Estúdio processa Tarantino por NFTs de “Pulp Fiction”
O cineasta Quentin Tarantino está sendo processado pelo estúdio Miramax por anunciar planos de leiloar sete peças de “Pulp Fiction”, um dos seus filmes mais conhecidos, como NFTs (tokens não-fungíveis). Ele anunciou sua intenção numa recente convenção de cripto-arte em Nova York. “Estou animado para apresentar essas peças exclusivas de ‘Pulp Fiction’ aos fãs”, disse Tarantino em um comunicado à imprensa. Os colecionáveis teriam conteúdo “secreto” – na verdade, trechos do roteiro original escrito à mão e um comentário em áudio exclusivo feito por Tarantino – visível apenas para seu proprietário. Mas o diretor esqueceu de combinar com a Miramax, que tem seus próprios planos para lançar NFTs de seu catálogo. O estúdio revelou ter entrado em contato com Tarantino para que ele desistisse do projeto, sem sucesso. “A conduta de Tarantino forçou a Miramax a abrir este processo contra um valioso colaborador para fazer cumprir, preservar e proteger seus direitos contratuais e de propriedade intelectual relativos a uma das propriedades cinematográficas mais icônicas e valiosas da Miramax”, escreveu a empresa na ação. “Se não for controlada, a conduta de Tarantino pode induzir outros a acreditar que a Miramax está envolvida em seu empreendimento. E também pode induzir outras pessoas a acreditar que têm o direito de buscar negócios ou ofertas semelhantes, quando na verdade a Miramax detém os direitos necessários para desenvolver, comercializar e vender NFTs relacionados à sua biblioteca completa de filmes. ” O processo busca compensação por violação de contrato, violação de direitos autorais, violação de marca registrada e concorrência desleal. Mas o advogado de Tarantino afirma que o contrato com a Miramax dá a Tarantino o direito de publicar seu roteiro e ele estaria exercendo esse direito por meio da venda de NFTs. O processo servirá para definir se a venda de NFTs com base em trechos de um roteiro se qualifica como uma “publicação” do roteiro ou é um produto completamente diferente. Em sua iniciativa, a Miramax argumenta que os NFTs são uma venda única, que não equivalem à publicação de um roteiro em vários exemplares literários, e que, portanto, a Miramax detém os direitos dos NFTs. Cada vez mais populares, NFTs são ativos digitais que representam objetos do mundo real (ou não), como arte, itens de um jogo, vídeos e até imóveis digitais, e ganharam notoriedade no último ano devido à expansão da discussão sobre o metaverso e por terem se tornado populares no mundo da arte digital.
Orc de “O Senhor dos Anéis” foi inspirado em Harvey Weinstein
O ator Elijah Wood revelou um segredo de “O Senhor dos Anéis” que só os envolvidos nas filmagens sabiam. Em entrevista ao podcast Armchair Expert, o intérprete de Frodo revelou que um dos Orcs da história – o monstro mais deformado da saga – , teve sua aparência inspirada no produtor da trilogia, Harvey Weinstein. “Assim que chegou à Nova Zelândia, Sean Astin viu as máscaras de Orc. E uma delas – e eu me lembro disso nitidamente – foi projetada para se parecer com Harvey Weinstein como uma espécie de f***-se.”, contou Wood. Atualmente preso por estupro e crimes sexuais, Weinstein atrapalhou a produção com exigências de cortes na duração dos filmes, forçou Peter Jackson a filmar a trilogia sem pausas entre cada título e ainda proibiu o diretor de contratar duas atrizes para o elenco, Mira Sorvino e Ashley Judd, pois elas faziam parte de sua lista negra pessoal – não quiseram ceder a seus avanços. Judd e Sorvino estão entre as dezenas de atrizes que acusaram o produtor de abusos sexuais. “Fran [Walsh, roteirista dos filmes e esposa de Jackson] e eu expressamos nosso entusiasmo por Ashley Judd e Mira Sorvino. Na verdade, até nos encontramos com Ashley e discutimos dois possíveis papéis com ela. Após essa reunião, a Miramax nos mandou ficar longe de Ashley e Mira, porque alegaram ter tido ‘más experiências’ com essas atrizes em particular no passado”, revelou Jackson em comunicado após as denúncias contra Weinstein. Sem poder enfrentar o produtor na época, Peter Jackson se vingou transformando Weinstein num ogro monstruoso. “Acho que não há problema em falar sobre isso, o cara está encarcerado. F***-se ele”, completou Elijah Wood sobre a revelação.
