HBO Max suspende a produção de sua primeira novela
A Warner Bros. Discovery travou o plano ambicioso da HBO Max de começar a fazer novelas no Brasil. A decisão já era esperada, após o cancelamento das produções da HBO Max na Europa e uma mudança na gerência da HBO Max para a América Latina, mas a plataforma preferiu uma abordagem menos definitiva, chamando a suspensão de adiamento por tempo indefinido. “Como parte das reformulações relacionadas ao processo de fusão da Warner Bros. Discovery, a companhia decidiu adiar a produção para HBO Max de ‘Segundas Intenções’ (título provisório) para um novo cronograma ainda a ser definido”, disse o streamer na nota enviada à imprensa. De acordo com a plataforma, “o desenvolvimento de texto segue até o final dos 40 capítulos e, no momento adequado, a produção será retomada”. O comunicado ainda faz questão de destacar: “Esta decisão é pontual. Não é uma decisão de abandonar a estratégia de novelas, apenas nos permite ampliar o tempo necessário para nos ajustarmos às novas diretrizes da companhia”. A fusão entre a Warner e a Discovery foi concluída em abril. Além do controle da empresa, a Discovery herdou uma dúvida de US$ 55 bilhões da antiga WarnerMedia, e para a situação não sair de controle tem tomado medidas radicais, como a ordem para os canais TNT e TBS não produzirem mais conteúdos roteirizados – o que levou ao fim de séries como “Expresso do Amanhã” e “The Last O.G.” – e para a HBO Max não desenvolver mais projetos originais na Europa – à exceção de produções da França, Espanha, Itália e Reino Unido. De acordo com o comunicado, a equipe brasileira da HBO Max segue com o sinal verde para desenvolver sua primeira novela de streaming… só não pode gravá-la. A paralisação também se deve à trocas de comandos em vários departamentos devido à a fusão, inclusive na liderança da empresa na América Latina. O executivo que deu aval para a produção de novelas na HBO Max já não está mais no conglomerado. Contratado para comandar o departamento de novelas da plataforma, o ex-Globo Sílvio de Abreu tinha planos para lançar várias novelas curtas. Ele também queria que elas fossem chamadas de “telesséries”, sem que isso tivesse uma justificativa convincente. A primeira produção do gênero já tinha elenco definido e começaria a ser gravada nos próximos dias. Escrita por Raphael Montes, criador de “Bom Dia, Verônica”, “Segundas Intenções” era um melodrama centrado na vingança de uma mocinha (Alice Wegmann) contra vilões sem escrúpulos (Camila Pitanga e Daniel de Oliveira) em ambiente médico. O elenco contaria ainda com Antonio Fagundes, Murilo Rosa, João Vicente de Castro, Rodrigo Simas e Reynaldo Gianechini. Com o adiamento por tempo indeterminado, a produção pode ter que recomeçar do zero. O mínimo é um novo elenco, dependendo dos contratos, mas toda a estratégia pode ser repensada pelo novo gerente da HBO Max para a América Latina, ainda não anunciado.
Daniel de Oliveira será o vilão da novela da HBO Max
O ator Daniel de Oliveira não possui mais contrato de exclusividade com a Globo e, após 23 anos na emissora, fará sua estreia na HBO Max como vilão de “Segundas Intenções”. Longe da TV desde “Os Dias Eram Assim” (2017), ele interpretará um cirurgião playboy que representará a pedra no sapato do mocinho, um médico vivido por Reynaldo Gianecchini. Além disso, Oliveira fará par romântico com Camila Pitanga, que será outra vilã da história. O elenco também destaca Alice Wegmann em papel de mocinha. Escrita por Raphael Montes, criador de “Bom Dia, Verônica”, “Segundas Intenções” começará a ser gravada em julho e vai competir com duas obras atualmente em desenvolvimento na Globoplay pelo público das novelas de streaming. A Globoplay foi a primeira a produzir uma novela em streaming, “Vidas Secretas 2” em outubro passado, mostrando a viabilidade do formato. Para buscar uma diferenciação das produções televisivas, a HBO Max tem feito um esforço junto à imprensa para que sua novela seja chamada de “telessérie” (palavra que significa, ironicamente, uma série de TV). Entretanto, como a Globoplay vai continuar explorando o gênero em streaming, será difícil para a plataforma da Warner Bros. Discovery manter essa nomenclatura apenas para seus produtos, quando o concorrente mais bem estabelecido no Brasil mantém o nome “novela”.
