2ª temporada de “Os Outros” ganha primeiro teaser
Prévia destaca busca da personagem de Adriana Esteves por filho desaparecido
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro muda de nome e anuncia finalistas
Premiação vira Prêmio Grande Otelo, que já era o nome de seu troféu, e destaca "Mussum, o Filmis" e "O Sequestro do Voo 375" em suas indicações
Sete brasileiros são convidados a integrar a Academia de Hollywood
Representantes do cinema nacional, como a atriz Maeve Jinkings e a diretora Juliana Rojas, ajudarão a escolher os indicados do Oscar 2025
“DNA do Crime” é renovada para 2ª temporada
A Netflix renovou a série brasileira “DNA do Crime” para sua 2ª temporada. Além do anúncio nas redes sociais, a plataforma informou, em comunicado à imprensa, que Benício (Rômulo Braga), Suellen (Maeve Jinkings) e Rossi (Pedro Caetano) não vão se contentar apenas com a prisão do Sem Alma (Thomás Aquino), sugerindo que os personagens policiais retornarão para colocar toda a quadrilha de assaltantes atrás das grades. Considerada a série brasileira mais cara já feita para a plataforma de streaming, o thriller criminal se destaca por integrar ação intensa com uma investigação detalhada. A trama é baseada em uma história real que ocorreu na América do Sul entre 2013 e 2020, e começa com um assalto bem planejado em Ciudad del Este, no Paraguai. Mais de 50 assaltantes fortemente armados usam explosivos para entrar e fugir com US$ 44 milhões da sede de uma empresa de private equity. À medida que as investigações se desdobram, com o envolvimento de agentes federais brasileiros, sediados em Foz do Iguaçu, a história se aprofunda em uma complexa rede de crimes que cruza fronteiras. Os protagonistas são os agentes Benicio, interpretado por Romulo Braga (“O Rio do Desejo”), e Suellen, interpretada por Maeve Jinkings (“Os Outros”), ambos apoiados por seu chefe Rossi, vivido por Pedro Caetano (“O Escolhido”). Eles enfrentam o líder dos assaltantes, Sem Alma, interpretado por Thomas Aquino (também de “Os Outros”), num momento em que a polícia brasileira começa a usar amostras de DNA para encontrar criminosos. A descoberta de uma pista liga o roubo a outros crimes recentes e leva à revelação de um esquema ainda maior, misturando criminosos do Paraguai e do Brasil. Embora “DNA do Crime” não inove na narrativa das séries criminais, entrega ação intensa, com cenas de perseguição de carros e tiroteios reminiscentes do estilo visual de Denis Villeneuve em “Sicario”. Há também uma obsessão compartilhada com cidades de fronteira e a atmosfera especial que envolve as operações ilegais que ocorrem ali. A direção é dos cineastas Pedro Morelli (do filme “Zoom” e da série “Irmandade”) e Heitor Dhalia (do filme “Tungstênio” e da série “Arcanjo Renegado”), este último também listado como um dos criadores, ao lado do também cineasta Aly Muritiba (“Deserto Particular”) e dos roteiristas Bernardo Barcellos (“Quero Ter 1 Milhão de Amigos”) e Leonardo Levis (“Irmandade”). Que orgulho da minha primeira série brasileira de ação policial. DNA do Crime está renovada para uma 2ª temporada. 🧬 pic.twitter.com/XwrFosuVyL — netflixbrasil (@NetflixBrasil) December 5, 2023
Estreias | Sem blockbusters, destaques do cinema são filmes de festivais
Os cinemas recebem nada menos que 13 estreias nesta quinta (30/11). “O Jogo da Invocação” tem a distribuição mais ampla, em 600 telas, seguido por “As Aventuras de Poliana”. Prova do estrago causado pela suspensão das cotas no mercado nacional, o filme baseado na novela de sucesso do SBT vai ocupar um circuito menor que o do terror americano feito para a internet – “O Jogo da Invocação” saiu apenas em VOD nos EUA. As melhores opções da semana estão no circuito limitado. A quantidade e qualidade dos lançamentos sugere até um mini-festival internacional com exibição comercial, destacando obras premiadas de Hirokazu Kore-eda, Aki Kaurismäki, Roberto Andò, Aitch Alberto, Gustavo Vinagre e Carolina Markowicz. Deste timão, vale destacar o drama brasileiro “Pedágio”, de Markowicz, que atingiu nada menos que 100% de aprovação no portal americano de críticas Rotten Tomatoes, e “Monster”, a nova obra-prima de Kore-eda. Confira abaixo todos os lançamentos em detalhes. O JOGO DA INVOCAÇÃO O terror ambientado na histórica cidade de Salem, Massachusetts, tenta transformar jogos infantis como esconde-esconde e pega-pega em cenários de horror mortais. O enredo gira em torno de uma faca amaldiçoada, entalhada com ossos e inscrita com a frase “I Will Play, I Won’t Quit”, que possui vítimas e as obriga a participar de versões distorcidas de jogos infantis. A trama começa como uma noite de babysitting tranquila, mas rapidamente se transforma em uma luta contra um espírito vingativo do passado sombrio da cidade. O elenco reúne Natalia Dyer (“Stranger Things”), Asa Butterfield (“Sex Education”) e Benjamin Evan Ainsworth (“Pinóquio”) como irmãos presos na maldição. Ainsworth entrega uma performance impressionante como o primeiro personagem possuído pela faca demoníaca, enquanto Butterfield se destaca como o irmão mais velho, que se torna o novo recipiente do demônio e inicia um massacre em uma pequena reunião de adolescentes. Embora apresente uma ideia intrigante, o filme dos estreantes Eren Celeboglu e Ari Costa, tem uma execução superficial e pouco entusiasmo para explorar o potencial dos jogos em cenas de horror criativas. Os jogos em si são retratados de maneira simplista, e as cenas de morte são moderadas, evitando exibir muita violência. A produção é do estúdio AGBO dos irmãos Russo (diretores de “Vingadores: Ultimato”). AS AVENTURAS DE POLIANA Continuação cinematográfica de duas novelas populares e longas do SBT, a produção apresenta um novo capítulo na vida de Poliana (Sophia Valverde) e seus amigos, após o término do ensino médio. A trama se concentra na jornada de Poliana, que almeja estudar no exterior, enfrentando a descrença de seu pai (Dalton Vigh), que questiona sua maturidade. Determinada a provar sua independência e capacidade, Poliana decide trabalhar no Maya Palace, um eco resort paradisíaco, sendo acompanhada por seu namorado João (Igor Jansen) e os amigos Kessya (Duda Pimenta) e Luigi (Enzo Krieger). Enquanto Poliana é favorecida devido à sua situação financeira, seus amigos enfrentam tarefas mais desafiadoras e perigosas. Contudo, a história se aprofunda quando os amigos descobrem que o resort, administrado por uma mulher corrupta, está envolvido em crimes ambientais que prejudicam a comunidade local. Oportunidade para o público reencontrar personagens queridos e embarcar em novas aventuras, o filme ainda apresenta temas como amizade, sonhos, questões ambientais, classes sociais e o contraste entre a corrupção e a inocência juvenil. O roteiro é de Iris Abravanel, autora da novela original, enquanto a direção é assinada por Cláudio Boeckel (“Gaby Estrella: O Filme”). PEDÁGIO Com apenas dois longas, a brasileira Carolina Markowicz já é uma diretora reconhecida no circuito internacional. Seu primeiro longa-metragem, “Carvão”, foi selecionado para festivais renomados como Toronto e San Sebastián, estabelecendo sua reputação como uma cineasta inovadora e corajosa, e “Pedágio” repetiu a dose, inclusive com direito a prêmio, o Tribute Award, no Festival de Toronto como talento emergente. A obra emerge como um poderoso drama repleto de angústia e embate familiar, centrado em Suellen, uma cobradora de pedágio na estrada de Cubatão, que busca fazer dinheiro para financiar a participação de seu filho, Tiquinho, em uma controversa terapia de “cura gay”. O elenco, liderado por Maeve Jinkings (“Os Outros”), traz uma performance notável, capturando a essência de uma mãe dilacerada pelo conflito entre o amor pelo filho e as pressões sociais. O novato Kauan Alvarenga (que trabalhou no curta “O Órfão”, da diretora), por outro lado, dá vida a Tiquinho com uma mistura de vulnerabilidade e força, representando a juventude LGBTQIAP+ que luta por aceitação e amor em uma sociedade hostil, dominada por dogmas