His Dark Materials tem estreia mais vista da BBC em cinco anos
“His Dark Materials” bateu recorde de audiência em sua estreia na BBC, assistida por 7,2 milhões de telespectadores na noite de domingo (3/11). Os números representam a maior sintonia de uma série nova da rede britânica em cinco anos, atrás só de “The Musketeers”, aventura baseada em “Os Três Mosqueteiros” que estreou em janeiro de 2014 com 7,4 milhões de telespectadores. Coprodução da BBC com a HBO, a série foi lançada um dia antes no Reino Unido, e chega aos assinantes do canal pago americano apenas nesta segunda (4/11) – mesma data da estreia no Brasil. A audiência também superou outra coprodução popular entre os dois canais, “Gentleman Jack”, que juntou 5,1 milhões de telespectadores em seu lançamento em abril. “His Dark Materials” adapta a saga literária conhecida no Brasil como “Fronteiras do Universo”, que acompanha a menina Lyra Belacqua em suas aventuras por universos paralelos e uma guerra celestial envolvendo ciência, bruxaria e ursos-polares. A obra do escritor Philip Pullman já tinha sido levada ao cinema em 2006, no filme “A Bússola de Ouro”, estrelado por Nicole Kidman e Daniel Craig. Mas foi um grande fracasso de bilheteria e o projeto não teve continuação, deixando a história incompleta. “A Bússola de Ouro” é apenas o primeiro volume da trilogia literária iniciada em 1995 – os demais são “A Faca Sutil” (1997) e “A Luneta Âmbar” (2000). Como a série já foi renovada para a 2ª temporada (antes mesmo da boa estreia), são fortes os indícios de que, desta vez, os fãs dos livros verão uma adaptação completa. A versão televisiva é estrelada pela atriz Dafne Keen, a jovem revelação de “Logan”, no papel da protagonista Lyra. O ótimo elenco também inclui Ruth Wilson (“The Affair”), James McAvoy (“X-Men: Apocalipse”), Lin-Manuel Miranda (“O Retorno de Mary Poppins”), Georgina Campbell (“Krypton”), Ruta Gedmintas (“The Stain”), Anne-Marie Duff (“As Sufragistas”) e Clarke Peters (“Três Anúncios para um Crime”). Para completar, os dois primeiros episódios têm direção do cineasta Tom Hooper (de “Os Miseráveis” e do vindouro “Cats”). Os demais (são oito, na 1ª temporada) estão a cargo de Jamie Childs (“Doctor Who”), Otto Bathurst (“Robin Hood”) e Dawn Shadforth (“Trust”).
Sandra Bullock vai estrelar novo suspense da Netflix
Depois do sucesso de “Bird Box”, a atriz Sandra Bullock assinou contrato para estrelar um novo suspense da Netflix. O filme, que ainda não tem um nome oficial, vai adaptar uma minissérie inglesa de 2009, chamada de “Unforgiven”. Na trama original, escrita por Sally Wainwright (criador de “Gentleman Jack”), a protagonista é uma mulher que sai da prisão após 15 anos, condenada por assassinar dois policiais, e tenta encontrar sua irmã mais nova. A direção está a cargo da alemã Nora Fingscheidt (de “Systemsprenger”, premiado no Festival de Berlim), em sua primeira produção em língua inglesa, e a adaptação será escrita por ninguém menos que Christopher McQuarrie, diretor-roteirista da franquia “Missão: Impossível”. Além de atuar, Bullock também dividirá a co-produção com Graham King (produtor de “Bohemian Rhapsody”).
