NBC cancela todas as suas séries novatas da midseason
A rede NBC desceu a guilhotina sobre toda as suas séries novas desta midseason. A comédia “Abby’s”, o drama “The Village” e o thriller “The Enemy Within” foram cancelados. Estes cancelamentos se juntam ao corte da série de comédia “AP Bio”, em sua 2ª temporada, para zerar quase completamente a programação da emissora no período que equivale à primavera norte-americana (entre março e maio). Apenas “Good Girls” sobreviveu ao massacre, renovada para sua 3ª temporada – ao lado dos programas de competição “The Voice” e “World of Dance”. A decisão não é surpreendente, já que nenhuma dessas séries ganhou muitos elogios da crítica ou se provou um sucesso de público. “The Village” e “The Enemy Within” encerraram suas primeiras temporadas na semana passada, enquanto “Abby’s” ainda tem mais cinco episódios antes de seguir para o cemitério das séries. Todas eram produções da Universal. Criada por Mike Daniels (roteirista-produtor de “Shades of Blue” e “Sons of Anarchy”), “The Village” era um drama lacrimoso ao estilo de “This Is Us”. Girava em torno dos residentes de um prédio de Manhattan, diferentes em idade, raça, cultura e estilo de vida, que têm suas vidas entrelaçadas para provar o velho clichê de que os desafios da vida são melhores quando enfrentados junto a quem se ama. O elenco incluía Lorraine Toussaint (série “Orange Is the New Black”), Warren Christie (série “Chicago Fire”), Moran Atias (série “Tyrant”), Daren Kagasoff (série “The Secret Life of the American Teenager”), Grace Van Dien (série “Greenhouse Academy”), Dominic Chianese (série “The Sopranos”), Michaela McManus (série “Aquarius”), Jerod Haynes (“Benji”) e Frankie Faison (série “Banshee”). “The Enemy Within” era uma espécie de “The Blacklist” feminino. Criada por Ken Woodruff (produtor-roteirista de “The Mentalist” e “Gotham”), trazia Jennifer Carpenter (de “Dexter” e “Limitless”) como a protagonista Erica Shepherd, a maior traidora da história da CIA. A trama começa com ela saindo da prisão para trabalhar com o agente do FBI Will Keaton (Morris Chestnut, da série “Rosewood”) numa missão que lhe permitiria se vingar do homem responsável por sua situação. “Abby’s”, por sua vez, provou-se um raro fracasso do produtor Michael Schur (criador de “Brooklyn Nine-Nine” e “Parks and Recreation”). Desenvolvida por Josh Malmuth (roteirista-produtor de “New Girl” e “Superstore”), Abby’s é o nome de um bar improvisado no quintal da casa da personagem-título, vivida por Natalie Morales (das séries “Parks and Recreation” e “Santa Clarita Diet”), com o objetivo de ser o oposto de tudo que a incomoda nas noitadas de hoje em dia. Sim, lembra “Cheers”, a famosa série de bebuns dos anos 1980, com um diferencial do século 21. Agora, a principal personagem feminina não é garçonete, mas dona do bar. É fácil constatar que nenhuma das três atrações se destacava por sua originalidade. Mas, apesar da lógica comercial por trás dos cancelamentos, a opção radical de zerar a programação pode ter efeitos colaterais. Além de desapontar os anunciantes que apostaram nas séries – e todo ano são convidados a investir nas novidades do canal – , não há pesquisas sobre o impacto psicológico produzido por cancelamentos em massa nos hábitos do público televisivo. Sem final, as produções só podem ter decepcionado sua pequena, mas fiel audiência. O detalhe é que a radicalização da NBC representa apenas o pico de uma tendência que marcou o final da atual temporada, com vários cancelamentos de séries estreantes na ABC, CBS e Fox. O efeito disso é o oposto da fidelização da audiência. Sem garantia de continuidade, o público não tem estímulo para se dedicar a séries estreantes na TV aberta – o que, a longo prazo, tende a trazer consequências muito sérias para o setor. Vale apontar ainda que, exceção à regra, a rede The CW não cancelou nenhuma série novata em 2019. Todas as suas séries atuais, das estreantes às mais antigas, voltarão ao ar no outono norte-americano.