religiosos. “Pedágio” se destaca também por sua abordagem técnica, com cenários que refletem a solidão dos personagens e uma trilha sonora que aprimora a experiência emocional do filme. O elenco ainda inclui Thomás Aquino (também de “Os Outros”), Aline Marta Maia (“Carvão”) e Isac Graça (da série portuguesa “Três Mulheres”). MONSTER Aclamado com 98% de aprovação no site Rotten Tomatoes e vencedor do troféu de Melhor Roteiro no último Festival de Cannes, o novo drama do mestre japonês Hirokazu Kore-eda (“Assuntos de Família”) se desenrola em três partes distintas, iniciando com um incêndio em um prédio que serve como um marco temporal e simbólico para a trama. A primeira seção acompanha a vida de Saori (Sakura Ando), mãe solteira, e seu filho Minato (Soya Kurokawa). Eles compartilham um lar amoroso, porém caótico, revelando uma relação delicada onde Saori ainda sofre pela morte do marido e Minato exibe comportamentos preocupantes. As ações de Minato, incluindo uma confissão sobre o professor Michitoshi (Eita Nagayama), desencadeiam uma cadeia de mal-entendidos e conflitos com a escola. À medida que a história retorna ao incêndio, a perspectiva se altera para Michitoshi, oferecendo uma visão alternativa dos eventos e questionando as noções de culpa e intenção. O filme se torna ainda mais complexo com o terceiro foco em Yori (Hinata Hiiragi), colega de Minato, cuja realidade oscila entre ser um agressor, vítima ou uma figura mais enigmática. Ao longo do filme, observa-se que Minato luta para compreender e expressar seus sentimentos, que parecem estar relacionados à sua sexualidade emergente. A maneira como Kore-eda aborda este aspecto é característica de seu estilo: com empatia e uma perspectiva humana profunda, sem recorrer a estereótipos ou dramatização excessiva – o que lhe valeu a Palma Queer no Festival de Cannes. O sentido do título é multifacetado e simbólico, refletindo os vários mal-entendidos, julgamentos precipitados e percepções distorcidas que os personagens têm uns dos outros. Cada personagem, em algum momento, pode ser visto como um “monstro” aos olhos dos outros. Entretanto, não são necessariamente figuras aterrorizantes ou malévolas, mas pessoas comuns envolvidas em situações complicadas ou mal compreendidas. A história desafia o espectador a refletir sobre como julgamentos apressados podem levar a perceber os outros de maneira distorcida, oferecendo-se como uma lição de empatia. O ritmo meticuloso, seu tom sensível e a trilha sonora de Ryuichi Sakamoto (vencedor do Oscar por “O Último Imperador”), que faleceu em março, antes da première da produção, ampliam a experiência cinematográfica, construindo um ambiente que complementa a montanha-russa emocional retratada. O resultado é uma das melhores obras de um diretor conhecido por só fazer filmes bons. FOLHAS DE OUTONO O 20º longa-metragem do premiado diretor Aki Kaurismäki (“O Porto”) venceu o Prêmio do Júri do último Festival Cannes. Sua narrativa compassiva e despojada acompanha dois indivíduos solitários da classe trabalhadora em Helsinque, Holappa (Jussi Vatanen), um frequentador assíduo de um bar de karaokê, e Ansa (Alma Pöysti), uma funcionária de supermercado que vive sozinha. O cenário outonal pinta Helsinque com tons de cinza e uma atmosfera melancólica, onde os personagens navegam por suas existências marginais. Ela é demitida por pegar um bagel vencido no trabalho e ele enfrenta uma batalha constante com o alcoolismo. Apesar de viverem vidas desencorajadoras, uma noite em um bar de karaokê muda o curso de suas trajetórias, quando eles se encontram e vislumbram a possibilidade de um amanhã melhor. Mas, ao contrário das típicas comédias românticas americanas, não há um florescer imediato de romance. Em vez disso, Kaurismäki opta por explorar a gradual descoberta de uma centelha que pode despertar suas almas. Com uma duração concisa de 81 minutos, o filme contém momentos de humor característico de Kaurismäki, como a cena em que Ansa e Holappa assistem “Os Mortos Não