Ilha de Ferro: Trailer da última temporada tem excesso de ação, tiros e explosões
O Globoplay divulgou fotos e um trailer trepidante da 2ª e última temporada de “Ilha de Ferro”, série mais cara já feita no Brasil, que retorna em streaming. A prévia tem excesso de ação, tiros e explosões. Produção original mais badalada do serviço de streaming da Globo, lançado em novembro do ano passado com grande repercussão, “Ilha de Ferro” transformou-se também na primeira atração cancelada da plataforma. A explicação da Globoplay para o cancelamento foi sucinta: “porque preferiu encomendar novos originais”. O detalhe é que, meses antes, os produtores receberam sinal verde para desenvolver os roteiros da 3ª temporada, que acabaram jogados no lixo. Até os cenários da série, inclusive a plataforma de petróleo de 3 mil m² que foi reproduzida nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, com um custo estimado de R$ 2 milhões, já foram desmontados. Apesar de não divulgar números, na época do lançamento, a plataforma de streaming da Globo indicou que a série tinha entrado no top 5 de seus programas mais vistos, com audiência próxima das novelas da emissora. Além disso, a produção conquistou aval internacional, ao ser elogiada pela revista americana Variety, numa reportagem que considerou “Ilha de Ferro” uma das melhores séries estrangeiras do ano. Mas o texto elogioso já chamava atenção para o fato de ser uma aposta arriscada da Globo, porque cara demais. A produção acompanha o cotidiano de profissionais de uma plataforma de petróleo, alterando-se entre dramas no isolamento do alto-mar e dilemas envolvendo suas famílias em terra firme. O investimento elevado incluía cenas cinematográficas, como uma queda de helicóptero no mar, e um acordo com a Marinha brasileira para utilização de navios e equipamentos. Não se sabe se o novo governo mudou de ideia em relação à parceria e descontinuou o auxílio da Marinha. Em várias intervenções, o presidente Bolsonaro afirmou considerar a imprensa, em particular a Folha de S. Paulo e o grupo Globo, como sua inimiga. Escrita por Adriana Lunardi e o já falecido Max Mallmann, com supervisão de Mauro Wilson, a série tinha direção do cineasta Afonso Poyart (“Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”) e destacava no elenco Cauã Reymond (“Não Devore Meu Coração”), Maria Casadevall (“Mulheres Alteradas”), Sophie Charlotte (“Reza a Lenda”), Klebber Toledo (série “A Fórmula”), Osmar Prado (minissérie “Nada Será Como Antes”) Taumaturgo Ferreira (“Os Parças”), Jonathan Azevedo (novela “A Força do Querer”), Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”) e Moacyr Franco (“Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”). Além disso, Mariana Ximenes (“Uma Loucura de Mulher”), Eriberto Leão (“De Pernas pro Ar 2”) e Romulo Estrela (“Entre Irmãs”) entraram na 2º temporada. A última temporada teve suas gravações encerradas em março e estreia na sexta-feira (25/10) em streaming.
The Outsider: Nova série baseada em terror de Stephen King ganha primeiro trailer
A HBO divulgou o trailer de “The Outsider”, minissérie baseada no livro mais recente (da fonte inesgotável) de Stephen King. Publicada no Brasil em junho, a trama de “The Outsider” foi adaptada por Richard Price (criador de “The Night of”) e será estrelada e coproduzida por Ben Mendelsohn (“Rogue One”). Além disso, seus dois primeiros episódios são dirigidos pelo ator Jason Bateman (“A Noite do Jogo”), vencedor do Emmy de Melhor Diretor por “Ozark”. Bateman também interpreta um dos personagens da série, suspeito do crime que dá início ao mistério. A série gira em torno da investigação do assassinato de um menino 11 anos, encontrado morto num parque de Flint City. Testemunhas e impressões digitais apontam como principal suspeito uma das figuras mais conhecidas da cidade – o treinador da Liga Infantil de beisebol, que também é professor, casado e pai de duas filhas – , vivido por Bateman. Entretanto, ele tem um álibi que o coloca bem longe da cena do crime no momento do assassinato. Conforme a investigação do detive policial interpretado por Mendelsohn avança, mais situações inexplicáveis começam a aparecer. É quando entra em cena uma detetive diferente, vivida por Cynthia Erivo (“As Viúvas”), especializada no paranormal. O elenco também inclui Bill Camp (“Coringa”), Mare Winningham (“American Horror Story”), Paddy Considine (“A Morte de Stalin”), Julianne Nicholson (“Àlbum de Família”), Summer Fontana (“The Originals”), Derek Cecil (“House of Cards”), Michael Esper (“Trust”), Max Beesley (“Mad Dogs”) e Marc Menchaca (“Ozark”). Com 10 episódios, “The Outsider” tem estreia marcada para 12 de janeiro.