Jason Statham vai estrelar mais um thriller de ação
Jason Statham já está pronto para mais um quebra-pau. O protagonista de “Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw” e do recém-lançado “Infiltrado” assinou com a Miramax para estrelar um novo thriller, chamado “The Bee Keeper”. A produção vai mergulhar em um enredo fantástico de muita ação que gira em torno da apicultura. “O filme explora temas universais, mas com uma história não convencional que deixará os fãs sentados na beira de seus assentos. Estamos entusiasmados em trazer outro filme icônico e irresistível para o público em todo o mundo”, disse o CEO da Miramax, Bill Block, em comunicado sobre a produção. O roteiro é de Kurt Wimmer (“Caçadores de Emoção: Além do Limite”) e ainda não há diretor atrelado ao projeto. De todo modo, as filmagens só devem começar em setembro de 2022, com locações nas cidades de Atlanta e Londres. Não há previsão para o lançamento, mas os fãs não vão ficar muito tempo sem ver Statham nas telas. O ator já filmou um novo thriller com o diretor de “Infiltrado”, Guy Ritchie, previsto para 2022, e vai estrelar a seguir as continuações de “A Espiã Que Sabia de Menos” e “Megatubarão”.
Filme “Prêt-à-Porter” pode virar série da Paramount+
O filme “Prêt-à-Porter”, sátira de Robert Altman à indústria da moda, pode virar uma série de streaming. Segundo apurou o site Deadline, a plataforma Paramount+ está desenvolvendo uma atração baseada na comédia de 1994. Co-escrito, dirigido e produzido por Altman, o filme original acompanhava a vida interconectada de um grupo de pessoas na véspera da Paris Fashion Week, com modelos, estilistas, repórteres e editores de moda reunidos em torno da revelação das tendências da moda do próximo ano. A série deverá girar em torno de jovens no começo da escalada do sucesso. A ideia será apresentar personagens que representem aspirações sobre ambição frustrada, cultura e identidade jovem em crise e uma mensagem edificante de lutar por aquilo que você deseja. Representantes da Paramount+ e da Miramax TV, responsável pela produção, não comentaram a notícia do site. Relembre abaixo o trailer do filme original, repleto de astros famosos.
Justin Timberlake vai estrelar primeira série da carreira
Ansiosa para voltar a trabalhar com Justin Timberlake após o sucesso do filme “Palmer”, a Apple TV+ foi à luta e venceu um leilão com outras plataformas para produzir a primeira série dramática estrelada pelo cantor. Trata-se de uma adaptação de “Confissões de Uma Mente Perigosa”, um livro de memórias em que o produtor de TV Chuck Barris, criador do “Gong Show” (Show do Gongo) e outros programas de variedades, afirmou que sua carreira televisiva foi apenas um disfarce para seu verdadeiro trabalho: como um assassino da CIA que matou vários inimigos de estado nas décadas de 1960 e 1970. O livro de 1984 já foi transformado em um filme de 2002, que marcou a estreia de George Clooney como diretor. Em clima delirante, o longa destacou Sam Rockwell (vencedor do Oscar por “Três Anúncios para um Crime”) no papel de Barris. A nova adaptação foi desenvolvida pelo roteirista Jon Worley (“Punho de Ferro”) e tem produção de David Hollander (“Ray Donovan”) para a Miramax (que lançou o filme de 2002) e a Paramount Television Studios. Veja abaixo o trailer do filme de Clooney.
