Confira a seleção das 10 melhores séries de julho
Julho foi marcado pelo lançamento de várias produções de qualidade em streaming, inclusive nacionais. Será que viram tudo? Com a avalanche de conteúdo das plataformas é muito fácil deixar passar títulos que não ganham tanta promoção. Por isso, toda virada de mês a gente faz um Top 10 para destacar os sucessos e as descobertas do período. Confira abaixo nossa lista com as melhores séries lançadas neste mês. THE GREAT 3 | LIONSGATE+ Ao contrário de outras produções de época, “The Great” é uma comédia, marcada pelo humor ácido de seu criador, Tony McNamara – indicado ao Oscar pelo Roteiro de “A Favorita” (2018), também focado numa monarca do século 18. A série traz Elle Fanning (“Mulheres do Século 20”) como a imperatriz russa Catarina, que trava uma guerra íntima pelo trono com o marido, o czar Pedro III, vivido por Nicholas Hoult (“X-Men: Fênix Negra”). Os protagonistas retornam com disputas e tensões renovadas, após Catarina inadvertidamente assassinar o sósia de Pedro, Pugachev (também interpretado por Hoult). Este incidente coloca um dilema no casamento de Catarina e Pedro e resulta em momentos cômicos e absurdos de aconselhamento matrimonial do século XVIII. As tramas secundárias apresentam duelos até a morte entre meninos de 11 anos e cavalos que se recusam a copular e produzir um “super cavalo europeu”. Além disso, a 3ª temporada explora novas narrativas, com mudanças de poder intrigantes e conflitos interpessoais intensos. Destaca-se o conflito entre Georgina (Charity Wakefield) e Marial (Phoebe Fox) numa reprodução da dinâmica de “A Favorita”, para definir qual delas é a conselheira mais próxima da imperatriz, causando disputas físicas entre as duas mulheres. A chegada do Rei Hugo (Freddie Fox) e da Rainha Agnes (Grace Molony) à corte, fugindo de uma tentativa bem-sucedida de derrubar seu reinado na Suécia, também agita o reino. Mas é a morte inesperada de um personagem relevante que finalmente envia todos os personagens ao caos. FUNDAÇÃO 2 | APPLE TV+ A ambiciosa série sci-fi baseada na franquia literária de Isaac Asimov retorna para encenar a guerra com o Império Galáctico. A trama clássica dos livros “Fundação” (1951), “Fundação e Império” (1952) e “Segunda Fundação” (1953) são considerados a mais importante trilogia literária da sci-fi. Na trama, o matemático Hari Seldon desenvolve uma fórmula que prevê que os dias do Império estão contatos. Ele descobre que a atual forma de governo vai entrar em colapso e mergulhar a humanidade numa era de trevas, na qual todo o conhecimento será perdido e o homem voltará à barbárie. A descoberta o transforma em inimigo do Império e também origina um grupo conhecido como A Fundação, criado para preservar o conhecimento humano do inevitável apocalipse. Ao se distanciar do material fonte no final da 1ª temporada, os roteiristas David S. Goyer (de “Batman: O Cavaleiro das Trevas”) e Josh Friedman (de “Avatar: O Caminho da Água”) prepararam uma trama original e complexa para o segundo ano, que se passa mais de um século após os eventos anteriores, com a tensão se espalhando por toda a galáxia. A trama acompanha Hari (Jared Harris), Gaal (Lou Llobell), Salvor (Leah Harvey), e os Cleons (interpretados por Lee Pace, Terrence Mann, e Cassian Bilton), que enfrentam a reviravolta de serem clones geneticamente únicos – e não idênticos a Cleon I, como se pensava. Com esta descoberta, a rainha Sareth (Ella-Rae Smith) busca vingança e planeja destruir o Império por dentro. Enquanto isso, a Fundação entra em sua fase religiosa, disseminando a Igreja de Seldon em todo o Alcance Exterior e incitando a Segunda Crise: a guerra com o Império. Para completar, a série deverá abordar o desenvolvimento da “Segunda Fundação”, com a Fundação agora se expandindo para sete ou oito mundos e enfrentando a ameaça total do Império. O elenco destaca Jared Harris (“Chernobyl”) como Hari Seldon, Lee Pace (“Capitã Marvel”) como o imperador Brother Day e Lou Llobell (“Voyagers”) no papel da pioneira da Fundação Gaal Dornick – além de Terrence Mann (“Sense8”), Alfred Enoch (“How to Get Away with Murder”), Leah Harvey (minissérie “Les Misérables”), Laura Birn (“Caçada Mortal”), Mido Hamada (“Counterpart”), Geoffrey Cantor (“Demolidor”), Ella-Rae Smith (“Into the Badlands”) e Daniel MacPherson (“Strike Back”). BELAS MALDIÇÕES 2 | AMAZON PRIME VIDEO Originalmente uma minissérie, “Belas Maldições” ganha novos capítulos quase quatro anos após seu lançamento original. Como o primeiro ano utilizou todo o material do livro de Neil Gaiman e Terry Pratchett, a 2ª temporada conta uma história totalmente inédita, produzida por Gaiman. Desta vez, o demônio Aziraphale (David Tennant, ex-“Doctor Who”) e o anjo Crowley (Michael Sheen, de “Masters of Sex”) precisam lidar com o sumiço do arcanjo Gabriel (Jon Hamm, de “Mad Men”). Ao aparecer inesperadamente na porta da livraria de Crowley, completamente perdido e sem saber sua própria identidade, Gabriel acaba com as vidas tranquilos das “aminimigos” entre os mortais em Londres. Enquanto Crowley analisa a situação, Aziraphale está ansioso para resolver o mistério por trás da condição do arcanjo. No entanto, esconder Gabriel pode trazer consequências imprevisíveis e os dois vão precisar confiar um no outro mais uma vez. Todos os episódios são dirigidos por Douglas Mackinnon (“Sherlock”), que também foi responsável pela direção da temporada anterior. CÍRCULO FECHADO | HBO MAX Dirigida pelo cineasta Steven Soderbergh e escrita por Ed Solomon, que anteriormente colaboraram em “Mosaic”, a minissérie de suspense envolve uma história de conflito de classes e de famílias, imigração e segredos longamente guardados, todos vistos de três pontos de vista distintos e interconectados por um sequestro. O primeiro desses pontos de vista é da misteriosa e supersticiosa chefona do crime Sra. Mahabir (CCH Pounder, de “Avatar: O Caminho da Água”), que acredita que um crime deve ser cometido para restaurar o equilíbrio em sua família após a perda de um ente querido. Seu sobrinho audacioso e ambicioso, Aked (Jharrel Jerome, de “Moonlight”), é encarregado de realizar o ato, com a ajuda dos adolescentes Louis (Gerald Jones) e Xavier (Sheyi Cole, de Um Natal Entre Nós”), recém-chegados da Guiana. No outro extremo do espectro, estão Derek (Timothy Olyphant, de “Justified”) e Sam (Claire Danes, de “Homeland”), um casal rico que mora em um apartamento espaçoso em Nova York e trabalha no império midiático do pai de Sam, o famoso chef de cozinha “Chef Jeff” (Dennis Quaid, de Quatro Vidas de um Cachorro”). O último elemento do triângulo é representado por uma inspetora chamada Melody Harmony (Zazie Beetz, de “Coringa”), uma detetive extremamente inteligente com transtorno de personalidade limítrofe, e seu chefe desleixado e cínico, Manny Broward (Jim Gaffigan, de “Peter Pan”). Quando o sequestro dá errado e desencadeia uma série de eventos, incluindo revelações de crimes cometidos há 20 anos, é a dupla de inspetores que assume a liderança na investigação. Com uma narrativa rica e performances estelares, a série é uma grata surpresa, que junta pontas aparentemente desconexas numa trama complexa e envolvente. | O PODER E A LEI 2 | NETFLIX Baseada na franquia literária “The Lincoln Lawyer” de Michael Connelly, a série acompanha o advogado Mickey Haller (Manuel Garcia-Rulfo), que nos novos episódios vai misturar sua vida romântica com o trabalho para defender um interesse amoroso na Justiça. A atriz Lana Parilla, conhecida por viver a Rainha Má na série de fantasia “Once Upon A Time”, é quem rouba o coração do protagonista. No trama, ela interpreta Lisa Trammell, uma chef de cozinha querida pela comunidade que ajuda os necessitados, mas que acaba sendo presa e acusada de assassinar um banqueiro explorador. Esta não é a primeira vez que o personagem de Connelly chega às telas. Anteriormente, a obra foi adaptada no filme “O Poder e a Lei” (2011), estrelado por Matthew McConaughey. Para não repetir a história apresentada no longa, a série teve como ponto de partida o segundo livro da franquia literária, “O Veredicto de Chumbo”. Já a 2ª temporada pula o terceiro volume para adaptar o quarto livro, “A Quinta Testemunha”. A produção é de David E. Kelley, o prolífico produtor-roteirista que criou “Big Little Lies”, “The Undoing”, “Big Sky” e “Nove Desconhecidos”, entre muitas outras séries. Seu parceiro no projeto é o co-roteirista e showrunner Ted Humphrey (“The Good Wife”). Além de Manuel Garcia-Rulfo (“O Pior Vizinho do Mundo”) no papel principal, o elenco destaca Neve Campbell (“Pânico”) como a primeira ex-esposa de Mickey, Krista Warner (“Priorities”) como a filha adolescente do ex-casal e Becki Newton (“Ugly Betty”) como a segundo ex-esposa. Um detalhe interessante é que as ex-mulheres também trabalham com Direito e acabam se envolvendo nos casos do advogado, tanto para auxiliar em relação à defesa quanto para enfrentá-lo nas acusações contra seus clientes. | OS HORRORES DE DOLORES ROACH | AMAZON PRIME VIDEO A comédia de terror traz Justina Machado (“One Day at a Time”) como a personagem do título, uma mulher recém-liberada da prisão que, após ficar presa injustamente por 16 anos, precisa recomeçar a vida do zero. Ao retornar ao seu bairro, Dolores reencontra um antigo amigo, Luis (Alejandro Hernández), que a acolhe permitindo que trabalhe como massagista no porão de sua loja de empanadas. No entanto, quando Dolores tem sua renda ameaçada, ela é levada a extremos para sobreviver. Criação de Dara Resnik (produtora executiva em “Demolidor”) e Aaron Mark (produziu episódio em “Into the Dark”), a série é baseada num podcast homônimo de sucesso do Spotify, e sua história grotesca envolve até canibalismo. | CELEBRITY | NETFLIX O K-drama gira em torno de Seo Ah-ri (interpretada por Park Gyu-young, de “Sweet Home”), uma influenciadora que conquista a fama de maneira quase acidental. Ex-rica, que ficou arruinada devido à falência do negócio do pai, ela ganha a vida vendendo cosméticos baratos de porta em porta. A necessidade de escapar das circunstâncias em que ela e a mãe se encontram a conduz por uma jornada de traição e fama através das redes sociais. No entanto, ao final do primeiro episódio, o verdadeiro gancho da série é revelado e, de repente, todos na abastada rede de influenciadores sociais se revelam como potenciais assassinos. Mesmo que parte dos episódios seja focado em frivolidades, “Celebrity” combina um bom mistério em sua crítica à atual cultura de influencers, obcecada pela fama a qualquer preço. SINTONIA 4 | NETFLIX A 4ª temporada começa no ponto tenso em que o terceiro ano foi interrompido, com o traficante Nando (Christian Malheiros) e os amigos em meio a um fogo cruzado entre policiais e criminosos. No tiroteio que se segue, o funkeiro Doni (Jottapêe) e o próprio Nando são baleados, para desesperado de Rita (Bruna Mascarenhas). Embora tenham sobrevivido, todos sofreram consequências. No caso de Nando, sua esposa é presa pela polícia. Já Doni tem a saúde e a carreira abaladas. Mas nem Rita escapa ilesa, sofrendo forte abalo psicológico, que muda sua visão da vida. “Sintonia” é produzida por Kondzilla, diretor de clipes de funk e dono do canal do YouTube mais visto do Brasil, e escrita por Guilherme Quintella (também roteirista de “Insânia”). A produção é a série brasileira de maior audiência da Netflix. Com cenas fortes de violência e tráfico de drogas, retrata a dura realidade da vida em uma comunidade marginalizada. Ao mesmo tempo, aborda temas como amizade, lealdade, família e religião, explorando as contradições e conflitos que surgem quando esses valores entram em choque. A trama acompanha três amigos que cresceram juntos na mesma favela, influenciados pelo fascínio do funk, do tráfico de drogas e da igreja. Cada um deles transformou suas experiências em caminhos muito divergentes, mas nunca distantes demais. | A VIDA PELA FRENTE | GLOBOPLAY A série teen brasileira acompanha a jornada de Liz (interpretada por Nina Tomsic), uma estudante do ensino médio que se muda para uma escola de elite e é absorvida por um grupo diversificado de amigos no final dos anos 1990. Tal como em “Elite”, a história é impulsionada por uma tragédia – a morte de uma das amigas do grupo, Beta (Flora Camolese) – e a incerteza sobre se foi um acidente...
