Nicolas Cage homenageia Val Kilmer após morte do ator: “Ele era um gênio”
Ator destacou parceria em "Vício Frenético" e lamentou ausência de reconhecimento por "The Doors"
Alfonso Cuarón elege “Ainda Estou Aqui” como seu filme favorito de 2024
Vencedor de quatro Oscars, diretor de "Gravidade" e "Roma" destacou o drama de Walter Salles em lista publicada pela revista Variety
“Tokyo Vice” é cancelada após duas temporadas
Série estrelada por Ansel Elgort era considerada uma das melhores da plataforma Max pela crítica internacional
Tokyo Vice | Ansel Elgort investiga novos crimes no trailer da 2ª temporada
A HBO Max divulgou o trailer da 2ª temporada de “Tokyo Vice”. Trata-se de mais uma produção concebida originalmente como minissérie a virar série com temporadas anuais após boa recepção. Para justificar a continuação, a prévia mostra o principal policial da história, vivido por Ken Watanabe (“Godzilla 2”), dizendo para o protagonista que ele tinha mais histórias de crimes para revelar. A trama sobre o submundo da Yakuza se baseia no livro-reportagem de Jake Adelstein, em que o jornalista relata sua experiência nos dois lados da Lei em Tóquio, descrevendo o estilo de vida violento da máfia japonesa e a corrupção no departamento de polícia da capital. Estrelada por Ansel Elgort (“Amor, Sublime Amor”) no papel de Adelstein, a série também destaca em seu elenco Hideaki Ito (“Memórias de um Assassino”), Shô Kasamatsu (“O Diretor Nu”), Tomohisa Yamashita (“The Head: Mistério na Antártida”), Rachel Keller (“Legion”), Ella Rumpf (“Raw”) e Rinko Kikuchi (“Círculo de Fogo”). A produção de grife é assinado por dois cineastas famosos: Destin Daniel Cretton (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”) e o veterano Michael Mann (“Ferrari”). E os novos episódios estreiam em 8 de fevereiro.
David Soul, astro de “Justiça em Dobro”, morre aos 80 anos
O ator David Soul, conhecido por seu papel como o Sargento Kenneth “Hutch” Hutchinson na série clássica “Justiça em Dobro” (Starsky & Hutch), morreu na quinta-feira (4/2) aos 80 anos. A morte foi anunciada por sua esposa, Helen Snell, que descreveu os últimos momentos do ator como uma “batalha valente pela vida na companhia amorosa da família”. Soul também fez sucesso na música, com o hit número 1 “Don’t Give Up on Us”. O começo da carreira Nascido em Chicago em 28 de agosto de 1943, ele começou a se destacar nos anos 1960 ao seguir sua paixão pela música. Ao cantar no programa “The Merv Griffin Show” em 1967, recebeu grande atenção, que lhe rendeu seu primeiro papel televisivo na série em “Flipper”. No mesmo ano, também apareceu em episódios de “Jeannie é um Gênio” e “Jornada nas Estrelas”. E isso o levou a assinar um contrato com a Columbia Pictures para seu primeiro grande papel como Joshua Bolt em “E As Noivas Chegaram”. Na série clássica, ele interpretava um lenhador de uma família de irmãos no Velho Oeste, que esperam se casar com noivas que viajam até Seattle para cortejá-los. O show foi exibido de 1968 a 1970 e tornou Soul uma grande estrela. Em 1971, ele fez sua estreia no cinema em “Johnny vai a Guerra” e em seguida apareceu ao lado de Clint Eastwood em “Magnum 44” (1973), um dos filmes da franquia Dirty Harry. O fenômeno “Justiça em Dobro” Após mais participações em séries variadas, Soul conseguiu o maior papel de sua carreira em “Justiça em Dobro”, como o Sargento David Michael Starsky. Ele e Paul Michael Glaser, intérprete de Starsky, marcaram época como os policiais mais “durões” da TV. Seus personagens eram detetives da polícia do sul da Califórnia, que batiam sem dó nos criminosos que perseguiam. A série começou com um telefilme piloto de 1975 e foi exibida na rede ABC até 1979. Fenômeno de audiência, acabou chamando atenção pelo realismo e a brutalidade policial registrada em suas cenas – na esteira do sucesso, justamente, de Dirty Harry. A série do produtor Aaron Spelling também se tornou conhecida pelo icônico Ford Gran Torino listrado de vermelho e branco, que os dois dirigiam, além