Magnatas do Crime vai virar primeira série de Guy Ritchie
O filme “Magnatas do Crime” (The Gentleman) será transformado numa série pelo cineasta Guy Ritchie, que escreveu e dirigiu o longa original, lançado em janeiro nos EUA. A encomenda da série fecha um círculo para produção, já que “Magnatas do Crime” foi inicialmente concebido como um projeto de TV, antes de ser refeito para o cinema. O projeto será produzido pela Miramax, que sob a nova chefia de Marc Helwig tem priorizado adaptar sua extensa biblioteca de filmes em séries. A produção de “The Gentlemen” (título original) junta-se à recentemente anunciada adaptação de “Mutação” (Mimic, 1997), terror do estúdio que vai virar série produzida e dirigida por Paul WS Anderson (“Resident Evil”). “A Miramax Television está entusiasmada em abrir novos caminhos criativos em nossa parceria com Guy Ritchie com ‘The Gentlemen’”, disse Helwig. “Com um dos cineastas mais distintos e prolíficos da atualidade e alguém cuja criatividade admiro há muitos anos, não poderíamos estar mais animados para trazer a jornada cinematográfica de ‘The Gentlemen’ para o mundo da televisão premium global”. Elogiado pela crítica internacional (73% de aprovação no Rotten Tomatoes), “Magnatas do Crime” marcou a volta do diretor do blockbuster “Aladdin” (2019) às tramas de gângsteres do começo de sua carreira. No clima de “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes” (1998) e “Snatch: Porcos e Diamantes” (2000), a trama gira em torno da sucessão de um chefão americano do crime, interpretado por Matthew McConaughey (“Interestelar”), que construiu um império de drogas no Reino Unido. Quando rumores começam a circular sobre sua aposentadoria, todos os outros criminosos de Londres criam seus próprios esquemas para tomar o lugar dele. O elenco do filme ainda incluiu Charlie Hunnam (Rei Arthur: A Lenda da Espada”), Henry Golding (“Podres de Ricos”), Michelle Dockery (“Downton Abbey”), Jeremy Strong (“Succession”), Eddie Marsan (“Ray Donovan”), Colin Farrell (“Dumbo”) e Hugh Grant (“Florence: Quem é Essa Mulher?”). A produção da Miramax vai virar a primeira série criada por Guy Ritchie, depois da Sony adaptar “Snatch” num seriado de streaming para sua plataforma Crackle. Ritchie não participou dessa produção, que durou duas temporadas entre 2017 e 2018 e acabou renovada para um terceiro ano nunca gravado, porque a Sony desistiu da Crackle – tornando-se, dois anos depois, o único grande estúdio de Hollywood sem plataforma própria de streaming. Veja abaixo o trailer legendado de “Magnatas do Crime”.
Diretor de Resident Evil desenvolve série baseada no terror Mutação
A ViacomCBS, novos proprietários do catálogo clássico da Miramax, está determinada a transformar alguns títulos do antigo estúdio dos irmãos Weinstein em séries. Um dos projetos mais ambiciosos foi anunciado na terça (4/8): uma adaptação do terror biológico “Mutação” (Mimic), dirigido por Guillermo del Toro e estrelado por Mira Sorvino e Josh Brolin em 1997. A série será comandada por um cineasta conhecido, Paul WS Anderson, responsável pela franquia “Resident Evil”. Ele vai dirigir o potencial piloto e produzir o projeto com seu parceiro comercial de longa data, Jeremy Bolt. Já o roteiro está a cargo de Jim Danger Gray, produtor-roteirista de “Hannibal” e “Orange Is the New Black”, que também será o showrunner da atração. Baseado num conto de Donald A. Wollheim, o filme acompanhava a luta de cientistas em metrôs e subterrâneos contra uma infestação de insetos gigantes e geneticamente modificados, que após evoluir desenvolviam a capacidade de imitar suas presas humanas, tornando-se uma ameaça para a humanidade. A produção faz parte da estratégia de fortalecimento da grife Miramax TV, encabeçada por Marc Helwig, que assumiu a divisão televisiva do estúdio em maio. “A Miramax TV não poderia estar mais empolgada por se associar com Paul Anderson, Jeremy Bolt e Jim Danger Gray em ‘Mimic'”, disse Helwig em comunicado sobre o projeto. “Paul WS Anderson é um dos principais cineastas de sua geração no mundo da ficção científica, e estamos empolgados em trazer à vida uma nova e ousada versão deste título clássico na televisão que fará sua pele arrepiar, vai te assustar e também refletir esses tempos estranhos em que nos encontramos. Eu também não conseguiria pensar em um escritor melhor para dar vida a este mundo do que Jim Danger Gray, cujo trabalho admiro há muito tempo”, completou. “E sou fascinado pelo mundo dos insetos”, acrescentou Anderson. “Há muita força e organização nas criaturas minúsculas que existiram muito antes da humanidade e sobreviverão muito depois de nossa morte. É um mundo emocionante no qual estou entusiasmado em entrar, especialmente com grandes parceiros como Jim e a Miramax.” “‘Mimic’ explora, em sua superfície, a ideia de insetos assumindo o controle”, disse Gray. “O horror do corpo, a ansiedade de ‘um inseto’ vivendo dentro de nós, a morte da verdade, a negação da ciência e o aumento do egoismo estão no centro de nosso programa, ao examinar como a sociedade é devorada viva por uma invasão que revela suas maiores inseguranças e fracassos.” Além do filme de 1997, “Mutação” ganhou mais duas sequências lançadas diretamente em vídeo. Del Toro, que chegou a preparar uma nova versão, com edição diferente em 2011, não participou das continuações e também não está envolvido na série de TV. A transformação de filmes da Miramax em séries foi um dos motivos que levou a ViacomCBS a adquirir 49% do estúdio em dezembro passado. Não está claro se o projeto será produzido para alguns dos canais ou a plataforma da ViacomCBS (CBS All Access, Showtime, Paramount TV, The CW, etc) ou será oferecido ao mercado em busca das melhores ofertas de exibição. Relembre abaixo o trailer original de “Mutação”.
