Woody Allen revela como conheceu Miley Cyrus, estrela de sua primeira série
O diretor Woody Allen (“Blue Jasmine”) deu uma longa entrevista para a revista The Hollywood Reporter, em que falou da vida, seus filmes e seus novos projetos. Ao longo da conversa, ele contou como conheceu Miley Cyrus (“Lola”), estrela de sua primeira série, produzida para o serviço de streaming Amazon, tecendo elogios para o trabalho da jovem estrela. “Eu notei há anos que os meus filhos estavam assistindo ‘Hannah Montana’. E eu falei: ‘Quem é essa garota? Ela é tão boa de entrega. Você sabe, ela encaixa as falas tão bem. A série é meio boba, mas ela é muito boa no que ela faz.’ E então ela emergiu como cantora, e alguém me mostrou um vídeo dela no ‘Saturday Night Live’, e eu disse, ‘Isso confirma o que eu sempre pensei sobre ela: Ela é muito boa, uma garota bastante talentosa.’ Ela queria dar um tempo, mas aceitou [fazer a série] porque o papel a interessou”, contou o diretor, que ainda disse só tê-la conhecido pessoalmente durante as gravações. Com poucos detalhes divulgados, a produção será uma minissérie de comédia com seis episódios de meia-hora, ambientados nos anos 1960. Além de Miley Cyrus, o elenco inclui a atriz Elaine May (“Trapaceiros”) e o próprio Woody Allen. Segundo diretor, trata-se de uma trama fechada, uma minissérie sem possibilidade de continuação. “A história é finita. Não é o tipo de coisa que poderia continuar a ser perpetuada”, ele revelou. Allen também adiantou que a série já está em processo de edição final, mas ainda não tem título definido nem previsão de lançamento. Sua próxima estreia será o filme “Café Society”, estrelado por Jesse Eisenberg (“Batman vs. Superman”) e Kristen Stewart (“Acima das Núvens”), que vai abrir o Festival de Cannes 2016 em 11 de maio. Após a première mundial em Cannes, o filme terá seu lançamento comercial em 15 de julho nos EUA, com distribuição também pela Amazon. O lançamento no Brasil, porém, está marcado apenas para 27 de outubro.
Idris Elba vai estrelar minissérie do roteirista de 12 Anos de Escravidão
O ator Idris Elba (“Beasts of No Nation”) vai estrelar a minissérie “Guerrilla”, sobre confrontos raciais e radicalismo político na Inglaterra dos anos 1970. Segundo o site da revista Variety, o projeto terá seis episódios, produzidos para o canal pago americano Showtime em parceria com o britânico Sky Atlantic. “Guerrilla” foi desenvolvida por John Ridley, criador da série “American Crime” e vencedor do Oscar de Melhor Roteiro por “12 Anos de Escravidão” (2013). Além de roteirizar a trama, ele vai dirigir os dois primeiros capítulos da produção. A trama é ambientada em um dos momentos mais explosivos da história recente do Reino Unido e acompanhará um casal politicamente ativo, que sua relação e seus valores testados quando eles libertam um prisioneiro político e formam um grupo radical na Londres da década de 1970. Seu alvo é a Black Power Desk, uma unidade de inteligência dedicada a combater todas as formas de ativismo de lideranças negras.
Os Defensores: Produtores de Demolidor vão comandar a minissérie que vai juntar os heróis Marvel do Netflix
Os showrunners de “Demolidor”, Douglas Petrie e Marco Ramirez, vão comandar a minissérie de super-heróis “Defensores”, ao lado de Drew Goddard, criador da série “Demolidor” e roteirista de “Perdido em Marte”. Inspirada num título de quadrinhos da Marvel, a minissérie vai fazer um crossover com os super-heróis das séries “Demolidor”, “Jessica Jones”, “Luke Cage” e “Punho de Ferro”, que irão unir forças para enfrentar uma nova ameaça no Netflix. “Doug e Marco cativaram nossos assinantes em todo o mundo com a sua continuação da história de Matt Murdock em ‘Demolidor’ e mal podemos esperar para ver como eles e Drew vão apresentar a equipe completa dos Defensores para o nosso público global”, disse em comunicado Cindy Holland, vice-presidente de conteúdo original do Netflix. “Isto é grandioso. Quatro elencos surpreendentes, quatro séries incríveis, agora juntos em uma história surpreendente”, pronunciaram-se Petrie e Ramirez. “Estamos entusiasmados com a oportunidade de entregar a série que tanto nós como os fãs estavam esperando.” Ainda não há previsão para o começo da produção e a estreia da minissérie. Antes dele, estão previstas as estreias de “Luke Cage”, “Punho de Ferro” e a 2ª temporada de “Jessica Jones”. O Netflix, porém, não encomendou, até o momento, a 3ª temporada de “Demolidor”.