História do aplicativo Uber vai virar minissérie
A ascensão meteórica e os conturbados bastidores do lançamento do aplicativo Uber serão dramatizadas no formato de uma minissérie da TV paga americana. Brian Koppelman e David Levien, criadores de “Billions”, uma das séries mais conceituadas do canal pago Showtime, fecharam contrato com a emissora para escrever e produzir a atração. “A história da Uber é rica em reviravoltas, personalidades únicas e implicações importantes para os Estados Unidos”, disse a presidente da Showtime, Jana Winograde. “É um estudo de caso de engenhosidade e insanidade, e não há escritores mais adequados que Brian e David para explorar esse negócio e as pessoas que o dirigem, literal e metaforicamente”, completou. A minissérie será baseada no livro “Super Pumped: The Battle for Uber”, do jornalista Mike Isaac, e vai se focar em Travis Kalanic, ex-CEO da Uber, que saiu do cargo após pressão dos acionistas em 2017, acompanhando a jornada da empresa, entre altos e baixos. O projeto ainda não tem título oficial e nem previsão de lançamento.
Minissérie Olhos que Condenam é processada por deturpar técnicas de interrogatório policial
A Netflix e a cineasta Ava DuVernay estão sendo processadas pela empresa que criou a “técnica Reid” de interrogatório policial. Segundo apurou a revista Variety, o processo denuncia caracterizações falsas usadas pela minissérie “Olhos que Condenam” para criticar a técnica. A premiada minissérie, criada e dirigida por DuVernay, aborda a história real de cinco adolescentes de Nova York que foram condenados por um estupro que ocorreu no Central Park, em 1989, mas foram inocentados mais de uma década depois, por exames de DNA. No quarto episódio da minissérie, os métodos de interrogatório usados pelos policiais que lidaram com o caso são questionados. “Vocês deram um jeito de tirar declarações de culpa destes garotos após 42 horas de interrogatório e coerção, sem comida, sem pausas para o banheiro, sem supervisão dos pais. A técnica Reid já foi rejeitada universalmente”, diz um personagem para um policial. “Eu não faço ideia do que é a técnica Reid, ok? Eu só sei o que me ensinaram. Eu sei o que me pediram, e eu fiz”, rebate o oficial na cena. Segundo o processo, este diálogo caracteriza de forma desonesta a técnica Reid. A empresa John E. Reid and Associates, que criou a “técnica Reid” nos anos 1940, alega que seus cursos para departamentos de polícia por toda a extensão dos EUA foram prejudicados pela minissérie, pois ela distorce seus métodos, comparando-os a coerção, e que tampouco é correto dizer que a técnica Reid foi “rejeitada universalmente”. No processo, a John E. Reid and Associates afirma que “Olhos que Condenam” prejudicou seus negócios e por isso busca uma indenização por parte da Netflix, além de uma decisão judicial obrigando a plataforma a alterar a cena em questão.
Minissérie da HBO sobre Santos Dumont ganha trailer, fotos e vídeos de bastidores
A HBO divulgou dez fotos e oito vídeos da minissérie “Santos Dumont”, que narra a vida do “pai da aviação” nacional. São dois trailers, um deles em espanhol para o mercado latino-americano, e seis vídeos de bastidores, que detalham os desafios da produção, uma das mais ambiciosas já realizadas no Brasil. As prévias não evitam o tom ufanista nem as limitações evidentes do orçamento em reais, ao tentar evocar o visual grandioso de época que o público se acostumou a esperar dos dramas americanos e europeus da HBO. Trata-se da primeira minissérie brasileira histórica do canal, baseada na vida e na época do pioneiro da aviação. A atração mira o glamour da virada do século 20 e a façanha de Alberto Santos Dumont como o primeiro homem a voar em um avião, além de mostrar detalhes da vida do inventor bon vivant, que também criou o relógio de pulso. Ambientada na França e no Brasil, a trama acompanha a trajetória do aviador desde a infância nos cafezais de sua família no interior de Minas Gerais até os sofisticados salões e aeroclubes de Paris. A direção está a cargo de Estevão Ciavatta, que fez a fraquinha comédia “Made in China” (2014), estrelada por Regina Casé, e dirigiu a série “Preamar” (2012) na própria HBO, em parceria com Fernando Acquaron, que estreia na função após produzir documentários dirigidos por Ciavatta. O papel principal é encarnado por João Pedro Zappa, que brilhou em “Gabriel e a Montanha” (2017). Ele vive Santos Dumont da adolescência aos 40 anos, sendo antecedido no papel pelo menino Guilherme Garcia e sucedido pelo ator Gilberto Gawronski (“Aline”) na fase mais velha. Outro destaque é Bruna Scavuzzi (vista na série “Cidade Proibida”) como Aída de Acosta, socialite cubano-americana que virou a primeira mulher a voar sozinha num dirigível – façanha realizada seis meses antes dos irmãos Wright tentarem seu voo inaugural. “Santos Dumont” vai estrear em 10 de novembro.