Morrem” de Jim Jarmusch, oferecendo uma visão singular sobre a vida cotidiana, a resiliência humana e a busca por conexão – os principais temas da filmografia do mestre finlandês. A ESTRANHA COMÉDIA DA VIDA A comédia de Roberto Andò (“O Caravaggio Roubado”) mergulha no universo criativo e mental de Luigi Pirandello, um dos maiores dramaturgos italianos, que no filme é interpretado pelo veterano Toni Servillo (“A Grande Beleza”), numa atuação magistral de artista em crise. Distanciando-se do formato de biografia convencional, a trama entrelaça realidade e ficção, retratando um momento crucial na vida do autor. A narrativa acompanha uma viagem de Pirandello à Sicília em 1920 para um funeral, quando ele contrata dois coveiros (interpretados pelos comediantes Salvatore Ficarra e Valentino Picone), que sonham em ser atores. Esse encontro inesperado se torna o ponto de partida para a criação de “Seis Personagens à Procura de um Autor”, uma das peças mais emblemáticas do dramaturgo. Andò, também conhecido por seu trabalho como novelista e diretor teatral, demonstra habilidade ao ir do realismo para a comédia abstrata, usando a representação como uma ferramenta para análise e confronto com a loucura, via a capacidade dos artistas de fazer o implausível parecer possível. Seu reconhecimento foram 14 indicações ao prêmio David di Donatello (o Oscar italiano), das quais venceu quatro, incluindo Melhor Roteiro Original e Melhor Produção do ano. OS SEGREDOS DO UNIVERSO O sensível filme de estreia da diretora queer Aitch Alberto foca na amizade e evolução do relacionamento entre dois adolescentes mexicano-americanos, Aristotle “Ari” (interpretado pelo novato Max Pelayo) e Dante (o também novato Reese Gonzales), no início dos anos 1980 em El Paso, Texas. O filme explora o despertar sexual e emocional dos personagens de maneira delicada e criativa, evitando estereótipos comuns em narrativas similares. Ari é um personagem introspectivo, lutando para entender a si mesmo e ao mundo ao seu redor. Ele se depara com as rígidas normas de masculinidade no ambiente escolar e enfrenta um ambiente familiar tenso, marcado pelo silêncio do pai, Eugenio Derbez (“Acapulco”), e a preocupação contida da mãe, interpretada por Veronica Falcón (“Perry Mason”). Sua solidão é uma parte significativa de sua identidade inicial, especialmente em relação ao irmão que está na prisão, um assunto que é tabu em sua família. Dante, por outro lado, é mais extrovertido, curioso sobre o mundo e apaixonado por arte e literatura. Filho de pais amorosos e liberais, interpretados por Kevin Alejandro (“Lucifer”) e Eva Longoria (“Desperate Housewives”), possui uma visão de mundo mais aberta e é mais confortável com sua identidade. Ele introduz Ari à natação e compartilha com ele seu amor pela arte, música e literatura, ajudando a abrir o mundo do outro de maneiras novas e significativas. A química entre Pelayo e Gonzales é um ponto forte, com ambos os atores entregando performances carismáticas e convincentes em papéis complexos. Mas o filme também tem uma fase de separação geográfica, quando Dante se muda para Chicago e a história passa a ser contada através de cartas, oferecendo uma perspectiva introspectiva sobre os personagens. Embora aborde temas sérios, como a violência contra a comunidade LGBTQIA+, a obra se destaca por sua atmosfera de compaixão e expressão de emoções genuínas, identidade pessoal e sexual, e as complexidades da experiência adolescente. TRÊS TIGRES TRISTES Aproveitando-se do contexto da pandemia de Covid-19, a obra apresenta uma realidade alternativa onde uma nova cepa do vírus afeta diretamente a memória dos infectados. O roteiro satiriza as reações da sociedade brasileira à pandemia, com momentos que exploram o humor e o absurdo, como um influenciador fazendo vídeos sobre o vírus no TikTok. No centro da trama, estão três jovens: Isabella (Isabella Pereira), Pedro (Pedro Ribeiro) e Jonata (Jonata Vieira), que compartilham uma quitinete em São Paulo. Enquanto Isabella se...