Jon Hamm vai estrelar continuação da comédia clássica Assassinato por Encomenda
A Miramax vai produzir uma continuação/reimaginação da comédia “Assassinato por Encomenda”, sucesso de 1985 que introduziu o comediante Chevy Chase como o repórter Irwin M. Fletch. Chamado originalmente de “Fletch” nos EUA, o filme era baseado numa franquia literária de Gregory McDonald e chegou a ganhar sequência em 1989 – “Fletch Vive”. O projeto do terceiro filme existe desde 1998, mas agora definiu seu protagonista. Jon Hamm, astro da série “Mad Men”, foi escalado como o novo Fletch. O filme tem roteiro de Zev Borow (da série “Chuck”) e direção de Greg Mottola (“Superbad: É Hoje”). E o detalhe é que não se trata de um remake dos longas estrelados por Chase. A produção vai adaptar o segundo livro de McDonald, “Confess, Fletch”, lançado em 1976 e que ainda não foi levado às telas. Trata-se, na verdade, da sequência oficial do primeiro livro, “Fletch” (1974), que virou o longa de 1985 – o segundo filme, “Fletch Vive”, ignorou os livros ao optar por um roteiro original de cinema. Na trama, Flecth estará envolvido numa teia de assassinatos, com ele mesmo sendo um dos suspeitos. Ao mesmo tempo em que busca provar a sua inocência, o repórter ainda investiga o sumiço da coleção de arte de sua noiva – uma herança que ela herdou após o desaparecimento misterioso de seu pai. “Confess, Fletch” também tem a distinção de apresentar outro personagem importante de Gregory McDonald, o inspetor Francis Xavier Flynn, um detetive policial brilhante, mas excêntrico, que vira o grande antagonista de Fletch – depois desta aparição, Flynn ganhou quatro livros só dele. “A longevidade de Fletch – seja no papel ou na tela grande – diverte a todos e não poderíamos ficar mais empolgados para ver quais reviravoltas do século 21 estes artistas criaram para o personagem”, disse Bill Block, CEO da Miramax, em comunicado. “Produzir este filme com Jon tem sido um sonho de longa data e com Zev [roteirista] e Greg [diretor] juntos para escrever e dirigir, eu realmente acredito que essa será uma nova e emocionante reimaginação moderna desse personagem amado”, disse a produtora Connie Tavel (criadora da série “A Juíza”), que também está participando do projeto.