Brendan Gleeson será Trump em minissérie sobre escândalo político do presidente americano
O estúdio CBS Television vai produzir uma minissérie inspirada no livro “A Higher Loyalty”, do ex-diretor do FBI James Comey, demitido por Donald Trump em 2017 e grande crítico do presidente dos Estados Unidos. A produção anunciou um elenco de peso para o projeto nesta segunda (7/10), encabeçado pelo irlandês Brendan Gleeson (“O Guarda”) no papel de Trump e Jeff Daniels (“Steve Jobs”) na pele de Comey. Os atores Michael Kelly (de “House of Cards”) e Jennifer Ehle (“A Hora Mais Escura”) também integram o elenco estelar. A adaptação está a cargo do roteirista Billy Ray (“Jogos Vorazes”), que pesquisou durante um ano a história real que envolveu a demissão de Comey. Além de escrever, Billy Ray deve dirigir todos os episódios. Publicado em 17 de abril de 2018, o livro de Comey foi o primeiro a expor o interior da administração do governo Trump. Ele chegou às bancas um ano após o diretor ser demitido do FBI, porque afirmou em uma audiência no Senado em junho de 2017 que o presidente havia pedido que ele abandonasse parte da investigação sobre possível interferência russa nas eleições de 2016. Três anos depois de demitir Comey, Trump enfrenta um processo de Impeachment no Congresso por ter pedido para que o governo da Ucrânia investigasse o filho de um adversário político, praticamente uma sequência do padrão de comportamento denunciado pelo autor de “A Higher Loyalty”. A minissérie ainda não tem destino definido, mas o canal pago Showtime e a plataforma CBS All Access, que fazem parte do conglomerado da ViacomCBS, são os endereços mais prováveis. As gravações estão marcadas para novembro, com produção de Alex Kurtzman (criador de “Star Trek: Discovery”).
His Dark Materials: Série de fantasia da HBO ganha novo trailer legendado
A HBO divulgou o terceiro trailer legendado de “His Dark Materials”, série de fantasia que adapta a saga literária conhecida no Brasil como “Fronteiras do Universo”. Bem mais abrangente que o anterior, o vídeo destaca o elenco e os efeitos visuais que materializam um universo grandioso e arrebatador, mas que também tem recônditos sombrios. Além disso, finalmente informa a data de estreia da produção. Para quem não conhece, “Fronteiras do Universo” acompanha a menina Lyra Belacqua em suas aventuras por universos paralelos e uma guerra celestial envolvendo ciência, bruxaria e ursos-polares. A obra do escritor Philip Pullman já chegou a ser levada ao cinema em 2006, no filme “A Bússola de Ouro”, estrelado por Nicole Kidman e Daniel Craig. Mas foi um grande fracasso de bilheteria e o projeto não teve continuação, deixando a história incompleta. “A Bússola de Ouro” é apenas o primeiro volume da trilogia literária iniciada em 1995 – os demais são “A Faca Sutil” (1997) e “A Luneta Âmbar” (2000). Como a série foi renovada para a 2ª temporada antes mesmo da estreia, são fortes os indícios de que, desta vez, os fãs dos livros verão uma adaptação completa. A versão televisiva é estrelada pela atriz Dafne Keen, a jovem revelação de “Logan”, no papel da protagonista Lyra. O ótimo elenco também inclui Ruth Wilson (“The Affair”), James McAvoy (“X-Men: Apocalipse”), Lin-Manuel Miranda (“O Retorno de Mary Poppins”), Georgina Campbell (“Krypton”), Ruta Gedmintas (“The Stain”), Anne-Marie Duff (“As Sufragistas”) e Clarke Peters (“Três Anúncios para um Crime”). Para completar, os dois primeiros episódios tem direção do cineasta Tom Hooper (de “Os Miseráveis” e do vindouro “Cats”). Os demais estão a cargo de Jamie Childs (“Doctor Who”), Otto Bathurst (“Robin Hood”) e Dawn Shadforth (“Trust”). Com oito episódios ao todo e coprodução da rede britânica BBC, a 1ª temporada estreia em 4 de novembro.