DNA do Crime: Série brasileira mais cara da Netflix ganha trailer repleto de ação
A Netflix divulgou o trailer e a data de estreia de “DNA do Crime”, considerada a série brasileira mais cara já feita pela plataforma. A prévia é repleta de ação, com muitas explosões de bancos, tiroteios, batidas policiais e perseguições armadas por rodovias. Baseada em fatos reais, a trama narra o roubo de um carro forte na fronteira entre Brasil e Paraguai, que chocou a todos pela sua organização em 27 de abril de 2017. A investigação feita pela Polícia Federal identificou o DNA de 60 suspeitos e envolvimento do PCC, uma das maiores organizações criminosas do Brasil, além de conectar o roubo com outros crimes recentes. Com as provas, os agentes organizaram uma operação complexa para prender criminosos dos dois países. A série chama atenção pelo alto orçamento investido na produção, porque cada episódio dirigido por Heitor Dhalia (do filme “Tungstênio” e da série “Arcanjo Renegado”) tem pelo menos dois “set pieces”, cenas elaboradas que envolvem muita gente e equipamentos. O elenco destaca Maeve Jinkings (“Aquarius”) e Rômulo Braga (“O Rio do Desejo”), intérpretes de policiais, e Thomás Aquino (“Bacurau”) como líder da quadrilha. Com oito episódios, “DNA do Crime” tem estreia marcada para 14 de novembro.
Filme sobre conflito de estudantes paulistas de 1968 vence Festival do Rio
O Festival do Rio 2023 anunciou na noite de domingo (15/10) os vencedores da mostra Première Brasil, em cerimônia realizada no Cine Odeon, no centro do Rio. “A Batalha da Rua Maria Antônia”, de Vera Egito, que narra um conflito de estudantes paulistas em 1968, durante a época da ditadura militar, foi eleito o Melhor Filme. Mas o longa com mais premiado foi “Pedágio”, de Carolina Markowicz, vencedor de quatro troféus, dos quais três foram para o elenco: Melhor Atriz para Maeve Jinkings, Melhor Ator para Kauã Alvarenga e Melhor Atriz Coadjuvante para Aline Marta Maia. Os dois filmes foram dirigidos por mulheres e uma cineasta feminina venceu o prêmio de Melhor Direção: Lillah Halla, por “Levante” – que também foi reconhecido na categoria de Melhor Edição, feita por Eva Randolph, mais uma mulher na equipe técnica de um filme. “O Dia que te Conheci”, de André Novais de Oliveira, ficou com o Prêmio Especial do Júri e dividiu o troféu Redentor de Melhor Atriz, também conferido a Grace Passô. Já o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante ficou com Carlos Francisco, por “Estranho Caminho”, que recebeu ainda o troféu de Melhor Roteiro, escrito por Guto Parente. Confira abaixo a lista completa dos premiados, incluindo os troféus da mostra Novos Rumos e o Prêmio Félix para os destaques LGBTQIAPN+ do festival. PREMIÈRE BRASIL Melhor filme de ficção: “A Batalha da Rua Maria Antônia”, de Vera Egito Prêmio especial do júri: “O Dia que te Conheci”, de André Novais de Oliveira Melhor direção de ficção: Lillah Halla, por “Levante” Melhor atriz: Maeve Jinkings, por “Pedágio”, e Grace Passô, por “O Dia que te Conheci” Melhor ator: Kauã Alvarenga, por “Pedágio” Melhor atriz coadjuvante: Aline Marta Maia, por “Pedágio” Melhor ator coadjuvante: Carlos Francisco, por “Estranho Caminho” Melhor roteiro: Guto Parente, por “Estranho