Harvey Weinstein quis mutilar Princesa Mononoke em briga que terminou com espada samurai
Antes de ser conhecido como um predador sexual condenado, o produtor Harvey Weinstein tinha outra fama negativa na indústria cinematográfica. Ele ganhou o apelido de “Harvey Mãos de Tesoura” por mutilar filmes estrangeiros para diminuir suas durações em lançamentos nos Estados Unidos. Essa mania rendeu uma briga famosa, bastante noticiada em 2013, contra o premiado diretor Bong Joon-ho (“Parasita”), que resultou no adiamento de um ano na estreia do filme “Expresso do Amanhã” nos EUA. Tentando impedir cortes, o cineasta viu seu filme ter distribuição protelada e ainda receber lançamento limitado, apesar de ser uma superprodução. Agora, Steve Alpert, ex-chefe da divisão internacional do Studio Ghibli, revelou que Weintein também ameaçou processar a produtora japonesa por causa da duração do clássico animado “Princesa Mononoke” (1997), do mestre Hayao Miyazaki. A informação veio à tona na biografia do executivo, “Sharing a House with the Never-Ending Man: 15 Years at Studio Ghibli”. Na época, Harvey Weinstein era o chefão da Miramax, produtora que negociou os direitos de distribuição do filme nos EUA. Mesmo após a desastrosa experiência com a primeira versão americana – e reeditada – de “Nausicaä do Vale do Vento”, Weinstein exigiu que “Princesa Mononoke” tivesse sua duração original de 135 minutos reduzida para 90. Após a recusa de Hayao Miyazaki, o produtor americano teria entrado em estado de cólera. “Se você não cortar a p**** do filme você nunca vai trabalhar nessa p**** de indústria de novo! Você tá me entendendo, c******? Nunca”. Mas Miyazaki manteve sua posição e se recusou a editar o filme, que chegou aos cinemas em sua duração completa. O confronto deu origem à lenda de que a resposta de Miyazaki ao chilique de Weinstein teria sido o envio de uma espada samurai com um bilhete escrito “sem cortes” grudado na lâmina. Miyazaki, por sinal, não só continuou trabalhando “nessa p**** de indústria” como seu filme seguinte foi distribuído diretamente pela Disney. E mais: “Viagem de Chihiro” (2001) simplesmente venceu o Oscar de Melhor Animação. Já Weinstein foi condenado a 23 anos de prisão por estupro e crimes sexuais em março passado, num primeiro de muitos julgamentos sobre os abusos sexuais em série que ele cometeu contra atrizes iniciantes. O homem que se achava todo-poderoso e que recebeu mais agradecimentos que Deus nos discursos do Oscar está atualmente sob custódia na prisão Wende Correctional Facility em Erie County, no estado de Nova York.
Novo trailer de Artemis Fowl revela data da estreia em streaming
A Disney divulgou novos pôster e trailer de “Artemis Fowl: O Mundo Secreto”, destacando as mudanças de data de estreia e local de exibição, agora na plataforma de streaming do estúdio. A superprodução, que chegaria nos cinemas em maio, agora será disponibilizada em 12 de junho na Disney+ (Disney Plus). Repleto de efeitos visuais, “Artemis Fowl” é baseado em best-sellers do escritor Eoin Colfer e vinha sendo considerado uma espécie de “Harry Potter” da Disney. Mais que um protagonista com a idade do bruxinho e uma trama envolvendo criaturas mágicas, a conexão se estende até ao roteirista Michael Goldenberg, que escreveu a versão cinematográfica de “Harry Potter e a Ordem da Fênix” (2007). Além disso, como a saga de J.K. Rowling, “Artemis Fowl” também é uma franquia literária juvenil, que conta com 8 volumes. Mas as comparações ficam nisso, já que o personagem está mais para Tom Riddle (o jovem Voldemort) que Harry Potter – ainda que eventualmente vire um “malvado favorito”. A história do filme apresenta a “origem” da saga, mas a prévia atenua várias características do protagonista, um menino de 12 anos que é milionário e também gênio do crime. Em contraste com os livros, os vídeos da produção sugerem que ele é um herói que herda a missão de salvar o mundo de criaturas mágicas, e suas ações são motivadas pelo nobre objetivo de libertar o pai, sequestrado por um inimigo misterioso. O elenco grandioso demonstrava a ambição da Disney em relação à franquia, ao incluir Colin Farrell (“Dumbo”), Josh Gad (“A Bela e a Fera”), Nonso Anozie (série “Zoo”), Hong Chau (“Pequena Grande Vida”), Miranda Raison (“Assassinato no Expresso do Oriente”), Judi Dench (“Cats”), Lara McDonnell (“Simplesmente Acontece”) e o estreante Ferdia Shaw no papel-título. Ele é neto do falecido Robert Shaw, até hoje lembrado pelo papel de Quint no clássico “Tubarão” (1975). Em desenvolvimento desde 2013, a produção do filme envolveu um curioso drama de bastidores, já que quase voltou a juntar a Disney com o produtor Harvey Weinstein, condenado por crimes sexuais. Foi Weinstein quem viu o potencial de “Artemis Fowl”, negociando os direitos dos livros em 2001, quando ainda estava à frente da Miramax, empresa financiada pela Disney. Em 2005, a Disney optou por não renovar sua parceria com os irmãos Harvey e Bob Weinstein, comprando a companhia para dispensá-los – a Miramax acabou vendida mais tarde por US$ 650 milhões para um empresário árabe. Mas uma cláusula contratual assegurava a Harvey que, se um filme de “Artemis Fowl” fosse realizado pela Disney, ele teria direito à participação como produtor. Kenneth Branagh (“Assassinato no Expresso do Oriente”) foi contratado para dirigir o longa em 2015. Mas de lá para cá Weinstein caiu em desgraça, envolvido num escândalo de abuso sexual que lhe fez ser demitido da sua própria empresa, The Weinstein Company, e banido de Hollywood, até ir parar na cadeia. Logo que a polêmica estourou, a Disney aproveitou para eliminá-lo do negócio. Mas os demais parceiros do projeto permaneceram, entre eles o ator Robert De Niro (“O Lado Bom da Vida”) e sua sócia na Tribeca Films Jane Rosenthal. Foram De Niro e Rosenthal que apresentaram o livro a Weinstein e o envolveram na adaptação há 17 anos. Após tantas reviravoltas, o filme orçado em US$ 125 milhões vai sair diretamente em streaming, tornando-se a produção mais cara já realizada para a plataforma Disney+ (Disney Plus).
