosa de Eurídice, para fechar com chave de ouro este trabalho, vencedor da mostra Um Certo Olhar em Cannes, indicado ao Spirit Awards e um dos favoritos à vaga no Oscar, na categoria de Melhor Filme Internacional. Karim Aïnouz e toda a equipe, incluindo o produtor Rodrigo Teixeira, merecem todo o sucesso que a obra anda conquistando mundo afora. E isso em um momento necessário para o cinema brasileiro, que ao mesmo tempo que chegou a um ponto de excelência e de visibilidade mundial em festivais, segue sendo atacado por um governo estúpido. Estúpido, burro e perverso, como o pai de Eurídice e Guida.

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