A.P. Bio é cancelada no final de sua 2ª temporada
A rede americana NBC anunciou o cancelamento da série de comédia “A.P. Bio” durante a reta final de sua 2ª temporada. Uma das atrações de pior audiência do canal, a série tem cerca de 2 milhões de telespectadores semanais e 0,5 ponto na demo. Entretanto, dobra o público com as exibições em outras plataformas. Mas, como afirma post no Twitter do criador da série, Michael Patrick O’Brien, o cancelamento é dolorido para a equipe e o elenco, pois todos gostavam muito de trabalhar na produção. Na trama, um professor universitário (Glenn Howerton, de “It’s Always Sunny in Philadelphia”) perde o trabalho dos seus sonhos e se vê obrigado a dar aula de biologia no ensino médio, onde deixa claro a sua frustração, pouco se importando com os alunos, enquanto planeja sua vingança contra aqueles que o prejudicaram. Além de Glenn Howerton, o elenco também incluía Patton Oswalt (“Agents of SHIELD”), Lyric Lewis (“MADtv”), Mary Sohn (“A Chefa”), Allisyn Ashley Arm (“Sunny entre Estrelas”), Jacob McCarthy (“The Drummer and the Keeper”), Aparna Brielle (vista em “Grimm”) e Nick Peine (“A Última Ressaca do Ano”). “A.P. Bio” ainda tem três episódios inéditos e será exibida até junho nos Estados Unidos.
Kal Penn quer salvar o sonho americano no primeiro trailer da série Sunnyside
A rede americana NBC divulgou o primeiro trailer de “Sunnyside”, série de comédia que fará parte da programação da próxima temporada. A premissa de “Sunnyside” é politizada, por abordar os chamados “dreamers”, filhos de imigrantes que têm sua permanência nos EUA questionada pelo governo americano. Ela foi criada pelo ator Karl Penn (“House”) em parceria com Matt Murray (produtor-roteirista de “The Good Place”). Além de produzir e escrever, Kal Penn estrela a atração como Garrett Modi, um ex-vereador da cidade de Nova York, descendente de imigrantes, que perdeu o rumo e foi preso por intoxicação pública. Agora, ele vive com sua irmã, Mallory, e tenta entender como tudo deu errado. Quando é abordado para ajudar um grupo diversificado de imigrantes que sonham em se tornar cidadãos americanos, Garrett encontra um novo objetivo e uma chance de redenção. O elenco também inclui Diana Maria Riva (“Man with a Plan”), Joel Kim Booster (“Funemployed”), Kiran Deol (“Nicky, Ricky, Dicky & Dawn”), Poppy Liu (“Mercy Mistress”), Moses Storm (“Youth & Consequences”) e Samba Schutte (“The Grind”).
Primeiro trailer da série Perfect Harmony revela Glee da meia-idade
A rede americana NBC divulgou o primeiro trailer de “Perfect Harmony”, série prevista para a próxima temporada. Combinando comédia, drama e musical, a produção pode ser descrita como um “Glee” da meia-idade. Ou, ainda, como um “Glee” evangélico. “Perfect Harmony” acompanha o ex-professor de música de Princeton Arthur Cochran (interpretado por Bradley Whitford, de “The Handmaid’s Tale”), que, desiludido com a vida, enche a cara, sai dirigindo e resolve se matar com pílulas. Mas, na última hora, pede um sinal a Deus. Como ele estacionou seu carro justamente diante de uma igreja, a deixa faz ressoar um coral sacro. Para resumir, ela acorda de ressaca dentro da igreja, cercado por um grupo de cantores desafinados que mal podem esperar para começar a ter aulas com seu novo professor. Diante dos personagens conflitantes a seu redor, Arthur logo percebe que aquela dissonância é o que ele precisa para se reinventar e redescobrir um pouco de felicidade. A prévia promete muitas versões de músicas conhecidas em arranjos de coral. Daí, a referência a “Glee”. A série foi criada por Lesley Wake (roteirista de “Life in Pieces”) e a produção inclui Jason Winer (também de “Life in Pieces”), que dirigiu o episódio piloto. Já o elenco desafinado destaca Anna Camp, que tem experiência no gênero como uma das estrelas da trilogia musical “A Escolha Perfeita”, além de Tymberlee Hill (“Search Party”), Rizwan Manji (“The Magicians”), Will Greenberg (“Wrecked”), Geno Segers (“Banshee”) e Spencer Allport (“Zero”).