Tereza Rachel (1935 – 2016)
Morreu a atriz Tereza Rachel, que marcou o teatro brasileiro, criou vilãs inesquecíveis de novelas e fez obras importantes do cinema nacional. Ela faleceu no sábado (2/4), aos 82 anos, após um quadro agudo de obstrução intestinal que a deixou quatro meses internada na CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do Hospital São Lucas. Batizada Teresinha Malka Brandwain Taiba de La Sierra, ela nasceu em 19 de agosto de 1935 na cidade de Nilópolis, na Baixada Fluminense, e começou a atuar na década de 1950, já com trabalhos na TV, no cinema e no teatro. A primeira peça foi “Os Elegantes”, de Aurimar Rocha, em 1955. A estreia no cinema aconteceu no ano seguinte, na comédia “Genival É de Morte” (1956), de Aloísio T. de Carvalho, e logo em seguida veio a carreira televisiva, a partir da série “O Jovem Dr. Ricardo” na TV Tupi em 1958. A primeira metade dos anos 1960 viu multiplicar sua presença no cinema. Foram cinco filmes no período de dois anos, entre 1963 e 1965, com destaque para o clássico “Ganga Zumba” (1963), primeiro longa-metragem de Cacá Diegues, sobre escravos fugitivos e a fundação do Quilombo de Palmares, na qual viveu a senhora de uma fazenda. Participou também do drama “Sol sobre a Lama” (1963), do cineasta e crítico de cinema Alex Viany, “Procura-se uma Rosa” (1964), estreia na direção do ator Jesse Valadão, e “Canalha em Crise” (1965), do cinemanovista Miguel Borges, além de “Manaus, Glória de Uma Época” (1963), produção alemã passada na “selva brasileira”. Mas foi no teatro, na segunda metade da década, que obteve maior projeção, ao participar de peças históricas, como a montagem de “Liberdade, Liberdade”, de Flávio Rangel e Millôr Fernandes, com o Grupo Opinião em 1965, um marco do teatro de protesto. Dois anos depois, interpretou Jocasta em “Édipo Rei”, com Paulo Autran, novamente sob direção de Flavio Rangel. Em 1969, integrou o elenco da histórica encenação brasileira de “O Balcão” (1969), de Jean Genet, dirigida pelo argentino Victor Garcia. Sua relação com o teatro foi além do papel desempenhado nos palcos. Determinada a encenar cada vez mais peças de qualidade, assumiu a condição de produtora, trazendo vários textos de vanguarda para serem montados no Brasil pela primeira vez, como “A Mãe” (1971), do polonês Stanislaw Witkiewicz, que ela descobriu ao assistir a uma montagem em Paris. Empolgada, convenceu o diretor francês Claude Régy a vir ao Brasil supervisionar a montagem nacional, e o resultado lhe rendeu o prêmio Molière de melhor atriz. A vontade de manter peças ousadas por mais tempo em cartaz a levou a fundar seu próprio teatro. Aberto provisoriamente em 1971 e inaugurado em 1972, o Teatro Tereza Rachel acabou se tornando um importante polo cultural durante a década. E não apenas para montagens teatrais. Em seu palco, Gal Costa fez o cultuado show “Gal Fatal” (1971), e os cantores Luiz Gonzaga, Clementina de Jesus e Dalva de Oliveira realizaram suas últimas apresentações. O reconhecimento por seus trabalhos também se estenderam ao cinema, rendendo-lhe o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Gramado pelo papel-título de “Amante muito Louca” (1973), comédia sexual que marcou a estreia na direção de Denoy de Oliveira. Ela também estrelou o marcante “Feminino Plural” (1976), de Vera de Figueiredo, obra pioneira do feminismo brasileiro, além de “Revólver de Brinquedo” (1977), de Antônio Calmon, e “A Volta do Filho Pródigo” (1978), do marido Ipojuca Pontes. Entretanto, apesar de sua relevância cultural, o grande público só passou a acompanhar melhor sua carreira quando ela começou a aparecer nas novelas da rede Globo. Sua estreia no canal aconteceu na versão original de “O Rebu” (1974), um marco da teledramaturgia nacional, exibido no “horário adulto” da emissora, às 22 horas. Enquanto as novelas populares da emissora exploravam conflitos geracionais, a trama de “O Rebu” se passava inteiramente ao longo de dois