Minissérie britânica baseada em Guerra dos Mundos ganha primeiro trailer
A rede britânica BBC divulgou o primeiro trailer da minissérie baseada na clássica sci-fi “Guerra dos Mundos”, de H. G. Wells. A prévia mostra que a história, já filmada duas vezes por Hollywood, vai ganhar sua primeira adaptação fiel. Isto é, passada na Inglaterra e na época em que Wells a escreveu – em 1897. Em todas as adaptações anteriores, o romance clássico sempre foi transportado para um cenário contemporâneo e americano. Por isso, o diferencial da nova versão chama atenção, apresentando a trama como uma sci-fi que também é uma produção de época. Uma sci-fi eduardiana. Em contraste, os efeitos são atualíssimos, criando um choque entre a reconstituição da virada do século 20 e a invasão marciana produzida com a tecnologia de ponta do século 21. A produção da BBC terá três episódios escritos por Peter Harness (da minissérie “Jonathan Strange & Mr Norrell”), dirigidos por Craig Viveiros (“Assassinos de Aluguel”) e estrelados por Rafe Spall (“O Ritual”), Eleanor Tomlinson (série “Poldark”), Rupert Graves (série “Sherlock”) e Robert Carlyle (série “Once Upon a Time”). A data de estreia de “The War of the Worlds” (título original) ainda não foi divulgada.
Emmy 2019: Vitória arrasadora de Fleabag eclipsa prêmios de Game of Thrones
A cerimônia do Emmy 2019 consagrou “Fleabag”. Grande vencedora da cerimônia deste domingo (22/9) em Los Angeles, a série conquistou quatro prêmios, o dobro de “Game of Thrones” e mais que qualquer outra produção, praticamente dominando as categorias de Comédia. Para quem esperava ver uma noite de consagração de “Game of Thrones”, o impacto da série da Amazon praticamente eclipsou as conquistas da produção de fantasia da HBO. A produção britânica venceu os troféus de Melhor Série, Atriz (Phoebe Waller-Bridge), Roteiro (idem) e Direção (Harry Bradbeer) de Comédia, tratorando “Veep” e impedindo Julia Louis-Dreyfus de conquistar seu recorde histórico de vitórias. Além disso, Phoebe Waller-Bridge viu sua outra série na competição, “Killing Eve”, render o prêmio de Melhor Atriz de Drama para Jodie Comer. Ela chegou a dizer que “Isso está ficando ridículo”, ao subir ao palco pela terceira vez. Foi uma grande e bem-vinda surpresa, já que “Fleabag”, apesar de queridinha da crítica, era considerada azarão entre atrações mais consagradas, especialmente “Veep” e “Marvelous Mrs. Maisel”. Se “Veep” passou em branco em sua temporada final, “Mrs. Maisel” conquistou os prêmios de Atriz e Ator Coadjuvantes – após ter vencido na semana passada os troféus de Ator e Atriz Convidados em Comédia. A totalização de seis vitórias somadas entre “Fleabag” e “Mrs. Maisel” no domingo ainda causou um predomínio inesperado de produções da Amazon na categoria de Comédias, contrariando as expectativas de quem apostava num duelo particular entre HBO e Netflix. Para completar, a minissérie “A Very English Scandal” acrescentou mais uma vitória para a plataforma, na categoria de Ator Coadjuvante de Minissérie, vencida pelo inglês Ben Whishaw. Ainda assim, a HBO se saiu como o canal mais premiado da noite, graças a suas produções dramáticas. A principal conquista foi a vitória de “Game of Thrones” como Melhor Série de Drama. Produção com maior número de indicações, a série conquistou apenas outro troféu na cerimônia, dando a Peter Dinklage seu quarto Emmy de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel de Tyrion Lannister. Com isso, o astro se tornou o maior vencedor da categoria. “Chernobyl” foi a segunda produção mais premiada