Reynaldo Gianecchini vai estrelar novela da HBO Max
Desde que saiu da Globo há menos de um ano, Reynaldo Gianecchini já gravou uma série da Netflix (a 2ª temporada de “Bom Dia, Verônica”) e agora vai fazer a primeira novela na HBO Max. O ator interpretará um cirurgião com boa índole em “Segundas Intenções”, que será produzida a partir do segundo semestre. Gianecchini vai se juntar a um elenco que já conta com Camila Pitanga, Murilo Rosa, Antonio Fagundes e Alice Wegmann – que acaba de encerrar seu contrato com a Globo. Além dos famosos, um concurso no programa “Faustão na Band” também vai escolher uma nova atriz para a produção. O personagem do galã é um cirurgião plástico que vai ajudar a denunciar as barbaridades cometidas pela vilã Lola (Camila Pitanga) para subir na vida. Ele também antagonizará um médico playboy que é um dos donos do local onde trabalha e outro vilão da história – ainda não escalado. Curiosamente, “Segundas Intenções” tem roteiro do criador de “Bom Dia, Verônica”, Raphael Montes. O roteirista já tinha escrito para Gianecchini também nas novelas “As Filhas da Mãe” (2001), “Passione” (2010) e no remake de “Guerra dos Sexos” (2012). “Segundas Intenções” tem direção de Joana Jabace, que fez “Segunda Chamada” na Globo. A previsão de estreia é para 2023. Até lá, a assessoria da HBO Max terá bastante tempo para convencer a imprensa a chamar a novela de “telessérie”, nome criado para diferenciar suas produções, mas que na prática serviria para “Verdades Secretas 2”, anunciada pela Globoplay como “a primeira novela do streaming”.
Silvio de Abreu quer que novelas da HBO Max sejam chamadas de telesséries
O autor Silvio de Abreu, atualmente responsável pela produção das primeiras novelas da HBO Max em toda a América Latina, defendeu uma nova nomenclatura para o formato, que tem sido usada desde o anúncio de que a plataforma investiria no gênero. Ele tenta emplacar o nome “telesséries”. Segundo Abreu, existiriam diferenças entre os formatos. A defesa do novo nome foi feita no “Programa de Todos os Programas”. O autor de “Guerra dos Sexos” e “A Próxima Vítima” tentou explicar que “telessérie” não é uma forma diferente de dizer novela. “A novela tem 200 capítulos, é assistida todos os dias. Como não é todo mundo que a assiste todos os dias, ela tem que ser repetitiva (…), porque quando a gente faz uma novela, tem muito medo de uma pessoa que não viu um capítulo perder o outro. E é normal a pessoa perder um capítulo, porque se ela não estiver em casa naquele horário, ela não vai ver”, explicou. “Então, numa novela de 200 capítulos, se você ‘espremer’, a história tem 50, e o resto é repetição. A telessérie não tem isso porque a pessoa assiste na hora que ela quiser, no lugar que ela quiser. Então não tenho porque ficar repetindo. E isso já muda o todo”, completou Silvio de Abreu, afirmando que a “telessérie” terá a profundidade dos personagens de uma série, mas terá o melodrama e o folhetim das novelas. Muito bom, muito bem, mas a própria Globo, com Sílvio de Abreu à frente de seu departamento dramático, também já tentou emplacar “maxissérie” para definir as novelas mais curtas exibidas após as 22h. Não pegou. Uma dessas “maxisséries” foi o fenômeno “Verdades Secretas” (2015), que ganhou uma continuação no final do ano passado. Exibida com exclusividade na Globoplay, “Verdades Secretas 2” teve seu lançamento exaltado pelo grupo Globo como “a primeira novela do streaming”. As “pessoas” assistiram a “Verdades Secretas 2” na hora que elas quiseram, no lugar que elas quiseram. O texto foi enxuto, sem ser repetitivo, e os episódios não foram exibidos diariamente. “Verdades Secretas 2” foi uma novela que Sílvio de Abreu chamaria de “telessérie”. Para complicar ainda mais a defesa do novo nome, telessérie era como a Globo chamava as séries normais antigamente, na época dos “enlatados”. A primeira novela da HBO Max vai se chamar “Segundas Intenções” e contará em seu elenco com Camila Pitanga e Murilo Rosa, com possível participação ainda de Antonio Fagundes. O roteiro é de Raphael Montes (“Bom Dia, Verônica”) e direção de Joana Jabace (“Segunda Chamada”). As gravações vão começar após um concurso do programa “Faustão na Band” definir uma atriz para a produção. A estreia está prevista apenas para 2023.