Trailer de Bluff City Law revela volta de Jimmy Smits às séries jurídicas
A rede americana NBC divulgou o primeiro trailer de “Bluff City Law”, série prevista para a próxima temporada. Trata-se de mais um drama jurídico que segue advogados de uma firma de elite. O diferencial é que a equipe é liderada por pai e filha, que tem um relacionamento tumultuado. A atração representa uma volta às tramas jurídicas para o veterano Jimmy Smits (“Nova York Contra o Crime” e “Sons of Anarchy”), que nos anos 1980 estrelou a série clássica “L.A. Law” (1986–1994). Já Caitlin McGee (vista em dois episódios de “Grey’s Anatomy”) terá o principal papel de sua carreira como Sydney, a filha do personagem de Smits. A advogada Sydney Strait costumava trabalhar na firma do pai, Elijah, até que as diferenças de opiniões e atitude – ela é conservador, ela é arrojada – os afastaram. Mas, após anos de distância, a morte inesperada de sua mãe volta a aproximar Sydney do pai, que a convence a retornar para a empresa em Memphis. Ela concorda porque, apesar de seu ressentimento e desconfiança, sabe que trabalhar ao lado do pai é sua melhor chance de vencer casos controversos de direitos civis e, assim, mudar o mundo, se ao menos eles conseguirem se entender. Criada por Dean Georgaris (criador de “The Brave” e roteirista do filme “Megatubarão”), “Bluff City Law” ainda traz em seu elenco de apoio os atores Scott Shepherd (“True Detective”), Barry Sloane (“Revenge”), Michael Luwoye (“The Gifted”) e Jayne Atkinson (“House of Cards”).
This Is Us é renovada para mais uma, duas… três novas temporadas!
A rede americana NBC anunciou a renovação da série “This Is Us”. E não apenas para a 4ª temporada, mas para mais três anos completos de produção. O programa continua sendo um dos maiores sucessos de audiência da emissora, com 8,3 milhões de telespectadores semanais e média de 2.0 pontos na demo. Cada ponto inteiro equivale a 1,3 milhão de público adulto qualificado na medição da consultoria Nielsen. Assim como as três temporadas iniciais, os próximos três anos de “This Is Us” terão 18 episódios cada. A expectativa é que a série seja encerrada com a encomenda desses episódios, ao final da 6ª temporada, prevista para 2022. Mas nenhuma decisão oficial foi tomada nesse sentido. O que sugere isso é uma declaração do showrunner da atração, Isaac Aptaker, que em fevereiro revelou já saber exatamente como a série vai acabar. “Nós temos o final em mente há muito tempo, então somos capazes de planejá-lo e tentar fazer com que tudo se complete, ao invés de deixar ‘This Is Us’ como uma série que se estende eternamente”. “This Is Us” é uma criação de Dan Fogelman (criador de “Galavant” e “The Neighbors”) e acompanha as vidas de três irmãos durante épocas diferentes de suas vidas: na infância, na adolescência e na vida adulta, em tramas paralelas. Seu grande elenco destaca Justin Hartley (“Smallville”), Chrissy Metz (“American Horror Story”), Sterling K. Brown (“American Crime Story: The People v. O.J. Simpson”), Milo Ventimiglia (“The Whispers”) e Mandy Moore (série “Red Band Society”).