da noite com três troféus: Melhor Minissérie, Direção (Johan Renk) e Roteiro (Craig Mazin). E a HBO ainda somou mais duas vitórias com “Succession”, outras duas com o talk show “Last Week Tonight” e o prêmio de Melhor Ator de Comédia de Bill Hader, por “Barry”, contabilizando nove Emmys ao todo, contra os sete da Amazon. A Netflix acabou em 3º lugar. E seu principal destaque também foi surpreendente. A série “Ozark” rendeu o prêmio de Melhor Direção para o astro Jason Bateman, que superou três cineastas de “Game of Thrones”, e de Melhor Atriz Coadjuvante para a jovem Julia Garner, vencendo nada menos que quatro estrelas de “Game of Thrones”. Grande aposta da plataforma, “Olhos que Condenam” venceu apenas um prêmio: Melhor Ator de Minissérie para Jharrel Jerome. O quarto e último troféu ficou com “Black Mirror: Bandersnatch”, como Melhor Telefilme. Uma das vitórias mais festejadas da noite foi na categoria de Melhor Ator de Drama para Billy Porter, de “Pose”. Ele e Michelle Williams, Melhor Atriz de Minissérie por “Fosse/Verdun”, foram os representantes do canal pago FX. Ambos também fizeram, ao lado de Peter Dinklage e Patricia Arquette, os discursos mais engajados, em prol de maior tolerância, diversidade e igualdade de gêneros, formando um coral pelos direitos e representatividade das minorias na indústria televisiva. Patricia Arquette, por sinal, venceu o Emmy de Melhor Atriz Coadjvante de Minissérie por “The Act”, representante solitário da plataforma Hulu. Considerando os prêmios do final de semana passada, onde foram reconhecidos os melhores das chamadas “artes criativas” (prêmios técnicos, jornalísticos, documentários, animações e reality shows), as 10 emissoras com mais conquistas foram: HBO com 34 vitórias, Netflix 27, Amazon 15, National Geographic 8, NBC 7, CNN 5, FX 5, Hulu 4, CBS 4 e Fox 4. Outro dado interessante é que metade dos profissionais premiados por realizações individuais foram britânicos. A Academia da Televisão é dos Estados Unidos, mas se rendeu à qualidade do talento vindo do Reino Unido, especialmente das equipes envolvidas na produção de “Fleabag”, “Chernobyl”, “Last Week Tonight”, “Succession”, “Black Mirror: Bandersnatch” e “A Very English Scandal”. 13 dos 27 troféus da noite acabaram em mãos britânicas. Confira abaixo a lista completa dos vencedores da premiação principal da Academia. E clique nos links a seguir para lembrar os premiados das categorias de documentário e reality show, os vitoriosos em animação e os principais troféus técnicos do Emmy 2019. Vencedores do Emmy 2019 Melhor Série de Drama “Game of Thrones” Melhor Série de Comédia “Fleabag” Melhor Minissérie “Chernobyl” Melhor Telefilme “Black Mirror: Bandersnatch” Melhor Ator em Série de Drama Billy Porter (“Pose”) Melhor Atriz em Série de Drama Jodie Comer (“Killing Eve”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama Peter Dinklage (“Game of Thrones”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Julia Garner (“Ozark”) Melhor Ator em Série de Comédia Bill Hader (“Barry”) Melhor Atriz em Série de Comédia Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Tony Shalhoub (“The Marvelous Mrs. Maisel”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Alex Borstein (“The Marvelous Mrs. Maisel”) Melhor Ator em Série Limitada ou Telefilme Jharrel Jerome (“Olhos que Condenam”) Melhor Atriz em Série Limitada ou Telefilme Michelle Williams (“Fosse/Verdon”) Melhor Ator Coadjuvante em Série Limitada ou Telefilme Ben Whishaw (“A Very English Scandal”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Limitada