dias, em torno de suspeitos de um assassinato cometido durante uma festa. Ela também participou de “O Grito”, outra novela ousada das 22 horas, que girava em torno dos moradores de um prédio desvalorizado pela construção do Minhocão em São Paulo. Mas foram os papeis mais populares que a consagraram na telinha. Especialmente Clô Hayalla, sua primeira grande vilã, que se materializou na novela das 20 horas “O Astro” (1977). Um dos maiores sucessos da escritora Janete Clair, “O Astro” quebrou recordes de audiência e entronizou Tereza Rachel no imaginário popular como uma perua fútil e vingativa. Ela se tornou uma das mulheres mais odiadas do Brasil ao colocar a mocinha da história, Lili Paranhos (Elizabeth Savalas), na cadeia. Além disso, era infiel (característica de mulheres malvadas da televisão), e seu amante acabou se revelando o culpado pela pergunta que mobilizou o país durante quase um ano: “Quem matou Salomão Hayalla?”, seu marido na trama. Tereza apareceu em outras novelas com menor impacto, como “Marrom-Glacê” (1978), “Baila Comigo” (1981) e “Paraíso” (1982), antes de retornar a fazer maldades em “Louco Amor” (1983), como a ricaça preconceituosa Renata Dumont, que tenta impedir o romance entre sua filha e o filho da cozinheira – e, de lambuja, entre o cunhado e uma manicure. Ainda teve seus dias de mocinha, como a Princesa Isabel na minissérie de época “Abolição” (1988), sobre o fim da escravatura no Brasil, papel que repetiu na continuação, “República” (1989), exibida no ano seguinte. Por ironia, ela não foi nada nobre quando se tornou rainha, roubando, com suas malvadezas, as cenas de “Que Rei Sou Eu?” (1988), uma das mais divertidas novelas já realizadas pela Globo. O texto de Cassiano Gabus Mendes partia dos clichês dos folhetins franceses, com direito à aventura de capa e espada e intrigas da corte de um reino imaginário, para parodiar a situação política do país. Na pele da Rainha Valentine, ela se mostrava uma governante histérica, no estilo da Rainha de Copas de “Alice no País das Maravilhas”. Mas seu despotismo era facilmente manipulado por seus conselheiros reais, que eram quem realmente mandavam no reino de Avillan, a ponto de colocarem um mendigo no trono (Tato Gabus Mendes, o filho do autor), mentindo ser um filho bastardo do falecido rei. Em contraste com essa fase de popularidade, a parceria com o marido Ipojuca Pontes lhe rendeu algumas polêmicas. No segundo filme que estrelou para o cineasta, “Pedro Mico” (1985), ela tinha uma cena de sexo com Pelé. A repercussão negativa da produção – Pelé teve muitas dificuldades nas filmagens e, no final, precisou ser dublado pelo ator Milton Gonçalves – marcou o fim de sua carreira cinematográfica. E não ajudou o fato de, logo depois, Ipojuca virar secretário nacional da Cultura do governo Collor, durante uma fase desastrosa para o cinema brasileiro, com a implosão da Embrafilme, que gerou confronto com a classe artística. O período político tumultuado levou Tereza a se afastar das telas. Ela nunca mais voltou ao cinema e só retomou as novelas em 1995, como Francesca Ferreto, uma das primeiras vítimas de “A Próxima Vítima”. Teve ainda um pequeno papel em “Era Uma Vez…” (1998), mas suas aparições seguintes aconteceram apenas como artista convidada, em capítulos de “Caras e bocas” (2009), “Tititi” (2010) e a recente “Babilônia” (2015), além da série “Alice” (2008), do canal pago HBO, com direção dos cineastas Karim Aïnouz (“Praia do Futuro”) e Sérgio Machado (“Tudo o que Aprendemos Juntos”). Entre 2001 e 2008, o Teatro Tereza Rachel foi alugado para a Igreja Universal do Reino de Deus e deixou de receber produções culturais. Felizmente, o desfecho dessa história teve uma reviravolta. O local acabou tombado pelo município e reabriu como casa de espetáculos em 2012, ainda que sem o nome da atriz – virou Net Rio, mas com uma Sala Tereza Rachel. O nome de Tereza Rachel, porém, não precisa de placa para ser lembrado pela História.