da atitude fraternal dos protagonistas, ao estilo “nós contra o mundo”, diferente das típicas séries policiais. O bromance da dupla se tornou um marco dos anos 1970 e chegou a virar alvo de piadas eróticas. Até Glaser admitiu mais tarde que Starsky e Hutch tinham alguns “elementos homoeróticos”. Multiplicação de talentos Graças à repercussão da série, Soul retornou às suas raízes musicais e fez enorme sucesso como cantor. Sua gravação musical de “Don’t Give Up on Us” foi lançada em janeiro de 1977, durante a 2ª temporada de “Justiça em Dobro”, e alcançou o 1º lugar na parada de sucessos Billboard Hot 100. Em seguida, veio “Silver Lady”, que também virou hit. Ao todo, Soul gravou cinco álbuns de estúdio, mas sua carreira ainda rendeu mais sete compilações de sucessos. “Justiça em Dobro” ainda lhe rendeu outra mudança na carreira. Ele estreou como diretor à frente de três episódios da série, o que o levou a ser convidado a continuar esse trabalho em outras produções televisivas, como “Miami Vice” e “Crime Story”, ambas produzidas pelo cineasta Michael Mann, que havia sido roteirista de “Justiça em Dobro”. Depois da série policial Com o fim da atração policial, o artista se dedicou a papéis variados na TV, com destaque para a minissérie de terror “Vampiros de Salem” (Salem’s Lot), de 1979, baseada num romance de Stephen King. Ele interpretou o personagem principal, um escritor que retorna à sua cidade natal, apenas para descobrir que ela é assolada por vampiros. Ao longo dos anos 1980, Soul continuou aparecendo em diversas produções televisivas e cinematográficas, incluindo os filmes “Hanoi Hilton” (1987) e “Encontro Marcado com a Morte” (1988), adaptação de Agatha Christie que fazia parte da franquia do detetive Poirot (“Assassinato no Expresso Oriente” e “Morte no Nilo”). Na década de 1990, sua carreira tomou uma nova direção quando ele se mudou para o Reino Unido e passou a atuar no teatro e em produções britânicas. Ele se naturalizou inglês em 2004 e encerrou sua trajetória nas telas com o filme “Filth – O Nome da Ambição” de 2014, estrelado por James McAvoy.
Ferrari | Adam Driver está irreconhecível no trailer biográfico
A Diamond Films divulgou um novo trailer de “Ferrari”, que traz Adam Driver (“Casa Gucci”) irreconhecível no papel de Enzo Ferrari, fundador da fábrica de carros que leva seu nome. Ao contrário da primeira prévia, quase sem diálogos, o trailer é marcado por diálogos do protagonista, que luta contra a falência enquanto insiste para que seus pilotos sejam mais rápidos. Os diálogos também mostram a opção pelo inglês com sotaque macarrônico, que em Hollywood serve para insinuar ao público que estão todos falando italiano – uma desculpa risível que costuma render Oscar, veja-se a consagração de Kate Winslett por não falar alemão em “O Leitor” (2008). O filme é dirigido pelo veterano cineasta Michael Mann (“Fogo contra Fogo”) e se passa no ano de 1957, o período mais tumultuado da vida de Enzo Ferrari. O elenco da produção também inclui Penélope Cruz (“Mães Paralelas”) como a esposa Laura Ferrari e Shailene Woodley (“Big Little Lies”) como Lina Lardi, a amante do empresário. Além disso, marca a estreia do brasileiro Gabriel Leone (“Dom”) em Hollywood, no papel do piloto de corridas Alfonso de Portago. A longa trajetória da produção Mann estava tentando tirar este projeto do papel há vários anos. Para dar noção do quanto esse projeto é antigo, seu roteirista original, Troy Kennedy Martin (“Uma Saída de Mestre”), faleceu em 2009, Christian Bale desistiu do papel principal em 2016 e Hugh Jackman ficou “negociando” substitui-lo por quatro anos, até supostamente dizer sim em 2020, só que não. Neste meio tempo, Mann produziu um filme com conexões a esse projeto, “Ford vs Ferrari”, que venceu dois Oscars em 2020. Reta de chegada “Ferrari” teve première mundial no Festival de Veneza, onde foi elogiado por sua narrativa complexa. O lançamento comercial está marcado para 25 de dezembro nos EUA e apenas em 8 de fevereiro no Brasil.