As 10 melhores séries lançadas em junho
Com tantos lançamentos de séries em streaming, é muito fácil deixar passar títulos que não ganham tanta promoção. Por isso, toda virada de mês a gente faz um Top 10 para destacar os sucessos e as descobertas do período. Confira abaixo para ver se está em dia com as melhores séries lançadas em junho. | OS OUTROS | GLOBOPLAY O novo drama brasileiro aborda de forma contundente a escalada do ódio e intolerância entre vizinhos de um condomínio. Protagonizada por Adriana Esteves (“Medida Provisória”), Thomás Aquino (“Bacurau”), Maeve Jinkings (“Aquarius”), Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”), Eduardo Sterblitch (“Os Parças”) e Drica Moraes (“Sob Pressão”), a série apresenta a história de duas famílias que entram em conflito após uma briga entre seus filhos adolescentes. A história escrita por Lucas Paraizo, responsável também pelos roteiros de “Sob Pressão”, gira em torno de Cibele (Adriana Esteves), uma mãe superprotetora, e Amâncio (Thomas Aquino), um pai zeloso, cujo filho Marcinho (Antonio Haddad) é espancado por Rogério (Paulo Mendes), o filho de outro morador do condomínio, Wando (Milhem Cortaz). O enredo evolui de maneira surpreendentemente realista, transformando o espectador em um morador do condomínio Barra Diamond, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, enquanto as tensões se intensificam entre as duas famílias. A construção dessas tensões é tão crua e imersiva que a série se torna um espelho da sociedade, obrigando o espectador a se questionar: “Como eu agiria nessa situação?” Por trás das portas do condomínio, há ainda vários outros dramas se desenrolando, incluindo situações com a síndica Dona Lúcia (Drica Moraes), o porteiro Elvis (Rodrigo Garcia) e o vizinho Sérgio (Eduardo Sterblitch), um ex-policial. Essas histórias se cruzam a medida que o conflito central se desenrola e toma proporções absurdas, alimentando uma crescente sensação de tragédia iminente. Além de superenvolvente, a série também é um convite à reflexão. | JACK RYAN 4 | AMAZON PRIME VIDEO A série de ação estrelada por John Krasinski (“Um Lugar Silencioso”) chega ao fim com uma última aventura do personagem criado pelo escritor Tom Clancy. Na história, Jack Ryan é encarregado de desenterrar a corrupção da CIA como novo vice-diretor interino da agência. E ao fazê-lo, descobre uma série de operações suspeitas que expõem a convergência de um cartel de drogas com uma organização terrorista. A temporada volta a contar com o elenco de apoio tradicional, que inclui Wendell Pierce (“The Wire”), Michael Kelly (“House of Cards”), Betty Gabriel (“Corra!”) e Abbie Cornish (“Segredo Entre Amigas”), mas também traz novos rostos, principalmente Michael Peña (“Homem-Formiga”) como um aliado pouco usual de Ryan no submundo sul-americano das drogas. O título completo da atração é “Tom Clancy’s Jack Ryan”, mas ironicamente a série não é uma adaptação literal dos livros do escritor Tom Clancy, como foram os primeiros filmes do personagem nos anos 1990. As histórias acompanham o começo da carreira de Ryan na CIA em situações originais concebidas pelo primeiro showrunner, Carlton Cuse (séries “Lost”, “Bates Motel”), em parceria com o ex-marine Graham Roland (roteirista das séries “Lost” e “Fringe”). A produção é da Platinum Dunes, empresa de Michael Bay (o diretor de “Transformers”), e a realização dos seis episódios finais é comandada por Vaun Wilmott (criador de “Dominion”). | JOE PICKETT | PARAMOUNT+ O neo-western contemporâneo é baseado na obra literária de C.J. Box, que também inspirou a série “Big Sky”. A trama policial rural se passa em Wyoming, nos EUA, e acompanha um guarda florestal – vivido de forma convincente por Michael Dorman (“Patriota”) – que se encontra no meio de uma série de homicídios. Na trama, Joe Pickett, um homem modesto e de princípios inabaláveis, se muda com sua esposa Marybeth (Julianna Guill, de “The Resident”) e suas duas filhas para a pequena cidade de Saddlestring. Ao começar seu novo trabalho como guarda florestal, ele imediatamente enfrenta a resistência da comunidade quando multa o governador por pescar sem licença. O clima piora quando um caçador local aparece morto em sua propriedade, levando Joe e Marybeth a um emaranhado de mistérios e perigos. | SWIMMING WITH SHARKS | AMAZON PRIME VIDEO Kiernan Shipka, que protagonizou “O Mundo Sombrio de Sabrina”, volta às séries nessa atração baseada no filme “O Preço da Ambição” (Swimming with Sharks). Com seis episódios, a minissérie é uma versão feminina do longa de 1995, em que Frank Whaley vivia um jovem e ingênuo assistente de estúdio de Hollywood, que virava o jogo contra seu chefe produtor incrivelmente abusivo, interpretado por Kevin Spacey. Na nova versão, Shipka interpreta uma estagiária da Fountain Pictures, que parece uma ingênua recém-chegada a Hollywood, impressionada com a notória CEO do estúdio. Mas, na verdade, ela fez uma extensa pesquisa sobre sua chefe e não foi por acidente que conseguiu o estágio. À medida que sua obsessão cresce, ela demonstra ser capaz de tudo para se aproximar da produtora poderosa. O papel da chefe do estúdio é vivido pela alemã Diane Kruger (“As Agentes 355”) e o bom elenco também inclui Donald Sutherland (“Jogos Vorazes”), Thomas Dekker (“O Círculo Secreto”), Finn Jones (“Punho de Ferro”), Erica Alexander (“Raio Negro/Black Lightning”), Ross Butler (“Shazam!”) e Gerardo Celasco (“Next”). | SOU DE VIRGEM | AMAZON PRIME VIDEO A comédia surreal traz Jharrel Jerome (premiado com o Emmy por “Olhos que Condenam”) como Cootie, um adolescente negro gigante de 4 metros. A série acompanha suas experiências enquanto ele lida com restrições físicas, busca amizade e amor, e enfrenta os desafios de crescer em uma sociedade marcada pelo preconceito e pelo impacto da cultura comercial. Embora seja uma comédia, a atração criada pelo cineasta Boots Riley (“Desculpe te Incomodar”) é apresentada como parábola com questões profundas sobre identidade, justiça e sobrevivência em um mundo que nem sempre é acolhedor para pessoas negras que queiram fazer coisas grandes na vida. Aplaudida pela crítica dos EUA, tem 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. | EU NUNCA… 4 | NETFLIX Criada por Mindy Kaling e Lang Fisher (ambos de “Projeto Mindy”), a série é uma comédia de amadurecimento que acompanha a adolescente indiana-americana Devi (Maitreyi Ramakrishnan). A jovem é uma estudante superdotada do Ensino Médio que frequentemente encara algumas situações complicadas, muitas delas envolvendo suas paixões, como Paxton Hall-Yoshida (Darren Barnet) e Ben Gross (Jaren Lewison), e conflitos com sua família imigrante. Na 4ª e última temporada, Devi vai se formar, perder a virgindade e desenvolver uma nova paixão: Ethan, personagem de Michael Cimino (“Love, Victor”), que chega logo após a saída de Paxton para a faculdade. A expectativa para o final é descobrir com quem ela decide ficar. Além disso, a derradeira leva de episódios traz um casamento surpresa. | STAR TREK: STRANGE NEW WORLDS 2 | PARAMOUNT+ A série que serve de prólogo para a franquia “Star Trek” retorna com novas aventuras espaciais e muitas curiosidades, como o primeiro encontro entre as versões jovens do Capitão Kirk e Uhura, o relacionamento romântico entre Spock e a enfermeira Chapel, e o crossover mais inusitado da franquia, com a série animada “Star Trek: Lower Decks” – via versões live-action dos personagens da animação, interpretados por seus dubladores originais. A atração acompanha as viagens especais do Capitão Pike (Anson Mount), ao lado de Spock (Ethan Peck) e da Número 1 (Rebecca Romijn) a bordo da nave Enterprise. E se originou como um spin-off, após o trio ter grande destaque na 2ª temporada de “Star Trek: Discovery”. Só que os personagens são muito mais antigos que qualquer série da franquia. Eles protagonizavam o piloto original de 1964, que foi reprovado e quase impediu o surgimento do fenômeno “Star Trek” – ou “Jornada nas Estrelas” no Brasil. Apenas Spock foi mantido quando a série foi reformulada, com Pike substituído pelo Capitão Kirk num novo piloto, finalmente aprovado em 1966. Apesar do descarte, os espectadores puderam ver uma prévia da tripulação original num episódio de flashback de duas partes que marcou época em 1966, com cenas recicladas do piloto rejeitado. Até que, em 2019, os produtores de “Star Trek: Discovery” resolveram resgatar aqueles personagens, levando os trekkers à loucura. Em pouco tempo, uma campanha tomou as redes sociais pedindo uma nova série focado nas aventuras perdidas da espaçonave Enterprise, apresentando o Capitão Pike (e não Kirk) na ponte de comando. Um detalhe curioso é que a série também introduz versões mais jovens de Uhura (personagem clássica de Nichelle Nichols na “Jornada nas Estrelas” de 1966), da enfermeira Christine Chapel (originalmente vivida por Majel Barrett Roddenberry, esposa do criador de “Star Trek”, em 1966) e do próprio Capitão Kirk (eternizado por William Shatner nos anos 1960), interpretados respectivamente por Celia Rose Gooding (da montagem da Broadway “Jagged Little Pill”), Jess Bush (“Playing for Keeps”) e Paul Wesley (“The Vampire Diaries”). Ainda há Babs Olusanmokun (“Black Mirror”) no papel do Dr. M’Benga, oficial médico que apareceu em dois episódios de “Jornada nas Estrelas”, e uma novidade curiosa: Christina Chong (“Tom & Jerry – O Filme”) como uma descendente do famoso vilão Khan entre as personagens inéditas da produção. A série foi desenvolvida por Akiva Goldsman (criador de “Titãs”), Alex Kurtzman (roteirista do reboot de “Star Trek”, de 2009) e Jenny Lumet (criadora de “Clarice”). | INVASÃO SECRETA | DISNEY+ Mais lenta que os fanboys podiam esperar, e sem os famosos super-heróis do estúdio, a nova série da Marvel chega em clima de thriller de espionagem ao streaming. A trama dá continuidade ao gancho de “Capitã Marvel” (2019), que apresentou os skrulls – alienígenas que podem mudar de forma, assumindo a aparência de qualquer pessoa. Baseado nos quadrinhos homônimos publicados em 2008, a história mostra uma facção maligna dos alienígenas que planeja se infiltrar nos governos da Terra, usando sua capacidade metamorfas para dominar o planeta sem que ninguém saiba. Diante da ameaça, Nick Fury (Samuel L. Jakcson) retorna do exílio para impedir que isso aconteça. O personagem conta com a ajuda do skrull Talos (Ben Mendelsohn) e Maria Hill (Cobie Smulders), e logo no primeiro episódio vê um importante aliado morrer em seus braços. Essa surpresa dá um tom mais sério à produção, que ainda inclui entre seus personagens o agente Everett Ross (Martin Freeman) e James “Rhodey” Rhodes (Don Cheadle), também conhecido como Máquina de Combate, além de marcar a estreia das atrizes Olivia Colman (“A Filha Perdida”) e Emilia Clarke (“Game of Thrones”) no Universo Compartilhado Marvel (MCU). Colman interpreta a agente do serviço secreto britânico Sonya Falsworth, que tem uma história de longa data com Fury, enquanto Clarke dá vida a G’iah, a filha rebelde de Talos. A atração foi escrita por Kyle Bradstreet (“Mr. Robot”) e tem direção de Thomas Bezucha, que fez sucesso durante a pandemia com o thriller “Deixe-o Partir” (estrelado por Kevin Costner). | BLACK MIRROR 6 | NETFLIX Após um hiato de quatro anos, a série antológica de sci-fi está de volta. E desta vez nem a Netflix escapa de sua abordagem ácida – no melhor episódio, uma mulher comum descobre que uma plataforma de streaming lançou um drama baseado em sua vida, estrelado pela famosa atriz Salma Hayek Pinault (“Casa Gucci”). Criada e co-dirigida por Charlie Brooker, “Black Mirror” estreou em dezembro de 2011 no Channel 4 do Reino Unido e foi adquirida pela Netflix a partir da 3ª temporada em 2016. Ao virar exclusiva do streaming, a série venceu oito Emmys, incluindo o prêmio de Melhor Filme para TV pelos episódios “San Junipero” (2017), “USS Callister” (2018) e “Bandersnatch” (2019). Em seu sexto ano, a série se reinventa ao trocar o futuro pelo passado. Três dos cinco episódios são ambientados em décadas anteriores, enquanto um quarto se desenrola no presente, mas se concentra principalmente em eventos antigos. Tem ansiedade diante da ascensão da IA (inteligência artificial), mas também personagens obcecados por fitas VHS. E, para completar, o último capítulo nem é sci-fi, mas um terror sobrenatural com direito até à aparição de um demônio. Repleto de famosos, o elenco da 6ª temporada conta com Annie Murphy (“Schitt’s Creek”),...
Confira as 10 melhores séries de maio
Viu alguma série boa ultimamente? E quantas deu vontade de ver, mas faltou tempo? Acompanhar os lançamentos é cada vez mais difícil, graças à multiplicação dos serviços de streaming, que transformaram a diversão em dificuldade, tamanha a quantidade de títulos disponibilizados semanalmente. Para ajudar a recordar e/ou apontar uma sugestão que possa ter passado batida entre as inúmeras novidades do dia-a-dia, a gente seleciona toda virada de mês as 10 melhores séries recentes lançadas em streaming. Confira o Top 10 abaixo com detalhes e trailers dos principais destaques de maio. | SILO | APPLE TV+ A nova sci-fi estrelada pela sueca Rebecca Ferguson (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”) é baseada na trilogia distópica “Wool”, do escritor Hugh Howey, que se passa em um futuro arruinado e tóxico, e acompanha uma comunidade abrigada em um gigantesco silo subterrâneo com centenas de metros de profundidade. Lá, homens e mulheres vivem em uma sociedade cheia de regulamentos que eles acreditam ter o objetivo de protegê-los. Ferguson interpreta Juliette, uma engenheira independente e trabalhadora do Silo que começa a questionar a situação e a ideia de que a superfície se encontra devastada, e acaba ganhando poder para investigar os que tentam manter o segredo do lugar. A adaptação do livro (lançado no Brasil com o título de “Silo”) estava em desenvolvimento desde 2012. Um ano após seu lançamento, a 20th Century Fox adquiriu os direitos da obra para realizar um filme, que deveria ser dirigido ou produzido por Ridley Scott (“Perdido em Marte”). Entretanto, o projeto nunca saiu do papel e o canal pago americano AMC entrou em cena para desenvolver uma série baseada na obra, antes de mudar de ideia e virar apenas produtor da adaptação, numa negociação com a Apple. A atração foi desenvolvida pelo roteirista-produtor Graham Yost (criador de “Justified”) e conta com direção do cineasta norueguês Morten Tyldum (“Passageiros”), responsável pelo visual cinematográfico dos episódios. O elenco grandioso também conta com David Oyelowo (“Mundo em Caos”), Iain Glen (“Game of Thrones”), Tim Robbins (“O Preço da Verdade”), Ferdinand Kingsley (“Sandman”), Shane McRae (“Alasca: Em Busca da Notícia”), Rick Gomez (“Justify”), Henry Garrett (“The Son”), Rashida Jones (“Angie Tribeca”) e o rapper Common (“Eu Nunca…”). | RAINHA CHARLOTTE: UMA HISTÓRIA BRIDGERTON | NETFLIX O spin-off da série “Bridgerton”, que narra a juventude da Rainha Charlotte, é ainda mais charmoso que a produção original, ao contar uma história mais focada e ainda capaz de oferecer enredos secundários para alguns personagens. Méritos da produtora Shonda Rhimes, que assume o papel de criadora e showrunner como nos velhos tempos de “Grey’s Anatomy”. Ambientada antes dos eventos de “Bridgerton”, a minissérie retrata a ascensão da jovem rainha Charlotte (India Amarteifio, de “The Midwich Cuckoos”) à notoriedade e ao poder, mostrando como seu casamento com o rei George (Corey Mylchreest, de “Sandman”) significou uma importante mudança na sociedade – introduzindo a base da trama da outra atração. O elenco também inclui as voltas de Golda Rosheuvel, como a versão adulta da Rainha, e a manutenção da voz de Julie Andrews como Lady Whistledown. | A SMALL LIGHT | STAR+ A minissérie é uma nova abordagem da história de Anne Frank, focando na personagem Miep Gies, que ajudou a abrigar a família Frank durante a ocupação nazista de Amsterdã, na Holanda. A trama começa de forma descontraída, como uma comédia dramática, mas lentamente a tragédia se instala à medida que a máquina nazista de extermínio começa a funcionar contra os judeus. Bel Powley (“O Diário de uma Adolescente”) entrega uma atuação convincente como Miep, que tem uma personalidade enérgica e bem-humorada, e o elenco, incluindo Liev Schreiber (“Ray Donovan”), Joe Cole (“Peaky Blinders”) e Eleanor Tomlinson (“The Nevers”), ajuda a construir relacionamentos profundos entre os personagens. Criada pelo casal Tony Phelan e Joan Rater (ex-produtores-roteiristas de “Grey’s Anatomy”), a produção é cuidadosa ao misturar esperança com o terror, e apresentar os fatos históricos como um tributo às pessoas comuns que resistiram ao mal e tentaram fazer a diferença contra o nazismo durante a 2ª Guerra Mundial. | FANTASMAS | PARAMOUNT+ Uma das grandes surpresas recentes da TV americana, “Fantasmas” (Ghosts) se tornou uma das séries de comédia mais vistas dos EUA – só fica atrás de “Young Sheldon”. Desenvolvida por Joe Port e Joe Wiseman (produtores-roteiristas de “Zoey e a Sua Fantástica Playlist”), a produção é um remake da comédia britânica de mesmo nome e segue um jovem casal em dificuldades, que acha que tirou a sorte grande ao herdar uma bela casa de campo. Mas ao se mudar descobre que a residência está caindo aos pedaços e ainda é habitada por seus falecidos moradores. Felizmente, os fantasmas se revelam inofensivos, transformando-se em amigos do casal formado por Rose McIver (a “iZombie”) e Utkarsh Ambudkar (“Projeto Mindy”). Divertida e charmosa, a série tem 96% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes. | ESPÍRITOS NA ESCOLA | PARAMOUNT+ A nova série sobrenatural adolescente estrelada por Peyton List (“Cobra Kai”) conta a história de uma jovem estudante que morreu em seu próprio colégio. Presa no limbo, entre os corredores da escola e outros fantasmas que assombram o lugar, ela resolve desvendar o mistério de sua morte. E para descobrir as pistas, contará com a ajuda de seus novos colegas do além. Bastante elogiada pela crítica, a trama virou rapidamente favorita de fãs de séries sobrenaturais adolescentes, que tem encontrado cada vez menos opções no ar. Intitulada em inglês “School Spirits”, a atração foi criada por Nate Trinrud (diretor assistente do filme “Viúva Negra”) e sua irmã Megan Trinrud, baseado em quadrinhos que eles próprio criaram, e conta com um elenco formado por Kristian Flores (“Reboot”), Spencer Macpherson (“Reign”), Josh Zuckerman (“The Offer”), Kiara Pichardo (“The