Artemis Fowl: “Harry Potter” da Disney não será mais lançado no cinema
A pandemia de coronavírus rendeu o primeiro cancelamento oficial de uma estreia de cinema. A Disney abandonou os planos de lançamento de “Artemis Fowl: O Mundo Secreto”, previsto para maio. O filme não foi apenas adiado, mas completamente descartado na nova programação do estúdio, anunciada nesta sexta (3/4). A superprodução não seguirá mais para o circuito cinematográfico, sendo disponibilizada diretamente na plataforma Disney+ (Disney Plus). Fantasia juvenil baseada nos livros de Eoin Colfer, Artemis Fowl: O Mundo Secreto” era considerado uma espécie de “Harry Potter” da Disney. Mais que o protagonista com a idade do bruxinho e a trama envolvendo criaturas mágicas, a conexão se estendia até ao roteirista Michael Goldenberg, que escreveu a versão cinematográfica de “Harry Potter e a Ordem da Fênix” (2007). Além disso, como a saga de J.K. Rowling, “Artemis Fowl” também é uma franquia literária juvenil, que conta com 8 volumes. Mas as comparações ficam nisso, já que o personagem está mais para Tom Riddle (o jovem Voldemort) que Harry Potter – ainda que eventualmente vire um “malvado favorito”. A história filmada pela Disney apresenta a “origem” da saga, mas o trailer que chegou a ser divulgado atenuou várias características do personagem, um menino de 12 anos que é milionário e também gênio do crime. Artemis é herdeiro da família de criminosos Fowl, tem o maior Q.I. da Europa, uma frieza perceptível e usa sua inteligência fora do comum para fins muito pouco nobres. No livro, ele enfrenta sérios problemas quando sequestra uma fada, com o objetivo de usar sua mágica para salvar seu pai, aprisionado por um inimigo misterioso. O elenco grandioso atestava a ambição da Disney em relação à franquia, ao incluir Colin Farrell (“Dumbo”), Josh Gad (“A Bela e a Fera”), Nonso Anozie (série “Zoo”), Hong Chau (“Pequena Grande Vida”), Miranda Raison (“Assassinato no Expresso do Oriente”), Judi Dench (“Cats”), Lara McDonnell (“Simplesmente Acontece”) e o estreante Ferdia Shaw no papel-título. Ele é neto do falecido Robert Shaw, até hoje lembrado pelo papel de Quint no clássico “Tubarão” (1975). Em desenvolvimento desde 2013, a produção do filme envolveu um curioso drama de bastidores, já que quase voltou a juntar a Disney com o produtor Harvey Weinstein, condenado por crimes sexuais. Foi Weinstein quem viu o potencial de “Artemis Fowl”, negociando os direitos dos livros em 2001, quando ainda estava à frente da Miramax, empresa financiada pela Disney. Em 2005, a Disney optou por não renovar sua parceria com os irmãos Harvey e Bob Weinstein, comprando a companhia para dispensá-los – a Miramax acabou vendida mais tarde por US$ 650 milhões para um empresário árabe. Mas uma cláusula contratual assegurava a Harvey que, se um filme de “Artemis Fowl” fosse realizado pela Disney, ele teria direito à participação como produtor. Kenneth Branagh (“Assassinato no Expresso do Oriente”) foi contratado para dirigir o longa em 2015. Mas de lá para cá Weinstein caiu em desgraça, envolvido num escândalo de abuso sexual que lhe fez ser demitido da sua própria empresa, The Weinstein Company, e banido de Hollywood, até ir parar na cadeia. Logo que a polêmica estourou, a Disney aproveitou para eliminá-lo do negócio. Mas os demais parceiros do projeto permaneceram, entre eles o ator Robert De Niro (“O Lado Bom da Vida”) e sua sócia na Tribeca Films Jane Rosenthal. Foram De Niro e Rosenthal que apresentaram o livro a Weinstein e o envolveram na adaptação há 17 anos. Após tantas reviravoltas, o filme orçado em US$ 125 milhões vai sair diretamente em streaming, tornando-se a produção mais cara já realizada para a plataforma Disney+ (Disney Plus). Veja abaixo o trailer feito pela Disney quando os planos ainda previam lançamento cinematográfico.