Produtor Greg Berlanti bate recorde com 18 séries no ar nos EUA
O domínio televisivo do produtor-roteirista Greg Berlanti bateu novo recorde. Dois anos após se tornar o produtor com mais séries no ar ao mesmo tempo, ele ampliou essa influência com a aprovação de todos os três pilotos que desenvolveu para a temporada de inverno (fall season). Nos próximos meses, ele atingirá o total de 18 séries exibidas simultaneamente nos Estados Unidos. As novidades da próxima temporada são “Batwoman” e “Katy Keene” na rede The CW e “Prodigal Son” na Fox. Com isso, o produtor entrou na Fox, influenciando a programação de quatro das cinco redes de TV do país. A maior presença se dá na CW, onde Berlanti produz nada menos que nove séries – mais da metade de toda a programação do rede. No outono americano, “Batwoman” e “Katy Keene” vão se juntar a “Arrow”, “Black Lightning”, “The Flash”, “Legends of Tomorrow”, “Riverdale”, “Supergirl” e “All American”. O produtor também tem “God Friended Me” e a novata “The Red Line” na CBS, e “Blindspot” na NBC. Ele também faz sucesso em streaming, com duas séries na Netflix, “You” e “O Mundo Sombrio de Sabrina” (“Chilling Adventures of Sabrina”), e três na DC Universe: “Titãs” (Titans), “Doom Patrol” (Patrulha do Destino) e a vindoura “Stargirl” (prevista para 2020). Duas dessas séries vão acabar em 2020: “Arrow” e “Blindspot”, que foram renovadas para suas últimas temporadas. Mas Berlanti assinou um contrato de US$ 400 milhões com a WBTV (Warner Bros. Television), no ano passado, para se manter ocupado no estúdio desenvolvendo ainda mais atrações – visando, inclusive, o lançamento do serviço de streaming da WarnerMedia em 2020. Ele e Sarah Schechter, diretora executiva da Berlanti Productions, recentemente recrutaram dois executivos de comédias para expandir produções na próxima temporada de desenvolvimento, para a qual o megaprodutor planeja várias novidades. Berlanti abordou seu marco histórico um série de posts no Twitter, em que agradeceu sua equipe pelo sucesso. “Existe um mito nesse negócio que uma pessoa é capaz de fazer tudo. Em minha experiência, isso realmente é um mito. Eu nunca teria nenhum sucesso se não fosse devido às pessoas com quem eu trabalho”, escreveu, elogiando especialmente sua diretora Sarah Schechter, “a contratação mais inteligente da minha vida, que estaria produzindo 18 séries em outro lugar se não estivesse aqui”, além de “todos os showrunners, roteiristas, diretores, equipes, atores, executivos do estúdio e das redes” com quem a Berlanti Productions faz negócios. O executivo ressaltou mais de uma vez que é uma ilusão achar que ele é responsável sozinho pelo sucesso de sua empresa. “Pode parecer, pelo nome da produtora, que eu trabalho mais que todos – talvez eu devesse ter pensado nisso quando a batizei, mas jamais pensei que nos tornaríamos tão grandes. Mas eu não sou mais ocupado que os muitos profissionais talentosos com quem trabalho diariamente”, explicou. “Uma das coisas que me dá mais orgulho na nossa empresa é a nossa dedicação e o apoio a cada um dos nossos criadores e artistas”, ele acrescentou, dizendo que “todos poderiam ter suas próprias séries em qualquer lugar”. Sua função seria dar liberdade para a criatividade fluir e suporte para que os projetos aconteçam. E, com isso, lembrou que “ninguém precisa fazer tudo sozinho”, especialmente um roteirista com uma ideia ótima que não sabe como começar a tirá-la do papel.
10 séries de comédias são canceladas no mesmo dia nos Estados Unidos
As redes de televisão dos Estados Unidos demonstraram muito mau humor nesta sexta-feira (10/5) com um cancelamento recorde de séries de comédia. Ao todo, uma dezena produções do gênero tiveram seus finais decretados no mesmo dia. Os cancelamentos foram anunciados pelas rede ABC, NBC, CBS e Fox. A maioria dos alvos foram atrações que estrearam na temporada passada, canceladas após seu primeiro ano de produção, mas três chegaram mais longe. A mais duradoura era “Life in Pieces”, que exibiu quatro temporadas na CBS. Criada pelo roteirista/produtor Justin Adler (série “Less Than Perfect”), girava em torno de uma família enorme, em que todos se atrapalham. O destaque era o elenco, grandioso em mais de um sentido, já que incluía os veteranos Dianne Wiest (“O Tiro Que Não Saiu Pela Culatra”) e James Brolin (“Carros Usados, Vendedores Pirados!”), além de atores conhecidos como Colin Hanks (série “Fargo”), Betsy Brandt (série “Breaking Bad”), Thomas Sadoski (série “The Newsroom”) e Zoe Lister Jones (série “Friends with Better Lives”). A lista de cortes também interrompeu “Speechless”, que durou três temporadas na rede ABC, acompanhando uma família com um garoto deficiente e uma mãe que não aceitava desaforos, vivida por Minnie Driver (“A Minha Versão do Amor”). A produção foi vítima de uma mudança de horário, ao passar para as noites de sexta, a menos vista da televisão, durante sua 3ª e última temporada. Entre as novatas, o cancelamento que mais chamou atenção foi “Murphy Brown”, por ser revival de uma série clássica bastante premiada nos anos 1990 – e que até rendeu nova indicação ao Globo de Ouro deste ano para sua atriz principal, a veterana Candice Bergen. Confira abaixo a lista das 10 séries de comédia canceladas nesta sexta na TV americana: “Life in Pieces” (CBS), após a 4ª temporada. “Speechless” (ABC), após a 3ª temporada. “Splitting Up Together” (ABC), após a 2ª temporada. “The Kids Are Alright” (ABC), após a 1ª temporada. “The Fix” (ABC), após a 1ª temporada. “Murphy Brown” (CBS), após a 1ª temporada. “Happy Together” (CBS), após a 1ª temporada. “Fam” (CBS), após a 1ª temporada. “The Cool Kids” (Fox), após a 1ª temporada. “I Feel Bad” (NBC), após a 1ª temporada.