Caminho” Melhor fotografia: Evgenia Alexandrova, por “Sem Coração” Melhor direção de arte: Vicente Saldanha, por “Pedágio” Melhor montagem: Eva Randolph, por “Levante” Melhor documentário: “Othelo, o Grande”, de Lucas H. Rossi dos Santos Melhor direção de documentário: Daniel Gonçalves, por “Assexybilidade” Menção honrosa de documentário: “Black Rio! Black Power!”, de Emílio Domingos Melhor curta: “Cabana”, de Adriana de Faria PREMIÈRE BRASIL – NOVOS RUMOS Melhor longa: “Saudade fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges Melhor curta: “Dependências”, de Luisa Arraes Melhor direção: Ricardo Alves Jr., por “Tudo o que Você Podia Ser” Prêmio especial do júri: “A Alma das Coisas”, de Douglas Soares Menção honrosa: “Iracemas”, de Tuca Siqueira, e “Bizarros Peixes das Fossas Abissais”, de Marão PRÊMIO FÉLIX Melhor filme brasileiro: “Sem Coração”, de Tião e Nara Normande Melhor Filme Internacional: “20.000 Espécies de Abelhas”, de Estibaliz Urresola Solaguren Melhor documentário: “Orlando, minha Biografia Política”, de Paul B. Preciado Menção honrosa de documentário: “Assexybilidade”, de Daniel Gonçalves Prêmio especial do júri: “Tudo o que Você Podia Ser”, de Ricardo Alves Jr. Troféu Suzy Capó de personalidade do ano: Nanda Costa e Lan Lanh
História da Grávida de Taubaté vai virar filme inspirado em “Parasita”
A história da Grávida de Taubaté, que enganou o Brasil com a suposta gestação de quadrigêmeas, vai virar um filme inspirado em “Parasita”. A obra está em fase de pré-produção e deve estrear nos cinemas nacionais em 2024. Quem garante é o Metrópolis, que entrevistou o obscuro diretor Frank “Diaraki”, que tem um perfil de Taubaté no Instagram, sem fotos ou seguidores. Ele garante que será um thriller de comédia, com toques de terror com surrealismo. “O Parasita brasileiro!”, comparou o cineasta em referência ao filme de 2019, dirigido por Bong Joon Ho. “O puro suco do Brasil, sem precisar apelar para os estereótipos e os clichês das comédias nacionais, que ninguém aguenta mais. Queria fazer algo que fosse realmente engraçado, mas que tivesse diferentes camadas de interpretação.” Essa será a primeira produção de Diaraki, que se inspirou nas próprias teorias para roteirizar o filme: “Não dá pra dizer que é baseado em fatos reais, porque é fruto de uma grande mentira, mas posso definir como a minha visão criativa da história, aliada às minhas teorias”, ele alegou ao Metrópoles. “Esse será o meu primeiro longa que vai sair do papel e eu sabia que tinha que fazer um ‘filme evento’. É um filme simples e complexo ao mesmo tempo, porque é cheio de elementos e também levanta algumas questões interessantes, dentre elas a espetacularização do ridículo. Mas adianto que não há juízo de valor.” Frank ainda descreveu a história como “uma figura do folclore brasileiro” que tem “muita coisa além da superfície”. “Quem são os verdadeiros vilões? Quem são os mocinhos? Deixo isso pro público responder no final, se assim o quiser fazer”, completou o roteirista. “Grávida de 4” ainda não tem produtora ou elenco definido, mas o diretor Diaraki espera contar com os atores Maeve Jinkings (“Aquarius”) e Emilio Orciollo Neto (“Ângela”) nas filmagens, que supostamente começam no segundo trimestre de 2024.