Trailer de A Cabeça de Gumercindo Saraiva mostra guerra mais sangrenta do Brasil
A Elo Company divulgou o trailer de “A Cabeça de Gumercindo Saraiva”, novo filme de Tabajara Ruas, especialista em épicos gaúchos. Desta vez, o tema não é a Guerra dos Farrapos, mas o conflito posterior, a Revolução Federalista, que aconteceu após a Proclamação de República no final do século 19. Uma das mais sangrentas páginas da História do Brasil, o conflito ficou marcado pelo costume de cortar cabeças dos inimigos. A trama acompanha a saga macabra do filho do comandante rebelde Gumercindo Saraiva, ao tentar resgatar a cabeça do pai, decapitada por revolucionários legalistas e enviada como troféu ao governador gaúcho Júlio de Castilhos. Além dos soldados, a paisagem dos pampas é quase um personagem à parte, fotografada como um western grandioso. O elenco é encabeçado por Murilo Rosa (“A Comédia Divina”), Marcos Pitombo (atualmente na novela “Orgulho e Paixão”), Allan Souza Lima (“Aquarius”) e Leonardo Machado (“O Tempo e o Vento”). “A Cabeça de Gumercindo Saraiva” estreia no dia 25 de outubro.
Rio Heroes: Nova série coloca Murilo Rosa e Priscila Fantin em lutas clandestinas
A Fox Premium estreia na noite deste sábado (4/2) a nova série brasileira “Rio Heroes”, que mergulha no universo das lutas de vale tudo. Inspirado na história verdadeira da criação de uma competição de lutas clandestinas, a atração reúne alguns nomes conhecidos do grande público, como Murilo Rosa, Priscila Fantin, André Ramiro e Duda Nagle. Um vídeo de bastidores, recém-divulgado, apresenta a trama em detalhes, com entrevistas do elenco e do “personagem” real que inspirou a história. Veja abaixo. Criada por Fabio Danesi (“O Negócio”) e dirigida por Pablo Uranga (“Superbonita”), a série se passa no início dos anos 2000 e traz Murilo Rosa como o lutador e professor de jiu-jitsu Jorge Pereira, adepto de métodos pouco ortodoxos: logo na cena de abertura, Jorge incentiva seu pupilo Rogerinho (Nagle) a brigar com o segurança de uma balada, como parte de seu treinamento. Com as crescentes restrições que passavam a vigorar no esporte naquela época, Jorge Pereira decide retomar o espírito original do vale-tudo quando um empresário lhe propõe organizar um campeonato que seria transmitido para apostadores americanos – o “Rio Heroes” do título, que na verdade aconteceu em Osasco, na Grande São Paulo. Mas a série não é só lutas. Há vários dramas que Jorge precisa enfrentar, além de uma multiplicidade de personagens e romance. Com cinco episódios, “Rio Heroes” chega às telas já com sua 2ª temporada aprovada. As gravações vai acontecer ainda este ano, novamente coproduzida por duas multinacionais, a Fox e a NBCUniversal, em parceria com a produtora Mixer. Vale lembrar que não é a primeira vez que as lutas de artes marciais mistas viram série dramática. “Kingdom” abordava o universo dos lutadores, acompanhando uma família dentro e fora do ringue, com um elenco que incluía Frank Grillo, Kiele Sanchez, Matt Lauria e o cantor Nick Jonas. Durou três temporadas no canal pago americano Spike (hoje, Paramount), entre 2014 e 2017.
A Comédia Divina impressiona de tão ruim que é
Quem achou fraco “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola” pode ficar impressionado com “A Comédia Divina”, de Toni Venturi. Mas impressionado no pior sentido, já que o que o filme chega a ser constrangedor, inclusive na forma. Uma pena, pois Monica Iozzi (“Superpai”), com seu carisma e simpatia, merecia uma estreia melhor como protagonista de cinema. Na trama, supostamente inspirada – não em “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri, mas em outra obra literária – no conto “A Igreja do Diabo”, de Machado de Assis, o “coisa-ruim” em pessoa resolve vir à Terra para fundar a sua própria igreja, vendo que está totalmente desacreditado pela humanidade. O que parece ser uma premissa ok se revela uma bobagem sem tamanho em questão de poucos minutos. E Murilo Rosa (“Área Q”) como o diabo é um horror. Primeira comédia de Toni Venturi, que até então tinha feito só filmes sérios como “Cabra-Cega” (2004) e “Estamos Juntos” (2011), além de documentários premiados, “A Comédia Divina” consegue uma façanha: não tem uma sequência boa sequer. Quando mais se pensa sobre o filme, pior fica.