Minissérie LGBT do roteirista de Milk será estrelada por Guy Pearce e Mary Louise-Parker
A rede ABC anunciou os primeiros nomes do elenco da minissérie “When We Rise”, que vai narrar as lutas pessoais e políticas dos pioneiros do movimento pelos direitos homossexuais. A produção contratou Guy Pearce (“The Rover – A Caçada”), Mary Louise-Parker (série “Weeds”), Rachel Griffiths (série “Brothers and Sisters”), Carrie Preston (série “True Blood”) e Meredith McGeachie (série “The L Word”). Guy Pearce vai interpretar o ativista Cleve Jones, enquanto que Mary-Louise Parker será Roma Guy, uma líder feminista, casada com a personagem ativista de Rachel Griffiths, chamada Diane. A minissérie é uma criação de Dustin Lance Black, roteirista vencedor do Oscar por “Milk – A Voz da Igualdade” (2008). A produção, por sinal, marcará uma retomada de sua parceria com o diretor de “Milk”. Além de coproduzir, Gus Van Sant dirigirá os dois primeiros episódios – de um total de oito. Em “Milk”, a dupla abordou um desses pioneiros da causa LGBT, contando a história de Harvey Milk, o primeiro gay assumido a ser eleito para um cargo público nos Estados Unidos. A minissérie pretende apresentar um painel bem mais abrangente, iniciando com a rebelião de Stonewall, em 1969, que deu origem ao Dia do Orgulho Gay. Ainda não há data de estreia prevista.
Matthew Perry será Ted Kennedy na continuação da minissérie The Kennedys
O ator Matthew Perry (série “Friends”) entrou no elenco da minissérie “After Camelot”, continuação de “The Kennedys”, de 2011. Segundo o site Deadline, ele viverá o caçula dos irmãos Kennedy, o senador Ted Kennedy. Ele se junta a Katie Holmes (“Batman Begins”), que voltará a viver Jacqueline Kennedy, mesmo papel que interpretou na minissérie anterior. Além de estrelar, ela também será produtora da atração. Criada por Stephen Kronish, com base no livro “After Camelot: A Personal History of the Kennedy Family 1968 to Present”, de J. Randy Taraborrelli, a minissérie vai contar o que aconteceu com a família após o assassinato do senador Robert Kennedy, em 1968. Enquanto Ted busca conquistar suas ambições políticas, Jacqueline tenta reerguer a vida após as tragédias que lhe custaram o marido e o cunhado, mortos em atentados políticos. A produção terá quatro episódios, com direção de Jon Cassar, diretor da minissérie original, e será exibida no canal pago americano Reelz, que também exibiu “The Kennedys” nos EUA. A minissérie “The Kennedys” recebeu duras críticas do clã dos Kennedys por conta de uma abordagem do Presidente John F. Kennedy e seu irmão, o Senador Robert Kennedy, ambos representados com viés negativo e muitas apelações sensacionalistas. A história de Ted Kennedy também se presta à exploração de fofocas de baixo nível. As gravações estão confirmadas para maio, em Toronto, no Canadá.