Pedágio: Filme brasileiro na seleção do Festival de Toronto ganha trailer internacional
A Paris e a Biônica Filmes divulgaram o pôster e o trailer internacionais de “Pedágio”, dirigido por Carolina Markowicz, que foi selecionado para os festivais de Toronto, no Canadá, e San Sebastián, na Espanha. A seleção em Toronto marca a volta da diretora ao evento canadense. No ano passado, Carolina apresentou seu longa de estreia “Carvão” no mesmo festival. A prévia mostra a tensão entre os dois personagens centrais, mãe e filho vividos por Maeve Jinkings (“Os Outros”) e Kauan Alvarenga (que trabalhou no curta “O Órfão”, da diretora). Trama controversa e atual Maeve Jinkings, que também estrelou “Carvão” e volta a trabalhar com a cineasta, tem o papel de Suellen, uma funcionária de pedágio nas cercanias de Cubatão, São Paulo, que certo dia percebe que pode usar seu trabalho para fazer uma renda extra. Mas tudo por uma causa nobre: conseguir pagar um caríssimo tratamento para o que considera ser um grande problema do seu filho, “seu jeito diferente”. Trata-se da infame cura gay, oferecida por um famoso pastor estrangeiro. O filme retrata a opressão e violência sofrida pela população LGBTQIA+ e apresenta o drama com humor ácido. A diretora e roteirista Carolina Markowicz comentou sobre a relevância do tema: “O fosso conservador que vivemos nos últimos tempos serviu para deixar bem à vontade cada indivíduo que se achasse no direito de proferir críticas e até agressões à população LGBTQIA+”. Rodado em Cubatão, o filme tem produção da Biônica Filmes, O Som e a Fúria e Globo Filmes, e seu elenco ainda inclui Thomás Aquino (também de “Os Outros”), Aline Marta Maia (“Carvão”) e Isac Graça (da série portuguesa “Três Mulheres”). O filme ainda não tem previsão de estreia comercial.
Filme brasileiro é selecionado para os festivais de Toronto e San Sebastián
O drama brasileiro “Pedágio”, dirigido por Carolina Markowicz, foi selecionado para os festivais de Toronto, no Canadá, e San Sebastián, na Espanha. A seleção em Toronto marca a volta da diretora ao evento canadense. No ano passado, Carolina apresentou seu longa de estreia “Carvão” no mesmo festival. O elenco principal da única produção brasileira no evento destaca Maeve Jinkings e Thomás Aquino (ambos de “Os Outros”), Kauan Alvarenga (que trabalhou no curta “O Órfão”, da diretora), Aline Marta Maia (“Carvão”) e Isac Graça (da série portuguesa “Três Mulheres”). Trama controversa e atual Maeve Jinkings também estrelou “Carvão” e volta a trabalhar com a cineasta no papel de Suellen, uma funcionária de pedágio nas cercanias de Cubatão, São Paulo, que certo dia percebe que pode usar seu trabalho para fazer uma renda extra. Mas tudo por uma causa nobre: conseguir pagar um caríssimo tratamento para o que considera ser um grande problema do seu filho, “seu jeito diferente”. Trata-se da infame cura gay, oferecida por um famoso pastor estrangeiro. O filme retrata a opressão e violência sofrida pela população LGBTQIA+ e apresenta o drama com humor ácido. A diretora e roteirista Carolina Markowicz comentou sobre a relevância do tema: “O fosso conservador que vivemos nos últimos tempos serviu para deixar bem à vontade cada indivíduo que se achasse no direito de proferir críticas e até agressões à população LGBTQIA+”. Rodado em Cubatão, o filme tem produção da Biônica Filmes, O Som e a Fúria e Globo Filmes. Na corrida pelo Oscar O Festival de Toronto acontece de 7 a 17 de setembro, enquanto o de San Sebastián é realizado de 22 a 30 de setembro. Além da seleção nos prestigiados eventos internacionais, “Pedágio” está em busca de uma vaga no Oscar. O filme está inscrito entre os longas brasileiros que tentarão uma vaga na disputa de melhor filme internacional em 2024.