Artemis Fowl: “Harry Potter” da Disney ganha novo trailer legendado
A Disney divulgou um novo pôster e o segundo trailer legendado de “Artemis Fowl: O Mundo Secreto”, fantasia baseada nos livros de Eoin Colfer, que tem muito em comum com “Harry Potter”. Mais que o protagonista com a idade do bruxinho e a ação envolvendo criaturas mágicas, a conexão se estende até ao roteirista Michael Goldenberg, que escreveu a versão cinematográfica de “Harry Potter e a Ordem da Fênix” (2007). Além disso, assim como a saga de J.K. Rowling, “Artemis Fowl” também é uma franquia literária juvenil, que conta com 8 volumes. Mas o personagem está mais para Tom Riddle (o jovem Voldemort) que Harry Potter – ainda que eventualmente vire um “malvado favorito”. A história do filme apresenta a “origem” da saga, mas a prévia atenua várias características do personagem, um menino de 12 anos que é milionário e também gênio do crime. Ele é o único herdeiro da família Fowl, tem o maior Q.I. da Europa, uma frieza perceptível e usa sua inteligência fora do comum para fins muito pouco nobres. No livro, ele enfrenta sérios problemas quando sequestra uma fada, com o objetivo de usar sua mágica para salvar sua família. Entretanto, o trailer sugere que ele é um herói que herda do pai a missão de salvar o mundo de criaturas mágicas, e sua ação é motivada pelo nobre motivo de libertar o pai, sequestrado por um inimigo misterioso. O elenco inclui Colin Farrell (“Dumbo”) como o pai Josh Gad (“A Bela e a Fera”), Nonso Anozie (série “Zoo”), Hong Chau (“Pequena Grande Vida”), Miranda Raison (“Assassinato no Expresso do Oriente”), Judi Dench (“007: Operação Skyfall”), Lara McDonnell (“Simplesmente Acontece”) e o estreante Ferdia Shaw no papel-título. Ele é neto do falecido Robert Shaw, até hoje lembrado pelo papel de Quint no clássico “Tubarão” (1975). Em desenvolvimento desde 2013, a produção do filme envolve um curioso drama de bastidores, já que quase voltou a juntar a Disney com o produtor Harvey Weinstein. Foi Weinstein quem viu o potencial de “Artemis Fowl”, negociando os direitos dos livros em 2001, quando ainda estava à frente da Miramax, empresa financiada pela Disney. Em 2005, a Disney optou por não renovar sua parceria com os irmãos Harvey e Bob Weinstein, comprando a companhia para dispensá-los – a Miramax acabou vendida mais tarde por US$ 650 milhões para uma empresa árabe. Mas uma cláusula contratual assegurava a Harvey que, se um filme de “Artemis Fowl” fosse realizado pela Disney, ele teria direito à participação como produtor. Kenneth Branagh (“Assassinato no Expresso do Oriente”) foi contratado para dirigir o longa em 2015. Mas de lá para cá Weinstein caiu em desgraça, envolvido num escândalo de abuso sexual que lhe fez ser demitido da sua própria empresa, The Weinstein Company, e banido de Hollywood. A Disney aproveitou para eliminá-lo do negócio. Mas os demais parceiros do projeto permaneceram, entre eles o ator Robert De Niro (“O Lado Bom da Vida”) e sua sócia na Tribeca Films Jane Rosenthal. Foram De Niro e Rosenthal que apresentaram o livro a Weinstein e o envolveram na adaptação há 17 anos. Após tantas reviravoltas, o filme finalmente deve estrear em maio no Brasil e nos Estados Unidos. Atualização: os planos mudaram.