Chad Michael Murray será o lendário produtor Sam Phillips em minissérie sobre a origem do rock
O ator Chad Michael Murray (“Agent Carter”) viverá o lendário produtor Sam Phillips na minissérie “Million Dollar Quartet”, sobre a primeira geração do rock, informou o site The Hollywood Reporter. Dono do estúdio e gravadora Sun, Phillips foi responsável por gravar o primeiro rock’n’roll em 1951, “Rocket 88”, de Ike Turner, e por lançar as carreiras de Elvis Presley, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis e Johnny Cash. Os quatro últimos são o quarteto milionário do título da produção, que será baseada na peça homônima, indicada ao prêmio Tony (o Oscar do teatro) de Melhor Musical de 2010. “Million Dollar Quartet” também é nome de disco. Foi como ficou conhecido o encontro musical entre Elvis, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis e Johnny Cash em 4 de dezembro de 1956 nos estúdios da Sun Records, quando gravaram uma “jam session” histórica. A minissérie pretende comemorar os 60 anos do encontro, além de contar a história da Sun Records, a gravadora que deu origem ao rock, destacando seus artistas e refletindo a época, marcada por grandes mudanças políticas e agitação social. Chad Michael Murray será o nome mais conhecido da produção, que preencheu os papeis principais com testes abertos, realizados na escola em que Elvis estudou em Memphis, cidade onde a trama acontece. Drake Milligan, que já viveu Elvis num curta de 2014, repetirá a dose na minissérie, Kevin Fonteyne (série “Masters of Sex”) será Johnny Cash e os gêmeos Christian Lees e Jonah Lees (ambos de “O Conto dos Contos”) viverão Jerry Lee Lewis e seu primo pastor Jimmy Swaggart. A atração está sendo desenvolvida para o canal pago americano CMT (especializado em música country) pelo produtor Leslie Greif, criador da série clássica de ação “Walker, Texas Ranger”, estrelada por Chuck Norris nos anos 1990.
José Mojica Marins planeja filmar terrores de verdade que viu durante sua vida
Prestes a completar 80 anos de idade no domingo (13/3), José Mojica Marins, mais conhecido por seu personagem Zé do Caixão, confirmou que planeja rodar mais um filme, dedicado às coisas terríveis que viu ao longo da vida. “E será o meu filme mais assustador”, ele afirmou, em entrevista ao UOL. Sua vida já foi recentemente transformada em minissérie, numa produção do canal pago Space, que, por sinal, reprisa os seis episódios no domingo. Mas o novo projeto não será focado nos bastidores de suas realizações cinematográficas, como a série. Mojica planeja contar experiências que viveu e terrores que testemunhou, e que o assombram até hoje. “Vivi coisas que ninguém pode sequer imaginar. Por exemplo, o período do esquadrão da morte, na década de 1960. Pegavam pencas de gente inocente e jogavam no mar para os tubarões. Foi uma época de muita violência e mentira”, ele contou, dando um teaser do novo projeto. Mais: “Vi uma vez uma amiga sendo torturada e não pude fazer nada. Na Boca do Lixo [região central em São Paulo], tinha mãe vendendo a filha para produtores para que elas, as mães, aparecessem no filme. São histórias reais que vi com meus próprios olhos, um terror que jamais seria possível imaginar, é isso que quero filmar, e será meu filme mais assustador”. Se a saúde permitir – depois de duas paradas cardíacas e cinco meses na UTI em 2014, ele tem de encarar atualmente três hemodiálises semanais – seu plano é filmar esse longa em 2017. Por enquanto, os fãs podem se contentar em rever seus clássicos, que, também a partir de domingo, ganham retrospectiva semanal no Canal Brasil, com a exibição de seis longa-metragens, entre eles “À Meia-Noite Levarei Sua Alma” (1964) e o “O Despertar da Besta” (1990). Além disso, a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, também vai celebrar a vida e a obra de Zé do Caixão com uma mostra especial de 20 filmes em sessões gratuitas, durante quatro semanas, até dia 3 de abril.