Ferrari: Trailer traz estreia de Gabriel Leone em Hollywood
A Diamond Films divulgou o primeiro trailer de “Ferrari”, cinebiografia de Enzo Ferrari, fundador da fábrica de carros que leva seu nome. Quase sem diálogos, a prévia é marcada pelo barulho do ronco dos motores e revela uma grande transformação do ator Adam Driver (“Casa Gucci”) no papel principal, irreconhecível com cabelo grisalho e óculos escuros. Além disso, apresenta a estreia do brasileiro Gabriel Leone (“Dom”) em Hollywood, no papel do piloto de corridas Alfonso de Portago. O elenco da produção também inclui Penélope Cruz (“Mães Paralelas”) como a esposa Laura Ferrari e Shailene Woodley (“Big Little Lies”) como Lina Lardi, a amante do empresário. O filme é dirigido pelo veterano cineasta Michael Mann (“Fogo contra Fogo”) e se passa no ano de 1957, o período mais tumultuado da vida de Enzo Ferrari. A longa trajetória da produção Mann estava tentando tirar este projeto do papel há vários anos, antes de fechar um acordo milionário com o estúdio STX. Para dar noção do quanto esse projeto é antigo, seu roteirista original, Troy Kennedy Martin (“Uma Saída de Mestre”), faleceu em 2009, Christian Bale desistiu do papel principal em 2016 e Hugh Jackman ficou “negociando” substitui-lo por quatro anos, até supostamente dizer sim em 2020, só que não. Neste meio tempo, Mann produziu um filme com conexões a esse projeto, “Ford vs Ferrari”, que venceu dois Oscars em 2020. Reta de chegada “Ferrari” terá première mundial na quinta (31/8) no Festival de Veneza. O lançamento comercial está marcado para 25 de dezembro nos EUA e apenas em 8 de fevereiro no Brasil.
Festival de Veneza começa em meio à greves e polêmicas
O 80º Festival de Veneza, que começa nesta quarta (30/8) em meio às greves dos roteiristas e atores de Hollywood, terá poucos astros por causa da situação, mas seus filmes prometem dar muito o que falar, inclusive em termos de controvérsias, já que entre os títulos selecionados estão obras de diretores “cancelados” como Roman Polanski, Woody Allen e Luc Besson. Diretores polêmicos Polanski, que fugiu dos EUA em 1978 após ser condenado por agressão sexual a uma adolescente, apresentará seu novo filme, “The Palace”, fora da competição. Woody Allen traz “Coup de Chance”, e Luc Besson estreará “DogMan” na competição. Todos os três cineastas foram alvo de alegações de abuso e, no contexto do movimento #MeToo, também sofreram campanhas de cancelamento online. No entanto, apenas Polanski foi acusado formalmente de um crime. Woody Allen foi considerado inocente das alegações de abuso de sua filha adotiva nos anos 1990 e os tribunais franceses rejeitaram repetidamente as acusações contra Besson, inclusive recentemente descartando um caso envolvendo uma suposta agressão a uma atriz belga. Na ocasião do anúncio da programação, Alberto Barbera, diretor do festival, defendeu a escolha. “O caso Polanski [tem sido] debatido há 50 anos. Não entendo por que não se pode distinguir entre as responsabilidades do homem e as do artista”, disse ele. “Polanski tem 90 anos, é um dos poucos mestres em atividade, fez um filme extraordinário… Pode ser o último filme de sua carreira, embora eu espero que ele faça como [Joaquim] de Oliveira, que fez filmes até os 105 anos. Eu me posiciono firmemente entre aqueles que no debate distinguem [entre] a responsabilidade do homem e a do artista.” Filmes descancelados “The Palace”, de Polanski, é descrito como uma comédia negra ambientada em um luxuoso hotel suíço na véspera de Ano Novo em 1999. O elenco inclui John Cleese, Luca Barbareschi, Oliver Masucci, Fanny Ardant e Mickey Rourke. Já “Coup de Chance”, de Allen, é o primeiro filme do diretor em francês. Nos últimos anos, Allen encontrou dificuldades para garantir financiamento nos EUA para seus filmes, após as alegações de abuso de sua filha adotiva, Dylan Farrow, ressurgirem na era pós-#MeToo. No entanto, distribuidores europeus continuaram a apoiá-lo. O novo