Society”), Sarah Yarkin (“Motherland: Fort Salem”), Nick Pugliese (“13 Reasons Why”), Rainbow Wedell (“The Bureau of Magical Things”) e Milo Manheim (“Z-O-M-B-I-E-S”). Já o trabalho de produção e showrunner está a cargo de Oliver Goldstick, produtor executivo da célebre “Pretty Little Liars” (2010–2017). | BEM-VINDOS AO ÉDEN 2 | NETFLIX A produção espanhola gira em torno de um grupo de jovens adultos com vidas familiares difíceis, que são atraídos para uma ilha paradisíaca sob o pretexto de se divertir numa festa badalada de lançamento de um novo energético. Porém, em vez de diversão, eles encontram uma seita exotérica que lhes oferece uma nova vida – e lavagem cerebral – ou uma morte violenta. O que parecia ser um paraíso se revela um inferno, e os escolhidos para se juntar à seita precisam se submeter ao convívio dos demais seguidores ou enfrentar as consequências brutais. A 2ª temporada expande o segredo mal guardado dos fundadores da colônia secreta autossustentável, Astrid (Amaia Salamanca, de “Tempos de Guerra”) e Erick (Guillermo Pfening, de “A Rainha do Sul”), enquanto Zoa (Amaia Aberasturi, de “Silenciadas”) se junta à rebelião contra os planos alucinados dos anfitriões, que esperam contatar discos voadores para reiniciar a civilização em outro mundo, junto de seus acólitos submissos e um pequeno exército armado. | A JORNADA DE JIN WANG | DISNEY+ A comédia de ação e fantasia volta a reunir Michelle Yeoh e Ke Huy Quan após vencerem o Oscar por “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” (2022). A trama gira em torno de Jin Wang (interpretado por Ben Wang, de “A Jogada de Chang”), um estudante do ensino médio que tem a vida alterada após conhecer o colega Wei-Chen (Jimmy Liu, de “Light the Night”). O rapaz é filho de uma deusa mitológica (Michelle Yeoh) e está em uma missão – impedir que uma rebelião abra os portais entre o Céu e a Terra – para a qual alista seu colega de escola como guia e aliado humano. Ke Huy Quan vive o pai de Jin Wang. A série foi criada por Kelvin Yu (“Bob’s Burgers”) e tem direção e produção do cineasta Destin Daniel Cretton (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”). E além de Yeoh e Quan, tem mais dois atores de “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”: Stephanie Hsu e Jamea Hong. Completam o elenco Daniel Wu (“Into the Badlands”), Yeo Yann Yann (“Estação das Chuvas”), Chin Han (“Batman: O Cavaleiro das Trevas”) e Sydney Taylor (“Mystery City”). Elogiadíssima pela crítica internacional, soma 94% de aprovação no Rotten Tomatoes. | MAR BRANCO | NETFLIX O drama criminal português (que se chama “Rabo de Peixe” no país natal) é vagamente baseado numa história real. Quando um barco repleto de cocaína afunda nas proximidades de uma ilha, um grupo de jovens amigos veem uma oportunidade arriscada de ganhar dinheiro e realizar sonhos impossíveis. Resgatando o carregamento no mar, eles fazem planos de vender a droga no continente, enquanto os traficantes chegam em busca da mercadoria desaparecida. Primeira série criada por Augusto Fraga, diretor premiado em vários festivais de publicidade (inclusive Cannes), destaca em seu elenco José Condessa (“O Crime do Padre Amaro”), Helena Caldeira (“A Lista”) e Rodrigo Tomás (“Salgueiro Maia – O Implicado”). | STAR WARS: VISIONS 2 | DISNEY+ A atração é uma antologia animada na qual diferentes criadores e equipes artísticas são convidadas a reimaginar o universo criado por George Lucas. Os episódios contam histórias diferentes com personagens diversos, e cada um possui um estilo de animação próprio – numa iniciativa que lembra “Love, Death & Robots”, da Netflix. A nova temporada conta com um episódio em stop-motion, com produção da Aardman Animations, estúdio conhecido pelos sucessos “Wallace & Grommit: A Batalha dos Vegetais” (2005) e “A Fuga das Galinhas” (2000), um capítulo com astros espanhóis, incluindo dublagens de Úrsula Corberó (a Tóquio de “La Casa de Papel”) e Luis Tosar (o Rogélio de “Até o Céu”), e outro com atores sul-coreanos. O elenco de vozes inclui outras surpresas, como Denis Lawson retomando o papel de Wedge Antilles, personagem que ele interpretou no primeiro “Star Wars” de 1977, Anjelica Huston (“A Família Addams”) como uma Mãe Sith e Cynthia Erivo (“Genius: Aretha Franklyn”) como uma cantora. A obra expande o universo da franquia de uma maneira nunca antes vista. Com uma variedade de estilos visuais e narrativas, que vão da computação gráfica à animação com massinhas, os nove curtas-metragens do segundo volume mostram que “Star Wars” pode ser reinterpretado de diversas formas e em diversos lugares do mundo, sem perder a essência da saga. | GREMLINS: SEGREDOS DE MOGWAI | HBO MAX O desenho é derivado do famoso filme de Joe Dante, que contava a história de Billy Peltzer (Zach Galligan), um adolescente que ganha um novo bichinho de estimação, um mogwai fofinho chamado Gizmo, sem imaginar que, se não seguisse as regras de como tratá-lo, poderia liberar no mundo verdadeiras pestinhas monstruosas. A série se passa antes do filme, que chegou aos cinemas em 1984 e ganhou uma continuação em 1990, e apresenta pela primeira vez a origem dos Gremlins. A trama se passa na Xangai dos anos 1920, onde a família Wing conhece o jovem mogwai chamado Gizmo. Ao saber que se trata de uma criatura mística, o menino Sam Wing (o futuro lojista Sr. Wing de “Gremlins”) aceita a perigosa tarefa de levar Gizmo para seu lar misterioso. Ele embarca com Gizmo em uma jornada pelo interior da China, ganhando a companhia de uma adolescente chamada Elle e tendo que lutar com monstros e espíritos do folclore chinês, enquanto são perseguidos por um industrial ganancioso e seu crescente exército de malvados Gremlins. No elenco de vozes da animação estão Izaac Wang (“Bons Meninos”), Ming-Na Wen (“Agents of SHIELD”), BD Wong (“Jurassic World”), James Hong (“Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”), AJ LoCascio (“Croods, o Início”), Gabrielle Green (“Força Danger”) e Matthew Rhys (“The Americans”), além dos artistas convidados Sandra Oh (“Killing Eve”), Randall Park (“Wandavision”), George Takei (“Jornada nas Estrelas”), Bowen Yang (“Saturday Night Live”) e até mesmo Zach Galligan (o protagonista original de “Gremlins”)
As 10 melhores séries lançadas em abril
A quantidade de séries novas não para de crescer. E é cada vez mais provável que várias atrações de primeira linha possam estar sendo ignoradas por seu público em potencial, simplesmente pelo excesso de oferta. Afinal, mesmo o fã mais dedicado é incapaz de acompanhar todos os títulos lançados semanalmente nas diversas plataformas de streamings. É pensando nisso que todo mês reforçamos o que de melhor foi disponibilizado no período anterior. Agora é a vez do Top 10 de abril. Já teve tempo de conferir todos esses destaques? | TRETA | NETFLIX A comédia de humor ácido gira em torno de uma discussão no trânsito, que toma proporções gigantescas e leva os protagonistas a reavaliarem suas vidas inteiras. Em sua volta às séries, após sua inesquecível saída de “The Walking Dead” em 2016, Steven Yeun vive um empreiteiro que inicia um bate-boca com a empreendedora Amy Lau (Ali Wong, de “Meu Eterno Talvez”) num estacionamento. Mas o que parece um problema corriqueiro cresce de proporção conforme eles aproveitam o incidente para descarregar todas as suas frustrações, sem pensar nas consequências dos seus atos. Criada por Lee Sung-Jin (roteirista de “Duas Garotas em Apuros”), a série caiu nas graças dos críticos por seu absurdo crescente de maldades e performances diabólicas dos protagonistas, atingindo 98% de aprovação no agregador de críticas Rotten Tomatoes. A produção é do estúdio indie A24 e conta com a direção de Jake Schreier (“Vingança Sabor Cereja”) e Hikari (“37 Segundos”). | BARRY 4 | HBO MAX A série criada e estrelada por Bill Hader (“It – Capítulo Dois”) acompanha um assassino de aluguel desiludido (Hader) que, durante um “serviço” em Los Angeles, depara-se com uma comunidade de teatro amador e começa a crer que sua verdadeira vocação é ser ator. O problema é que o passado não quer lhe dar uma chance de mudar de vida. Assim, o que começou como uma comédia macabra chega ao fim em sua 4ª e última temporada quase completamente desprovida de alegria, mas não menos genial por conta disso – como demonstra os 99% de aprovação no Rotten Tomatoes. Os últimos capítulos mostram o personagem-título na cadeia, arrependido dos seus atos, enquanto Gene Cousineau (Henry Winkler) é aclamado como um herói, devido à prisão de Barry. Porém, aos poucos, o clima muda, e o sentimento de arrependimento do protagonista dá lugar à raiva e vingança, enquanto planeja formas de ir à forra. | A MARAVILHOSA SRA. MAISEL 5 | AMAZON PRIME VIDEO Estrelada por Rachel Brosnahan no papel-título, “Maravilhosa Sra. Maisel” também chega ao fim em sua 5ª temporada, concluindo a história da dona de casa de classe alta da Nova York dos anos 1950 que, após o divórcio e uma crise existencial, decide seguir carreira na então emergente cena de comédia stand-up na cidade. Os capítulos finais vão encontrar Midge Maisel já nos anos 1960, durante a era de ouro dos programas televisivos de variedades. Essa jornada começa com sua agente, Susie (Alex Borstein), tentando conseguir um emprego para ela como redatora de um late show apresentado por uma variação de Johnny Carson. As interações de Midge numa produção dominada por homens introduzem um bom gancho para a nova temporada, que tem a inevitável missão de responder se ela finalmente consegue se firmar como uma comediante profissional. Antes do estouro da atração, a criadora da série, Amy Sherman-Palladino, era mais conhecida por ter criado “Gilmore Girls”, um fenômeno de popularidade do começo dos anos 2000, estrelada por Lauren Graham e Alexis Bledel, que, entretanto, nunca foi reconhecida com prêmios. Um contraste com a série “Maravilhosa”, vencedora de 20 Emmys, incluindo Melhor Série de Comédia, além de seis Critics Choice Awards, três Globos de Ouros, cinco SAG Awards, dois PGA Awards, um WGA Award e um Peabody Award. “Maravilhosa Sra. Maisel” também é coproduzida e coescrita por Daniel Palladino, marido de Amy. | GÊMEAS: MÓRBIDA SEMELHANÇA | AMAZON PRIME VIDEO A série baseada no cultuado terror de 1987 do diretor David Cronenberg destaca a atriz Rachel Weisz (“A Favorita”) em papel duplo, fazendo sua primeira grande incursão no terreno dos seriados. No filme, Jeremy Irons (“Watchmen”) vivia dois ginecologistas gêmeos que se aproveitavam ao máximo do fato de que ninguém conseguia diferenciá-los, até que esse relacionamento começa a se deteriorar por causa de uma mulher (Geneviève Bujold). Na versão da série é Weisz que vive duas ginecologistas gêmeas, obcecadas com pesquisas para mudar a maneira como as mulheres nascem, o que inclui experiências clandestinas. Elas compartilham de tudo: drogas, amantes e um desejo sem remorso de fazer o que for preciso, incluindo ultrapassar os limites da ética médica para desafiar práticas antiquadas. Até que uma delas se apaixona por outra mulher, provocando ciúmes doentios na irmã. Embora se espelhe no original, a atração assume um tom diferente para explorar temas que o filme não abordou, como a saúde da mulher e os problemas que enfrenta, incluindo o subfinanciamento. Mas o grande destaque é mesmo a performance de Weisz, que é fã do filme de Cronenberg e foi quem teve a ideia da série. A adaptação ficou a cargo de Alice Birch, roteirista principal da aclamada série “Normal People”. E vale apontar uma coincidência: filme e série tiverem desempenhos gêmeos no Rotten Tomatoes, ambos conquistando 84% de aprovação da crítica norte-americana. | SWEET TOOTH 2 | NETFLIX Baseada nos quadrinhos de Jeff Lemire, “Sweet Tooth” se passa uma década após a devastação do planeta por uma pandemia inexplicável e acompanha Gus (Christian Convery), um menino com chifres de veado, que faz parte de uma nova raça de crianças híbridas humano-animais nascidas após o surto, todas imunes à infecção. Perseguido por milícias, caçadores de recompensas e seitas apocalípticas, ele tenta chegar num refúgio distante com ajuda de um andarilho pouco amistoso. Na 2ª temporada, Gus inicia uma jornada sombria em busca de suas origens e do papel de sua “mãe” Birdie (Amy Seimetz) nos eventos que levaram ao Grande Esfacelamento, enquanto tenta escapar do General Abbot (Neil Sandilands) e do exército dos Últimos Homens. No momento que uma nova onda do Flagelo avança, Gus inicia uma revolta com outras crianças híbridas. Criada pelo cineasta Jim Mickle (“Somos o que Somos”) e pela produtora-roteirista Beth Schwartz (“Arrow”), a série (já renovada para a 3ª temporada) ainda tem no elenco Nonso Anozie (“Cinderela”), Adeel Akhtar (“Enola Holmes”), Stefania LaVie Owen (“Não Me Diga Adeus”), Dania Ramirez (“Heróis”) e Aliza Vellani (“Missão Presente de Natal”). A produção é de ninguém menos que o ator Robert Downey Jr. (“Homem de Ferro”) e sua esposa Susan Downey (“Sherlock Holmes”). | MARINHEIRO DE GUERRA | NETFLIX A minissérie norueguesa é um drama épico de sobrevivência, passado durante a 2º Guerra Mundial, e tem uma proveniência incomum. Seus três episódios são, na verdade, uma versão reeditada do filme homônimo do diretor Gunnar Vikene (“Okkupert”), que chegou aos cinemas em 2022 com 150 minutos de duração e um orçamento de US$ 11 milhões, o mais caro de um filme da Noruega. O longa, que agora é série, também foi o candidato da Noruega a uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar passado. A produção é baseada na história real de marinheiros civis forçados a lutar na guerra por ordem do governo norueguês. Os protagonistas são amigos de infância que trabalham num navio mercante no meio do Oceano Atlântico quando a 2ª Guerra Mundial começa. Mesmo sem armas ou treinamento, a tripulação do barco é forçada a navegar até a linha de frente do combate, virando alvo de navios de guerra e submarinos alemães. Com poucas chances de vencer, os marinheiros têm um único objetivo: sobreviver para voltar para casa. | TRANSATLANTIC | NETFLIX A nova obra de Anna Winger, criadora de “Nada Ortodoxa”, é uma aventura de época baseada na história real do Comitê de Resgate de Emergência da França. Em 1940, o ex-jornalista Varian Fry (Cory Michael Smith, de “Gotham”) foi enviado a Marselha, na França ocupada pela Alemanha, para ajudar centenas de artistas e intelectuais judeus e de esquerda que tentavam escapar do terror nazista. Com o apoio da herdeira americana Mary Jayne Gold (Gillian Jacobs, de “Community”), cujo dinheiro ajudou a financiar a operação, ele e ex-refugiados ajudaram mais de 2 mil pessoas a sair de França pelo porto de Marselha, entre eles alguns dos mais aclamados artistas e pensadores da Europa, como Hannah Arendt, Marc Chagall e Marcel Duchamp. Mas apesar de se inspirar em uma incrível história real e num best-seller de Julie Orringer, a série também é influenciada pelos melodramas cinematográficos do período, principalmente “Casablanca” (1942), para assumir um estilo de produção da Hollywood clássica. | A DIPLOMATA | NETFLIX A nova série de intriga internacional traz Keri Russell (“The Americans”) como uma embaixadora dos Estados Unidos enviada para Londres em meio a uma crise mundial. Enquanto tenta impedir uma nova guerra no Oriente Médio, ela também precisa lidar com os problemas de sua vida pessoal, já que seu marido, que a acompanha na viagem, é um ex-embaixador que não lida bem com o fato de ficar de lado das decisões políticas. Criada por Debora Cahn, produtora-roteirista de “Grey’s Anatomy” e “Homeland”, a série se tornou um novo fenômeno de audiência da Netflix, liderando a lista das séries mais vistas do streaming por duas semanas consecutivas desde seu lançamento. O elenco também inclui Rufus Sewell (“O Homem do Castelo Alto”), David Gyasi (“Carnival Row”), Michael McKean (“Better Call Saul”) e Celia Imrie (“Um Plano Brilhante”). | CITADEL | AMAZON PRIME VIDEO O thriller de espionagem dirigido por Anthony e Joe Russo (de “Vingadores: Ultimato”) é uma combinação de “A Identidade Bourne” com “Missão: Impossível”, incrementada por muitas cenas de ação explosiva, mas também todos os clichês do gênero. Na trama, o espião vivido por Richard Madden (“Eternos”) tenta convencer Priyanka Chopra Jonas (“Matrix Resurrections”) de que ela também é uma agente secreta, mas ambos tiveram as memórias apagadas. Os dois são ex-agentes da tal Citadel do título, uma agência global independente e encarregada de manter a segurança do mundo. Porém, há oito anos ela foi destruída por agentes da Manticore, um sindicato poderoso que manipula acontecimentos agindo nas sombras. Com a queda da Citadel, os agentes de elite Mason Kane (Madden) e Nadia Sinh (Chopra Jonas) tiveram suas memórias apagadas enquanto tentavam escapar. Tudo muda quando Mason é encontrado por seu ex-colega da Citadel, Bernard Orlick (Stanley Tucci, de “Jogos Vorazes”), que precisa da sua ajuda para evitar que a Manticore estabeleça uma nova ordem mundial. Mason procura sua ex-parceira, Nadia, e os dois espiões embarcam em uma missão que os leva ao redor do mundo na tentativa de deter a ameaça. Criada por Josh Appelbaum e André Nemec (de “Missão: Impossível, Protocolo Fantasma”), a série é uma das a href=”https://pipocamoderna.com.br/2022/09/nova-serie-dos-diretores-de-vingadores-ultimato-vira-uma-das-mais-caras-da-historia/”>mais caras da história, e seu elenco também destaca Lesley Manville (“Trama Fantasma”), Osy Ikhile (“The Feed”), Ashleigh Cummings (“NOS4A2”), Roland Møller (“Céu Vermelho-Sangue”) e Caoilinn Springall (“O Céu da Meia-Noite”). | GOTHAM KNIGHTS | HBO MAX Baseada em personagens da DC Comics, a série tem uma premissa inédita nos quadrinhos, ao se passar em Gotham City após a morte de Batman. A produção toma enormes liberdades com o universo DC, misturando cronologias extremamente distantes, como a participação de Harvey Dent como um promotor bonzinho, que ainda não virou o vilão Duas-Caras, e Carrie Kelley (a Robin criada por Frank Miller no futuro distópico de “O Cavaleiro das Trevas”) como a atual Robin – que agora é uma adolescente negra em vez de ruiva. Além disso, a produção é protagonizada por um personagem exclusivo da série: Turner Hayes, filho adotivo de Bruce Wayne/Batman. A crítica achou muito ruim. E os nerds odiaram até a hipótese de a produção existir. Só que a trama é bem escrita, com um mistério criminal envolvente. A história segue o filho adotivo rebelde de Bruce Wayne, que se vê forçado a forjar uma aliança improvável com vilões...