“Os Outros” é a série mais assistida da Globoplay e confirma 2ª temporada
“Os Outros” conquistou o posto de série mais assistida da plataforma de streaming Globoplay, superando outras produções nacionais e internacionais. A informação foi revelada pelo jornal O Globo nesta sexta (16/6), sem trazer maiores detalhes – como números de audiência. Com seu sucesso estrondoso, a produção se junta a “Todas as Flores” entre os conteúdos mais assistido deste ano no Globoplay. A série é baseada num argumento original da atriz Fernanda Torres (“Tapas & Beijos”) e conta com roteiros de Lucas Paraizo, conhecido por seu trabalho em “Sob Pressão”. A trama se desenrola em um condomínio de classe média na Barra da Tijuca, onde um conflito entre dois adolescentes envolve seus respectivos pais e explode em violência, afetando todos os moradores. Entre os nomes do elenco principal estão Adriana Esteves (“Medida Provisória”), Thomás Aquino (“Bacurau”), Maeve Jinkings (“Aquarius”), Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”), Eduardo Sterblitch (“Os Parças”) e Drica Moraes (“Sob Pressão”), entre outros. Lançada em 31 de maio, a série tem episódios semanais, disponibilizados às quartas, e se encerra em 7 de julho. Novidades da 2ª temporada Tendo conquistado tanto o público quanto a crítica, a Globo deu sinal verde para a produção de uma 2ª temporada, cujas gravações estão previstas para o último trimestre deste ano. O roteirista Lucas Paraizo já se dedica aos novos roteiros da história, que se passará num condomínio diferente, trazendo novos personagens à trama. Apenas alguns atores do elenco original retornarão, fazendo de “Os Outros” uma série antológica, semelhante a “The White Lotus”, da HBO, que muda de cenário a cada ano, mas mantém algumas figuras recorrentes. Veja o trailer da série abaixo.
Os Outros: 2ª temporada tem roteiros prontos com mudança significativa
A 2ª temporada da série “Os Outros”, da Globoplay, já está com os roteiros finalizados e revela uma mudança significativa na história. De acordo com informações do jornal O Globo, a 2ª temporada da série vai se passar em um novo condomínio. Embora os nomes não tenham sido revelados, apenas parte do elenco original deve retornar. As gravações têm previsão de início para o mês de outubro deste ano, ainda sem muitos detalhes sobre a história. Lançada em maio no streaming, a trama apresenta a vida de duas famílias que residem em um condomínio de classe média na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O enredo se intensifica quando os filhos de ambos os casais se envolvem em uma briga na quadra de esportes, o que acaba se expandindo e afetando profundamente a vida dos pais. Intolerância e problemas de diálogo Durante entrevista ao Gshow, o criador comentou o enredo da série, que aborda temas importantes como a intolerância e a dificuldade de diálogo. “O caminho do afeto é sempre a melhor resposta que a gente dá para qualquer conflito na sociedade e dentro da nossa história também”, declarou Paraizo. “Conforme a série vai avançando, a gente desarma a lógica dos personagens e esperamos que ao longo da série a gente possa desarmar a lógica do público também”, explica. “Eu acredito muito que quanto mais a gente dialoga, mais conseguimos isso. A história começa da premissa que é o seguinte: o que acontece quando todo mundo acha que tem razão? E a partir daí a gente propõe soluções”. O elenco da 1ª temporada inclui Adriana Esteves (“Medida Provisória”), Thomás Aquino (“Bacurau”), Maeve Jinkings (“Aquarius”), Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”), Eduardo Sterblitch (“Os Parças”), Guilherme Fontes (“O Silêncio da Chuva”) e Drica Moraes (“Sob Pressão”). Por enquanto, a Globoplay disponibilizou os três primeiros episódios de “Os Outros”, com os demais lançados semanalmente.