filme, que será lançado na França em 27 de setembro, inclui um elenco de estrelas francesas, incluindo Lou de Laage, Valerie Lemercier, Melvil Poupaud e Niels Schneider. “DogMan”, de Besson, marca o retorno do diretor ao cinema, após se afastar por quatro anos para lidar com acusações de assédio e estupro. O drama, que traz Caleb Landry Jones como um jovem marcado pela vida, que encontra sua salvação através do amor por seus cães, foi um sucesso de pré-vendas para a Kinology no European Film Market em Berlim em fevereiro, vendendo seus direitos de exibição para quase todo o mundo. Cinema brasileiro A programação do Festival de Veneza também exibe o longa-metragem brasileiro “Sem Coração”, que fará sua estreia mundial na mostra paralela Horizonte. O filme é uma coprodução oficial entre Brasil, França e Itália, dirigido e escrito por Nara Normande e Tião, e produzido por Emilie Lesclaux, Kleber Mendonça Filho (Cinemascópio), Justin Pechberty, Damien Megherbi (Les Valseurs), Nadia Trevisan, Alberto Fasulo (Itália) e pela Vitrine Filmes. “Sem Coração” se passa no verão de 1996, no litoral de Alagoas, e acompanha Tamara, que está aproveitando suas últimas semanas na vila pesqueira onde mora antes de partir para estudar em Brasília. Ela ouve falar de uma adolescente apelidada de “Sem Coração” por causa de uma cicatriz que tem no peito. Ao longo do verão, Tamara sente uma atração crescente por essa menina misteriosa. O filme foi rodado em locações no litoral de Alagoas, entre setembro e outubro de 2022. Presença de grandes cineastas Outros destaques do festival são “O Assassino”, de David Fincher, que traz Michael Fassbender como um assassino frio que começa a desenvolver uma consciência – o filme conta com a participação da brasileira Sophie Charlotte – , e “Maestro”, de Bradley Cooper, um drama sobre o grande maestro Leonard Bernstein. Ambos são lançamentos da Netflix, que também está competindo pelo Leão do Ouro com “El Conde”, do chileno Pablo Larrain, que retrata o ditador Augusto Pinochet como um vampiro. A lista de cineastas americanos ainda inclui Ava DuVernay, que traz “Origin”, sobre o sistema de hierarquia que moldou os EUA, Sofia Coppola, que apresenta “Priscilla”, cinebiografia de Priscilla Presley, e Michael Mann, que entra na disputa com o drama de corrida “Ferrari”, com Adam Driver no papel de Enzo Ferrari, o fundador da famosa marca de carros. O festival também mostrará a estreia do diretor mexicano Michel Franco em inglês, com “Memory”, um filme ambientado em Nova York e estrelado por Jessica Chastain e Peter Sarsgaard, além de novos filmes do diretor japonês de “Drive My Car”, Ryûsuke Hamaguchi, chamado “Evil Does Not Exist”, e do grego Yorgos Lanthimos, a ficção científica surrealista “Poor Things”, estrelado por Emma Stone. Seleção europeia A Itália também marca forte presença com seis títulos na competição, liderados pelo filme de abertura “Comandante”, um épico anti-guerra ambicioso estrelado pelo ator italiano Pierfrancesco Favino. Outros destaques italianos incluem “Io Capitano”, de Matteo Garrone, sobre a jornada homérica de dois jovens africanos que deixam Dakar para chegar à Europa, e “Finalmente L’alba”, de Saverio Costanzo, ambientado na Cinecittà durante os anos 1950, quando as famosas instalações de cinema eram conhecidas como a “Hollywood no Tibre”. Da França, vem o já mencionado “Dogman”, de Luc Besson, e “The Beast”, uma sci-fi de Bertrand Bonello que traz Léa Seydoux como uma jovem atormentada que decide purificar seu DNA em uma máquina, o que a levará em uma jornada por uma série de vidas passadas. Outros filmes notáveis incluem os poloneses “The Green Border”, de Agnieszka Holland, sobre a crise humanitária desencadeada pelo presidente bielorrusso Lukaschenko, que em 2021 abriu a fronteira da Bielorrússia com a Polônia para migrantes, e “Kobieta Z”, da dupla de diretores Małgorzata Szumowska e Michał Englert. O Festival de Veneza de 2023 acontecerá até 9 de setembro.