HBO anuncia novo drama de época do criador de Downton Abbey
A HBO assumiu a produção de “The Gilded Age”, nova série do criador de “Downton Abbey”, com a encomenda de uma temporada inaugural de dez episódios. Julian Fellowes começou a desenvolver esse projeto em 2012 e até anunciou uma parceria com a rede NBC no começo de 2018. Desde então, o canal sofreu mudanças de comando e a produção passou a ser considerada muito cara, caindo no limbo. Até que, numa reviravolta, o ex-presidente da NBC, Bob Greenblatt, virou o novo todo-poderoso da WarnerMedia, dona da HBO. E eis que “The Gilded Age” voltou à tona. A série se tornou a primeira contratação da HBO desde que Greenblatt assumiu seu novo cargo, comandando todas as plataformas da WarnerMedia. “Dado o escopo opulento e os personagens ricos, este é o lar perfeito para ‘The Gilded Age’”, disse Casey Blois, presidente da HBO em comunicado. “Sei que falo por Bob quando digo que estamos entusiasmados por levar o talento de Julian aos nossos espectadores”. A nova atração de Julian Fellowes é um drama de época como “Downton Abbey”. Mas, em vez de se passar no interior da Inglaterra do começo do século 20, retrata a cidade de Nova York durante o fim do século 19, mostrando o contraste entre a aristocracia e a classe trabalhadora do período. A trama gira em torno de Marian Brook, uma jovem herdeira de uma família conservadora de Nova York que se vê entrando no mundo de seus vizinhos abastados, comandado pelo magnata da indústria ferroviária George Russell. As intrigas se desenvolverão entre um largo elenco, que contará com o filho devasso de Russell e a matriarca Bertha, que sofre preconceito por sua rápida ascensão social. “Downton Abbey” é a série não-americana mais premiada da história do Emmy com 69 indicações e 15 vitórias. Seu final, exibido em 2015, foi assistido por 9,5 milhões de telespectadores no Reino Unido. “The Gilded Age” ainda não tem previsão de estreia.