As 10 melhores séries lançadas em março
Quem gosta de séries está no paraíso com a explosão dos streamings. Mas mesmo o fã mais dedicado seria incapaz de acompanhar todos os títulos lançados semanalmente nas diversas plataformas em operação no Brasil. Com isso, é provável que várias atrações de primeira linha possam estar sendo ignoradas, simplesmente pelo excesso de oferta. E é pensando nisso que todo mês reforçamos o que de melhor foi disponibilizado no período anterior. Confira abaixo o Top 10 de março. Já viu todos esses destaques? | SUCCESSION 4 | HBO MAX A temporada final atingiu 100% de aprovação da crítica, recebendo elogios rasgados, conforme define a sucessão prevista no título. Criada por Jesse Armstrong (“Fresh Meat”) e com produção do cineasta Adam McKay (“Não Olhe para Cima”), a produção acompanha as disputas de uma família pelo controle de um poderoso conglomerado de mídia – supostamente inspirada pelos herdeiros da Fox. O elenco destaca Brian Cox (“Churchill”) no papel do chefe da família Roy, um magnata que resolve reconsiderar os planos de aposentadoria diante da ganância dos filhos, que são vividos por Jeremy Strong (“Detroit em Rebelião”), Sarah Snook (“O Predestinado”), Kieran Culkin (“Scott Pilgrim Contra o Mundo”) e Alan Ruck (do clássico “Curtindo a Vida Adoidado”). Os novos episódios mostram a união da “aliança rebelde” da “nova geração de Roys” contra o próprio pai, em meio à venda do conglomerado de mídia para o visionário da tecnologia Lukkas Matsson (Alexander Skarsgård, de “O Homem do Norte”). A perspectiva dessa venda provoca angústia existencial e divisão entre os Roys, fazendo a luta pelo poder voltar a ganhar força. “Succession” tem sido um fenômeno desde sua estreia, quando impressionou o público, a crítica e ganhou o Emmy de Melhor Roteiro (vencido por Armstrong). Ao todo, a série conquistou 13 Emmys (e um total de 102 prêmios diversos), incluindo dois troféus de Melhor Série de Drama por suas 2ª e 3ª temporadas. Por conta disso, foi considerado um sucessor legítimo dos programas de prestígio da HBO, após a conclusão dos multipremiados “Game of Thrones” e “Veep”. Com seu fim, também acaba uma era no canal pago americano. | YELLOWJACKETS 2 | PARAMOUNT+ Com 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes, a série chama atenção por ter como ponto de partida uma história similar a de “Sobreviventes dos Andes” (1976), sobre o acidente real de um avião com um time uruguaio de rúgbi que apelou para o canibalismo para não morrer de fome no meio da neve das montanhas chilenas. Em “Yellowjackets”, o acidente acontece com jogadoras adolescentes de futebol, que sobrevivem a uma queda de avião apenas para se verem perdidas em montanhas geladas, famintas e ameaçadas por lobos. Escrita por Ashley Lyle e Bart Nickerson (que trabalharam juntos em “The Originals” e “Narcos”), a trama se desdobra em dois tempos diferentes. Além de mostrar o período do acidente, também lida com as mentiras que elas contaram após serem resgatadas, reencontrando as personagens já adultas, 25 anos depois, em busca de um ajuste de contas pelo que aconteceu no passado. A 2ª temporada finalmente exibe as situações extremas sugeridas no começo da série, além de apresentar muitas novidades, a começar pela estreia de Elijah Wood (o Frodo de “O Senhor dos Anéis”) na trama, como um detetive amador, que se alia a Misty (Christina Ricci). Além disso, também debutam as versões adultas de duas personagens: Simone Kessell (“Obi-Wan Kenoby”) como a Lottie adulta e Lauren Ambrose (“Servent”) como a Van adulta. As demais intérpretes das protagonistas nos dias atuais são Christina Ricci (“Wandinha”), Juliette Lewis (“Segredos e Mentiras”), Melanie Lynskey (“Mrs. America”) e Tawny Cypress (“The Blacklist”). | THE MANDALORIAN 3 | DISNEY+ A 3ª temporada da primeira série do universo “Star Wars” traz de volta Din Djarin e o “Baby Yoda” Grogu após suas participações coadjuvantes em “O Livro de Boba Fett” do ano passado. Continuação daquela série, os novos capítulos refletem a determinação de Djarin de recuperar sua honra após cair em desgraça no credo dos mandalorianos. Para isso, ele decide retornar ao devastado planeta Mandalore, com direito a um reencontro com refugiados e com a rebelada Bo-Katan, que reivindica o trono daquele mundo destruído. O elenco destaca Pedro Pascal (“The Last of Us”) como a voz do personagem mascarado do título, além de Katee Sackhoff (“Battlestar Galactica”) como Bo-Katan, Carl Weathers (o Apollo de “Rocky”) como Greef Karga, Omid Abtahi (“Fear the Walking Dead”) na pele do Dr. Pershing, Amy Sedaris (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) como a mecânica Peli Moto e Giancarlo Esposito (“Better Call Saul”) de volta ao papel de Moff Gideon, vilão da 1ª temporada. Consagradíssimo, o primeiro hit da plataforma Disney+ venceu nada menos que 14 prêmios Emmy em suas temporadas já exibidas, incluindo dois troféus de Melhores Efeitos Visuais por seu trabalho inovador e revolucionário nesse departamento. | A LIÇÃO | NETFLIX Mais conhecido pelo título em inglês “The Glory”, o suspense sul-coreano é um novo fenômeno da Netflix, que gerou frisson nas redes sociais durante a Parte 1 e foi parar nos tópicos do Twitter ao ter os novos episódios revelados. A trama acompanha uma jovem chamada Moon Dong-Eun, que foi vítima de terríveis atos de violência na escola e que, anos depois, já adulta, infiltra-se na vida das pessoas que lhe fizeram mal para colocar em prática um elaborado plano de vingança. Depois de anos vigiando a vida de seus algozes, Dong-eun conhece as fraquezas de cada um. Ela sabe exatamente onde atacar para fazer doer mais. Na reta final, enquanto se dedica à sua missão, ela oferece à inimiga Park Yeon-Jin uma chance de se salvar: entregar-se à polícia. Só que a rival tem seus próprios planos para parar Moon Dong-Eun, dando início a um violento e sangrento jogo de nervos entre as duas. O dorama foi criado por Kim Eun-sook (de “Descendentes do Sol” e “Rei Eterno”) e traz Song Hye-Kyo (de “O Grande Mestre” e da saga “The Crossing”) no papel principal, além de Lim Ji-Yeon (“Spiritwalker: Identidade Perdida”) como antagonista, Harrison Xu (“Grey’s Anatomy”), Lee Do-Hyun (“Sweet Home”) e Aria Song (“For All Mankind”) como outros alvos. | PERRY MASON 2 | HBO MAX A 2ª temporada começa alguns meses após o julgamento do caso Dodson, com Perry Mason (Mathew Rhys, de “The Americans”) mudando-se da casa na fazenda e trocado sua jaqueta de couro por um terno bem passado para frequentar tribunais. Entretanto, no pior ano da Depressão, Perry e Della (Juliet Rylance, de “McMafia”) precisam buscar casos civis para sua firma, abandonando o trabalho criminal. Só que quando policiais agem com repressão violenta numa favela de imigrantes latinos, eles se veem envolvidos num dos casos mais proeminentes de Los Angeles, contra os homens mais poderosos da cidade. O revival de “Perry Mason”, desenvolvido pelos roteiristas Rolin Jones e Ron Fitzgerald (ambos de “Friday Night Lights”) para a Team Downey, a produtora do ator Robert Downey Jr., tem seu elenco reforçado por Katherine Waterston (da franquia “Animais Fantásticos”), Peter Mendoza (“NCIS”), Hope Davis (“Love Life”), Jon Chaffin (“BMF”), Fabrizio Guido (“Mr. Iglesias”), Onohoua Rodriguez (“The Shield”) e Jee Young Han (“Zoey’s Extraordinary Playlist”) nos novos episódios. O maior diferencial da atração em relação às adaptações anteriores do personagem é sua encenação nos anos 1930, época dos primeiros livros de Erle Stanley Gardner. Essa característica não chamou atenção nos filmes e séries anteriores, porque eram contemporâneos dos livros – os sete longas de “Perry Mason” foram lançados entre 1934 e 1940 e a série imensamente popular, que consagrou o ator Raymond Burr, foi ao ar de 1957 e 1966. As histórias eram contemporâneas pois Gardner só parou de escrever os casos do mais famoso advogado da literatura ao morrer em 1970 – ele até apareceu no último capítulo da série clássica, em 1966. | TED LASSO 3 | APPLE TV+ A série mais premiada da Apple gira em torno do personagem-título, um treinador de futebol americano que é contratado para trabalhar num clube de futebol inglês, apesar de não ter nenhuma experiência no esporte que os moradores dos EUA chamam de soccer. Com uma mensagem edificante de superação, a produção virou um fenômeno cultural, que também bateu recorde de audiência da Apple TV+ no lançamento de sua 2ª temporada, virando a estreia mais vista da plataforma. A 3ª temporada muda o foco para a colisão dos ex-amigos Nathan (Nick Mohammed) e Ted (Jason Sudeikes), agora no comando de times rivais. Os novos episódios exploraram o crescimento dessa rivalidade, com um desfecho que não será o que um deles espera – e que pode ser a despedida da produção, de acordo com a sugestão do ator principal, cocriador e produtor da série. Entre os prêmios conquistados, “Ted Lasso” venceu dois Emmys consecutivos de Melhor Série de Comédia, além de troféus do Critics Choice, WGA Awards (prêmio do Sindicato dos Roteiristas) e o SAG Award (do Sindicato dos Atores). O Emmy 2022 ainda rendeu as estatuetas de Melhor Ator para Jason Sudeikis e Melhor Ator Coadjvuante para Brett Goldstein – respectivamente, os intérpretes de Ted Lasso e Roy Kent. | O AGENTE NOTURNO | NETFLIX Depois de várias tentativas, a Netflix finalmente achou uma série de espionagem viciante, adaptação do livro homônimo de Matthew Quirk, que acompanha Peter Sutherland, um agente do FBI marcado por um acontecimento de seu passado e agora relegado aos porões da Casa Branca. Sua missão tediosa é sentar numa mesa ao lado de um telefone que nunca toca. Até o dia que o aparelho toca, e o pedido de ajuda que ele recebe o joga no centro da ação. Adaptada por Shawn Ryan, criador de “The Shield” e da nova versão de “SWAT”, a série é estrelada por Gabriel Basso, que despontou adolescente em “Super 8” (2011), e também destaca Luciane Buchanan (“Filthy Rich”), Fola Evans-Akingbola (“Siren”), D.B. Woodside (“Lucifer”) e Sarah Desjardins (“Yellowjackets”) | ORIGEM | GLOBOPLAY A série de terror explora um tema recorrente no gênero: a cidadezinha da qual, uma vez que se entra, não se consegue mais sair. Alguns exemples deste nicho incluem “Under the Dome”, adaptação de Stephen King, e “Wayward Pines”, produzida por M. Night Shyamalan. Criada por John Griffin, que antes disso só tinha escrito um episódio da nova versão de “Além da Imaginação” (The Twilight Zone), a trama acompanha uma família de férias que, ao optar por um atalho na estrada, vê-se presa num looping que a leva sempre à mesma cidadezinha em ruínas. Logo, fica claro que todos os moradores do local encontram-se presos naquele local. Enquanto os residentes mais antigos, liderados pelo xerife vivido por Harold Perrineau (“Lost”), lutam para manter o senso de normalidade e buscar uma saída, eles também enfrentam ameaças que vem da floresta circundante à noite. A direção é do premiado Jack Bender (também de “Lost”), a produção inclui os irmãos Russo (diretores de “Vingadores: Ultimato”) e o elenco ainda destaca Catalina Sandino Moreno (“The Affair”), Eion Bailey (“Band of Brothers”) e Hannah Cheramy (“Van Helsing”). A série já se encontra renovada para seu segundo ano. | A MÁQUINA DO DESTINO | APPLE TV+ Baseada na obra do escritor norte-americano M.O. Walsh, a fábula moderna conta a história de uma pequena cidade que tem seu destino alterado pela chegada de uma misteriosa máquina na mercearia local, que promete revelar o potencial de vida de cada morador. A narrativa é filtrada pelo olhar de Dusty Hubbard (Chris O’Dowd, de “Missão Madrinha de Casamento”), um homem de família e professor do ensino médio, aparentemente contente com sua vida, que vê todos à sua volta reavaliando suas escolhas e ambições — baseados no que a máquina informa — e é forçado a questionar se ele é realmente tão feliz quanto pensa. Enquanto se mantém cético em relação à máquina, sua esposa (Gabrielle Dennis, de “Família Upshaw”) entrega-se ao sonho de que há algo maior destinado para ela. Como muitos residentes de Deerfield, o casal vive uma vida relativamente segura e descomplicada até...