Festival de Veneza aposta em polêmicas com filmes de Polanski e Woody Allen
O 80º Festival de Veneza, que ocorrerá de 30 de agosto a 9 de setembro, anunciou uma seleção de filmes que promete atrair a atenção internacional, mas também gerar controvérsias. Entre os filmes selecionados estão obras de diretores que foram recentemente “cancelados” por denúncias de abusos sexuais: Roman Polanski, Woody Allen e Luc Besson. Diretores polêmicos Polanski, que fugiu dos EUA em 1978 após ser condenado por agressão sexual a uma adolescente, apresentará seu novo filme, “The Palace”, fora da competição. Woody Allen traz “Coup de Chance”, e Luc Besson estreará “DogMan” na competição. Todos os três cineastas foram alvo de alegações de abuso e, no contexto do movimento #MeToo, de campanhas de cancelamento online. No entanto, apenas Polanski foi acusado formalmente de um crime. Woody Allen foi considerado inocente das alegações de abuso de sua filha adotiva nos anos 1990 e os tribunais franceses rejeitaram repetidamente as acusações contra Besson, inclusive recentemente descartando um caso envolvendo uma suposta agressão a uma atriz belga. Alberto Barbera, diretor do festival, defendeu a escolha de incluir Polanski na programação oficial. “O caso Polanski [tem sido] debatido há 50 anos. Não entendo por que não se pode distinguir entre as responsabilidades do homem e as do artista”, disse ele. “Polanski tem 90 anos, é um dos poucos mestres em atividade, fez um filme extraordinário… Pode ser o último filme de sua carreira, embora eu espero que ele faça como [Joaquim] de Oliveira, que fez filmes até os 105 anos. Eu me posiciono firmemente entre aqueles que no debate distinguem [entre] a responsabilidade do homem e a do artista.” Filmes descancelados “The Palace”, de Polanski, é descrito como uma comédia negra ambientada em um luxuoso hotel suíço na véspera de Ano Novo em 1999. O elenco inclui John Cleese, Luca Barbareschi, Oliver Masucci, Fanny Ardant e Mickey Rourke. Já “Coup de Chance”, de Allen, é o primeiro filme do diretor em francês. Nos últimos anos, Allen encontrou dificuldades para garantir financiamento nos EUA para seus filmes, após as alegações de abuso de sua filha adotiva, Dylan Farrow, ressurgirem na era pós-#MeToo. No entanto, distribuidores europeus continuaram a apoiá-lo. O novo filme, que será lançado na França em 27 de setembro, inclui um elenco de estrelas francesas, incluindo Lou de Laage, Valerie Lemercier, Melvil Poupaud e Niels Schneider. “DogMan”, de Besson, marca o retorno do diretor ao cinema, após se afastar por quatro anos para lidar com acusações de assédio e estupro. O drama, que traz Caleb Landry Jones como um jovem marcado pela vida, que encontra sua salvação através do amor por seus cães, foi um sucesso de pré-vendas para a Kinology no European Film Market em Berlim em fevereiro, vendendo seus direitos de exibição para quase todo o mundo. Cinema brasileiro A programação do Festival de Veneza também exibe o longa-metragem brasileiro “Sem Coração”, que fará sua estreia mundial na mostra paralela Horizonte. O filme é uma coprodução oficial entre Brasil, França e Itália, dirigido e escrito por Nara Normande e Tião, e produzido por Emilie Lesclaux, Kleber Mendonça Filho (Cinemascópio), Justin Pechberty, Damien Megherbi (Les Valseurs), Nadia Trevisan, Alberto Fasulo (Itália) e pela Vitrine Filmes. “Sem Coração” se passa no verão de 1996, no litoral de Alagoas, e acompanha Tamara, que está aproveitando suas últimas semanas na vila pesqueira onde mora antes de partir para estudar em Brasília. Ela ouve falar de uma adolescente apelidada de “Sem Coração” por causa de uma cicatriz que tem no peito. Ao longo do verão, Tamara sente uma atração crescente por essa menina misteriosa. O filme foi rodado em locações no litoral de Alagoas, entre setembro e outubro de 2022. Presença de grandes cineastas Outros destaques do