Filme sobre conflito de estudantes paulistas de 1968 vence Festival do Rio

O Festival do Rio 2023 anunciou na noite de domingo (15/10) os vencedores da mostra Première Brasil, em cerimônia realizada no Cine Odeon, no centro do Rio. “A Batalha da Rua Maria […]

Divulgação/Imagem Filmes

O Festival do Rio 2023 anunciou na noite de domingo (15/10) os vencedores da mostra Première Brasil, em cerimônia realizada no Cine Odeon, no centro do Rio. “A Batalha da Rua Maria Antônia”, de Vera Egito, que narra um conflito de estudantes paulistas em 1968, durante a época da ditadura militar, foi eleito o Melhor Filme. Mas o longa com mais premiado foi “Pedágio”, de Carolina Markowicz, vencedor de quatro troféus, dos quais três foram para o elenco: Melhor Atriz para Maeve Jinkings, Melhor Ator para Kauã Alvarenga e Melhor Atriz Coadjuvante para Aline Marta Maia.

Os dois filmes foram dirigidos por mulheres e uma cineasta feminina venceu o prêmio de Melhor Direção: Lillah Halla, por “Levante” – que também foi reconhecido na categoria de Melhor Edição, feita por Eva Randolph, mais uma mulher na equipe técnica de um filme.

“O Dia que te Conheci”, de André Novais de Oliveira, ficou com o Prêmio Especial do Júri e dividiu o troféu Redentor de Melhor Atriz, também conferido a Grace Passô. Já o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante ficou com Carlos Francisco, por “Estranho Caminho”, que recebeu ainda o troféu de Melhor Roteiro, escrito por Guto Parente.

Confira abaixo a lista completa dos premiados, incluindo os troféus da mostra Novos Rumos e o Prêmio Félix para os destaques LGBTQIAPN+ do festival.

 

PREMIÈRE BRASIL
Melhor filme de ficção: “A Batalha da Rua Maria Antônia”, de Vera Egito
Prêmio especial do júri: “O Dia que te Conheci”, de André Novais de Oliveira
Melhor direção de ficção: Lillah Halla, por “Levante”
Melhor atriz: Maeve Jinkings, por “Pedágio”, e Grace Passô, por “O Dia que te Conheci”
Melhor ator: Kauã Alvarenga, por “Pedágio”
Melhor atriz coadjuvante: Aline Marta Maia, por “Pedágio”
Melhor ator coadjuvante: Carlos Francisco, por “Estranho Caminho”
Melhor roteiro: Guto Parente, por “Estranho Caminho”
Melhor fotografia: Evgenia Alexandrova, por “Sem Coração”
Melhor direção de arte: Vicente Saldanha, por “Pedágio”
Melhor montagem: Eva Randolph, por “Levante”
Melhor documentário: “Othelo, o Grande”, de Lucas H. Rossi dos Santos
Melhor direção de documentário: Daniel Gonçalves, por “Assexybilidade”
Menção honrosa de documentário: “Black Rio! Black Power!”, de Emílio Domingos
Melhor curta: “Cabana”, de Adriana de Faria

 

PREMIÈRE BRASIL – NOVOS RUMOS
Melhor longa: “Saudade fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges
Melhor curta: “Dependências”, de Luisa Arraes
Melhor direção: Ricardo Alves Jr., por “Tudo o que Você Podia Ser”
Prêmio especial do júri: “A Alma das Coisas”, de Douglas Soares
Menção honrosa: “Iracemas”, de Tuca Siqueira, e “Bizarros Peixes das Fossas Abissais”, de Marão

 

PRÊMIO FÉLIX
Melhor filme brasileiro: “Sem Coração”, de Tião e Nara Normande
Melhor Filme Internacional: “20.000 Espécies de Abelhas”, de Estibaliz Urresola Solaguren
Melhor documentário: “Orlando, minha Biografia Política”, de Paul B. Preciado
Menção honrosa de documentário: “Assexybilidade”, de Daniel Gonçalves
Prêmio especial do júri: “Tudo o que Você Podia Ser”, de Ricardo Alves Jr.
Troféu Suzy Capó de personalidade do ano: Nanda Costa e Lan Lanh