Manifest é renovada para sua 2ª temporada
A rede NBC anunciou a renovação de “Manifest” para sua 2ª temporada. A trama, que tinha acabado num cliffhanger, vai continuar a partir do outono norte-americano (entre setembro e novembro). A confirmação foi divulgada após dois meses da exibição do último episódio, o que chegou a deixar os fãs aflitos, mesmo que “Manifest” tenha sido a estreia de maior audiência entre as séries novas do ano passado. Em seu lançamento, a produção surpreendeu com uma audiência muito acima da esperada, vista por 10,3 milhões de telespectadores ao vivo e marcando 2,2 pontos na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Esses números foram caindo progressivamente conforme a série começou a arrastar seu “mistério”, perdendo 50% do público ao final da temporada inaugural. Criada por Jeff Rake (que também criou “The Mysteries of Laura”) e produzida pelo cineasta Robert Zemeckis (“O Voo”, “De Volta para o Futuro”), “Manifest” acompanha um avião que desaparece dos radares e retorna cinco anos depois de ser considerado perdido no mar. Os passageiros estão exatamente como eram, sem que o tempo tivesse passado para eles, o que afeta seus retornos para suas famílias. Além do mistério do desaparecimento, eles passam a lidar com um efeito colateral inesperado, passando a ouvir “chamados” para fazer determinadas coisas. Segundo os produtores, a trama foi inspirada pelo desaparecimento misterioso do voo 370 da Malaysia Airlines, mas a premissa também sugere influência de “Lost” e “The 4400”. O elenco é liderado por Josh Dallas (o Príncipe Encantado de “Once Upon a Time”), Melissa Roxburgh (série “Valor”), Parveen Kaur (série “Beyond”), Luna Blaise (série “Fresh Off the Boat”), J.R. Ramirez (série “Jessica Jones”), Joel de la Fuente (série “The Man in the High Castle”), Athena Karkanis (série “Zoo”) e Curtiss Cook (série “House of Cards”). “Em sua 1ª temporada, ‘Manifest’ respondeu a muitas perguntas sobre o mistério do vôo 828, mas, espertamente, pede muito mais”, disseram Lisa Katz e Tracey Pakosta, co-presidentes de programação na rede NBC, no comunicado sobre a renovação. “Parabéns ao [criador] Jeff Rake, nossos produtores, elenco e equipe que criaram uma série incrivelmente viciante com personagens convincentes e relacionamentos complexos”, completaram.
Good Girls é renovada para a 3ª temporada
A rede americana NBC anunciou a renovação de “Good Girls” para a 3ª temporada, apesar de a série ter perdido um terço de seu público com a exibição dos episódios mais recentes. Atualmente na metade de sua 2ª temporada, “Good Girls” tem atraído em torno de 2,4 milhões de telespectadores ao vivo e marcado 0,6 ponto na demo – contra 4,4 milhões de telespectadores e 1 ponto no ano passado. Mas é um público bastante estável, sem grandes oscilações. Também pesa favoravelmente na sua conta o fato de a atração ser parcialmente financiada pela Netflix, que faz sua distribuição internacional – inclusive no Brasil. Desenvolvida por Jenna Bans (criadora de “The Family” e produtora de “Scandal”), a série gira em torno de três mães suburbanas que, com dificuldades para pagar as contas, resolvem roubar o supermercado local e acabam virando alvo de criminosos. Quando o valor do saque se revela muito maior do que o esperado, elas descobrem que o lugar era usado para guardar dinheiro de gângsteres, que agora querem recuperar o que perderam. As protagonistas são interpretadas por Christina Hendricks (“Mad Men”), Mae Whitman (“Parenthood”) e Retta (“Parks and Recreation”). “Estamos animadas para continuar seguindo a amizade e as aventuras destas três mulheres incríveis, além de continuar explorando temas cotidianos de formas engraçadas e surpreendentes”, disseram Lisa Katz e Tracey Pakosta, presidentes de programação da NBC, em comunicado sobre a renovação.
Philip Winchester deixa Law & Order: SVU ao final da 20ª temporada
O recorde de “Law & Order: SVU”, que se tornou a série live-action mais longa da TV americana ao ser renovada para sua 21ª temporada, não será comemorada por todo o elenco. O ator Philip Winchester, que interpreta o promotor Peter Stone na série, anunciou em sua conta no Twitter que não voltará nos próximos capítulo do drama criminal da rede NBC. “Eu quero parabenizar o elenco e equipe de ‘SVU’ por fazer história. E também agradecer a todos por duas grandes temporadas. Eu aprendi muito e adorei fazer parte de uma unidade de elite”, escreveu o ator. Como o ator escreveu, a passagem de seu personagem pela série foi recente. Peter Stone nasceu em outra franquia do produtor Dick Wolf, “Chicago Justice”, que acabou durando somente uma temporada. Mas sua história continuou com sua chegada na 19ª temporada de “Law & Order: SVU”. Ele deve continuar no papel até o final da 20ª temporada, atualmente em exibição nos Estados Unidos. A saída do ator deverá ser a única mudança no elenco da série para a 21ª temporada, que continuará contando com Mariska Hargitay como a Tenente Olivia Benson, Ice T como o Sargento Odafin Tutuola, Kelli Giddish como a detetive Amanda Rollins e Peter Scanavino como o detetive Sonny Carisi. “Law & Order: SVU” é exibida no Brasil pelo canal pago Universal.