Frontier: Série de western estrelada por Jason Momoa ganha primeiras fotos
O serviço de streaming Netflix divulgou as primeiras imagens de “Frontier”, minissérie de western estrelada por Jason Momoa (“Game of Thrones”) e dirigida pelo cineasta Brad Peyton (“Terremoto: A Falha de San Andreas”). A atração vai se passar em meio à luta selvagem pelo controle do comércio de peles durante o final do século 18, quando as florestas da América do Norte ainda eram disputadas por colonizadores americanos, franceses e índios. O contexto, por sinal, não é muito diferente do apresentado no filme “O Regresso” (2015), inclusive em termos de locação, já que atração está atualmente sendo filmada no Canadá. Entretanto, o período abordado é anterior – a época da série clássica “Daniel Boone” (1964–1970). Criada pelos irmãos Robert e Peter Blackie (que trabalharam na série canadense “Republic of Doyle”), a minissérie terá seis episódios e ainda inclui em seu elenco Landon Liboiron (série “Hemlock Grove”), Alun Armstrong (série “Penny Dreadful”), Zoe Boyle (série “Downton Abbey”), Breanne Hill (“Terremoto: A Falha de San Andreas”), Evan Jonigkeit (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”), Christian McKay (série “Jekyll & Hyde”) e Allan Hawko (série “Republic of Doyle”). A série chega ao serviço de streaming ainda em 2016, mas ainda não teve sua data de estreia definida.
Arquivo X: Trailer do episódio final revela clima apocalíptico
A rede americana Fox divulgou o trailer do último episódio do revival de “Arquivo X”. E a prévia promete que “a verdade será revelada”, apresentando imagens apocalípticas e a volta de Tad O’Malley, o personagem de Joel McHale (série “Community”) introduzido no início da “temporada”. Intitulado “My Struggle II”, o comercial mostra O’Malley usando a internet para alertar os EUA de uma ameaça, enquanto uma onda de pânico sacode o país, já que a população começa a ficar doente de uma hora para outra. O próprio jornalista aparece debilitado. E, assim, cabe a Scully (Gillian Anderson) tentar encontrar uma cura, ao mesmo tempo em que Mulder (David Duchovny) confronta o homem que ele acredita estar por trás de tudo isso, o Canceroso (William B. Davis). No entanto, a sinopse revela que é “outra figura do passado da dupla que prova ser a chave para a salvação”. O episódio contará com o retorno de Annabeth Gish ao papel da agente Monica Reyes, vista pela última vez no final da 9ª temporada, em 2002. Também fazem parte do elenco os novos agentes introduzidos no episódio anterior, interpretados por Lauren Ambrose (série “Torchwood”), que tem destaque no trailer, e Robbie Amell (série “The Flash”). “My Struggle II” vai ao ar no dia 22 de fevereiro, com exibição praticamente simultânea pelo canal pago brasileiro Fox.
Raízes: Trailer destaca escala épica da minissérie que recria o clássico dos anos 1970
O canal pago americano History divulgou o primeiro trailer do remake da minissérie “Raízes”. A prévia confirma a escala épica da produção, atualizando a história clássica que cativou o público dos anos 1970 com grande elenco e muita ação. A trama vai adaptar o best-seller homônimo do escritor Alex Haley, que se baseou na pesquisa de seus ancestrais. O original já era uma porrada, em muitos pontos mais aflitivo que o drama escravagista “12 Anos de Escravidão”, vencedor do Oscar 2014. A nova versão terá oito capítulos e será ainda mais realista, pegando carona no sucesso de filmes recentes sobre a escravatura, como “Django Livre” (2012), “Lincoln” (2012) e o próprio “12 Anos de Escravidão” (2013). Assim como no original, “Raízes” vai acompanhar a trajetória do africano Kunta Kinte, que é capturado e levado como escravo para os EUA, onde enfrenta torturas e sofrimento, até dar origem à sua família. A trama também acompanha seus descendentes, num painel histórico que cobre dois séculos de lutas e conquistas sociais. Os roteiros estão a cargo de Lawrence Konner (série “Boardwalk Empire”), Mark Rosenthal (“O Sorriso de Mona Lisa”), Alison McDonald (série “Red Band Society”) e Charles Murray (série “Sons of Anarchy”). O elenco inclui Forest Whitaker (“Mordomo da Casa Branca”), Rege-Jean Page (série “Waterloo Road”), Jonathan Rhys Meyers (série “Dracula”), Anna Paquin (série “True Blood”), Emayatzy Corinealdi (série “Hand of God”), Anika Noni Rose (série “Power”), Mekhi Phifer (“Divergente”), Matthew Goode (“O Jogo da Imitação”), James Purefoy (série “The Following”), o rapper T.I. (“Homem-Formiga”), Laurence Fishburne (série “Hannibal”) como o escritor Alex Haley e Malachi Kirby (série “Jekyll & Hyde”) como Kunta Kinte. O protagonista da série original, LeVar Burton, será produtor executivo da nova versão, ao lado de Will Packer (“Policial em Apuros”) e Mark Wolper (filho de David L. Wolper, produtor original da atração). A estreia está marcada para 30 de maio nos Estados Unidos.