As 10 melhores séries lançadas em fevereiro
Quem gosta de séries anda cada vez mais bem servido desde a explosão dos streamings. Mas com tantas séries lançadas todas as semanas nas diversas plataformas em operação no Brasil, várias atrações de primeira linha podem estar sendo ignoradas, simplesmente pelo excesso de oferta. Não dá para acompanhar o ritmo vertiginoso de estreias do mercado. E é pensando nisso que todo mês reforçamos o que de melhor foi lançado no período anterior. Confira abaixo o Top 10 de fevereiro. Já viu todos esses destaques? | VOCÊ 4 | NETFLIX A 4ª temporada traz uma reviravolta completa, que coloca o psicopata Joe (Penn Badgley) como alvo de outro serial killer. Após seguir Marienne (Tati Gabrielle) até Paris, ele ressurge como uma nova identidade, trabalhando como professor em Londres. Apesar do desgosto que sente pelos colegas acadêmicos, Joe ainda precisa relutar contra a atração fatal despertada por uma das esnobes. Até que os colegas começam a morrer assassinados e ele próprio se vê na posição de próxima vítima, o que pelo menos desperta sua curiosidade. O novo ano da produção terá nada menos que 14 atores novos, com destaque para Ed Speelers (“Downton Abbey”), Lukas Gage (“Euphoria”), Tilly Keeper (“EastEnders”), Amy Leigh Hickman (“Safe”) e Charlotte Ritchie (“Call the Midwife”). | A GAROTA NA FITA | NETFLIX A minissérie espanhola lembra muito o mistério inglês “The Missing”. As duas produções começam com o desaparecimento de uma criança, o desespero dos pais e uma investigação que se arrasta em busca de pistas que conduzem a lugar alguma, até que se passam anos. A diferença principal é que uma fita VHS é enviada aos pais para provar que a menina ainda está viva. A protagonista também é bem diversa: uma estagiária de jornalismo e sobrevivente de um estupro, que resolve ajudar a família a encontrar a criança. Com muitas reviravoltas, a trama caiu no gosto dos fãs de mistérios criminais. Adaptação de um best-seller de Javier Castillo, a produção foi desenvolvida por Javier Andrés Roig e Jesús Mesas Silva, que trabalharam juntos no thriller sobrenatural “Estoy Vivo”, e destaca a atriz Milena Smit (“Mães Paralelas”) no papel principal. | PARTY DOWN 3 | LIONGSGATE+ A série cult retornou para mais para mais seis episódios. Criada em 2009, “Party Down” acompanha os empregados de um buffet itinerante de festas de Los Angeles, que sonham emplacar carreiras em Hollywood. Cada episódio se desenrola em um evento diferente, enquanto os funcionários do buffet inevitavelmente se envolvem demais na vida dos convidados – enquanto tentam convencer produtores a escalá-los em seus filmes ou lerem seus roteiros. Engraçadíssima, “Party Down” era criação de ninguém menos que o ator Paul Rudd (o Homem-Formiga), o roteirista John Enbom e o produtor Dan Etheridge (ambos de “Veronica Mars”), além de contar com produção de Rob Thomas (criador de “Veronica Mars”), mas não sobreviveu ao costume inicial do canal Starz de encomendar apenas duas temporadas de cada série, logo que começou a produzir conteúdo próprio. Apesar da baixa audiência inicial, acabou se tornou cultuadíssima em reprises. E esta fama adquirida desde que saiu do ar em 2010 acabou convencendo a Starz a retomar a série, 13 anos depois, com os mesmos personagens. Apesar do enorme hiato, os novos episódios configuram uma 3ª temporada e voltam a reunir a maioria dos integrantes originais: Adam Scott (mais conhecido por “Parks and Recreation”), Jane Lynch (“Glee”), Ken Marino (“Childrens Hospital”), Martin Starr (“Silicon Valley”), Ryan Hansen (“Veronica Mars”) e Megan Mullally (“Will & Grace”). Faltou só Lizzy Caplan (“Masters of Sex”), que não conseguiu encaixar a série em sua agenda. Entre as novidades, Jennifer Garner (“Dia do Sim”) vive uma produtora de blockbusters que namora Henry Pollard, o personagem de Adam Scott, Zoë Chao (“Love Life”) é a nova chef do buffet Party Down, Tyrel Jackson Williams (“Brockmire”) tem o papel de um influencer desconectado com a realidade e James Marsden (“Sonic: O Filme”) é um astro famoso de uma franquia de super-heróis (X-Men, talvez?). | O CONSULTOR | AMAZON PRIME VIVEO A sátira sombria de ambiente de trabalho traz o vencedor do Oscar Christoph Waltz (“Django Livre”, “Bastardos Inglórios”) como o consultor do título, um profissional sinistro e com planos sádicos, trazido para avaliar a performance de funcionários de uma empresa de games após o suicídio do antigo chefe. Sua performance perturbadora é o principal atrativo da produção. Desenvolvida por Tony Basgallop (criador de “Servant” na Apple TV+), a série é inspirada no romance homônimo de Bentley Little e explora, em clima de thriller satírico, a relação sinistra entre esse chefe e seus empregados, questionando o quão longe é possível ir para progredir e sobreviver no ambiente de trabalho. Especialmente quando o patrão indica ser um sociopata. A direção dos capítulos está a cargo de Matt Shakman (de “WandaVision”), que também participa da produção, e o elenco ainda inclui Nat Wolff (“The Stand”), Brittany O’Grady (“The White Lotus”) e Aimee Carrero (“O Menu”). | 1923 | PARAMOUNT+ O segundo spin-off de “Yellowstone” é estrelado por ninguém menos que Helen Mirren (“A Rainha”) e Harrison Ford (o “Indiana Jones”). Os dois trabalharam juntos pela primeira vez há 36 anos, como rebeldes antissociais em “A Costa do Mosquito”, e gora vivem fazendeiros, os donos da fazenda Yellowstone no começo do século 20, um período difícil da história dos EUA, quando precisam enfrentar especuladores como o antagonista vivido por Timothy Dalton (“Patrulha do Destino”). Depois de “1883”, passada no Velho Oeste, a nova atração derivada de “Yellowstone” acompanha a família Dutton no período entre a 1ª Guerra Mundial e a Grande Depressão, marcado pela pandemia, seca histórica, crise econômica, Lei Seca e a ascensão dos gângsteres, que substituíram os cowboys foras-da-lei no noticiário criminal – além de ter uma trama paralela encenada na África. Concebida como uma produção limitada, a série está programada para durar duas temporadas, compostas por oito episódios cada. O elenco também inclui Brandon Sklenar (“Westworld”), Darren Mann (“O Mundo Sombrio de Sabrina”), Michelle Randolph (“A Noite da Bruxa”), James Badge Dale (“O Mensageiro do Último Dia”), Marley Shelton (“Pânico 4”), Brian Geraghty (“Big Sky”), Aminah Nieves (“V/H/S/99”), Julia Schlaepfer (“The Politician”) e Jerome Flynn (“Game of Thrones”). Todas as três séries do universo “Yellowstone” são criações de Taylor Sheridan, indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original por “A Qualquer Custo” (2016). | STAR TREK: PICARD 3 | PARAMOUNT+ Concebida como última temporada, a produção volta a reunir novamente Patrick Stewart (Picard) com Jonathan Frakes (Ryker), LeVar Burton (Geordi La Forge), Michael Dorn (Worf), Marina Sirtis (Deanna Troi) e Gates McFadden (Dra. Beverly Crusher), personagens da série clássica “Star Trek: A Nova Geração”, que introduziu o personagem-título Jean-Luc Picard nos anos 1980. E embora o androide Data tenha sido desmontado, o ator Brent Spiner também está a bordo como outro robô criado pelo Dr. Soong na série clássica, o maligno Lore. Os tripulantes da NCC1701-D não compartilhavam uma missão conjunta há duas décadas, desde que a Paramount lançou o filme “Jornada nas Estrelas: Nêmesis” (2002), mas Picard encontrou Ryker e Troi – e conheceu a filha deles – na 1ª temporada da nova série, que ainda mostrou lembranças de Data. O atual reencontro é motivado por um filho desconhecido de Picard (Ed Speelers, também presente em “Você”), que é caçado por uma alienígena (Amanda Plummer, de “Pulp Fiction”) no comando de uma nave sinistra, que tenta impedir seu resgate e ataca a nave de Picard, vociferando planos de vingança e destruição contra a Federação dos Planetas Unidos. Mas o motivo de seu ódio contra o filho do antigo capitão da Enterprise D é cercado de mistério. O elenco ainda conta com duas atrizes que sobreviveram aos eventos das temporadas anteriores de “Picard”, Michelle Hurd (Raffi) e Jeri Ryan (Seven of Nine), e o retorno de Moriarty (Daniel Davis), o vilão de Sherlock Holmes, que foi criado artificialmente como um personagem para aventuras no Holodec e ganhou consciência própria na série original dos anos 1980. | CARNIVAL ROW 2 | AMAZON PRIME VIDEO O final da série de fantasia mostra um conflito definitivo entre a humanidade e criaturas das fábulas, com direito a ataques das fadas voadoras comandadas por Cara Delevingne (“Esquadrão Suicida”). A trama se passa em um mundo de fantasia vitoriano, de um século 19 estilizado, onde criaturas mágicas são reais, mas sofrem discriminação dos seres humanos, vivendo como imigrantes exilados em guetos nas grandes cidades. Orlando Bloom (“Piratas do Caribe”) interpreta um detetive humano que se apaixona pela fada interpretada por Delevingne e passa a viver entre os refugiados. Os dois também produzem a série, criada por Travis Beacham (“Círculo de Fogo”) e René Echevarria (que também criou “The 4400”). Os novos capítulos chegam cerca de três anos e meio depois da estreia da atração em agosto de 2019. A produção sofreu grande atraso devido à paralisação de todas as atividades em Praga, capital da República Tcheca onde a trama é gravada, durante a pandemia de covid-19. Os trabalhos já tinham começado quando o lockdown foi decretado em março de 2020. Com isso, todo a equipe se desmobilizou, voltando aos EUA e Reino Unido. As gravações foram retomadas só depois de três meses e encerradas apenas em setembro do ano passado. | FREERIDGE | NETFLIX O spin-off da série “On My Block”, que teve sua temporada final disponibilizada em 2021, acompanha um novo grupo de adolescentes de Freeridge, o bairro latino em que vivem os personagens da franquia. Os protagonistas são amigos que foram amaldiçoados e tentam de todas as formas quebrar a maldição, sempre piorando suas situações no processo. Apesar dessa premissa sobrenatural, a trama é bem mais leve e divertida que a série original. Criada por Jamie Uyeshiro, escritor das quatro temporadas de “On My Block”, a produção também chama atenção pela qualidade de seu elenco jovem, que inclui a cantora e atriz Bryana Salaz (“Resgate em Malibu”), Ciara Riley Wilson (“Kim Possible – O Filme”), Tenzing Norgay Trainor (“Boo, Bitch”) e Keyla Monterroso Mejia, pronta para estourar após uma participação recorrente e memorável na 11ª temporada de “Curb Your Enthusiasm”. | RED ROSE | NETFLIX O suspense juvenil britânico se passa durante um longo verão quente após o ensino médio, quando as amizades dos adolescentes são infiltradas pelo aplicativo Red Rose, que floresce em seus smartphones, ameaçando-os com consequências perigosas se não atenderem às suas demandas. O conceito do game terrível que surge das profundezas da dark web já circula há algum tempo em produções B (e C) de terror, mas os gêmeos Michael e Paul Clarkson se saem melhor com sua criação pela plausibilidade: adolescentes baixam um aplicativo mal-intencionado, acessam um site ou clicam em um link maligno, dando acesso à câmera e ao microfone de seus aparelhos, além do controle de suas mensagens e mídias sociais, para que pessoas nefastas os vigiem e os prejudiquem. O resultado é um “Pretty Little Liars” ainda mais perturbador, conduzindo o cyberbullying e o assédio a um nível totalmente novo. | A JOVEM DIABA | STAR+ A nova série de animação adulta criada por Dan Harmon (criador de “Rick & Morty”) gira em torno de uma garota vítima de bullying que descobre que é filha do diabo. Quando ela atinge a adolescência, seu pai se apresenta e a convida a assumir o legado de Anticristo, o que faz sua mãe vir em sua defesa. O elenco de vozes originais destaca Lucy DeVito (“Deadbeat”) como a protagonista e seu pai Dany DeVito (“Dumbo”) como o diabo. Já a mãe é interpretada por Aubrey Plaza (“The White Lotus”). O trio também produz a atração junto com Harmon.