ou Telefilme Patricia Arquette (“The Act”) Melhor Direção em Série de Drama Jason Bateman (“Ozark”) Melhor Direção em Série de Comédia Harry Bradbeer (“Fleabag”) Melhor Direção em Série Limitada ou Telefilme Johan Renck (“Chernobyl”) Melhor Roteiro em Série de Drama Jesse Armstrong (“Succession”) Melhor Roteiro em Série de Comédia Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”) Melhor Roteiro em Série de Limitada ou Telefilme Craig Mazin (“Chernobyl”) Melhor Programa de Esquetes “Saturday Night Live” Melhor Programa de Variedade “Last Week Tonight” Melhor Programa de Competição “RuPaul’s Drag Race”
Baby: 2ª temporada da série polêmica ganha trailer legendado
A Netflix divulgou o trailer legendado da 2ª temporada da série italiana “Baby”. A prévia mostra a situação das duas protagonistas se complicar, após seu esquema financeiro (prostituição) começar a interferir em suas vidas pessoais. A produção rende muita polêmica na Itália por retratar sexo de menores, mas Benedetta Porcaroli (“Quando Basta”) e Alice Pagani (“Entre Tempos”), as intérpretes das adolescentes principais, têm, na verdade, 21 anos de idade. Apesar de escandalosa, a trama é supostamente “baseada em uma história real”, que ocupou muitas páginas da imprensa do país e ficou conhecida como o caso de Baby Squillo. Em 2013, foi revelado que o ex-policial Mauro Floriani, marido de Alessandra Mussolini, a neta do ex-ditador fascista, comandava um esquema de prostituição com garotas entre 14 e 16 anos. Contratadas para entreter clientes importantes durante festas, elas ganhavam milhares de euros para comprar roupas de grifes famosas e celulares de última geração. A série acompanha duas garotas em situações como as do escândalo real, alternando seu cotidiano entre os dias na escola e as noites nas baladas. Dirigido pelos cineastas Andrea De Sica (I Figli della Notte”) e Anna Negri (“Riprendimi”), os 6 novos episódios da 2ª temporada chegam ao streaming em 18 de outubro.
Atrizes de Pantera Negra vão trabalhar juntas em minissérie da HBO Max
As atrizes Lupita Nyong’o e Danai Gurira vão repetir a parceria de “Pantera Negra” numa minissérie. Trata-se da adaptação de “Americanah”, livro da premiada escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. O projeto veio à tona em março e foi oficializado neste fim de semana, com encomenda da produção pela HBO Max, vindoura plataforma de streaming da Warner. Nyong’o interpretará a personagem principal, enquanto Gurira vai escrever a adaptação e ambas vão compartilhar a função de produtoras. Embora seja mais conhecida por seus papéis em “Pantera Negra” e “The Walking Dead”, Gurira também é um escritora celebrada. Sua peça de 2009 “Eclipsed” foi nomeada para o Tony Award, e coincidentemente foi estrelada por Nyong’o na Broadway. Nyong’o tem os direitos do romance já há alguns anos e planejava, anteriormente, adaptá-lo para os cinemas com o ator David Oyelowo (“Selma”) como um dos protagonistas. Agora, o projeto será uma minissérie. Vencedor em 2013 do prêmio do National Book Critics Circle Award, o livro trata de questões de raça, gênero e identidade. A trama gira em torno do romance dos nigerianos Ifemelu e Obinze, que se separam em meio às agitações políticas de seu país. Enquanto a jovem migra para os Estados Unidos para estudar numa faculdade, ele não consegue o visto e vai parar em Londres. Mas durante todo o tempo em que ficam separados, sonham em se reencontrar. O protagonista masculino ainda não foi definido. E também não há previsão para a estreia da produção.









