“DNA do Crime” é renovada para 2ª temporada

A Netflix renovou a série brasileira “DNA do Crime” para sua 2ª temporada. Além do anúncio nas redes sociais, a plataforma informou, em comunicado à imprensa, que Benício (Rômulo Braga), Suellen (Maeve […]

Divulgação/Netflix

A Netflix renovou a série brasileira “DNA do Crime” para sua 2ª temporada. Além do anúncio nas redes sociais, a plataforma informou, em comunicado à imprensa, que Benício (Rômulo Braga), Suellen (Maeve Jinkings) e Rossi (Pedro Caetano) não vão se contentar apenas com a prisão do Sem Alma (Thomás Aquino), sugerindo que os personagens policiais retornarão para colocar toda a quadrilha de assaltantes atrás das grades.

Considerada a série brasileira mais cara já feita para a plataforma de streaming, o thriller criminal se destaca por integrar ação intensa com uma investigação detalhada. A trama é baseada em uma história real que ocorreu na América do Sul entre 2013 e 2020, e começa com um assalto bem planejado em Ciudad del Este, no Paraguai. Mais de 50 assaltantes fortemente armados usam explosivos para entrar e fugir com US$ 44 milhões da sede de uma empresa de private equity. À medida que as investigações se desdobram, com o envolvimento de agentes federais brasileiros, sediados em Foz do Iguaçu, a história se aprofunda em uma complexa rede de crimes que cruza fronteiras.

Os protagonistas são os agentes Benicio, interpretado por Romulo Braga (“O Rio do Desejo”), e Suellen, interpretada por Maeve Jinkings (“Os Outros”), ambos apoiados por seu chefe Rossi, vivido por Pedro Caetano (“O Escolhido”). Eles enfrentam o líder dos assaltantes, Sem Alma, interpretado por Thomas Aquino (também de “Os Outros”), num momento em que a polícia brasileira começa a usar amostras de DNA para encontrar criminosos. A descoberta de uma pista liga o roubo a outros crimes recentes e leva à revelação de um esquema ainda maior, misturando criminosos do Paraguai e do Brasil.

Embora “DNA do Crime” não inove na narrativa das séries criminais, entrega ação intensa, com cenas de perseguição de carros e tiroteios reminiscentes do estilo visual de Denis Villeneuve em “Sicario”. Há também uma obsessão compartilhada com cidades de fronteira e a atmosfera especial que envolve as operações ilegais que ocorrem ali.

A direção é dos cineastas Pedro Morelli (do filme “Zoom” e da série “Irmandade”) e Heitor Dhalia (do filme “Tungstênio” e da série “Arcanjo Renegado”), este último também listado como um dos criadores, ao lado do também cineasta Aly Muritiba (“Deserto Particular”) e dos roteiristas Bernardo Barcellos (“Quero Ter 1 Milhão de Amigos”) e Leonardo Levis (“Irmandade”).