As 10 melhores séries lançadas em janeiro
A maioria dos fãs de séries torce ansiosamente para o domingo chegar logo desde a estreia de “The Last of Us” em 15 de janeiro. Mas com tantas séries lançadas todas as semanas nos diversos serviços de streaming em operação no Brasil, várias atrações com a mesma qualidade podem estar sendo ignoradas por quem poderia gostar delas, simplesmente pelo excesso de oferta. Não dá para acompanhar o ritmo de estreias do mercado. E é pensando nisso que todo mês reforçamos o que de melhor foi lançado no período. Confira abaixo o Top 10 de janeiro. Será que faltou conhecer algum desses destaques? | THE LAST OF US | HBO MAX Uma das séries mais caras já feitas pela HBO, a adaptação do game premiado da Naughty Dog estreou com 97% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes e a superação da meta “impossível” de ser melhor que o próprio jogo. E vale apontar que é Neil Druckmann, criador do game original, quem tem rasgado os maiores elogios à produção, envolvido nos bastidores da adaptação. A série de estilo “zumbi” se passa num futuro pós-apocalíptico, depois que um fungo mortal destruiu quase toda a civilização, afetando o cérebro dos infectados, que aos poucos se tornam monstros. A trama segue o contrabandista Joel (o astro de “The Mandalorian”, Pedro Pascal), contratado para levar Ellie (Bella Ramsey, de “Game of Thrones), uma adolescente de 14 anos que se mostra resistente à infecção e pode representar a cura, de uma zona de quarentena para uma organização que trabalha para acabar com a pandemia. Mas o que começa como um pequeno trabalho logo se torna uma jornada brutal e de partir o coração, conforme os dois atravessam os Estados Unidos e passam a depender cada vez mais um do outro para sobreviver. Para a adaptação, o produtor-roteirista Craig Mazin (“Chernobyl”) se juntou ao criador do game e alinhou um trio de cineastas consagrados em festivais internacionais, que assinam a direção dos episódios: o russo Kantemir Balagov (premiado no Festival de Cannes de 2019 por “Uma Mulher Alta”), a bósnia Jasmila Žbanić (de “Quo Vadis, Aida?”, drama vencedor do Spirit Award de Melhor Filme Internacional) e o iraniano Ali Abbasi (Melhor Direção da mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes em 2018 pelo perturbador “Border”, também conhecido como “Gräns”). A HBO já renovou “The Last of Us” para sua 2ª temporada. | VIKINGS: VALHALLA 2 | NETFLIX A série é uma espécie de continuação de “Vikings”, desenvolvida pelo mesmo produtor, Michael Hirst, mas se passa um século após as façanhas de Ragnar Lothbrok e seus filhos, concentrando-se nas aventuras de outros vikings famosos. A 2ª temporada encontra os foragidos Leif Eriksson (Sam Corlett, de “O Mundo Sombrio de Sabrina”), sua irmã Freydis Eiríksdottir (Frida Gustavsson, de “Swoon”) e Harald Sigurdsson (Leo Suter, de “The Liberator”) logo após a trágica queda de Kattegat, um evento que destruiu seus sonhos e alterou seus destinos. Encarando a vida de fugitivos na Escandinávia, eles são forçados a testar suas ambições e coragem em mundos além de seus fiordes familiares. A produção a cargo do showrunner Jed Stuart (roteirista dos clássicos “Duro de Matar” e “O Fugitivo”) introduziu novos personagens importantes na 2ª temporada: Harekr, líder de uma comunidade viking pagã, interpretado por Bradley James (o Rei Arthur de “Merlin”), Mariam, uma astrônoma árabe vivida por Hayat Kamille (“Assassinato no Expresso do Oriente”), o Rei Yaroslav, o Sábio, governante de um província no norte da Rússia, encarnado por Marcin Dorociński (“O Gambito da Rainha”), e Elena, uma nobre russa interpretada por Sofya Lebedeva (“McMafia”). | SERVANT 4 | APPLE TV+ O final do terror produzido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Batem à Porta”) promete revelar a verdade sobre a babá misteriosa, interpretada por Nell Tiger Free (de “Game of Thrones”), originalmente contratada para cuidar de uma criança recém-nascida, que vira salvadora e maldição de uma família, com direito a desfecho apocalíptico. Inicialmente trazida para reforçar a ilusão de uma mãe desesperada, que cuidava de um boneco como se fosse seu bebê morto no parto, sua presença acaba trazendo nova vida para o lar enlutado, na forma de um nascimento, mas também atrai atenção de uma seita potencialmente satânica. Demonstrando poderes que ninguém imagina, ela é capaz de detê-los, mas com isso também consegue assustar a família. Criada por Tony Basgallop, autor da série inglesa “Hotel Babylon” e roteirista de “24 Horas: Viva Um Novo Dia”, a produção também destaca em seu elenco Toby Kebbell (o Messala de “Ben-Hur”) e Lauren Ambrose (“A Sete Palmos”, “Arquivo X”) como os pais e Rupert Grint (o Ron Weasley de “Harry Potter”) como o tio do bebê. Além de produzir, Shyamalan também dirige alguns episódios. | A VIDA MENTIROSA DOS ADULTOS | NETFLIX A minissérie baseada no livro mais recente da escritora italiana Elena Ferrante (de “A Amiga Genial”) narra a história da adolescente Giovanna, que enfrenta a dissipação de suas certezas, críticas dos pais à sua aparência e uma iniciação amorosa pouco excitante. Quando é comparada a uma tia excluída da família, Giovanna entra em crise, no que será o estopim para um caminho de descobertas e aproximação dessa tia distante. Assim como a adaptação de “My Brilliant Friend” na HBO, a história é encenada no passado da cidade de Nápoles, focando-se mais uma vez no desabrochar de protagonista feminina. Mas há diferenças claras, como o fato do drama ser mais contemporâneo, situado nos anos 1990, e por avançar sua narrativa por sucessivas decepções com o mundo adulto, que destroem a inocência adolescente. Escrita por Francesco Piccolo, premiado roteirista de “O Traidor” (2019), a produção é estrelada pela jovem Giordana Marengo (“Medici: Mestres de Florença”) e a veterana Valeria Golino (“Rain Man”). | A INGLESA | HBO MAX A minissérie western estrelada por Emily Blunt (“Um Lugar Silencioso”) foi exibida pela Prime Video nos EUA, mas chegou aqui pela HBO Max após conquistar uma aprovação sólida da crítica – 83% no Rotten Tomatoes. Passada na década de 1890, a trama acompanha uma aristocrata inglesa (Blunt), que se une a um scout indígena (Chaske Spencer, de “Banshee”) quando os dois são ameaçados de morte por cowboys arruaceiros. Livrando-se do perigo, fazem um pacto para realizar uma travessia perigosa até a nova cidade de Hoxem, no estado americano de Wyoming, enfrentando obstáculos que testam suas essências, tanto física quanto psicologicamente. Escrita e dirigida por Hugo Blick (“The Honourable Woman”), a série ainda reúne em seu elenco Stephen Rea (“Não Fale Com Estranhos”), Valerie Pachner (“Uma Vida Oculta”), Rafe Spall (“Trying”), Toby Jones (“First Cow – A Primeira Vaca da América”) e Ciarán Hinds (“Belfast”). | LOCKWOOD & CO. | NETFLIX A série sobrenatural que fez a atriz Ruby Stokes abandonar “Bridgerton” é baseada na franquia literária de Jonathan Stroud e segue um trio de caça-fantasmas juvenis de Londres, cidade onde apenas os caçadores de fantasmas mais habilidosos se aventuram para combater espíritos malignos. Stokes vive um dos três protagonistas: Lucy Carlyle, uma jovem dotada de poderes psíquicos, que encontra emprego com Anthony Lockwood e George Karim numa agência semi-amadora de detecção paranormal. Em meio a um mercado dominado por adultos, a empresa comandada pelos jovens tem um único e importante propósito: desvendar um grande mistério que mudará para sempre o curso da História – ou, ao menos, justificará suas carreiras nessa indústria competitiva. Escrita, produzida e dirigida por Joe Cornish, diretor de “O Menino que Queria Ser Rei” e roteirista de “Homem-Formiga”, a atração conta com o estreante Cameron Chapman e Ali Hadji-Heshmati (“Holby City”) no elenco central, respectivamente nos papéis de Lockwood e Karim. | FALANDO A REAL | APPLE TV+ A série de comédia traz Jason Segel (“How I Met Your Mother”) como um terapeuta que se encontra em luto pela morte da esposa, e durante um surto começa a quebrar as regras e a dizer a seus clientes exatamente o que pensa. Ignorando seu treinamento e ética, ele se vê fazendo grandes mudanças na vida das pessoas – incluindo na sua – para preocupação de seu mentor, vivido por Harrison Ford (“Star Wars: O Despertar da Força”). Ford interpreta o Dr. Phil Rhodes, um psicólogo realista e pioneiro em terapia cognitivo-comportamental, que também enfrenta seus próprios problemas, tendo sido recentemente diagnosticado com Parkinson. A atração foi criada por Bill Lawrence e Brett Goldstein, produtores de “Ted Lasso”, e pelo próprio Segel, e a equipe ainda conta com o cineasta James Ponsoldt, que dirige episódios da série após comandar Segel no drama “O Fim da Turnê” (2015). | MAKANAI: COZINHANDO PARA A CASA MAIKO | NETFLIX Em sua primeira série para a Netflix, o premiado cineasta japonês Hirokazu Koreeda (“Assunto de Família”) combina gueixas e culinária num drama adolescente sensível e bem diferente do usual. O próprio diretor chegou a dizer, durante a assinatura do contrato, que jamais conseguiria realizar essa produção se a plataforma não tivesse se interessado. A trama acompanha duas amigas inseparáveis, que se mudam para Kyoto decididas a realizarem o sonho de serem maikos – aprendizes de gueixas. Mas ao chegar na casa maiko, uma delas se destaca pela graciosidade, enquanto a outra não causa o mesmo impacto entre as tutoras. Reprovada nos testes, ela resolve se despedir com um jantar para a amiga e demais moradores. Só que sua comida conquista os estômagos e corações de todos, transformando sua vida de forma como ela jamais poderia imaginar. | TODO DIA A MESMA NOITE | NETFLIX A minissérie recria, de forma dramática, uma das maiores tragédias da história do Brasil: o incêndio na Boate Kiss, que matou 242 pessoas em Santa Maria, Rio Grande do Sul, em 2013. A produção adapta o livro homônimo da jornalista Daniela Arbex sobre a história dos sobreviventes e dos familiares dos jovens mortos na tragédia. A escritora é consultora de roteiro dos cinco episódios, que foram escritos por Gustavo Lipsztein (“O Paciente – O Caso Tancredo Neves”) e dirigidos por Julia Rezende (“Meu Passado Me Condena”). O elenco inclui Erom Cordeiro (“Filhas de Eva”), Paulo Gorgulho (“Segunda Chamada”), Leonardo Medeiros (“A Menina que Matou os Pais”), Thelmo Fernandes (“Sob Pressão”), Bianca Byington (“Boca a Boca”), Débora Lamm (“Amor de Mãe”), Flavio Bauraqui (“Pureza”), Laila Zaid (“Orgulho e Paixão”), Bel Kowarick (“O Rebu”), Nicolas Vargas (“Desalma”) e vários atores gaúchos. O incêndio na Boate Kiss aconteceu em 27 de janeiro de 2013 causado pelo uso de um artefato pirotécnico em ambiente fechado. Além de custar a vida de 242 pessoas, deixou outras 680 feridas. Segundo as investigações, a casa noturna funcionava com mais gente do que a capacidade permitida. Dez anos depois, a luta por justiça continua. | A ILHA DAS SOMBRAS | STAR+ O anime cultuado é mais conhecido por seu título em inglês, “Summer Time Rendering”. Com 25 episódios, a produção do estúdio OLM adapta o mangá homônimo de Yasuki Tanaka, lançado em 2017, e acompanha o jovem Shinpei Ajiro, que, após a morte dos pais, foi criado por outra família e cresceu com as irmãs adotivas Ushio e Mio antes de ir para Tóquio morar sozinho. Dois anos depois, ele retorna à sua cidade natal, a ilha de Hitogashima, para comparecer ao funeral de Ushio, que teria morrido afogada. Mas fica desconfiado diante de marcas de estrangulamento no pescoço da irmã. A situação se complica quando Shinpei se depara com uma cópia psicopata de Mio e o “fantasma” camarada de Ushio, e descobre ter um poder capaz de impedir um exército de “sombras” de duplicarem toda a população da ilha: uma inesperada habilidade de voltar no tempo, toda vez que é assassinado ao se aproximar demais dos segredos daquele lugar. A adaptação possui direção de Ayumu Watanabe (“Komi Can’t Communicate”) e fez tanto sucesso na TV japonesa que vai ganhar uma nova versão, agora em live action e para o cinema.
Emmy 2022: Premiação das melhores séries acontece nesta noite
A Academia de Artes e Ciências Televisivas dos Estados Unidos entrega na noite desta segunda-feira (12/9) os prêmios Emmys, principal premiação da indústria americana de televisão e streaming. A cerimônia acontece no Microsoft Theater, em Los Angeles, com transmissão no Brasil pelo canal pago TNT a partir das 21h do horário de Brasília. Apesar dos prêmios mais esperados estarem concentrados neste evento, a lista de categorias é tão grande que o Emmy é dividido em três noites. Os troféus de categorias técnicas, animações, documentários, especiais de variedades e reality shows já foram, inclusive, entregues na semana passada, quando “Euphoria” e “White Lotus”, da HBO, e “Stranger Things”, da Netflix se destacaram. Cada uma dessas séries levou cinco prêmios, mesma quantidade vencida pela série documental “The Beatles: Get Back”, da Disney+, e o especial “Adele: One Night Only”, da CBS, que não disputam mais troféus. O fenômeno sul-coreano “Round 6”, da Netflix, apareceu em seguida, com quatro vitórias, inclusive de atuação para Lee You-mi, que viveu Ji-yeong, a jogadora 240, e se tornou a primeira artista sul-coreana a vencer o Emmy de Melhor Atriz Convidada de Série de Drama. Há grande expectativa sobre o desempenho de “Round 6” nesta noite, que já fez História como a primeira produção em língua não inglesa indicada na categoria de Melhor Série de Drama. A atração sul-coreana da Netflix é uma das que soma o maior número de indicações, disputando ainda 8 prêmios nesta noite. Outras produções com grande quantidade de indicações são “Succession” com 12, “White Lotus” com 11, “Only Murders in the Building” com 10, “Dopesick” com 9 e “Ted Lasso” com 8. A cerimônia será comandada pelo ator Keenan Thompson, ex-integrante do humorístico “Saturday Night Live”. Confira abaixo a lista dos indicados e dos que já venceram os prêmios distribuídos na semana passada no Emmy. INDICADOS Melhor Série de Drama “Better Call Saul” (AMC) “Euphoria” (HBO) “Ozark” (Netflix) “Severance” (Apple TV+) “Succession” (HBO) “Round 6” (Netflix) “Stranger Things” (Netflix) “Yellowjackets” (Showtime) Melhor Atriz em Série de Drama Jodie Comer, “Killing Eve” Laura Linney, “Ozark” Melanie Lynskey, “Yellowjackets” Sandra Oh, “Killing Eve” Reese Witherspoon, “The Morning Show” Zendaya, “Euphoria” Melhor Ator em Série de Drama Jason Bateman, “Ozark” Adam Scott, “Severance” Brian Cox, “Succession” Lee Jung-jae, “Round 6” Bob Odenkirk, “Better Call Saul” Jeremy Strong, “Succession” Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Patricia Arquette, “Severance” Julia Garner, “Ozark” Jung Ho-yeon, “Round 6” Christina Ricci, “Yellowjackets” Rhea Seehorn, “Better Call Saul” J. Smith-Cameron, “Succession” Sarah Snook, “Succession” Sydney Sweeney, “Euphoria” Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama Nicholas Braun, “Succession” Billy Crudup, “The Morning Show” Kieran Culkin, “Succession” Park Hae-soo, “Round 6” Matthew Macfadyen, “Succession” John Turturro, “Severance” Christopher Walken, “Severance” Oh Yeong-su, “Round 6” Melhor Direção em Série de Drama Jason Bateman, “Ozark” (Episódio A Hard Way To Go) Ben Stiller, “Ruptura” (Episódio The We We Are) Hwang Dong-hyuk, “Round 6” (Episódio Red Light, Green Light) Mark Mylod, “Succession” (Episódio All The Bells Say) Cathy Yan, “Succession” (Episódio The Disruption) Lorene Scafaria, “Succession” (Episódio Too Much Birthday) Karyn Kusama, “Yellowjackets” (Episódio Piloto) Melhor Roteiro em Série de Drama Thomas Schnauz, “Better