Minissérie The White Queen vai ganhar sequência
O canal pago americano Starz encomendou a aguardada continuação da minissérie “The White Queen”, que foi indicada ao Emmy e ao Globo de Ouro de 2014. A atração também ficou conhecida por projetar a então desconhecida atriz sueca Rebecca Ferguson (“Missão: Impossível – Nação Secreta”), que se destacou no papel-título, como a Rainha Elizabeth. A produção demorou a ganhar sinal verde porque o Starz aguardava o envolvimento da rede britânica BBC, coprodutora da minissérie original. A continuação será gravada sem o apoio da BBC. Intitulada “The White Princess”, a minissérie vai adaptar o livro homônimo da franquia literária de Philippa Gregory, conhecida como “The Cousins War” (“Guerra Entre Primos”, no Brasil). A trama é ambientada na Inglaterra do século 15 durante a Guerra das Rosas, uma série de longas, intermitentes e impiedosas batalhas pelo trono inglês. A protagonista da continuação será a Princesa Elizabeth, filha da Rainha Elizabeth (Ferguson) e do Rei Edward IV (Max Irons, de “A Hospedeira”). Embora vários personagens tenham morrido na história original, muitos retornam em “The White Princess”, e não está claro se o elenco reprisará seus papéis, uma vez que três anos se passaram desde a produção. O caso de Ferguson é ainda mais complicado, uma vez que ela se tornou uma estrela de cinema bastante requisitada. Na minissérie, o papel da Princesa foi vivido pela escocesa Freya Mavor (série “Skins”). “The White Queen” terminou com a vitória de Henry Tudor (vivido por Michael Marcus, de “A Teoria de Tudo”) na luta pelo trono inglês. A trama de “The White Princess” vai se concentrar no casamento entre o novo rei e a Princesa de York, que leva a jovem Elizabeth a se tornar a primeira rainha da dinastia Tudor. Entretanto, logo chegam notícias de que seu irmão, Edward de York, herdeiro legítimo ao trono, sobreviveu ao conflito, fazendo com que ela fique dividida entre sua família e a aliança com o novo marido. A minissérie será novamente escrita e produzida por Emma Frost (produtora de “The Man in the High Castle”), em parceria com a escritora Philippa Gregory. Ainda não há previsão para a estreia.
Million Dollar Quartet: História da primeira geração do rock’n’roll vai virar minissérie
O canal pago americano CMT, dedicado à música country, vai produzir uma minissérie dramática dedicada à história da primeira geração do rock, intitulada “Million Dollar Quartet”. Segundo o site da revista Variety, a produção será baseada na peça homônima, indicada ao prêmio Tony (o Oscar do teatro) de Melhor Musical de 2010. Mas Million Dollar Quartet também é nome de disco. Foi como ficou conhecido o encontro musical entre Elvis Presley, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis e Johnny Cash em 4 de dezembro de 1956 nos estúdios da Sun Records em Memphis, quando gravaram uma “jam session” histórica. A minissérie pretende comemorar os 60 anos do encontro, além de contar a história da Sun Records, a gravadora que deu origem ao rock’n’roll, destacando seus artistas, desde as primeiras sessões de Ike Turner em 1952, e refletindo a época, marcada por grandes mudanças políticas e agitação social. “‘Million Dollar Quartet” vai capturar o encontro das estrelas que originaram o movimento de cultura pop mais explosivo do século 20, o nascimento do rock’n’roll”, disse Brian Philips, presidente CMT, em comunicado. “Os personagens são todos maiores que a vida, então se trata de um grande desafio, mas estamos contando com a magia de Memphis para ver aquela era ganhar vida novamente!” A produção está a cargo de Leslie Greif, criador da série clássica de ação “Walker, Texas Ranger”, estrelada por Chuck Norris nos anos 1990.