festival são “The Killer”, de David Fincher, que traz Michael Fassbender como um assassino frio que começa a desenvolver uma consciência, e “Maestro”, de Bradley Cooper, um drama sobre o grande maestro Leonard Bernstein. Ambos são lançamentos da Netflix, que também está competindo pelo Leão do Ouro com “El Conde”, do chileno Pablo Larrain, que retrata o ditador Augusto Pinochet como um vampiro. A lista de cineastas americanos ainda inclui Ava DuVernay, que traz “Origin”, sobre o sistema de hierarquia que moldou os EUA, Sofia Coppola, que apresenta a cinebiografia “Priscilla”, cinebiografia de Priscilla Presley, e Michael Mann, que entra na disputa com o drama de corrida “Ferrari”, com Adam Driver no papel de Enzo Ferrari, o fundador da famosa marca de carros. O festival também mostrará a estreia do diretor mexicano Michel Franco em inglês, com “Memory”, um filme ambientado em Nova York e estrelado por Jessica Chastain e Peter Sarsgaard, além de novos filmes do diretor japonês de “Drive My Car”, Ryûsuke Hamaguchi, chamado “Evil Does Not Exist”, e do grego Yorgos Lanthimos, a ficção científica surrealista “Poor Things”, estrelado por Emma Stone. Seleção europeia A Itália também marca forte presença com seis títulos na competição, liderados pelo filme de abertura “Comandante”, um épico anti-guerra ambicioso estrelado pelo ator italiano Pierfrancesco Favino. Outros destaques italianos incluem “Io Capitano”, de Matteo Garrone, sobre a jornada homérica de dois jovens africanos que deixam Dakar para chegar à Europa, e “Finalmente L’alba”, de Saverio Costanzo, ambientado na Cinecittà durante os anos 1950, quando as famosas instalações de cinema eram conhecidas como a “Hollywood no Tibre”. Da França, vem o já mencionado “Dogman”, de Luc Besson, e “The Beast”, uma sci-fi de Bertrand Bonello que traz Léa Seydoux como uma jovem atormentada que decide purificar seu DNA em uma máquina, que a levará em uma jornada por uma série de vidas passadas. Outros filmes notáveis incluem os poloneses “The Green Border”, de Agnieszka Holland, sobre a crise humanitária desencadeada pelo presidente bielorrusso Lukaschenko, que em 2021 abriu a fronteira da Bielorrússia com a Polônia para migrantes, e “Kobieta Z”, da dupla de diretores Małgorzata Szumowska e Michał Englert. O Festival de Veneza de 2023 acontecerá de 30 de agosto a 9 de setembro.
Adam Driver surge irreconhecível nas primeiras fotos de “Ferrari”
A STX Entertainment divulgou as primeiras fotos de Adam Driver (“Casa Gucci”) como Enzo Ferrari na cinebiografia do fundador da fábrica de carros que leva seu nome. As imagens de “Ferrari” revelam uma grande transformação do ator, que aparece irreconhecível com cabelo grisalho e óculos escuros. O elenco da produção também inclui Penélope Cruz (“Mães Paralelas”) como sua esposa Laura Ferrari e Shailene Woodley (“Big Little Lies”) como Lina Lardi, a amante do empresário, além do brasileiro Gabriel Leone (“Dom”) em sua primeira produção americana, no papel do piloto de corrida Alfonso de Portago. O filme é dirigido pelo veterano cineasta Michael Mann (“Fogo contra Fogo”) e se passa no ano de 1957, o período mais tumultuado da vida de Enzo Ferrari. Mann estava tentando tirar este projeto do papel há vários anos, antes de fechar um acordo milionário com o estúdio STX. Para dar noção do quanto esse projeto é antigo, seu roteirista original, Troy Kennedy Martin (“Uma Saída de Mestre”), faleceu em 2009, Christian Bale desistiu do papel principal em 2016 e Hugh Jackman ficou “negociando” substitui-lo por quatro anos, até supostamente dizer sim em 2020, só que não. Neste meio tempo, Mann produziu um filme com conexões a esse projeto, “Ford vs Ferrari”, que venceu dois Oscars em 2020. Ainda não há previsão de estreia para “Ferrari”, que irá enfrentar a concorrência de uma minissérie com o mesmo título e passada no mesmo período, recém-anunciada pela Apple TV+.