Call Saul” (Episódio Plan And Execution) Chris Mundy, “Ozark” (Episódio A Hard Way To Go) Dan Erickson, “Ruptura” (Episódio The We We Are) Hwang Dong-hyuk, “Round 6” (Episódio One Lucky Day) Jesse Armstrong, “Succession” (Episódio All The Bells Say) Jonathan Lisco, Ashley Lyle e Bart Nickerson, “Yellowjackets” (Episódio F Sharp) Ashley Lyle e Bart Nickerson, “Yellowjackets” (Episódio Piloto) Melhor Série de Comédia “Abbott Elementary” (ABC) “Barry” (HBO) “Curb Your Enthusiasm” (HBO) “Hacks” (HBO) “Maravilhosa Sra. Maisel” (Amazon Prime Video) “Only Murders in the Building” (Hulu) “Ted Lasso” (Apple TV+) “What We Do in the Shadows” (FX) Melhor Atriz em Série de Comédia Rachel Brosnahan, “Maravilhosa Sra. Maisel” Quinta Brunson, “Abbott Elementary” Kaley Cuoco, “The Flight Attendant” Elle Fanning, “The Great” Issa Rae, “Insecure” Jean Smart, “Hacks” Melhor Ator em Série de Comédia Donald Glover, “Atlanta” Bill Hader, “Barry” Nicholas Hoult, “The Great” Steve Martin, “Only Murders in the Building” Martin Short, “Only Murders in the Building” Jason Sudeikis, “Ted Lasso” Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Alex Borstein, “The Marvelous Mrs. Maisel” Hannah Einbinder, “Hacks” Janelle James, “Abbott Elementary” Kate McKinnon, “Saturday Night Live” Sarah Niles, “Ted Lasso” Sheryl Lee Ralph, “Abbott Elementary” Juno Temple, “Ted Lasso” Hannah Waddingham, “Ted Lasso” Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Donald Glover, “Atlanta” Bill Hader, “Barry” Nicholas Hoult, “The Great” Steve Martin, “Only Murders in the Building” Martin Short, “Only Murders in the Building” Jason Sudeikis, “Ted Lasso” Melhor Direção em Série de Comédia Hiro Murai, “Atlanta” (Episódio New Jazz) Bill Hader, “Barry” (Episódio 710N) Lucia Aniello, “Hacks” (Episódio There Will Be Blood) Mary Lou Belli, “The Ms. Pat Show” (Episódio Baby Daddy Groundhog Day) Cherien Dabis, “Only Murders In The Building” (Episódio The Boy From 6B) Jamie Babbit, “Only Murders In The Building” (Episódio True Crime) MJ Delaney, “Ted Lasso” (Episódio No Weddings And A Funeral) Melhor Roteiro em Série de Comédia Quinta Brunson, “Abbott Elementary” (Episódio Piloto) Duffy Boudreau, “Barry” (Episódio 710N) Alec Berg e Bill Hader, “Barry” (Episódio starting now) Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky, “Hacks” (Episódio The One, The Only) Steve Martin e John Hoffman, “Only Murders In The Building” (Episódio True Crime) Jane Becker, “Ted Lasso” (Episódio No Weddings And A Funeral) Sarah Naftalis, “What We Do In The Shadows” (Episódio The Casino) Stefani Robinson, “What We Do In The Shadows” (Episódio The Wellness Center) Melhor Minissérie ou Série de Antologia “Dopesick” “The Dropout” “Inventing Anna” “Pam and Tommy” “The White Lotus” Melhor Atriz em Minissérie ou Antologia Toni Collette, “A Escada” Julia Garner, “Inventando Anna” Lily James, “Pam and Tommy” Sarah Paulson, “Impeachment: American Crime Story” Margaret Qualley, “Maid” Amanda Seyfried, “The Dropout” Melhor Ator em Minissérie ou Antologia Colin Firth, “The Staircase” Andrew Garfield, “Under the Banner of Heaven” Oscar Issac, “Scenes from a Marriage” Michael Keaton, “Dopesick” Himesh Patel, “Station Eleven” Sebastian Stan, “Pam and Tommy” Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Connie Britton, “The White Lotus” Jennifer Coolidge, “The White Lotus” Alexandra Daddario, “The White Lotus” Kaitlyn Dever, “Dopesick” Natasha Rothwell, “The White Lotus” Sydney Sweeney, “The White Lotus” Mare Winningham, “Dopesick” Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Murray Bartlett, “The White Lotus” Jake Lacy, “The White Lotus” Will Poulter, “Dopesick” Seth Rogen, “Pam & Tommy” Peter Sarsgaard, “Dopesick” Michael Stuhlbarg, “Dopesick” Steve Zahn, “The White Lotus” Melhor Direção em Minissérie ou Telefilme Danny Strong, “Dopesick” (Episódio The People vs. Purdue Pharma) Michael Showalter, “The Dropout” (Episódio Green Juice) Francesca Gregorini, “The Dropout” (Episódio Iron Sisters) John Wells, “Maid” (Episódio Sky Blue) Hiro Murai, “Estação Onze” (Episódio Wheel Of Fire) Mike White, “The White Lotus” Melhor Roteiro em Minissérie ou Telefilme Danny Strong, “Dopesick “(Episódio The People vs. Purdue Pharma) Elizabeth Meriwether, “The Dropout” (Episódio I’m In A Hurry) Sarah Burgess, “Impeachment: American Crime Story” (Episódio Man Handled) Molly Smith Metzler, “Maid” (Episódio Snaps) Patrick Somerville, “Estação Onze” (Unbroken Circle) Mike White, “The White Lotus” Melhor Série de Esquetes “A Black Lady Sketch Show” “Saturday Night Live” Melhor Talk Show “The Daily Show with Trevor Noah” “Jimmy Kimmel Live!” “Last Week Tonight with John Oliver” “Late Night with Seth Meyers” “The Late Show with Stephen Colbert” Melhor Reality de Competição “The Amazing Race” “Lizzo’s Watch out for the Big Girls” “Nailed It” “Rupaul’s Drag Race” “Top Chef” VENCEDORES Melhor Ator Convidado em Série de Drama Colman Domingo (“Euphoria – Ruminations: Big and Little Bullys”) Melhor Atriz Convidada em Série de Drama Lee You-mi (“Round 6 – Gganbu”) Melhor Ator Convidado em Série de Comédia Nathan Lane (“Only Murders in the Building – The Boy From 6B”) Melhor Atriz Convidada em Série de Comédia Laurie Metcalf (“Hacks – Trust The Process”) Melhor Ator em Série Curta de Comédia ou Drama Tim Robinson )”I Think You Should Leave with Tim Robinson”) Melhor Atriz em Série Curta de Comédia ou Drama Patricia Clarkson (“State of the Union”) Melhor Elenco para Série de Drama “Succession” Melhor Elenco para Série de Comédia “Abbott Elementary” Melhor Elenco para Série Limitada, Antologia ou Telefilme “The White Lotus” Melhor Figurino de Série de Época “The Great – Five Days” Melhor Figurino de Série Contemporânea “Hacks – The Captain’s Wife” Melhor Figurino de Série de Fantasia/Ficção-Científica “What We Do in the Shadows – The Wellness Center” Melhores Cabelos para Séries de Época e/ou Personagem “Bridgerton – O Visconde que me Amava” Melhor Edição de Imagem para Série de Comédia Multi-Câmera “How I Met Your Father – Timing is Everything” (Hulu) Melhor Coreografia para Programa Roteirizado Ryan Heffington (“Euphoria – Call Me Irresponsible/Holding Out For a Hero/Cheerleader”) Melhor Mixagem de Som para Série Limitada, Antologia ou Telefilme “The White Lotus – Departures” Melhor Mixagem de Som para Série de Comédia ou Drama (Meia-Hora) “Only Murders in the Building – The Boy From 6B” Melhor Mixagem de Som para Série de Comédia ou Drama (Uma Hora) “Stranger Things – Chapter Seven: The Massacre At Hawkins” Melhor Fotografia para Série de Câmera Única (Meia Hora) “Atlanta – Three Slaps” Melhor Fotografia para Série de Câmera Única (Uma Hora) “Euphoria – The Theater And Its Double” Melhores Efeitos Visuais Especiais em uma Temporada ou Telefilme “O Livro de Boba Fett” Melhor Efeitos Visuais Especiais em um único Episódio “Round 6 – VIPs” Melhor Coordenação de Dublês para Série de Comédia ou Variedades Wade Allen (“Barry”) Melhor Coordenação de Dublês para Séries de Drama, Séries Limitadas ou Antologia ou Telefilme Hiro Koda (“Stranger Things”) Melhor Performance de Dublês “Round 6 – Stick To the Team” Melhor Maquiagem para Série de Época e/ou Personagem (Sem Próteses) “Pam & Tommy – Jane Fonda” Melhor Maquiagem Contemporânea (Sem Prótese) “Euphoria – The Theater And Its Double” Melhor Maquiagem com Prótese “Stranger Things – Chapter Four: Dear Billy” Melhor Design de Produção para Série de Época ou Fantasia (Uma Hora) “A Idade Dourada – Never the New” Melhor Design de Produção para Série Contemporânea (Uma Hora) “Round 6 – Gganbu” Melhor Design de Produção para Série de Comédia (Meia Hora) “Only Murders in the Building – True Crime” Melhor Edição de Imagem para Série de Drama “Euphoria – The Theater And Its Double” Melhor Edição de Imagem para Série de Comédia “Barry – Starting Now” Melhor Edição de Imagem para Série Limitada, Antologia ou Telefilme “The White Lotus – Mysterious Monkeys” Melhor Design de Abertura de Série “Severance” Melhor Design de Movimento “Home Before Dark” Melhor Música e Letra Originais Cinco Paul pela música “Corn Puddin” (“Schmigadoon! – Schmigadoon!”) Melhor Composição Musical para Série Limitada ou Antologia, Telefilme ou Especial Cristobal Tapia de Veer (“The White Lotus – Mysterious Monkey”) Melhor Supervisão Musical Nora Felder (“Stranger Things – Chapter Four: Dear Billy”) Melhor Edição de Som para Séries de Comédia ou Drama (Uma Hora) “Stranger Things – Chapter Seven: the Massacre At Hawkins Lab”) Melhor Edição de Som para Série de Comédia ou Drama (Meia-Hora) “Barry – Starting Now” Melhor Edição de Som para Série Limitada ou Antologia, Telefilme ou Especial “Cavaleiro da Lua – Gods And Monsters” Melhor Composição Musical de Série Theodore Shapiro (“Severance – We We Are”) Melhor Tema Musical Original de Abertura Cristobal Tapia de Veer (“The White Lotus”) Melhor Penteado Contemporâneo “Impeachment: American Crime Story – Assassination of Monica Lewinsky” Melhor Fotografia para Série Limitada, Antologia ou Telefilme Cecco Varese (“Dopesick – Breakthrough Pain”) Melhor Fotografia para Série Multi-Câmera Gary Baum (“How I Met Your Father – Pilot”) Melhor Telefilme “Tico e Teco: Defensores da Lei” Melhor Programa de Animação “Arcane – When These Walls Come Tumbling Down” Melhor Elenco de Reality Show “Love on the Spectrum” Melhor Desempenho de Voz de Personagens Chadwick Boseman (“What If…? – What If… T’Challa Became A Star-Lord?”) Melhor Coreografia de Programação de Variedades ou Reality Show Parris Goebel (“Savage X Fenty Show Vol. 3”) Melhor Fotografia de Programa de Não-Ficção Mike Prickett e Laurent Pujol (“100 Foot Wave – Chapter IV – Dancing With God”) Melhor Fotografia de Reality Show Danny...
“Succession” e HBO lideram indicações ao Emmy 2022. Confira a lista
A Academia de Artes e Ciências Televisivas dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (12/7) os indicados à seu prêmio anual, o Emmy Awards. A maior premiação da indústria americana de televisão e streaming consagrou vários favoritos do público, como “Stranger Things”, “Round 6” e “Euphoria”. Mas o campeão de indicações foi uma produção queridinha da crítica, o drama “Succession”, que atingiu 25 nomeações por sua 3ª temporada na HBO. Entre as comédias, a liderança ficou “Ted Lasso”, da Apple TV+, com 20 indicações, mesmo número que atingiu a minissérie mais lembrada, “The White Lotus”, da HBO Max. Outros destaques da seleção ficaram por conta das comédias “Hacks” e “Only Murders in the Building”, com 17 indicações, e o drama “Euphoria”, com 16. Além disso, quatro títulos empataram com 14 nomeações cada: “Barry”, “Dopesick”, “Ruptura” e “Round 6”. De forma notável, das produções citadas apenas “Round 6” foi lançada pela Netflix, maior plataforma de streaming do mundo. “Round 6”, por sinal, se tornou a primeira produção em língua não inglesa indicada na categoria de Melhor Série de Drama. Mas não foi a única indicação histórica do dia. Zendaya também entrou para a História como a mais jovem atriz a ser indicada duas vezes consecutivas em sua categoria, bem como a produtora mais jovem a concorrer por um prêmio de Melhor Série com “Euphoria”. A 74ª edição do Emmy também restabeleceu o reinado da HBO, com 140 indicações (incluindo produções da HBO Max), após ser superada pela Netflix no ano passado. Neste ano, a Netflix ficou longe, com 105. Menos até que a HBO tradicional (excluindo produções da HBO Max), que teve 108 nomeações. Quem também obteve bons resultados foram Hulu (Star+ no Brasil), com 58, e Apple TV+, com 51, crescendo significativamente em relação a anos anteriores. Apesar da quantidade de prêmios em disputa, séries de grande repercussão ficaram fora da lista, assim como estrelas de primeira grandeza, como Nicole Kidman e até Selena Gomez, uma das favoritas a Melhor Atriz de Comédia, que acabou esnobada apesar da inclusão de seus parceiros de “Only Murders in the Building”, Steven Martin e Martin Short, na categoria masculina. Também não houve espaço para o elenco de “Stranger Things”, apesar do desempenho elogiadíssimo de Sadie Sink. A série conseguiu 13 indicações, mas em categorias técnicas. Vale lembrar que a Parte 2 da 4ª temporada ficou para o Emmy 2023, já que a premiação só considera episódios que estrearam entre 1 de junho de 2021 e 31 de maio deste ano nos Estados Unidos. Por isso “The Boys” também não apareceu na lista. Confira abaixo a lista das principais indicações da premiação. Além destas, há muitas outras – como edição, fotografia, maquiagem, etc – , num total de 119 categorias, que levam o prêmio a ser dividido em três noites. As duas primeiras noites são dedicadas aos troféus técnicos e estão marcadas para 3 e 4 de setembro. Já os Emmys principais serão entregues no dia 12 de setembro, numa cerimônia de gala em Los Angeles, mas o endereço e o apresentador ainda não foram anunciados. Melhor Série de Drama “Better Call Saul” (AMC) “Euphoria” (HBO) “Ozark” (Netflix) “Severance” (Apple TV+) “Succession” (HBO) “Round 6” (Netflix) “Stranger Things” (Netflix) “Yellowjackets” (Showtime) Melhor Atriz em Série de Drama Jodie Comer, “Killing Eve” Laura Linney, “Ozark” Melanie Lynskey, “Yellowjackets” Sandra Oh, “Killing Eve” Reese Witherspoon, “The Morning Show” Zendaya, “Euphoria” Melhor Ator em Série de Drama Jason Bateman, “Ozark” Adam Scott, “Severance” Brian Cox, “Succession” Lee Jung-jae, “Round 6” Bob Odenkirk, “Better Call Saul” Jeremy Strong, “Succession” Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Patricia Arquette, “Severance” Julia Garner, “Ozark” Jung Ho-yeon, “Round 6” Christina Ricci, “Yellowjackets” Rhea Seehorn, “Better Call Saul” J. Smith-Cameron, “Succession” Sarah Snook, “Succession” Sydney Sweeney, “Euphoria” Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama Nicholas Braun, “Succession” Billy Crudup, “The Morning Show” Kieran Culkin, “Succession” Park Hae-soo, “Round 6” Matthew Macfadyen, “Succession” John Turturro, “Severance” Christopher Walken, “Severance” Oh Yeong-su, “Round 6” Melhor Direção em Série de Drama Jason Bateman, “Ozark” (Episódio A Hard Way To Go) Ben Stiller, “Ruptura” (Episódio The We We Are) Hwang Dong-hyuk, “Round 6” (Episódio Red Light, Green Light) Mark Mylod, “Succession” (Episódio All The Bells Say) Cathy Yan, “Succession” (Episódio The Disruption) Lorene Scafaria, “Succession” (Episódio Too Much Birthday) Karyn Kusama, “Yellowjackets” (Episódio Piloto) Melhor Roteiro em Série de Drama Thomas Schnauz, “Better Call Saul” (Episódio Plan And Execution) Chris Mundy, “Ozark” (Episódio A Hard Way To Go) Dan Erickson, “Ruptura” (Episódio The We We Are) Hwang Dong-hyuk, “Round 6” (Episódio One Lucky Day) Jesse Armstrong, “Succession” (Episódio All The Bells Say) Jonathan Lisco, Ashley Lyle e Bart Nickerson, “Yellowjackets” (Episódio F Sharp) Ashley Lyle e Bart Nickerson, “Yellowjackets” (Episódio Piloto) Melhor Série de Comédia “Abbott Elementary” (ABC) “Barry” (HBO) “Curb Your Enthusiasm” (HBO) “Hacks” (HBO) “Maravilhosa Sra. Maisel” (Amazon Prime Video) “Only Murders in the Building” (Hulu) “Ted Lasso” (Apple TV+) “What We Do in the Shadows” (FX) Melhor Atriz em Série de Comédia Rachel Brosnahan, “Maravilhosa Sra. Maisel” Quinta Brunson, “Abbott Elementary” Kaley Cuoco, “The Flight Attendant” Elle Fanning, “The Great” Issa Rae, “Insecure” Jean Smart, “Hacks” Melhor Ator em Série de Comédia Donald Glover, “Atlanta” Bill Hader, “Barry” Nicholas Hoult, “The Great” Steve Martin, “Only Murders in the Building” Martin Short, “Only Murders in the Building” Jason Sudeikis, “Ted Lasso” Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Alex