Trailer de A Comédia Divina traz Murilo Rosa como o diabo
A Imagem Filmes divulgou o novo trailer de “A Comédia Divina”, comédia infernal em que Murilo Rosa (“Área Q”) vive o diabo. A prévia mostra como ele resolve melhorar sua imagem com o projeto de abrir sua igreja na Terra e ocupar um canal de TV para conquistar mais fiéis. Para isso, conta com a ajuda de uma repórter ambiciosa, vivida por Monica Iozzi (“Superpai”). O samba enredo inclui Zezé Motta (a eterna “Chica da Silva”) no papel de Deus. Primeira comédia de Toni Venturi, que até então tinha feito só filmes sérios como “Cabra-Cega” (2004) e “Estamos Juntos” (2011), além de documentários premiados, “A Comédia Divina” não tem relação com “A Divina Comédia” de Dante Alighieri, mas com outra obra literária, o conto de Machado de Assis “A Igreja do Diabo”, atualizado para os dias de hoje – embora a “atualização” ignore que a Igreja do Diabo já existe há bastante tempo na vida real, fundada em 1966 em Nova York. O elenco traz ainda Thiago Mendonça (“Somos Tão Jovens”), Juliana Alves (“Made in China”), Dalton Vigh (“Meu Amigo Hindu”), Thogun Teixeira (“O Escaravelho do Diabo”) e Débora Duboc (“Estamos Juntos”), entre outros. “A Comédia Divina” é uma produção da Olhar Imaginário e Aurora Filmes, em coprodução com a Globo Filmes. A distribuição é da Imagem Filmes e a estreia está prevista para 19 de outubro.
Murilo Rosa vive melodrama em clipe do cantor Gustavo Mioto
O ator Murilo Rosa, que já viveu um cantor romântico (brega) no cinema, em “Coração Vazio” (2013), estrela agora um clipe de um cantor romântico (sertanejo) de verdade, o jovem Gustavo Mioto. A música se chama “Impressionando os Anjos” e, claro, o vídeo rasga o melodrama, mostrando a história de um pai (interpretado pelo ator) que luta para criar os filhos sozinho, por conta da morte da mulher. Entre uma imagem e outra da família, Gustavo aparece para lembrar que não é trailer de novela, mas um clipe musical. Apesar do tema meloso e dolorido, vale lembra que o rapaz tem só 19 anos e não 49. E não teve exatamente uma infância sofrida nem dificuldades para começar a carreira. Gustavo é filho de Marcos Mioto, um dos maiores contratantes de shows sertanejos do Brasil. Impressionando o mercado, o clipe já teve mais de 100 mil visualizações em menos de 24 horas.
A Comédia Divina: Trailer de novo besteirol traz Murilo Rosa como o diabo
Se Deus é brasileiro, o inferno fica em São Paulo. Ao menos, a capital paulista serve de cenário para “A Comédia Divina”, novo besteirol brasileiro, que teve seu pôster e trailer divulgados. A prévia resume o samba enredo, mostrando como o diabo, vivido por Murilo Rosa (“Área Q”), resolve melhorar sua imagem com o projeto de abrir sua igreja na Terra e ocupar um canal de TV para conquistar mais fiéis. Para isso, conta com a ajuda de uma repórter ambiciosa, vivida por Monica Iozzi (“Superpai”). Completa a alegoria Zezé Motta (a eterna “Chica da Silva”) no papel de Deus. Primeira comédia de Toni Venturi, que até então tinha feito só filmes sérios como “Cabra-Cega” (2004) e “Estamos Juntos” (2011), além de documentários premiados, “A Comédia Divina” não tem relação com “A Divina Comédia” de Dante Alighieri, mas com outra obra literária, o conto de Machado de Assis “A Igreja do Diabo”, atualizado para os dias de hoje – embora a “atualização” ignore que a Igreja do Diabo já existe há bastante tempo na vida real, fundada em 1966 em Nova York. O elenco traz ainda Thiago Mendonça (“Somos Tão Jovens”), Juliana Alves (“Made in China”), Dalton Vigh (“Meu Amigo Hindu”), Thogun Teixeira (“O Escaravelho do Diabo”) e Débora Duboc (“Estamos Juntos”), entre outros. “A Comédia Divina” é uma produção da Olhar Imaginário e Aurora Filmes, em coprodução com a Globo Filmes. A distribuição é da Imagem Filmes e a estreia está prevista para setembro.