Gabriel Leone vai estrear em Hollywood em filme sobre Enzo Ferrari
Gabriel Leone vai estrelar sua primeira produção americana. O brasileiro viverá o piloto de corrida Alfonso de Portago na cinebiografia “Ferrari”, dirigida pelo veterano cineasta Michael Mann. Não por coincidência, a publicação mais recente do ator no Instagram é o cartaz de “Fogo Contra Fogo” (1995), filme mais famoso de Mann. A estreia em Hollywood chega depois do sucesso internacional da série “Dom”, que se tornou a atração de língua não inglesa mais vista da Prime Video, plataforma da Amazon. O personagem interpretado por Leone, Alfonso De Portago, foi uma das estrelas da Ferrari e o maior símbolo dos pilotos temerários daquela época. Ele era um aristocrata espanhol galã e rico que capturou a imaginação da Europa. Favorito a vencer a tradicional corrida italiana Mille Miglia em 1957, seu desempenho teve impacto transformador na competição, mas não da maneira pretendida. Spoilers são facilmente encontráveis na internet. A trama é ambientada justamente no ano de 1957, o período mais tumultuado da vida de Enzo Ferrari, e baseada no livro “Enzo Ferrari: The Man, the Cars, the Races”, escrito por Brock Yates. O papel de Ferrari será desempenhado por Adam Driver (“Casa Gucci”), e o elenco também inclui Penélope Cruz (“Mães Paralelas”) como sua esposa Laura Ferrari e Shailene Woodley (“Big Little Lies”) como Lina Lardi, a amante do empresário. Mann estava tentando tirar este projeto do papel há vários anos, antes de fechar um acordo milionário com o estúdio STX. Para dar noção do quanto esse projeto é antigo, seu roteirista original, Troy Kennedy Martin (“Uma Saída de Mestre”), faleceu em 2009, Christian Bale desistiu do papel principal em 2016 e Hugh Jackman ficou “negociando” substitui-lo por quatro anos, até supostamente dizer sim em 2020, só que não. Neste meio tempo, Mann produziu um filme com conexões a esse projeto, “Ford vs Ferrari”, que venceu dois Oscars em 2020. Ainda não há previsão de estreia para “Ferrari”, que irá enfrentar a concorrência de uma minissérie com o mesmo título e passada no mesmo período, recém-anunciada pela Apple TV+. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por gabriel leone (@leonegabriel)
“Tokyo Vice” terá 2ª temporada
A HBO Max anunciou que “Tokyo Vice” terá 2ª temporada. Trata-se de mais uma produção concebida originalmente como minissérie a virar série com temporadas anuais após boa recepção. “Não poderíamos estar mais empolgados em trazer aos fãs apaixonados da série mais uma temporada para continuar essa intrigante e emocionante história de crime, ambientada em uma das cidades mais vibrantes e bonitas do mundo”, disse Sarah Aubrey, chefe de conteúdo original da HBO Max, em um comunicado sobre a renovação. A trama sobre o submundo da Yakuza é um thriller estiloso de grife, assinado por dois cineastas famosos: Destin Daniel Cretton (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”) e o veterano Michael Mann (“Fogo Contra Fogo”). A trama se baseia no livro-reportagem de Jake Adelstein, em que o jornalista relata sua experiência nos dois lados da Lei em Tóquio, descrevendo o estilo de vida violento da máfia japonesa e a corrupção no departamento de polícia da capital. Estrelada por Ansel Elgort (“Amor, Sublime Amor”) no papel de Adelstein, a série também destaca em seu elenco Ken Watanabe (“Godzilla 2”), Hideaki Ito (“Memórias de um Assassino”), Shô Kasamatsu (“O Diretor Nu”), Tomohisa Yamashita (“The Head: Mistério na Antártida”), Rachel Keller (“Legion”), Ella Rumpf (“Raw”) e Rinko Kikuchi (“Círculo de Fogo”).