Borstein, “The Marvelous Mrs. Maisel” Hannah Einbinder, “Hacks” Janelle James, “Abbott Elementary” Kate McKinnon, “Saturday Night Live” Sarah Niles, “Ted Lasso” Sheryl Lee Ralph, “Abbott Elementary” Juno Temple, “Ted Lasso” Hannah Waddingham, “Ted Lasso” Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Donald Glover, “Atlanta” Bill Hader, “Barry” Nicholas Hoult, “The Great” Steve Martin, “Only Murders in the Building” Martin Short, “Only Murders in the Building” Jason Sudeikis, “Ted Lasso” Melhor Direção em Série de Comédia Hiro Murai, “Atlanta” (Episódio New Jazz) Bill Hader, “Barry” (Episódio 710N) Lucia Aniello, “Hacks” (Episódio There Will Be Blood) Mary Lou Belli, “The Ms. Pat Show” (Episódio Baby Daddy Groundhog Day) Cherien Dabis, “Only Murders In The Building” (Episódio The Boy From 6B) Jamie Babbit, “Only Murders In The Building” (Episódio True Crime) MJ Delaney, “Ted Lasso” (Episódio No Weddings And A Funeral) Melhor Roteiro em Série de Comédia Quinta Brunson, “Abbott Elementary” (Episódio Piloto) Duffy Boudreau, “Barry” (Episódio 710N) Alec Berg e Bill Hader, “Barry” (Episódio starting now) Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky, “Hacks” (Episódio The One, The Only) Steve Martin e John Hoffman, “Only Murders In The Building” (Episódio True Crime) Jane Becker, “Ted Lasso” (Episódio No Weddings And A Funeral) Sarah Naftalis, “What We Do In The Shadows” (Episódio The Casino) Stefani Robinson, “What We Do In The Shadows” (Episódio The Wellness Center) Melhor Minissérie ou Série de Antologia “Dope Sick” “The Dropout” “Inventing Anna” “Pam and Tommy” “The White Lotus” Melhor Telefilme “Tico e Teco: Defensores da Lei” “Ray Donovan: The Movie” “Reno 911!: The Hunt For QAnon” “The Survivor” “Zoey’s Extraordinary Christmas” Melhor Atriz em Minissérie ou Antologia Toni Collette, “A Escada” Julia Garner, “Inventando Anna” Lily James, “Pam and Tommy” Sarah Paulson, “Impeachment: American Crime Story” Margaret Qualley, “Maid” Amanda Seyfried, “The Dropout” Melhor Ator em Minissérie ou Antologia Colin Firth, “The Staircase” Andrew Garfield, “Under the Banner of Heaven” Oscar Issac, “Scenes from a Marriage” Michael Keaton, “Dopesick” Himesh Patel, “Station Eleven” Sebastian Stan, “Pam and Tommy” Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Connie Britton, “The White Lotus” Jennifer Coolidge, “The White Lotus” Alexandra Daddario, “The White Lotus” Kaitlyn Dever, “Dopesick” Natasha Rothwell, “The White Lotus” Sydney Sweeney, “The White Lotus” Mare Winningham, “Dopesick” Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Murray Bartlett, “The White Lotus” Jake Lacy, “The White Lotus” Will Poulter, “Dopesick” Seth Rogen, “Pam & Tommy” Peter Sarsgaard, “Dopesick” Michael Stuhlbarg, “Dopesick” Steve Zahn, “The White Lotus” Melhor Direção em Minissérie ou Telefilme Danny Strong, “Dopesick” (Episódio The People vs. Purdue Pharma) Michael Showalter, “The Dropout” (Episódio Green Juice) Francesca Gregorini, “The Dropout” (Episódio Iron Sisters) John Wells, “Maid” (Episódio Sky Blue) Hiro Murai, “Estação Onze” (Episódio Wheel Of Fire) Mike White, “The White Lotus” Melhor Roteiro em Minissérie ou Telefilme Danny Strong, “Dopesick “(Episódio The People vs. Purdue Pharma) Elizabeth Meriwether, “The Dropout” (Episódio I’m In A Hurry) Sarah Burgess, “Impeachment: American Crime Story” (Episódio Man Handled) Molly Smith Metzler, “Maid” (Episódio Snaps) Patrick Somerville, “Estação Onze” (Unbroken Circle) Mike White, “The White Lotus” Melhor Animação “Arcane” (Episódio When These Walls Come Tumbling Down) “Bob’s Burgers” (Episódio Some Like It Bot Part 1: Eighth Grade Runner) “Rick And Morty” (Episódio Mort Dinner Rick Andre) “The Simpsons” (Episódio Pixelated And Afraid) “What If…?” (Episódio What If… Doctor Strange Lost His Heart Instead Of His Hands?) Melhor Programa de Variedade Pré-Gravado “Adele: One Night Only” “Dave Chappelle: The Closer” “Harry Potter 20th Anniversary: Return to Hogwarts” “Norm Macdonald: Nothing Special” “One Last Time: An Evening with Tony Bennett & Lady Gaga” Programa de Variedade Ao Vivo “The 64th Annual Grammy Awards” “Live In Front Of A Studio Audience: The Facts Of Life And Diff’rent Strokes” “Oscar” “The Pepsi Super Bowl LVI Halftime Show Starring Dr. Dre, Snoop Dogg, Mary J. Blige, Eminem, Kendrick Lamar and 50 Cent” “The Tony Awards Present: Broadway’s Back!” Melhor Série de Esquetes “A Black Lady Sketch Show” “Saturday Night Live” Melhor Talk Show “The Daily Show with Trevor Noah” “Jimmy Kimmel Live!” “Last Week Tonight with John Oliver” “Late Night with Seth Meyers” “The Late Show with Stephen Colbert” Melhor Reality de Competição “The Amazing Race” “Lizzo’s Watch out for the Big Girls” “Nailed It” “Rupaul’s Drag Race” “Top Chef”
“Ataque dos Cães” vence Critics Choice
O filme “Ataque dos Cães” venceu o Critics Choice Awards na noite de domingo (13/3) em Los Angeles, completando um fim de semana perfeito, após conquistar o BAFTA, prêmio da Academia Britânica. Além disso, a diretora Jane Campion venceu o troféu do Sindicato dos Diretores, o BAFTA e agora levou o Critics Choice de Melhor Direção, além de Melhor Roteiro Adaptado. Com essa avalanche, “Ataque dos Cães” e sua cineasta viraram grandes favoritos para faturar também o Oscar, que será entregue em 27 de março. “Estamos muito orgulhosos e muito agradecidos ao Critics Choice Awards por nos escolher. Ainda tenho um pouco de transtorno de estresse pós-traumático pelas críticas do início de minha carreira”, brincou Campion, ao receber os prêmios. “Agora sou como a avó no movimento das mulheres no cinema. Mas ainda estou aqui”, acrescentou a diretora neozelandesa. Dirigindo-se a Venus e Serena Williams que estavam no evento, Jane Campion completou: “Serena e Venus, vocês são maravilhosas, porém vocês não jogam contra os caras como eu tenho que jogar”. Mais tarde, ela pediu desculpas para as duas pela declaração “impensada”: “Eu celebro vocês”. Por falar nas irmãs Williams, Will Smith levou o prêmio de Melhor Ator por “King Richard: Criando Campeãs”, filme sobre as jovens tenistas, enquanto Jessica Chastain ficou com o prêmio de Melhor Atriz por “Os Olhos de Tammy Faye”. Nas categorias coadjuvantes, os vencedores também repetiram o BAFTA: Troy Kotsur por “No Ritmo do Coração” e Ariana DeBose por “Amor, Sublime Amor”. Para completar, entre as séries “Succession” venceu como Melhor Drama, “Ted Lasso” na categoria de Comédia, “Round 6” foi a Melhor Série Internacional, “Mare of Easttown” foi eleita a Melhor Minissérie e “What If…?” a Melhor Animação. Melhor Filme “Ataque dos Cães” Melhor Ator Will Smith – “King Richard” Melhor Atriz Jessica Chastain – “Os Olhos de Tammy Faye” Melhor Ator Coadjuvante Troy Kotsur – “No Ritmo do Coração” Melhor Atriz Coadjuvante Ariana DeBose – “Amor, Sublime Amor” Melhor Ator/Atriz Jovem Jude Hill – “Belfast” Melhor Elenco “Belfast” Melhor Direção Jane Campion – “Ataque dos Cães” Melhor Roteiro Original Kenneth Branagh – “Belfast” Melhor Roteiro Adaptado Jane Campion – “Ataque dos Cães” Melhor Fotografia Ari Wegner – “Ataque dos Cães” Melhor Design de Produção Patrice Vermette, Zsuzsanna Sipos – “Duna” Melhor Edição Sarah Broshar and Michael Kahn – “Amor, Sublime Amor” Melhor Figurino Jenny Beavan – “Cruella” Melhor Cabelo e Maquiagem “Os Olhos de Tammy Faye” Melhores Efeitos Especiais “Duna” Melhor Comédia “Licorice Pizza” Melhor Animação “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” Melhor Filme em Língua Estrangeira “Drive My Car” (Japão) Melhor Canção No Time to Die – “007 – Sem Tempo para Morrer” Melhor Trilha Sonora Hans Zimmer – “Duna” Melhor Série – Drama “Succession” (HBO) Melhor Ator em Série – Drama Lee Jung-jae – “Round 6” Melhor Atriz em Série – Drama Melanie Lynskey – “Yellowjackets” Melhor Ator Coadjuvante em Série – Drama Kieran Culkin – “Succession” Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Drama Sarah Snook – “Succession” Melhor Série – Comédia “Ted Lasso” (Apple TV+) Melhor Ator em Série – Comédia Jason Sudeikis – “Ted Lasso” Melhor atriz em Série – Comédia Jean Smart – “Hacks” Melhor Ator Coadjuvante em Série – Comédia Brett Goldstein – “Ted Lasso” Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Comédia Hannah Waddingham – “Ted Lasso” Melhor Minissérie “Mare of Easttown” (HBO) Melhor Telefilme “Oslo” (HBO) Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme Michael Keaton – “Dopesick” Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme Kate Winslet – “Mare of Easttown” Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Murray Bartlett – “The White Lotus” Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Jennifer Coolidge – “The White Lotus” Melhor Série em Língua Estrangeira “Round 6” (Netflix) Melhor Série Animada “What If…?” (Disney+) Melhor Talk Show “Late Night With Seth Meyers” (NBC) Melhor Especial de Comédia “Bo Burnham: Inside” (Netflix)
American Film Institute revela listas de melhores filmes e séries do ano
O American Film Institute, uma das associações mais respeitadas de Hollywood, divulgou nesta quarta-feira (8/12) sua tradicional lista de melhores filmes e séries do ano. São os dois Top 10 mais esperados pelos apreciadores do entretenimento audiovisual. Como sempre, as listas refletem o zeitgeist (seu tempo), com muito destaque para o streaming. A relação de cinema, por sinal, dá uma boa prévia dos favoritos da temporada de premiações, mesmo sendo bastante abrangente, com os contrastes de “Licorice Pizza” e “Duna”. “Round 6”, por sinal, não entrou na lista oficial por não ser uma produção dos EUA, mas levou uma menção especial, junto com o filme irlandês “Belfast” e o documentário “Summer of Soul (…ou, Quando A Revolução Não Pode Ser Televisionada)”. No terceiro caso, porque o AFI não elege os melhores documentários. Veja abaixo o Top 10 de filmes e séries do AFI. MELHORES FILMES DO ANO Amor, Sublime Amor Ataque dos Cães O Beco do Pesadelo Duna King Richard: Criando Campeãs Licorice Pizza Não Olhe Para Cima No Ritmo do Coração The Tragedy of Macbeth Tick, Tick… Boom! MELHORES SÉRIES DO ANO Hacks (HBO Max) Maid (Netflix) Mare of Easttown (HBO) Reservation Dogs (FX) Schmigadoon! (Apple TV+) Succession (HBO) Ted Lasso (Apple TV+) The Underground Railroad (Prime Video) Wandavision (Disney+) The White Lotus (HBO) MENÇÕES ESPECIAIS Round 6 Belfast Summer of Soul (…ou, Quando A Revolução Não Pode Ser Televisionada)
“Succession” lidera indicações televisivas no Critics Choice 2022
A associação dos críticos norte-americanos de TV divulgou nesta segunda (6/12) os indicados ao prêmio Critics Choice Awards Television 2022, com destaque para a série “Succession”, da HBO, que liderou a lista com oito nomeações. A HBO também emplacou a segunda atração com o maior número de indicações: “Mare of Easttown”, empatada com “Evil”, da Paramount+, com cinco. Graças ao desempenho das duas séries, o canal pago se manteve à frente da Netflix, disputando 20 prêmios ao todo, contra 18 de seu principal rival. Mas a Netflix conseguiu um feito histórico. O sucesso de suas séries internacionais, em particular o fenômeno “Round 6”, inspirou a criação de uma nova categoria na premiação: Melhor Série Estrangeira. Não por acaso, cinco dos seis indicados da categoria são produções da plataforma. O Critics Choice Awards também vai premiar os melhores do cinema, mas o indicados das produções cinematográficas só serão anunciados na próxima segunda (13/12). A entrega dos prêmios de cinema e televisão acontecerá conjuntamente em 9 de janeiro, no Fairmont Century Plaza na cidade de Los Angeles. Melhor Série – Drama Succession (HBO) Evil (Globoplay no Brasil, Paramount+ nos EUA) The Good Fight (Amazon Prime Video no Brasil, Paramount+ nos EUA) Round 6 (Netflix) Pose (Star+) This Is Us (Star+) Yellowjackets (Paramount+) For All Mankind (Apple TV+) Melhor Ator em Série – Drama Sterling K. Brown – This Is Us Mike Colter – Evil Brian Cox – Succession Lee Jung-jae – Round 6 Billy Porter – Pose Jeremy Strong – Succession Melhor Atriz em Série – Drama Uzo Aduba – In Treatment Chiara Aurelia – Cruel Summer Christine Baranski – The Good Fight Katja Herbers – Evil Melanie Lynskey – Yellowjackets MJ Rodriguez – Pose Melhor Ator Coadjuvante em Série – Drama Nicholas Braun – Succession Billy Crudup – The Morning Show Kieran Culkin – Succession Justin Hartley – This Is Us Matthew Macfadyen – Succession Mandy Patinkin – The Good Fight Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Drama Andrea Martin – Evil Audra McDonald – The Good Fight Christine Lahti – Evil J. Smith-Cameron – Succession Sarah Snook – Succession Susan Kelechi Watson – This Is Us Melhor Série – Comédia Hacks (HBO Max) The Great (Starzplay) Insecure (HBO) Only Murders in the Building (Star+) The Other Two (HBO Max) Reservation Dogs (Star+) Ted Lasso (Apple TV+) What We Do in the Shadows (Star+) Melhor Ator em Série – Comédia Iain Armitage – Young Sheldon Nicholas Hoult – The Great Steve Martin – Only Murders in the Building Kayvan Novak – What We Do in the Shadows Martin Short – Only Murders in the Building Jason Sudeikis – Ted Lasso Melhor atriz em Série – Comédia Elle Fanning – The Great Renée Elise Goldsberry – Girls5eva Selena Gomez – Only Murders in the Building Sandra Oh – The Chair Issa Rae – Insecure Jean Smart – Hacks Melhor Ator Coadjuvante em Série – Comédia Ncuti Gatwa – Sex Education Brett Goldstein – Ted Lasso Harvey Guillén – What We Do in the Shadows Brandon Scott Jones – Ghosts Ray Romano – Made for Love Bowen Yang – Saturday Night Live Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Comédia Hannah Einbinder – Hacks Kristin Chenoweth – Schmigadoon! Molly Shannon – The Other Two Cecily Strong – Saturday Night Live Josie Totah – Saved By the Bell Hannah Waddingham – Ted Lasso Melhor Minissérie Dopesick (Star+) Dr. Death (Starzplay) It’s a Sin (HBO Max) Maid (Netflix) Mare of Easttown (HBO) Missa da Meia-Noite (Netflix) The Underground Railroad (Amazon Prime Video) WandaVision (Disney+) Melhor Telefilme Come From Away (Apple TV+) List of a Lifetime (Lifetime, inédito no Brasil) The Map of Tiny Perfect Things (Amazon Prime Video) Robin Roberts Presents: Mahalia (Lifetime, inédito no Brasil) Oslo (HBO) Zoey’s Extraordinary Christmas (Ruku, inédito no Brasil) Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme Olly Alexander – It’s a Sin Paul Bettany – WandaVision William Jackson Harper – Love Life Joshua Jackson – Dr. Death Michael Keaton – Dopesick Hamish Linklater – Missa da Meia-Noite Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme Danielle Brooks – Robin Roberts Presents: Mahalia Cynthia Erivo – Genius: Aretha Thuso Mbedu – The Underground Railroad Elizabeth Olsen – WandaVision Margaret Qualley – Maid Kate Winslet – Mare of Easttown Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Murray Bartlett – The White Lotus Zach Gilford – Missa da Meia-Noite William Jackson Harper – The Underground Railroad Evan Peters – Mare of Easttown Christian Slater – Dr. Death Courtney B. Vance – Genius: Aretha Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Jennifer Coolidge – The White Lotus Kaitlyn Dever – Dopesick Kathryn Hahn – WandaVision Melissa McCarthy – Nove Desconhecidos Julianne Nicholson – Mare of Easttown Jean Smart – Mare of Easttown Melhor Série em Língua Estrangeira Acapulco (Apple TV+) Call My Agent! (Netflix) Lupin (Netflix) La Casa de Papel (Netflix) Narcos: Mexico (Netflix) Round 6 (Netflix) Melhor Série Animada Big Mouth (Netflix) Bluey (Disney+) Bob’s Burgers (Star+) The Great North (Star+) Q-Force (Netflix) What If…? (Disney+)










